Descendencia de D. Sebastiao em Canarias
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Descendencia de D. Sebastiao em Canarias
Continuando com o topico, Descendencia Lusa em Canarias, que ao parecer nao obteve a repercuçao desejada, abro um novo topico sobre os descendentes da Nobresa Portuguesa que chegaram a Canarias depois do desastre de Alcacer-Quibir:
Paez de la Vega, que chegou em 1610 a Arrecife, Lanzarote, ilhas Canarias, teria vindo acompanhado pelo proprio Rei D. Sebastiao, que sobreviveu à batalha descrita e que pretendia chegar a Portugal...
Filipe I tendo tido conhecimento da chegada destes naufragos as ilhas, fez prisioneiro ao seu primo D. Sebastiao, no sul da Ilha de Gran Canaria no vilareijo mais recondito da Ilha, numa fortaleza antiga, de construçao Portuguesa, a vila de Juan Grande. Ali isolado e bajo forte protecçao, permaneceria D. Sebastiao até ao fim dos seus dias...
Alí teve descendencia e, com o apelido de GUEDES, esta descendencia sobrevive até ao presente...
Esta familia, continua reivindicando a sua ascendencia Real e por meio deste forum, peço ajuda a todos os Monarquicos para esclarecer esta lenda/historia familiar. Conheço pessoalmente a estes descendentes e aqui fica a questao: Deixou ou nao D. Sebastiao descendencia legitima em Gran Canaria???
Com as novas tecnicas de estudo de ADN, quem estará interessado em fazer uma pesquisa séria sobre esta pretençao de legitimidade??
Interessará deesenterrar esta página da Historia de Portugal?'
Agradeço Voços comentarios sobre o topico.-
Fernando de Telde
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RE: Descendencia de D. Sebastiao em Canarias
Caro Fernando de Telde,
Seria muito interessante que houvesse descendência de El-Rei Dom Sebastião, mas, infelizmente, existem arquivos demonstrando o contrário.
Nos anos do seu Reinado, Dom Sebastião não casou, e consequentemente não teve herdeiros, porque Sua Alteza não se encontrava apto para o matrimónio.
Para os verdadeiros interessados neste assunto, favor consultar:
Arquivo Secreto do Vaticano
Correspondência de Monsenhor André Calligaria, colector da Nunciatura de Lisboa (1574-1577) dirigida ao Cardeal Como, Secretario de Estado
Em:
Nunziatura di Portogallo
Volume 2
fol. 142, 188, 317, 322, 390v, 403, 407, 462
Agora, se ele tivesse sobrevivido e se os ares de Juan Grande tivessem operado um tal milagre, imagine o que essa noticia não faria pela região!
:)
Com os meus cumprimentos,
Anna
P.S. No fundo, acho que quase todos nós desejaríamos, que tal notícia fosse verdadeira. Penso que deve seguir em frente e bater-se pela sua ideia.
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RE: Descendencia de D. Sebastiao em Canarias
Estimada Anna:
Sou consciente de que se houvesse provas de descendentes nao teriamos tido concerteza, aos filipes em Portugal, reinando.( Nao estou de acordo com essa afirmaçao de que sua "Alteza nao estivesse apto para o matrimonio", já que bastante mais jovens, houve por essas casas reinantes de Europa quem se casou) . D. Sebastiao nao era tao jovem assim quando resolveu ir à batalha de Alcacer-Quibir... Sabemos, nunca se casou porque nunca pensou que iria morrer naquela batalha.-
O que nunca ficou demonstrado foi que tivesse morto na dita batalha. Conhecendo os usos e costumes da època duas coisas chamam poderosamente a atençao:
1ª que os portugueses nunca tenham tentado rescatar o corpo do seu Rei, morto em combate...
2ª- que os mouros nunca tenham tentado ganhar um rescate pelo corpo vivo ou morto do Rei portugues.
Os Reis, nao iam naquela època, nem nesta, sem distintivos ao combate. Os combatentes daquela època nao eram tao estupidos que nao soubessem o valor do rescate do corpo de um Rei, vivo ou morto.-
Qualquer cristao, capturado em territorio marroqui, tentava contactar com a sua familia para obter a sua liberdade pelo rescate, isso esta historicamente provado...
Historicamente esta provado que numa das ilhas Canarias, aportou uma Caravela com sobreviventes portugueses da batalha de Alcacer-Quibir, que estes eram nobres, está provado pelos processos de inquisiçao a que foram submetidos no Real de Las Palmas. Que tiveram que escapar de solo marroquino sem serem rescatados, também esta provado...
Ha uma familia em Gran Canaria, de apelido Guedes, que reivindica serem descendentes de D. Sebastiao, que seria um dos passageiros da tal Caravela e que aportam algum documento nesse sentido, também è a realidade.( Senao nao seria valido estarmos aqui a colocar estas questoes...)
Os descendentes de D. Sebastiao seriam estes Canarios, que a Igreja nao teria tido conhecimento ou por ignorancia, ou por imperativo Imperial...
O milagre dos ares de Juan Grande, se se provasse a canalhada de Filipe II de ter alí mantido ao seu primo D. Sebastiao, isolado e apartado da sua coroa, nao seria milagre, mas viria a confirmar que aquele monarca, teria sido um canalha. Nao seria de estranhar, quando tratou o seu proprio filho, Carlos da forma como o tratou..
No fundo, estamos a partir da base que houve várias reivindicaçoes do genero e, esta pode ser uma mais, mas que se deve investigar, isso sim, è dever de todos abrir essa investigaçao. Nao iria alterar o rumo da historia contemporanea, mas dar a conhecer um pouco mais do passado.-
Cumprimentos, Fernando de Telde
P.S. nao è minha a ideia, mas è do meu conhecimento que aqui ha uma familia que diz ser descendente deste Rei Portugues e, è dever meu, por isto em conhecimento deste forum dedicado à genealogia.-
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RE: Descendencia de D. Sebastiao em Canarias
Caro Fernando de Telde,
Quando referi que:
"Nos anos do seu Reinado, Dom Sebastião não casou, e consequentemente não teve herdeiros, porque Sua Alteza não se encontrava apto para o matrimónio".
Quis dizer que Dom Sebastião, pelas informações de que se dispõe, não podia consumar o matrimónio (problema de índole física).
Nada mais tenho a referir.
Com os meus cumprimentos,
Anna
P.S. Como lhe disse, trata-se de um assunto deveras interessante. Boa sorte.
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RE: Descendencia de D. Sebastiao em Canarias
Estimada Anna:
Agradeço a puntualizaçao e informaçao.-
Mas também me parece bastante estranho que se em 1574/1577 se conhecia da impossibilidade de El Rei, nao poder deixar descendencia/Herdeiro por problemas de indole fisica, que a corte nao tivese deixado bem amarrada a sucessao ao trono, antes de que este partisse para uma aventura militar.-
Desleixo imperdoavel, que custou uma serie de vidas pela guerra que fez o Prior do Crato ao Filipe.-
Melhores cumprimentos,
Fernando de Telde
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RE: Descendencia de D. Sebastiao em Canarias
Caro Fernando de Telde,
Dom Sebastião era uma pessoa bastante voluntariosa e tinha por hábito fazer apenas a sua real vontade.....
Muita gente lhe chamou a atenção para o facto de poder perder a vida, mas ao que consta, não deu ouvidos a ninguém.
Eu também acho que Filipe de Espanha, sabia bem o seu papel. Deu-lhe muitos conselhos, para que não fosse (sabia que iriam ter exactamente o efeito contrario).
Mais tarde e após o desastre em Alcacer-Kibir, quando o Cardeal Rei tentou junto do Vaticano, obter anulação dos seus votos, para poder casar-se e ter um possível descendente, Filipe de Espanha usou de todo o seu poder para impedir que a correspondência chegasse a tempo a Roma, "comprou" entidades a alto nível no Vaticano, para que influenciassem negativamente o Papa e tudo lhe correu a contento.
Conseguiu que o Cardeal Rei acabasse por desistir e falecesse quase em seguida.
Sabe, quando digo que seria interessante se fosse verdade a razão deste seu tópico, seria uma espécie de "últimos a rir"; claro, que não se alteraria o rumo da historia, mas que tinha graça, tinha ........ e também se provaria que os tais ares lhe tinham feito grande bem ao físico...
Cumprimentos,
Anna
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RE: Descendencia de D. Sebastiao em Canarias
Estimada Anna:
Nao sou formado em historia, mas sim em navegaçao, mas o pouco que sei, è que as Rainhas, quando pariam, tinham toda uma parafernalia de gente a verificar e a certificar o nascimento dos herdeiros... Que o D. Sebastiao tinha um comportamento muito individualista, isso esta descrito. Mas que as Cortes, sabendo que o Rei era impotente para gerar herdeiro, nao tivesse imposto um testamento, ainda que secreto, nao me cabe nos fracos conhecimentos que possuo dos processos que regiam as monarquias da època...
Quanto à questao da descendencia Canaria, nao creia que me de muita alegria se se provasse. Nao sei nao... se puderiamos ficar a rir.
Pelo menos provaria que a mudança do clima o tinha favorecido no aspecto fisico, ( se assim esteve provado que nao podia engendrar) e que o hastio da corte, se tinha curado ao conhecer uma mulher guanche.- Ou talvez se provasse que o complot vinha desde muito antes e até os informantes da correspondencia secreta do Vaticano, já estavam a minar o terreno...
Com respeito,
Fernando de Telde
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RE: Descendencia de D. Sebastiao em Canarias
Caro confrade Fertelde
Pois eu confesso que , se for possível provar, com os meios actuais, que D. Sebastião deixou descendência, fico interessadíssima! O que se disse sobre D. Sebastião ( Aquilino, por exemplo) sempre ficou por provar!
Melhores cumprimentos
Maria Benedita
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RE: Descendencia de D. Sebastiao em Canarias
Caro Fernando de Telde,
Bem, realmente naqueles tempos conturbados, pensava-se muito no aspecto da sucessão e devia ser angustiante não ter certezas, mas não puderam fazer nada...
Dom Sebastião tinha mesmo logrado obter o consentimento do Papa para essa empresa. Não havia nada a fazer. Partiu e depois foi o que viu.....
De todas as formas, muitos outros reis tiveram problemas fisicos (parecidos) para assegurar sucessão, (veja o caso de D. Afonso VI, por exemplo) ou de D. Pedro V.
Cumprimentos e boa noite,
Anna
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RE: Descendencia de D. Sebastiao em Canarias
Caro Senhor Fernando de Telde
Com o regresso a Portugal do Elmo D´El Rei Dom Sebastião, e a sua aprofundada análise, foi possível estabelecer que o mesmo foi atingido por uma Granada, disparada a curta distância, e que no momento do impacto, quem usava o Elmo e vestia a Armadura do Rei, era uma pessoa de estatura mais elevada.
A explicação exautiva destes factos, está feita por quem comprou o Elmo, pelo que não me parece ser necessário repeti-la aqui.
O que interessa reter, é que Dom Sebastião, foi alvo de uma tentativa de assassinato, o que é substancialmente diferente, de uma morte durante uma luta de igual para igual no Campo de Batalha. E que a tentativa de assassinato, falhou, já que o Rei trocara de Armadura e de Elmo, com outra pessoa.
Toda a História da motivação de Alcácer-Quibir, foi sempre de uma enorme fragilidade.
E sabendo nós hoje, que o Canadá, era Senhorio dos Reis de Portugal, o que está amplamente documentado em vários Mapas do Século XVI, e que as Minas do Perú eram exploradas pelos Portugueses muito depois do Fantasmagórico Tratado de Tordesilhas, não será preciso nenhuma capacidade intelectual previligiada, para se perceber que no Móbil da Batalha de Álcassar, esteve a posse da América. E que os Três Reis, foram Dom Sebastião, El Rei de Portugal, o Rei de França, a quem coube o Canadá, e o pérfido, Filipe II de Espanha, que se apropriou da maior parte da América.
Claro que os Turcos tiveram o seu prémio, mas só agora, começamos a perceber a enorme relevância desse prémio.
Vem esta introdução a propósito da descendência de Dom Sebastião, nas Canárias ....E não só....se recordarmos o casamento de fachada da Infanta Isabella Clara Eugénia, e o rosto da Infanta Ana Maurícia de Áustria.
Mas de momento, o que me interessa esclarecer, e para isso solicito a sua preciosa ajuda, já que os conhece, é quem é a Família Guedes?
A razão desse apelido?
E em que data terá nascido o primeiro, ou a primeira Guedes?
Com antecipado agradecimento, e os Melhores Cumprimentos
Maria da Fonte
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Don Antonio Lourenzo Guedes Pérez de Azafra...
Caros Confrades,
O presuntivo herdeiro directo será...Don Antonio Lourenzo Guedes Pérez de Azafra!! Mas qual o fundamento de tudo isto??
Uma diário manuscrito, cópia de um original do séc.XVIII que refere a presença, o casamento e a morte de D. Sebastião nas Canárias!!???
Com os meus melhores cumprimentos,
Artur Camisão Soares
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RE: Descendencia de D. Sebastiao em Canarias
Caro Senhor Fernando de Telde
Ainda uma outra questão:
Esse Português Paez de La Vega, que aporta a Lanzarote em 1610, depois de 32 anos de cativeiro no Reino de Fez, seria Sebastião Paez ou Pais de Vega, que figura nos Processos da Inquisição, e que foi Tesoureiro do Reino de Fez desde a Batalha de Alcácer Quibir, em que foi feito prisioneiro, até 1610, altura em que os negócios do Reino declinam, e parte para as Canárias?
É que consta que esse tal Sebastião Pais teria vivido como um Sultão e mantido um Harém, coisa que não me parece muito vulgar num Tesoureiro do Reino, e antigo cativo....apesar do Reino em questão ser o de Fez...
E depois existe outra questão muito curiosa:
Que negócios seriam esses...os do Reino de Fez, que colocavam à frente das suas Finanças, um Português?
E é igualmente curiosa a data de 1610...já que seria por essa altura que os franceses tomam posse do Quebec, que óbviamente, nos pertencia.
Antecipadamente grata.
Melhores Cumprimentos
Maria da Fonte
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RE: Don Antonio Lourenzo Guedes Pérez de Azafra...
Caro Senhor Artur Camisão Soares
Poderá informar-me quem foi o autor do referido Diário?
Do original do século XVIII?
Melhores Cumprimentos
Antecipadamente grata
Maria da Fonte
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RE: Don Antonio Lourenzo Guedes Pérez de Azafra...
P.S.
Suponho que se refira ao livro de Sigfrido Muñoz: "Don Sebastian de Portugal, El Rey Mártir", onde o dito Diário é referido, e que inclui uma entrevista a Dom Lourenço Guedes Perez de Azafra, dito descendente nas Canárias, do Rei Dom Sebastião.
Será que Sigfrido Muñoz, se limita a citar o Diário, ou fornece elementos que nos permitam encontrá-lo?
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RE: Descendencia de D. Sebastiao em Canarias
Caro Senhor Fernando de Telde
O complot vinha de longa data. Pelo menos desde que Portugal e a Ordem do Templo, regressaram à América, com Cristóvão Colombo.
Mas porque haveria de ser uma mulher guanche, se a grande paixão de Dom Sebastião foi Isabella?
Não é por acaso que na Capela onde está sepultada Isabella, estão as Armas de Portugal.
Melhores Cumprimentos
Maria da Fonte
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RE: Descendencia de D. Sebastiao em Canarias
Estimada Maria da Fonte,
Desculpe se só agora lhe respondo, mas estive á procura do livro que publicaram os Guedes e nâo o encontro em o Gudes que conheço, descendentes daqueles que se dizem de sangue real emigrou há uns anos atrás para Venezuela e nâo tenho outro contacto para voltar a avivar as notícias dadas com anterioiridade.
A guanche? seria porque o Filipe tinha vigilado e incomunicado no sul de Gran Canaria o primo
Melhores cumprimentos,
Fernando de Telde
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RE: Descendencia de D. Sebastiao em Canarias
Caro Fernando de Telde
Não tem importância. Os Guedes da Venezuela ficam para mais tarde.
E pensando bem, a tal guanche até pode ter existido...ou não.
Enquanto Dom Sebastião vive no Reino de Fez, Filipe II, anda muito ocupado a controlar a Flandres, e a destruír a Armada Portuguesa, no confronto com Inglaterra em 1588.
Filipe II, morre em 1598, não sem antes tentar, que Isabella seja coroada Rainha de França.
Isabella, não foi Rainha de França...foi Regente da Flandres, assumindo um casamento de fachada com o Arcabispo de Toledo, Alberto de Áustria, em 1599.
Quando Dom Sebastião parte para as Canárias, em 1610, reina Filipe III.
Compreende-se que Dom Sebastião, fique refém de Filipe III.
Afinal Isabella, não foi Rainha de França....mas Ana de Áustria foi!
Se descobrir algum pormenor sobre os tais Guedes, peço-lhe por favor, que me diga.
Melhores cumprimentos
Maria da Fonte
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RE: Descendencia de D. Sebastiao em Canarias
Caro Fernando de Telde
E se em vez de Guanche, fosse da ascendência Judaica?
Abraão Cresques....Jácome de Maiorca...etc
Cartógrafos, Cosmógrafos, ligados ás Ciências Náuticas?
Cresques poder-se-há ter transformado em Guedes....
Quem sabe se um ilustre Almirante e Historiador, descendeu do nosso Rei?!
Melhores Cumprimentos
Maria da Fonte
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RE: Descendencia de D. Sebastiao em Canarias
Nâo sei se naquela data, naquela parte incomunicável da ilha, existiriam mulheres de origem judia ou judaica. Porque razâo as haveria alí?
Cresques? pois nada terá a haver com os Guedes portugueses de Juan Grande, pois na época de Cresques nâo havia quem se tivesse aventurado a navegar da Europa para se fixar no sul da ilha... Os descendentes, que se dizem de D. Sebastiâo, de Juan Grande, nâo tiveram nem Almirantes nem historiadores na sua familia, e de historia apenas deixaram um livro com apontamentos genealógicos em que colocam alguma documentaçâo em que sustentâo a sua pretendida ascendencia real.
Cumprimentos,
Fernando de Telde
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RE: Descendencia de D. Sebastiao em Canarias
Estimada Maria da Fonte,
Pode ter a certeza que o contabilista português de Fez e o D. Sebastiâo, pouco terâo que ver um com o outro, a nâo ser que um seria súbdito do outro e que fizeram a guerra juntos...
Filipe II nunca teria permitido que o seu primo ficasse em posiçâo de poder comunicar a sua existencia aos seus conterrâneos e súbditos... Por isso é credivel a história dos Guedes de Juan Grande, que alí tivesse ficado prisioneiro o D. Sebastiâo, longe de qualquer contacto com gente extranha, que pudesse levar a Portugal a notícia da sua situaçâo... Foi, por ter tido conhecimento do livro e, logo de ter amizade com os Guedes, que alertei para esta curiosa história.-
Melhores cumprimentos
Fernando de Telde
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RE: Don Antonio Lourenzo Guedes Pérez de Azafra...
Cara Maria da Fonte,
Referia-me precisamente a Sugfrido Muñoz. Quanto ao citado "Diário"...nada mais sei.
Com os meus melhores cumprimentos,
Artur Camisão Soares
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RE: Don Antonio Lourenzo Guedes Pérez de Azafra...
Caro Senhor Artur Camisão Soares
Muito obrigada. Tentarei encontrar outra informação.
Melhores Cumprimentos
Maria da Fonte
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RE: Descendencia de D. Sebastiao em Canarias
Caro Fernando de Telde
Agradeço muito a sua informação. Não é fácil, mas chegaremos lá.
Mas parece que nem Filipe II, nem Filipe III, conseguiram controlar Dom Sebastião. Parece que lhes escapou muitas vezes...provávelmente com preciosa ajuda.
Aliás, também segundo a documentação da casa De Medina-Sidónia, Dom Sebastíão não morreu em´Alcácer-Quibir. Até o Papa intercedeu por ele, por escrito, e mais do que uma vez, junto do imbecil, Felipe II.
Melhores Cumprimentos
Maria da Fonte
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RE: Descendencia de D. Sebastiao em Canarias
Caro Fernando de Telde
Só mais um pormenor: Não se esqueça de que as Canárias eram Ilhas Portuguesas desde longa data, só no Século XV, foram entregues pelo Papa a Castela.
Uma daqelas atitudes "imparciais típicas do Vaticano"!
Além de Portuguesas as Canárias eram Porto de passagem para as Três Méricas, que por acaso, ou talvez não, também eram nossas.
O Mundo afinal não é Anglo-Saxónico! Nunca foi!
E Dom Sebastião, porque não morreu em Alcácer-Quibir, deixou um poderoso legado IMATERIAL.
Que curiosamente, se está a MATERIALIZAR agora, à revelia dos nossos arqui-inimigos.
Enfim! Coisas do DESTINO...
E da JUSTIÇA DIVINA... Que tarda mas não falha!
Melhores Cumprimentos
Maria da Fonte
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RE: Descendencia de D. Sebastiao em Canarias
Estimada Maria da Fonte,
Efectivamente as Canarias foram portuguesas no trato e intercambio comercial com os indigenas e aí á provas disso, como o achado de cruzados portugueses, vestigios geneticos nos canarios actuais e nos relatos históricos que podem ser vistos/estudados na Torre do Tombo. Visite-se as ilhas e se descobrirá termos portugueses no seu léxico, em especial nas ilhas Gomera e La Palma. Em Juan Grande há vestigios de uma torre que todos os dalí sabem que foi construçâo portuguesa. Há dois "barrancos" ou vales, que cortam a ilha por occidente e por oriente, dividindo-a práticamente ao meio e que levam o nome de Silva, e, assim se dominam estes vales porque serviu de fronteira entre os de castela, que se fixaram ao norte e os portugueses que se fixaram a sul dessa fronteira. D. Diogo da Silva e Menezes, Conde de Portalegre, último português que batalhou pela posse das ilhas para Portugal, que casou com Maria de Ayala filha de Inês Peraza e de Diego Garcia de Herrera, srs que herdam o senhorio das Ilhas e que, com este casamento se pretende terminar com as disputas entre o reino de Portugal e o de Castela sobre a posse das ilhas...
Henrique IV de Castela havia cedido o direito de conquista das ilhas ao Conde de Autoguia e Vila Real e, este enviou ao Silva para as conquistar e Diego de Herrera, para evitar a luta, casa a sua filha Maria de Ayala com o Diogo de Silva; como no tratado de reparto de Henrique IV se reservava o norte de Gran Canaria para a coroa de Castela, daí a divisâo da ilha entre o norte, território de realengo e o sul, territorio de senhorio e, daí, os tais "barrancos" com o nome de Silva e, ao norte deste, aqui em Telde, o barranco Real de Telde, a outra fronteira, a fronteira real....-
Como sempre, a nossa história tem poucos que se dedicam a ela a sério, há falta de investigadores, se contam as coisas pela metade e, logo nos queixamos que na wikipedia apareçam apropriaçôes indevidas, adulteraçâo da história das navegaçôes e conquistas, e a aberraçâo de alí aparecer as Molucas como território espanhol e os fortes alí construidos como espanhois, que as mesmas foram ocupadas pela viagem de Magalhâes que, morto, foi o D'El Cano que as conquistou. Nada alí diz que Portugal indemenizou os castelhanos para ficarem donos absolutos das Molucas, evitando guerras.-
Melhores cumprimentos,
Fernando de Telde
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