Paes Pina, Alváres - Portel - Séc. XVI
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Paes Pina, Alváres - Portel - Séc. XVI
Caros confrades,
Agradeço qualquer informação sobre famílias de Portel, nomeadamente: Paes de Pina, Álvares (que segundo consta nas inquirições de génere dos seus descendentes, eram considerados fidalgos muito nobres.
Existirá alguma monografia sobre Portel?
Cumprimentos,
Luís Projecto Calhau
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RE: Paes Pina, Alváres - Portel - Séc. XVI
Caro Luís,
Tenho uma monografia sobre Portel da autoria de um tio (antepassado), que se chamava João Botto Cavaleiro Lobo d´Abreu e era genealogista e fez muitas investigações sobre Portel, tem muitas referências a Pinas e de Gatos também. Quando aí voltar a Evora levo-lhe.
Abraço,
PAC
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RE: Paes Pina, Alváres - Portel - Séc. XVI
Caro PAC,
Ficar-lhe-ia muito grato. Deixo o meu e-mail ao seu dispor para combinarmos a melhor forma do acesso a essa monografia, que aguardo com grande expectativa.
lmiguelprca(arroba)iol.pt
Verifiquei que procura informações sobre "Galegos". Nos meus apontamentos que incidem na zona do Redondo, tenho alguns indivíduos com esse apelido, caso tenha para si interesse, é só dizer.
Abraço,
Luís Projecto Calhau
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RE: Paes Pina, Alváres - Portel - Séc. XVI
Olá Luís,
Pois é, cá ando eu às voltas com os Galegos, mas pensava q sabia do meu interesse por eles. Tenho alguns ramos no Redondo, mas qualquer informação será bastante útil. Quando à monografia eu devo ir a Évora na próxima semana e se n nos encontrarmos no Arquivo posso entregar à Célia, o q acha?
Presumo q sabe quem eu sou, ou n?
:)
abraços, p.
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RE: Paes Pina, Alváres - Portel - Séc. XVI
Caro Pedro,
Realmente, não me passou pela cabeça que eras tu... O nick não ajudou, e a assinatura também não. Pensei que estivesse a apanhar um banho de sol nas Azenhas do Mar ou no Guincho (para já não falar no Meco)!
Bem, nesse caso, e como não consigo ir ao Arquivo senão de fugida, pedia-te a gentileza de deixares a monografia com a Célia que eu copio e volto a deixar lá.
Quanto aos "Galegos", receio que os dados que figuram nos meus apontamentos não representem novidade para ti, pois um dos ramos que tenho referenciados integra a descendência desta:
http://genealogia.netopia.pt/pessoas/costados.php?id=223434
porque o seu bisneto António Manuel da Silveira
http://genealogia.netopia.pt/pessoas/costados.php?id=141307
era, por sua vez, trineto de Manuel Falardo Rey e Maria Pereira (9ºs avós do meu filho).
Como vês, estes "Galegos" encontram-se na minha base de dados, mas não estão estudados.
Depois tenho os seguintes "Galegos", que provavelmente não te interessarão:
- João Leitão Galego, do Redondo (terá nascido por volta de 1600), que era filho de Tomé Pires Galego, homem baixo mas rico do Redondo, e de Maria da Silva Freire (em relação à ascendência desta tenho mais alguns elementos);
- Vasco Martins Galego, do Redondo, casou a 26.11.1626 no Redondo -2ªs núpcias com Maria Telles - antes casada com o médico Dr. António (estes meus ascendentes) filho de outro Vasco Martins Galego e de Brigida Lourenço.
- Domingos Mendes, do Redondo, que foi casado (provavelmente em data próxima de 1650) com Maria Francisca Galega, do Redondo, e deixaram descendência.
Ainda relativamente aos "Galegos", no Inventário Artístico de Portugal, concelho do Redondo, de Túlio Espanca, é referida Antónia Luciana Gallega, viúva de Álvaro Rebocho Varela, que faleceu em 1809 no Redondo, e jaz numa sepultura que sita no Colégio-Orfanato de nossa senhora da saúde - Redondo, que contribuiu com fundos para o melhoramento da igreja e nela instituiu capela de missas quotidianas com o fundo de 10.000 cruzados e dotou com mais de 25.000 cruzados para sustentação do orfanato das "mestras" do ensino público.
De momento é tudo o que tenho em relação aos Galegos.
Um abraço,
Luís Projecto Calhau
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RE: Paes Pina, Alváres - Portel - Séc. XVI
hehehe
N estou ao sol, mas pretendo ainda durante o fim-de-semana dar uma voltinha pla Praia Grande, c direito a uma mariscada no Ângra, é claro!!!
Vamos a coisas sérias:
1) Quanto à monografia fica combinado dessa forma.
2) A Antónia Luciana Galego de q fala é minha tia, essa conheço eu bem, deixou tanto aos outros q acabou por se esquecer dos jovens sobrinhos como eu...! Enfim, coisas do destino... ao menos os bons cruzados foram para as meninas redondenses q certamente bem precisavam...
3) Quanto aos outros de q fala não tinha notícia, apesar de ter vários outros ramos de Galegos do Redondo e que, de resto, não parecem ser uma uma só família; se bem que todos me interessam - tou doutorado e mestrado em Galegos, quem me havia de dizer -. Por isso obrigado, Luís!
N sei se tem conhecimento de: Manuel Falardo Rei, Familiar do Santo Ofício por carta de 15/3/1757 [cf. IAN/TT – Habilitações para o Santo Ofício, Manuel, dil. 1848, maço 174.], filho de Manuel Falardo Rei, tosquiador de gado, e de sua mulher Francisca Pereira. Este último Manuel é filho de João Falardo Rei e de Maria Pereira Seda.
A Maria é irmã de João Pereira Seda, fabricante de panos de linho que vivia à lei da nobreza, Vereador no Redondo e Familiar do Santo Ofício por carta de 6/7/1709 [cf. IAN/TT – Habilitações para o Santo Ofício, João, dil. 900, maço 44.], avô materno do meu antepassado Dr. João Anastácio da Rosa Minhoz, Cavaleiro da Ordem de Cristo de Cristo, casado com D. Isabel Angélica Galego, o qual foi pai do capitão-mor do Redondo José Manuel da Rosa Minhoz e Velez, pai do celebrado actor João Rosa [o Teatro do Redondo tem o seu nome] e avô dos também grandes actores João e Augusto Rosa.
Parece q temos por aqui parentesco,
Abraço, PAC
PS: É verdade, o username é o nome pelo qual me chamam desde piqueno em Évora, vai na volta porque sempre fui muito bonzinho e sossegado.
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RE: Paes Pina, Alváres - Portel - Séc. XVI
Pedro,
Na verdade, desconhecia essa habilitação de Manuel Falardo Rey bem como as informações adicionais a respeito de Maria Pereira Seda (que só tinha referida como Maria Pereira), e o parentesco desta com os actores "Rosa" - agradeço-te tê-las disponibilizado.
Tenho vários elementos relativos aos "Falardo Rey". Infelizmente pouca informação disponho no que respeita a habilitações, dadas as evidentes dificuldades em pesquisar na TT.
Esse Manuel Falardo Rey, segundo os meus apontamentos, (não sei se tens conhecimento) era irmão de:
- Margarida Payas, que casou com João Rodrigues Teixeira (antepassados da minha mulher), e deixaram larga descendência (que tenho estudada);
- Maria Pereira Falardo, que casou com António Mendes Lobato (constam do Genea), com descendência;
- António Falardo Rey, que casou com Rosa Joaquina, do Redondo, (ignoro se deixaram filhos);
- Apolónia Falardo, que casou com João Alvares. Também não tenho notícia se houve descendência.
- João Falardo Rey, que casou com Domingas Caeiro, e foram pais do Pe. António Falardo.
O João Falardo Rey, que casou com Maria Pereira Sedas era filho de outro Manuel Falardo Rey e de sua mulher Maria Gonçalves (que se encontram sepultados na igreja de S. Pedro - Redondo em sepultura com tampo em mármore inscrito com os seus nomes), neto de Bartolomeu Falardo e de Maria Luís, bisneto de António Fernandes "O Veloso" (pela parte do avô paterno).
Segundo os meus apontamentos (não sei se tens base para confirmar) Maria Pereira Sedas era filha de Mateus Pereira (talvez "Sedas") e Margarida Paes.
O seu irmão João Pereira Sedas não casou duas vezes (com Brazia Martins, em 1693, e Isabel Fernandes, em 1691)?
Seriam, ainda, irmãos destes:
- Manuel Pereira, que casou com Maria Gonçalves "Ramos", filha dos referidos Manuel Falardo Rey e Maria Gonçalves.
- Helena
- Inês
Quem diria que, no meio deste emaranhado, ainda se arranjava por aqui um parentesco. É por estas e outras tais que a genealogia é um poço sem fundo sempre apelativo à exploração...
Agora por poço, ainda a propósito dos "Falardos Reys" (já deves saber disto tudo, mas enfim...) mas quando passares junto à rotunda na entrada do Redondo (sentido de Évora) podes parar junto ao Poço da Faia para comer uma maçã e aproveita para ler a inscrição que se encontra numa pedra cravada no tal poço, onde consta a edilidade que o mandou construir -sendo possível ler entre vários o nome de um desses "Falardo Rey"
Enfim, posso disponibilizar-te estes dados com informação mais detalhada da próxima vez que nos encontrarmos, pois gostaria de confirmar contigo alguma da informação de que disponho.
Um abraço,
Luís Projecto Calhau
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RE: Paes Pina, Alváres - Portel - Séc. XVI
Aqui vai:
Hab. p/ o SO de JOÃO PEREIRA SEDA, , dil. 900, maço 44.
FSO por carta de 6/7/1709. Ele que «vive abastadamente de suas fazendas e negocios» [e é] «pessoa muito abastada».
Fº. de Mateus Pereira, o gravato de alcunha, «tratante de panos de cor», e de Margarida Pais, ambos do Redondo.
N.p. de Domingos Pereira, oficial de alfaiate, «vivia de seu negócio de panos», e de Maria Orvalho, ambos do Redondo.
N.m. de Manuel Pousão, marchante, e de Maria Pais, ambos do Redondo.
Domingos Pereira, avô paterno do FSO João Pereira Seda era fº. de Mateus Vaz e Margarida Fernandes; a sua mulher Maria Orvalho é fª. de Domingos Orvalho e Maria Piers. Casaram no Redondo a 28/2/1629. Testemunhas: António da Rosa, Manuel Marques e Isabel Roiz.
O FSO João Pereira Seda:
C. 1º c/ ISABEL FERNANDES VEIGA, fª. de António Fernandes Pinheiro.
C. 2º c/ BRÁZIA MARTINS, fª. de Manuel Martins, mestre espingardeiro, e de Maria Mendes, todos do Redondo.
N.p. de Manuel Martins, nal. do lugar de Travassos, couto de Abadim, Cabeceiras de Basto, carvoeiro, «vivia de seu trabalho e agência», e de Catarina Fernandes, do Redondo.
N.m. de António Nunes, q «tratava em carvoaria», e de Guiomar Mendes, ambos do Redondo.
Também não tenho assim muitos dados deste ramo ROSA [o meu ramo usou sim MINHOZ até ao séc. XX], mas de cor sei que:
I - JOÃO PEREIRA SEDA, c.c. BRÁZIA MARTINS.
II - D. LUÍSA PEREIRA SEDA, c.c. ANTÓNIO DA ROSA MINHOZ.
II - JOÃO ANASTÁCIO DA ROSA MINHOZ, Cav. de Cristo, Doutor, FSO, c.1 º ´/ D. Isabel Angélica Galego, c. 2º c/ D. Ana Vitória da Costa Silva Velez Sameiro, da 2ª teve:
III - MANUEL CARLOS DA ROSA MINHOZ E VELEZ, "que fez a Casa Grande de Montoito", vila para onde foi viver. C.c. D. MARIANA RAMALHO, são avós paternos da minha trisavó Gertrudes Maria Ramalho Minhoz, c.c. Francisco António da Silveira Bagulho, lavradores e props. em Montoito.
Espero que estas referências ajudem em alguma coisa. Qualquer duvida contacte-me! :)
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RE: Paes Pina, Alváres - Portel - Séc. XVI
Errata: JOÃO ANASTÁCIO DA ROSA MINHOZ, que vai com o nº II deve surgir com o nº III e o seu filho MANUEL CARLOS com o nº IV, naturalmente.
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RE: Paes Pina, Alváres - Portel - Séc. XVI
Caro Pedro,
Fico-te grato pelos elementos que, gentilmente, enviaste.
Ignorava os avós e bisavós do João Pereira Seda.
Tenho, nos meus apontamentos, uma Maria Orvalho, que casou a 15.02.1626 no Redondo com João Toscano, filha de Fernão Orvalho e Maria Lopes, ambos do Redondo. Será esta Maria Orvalho a mesma que casou em 1629 com Domingos Pereira (avós paternos de João Pereira Seda)?
Deparei ainda com os seguintes assentos, relativos a "Orvalhos":
Redondo -Matriz
28.10.1630 (L.23, fl.12)
- Casamento de Fernão da Rosa e Catarina Orvalho.
Ele, filho de Cristóvão da Rosa e de Maria Nunes.
Ela, filha de Lourenço Pires e de Maria Orvalho.
Seria esta Maria Orvalho irmã de Fernão Orvalho?
06.03.1591
- Faleceu Manuel Pires Orvalho.
Um abraço,
Luís Projecto Calhau
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RE: Paes Pina, Alváres - Portel - Séc. XVI
Pedro,
Relativamente à hipótese que equacionei na mensagem anterior, no sentido da Maria Orvalho, que casou com Domingos Pereira, poder ser a mesma que casou com João Toscano, tal como deves ter reparado não tem qualquer fundamento, pois quando teorizei tal suspeita não reparei que já estavam referenciados os pais de cada uma.
Ainda assim, fica o registo de mais indivíduos de apelido "Orvalho" nestas bandas nos finais do séc. XVI, princípios do séc. XVII.
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RE: Paes Pina, Alváres - Portel - Séc. XVI
Pedro,
No estudo da ascendência de pessoa amiga deparei-me com alguns indivíduos cujos nomes talvez te sejam familiares:
- D. Francisca Benedista Leal, casada a 18.05.1840 - Redondo - com Paulo José de Carvalho, era filha de Sebastião Joaquim Leal e de D. Maria Teresa do Amaral (esta última que morreu com cerca de 99 anos é referida, no inventário orfanológico, como avó de Joaquim Rosa Minhoz).
Tens, nos teus apontamentos alguns elementos sobre a ascendência materna desta senhora?
Como a dita era natural do Alandroal e como sabes parte dos assentos da Matriz do Alandral está no Arquivo Municipal de Elvas, para já perdi-lhes o rasto...
Um abraço,
Luís Projecto Calhau
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