Ferreira Cabral - Para genealogistas Açoreanos.
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Ferreira Cabral - Para genealogistas Açoreanos.
Pretendo saber se existe alguma publicação que aborde o estudo da vida e ascendência do Padre João Pedro Ferreira Cabral, que terá nascido por 1690, filho de Manuel Ferreira (da Silva?) e de sua mulher, Antónia Cabral, naturais da cidade de Ponta Delgada.
Qualquer informação será muito bem vinda!
Gui Maia de Loureiro
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RE: Ferreira Cabral - Para genealogistas Açoreanos.
Caro Confrade
O padre João Pedro Ferreira Cabral, filho de Manuel Ferreira e de Antónia Cabral (casados a 20.7.1687 na Matriz de Ponta Delgada) foi neto paterno de Gaspar do Monte e Maria Ferreira e materno de João Pereira e Bárbara Velha.
Gaspar do Monte, filho de outro Gaspar do Monte e de Maria Álvares, c. a 7.2.1666 em S. José de Ponta Delgada com Maria Ferreira, filha de Apolinário Gonçalves e de Catarina Ferreira, sobre os quais não encontro notícia em genealogias micaelenses conhecidas.
Quanto a João Pereira c. c. Bárbara Velha não se encontra o seu casamento nas 3 freguesias urbanas de Ponta Delgada.
Embora geograficamente não tenhamos qualquer pista que os dê como provenientes de Santa Maria, cronologicamente seriam compatíveis com a Bárbara Velho de Moura c. c. o João Pereira de Andrade da ilha de Santa Maria.
Bárbara Velho de Moura foi filha de Baltazar Fernandes (ou Velho) Faleiro, c. c. Inês Velho de Moura, que consta das Genealogias da Ilha de Santa Maria do Dr. Monteiro Velho Arruda, cap.º de "Fernandes Faleiro", § II, n.º 3 (manuscrito existente na B.P.A.R.P.D.).
No entanto esta hipótese não justifica a proveniência do apelido Cabral, a menos que este viesse pelo suposto pai de Antónia Cabral, João Pereira de Andrade, que continua desentroncado.
Saudações Cordiais
duarte vasconcelos do amaral
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RE: Ferreira Cabral - Para genealogistas Açoreanos.
Caro Duarte Vasconcelos do Amaral,
Melhor que a sua resposta era impossível. Muito obrigado.
Melhores cumprimentos,
Gui Maia de Loureiro
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RE: Ferreira Cabral - Para genealogistas Açoreanos.
Caro Duarte Vasconcelos do Amaral,
Ao reler a sua mensagem fiquei a pensar se terá procurado eventualmente o assento de baptismo de Antónia Cabral, onde poderiam constar as naturalidades dos pais.
Fiquei também curioso por saber se tem algum interesse particular no estudo desta família.
melhores saudações,
Gui Maia de Loureiro
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RE: Ferreira Cabral - Para genealogistas Açoreanos.
Caro Gui Maia de Loureiro
Consultei apenas os Extractos do Registo Paroquial Micaelense de Ernesto do Canto, donde não constam os baptismos para a data em causa, pelo que não procurei o de Antónia Cabral. Talvez até o original do assento do seu casamento dê alguma pista sobre a sua naturalidade, eventualmente omissa nos referidos extractos.
Não tenho relação com a família, mas investiguei-os pela existência de omónimos que tenho trabalhados nos meus estudos sobre Vila Franca do Campo.
Votos de boa sorte para a continuação das suas pesquisas e renovadas saudações,
duarte
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RE: Ferreira Cabral - Para genealogistas Açoreanos.
Caro Gui Maia de Loureiro
Quanto à 2ª questão que me colocou, corrijo a minha resposta anterior:
A confirmar-se a origem de Santa Maria, passaria a existir uma relação comigo, pois descendo de Pedro Curvelo de Moura, irmão de Inês Velho de Moura, bisnetos de Álvaro da Fonte (juiz em 1519 em Vila do Porto e tronco dos Fontes portugueses), trinetos de Mestre António Curvelo "Catalão" (tronco dos Curvelo em Portugal), e tetranetos de Jorge Velho e África Anes (vide Fructuoso, Carlos Machado e Monteiro Velho Arruda, além dos inéditos de Rodrigo Rodrigues).
Cumprimentos
duarte
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RE: Ferreira Cabral - Para genealogistas Açoreanos.
Caro Duarte Vasconcelos do Amaral,
Contactei o Arquivo de Ponta Delgada de quem acabo de receber (revelando uma eficiência assinalável) a digitalização do assento de casamento de Manuel Ferreira com Antónia Cabral.
Esta surge como natural da freguesia de São Sebastião de Ponta Delgada e filha de João Pereira e de Bárbara Velha. As duas testemunhas são o Licenciado José Pereira de Mendonça e seu irmão o Capitão Manuel Pereira de Mendonça. Seriam estes parentes do pai da noiva? Esta família Pereira de Mendonça está estudada?
Agradeço desde já a sua atenção.
Cumprimentos,
Gui
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RE: Ferreira Cabral - Para genealogistas Açoreanos
Caro Gui Maia de Loureiro
O capitão Manuel Pereira de Mendonça e seu irmão, padre José Pereira de Mendonça (vigário nas Capelas e b. a 17.9.1648 na Matriz de Ponta Delgada) são nossos "conhecidos", pois são filhos do 1º casamento de D. Angela de Mendonça com José Fernandes Pereira, natural dos Fenais da Luz, casados a 27.10.1642 na Matriz de Ponta Delgada, e este já viúvo de Maria Nunes e filho de Belchior Vaz e de Isabel Álvares.
Por morte de José Fernandes Pereira, foi feito inventário a 10.7.1663 em Ponta Delgada, sendo inventariante D. Angela de Mendonça e conhecida a descendência do inventariado, donde não consta o João Pereira (Carlos Machado, págª 130, nº 5).
A existir parentesco seria pelos Pereira dos Fenais da Luz, cujos livros de casamentos começam em 1687, pelo que não é possível confirmar este parentesco, nem localizar o eventual casamento de João Pereira com Bárbara Velho, cuja filha Antónia Cabral poderia ter nascido e sido baptizada na Matriz.
melhores cumprimentos,
duarte
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RE: Ferreira Cabral - Para genealogistas Açoreanos
Caro Duarte Vasconcelos do Amaral,
Mais uma vez agradeço a sua resposta, muito elucidativa. Como penso que já terei dito, sei muito pouco sobre genealogia açoreana, pelo que estas famílias me surgem um pouco como um "mundo novo".
No entanto, ao olhar outra vez para aquilo que sei sobre os antepassados do Padre Ferreira Cabral, questiono-me se a sua mãe Antónia Cabral, não seria da família dos Velho Cabral, especialmente tendo em conta que o apelido da avó é precisamente Velho! Há alguma possibilidade de isto se verificar?
Com os melhores cumprimentos,
Gui
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RE: Ferreira Cabral - Para genealogistas Açoreanos
Caro Gui Maia de Loureiro
Dos irmãos de Frei Gonçalo Velho, a descendência do Álvaro acaba por cair em fêmea ao fim de 5 gerações e a de Teresa usa o Soares de Albergaria do marido desta.
A irmã Violante c.c. Diogo Gonçalves de Travassos (Melo pela mãe) e deixaram numerosa descendência Figueiredo, Travassos, Velho, Melo e Cabral.
Em S. Miguel e Sª Maria, quase todos os que usam um destes apelidos descendem da Violante, mas o simples uso de um apelido não prova um elo genealógico.
Foi pouco frequente, mas por vezes adoptava-se o apelido do padrinho de baptismo, como foi o caso de Jorge Velho, príncipe mouro convertido ao catolicismo e afilhado de Frei Gonçalo Velho Cabral (embora a sua descendência abandone o Velho e use o George/ Jorge). [Foi recentemente publicado em Rabat um estudo genealógico sobre a ascendência árabe de Jorge Velho, que confirma a versão de Frutuoso, estando a ser feitas diligências para se traduzir para o português].
A importância dos Velho, levou a tal proliferação dos apelidos desta família, que no séc. XVI estes já estão dispersos por todas as freguesias de S. Miguel e Sª Maria.
Frutuoso dá-nos o relato genealógico de quase todos até ao final do séc. XVI, mas na maioria das freguesias os livros paroquiais só começam cerca de 1 séc. mais tarde, sendo impossível estabelecer a ligação.
Só o ramo vincular da Lagoa ficou melhor documentado, assim como aqueles que por sorte constam de paroquiais mais remotos que escaparam até aos nossos dias.
Um dos casos mais intrigantes é o do entroncamento de um antepassado meu, André Pires Travassos, falecido na Matriz da Ribeira Grande a 6.4.1585 e cujo filho diogo Vaz de Travassos se casou na mesma Matriz a 30.4.1575.
Note-se que Frutuoso foi vigário precisamente nesta paróquia e apesar disto foi totalmente omisso relativamente a este ramo, com descendência que usa os apelidos Travassos, Velho, Melo e Cabral.
Melhores cumprimentos,
duarte
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RE: Ferreira Cabral - Para genealogistas Açoreanos
Caro Duarte Vasconcelos do Amaral,
Agradeço muito a sua última mensagem. Estou a ficar cada vez mais interessado em apurar esta linha de ascendência, apesar de ser evidente a dificuldade em fazê-lo.
Reparei que por exemplo que João Velho Cabral (http://genealogia.netopia.pt/pessoas/pes_show.php?id=278409) e pelo menos parte da sua descendência, são naturais precisamente da freguesia de São Sebastião e que parecem existir registos da mesma pelo menos desde 1590.
Por isso, vou entrar novamente em contacto com o Arquivo, para tentar que me procurem o assento de casamento de João Pereira com Bárbara Velha, que pode ser muito esclarecedor.
Se o puder ajudar em alguma coisa na TT, disponha.
Agradeço uma vez mais a sua atenção e todas as informações que me forneceu.
Melhores cumprimentos,
Gui
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RE: Ferreira Cabral - Para genealogistas Açoreanos
Caro Gui Maia de Loureiro,
Na minha mensagem das 10H30 de 10.10.2005, referi que João Pereira e Bárbara Velha não se casaram nas três freguesias urbanas de Ponta Delgada. Não me lembrei de as especificar: Matriz (de S. Sebastião), S. José e S. Pedro.
Seguindo outras pistas que não interessa mencionar por se terem revelado infrutíferas, ainda consultei S. Roque.
Por esta razão, creio que teria mais utilidade, tentar obter o baptismo de Antónia Cabral, uma vez que se sabe que seria da Matriz, e este assento, talvez mencione a naturalidade dos pais. Depois é uma questão de haver ou não livro de casamentos para a freguesia e data em quetão.
Melhores cumprimentos,
duarte
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RE: Ferreira Cabral - Para genealogistas Açoreanos
Caro Duarte Vasconcelos do Amaral,
Já tinha feito o pedido para o Arquivo, mas sendo assim, vou alterá-lo. Se tiver novidade interessantes comunico-lhas.
Com os melhores cumprimentos,
Gui
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RE: Ferreira Cabral - Para genealogistas Açoreanos
Caro Gui Maia de Loureiro
Boas notícias! Revendo os casamentos da Matriz de Ponta Delgada, apanhei o de uma irmã de Antónia Cabral, donde consta que os pais são de Santa Maria!
Assim: aos ? (ilegível no extracto) de Maio de 1681, casaram-se na M.P.D. Manuel de Fontes, filho de Francisco Velho e de Isabel de Fontes, naturais de Santa Maria, com Bárbara Cabral, filha de João Pereira e de Bárbara Velha também de Santa Maria!
Era o dado que nos faltava, confirmando a minha suspeita inicial de serem o João Pereira de Andrade c. c. Bárbara Velho de Moura, da ilha de Sª Maria.
Pelo João não se consegue mais nada, mas pela Bárbara ainda se recua mais 6 gerações. Não se faz a ligação pelo costado Travassos Velho de Melo Cabral, mas vai a Jorge Velho, sobrinho do rei de Fez e 1º marido de África Anes, a qual casou em 2ªs núpcias com Nuno Velho Cabral ou de Travassos sobrinho de Frei Gonçalo Velho Cabral (filho da irmã Violante).
Se me der o seu e-mail poderei enviar-lhe um ficheiro PDF com a árvore de costado de Antónia Cabral (o que está publicado).
Melhores cumprimentos,
duarte
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RE: Ferreira Cabral - Para genealogistas Açoreanos
Caro Duarte Vasconcelos do Amaral,
Excepcionais notícias, que se devem à sua persistência! Agradecia muito se me pudesse enviar o PDF para gmdl arroba progenea.com.
Melhores cumprimentos,
Gui
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Ferreira Cabral - Para genealogistas Açoreanos.
Meus ascendentes todos naturais, e moradores em Santa Maria - Açores.
9º avós. (avós de minha 7ª avó Ùrsula Pacheco de Melo, e sua irmã Maria Pacheco).
Diogo Velho Pereira e Ignês de Gouveia de Mattos; pais de Catherina Velho de Melo, todos naturais, e fregueses da Freguesia de Nossa Senhora da Assunção, em Vila do Porto.
Manoel Fernandes Bertan (Bertão, ou Bretão) e Maria Pacheco de Leandros, pais de Christovão Fernandes Pacheco, todos também naturais, e fregueses da Freguesia de Nossa Senhora de Assunção, em Vila do Porto, Ilha de Santa Maria.
Tanto Diogo Velho Pereira, quanto Manoel Fernandes Bertan, nasceram aproximadamente na segunda metade dos anos 1500, ou início dos 1600.
Diogo Velho Pereira foi da governança da ilha, e era possuidor de terras e vinhas, das quais vivia da "lavrância" delas (como está em documentos do Santo Ofício) Depois de certo tempo foi ao Brasil, e não há notícias deles.
Manoel Fernandes Bertan foi também da governança da ilha de Santa Maria, bem como serviu a República nela desta forma, e também na Santa Casa de Misericórdia em Santa Maria, e tinha irmã nobre (aparece esta informação no documento do Santo Ofício, mas desconheço quem seja). Também possuía terras e vinhas, e vivia da "lavrância" delas.
Estas informações constam do processo de Habilitação de Manoel Rodrigues de Barros marido de Maria Pacheco, irmã de Ùrsula Pacheco de Melo minha heptavó
Não busco saber se havia origem judaica nestes ramos, mas queria encontrar os ascendentes de meus 9º avós Diogo Velho Pereira e Manoel Fernandes Bertan (Bertão, Bretão) Saber se estes ramos dos "Velhos" e "Melos" que aparecem em minha 8ª avó Catherina Velho de Melo provém da geração da irmã do Frei Gonçalo Velho Cabral, Violante Velho Cabral, pois pelo que tenho lido, os "Melos", e "Velhos" são descendentes deles,com origem na Casa de Belmonte. Creio que de meus eneavós até a alguns dos descendentes dela nomeados em literaturas de Frutuoso, ou o padre Antonio Cordeiro haja umas duas ou três gerações, das quais não consigo avançar.
“História Insulana das ilhas de Portugal, sujeitas no Oceano Ocidental” composta pelo Padre Antonio Cordeiro, em 1717 cita a descendência de Violante e Diogo de Travassos por Nuno Velho Cabral, que gerou a Grimareza, e esta a Nuno Lourenço Velho Cabral; este teve filhos a saber Matias Nunes Cabral, o qual recebeu Carta de Brasão de Armas 19.01.1590; Hieronyma, e um "Diogo Velho que ficou em Santa Maria".
Creio que deste ramo venha meu nono avô Diogo Velho Pereira, pai de Catherina Velho de Melo, mas está difícil a se avançar.
Se puderem me ajudar em algo, muito agradeço.
Melhores cumprimentos.
Ricardo dos Santos Almeida
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