Família Paiva Manso
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Família Paiva Manso
Caros participantes e Luís Piçarra
Venho informar que o meu tratra avô era José de Paiva Manso Sárrea de Carvalho, ou Sárrea Freire de Andrade, quanto à ligação desta família com o Visconde de Paiva Manso desconheço mas também estava interessada em saber. Começei há pouco tempo a fazer esta pesquisa acerca das origens da família da minha avó materna. Também gostaria de saber se alguém tem conhecimento das armas (brasão) desta família.
Obrigada
Isabel Cristina
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RE: Família Paiva Manso
Cara Isabel,
Recebi as suas duas mensagens por e-mail, mas se não se importa, preferia comunicar consigo via fórum, pois o meu mail anda com alguns problemas.
Dado o adiantado da hora, vou ser muito breve hoje mas, posteriormente, enviarei mais dados. Embora nâo tenha acesso ao Genea plus , poderá ter acesso a parte da informação cujas lacunas mais importantes procurarei transmiti-lhe.
Pois é! Somos primos embora afastados, pois temos em comum descendermos de
Vicente António de Paiva Manso, nascido em Miranda do Corvo, Quinta da Tróia a 05.04.1721, capitão mor de Miranda do Corvo, Fidalgo da Casa Real, Cavaleiro da Ordem de Cristo, FSO e 1º Morgado de Chão de Lamas e de sua mulher , Maria Rosa Xavier Freire e Andrade , que também se assinou Maria Rosa Bernarda Freire da Fonseca, bem como dos respectivos ascendentes, claro está, entre os quais se contam, por parte de Maria Rosa, curiosamente, D.Pedro I e d. Inês de Castro.
Enquanto a Isabel, descende de um dos filhos do casal, António Pedro de Paiva Manso Freire de Andrade de Carvalho, que casou com Inês Perpétua de Castro, eu descendo de uma Filha do mesmo casal, Inácia Delfina de Paiva Manso Freire e Andrade e do seu marido José Teixeira Pimentel de Figueiredo e Sequeira, que foi Senhor do Solar dos Pimentéis Teixeiras e da Quinta da Boa Vista, em Maçãs de Dª Maria, Alvaiázere.
Clicar em http://genealogia.netopia.pt/pessoas/pes_show.php?id=180454
Cumprimentos
Luís ( Luís Manuel Figueiredo Caeiro Piçarra).
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RE: Família Paiva Manso
Cara Isabel,
Acabei agora de lhe responder a sua mensagem, no outro novo tópico que abriu.
Para evitar confusões acho melhor utilizarmos só este memo tópico, Família Paiva Manso para comunicarmos, de futuro, sobre este tema. De acordo?
Cumprimentos
Luís Piçarra
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RE: Família Paiva Manso
Olá Isabel !
Então já conseguio obter mais informações sobre os nossos Paiva Manso?
Também gostaria de saber se já conheçe as armas dos Morgados de Chão de Lamas.
Cumprimentos do
Luís
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RE: Família Paiva Manso
Cara Isabel,
Gostava de saber se já conheçe as armas que foram usadas pelços Paiva Manso, Morgados de Chão de Lamas...
Luís
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RE: Família Paiva Manso
esta minha primeira mensagam no forum é para lhe procurar se ainda anda á procura do seu tetravõ e meu bisavo jose de paiva manso sarrea de carvalho......... depois de 3 anos de pesquisa talvez ainda lhe falte saber algo ? ! ?
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RE: Família Paiva Manso
caro primo não percebo nada de net nem computadores . fiz uma mensagem para si , ontem e penso que a apaguei (não sei como ) antes de conseguir enviá-la . levei cerca de duas horas a construí-la , é frustante , não sei enviar fotos nem cópias de documentos por email . sei muito sobre os paiva manso que não consta aqui no genea estou a compilar tudo .este ano quero seguir o bom exemplo da confreira maria monte aguiar que divulgou para todos na net ? (não soube encontar ) a obra genealógica do bisavô dela .vou tentar saber se é possivel fazer estes textos de mensagens em off-line e só no final entrar na net .............. caso contário perco a minha hapy-hour tmn quase toda a teclar tão devagar .diga-me duas ou três questões que ande á procura de resposta , já encontrou a descendencia do meu bisavô jose de paiva manso sarrea de carvalho ?????? um abraço PAIVA MANSO .
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RE: Família Paiva Manso
Caro primo Paiva Manso,
Até à data, ainda não consegui encontrar mais nada relativamente ao seu bisavó, para além daquilo que já foi anteriormente referido.
Um dos aspectos onde também não avancei foi na tentativa de descobrir alguma relação entre os “nossos” Paiva Manso e os Barões e Viscondes de Paiva Manso, que também estão ligados a Miranda do Corvo.
O 1º Barão, Abel Maria Jordão Paiva Manso, nasceu em Coimbra a 3.3.1801.Era filho de Francisco António Jordão e de Joaquina Eugénia de Paiva Manso e Barros e neto materno de Manuel José Barros Basto e de Teresa Micaela de Paiva Manso, esta última nascida em Miranda do Corvo c. de 1755, (todos eles com página já editada no Geneall).
Será que tem alguma informação sobre o assunto?
Um abraço,
Luís Piçarra
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RE: Família Paiva Manso
Bom dia, caro primo e todos a quem estes textos interessarem; aqui vai a sua resposta......diz-nos BELISÁRIO PIMENTA : «luís de paiva manso nascido na tróia em 1673 filho de manuel francisco manso e catarina de paiva, foi juíz dos orfãos desde 1715, capitão de uma companhia da ordenança e juíz ordinário no mesmo ano.Casou com inês nunes. do lugar do chiqueiro da lousã e tiveram pelo menos 5 filhos, nascidos na tróia e baptizados na matriz. Um deles, foi jacinta maria nascida em 1720 e baptizada a 2 de julho. com 19 anos incompletos casou com luís pereira santos e vasconcelos, de 30 anos, já viúvo, capitão da companhia da ordenança de lamas desde outubro de 1731 de família do corvo, neto paterno de individuo de podentes, que viera em 1659 para a vila exercer o cargo de tabelião e desta segunda mulher teve 11 filhos, o segundo dos quais nascido em 1741 e baptizado a 17 abril, foi teresa micalela apadrilhada pelo tio materno o padre mateus de paiva, casou com manuel josé de barros de basto, filho de cosme de barros de carrazeda freguesia de são joão de bucos concelho de cabeceiras de basto, mas residente em coimbra. Este rapaz era judeu, cristão novo (fica-se a pensar como este casamento se arranjou numa família cheia de cavaleiros de cristo, familiares do santo ofício, segredos do coração. Teresa Micaela e Manuel José entre outros filhos teve uma joaquina Eugénia, nascida na freguesia de São João de Santa Cruz em Abril de 1775, baptizada a 7 de Maio seguinte e que usou sempre o apelido materno de Paiva Manso proventura para fazer esquecer o de barros basto suspeito de heterodoxia. Esta Joaquina eugénia casou em coimbra com francisco antónio jordão e moraram pelo menos em Marco de 1801 na rua do corvo, onde parece lhes nasceu um filho a 3 desse mês que veio a chamar-se abel maria jordão que mais tarde acrecentou os apelidos de Paiva Manso e veio a ser aos 67 anos de idade o primeiro barão de paiva manso. Na matrícula para o 1º ano de leis de 1816 declarou ser de buarcos e por isso tem sido considerado por alguns biógrafos como figueirense, mas o facto é que no assentamento de baptismo aos 15 de junho seguinte se diz baptizado em casa no dia do nascimento, por necessidade e parece que esse acto se deu na rua do corvo. Haveria equívoco do pároco e teria nascido em Buarcos ? O doutor abel maria jordão, primeiro barão de paiva manso, foi como se sabe pai do ilustre juríz consulto e historiador, doutor levi maria jordão, primeiro visconde de paiva manso, por D. DE 13 de outubro de 1869 . »
Primo Luís, tem aqui quase tudo o que procura e muitos elementos para tirar certidões e o que mais lhe interessar. O que lhe peço é que depois divida comigo essas fotocópias para eu juntar á minha investigação.Por motivos de falta de saúde (enquanto não for operado aos joelhos), mal posso andar para me delocar aos arquivos e a outros lugares e na net ainda sou aprendiz.
TODAS ESTAS INFORMAÇÕES FORAM EXTRAÍDAS DOS TEXTOS DO ILUSTRE BELISÁRIO PIMENTA, 1879 - 1969- MILITAR , ESCRITOR, POETA E HISTORIADOR.
belisário pimenta foi amigo pessoal de josé de paiva manso sárrea de carvalho , 6º e último administrador do morgadio e solar de chão de lamas.
Por hoje é tudo cumprimentos para todos.
hoje foi fácil alguém teclou a meu pedido.
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RE: Família Paiva Manso
Caro Primo,
Obrigado pela importante informação que me fez chegar.
esse Luis de Paiva Manso wque é referido por Belisário Pimenta, nascido na tróia ( Miranda do Corvo) em 1673, filho de Manuel Francisco Manso e Catarina de Paiva terá sido muito provavelmente irmão do nosso comum antepassado António de Paiva Manso, cavaleiro da ordem de cristo, capitão-mor de Miranda do Corvo e familiar do Santo Ofício que, segundo Nuno Canas Mendes Em "Freires de São Gião", pág.220, nasceu e morou na Tróia, Miranda do Corvo e (...)" era neto paterno de Manuel Francisco e Catarina de Paiva ambos do mesmo lugar de Tróia"(...).
Este António de Paiva Manso do se casamento com Jacinta Maria da Orta, teve Vicente António de Paiva Manso, capitão-mor de Miranda do Corvo, Fidalgo da Casa Real e 1º administrador do Morgadio e solar de Chão de Lamas.
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=200695
O facto de no referido livro chamarem ao pai de Luís P.M. apenas Manuel Francisco, sem o Manso, não quer dizer que seja necess´riamente uma outra pessoa.
Logo que conseguir mais alguma informação contacto consigo e arranjo cópias de todo o material.
Entretanto desejo-lhe, caro primo, que tudo corra bem na sua operação e as suas melhoras.
Um abraço,
luís Piçarra
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RE: Família Paiva Manso
Caro Primo , estou pior que zangado com o meu computador e comigo mesmo , vou aplicar um rato, para isto não voltar a acontecer . fiz um novo texto , durante mais de uma hora , que tanto lhe iria revelar e perdi tudo.....já é a segunda vez ,em poucos dias , que tal me acontece.....amanhã terá a sua resposta . um abraço . sou despachado a relacionar e falar mas a teclar sou uma desgraça ......ainda tenho tempo para lhe dizer que há um erro na linha décima da pagina 120 de os freire de s. gião . o antonio de paiva manso que casou com a jacinta maria da orta não é neto paterno , mas sim filho de manuel francisco manso e catarina de paiva e destes nasceu vicente antónio de paiva manso esse sim é que é o neto de manuel e catarina....este luis e este antónio são irmãos sim mas há outros .....está a acabar a minha hapy hour tmn ...só posso estar na net das 9 ás 16 ..... procure algo mais ,se escrever hoje , eu leio amanhã.
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RE: Família Paiva Manso
Caro Primo,
No realidade fui eu que transcrevi erradamente, pois no" Freires de São Gião" ( tal como na página editada do Geneall) o António de Paiva Manso é referido, correctamente como sendo filho do Francisco e da Catarina de Paiva e não seu neto como, por lapso, escrevi.
Um abraço,
Luís
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RE: Família Paiva Manso
Caro Primo , acabaram as mensagens “perdidas” estou no word e off-line………., nas calmas.Respondendo á sua ultima mensagem; … no livro os Freires de S. Gião, há um erro na décima linha da página 120, porque esse António de Paiva Manso , que casou com Jacinta Maria da Horta , não é neto de Manuel Francisco Manso e Catarina de Paiva , mas sim filho.
Vicente António de Paiva Manso, por ser filho deste António de Paiva Manso e desta Jacinta Maria da horta , ele sim é que é o neto paterno de Manuel Francisco Manso e de Catarina de Paiva e neto materno de Simão Esteves de Carvalho e Domingas Simões …. nem será talvez um erro mas sim uma falha de redacção ….. que induz em erro , deveria dizer-se nessa linha ;……este Vicente António, era neto paterno de Manuel……
Continuando !... já reparou que nessa página o autor “Nuno Canas Mendes” é esse o nome ?! (só tenho aqui á mão as páginas 119 a 124) , baseia-se em Machado de Faria, que por sua vez se baseou nos “ apontamentos “do Coronel Belisário Pimenta ??
Os Paiva Manso têm uma “divida de gratidão “ para com Belisário que os investigou , no tempo em que ninguém sabia nada da nossa família remota, ele próprio deixou escrito que em 1916 procurou o meu bisavô , josé de Paiva Manso Sárrea de Carvalho , último morgado dos Paiva Manso, tendo consultado parte do seu arquivo particular, que estava em Chão de Lamas e mais tarde em 1919 a outra parte , na sua outra casa de Lisboa e de alguns documentos fez outras tantas cópias , manuscritas , é claro !.........uma pequena parte desse arquivo , está pelo menos por enquanto , á minha guarda e vou continuando á procura da parte maior .
Faça-se justiça ! ! ! que ninguém volte a rotular como “apontamentos” os milhares de páginas, que Belisário Pimenta , deixou escritas sobre o concelho de Miranda do Corvo , setenta e dois volumes manuscritos não são apontamentos …… são fruto de mais de 50 anos de incansáveis , competentes e sistemáticas investigações sobre a história de Miranda do Corvo, desde os tempos mais remotos…….são 72 generosas fontes onde “ muitos “ gostam de ir beber , mas são poucos os que prestam tributo a Belisário Pimenta e as divulgam. Mas a obra literária de Belisário é muito mais do que isso! pergunta o leitor ; então porque é que ele não é conhecido ???? isso eu não direi , porque prefiro que os seus leitores decifrem.
Acredite, acabo de apagar, mas desta vez de propósito , muito texto ,por verificar várias omissões ,imprecisões, datas e nomes não coincidentes, ao comparar textos de Belisário e outros do meu bisavô , com as fichas pessoais por exemplo : de António de Paiva Manso , Vicente António de Paiva manso, José Joaquim de Paiva freire de Andrade da Fonseca, António Pedro de Paiva freire de Andrade de carvalho , Sérvulo Maria de Paiva Manso, é claro que vou ter de tirar 10 ou 12 certidões de nascimento daqueles que for possível e reconfirmar alguns dados, para acrescentar mais rigor ás fichas do genea. Confio inteiramente em Belisário, contudo pode existir erros de composição na impressão, estamos a falar aqui de revistas e jornais com várias décadas. Entretanto vá – me procurando o que com mais urgência quiser saber……..se eu souber conte comigo………atenção ,não estou a armar em “expert “, só me parece que tenho mais informação que o Primo , actualmente. Por hoje é tudo, um abraço.PAIVAMANSO
paivamansoebelisáriopimenta@gmail.com
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RE: Família Paiva Manso
A todos os leitores deste tópico e a si Caro Primo , ao reler a mensagem por mim colocada neste tópico ,onde pedia para para que ninguém rotulasse os milhares de páginas de Belisário Pimenta nos 72 volumes que ele sózinho investigou e escreveu sobre o concelho de Miranda do Corvo do distrito de Coimbra , e depois afirmando que são poucos os que têem o cuidado de divulgar as suas fontes, não gostei inteiramente do que li , porque não deixei claro, que não me referia ao autor do livro Freires de São Gião , que como está evidente no meu texto, ele sim divulga e muito bem as suas fontes ......estava a pensar , sim,em alguns autores,que eu já vi não terem esse cuidado, o que me incomoda sempre sobremaneira.
Ninguém me fez nenhum reparo , mas eu própio senti nessecidade de deixar este publico esclarecimento.
Errar é humano mas corrigir o erro é fundamental.
Por várias razões , Sou um admirador da obra de Belisário Pimenta , se O Primo ou alguém quiser saber algo mais sobre ele......estarei ao dispôr. Seria igualmente injusto se não referisse que li o livro Freires de São Gião de Nuno Canas Mendes e nele aprendi alguma informação que antes desconhecia.
Um abraço . PAIVAMANSO.
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RE: Família Paiva Manso
Caro Primo , Luis de Paiva Manso é irmão de António de Paiva Manso e segundo Belisário Pimenta , filhos de Manuel Francisco Manso ,que casou com Catarina de Paiva . Áliás diz Belisário ser este o primeiro casamento de um apelido Manso com um apelido Paiva daí advindo naturalmente o nome da nossa familia Paiva Manso. Não obstante vou ter de ler com mais atenção e olho vivo (por vezes a caligrafia é muito dificil de perceber) as inquirições de António de Paiva Manso para FSO e as de seu filho Vicente Antonio de Paiva Manso para Cavaleiro da Ordem de Cristo porque até agora só consigo decifrar ,Manuel Francisco..... e o apelido Manso , nem sombras !
Já encontrou ascendência de Inês Perpétua de Castro ??
Um abraço . PAIVA MANSO.
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RE: Família Paiva Manso
Caro Primo,
Quanto à ascendência de Inês Perpétua de Castro, julgo que será quase impossível de determinar.Como já tinha referido anteriormente num outro tópico, lembro-me de ter lido ( talvez nalgum dos poucos textos do "nosso" Belisário Pimenta a que tive acesso) que ela era filha natural de um fidalgo Transmontano, mas não lhe diz o nome... Talvez um Castro.
Entretanto, passo a transcrever o assento de nascimento do filho Sérvulo Maria, quepedi ao AUC e do qual disponho de uma fotocópia.
" Aos cinco de Julho de mil e outocentos nasceu Servulo Maria filho de Antonio Pedro de Payva Manso Freire Andrade de D.Ignez PerpetuaPayva e Castro desta villa Neto paterno de Vicente Antonio de Pyva Manso e D. Maria Roza Xavier Freire e Andrade do lugar da Troia e Materno de Avz incognitos e foi baptizado pelo Cura João Antunes Roiz residente nesta villa aos doze dias do mesmo mez era supra forão padrinhos a Snª da Piedade por quem tocou com o (?) Antº de Payva do lugar da Godinhella e Padrinho o Capitam José Francisco Monteiro desse mesmo lugar da Godinhella Testemunhas Manuel Frz. e José Frz. Pinto" Seguem- as assinaturas
Arquivo da Universidade de Coimbra, Livro de Baptismos da Freguesia de Miranda do Corvo, ano de 1880 fl- 850 .
Epor hora é que lhe posso dizer
Um abraço
Luís Piçarra
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RE: Família Paiva Manso
Desculpe as gralhas, mas estava à escrever à pressa.
Um abraçoLP
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RE: Família Paiva Manso
Caro Primo só agora lhe respondo porque estive vários dias sem internet .
Ao ler a sua ultima mensagem , sobre a quase impossibilidade de descobrir a ascendência da minha pentavò paterna Inês Perpètua de Castro ..... digo-lhe que , sem querer lançar foguetes antes do tempo , TALVEZ ( Considere este um muito reservado / condicionado talvez ) eu esteja agora muito mais perto de desvendar esse até agora curioso mistério .
Tenho comigo esse assento do nascimento do Sérvulo e outros assentos de irmãos dele . Ando a tirar certidões " em rede " e em circulo á volta de Inês.
Em todos esses assentos os ascendentes de Inês são incognitos, mas o meu Professor á distância.....O GRANDE BELISÁRIO PIMENTA ...... deixou-nos montes de espetaculares informações e outras tantas dicas .
Sim Belisário Pimenta , embora sem certeza, acreditava ser Inês, filha de um Fidalgo Transmontano . Tudo está em aberto , mas tenho desde ontem dia 11 Março fortes indicios de que BELISÀRIO estava no caminho certo , aliás nenhum espanto , pois nunca até hoje detetei nenhum erro ou engano de DELE .
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RE: Família Paiva Manso
Desculpe , por lapso enviei a msn antes de a acabar .
Reli agora a sua msn antiga neste tópico , onde afirma sermos ( a isacrispinheiro também ) descendentes de D. Pedro e de D. Inês de Castro, como sabe descendemos também de D. Afonso Henriques I Rei de Portugal !! Correto ??
Na sua msn do dia 4 Março reli na 5ª linha : .....Talvez um Castro.....e eu reafirmo Talvez um Castro , Capitão de Cavalos ............MAS é preciso confirmar esta minha pista , que antes de ser minha foi quase de certeza de BELISÁRIO PIMENTA , só que ELE não afirmava nada sem ter certezas e esta é uma boa prática que eu tento respeitar.
A experiência de vida ensina-nos de que nem tudo o que parece é......mas se fôr...
talvez daqui a 15 dias (ou 15 semanas) eu possa ter boas noticias para lhe dar.
Vai-me desculpar mas eu creio que o primo sabe muitas informações sobre os nossos Paiva Manso que eu ainda desconheço, mas ainda nada de novo me disse.
Por exemplo não me quer dizer algo sobre onde encontrar o original ou uma cópia da carta de brasão passada (segundo BELISÁRIO) a Vicente António de Paiva Manso ???? E a carta de brasão do meu bisavô ???
Rectifico o meu msn anterior ; INÊS é minha Tetravó e não Pentavó .
Um Abraço . PAIVAMANSO.
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RE: Família Paiva Manso
Caro primo,
Infelizmemente, tal como já referi, sobre os nossos Paiva Manso, apenas sei aquilo que consta do livro "Freires de São Gião" de António Canas Mendes e o pouco que algumas pessoas foram acrescentando, nos vários tópicos deste fórum em que eu próprio já há varios anos ando a tentar descobrir alguma coisa mais.
Foi aliás através do primo que eu consegui saber como se estabelecia a relação com o Barão e depois Viscondes de Paiva Manso...
O Belisáro Pimenta tem certamente muita coisa sobre esses ramo comum das nossas famílias, mas também nesse caso é oprimo quem tem acesso a essa preciosa informação e não eu que só conheço os textos dele que estão na net.
Como vê, quem poderá, neste momento, trazer novidades não sou eu.
Fiquei portanto curioso em saber o que possa existir sobre ascendência de Inês Perpétua de Castro.
Quanto às armas que usava o nosso comum antepassado Vicente Antònio de Paiva Manso, não as conheço. Sei apenas que para além de Capitão mór de Miranda do Corvo, COC. e FSO, foi Fidalgo Cavaleiro da casa Real, tal como o viriam a ser os seus filhos, como consta do livro de Nuno Canas Mendes.
Quanto ao brasão que usou não sei, apenas conheço um que existe no solar de Chão de Lamas, e isto pelo que se pode ver na net. mas para além de não conseguir ler as armas que nele se podem ver, não sei se serão as mesmas que os nossos antepassados Paiva Manso usaram, ou se são posteriores.
Ver:
http://www.quintachaodelamas.com/
Claro que sendo descendentes de D. Pedro e D. Inês de Castro, também descendemos de D. Afonso Henriques, como é lógico, só que há muito mais descendentes do nosso primeiro rei, que dos seus sucessores, o que é por exemplo o caso referido.
Bom, já lhe roubei muito tempo hoje.
Um abraço com a amizade do seu primo,
Luís
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RE: Família Paiva Manso ligações à Lousã
Caros Paiva Manso e Luís Piçarra,
Descobri hoje a recente e interessante evolução deste tópico de 2006, que na altura da sua saída, já me tinha despertado interesse por estar ligado a Miranda do Corvo, aonde também tenho raízes.
Aliás, o excelente texto de BELISÁRIO PIMENTA que o confrade Paiva Manso nos trouxe agora, recordou-me que tinha para ler outro texto do mesmo autor "CHÃO DE LAMAS EM TEXTOS DE BELISÁRIO PIMENTA SOBRE AS INVASÕES FRANCESAS", que um parente com raízes na Lousã me fez chegar no início do mês, e que pode ser consultado em http://www.geocities.com/chaodelamas/inv.htm .
Já depois de 2006, comecei a fazer o levantamento sistemático de assentos da Lousã, onde as minhas raízes são mais fortes, tendo percorrido grande parte dos primeiros 140 anos e estando agora noutras zonas à espera que a Lousã fique on-line no AUC, para lhe dar continuidade.
Embora me interessem todos os lugares da Lousã, tive inicialmente um especial carinho pelas aldeias serranas (hoje aldeias do Xisto) por aí encontrar algumas raízes e por ali 'nascerem' vários ramos de algumas das famílias mais notórias na zona (Lousã, Miranda, Alvares, Pêra, etc) nos séculos XVII e XVIII.
Esta constatação, que me tem intrigado bastante, por não saber as origens remotas daqueles serranos e as razões das excelentes ligações que estabeleceram com importantes famílias dos arredores, verifica-se mais uma vez nas genealogias deixadas pelo confrade Paiva Manso.
Efectivamente, a Inês Nunes, do Chiqueiro (aldeia serrana da Lousã), que vem referida como a mulher de Luís de Paiva Manso nascido na Tróia/Miranda do Corvo em 1673 e filho de Manuel Francisco e Catarina de Paiva (http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=211746), já está nos meus estudos e tem os seguintes ascendentes:
Geração 1
1 - Inês Nunes ca 1680
Geração 2
2 - Afonso Simão 1623/1626-1697 (http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=998665)
3 - Maria Nunes Pinto † (http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=998666)
Geração 3
4 - Manuel Simões †1680
5 - Domingas Álvares, em estudo †
6 - Manuel Rodrigues Pinto, senhor do 1º morgado dos Pintos de Foz de Arouce †
7 - Isabel Fernandes
Geração 4
8 - Amador João †1642 (http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=246791)
9 - Maria Simões † (http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=246792)
10 - Simão Álvares
11 - Leonor Luís †1641
Como se vê, pelo lado paterno tem os bisavós, Amador João (nat. de Pêra) e Maria Simões (nat. da Silveira, aldeia serrana da Lousã), de quem também descendem, entre outras, as seguintes pessoas:
- [Manuel da Serra, tenente-general, COS] (neto)
- [José da Serra, Capitão-General do Pará e Maranhão, COC] (bisneto)
- [António da Serra, Padre, FSO (1704)] (bisneto)
- [Francisco Lopes, COC (7/11/1686)] (bisneto)
- [Ventura Nunes Pereira, FSO (7/09/1701)] (bisneto)
- [Manuel Lopes Caetano Cortez Serra, Capitão-mor da Lousã, FCA ca 1715-1791] (trineto)
- [Manuel de Almeida Serra, Dr., FSO (1726)] (trineto)
- [José Xavier Dinis Pereira de Almeida Serra, FCA] (4º neto)
- [José Arnaut de Almeida Serra, Dr. FCA ca 1744-1812] (4º neto)
- [Diamantino Arnau de Almeida Serra, Padre ca 1738-1790] (4º neto)
- [Raimundo de Magalhães Mexia Macedo e Serra, FCA †1773] (4º neto)
- [Jerónimo de Magalhães Mexia Macedo e Serra, capitão-mor da Lousã 1738] (4º neto)
- [José de Magalhães Mexia e Macedo, CFCR 1734-1807] (4º neto)
- [Caetano de Magalhães Mexia Macedo de Bulhões, FCR †] (4º neto)
- [Maria Caetana da Fonseca Arnaut, Dona ca 1731&] (4ª neta) c.c. [Manuel José da Fonseca Barata, FCA 1739-1826]
- [Joaquim José Furtado de Mesquita Paiva Pinto, FCR ca 1743-1828] (6º neto !)
- [Francisco de Matos Ferreira Ferrão Castelo Branco, sargento-mor de Ordenanças de Penacova] (6º neto !)
Pelo lado materno, o avô era Manuel Rodrigues Pinto, senhor do 1º morgado dos Pintos de Foz de Arouce e a própria Inês Nunes tem mais 14 irmãos, entre eles o padre Bebiano Nunes da Gama que nos indica serem Gamas este Nunes encontrando-se depois Nunes da Gama ligados a Corteses que estão na origem dos Corteses da Gama e dos Sanches da Gama da Lousã, etc.
Outro irmão é o João Rodrigues Pinto, de quem Bivar Guerra na Casa da Graciosa diz que viveu na Marmeleira (junto a Foz de Arouce), onde tinha fartos bens e tratava-se à lei da nobreza e de quem descendem os Paiva Pintos (um dos ramos ascendentes dos Condes de Foz de Arouce):
João Rodrigues Pinto ca 1661 & N N (http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=1027011)
1. António Rodrigues Pinto, Senhor do 2º morgadio de Foz de Arouce †1649 & Isabel Pinto Cortês & Ana Sêco Afonso
1.1. Jacinto Rodrigues Pinto, Dr. †
1.2. Catarina Rodrigues & António Ferreira Ferrão
1.2.1. Catarina Marques de Góis & António Ramos
1.2.1.1. Mariana Ramos Góis
1.2.2. Maria Rodrigues Ferreira † & Luís de Matos Tavares, em estudo †
1.2.2.1. Luís Tavares Pinto
1.2.2.2. Ascenso de Matos Tavares, Capitão de auxiliares †
1.2.2.3. Ambrósio José de Matos Ferreira
1.2.3. Manuel Rodrigues Ferreira
1.3. Jacinta Pinto †
1.4. Escolástica Rodrigues Pinto †1685 &ca 1649 Francisco de Paiva Barata
1.4.1. António Rodrigues de Paiva, Bispo de Macau 1651-1710
1.4.2. Manuel de Paiva
1.4.3. Francisco Rodrigues de Paiva Pinto †1695
1.4.4. Maria Rodrigues de Paiva, religiosa no Lorvão
1.4.5. Helena da Silva, Freira no Lorvão
1.4.6. Ascenso Rodrigues de Paiva Pinto, FCR 1659-1750 &1696 Teresa de Figueiredo & Catarina Marques ca 1711
1.4.6.1. Mateus António de Paiva Pinto, senhor do 2º Morgado de Foz de Arouce 1728
1.4.6.2. Florência de Paiva Pinto, Freira no Convento do Carmo 1732
1.4.6.3. Francisco de Paiva Pinto, Padre 1742-1820
1.4.6.4. Maria Caetana Joaquina Angélica de Paiva Pinto 1745-1830
Como se vê no 1.4, o apelido Paiva, vem de Francisco de Paiva Barata o qual, segundo o que diz Bivar Guerra e o que encontrei, tem a seguinte ascendência:
Generação 1
1 - Francisco de Paiva Barata (http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=504737)
Generação 2
2 - Francisco de Paiva, Cavaleiro, Senhor da Quinta da Tapada na Lousã ca 1600-1656/ (http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=513623)
3 - Francisca Barata ca 1602 (http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=513624)
Generação 3
4 - Manuel de Paiva (http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=601481)
5 - Francisca de Almeida † (http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=601482)
6 - Mateus João
7 - Apolónia Barata
A referida Maria Simões cc Amador João, é minha colateral, pois descendo do irmão Gaspar Simões cc Francisca Coelho, que também foram moradores na Silveira (aldeia serrana da fregª e concº da Lousã) onde tiveram entre outros o meu avoengo Luis de Almeida que curiosamente casou com Maria de Paiva, natural de Gaiate, fregª de Rio de Vide, concº de Miranda do Corvo.
Suspeito que a Maria de Paiva cc Luís de Almeida, o Manuel de Paiva cc Francisca de Almeida e a Catarina de Paiva cc Manuel Francisco possam ter algum parentesco, mas não tenho nada que a documente, pelo que quaisquer pistas ou estudos de Paivas desta zona seriam bem vindas.
Co os melhores cumprimentos,
Ângelo da Fonseca
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RE: Família Paiva Manso ligações à Lousã
Caro Ângelo da Fonseca,
Pois bem, vejo que têm muita informação importante para quem anda a estudar gente da Região. Obrigado pela sua colaboração.
A Catarina de Paiva , que casou com Manuel Francisco (ou Manuel Francisco Manso), é filha de Francisco Dias, familiar do Stº Ofício e de Maria de Paiva, todos do lugar de Tróia.
Do trabalho -GARRIDOS E MELOS COUTINHOS , pelo Dr. Francisco Cyrne de Castro, publicado no Boletim da Academia Portuguesa de Ex-Libris-Lisboa -1970 Ano XV - Jan.º n.º 51, Rafael Guerreiro, enviou-me, já há algum tempo, o seguinte extracto:
-" António Fernandes de Miranda, natural de Tróia, baptizado em 1 de Junho de 1664, tendo sido Almoxarife, Capitão-mor e Juiz dos Orfãos na vila ( creio ser Miranda do Corvo) e
D.Isabel de Melo Coutinho, da freg. de Nossa Senhora da Finisterra, de Vila Nova de Anços, que veio a casar, em segundas núpcias, com o capitão-mor ANTÓNIO de PAIVA MANSO.
Este, "morador no lugar de Tróia, da vila de Miranda do Corvo, era filho de Manuel Francisco e de Catarina de Paiva; neto paterno de Manuel João e de Maria Francisca, e materno de Francisco Dias, familiar do Stº Ofício e de Maria de Paiva, todos do lugar de Tróia.
Casou em 2.ªs núpcias, talvez princípios de 1719, com Jacinta Maria, natural do lugar de Chã de Lamas, freguesia do Espírito Santo de Lamas, onde assistia, filha de Simão Esteves de Carvalho e de Domingas Simões. Teve carta de familiar do St. Ofício, de 4 de Maio de 1712, sendo então, já casado com D.Isabel de Melo Coutinho."-
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=211746
Cumprimentos,
Luís Piçarra
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RE: Família Paiva Manso ligações à Lousã
Caros Confrades,
Haverá alguma ligação entre estes Paivas e outros, da Lousã, ascendentes da família Ferrer de Neto Paiva?
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=1049622
Cordiais saudações,
Augusto
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RE: Família Paiva Manso ligações à Lousã
Caro Luís Piçarra,
Pelos vistos para além das "Cinco Vilas" temos agora interesses comuns em Miranda do Corvo e Lousã.
Muito lhe agradeço a sua resposta, que numa leitura rápida, já verifico ter grande interesse, por indicar o Francisco Dias como FSO, cujo processo a existir nos dará, certamente, importantes informações sobre a mulher, Maria de Paiva.
Já consultei a TT Online, mas infelizmente há muitos Francisco Dias com Habilitação do S. O., pelo que terei de correr um a um, já que os resumos como estão, quase não servem para nada. Ou será que tenho a sorte de já saber a cota dele ?
Tenho um e-mail seu que penso ainda estar válido, para onde lhe enviarei dados do meu site, onde poderá ver o que comuniquei e mais dados.
Cumprimentos,
Ângelo da Fonseca
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RE: Família Paiva Manso ligações à Lousã
Caro Augusto Tavares,
Embora nesta altura não possa documentar nada, penso que há alguma probabilidade de haver ligação da ascendência da família Ferrer de Neto Paiva com os Paivas, Netos e Ferrer que tenho encontrado, nomeadamente ao Manuel de Paiva cc Francisca de Almeida, que estão na base dos Paivas dos Condes de Foz de Arouce.
Embora também tenha ligações a Vilarinho, só fiz pesquisas pontuais em outros apelidos, esperando poder melhorar o conhecimento das famílias daí, quando os respectivos assentos do AUC estiverem on-line.
Vou manter-me atento a este assunto nas minhas pesquisas. O que encontrar nos seus trabalhos também será bem vindo.
Cumprimentos,
Ângelo da Fonseca
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RE: Família Paiva Manso ligações à Lousã
Caro Ângelo da Fonseca,
É verdade o que diz, para além de , se não estou em erro, ambos procuramos há bastante tempo por entre as gentes de "Cernache do Bonjardim e seus contornos"...
Tem o picarras23arrobaclixpontopt ? Se fôr esse que tem serve, pois é o que uso mais.
Cordialmente,
Luís Piçarra
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RE: Família Paiva Manso ligações à Lousã
Existe de facto uma quinta em Chão de Lamas que possui uma pedra de armas.
A única foto que vi não me deixou perceber bem a representação nem se existe ligação a esta família.
Além disso parece-me que a execução não será a melhor.
De qualquer forma parece-me que algumas representações poderiam ser Carvalhos (1º) e Coutinhos (4º)
quanto aos 2º e 3º e timbre é mais complicado (3º Paiva? mas com 4 flores de Lis?)
Se conseguirem uma foto melhor talvez lhes possa sugerir melhores leituras
RCC
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RE: Família Paiva Manso ligações à Lousã
Caro Confrade,
Agradeço as suas palavras. Claro que darei conta de qualquer ligação.
Cumprimentos,
Augusto
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RE: Família Paiva Manso ligações à Lousã
Caro Confrade Ângelo não me leve a mal a minha frontalidade , mas terei percebido bem???
Então não quer repartir por todos nós , os tais dados que enviou ou vai enviar ao meu Primo , o confrade Luis Piçarra ???
Não estou a reclamar , mas sim a sugerir,,,,,,,,,,,
Esta msn vai em seu nome mas o apelo é para todos que a lerem
Sou sincero, tenho a impressão que á alguma intormação que segue via e-mail e é pena .........porque quem gosta de dar informação , também gosta de receber .
Repito , isto é um texto amigável e não de confronto,
Hoje não posso , mas amanhã , sábado, enviarei 2 ou 3 msn para dar respostas positivas dentro do que me fôr possivel , aos vários confrades visitantes deste tópico, quem quiser fotos do brasão diga , estou a tentar aprender a enviar por e-mail,,,,,,
Vou partilhar com vocês muitas coisas dos Paiva Manso , tenho muito como vos ajudar, só vos peço em troca uma coisa; fixem um nome BELISÁRIO PIMENTA .
Incontornável !!!!!
Nunca ninguém investigou e escreveu tanto sobre o concelho de Miranda do Corvo . Sou um seu grande admirador, por várias razões ,
Um Abraço para todos ,PAIVAMANSO
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RE: FSO de Francisco Dias
Caro Luís Piçarra,
Como os resumos dos processos de FSO na TT On-line pouco adiantaram, desloquei-me à TT esta tarde para consultar os resumos dos processos dos diferentes Franciscos Dias (entre a letra A e J os resumos nos livros dizem o essencial) e encontrei o do nosso homem, que reza assim:
Inquisição de Coimbra, Carta de Familiar de 2/5/1656, Maço 8, Delig. No. 298 relativa a Francisco Dias, casado, morador no lugar de Troia, freguesia de S. Salvador da Vila de Miranda do Corvo, Bispado de Coimbra. Filho de Manuel Pires e de Catarina Dias, neto paterno de Manuel Pires e de Simoa Pires e materno de Amador Vaz e de Maria Afonso.
Obs.: casado com Maria de Paiva filha de Bento Miranda e de Antónia de Paiva, neta paterna de António Velho e de Maria Mateus e materna de Tomaz Francisco e de Luisa de Paiva.
Resumidamente, a ascendência da Catarina de Paiva resulta portanto como se indica:
* Geração 1
o 1 - Catarina de Paiva
* Geração 2
o 2 - Francisco Dias, FSO
o 3 - Maria de Paiva
* Geração 3
o 4 - Manuel Pires
o 5 - Catarina Dias
o 6 - Bento de Miranda
o 7 - Antónia de Paiva
* Geração 4
o 8 - Manuel Pires
o 9 - Simoa Pires
o 10 - Amador Vaz
o 11 - Maria Afonso
o 12 - António Velho
o 13 - Maria Mateus
o 14 - Tómas Francisco
o 15 - Luisa de Paiva
Todos estes apelidos aparecem igualmente na Lousã na mesma época, mas para já é apenas isso.
Segunda-feira tentarei ver o processo propriamente dito, para ver se as testemunhas dizem alguma coisa que permita conhecer melhor estes Paivas.
Entretanto todas as pistas são bem vindas.
Cumprimentos,
Ângelo da Fonseca
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RE: FSO de Francisco Dias
Caro Ângelo da Fonseca.
Foi mesmo um tiro na "mouche"!
Entretanto, se encontrar alguma coisa (tenho andado a ver os assentos de Lamas na TTonline) não deixarei de colocar aqui para que possa ficar a par, tal com os restantes intervenientes, dete fórum.
Cumprimentos,
Luís Piçarra
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RE: Família Paiva Manso ligações à Lousã
Caro Confrade Ângelo o processo de Inquirições de FRANCISCO DIAS , pai da Catarina de Paiva , que casou em 1664 com Manuel Francisco Manso , tem o seu inicio em Maio de 1656......e diz assim ; Francisco Dias casado com Maria de Paiva , moradores no lugar da Tróia .........
Diga o que quer saber exatamente para eu tentar decifrar aqui no dacumento....
Ao seu / vosso dispôr , PAIVAMANSO.
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RE: Família Paiva Manso ligações à Lousã
Caro Confrade veja p.f. o novo tópico de hoje :
Brasões Paiva Manso Tróia Vila Nova Chão de Lamas.
Ao Seu /Vosso dispôr......PAIVAMANSO.
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RE: FSO de Francisco Dias
Caro Confrade Ângelo , desculpe não ter lido com atenção a sua msn espetacular após sua visita á TT .
É claro que nesse assunto o Amigo Ângelo não precisa de mim .
Antes pelo contrário ,pelo que a minha msn anterior era escusada .
Ao seu dispôr PAIVAMANSO.
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RE: FSO de Francisco Dias
Autor
• Brasões Paiva Manso Tróia Vila Nova Chão de Lamas » PAIVAMANSO 14-03-2009, 11:02
Brasões Paiva Manso Tróia Vila Nova Chão de Lamas 14-03-2009, 11:02
Autor: PAIVAMANSO [responder para o fórum]
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Caros Confrades , Hoje vou tentar aprender a enviar fotos e documentos por e-mail.
Aquelas ( 1º as senhoras ) e aqueles que quiserem receber a foto e outros docs interessantes sobre os Brasões dos Paiva Manso , é só deixar uma msn aqui com o Vosso endereço de e-mail .
A minha memória já não é o que era .....Nas férias de Agosto 2007 comecei á procura do meu Bisavô Paterno , José de Paiva Manso Sárrea de Carvalho e um dos " Mistérios" que não percebia era a descrição que o meu Professor BELISÁRIO PIMENTA , fazia do 1º Brasão, dos Paiva Manso, pois no quadrante que ELE dizia ser de FONSECAS (cinco estrelas de CINCO pontas) para mim , baseado em livros recentes, era de COUTINHOS.... Para ser de Fonsecas teriam de ser cinco estrelas de SETE pontas.
Agora" Ouçam" um extrato ,muito entrecortado, de belisário em 1967 ;
Fica sempre bem a quem se engana, ou errou,fazer uma rectificação. Já lá vão 49 anos...Em carta escrita ao Ultimo Morgado de Chão de Lamas, eu (ELE) descrevia assim o1º Brasão ; ...«Lá estão os quartéis do Brasão, cada um com sua almofada, as flores de lis,as cinco estrelas de cinco pontas,a estrela de seis pontas rodeada de besantes, a divisa Avé Maria sobre os capacetes e a àguia solene do timbre...» (e acrescenta) ...Em tão poucas linhas não era fácil reunir tanto erro.........(e depois melhor informado rectifica).....
A) No 1º quartel, o dos Carvalhos, a estrela de seis raios está dentro de uma quaderna de crescentes; B) no quartel inferior, o dos Paivas, há três flores de lis em banda; C) no quartel superior , da direita, o dos freires, há uma faixa em barra abocada por duas serpes com a legenda Avé Maria; D) no ultimo o dos Coutinhos, há cinco estrelas de cinco raios em sautor; E) no timbre uma águia sainte dos mansos.........Já li nalguns livros o erro da primeira descrição de BELISÁRIO ,é o risco que se corre de ir cegamente atrás do Mestre .
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RE: FSO de Francisco Dias
Caro Primo Paiva Manso e restantes participantes,
Encontrei hoje, no site do concelho de Miranda do Corvo, a seguinte informação :
- "A freguesia de Vila Nova é conhecida como o miradouro do concelho. A Igreja Paroquial tem como orago S. João Baptista. Esta freguesia é moderna, tendo sido separada da de Miranda do Corvo, em 1905. da Piedade do XIX. Os sinos são modernos.
Vila Nova foi também sede da nobreza concelhia na figura de António Pedro de Paiva Manso, falecido em 31 de Maio de 1815, mas que no início do séc. XIX vivia com a sua família à entrada de Vila Nova. A casa foi edificada onde existiu o solar da família Arnaut de Queiróz, que nos começos do séc. XVIII, mandou erigir na parte de trás a capela de S. João Baptista, hoje desaparecida. Na porta do lado poente do edifício, certamente a porta principal, havia um brasão que foi retirado para ser colocado no solar da família em Chão de Lamas onde hoje está, sobre a porta de entrada."
Terá sido assim?
Cordialmente,
Luís Piçarra
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RE: FSO de Francisco Dias
Caro Primo Luis , 1º vamos a factos ;
No Solar da Tróia temos um Brasão com uma Àguia !!
No solar de Chão de Lamas temos um Brasão com um cisne !!
Tenho um desenho a côres com o Brasão de Chão de Lamas , que por baixo apresenta uma tarja , com o nome do meu Bisavô .
Noutro documento está o desenho do Brasão de Chão de Lamas , com a descrição dos quadrantes , onde consta o erro que BELISÁRIO passou ao meu Bisavô , ( Que o quadrante inferior direito seria de Fonsecas ) .
Comparei a letra das anotações com os textos do meu Bisavô , a letra é igual .
Aparentemente este Brasão seria do meu Bisavô , mas não pode ser , porque ele nasceu em 1850....... Penso que será talvez o Brasão do António Pedro e acredito que tenha vindo de Vila Nova.
Este documento deverá ser o estudo , feito pelo meu Bisavô , para o sinete de lacrar , em minha posse ,que apresenta o Brasão com o Cisne .
Pergunto se já recebeu do nosso Confrade Ângelo estes dois desenhos, que eu lhe enviei e pedi para dar também ao Primo , é que eu preciso saber se os e-mails com fotos/documentos que julgo enviar chegam aos destinatários de facto.
Por agora é tudo. Um abraço. PAIVAMANSO.
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RE: FSO de Francisco Dias
Apenas vi a imagem da pedra de armas que está na internet relativo à casa de Chão de Lamas.
Não tive dúvidas quanto ao primeiro e quarto quadrantes (Carvalhos -estrela de oito pontos, cadeia de 4 crescentes - e Coutinhos - cinco estrelas de cinco pontas em santor - respectivamente). Diz agora que o timbre é um cisne ou seja o dos Carvalhos o qual é perfeitamente correcto (só não sei se tem uma estrela de oito pontas no peito?).
Quanto ao 2º depois duma observação mais atenta e vislumbrando aí um "AVE MARIA" sugere-se FREIRES ANDRADES
No 3º estarão os PAIVAS com flores de lis em banda.
RCC
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RE: FSO de Francisco Dias
Caro RCCORREIA , Esqueça P.F. a minha afirmação de que o Brasão de Chão de Lamas tem um Cisne , pode até ser , mas eu tenho de là ir urgente fotografar ,pois só agora reparei que o Cisne do Sinete de Lacre do meu Bisavô José de Paiva Manso Sárrea de Carvalho e o documento do seu projeto , têem um "Passarouco " ( desculpe a graça ) muito diferente .
Resumindo e Retificando ; O Brasão da Tróia tem uma Águia (sem a cabeça ,que foi em tempos , arrancada á pedrada ) ......(já conhece ou quer uma foto???)
O sinete de lacre e o documento do seu projeto têem um Cisne com uma estrela no peito .
O Brasão de Chão de Lamas , se tudo correr bem , irei fotografrá-lo dentro de poucos dias e depois darei noticias a todos .
Caro Confrade RCCORREIA , ( ou Outro qualquer Confrade ) se quiser receber estes documentos diga o seu endereço de e-mail.
Um Abraço . PAIVA MANSO.
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RE: FSO de Francisco Dias
Primo Luís esqueci-me de dizer que da casa de Vila Nova levaram o Brasão certamente , , pois não está lá Brasão algum , mas quem o terá levado , e se é esse o que está no Solar de Chão de Lamas , desconheço .
O Brasão de Chão de Lamas , não tem a riqueza artística semelhante ao da Tróia, pode ser do António Pedro , Ele foi um mãos largas , nas suas contribuições para as despesas de guerra contra os Franceses em 1811 . Como sabe isto e muito mais está documentado . Além disso , os graves problemas que o seu inimigo Sebastião Alves Nunes lhe causou , obrigaram certamente a muitas despesas , para conseguir libertar-se do injusto período de cativeiro na Prisão do Castelo de S. Jorge.
È sabido que depois o António Pedro demonstrou , mais uma vez ser um Nobre com muito valor (Já em 1801 contra os Espanhóis , o tinha feito e ganho um Louvor por ter combatido doente e ferido ) enquanto que Sebastião ( apontado como desertor , exactamente para fugir ao confronto com os Franceses ) não foi aceite para Capitão Mor , quando se auto propôs em 1815 , para o lugar vago por morte do nosso António Pedro .
Será preciso dizer qual a fonte que nos deixou estas informações ??? nunca será demais dizê-lo ; ……. BELISÁRIO PIMENTA .
Um abraço. PAIVAMANSO.
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RE: Partilha duvidosa
Caro Confrade PaivaManso,
Tenho estado sem correio electrónico por avaria da Netcabo, pelo que só hoje lhe respondo, mas em privado para o seu e-mail.
De qualquer forma, para os restantes confrades fica a garantia de que continuarei a partilhar com todos o pouco que sei, como está claro neste tópico e sempre tenho feito desde que atraquei neste fórum 2004 !
Com os melhores cumprimentos,
Ângelo da Fonseca
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RE: Mais dados da HSO de Francisco Dias
Caro Luís Piçarra e demais Confrades,
Depois de ter consultado o processo de Inquisição de Coimbra, Carta de Familiar de 2/5/1656, ANTT, Maço 8, Delig. No. 298 relativa a Francisco Dias, e em complemento da informação anterior, deixo abaixo as naturalidades, profissões, etc., relativas aos ascendentes do Francisco Dias e de s.m. Maria de Paiva.
Resumidamente, a ascendência da Catarina de Paiva resulta portanto como se indica:
* Geração 1
o 1 - Catarina de Paiva, nat. de Tróia, concº de Miranda do Corvo, distº Coimbra
* Geração 2
o 2 - Francisco Dias, lavrador e mercador de panos de linho, FSO, nat. de Tróia, concº de Miranda do Corvo
o 3 - Maria de Paiva, nat. da Vila de Sta. Marinha, concº de Seia, Guarda
* Geração 3
o 4 - Manuel Pires, lavrador e por vezes ofício de alfaiate, nat. do Coentral Grande, fregª. de S. Domingos da Castanheira, na altura termo de Pedrógão Grande
o 5 - Catarina Dias, nat. de Tróia, concº de Miranda do Corvo
o 6 - Bento de Miranda, nat. de Tábuas, conc. de Miranda do Corvo
o 7 - Antónia de Paiva, nat. da Vila Nova do Casal, concº de Seia, Guarda
* Geração 4
o 8 - Manuel Pires, lavrador, nat. do Coentral Grande, fregª. de S. Domingos da Castanheira
o 9 - Simoa Pires, nat. do Coentral Grande, fregª. de S. Domingos da Castanheira
o 10 - Amador Vaz, morador em Espinho, fregª de S. Salvador da vila de Miranda do Corvo
o 11 - Maria Afonso, idem
o 12 - António Velho, sapateiro, nat. de Tábuas, conc. de Miranda do Corvo
o 13 - Maria Mateus, nat. do Campelo, conc. de Miranda do Corvo
o 14 - Tómas Francisco, nat. de Rio Torto, concº de Gouveia, Guarda
o 15 - Luísa de Paiva, nat. da Vila Nova do Casal, concº de Seia, Guarda
A Antónia de Paiva e Bento de Miranda têm uma história curiosa, que resumo: A Antónia de Paiva é natural de Vila Nova do Casal onde viveu com os pais, tendo mais tarde ido viver para casa de António Ribeiro na Vila de Sta. Marinha, onde servia. Aí conheceu Bento de Miranda, natural de Tábuas no termo de Miranda do Corvo, que também tinha vindo servir para casa de António Ribeiro. Casaram depois os dois na Vila de Sta. Marinha, tendo a Antónia falecido do parto de duas meninas gémeas. O pai regressou com as duas filhas a Tábuas, tendo mais tarde uma delas, de nome Maria de Paiva, casado com Francisco Dias morador em Tróia, termo de Miranda do Corvo.
Nas aldeias serranas da Lousã também encontro muitas ligações ao Coentral, a Pêra e a Miranda do Corvo (Tróia, Espinho, Gaiate, etc.), que irei ver se têm alguma ligação aos anteriores.
Quanto aos Paivas, agora parados em Vila Nova do Casal, só com sorte poderemos recuar mais, mas pelo menos estão parados numa zona de Paivas, nomeadamente em Seia, podendo ver-se um estudo no site do MAS com ligações a Seia (ver http://pwp.netcabo.pt/soveral/mas/PaivaBrandao.htm).
Por agora é tudo.
Cumprimentos,
Ângelo da Fonseca
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RE: FSO de Francisco Dias
Caro confrade
Pode enviar-me as imagens que desde já agradeço para ruipontotemplar@gmailpontocom ?
Cumprimentos,
Rui C Correia
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RE: Mais dados da HSO de Francisco Dias
Caro Ângelo da Fonseca,
Quanto aos Paivas de Vila Nova do Casal, não parece realmente provável podermos recuar, mas esta sua pesquisa na torre já foi um passo importante.
Cumprimentos,
Luís Piçarra
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RE: Mais dados da HSO de Francisco Dias
Esse documento ( doc anexo ) com duas folhas ,è uma cópia de uma carta enviada por Josè de Paiva Manso Sàrrea de Carvalho ( meu Bisavô ) para Belisàrio Pimenta , que lhe teria perguntado , por carta , dados sobre os ascendentes dele . P. F. comparem a letra , com a do doc do projeto do sinete de lacre , são iguais , concordam???? Tal como jà vi nas vossas msn fala là das Cinco Vilas , dos Teixeira Pimentel , dos Melos Coutinho , etc. Vejam que Ele afirma que deve a um irmão do 2º Visconde o que mais sabe dos Paiva Manso . Este facto deve-se à infelicidade de Ele ter ficado órfão de Pai aos 4 anos de idade e de Mãe aos 8 anos . Ficou então seu tutor o seu tio Paterno , Basilio Maximo que em 1869 lhe trata do alvarà de emancipação ( doc anexo ). segue tambèm doc de atestado , do direito de poder assinar com outro nome , ou seja , José de Paiva Manso Sàrrea Freire de Andrade , como consta nalguns documentos . Segue tambèm certidão de Batismo , onde temos Inês Perpètua de Castro sua Avó Paterna, como sendo , (tal com seu defundo marido , António Pedro de Paiva Freire de Andrade de Carvalho ) ambos de Villa Nova de Santo Andrè !!! moradores nesse lugar confere ,... mas naturais desse lugar não ! pois è sò Ele ..............Ela não aparece nos Baptismos de Miranda do Corvo ,seja qual fôr a freguesia e o ano .................
O mistèrio do desconhecimento da ascendência de Inês Perpètua de Castro parece ter agora duas hipòteses de investigação ; 1ª hipótese INÊS talvez seja uma Criança Exposta numa das vàrias rodas do Paìs ... ! ? ! ? .....isto explicaria tudo e sendo ela 20 ou 22 anos mais nova do que ele e possivelmente toda bonita ....... 2ª hipòtese ( serà INÊS ,filha do Padrinho do seu 2º filho de nome Lopo ????? ( doc . anexo ) , se não fôr, porque razão que é que um Capitão de Cavalos da Cavalaria de Bragança , vem là de tão longe servir de Padrinho ??? È claro que poderà ser apenas uma coincidência , mas tendo agora em conta que se trata de um Castro , não serão coincidências a mais ??? O Padrinho , de seu nome Lopo Correia de Castro , será um grande amigo do António Pedro ??? , por exemplo , do tempo da Campanha de 1801 contra os Espanhóis ????? Belisário acreditava ser ela filha ( legitima !!?? ) de um Fidalgo transmontano.......... Em todas as certidões de batismo dos 5 filhos de INÊS , os Avòs Maternos estão sempre incògnitos..........quem descobrir 1º decerto nos dirà aqui a todos .
Amigos ; Ângelo ,Luis , Rui e Augusto.... ....vou enviar agora os doc.s por mail. .Agradecido pela vossa Amizade e Tolerância , Um Abraço . PAIVAMANSO.
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RE: Paivas na região de Seia/Guarda
Caro Luís Piçarra,
Em todo o caso aqui fica a parte do texto do trabalho do MAS relativo a Paivas Brandão, onde aparecem Paivas na região Seia/Guarda, nomeadamente em Santa Marinha:
... Devendo os três ser filhos do Gomes de Paiva escudeiro do bispo de Coimbra, que a 22.7.1450 D. Afonso V nomeou juiz dos resíduos de todos os lugares do almoxarifado da Guarda, e o Gomes de Paiva, morador em Santa Marinha (de Seia), que a 1.11.1453 o mesmo rei nomeou coudel da dita vila e seus termos, em substituição de Pedro Anes de Tourais, que terminara o seu tempo de serviço. A passagem destes Paiva da região da Guarda/Seia para a região do Dão/Lafões pode ter ficado a dever-se ao casamento, cerca de 1470, do referido Álvaro de Paiva com uma irmã de Álvaro Afonso Brandão, escudeiro morador em Midões e progenitor dos Álvares Brandão de Travanca de Lagos, ou com uma filha de Gonçalo Gil Brandão, também de Midões, e certamente parente do anterior, que foi pai da Violante Machado que casou com Gonçalo Nunes Coelho (de Miranda), com geração nos Brandão daí.
Cumprimentos,
Ângelo da Fonseca
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RE: Partilha duvidosa
Via e-mail já pedi desculpa ao Confrade Ângelo Fonseca .
A minha falta de saùde fisica está a enfraquecer a psicológica .
O Confrade Angelo é um Homem super correcto , e compreensivo . Obrigado Amigo .
Um Abraço . PAIVAMANSO .
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RE: Mais dados da HSO de Francisco Dias
Caro Primo,
Já recebi a sua mensagem no meu e-mail bem como a documentação em anexo, cujo envio lhe agradeço.
Um abraço do primo,
Luís Piçarra
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RE: Mais dados da HSO de Francisco Dias
Caro Primo Luis ,agradeço a confirmação. Tentei enviar fotos do Solar da Tróia mas não consegui , vou tentar de novo . Se as receber P.F. acuse aqui a recepção do tipo : Recebi 8 fotos ............. Só para eu saber se resultou .
Neste tópico , somos 4 Confrades á procura dos Paiva Manso .
Quero passar tudo o que tenho e é de facto muita coisa , fotos e documentos ,a vós os Três , da maneira mais fácil e rápida .
P.F. Dêem-me sugestões .
Seria bom enviar só para Um e depois Ele passar aos Outros Dois . "Tenho ainda muito poucos conhecimentos e prática de informática .
Por isso "perco" muito tempo , horas a fio e raramente com sucesso . Um abraço . PAIVAMANSO .
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RE: Família Paiva Manso ligações à Lousã
Caro Confrade , Augusto Tavares , Tenho um Vicente Ferrer Neto de Paiva , Lente de Direito , numa acta de Eleição para o Juiz de Paz da Freguesia de Semide no Ano de 1840 . Ligação aos Paiva Manso ainda não encontrei .........
Cumprimentos . PAIVAMANSO.
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RE: FSO de Francisco Dias
Caro Primo Luis , Confrades Angelo e Rui , hoje tive a confirmação ( sem sombra de duvida ) o Brasão que está em Chão de Lamas era o de Vila Nova .
Já depois da morte de António Pedro , terá sido o seu filho 1º Sérvulo Maria que vendeu o Solar da Tróia . Só mais tarde , o seu irmão José Joaquim , adquiriu o referido Brasão que colocou no Solar de Chão de Lamas .
Um Abraço . PAIVAMANSO .
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Belisario Pimenta Historiador
BELISÁRIO PIMENTA (1879 - 1969 ) Historiador, Poeta e Escritor
Poucos mirandenses saberão que umas casas existentes no lugar da Tróia , ainda com restos indicativos de certa grandeza , foram no século XVIII a residência de família poderosa cujos chefes ocuparam , com honras e proveitos no meio social um lugar de relevo evidente . Essas casas , que há uns trinta e tal anos mantinham ainda aspectos curiosos , eram o solar da família Paiva Manso , que por todo aquele século encheu , a bem dizer , a vida do concelho . A história desta família constituiria quase uma monografia local , tão ligada ela anda , desde o ultimo quartel do século XVII , até ao advento do Liberalismo , a todas as manifestações oficiais e sociais da região com predomínio e prestígio . O apelido começou , verdadeiramente em 21 de Novembro de 1664 , quando na matriz , casaram Manuel Francisco Manso , da Tróia , de 21 anos , de família abastada que viera do lugar da Retorta , nos confins da freguesia e Catarina de Paiva , do mesmo lugar da Tróia , filha de Francisco Dias , mercador de panos de linho e há oito anos , Familiar do Santo Ofício. Formou-se pois, assim, casal de futuros teres e haveres que se fixou no lugar onde lhe nasceram sete filhos, se as lacunas dos arquivos não ocultarem mais alguns. Mais tarde, em certa diligência oficial diz-se que o casal vivia « de suas fazendas e tratos e meneios» o que deve equivaler á vida de proprietário rural e ao comércio, possivelmente o mesmo « trato de mercador » de que viveu o pai de Catarina, morto meses antes do casamento.Criou - se assim a família Paiva Manso, que no filho António veio a ter a sua primeira figura mais representativa. António de Paiva Manso nasceu em Dezembro de 1675; e com 28 anos casou com uma senhora D. Isabel de Melo Coutinho, viúva do juiz dos órfãos. António Fernandes de Miranda (também da Tróia ); ela era de Vila Nova de Anços, filha de Dionísio Cerveira Coutinho. Deste casamento houve dois filhos: António de Melo Coutinho que com 15 anos embarcou para a Índia como soldado e de volta, em 1726, teve carta de hábito de Cristo com tença de 12:000 reis: e Maria que foi freira em Tentugal. D. Isabel Coutinho, porém, morreu a seguir ao nascimento desta sua filha em 1704; e o viúvo, em Janeiro de 1709 casou com uma filha do sargento-mor da Ordenança, Manuel Fernandes, do Carapinhal ( e também desde 1675, Familiar de S.to Ofício) á qual os registos chamam « Dona Maria Teresa Baptista ». Outros dois filhos vieram deste enlace mas ao segundo parto em 1716 a mãe morreu como a sua antecessora .António de Paiva Manso , era já ao tempo e desde 1708 , Capitão- Mor das ordenanças e Familiar da S.ta Inquisição desde 1713 e viria a ser , mais tarde , em 1729 , Cavaleiro da Ordem de Cristo . Três honras cobiçadas ás quais o proveito andaria aliado nas devidas proporções .Em 1718 requereu ao S.to Ofício licença para casar terceira vez , o que lhe foi concedido a 2 de Dezembro ; o casamento fez-se a 5 de Junho do ano imediato com Jacinta Maria Teresa , filha do ricaço de Chão de Lamas , Simão Esteves de Carvalho , oriundo da Chaínça mas que pelo casamento ali se fixou e onde foi pessoa preponderante a ponto de ser um ano juiz ordinário do concelho .Deste terceiro casamento vieram , nem mais nem menos do que nove filhos, dos quais um foi o Crúzio de Coimbra , D. José do Rosário; outro o Padre Jesuíta Luís de Paiva Manso; cinco raparigas freiras do Mosteiro de Semide; outra que morreu criança e o mais velho ,Vicente António , o único que ficou apto para poder herdar a fortuna paterna e mais o que viria depois em avultados bens da esposa e dos tios de Chão de Lamas , como se verá .Os raros leitores destas notas dirão de certo , como Camilo em qualquer passo :-Isto é que é saber vidas alheias ! È assim mesmo .
Miranda do Corvo – Notas:
Textos de Belisário Pimenta, publicados no Jornal Diário de Coimbra de 1949/ 1950/ 1951
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RE: Família Paiva Manso ligações à Lousã
Caro Confrade,
Já tinha conhecimento da sua existência e já consta da base de dados do Genea, mas agradeço a informação.
Cordiais saudações,
Augusto Tavares
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RE: Família Paiva ligações à Lousã e Vilarinho
Caro Augusto Tavares e demais confrades,
1) Ferrer Neto Paiva
Na minha BD tenho o seguinte:
a) um Vicente Ferrer Neto e Paiva, Padre, que a 26/11/1815 apadrinha uma Comba nat. de Gandra/Vilarinho, fª de Domingos Cortez (nat. Gandra/Vilarinho) e Maria Josefa (nat. Vilarinho).
b) outro Vicente de Ferrer Neto de Paiva, Dr. em cânones (1821), fal. em Vilarinho em 1885, e que a 7/11/1829 apadrinha um Vicente nat. da vila da Lousã, filho do Dr. José Lopes Serra (meu avoengo, nat. Vale Maceira, Lousã) e de Genoveva da Nazaré (n. Vila da Lousã). Este Vicente de Paiva foi presidente da Câmara da Lousã em 1822 e depois, finda a guerra civil, foi lente e reitor da Universidade e ministro de D. Maria II.
Sabe que correlação possam ter estes entre si e com aquele que já está na BD do Genea (http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=1162488) ?
2) Costa Freire de Mesquita
a) Por outro lado, seguindo o link que indicou na sua mensagem sobre ascendentes de Ferrer Neto Paiva (http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=1049622), fui conduzido a um João Bernardo da Costa Freire de Mesquita, n. 1795 cc Rita Seco, (http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=1214411), enquanto na minha BD tenho os seguintes "homónimos":
b) um Dr. João Bernardo Freire da Costa Mesquita que 4/7/1842 apadrinha Ana Amália, nat. da Vila da Lousã, fª de António Correia da Costa, boticário (nat. de Sto. André de Poiares) e de Ana Amália Serra (nat. Lousã), meus avoengos. Este Dr. João parece ser o que foi vereador da C. M. da Lousã em 1818, 1825, 1829 e 1836; Presidente em 1841, 1847, 1848 e 1852-53; Administrador do concelho em 1841; último Monteiro-mor da Lousã nomeado em 1824.
c) outro João Bernardo da Costa Freire de Mesquita, n. Lousã a 11/12/1895, fº de Ernesto Conrado de Mesquita (nat. Lousã) e de Sebastiana Augusta Ferreira de Queiroz (nat. Fiscal/Vilarinho), incluído num livro sobre Figueiredos e Queiroses de Poiares, escrito por meu pai em 1949, tal que:
João Bernardo da Costa Freire de Mesquita 1895 &1924 Júlia da Conceição Madeira Correia
1. Maria Sebastiana da Conceição Correia de Mesquita 1925
2. António Luís Correia de Mesquita 1928-
3. João Guilherme Correia de Mesquita 1928-
Sabe que correlação possam ter entre si estes três homónimos ?
Fico desde já agradecido por qualquer pista.
Com os melhores cumprimentos,
Ângelo da Fonseca
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Belisario Pimenta Historiador ( 2)
BELISÁRIO PIMENTA (1879 – 1969 ) Historiador , Poeta e Escritor
Continuando com a família Paiva Manso …Vicente António de Paiva Manso nasceu no lugar da Tróia aos 5 de Abril de 1721 e foi apadrinhado no baptismo pelo prior Mateus de Lima Barata que há 35 anos paroquiava a freguesia. Com 15 anos veio matricular-se em Instituta na Universidade e conseguiu vencer o ano e no imediato entrou para o 1º de Cânones que não completou. Tentou no ano seguinte levar a cabo a tarefa mas sem resultado. O arquivo universitário desde Outubro de 1738 não mais fala dele. Vicente António não foi fadado para as letras . Recolheu ao solar da Tróia onde, como mais velho dos irmãos iria encontrar o caminho livre para honras e proveitos. Assim foi. Aos 21 anos, numa vaga de comando de Companhia de Ordenança local, coube-lhe a eleição para capitão da companhia, com sede na vila, confirmada por patente de 20 de Dezembro de 1742; aos 27 anos, como o pai renunciasse a seu favor, foi eleito para o ambicionado cargo de capitão-mor, confirmado por patente de 29 de Abril de 1748. E nesta ascenção, por sentença favorável de 17 de Janeiro do ano seguinte, corridas as «provanças» devidas, foi feito Cavaleiro da Ordem de Cristo e por sentença do Concelho Geral, aos 2 de Junho do mesmo ano, alcançou as cobiçadas honras de Familiar do S.to Oficio depois de diligências que parecem feitas apenas pró-forma. Nesse mesmo ano casou com uma senhora D.ª Maria Luisa Bernarda Xavier Freire da Afonseca, de S. Gião, filha do sargento-mor de Avô, João Manuel de Afonseca, gente que vivia « á laia da nobreza ». Assim Vicente António, aos 28 anos com as irmãs destinadas ao Mosteiro de Semide e os dois irmãos religiosos, estava destinado a herdeiro absoluto dos bens paternos e a ser o homem mais representativo do concelho. Foi ele que ampliou o solar da Tróia, na pitoresca aldeola rodeada de castanheiros, de campos verdes de milho e densos feijoais, com pinheirais que sobem pela encosta e tudo fertilizado por águas fartas de regas que correm por levadas e valetas, cantantes, desde a serra, por entre pedras cheias de musgo e fiadas de juncos. Para baixo a vista corre por sobre tapete de verdura , desde os pinhais do lado da Pereira , ao verde claro da Gandara e das janelas altas do casarão poderiam ver-se as serras que escondem Miranda pelo poente e lá no alto a então pequena capela do Senhor da Serra, recortada todas as tardes, no alaranjado do pôr do sol. Vicente António, porém ,não seria contemplativo; poria de lado toda a poesia do local e trataria da grandeza da sua casa ao mesmo tempo que os filhos lhe iam nascendo com regularidade. O baptismo destes era sempre festejado com aparato. Vinham á Tróia figuras gradas do concelho e de fora , como o Padre Mestre João de Faro, do colégio da Companhia de Coimbra ; o Prior Pedro de Mendonça, filho do secretário de Estado Diogo de Mendonça Corte Real ;o tio de Chão de Lamas, o sargento-mor José Esteves de Carvalho, etc. Da filha mais nova, Gertrudes, foi até padrinho por procuração o Bispo de Leiria D. Fr. Miguel de Bulhões. Deveriam ser festas de vulto, naquele lugarejo das faldas da serra, encastoado em verdura de arvoredos e que dariam que falar. Vicente António foi ainda juiz ordinário; dotou alguns rapazes da freguesia que se queriam ordenar ;ampliou a fortuna herdada com várias compras, entre elas a do prazo da Flor da Rosa , e assim manteve sempre predomínio no concelho onde, de certo, seria a primeira figura de representação social. Por morte dos tios de Chão de Lamas, herdou o morgadio , que estes constituíram em testamento feito aos 3 de Março de 1752, validado por sentença da Provedoria em 1761-grande morgadio de que foi o ultimo representante , José de Paiva Manso Sárrea de Carvalho, que muitos mirandenses ainda conheceram com simpatia e respeito. Em 1794, com 73 anos, Vicente António de Paiva Manso fez testamento e no ano de 1799 morreu, deixando casa a que sem exagero, se poderia chamar opulenta .
Miranda do Corvo – Notas :
Textos de Belisário Pimenta, publicados no Jornaj Diário de Coimbra de 1949/1950/1951
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RE: Família Paiva ligações à Lousã e Vilarinho
Caro Confrade Ângelo da Fonseca,
Os dois Vicentes Ferrer de Neto Paiva são tio e sobrinho, sendo o sobrinho o que já consta da BD do Genea. O tio, padre, era filho de José Francisco Neto e de Teresa Maria de Paiva e também aparece com o nome de Vicente Ferreira Neto e Paiva.
Já quanto aos Costa Freire de Mesquita, pode encontrar um excelente estudo da sua ascendência no número 2 da Revista Lusófona de Genealogia e Heráldica (Instituto de Genealogica e Heráldica da Universidade Lusófona do Porto), da autoria de Paulo Duarte de Almeida, intitulado "Heráldica Tumular nos Cemitérios de Coimbra", a propósito de um mausoléu onde está enterrada a filha do referido Dr. João Bernardo da Costa Freire de Mesquita.
Espero ter sido útil. Cordiais saudações.
Augusto Tavares
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RE: Família Paiva ligações à Lousã e Vilarinho
Caro confrade Augusto Tavares,
Desculpe intrometer-me neste tópico mas, por curiosidade, ao ler o primeiro parágrafo da sua informação de hoje, 2 de Abril de 2009, lembrei-me de lhe perguntar o seguinte:
Terá conhecimento de qualquer ligação destes "Vicentes Ferrer" com um meu tio avô Coronel Vicente Ferrer Maria Franco, nescido em Tavira a 5 de Abril de 1879 e irmão do Bispo de Algarve Dom Marcelino António Maria Franco?
O sobrenome FERRER sempre me causou uma certa curiosidade porque aparece isolado no seio da família.
Agora, por coincidência, vejo "Vicentes Ferrer" na sua mensagem.
Antecipadamente grato pela sua informação, desejo-lhe uma Boa Páscoa.
Cumprimentos
Antóno Coelho
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RE: Família Paiva ligações à Lousã e Vilarinho
Caro António Coelho,
Não conheço tal ligação entre os "Vicentes Ferrer" de Neto Paiva e o Senhor seu tio-avô, nem tal ligação deve existir uma vez que Ferrer não pode ser considerado nestes casos apelido, mas como fazendo parte do nome próprio "Vicente Ferrer" dado aos neófitos em "homenagem" a S. Vicente Ferrer. Se procurar aqui na base de dados por estes dois nomes vai aperceber-se disso. O nome era mais comum em Espanha (S. Vicente Ferrer nasceu em Barcelona), mas também por cá existiu. O curioso é que no caso destes que estudo o "Ferrer" (por mais sonante...) transformou-se em apelido, perdurando até hoje em vários ramos da família.
Cordiais saudações,
Augusto
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RE: Família Paiva ligações à Lousã e Vilarinho
Caro Augusto,
Muito obrigado pela simpática e rápida resposta.
Faço votos para que tenha uma Boa Páscoa.
Cumprimentos
António
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RE: Família Paiva ligações à Lousã e Vilarinho
Caro Augusto Tavares,
Muito lhe agradeço as suas informações que já me permitiram uns entronques adicionais nos Netos Paiva.
Quanto aos Freires de Mesquita, logo que possa consultarei a fonte que indicou.
Cordiais saudações,
Ângelo da Fonseca
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Belisario Pimenta Historiador (3)
BELISÁRIO PIMENTA (1879 – 1969 ) Historiador , Poeta e Escritor
Voltemos ainda á Tróia a que o P.e Carvalho na sua Corografia, de certo por má informação chamou Troxa …Vicente António de Paiva Manso teve, de sua mulher D.ª Maria Rosa da Afonseca, três filhos e cinco filhas. Um dos rapazes (o mais velho) morreu com menos de 3 anos; das raparigas, duas foram freiras para Semide fazer companhia ás cinco tias que lá tinham; outra casou com José Teixeira Pimentel, de Maçãs de Dona Maria; outra com António Tavares de Morais da Cunha Cabral, de Nelas e outra ficou solteira. Os outros dois rapazes José Joaquim de Paiva e António Pedro de Paiva Manso tiveram certa acção na vida do concelho e começaram a dar cabo da riqueza que herdaram. Tirante os vínculos, os bens foram divididos por meio de partilhas segundo parece pouco harmónicas; aqueles caberiam a António Pedro, o mais velho, pois nascera em 1755 e o outro em 1757; mas é possível que o pai reconhecendo certa incapacidade do primogénito para a direcção da casa , obrigasse este a ceder ao outro os direitos de primogenitura como de facto cedeu em 1795 depois de complicado processo que correu no Desembargo do Paço e que ainda se pode ver com certas vantagens para o estudo da época, na Torre do Tombo. Ora José Joaquim de Paiva nasceu no 1º de Maio de 1757 e foi baptizado solenemente na capela da Senhora de Guadalupe, próximo do lugar, com autorização do Provisor do Bispado. Foi padrinho José de Melo Coutinho filho da segunda mulher de seu Avô paterno. Como mostrasse inteligência foi aos 18 anos para Coimbra com certidão de gramática latina e matriculou-se na Faculdade de Filosofia cujo 1º ano completou; mas talvez por pouca disposição para as ciências naturais, transitou para Faculdade de Leis que cursou regularmente, intermeando no 3º ano com o 1º de Matemática. O certo é que a 18 de Junho de 1782 fez o seu acto de formatura, em que teve por arguente o notável Pascoal José de Melo e no qual foi aprovado nemine com informação de formatura que o dá aprovado por maioria em costumes, procedimento e literatura e por unanimidade em «probidade e mais qualidades». José Joaquim de Paiva, porém , teria classificação boa e propôs-se a actos grandes. Em Novembro do mesmo ano , na sala dos Concelhos, foi-lhe assinado para dissertação «a lei 8ª De Legibus » e no ano seguinte fez o chamado acto de repetição a 22 de Junho e a 30 do mesmo mês o seu exame privado sob a presidência do « Reverendo Dom Cancelário » e com todo o cerimonial que se pode verificar nas actas. Saiu aprovado nemine e passado á capela universitária foi-lhe conferido o grau de Licenciado e no dia imediato ou seja a 31 de Julho de 1783, na mesma capela, foi lhe conferido o grau de Doutor em Leis , tendo-lhe imposto as insígnias o lente de prima Manuel Pedroso de Lima e padrinho o tio D. José de N.ª Senhora, cónego de Santo Agostinho. Foi segundo parece, o primeiro Doutor do concelho de Miranda. Correram os anos sem o novo Doutor dar sinais de si mas em 1787 foi nomeado opositor para a cadeira de História Romana e em 1794 para a de Direito Pátrio . A este tempo já era capitão duma Companhia da Ordenança do distrito; e como no ano de 1795 foi resolvido o processo de cedência de primogenitura, é de crer, que entre a administração da sua grande casa e os ordenados de opositor na Faculdade de Leis, optasse por aquela, tanto mais que o pai renunciara em seu favor o cargo de capitão-mor e o seu estado de saúde era precário. O que é certo é que o arquivo universitário deixou de falar em José Joaquim de Paiva e a documentação relativa a sucessos mirandenses começa a dar sinal da sua acção-quer como cabeça de casal que recorreu ao Desembargo do Paço para efeito de partilhas por morte do pai, quer como capitão-mor e pessoa de importância na terra quer como administrador da casa e em especial dos vínculos que então começaram a sofrer certos encontrões que as malhas das leis iam consentindo. Em 1805 com 48 anos, talvez por se sentir doente, fez testamento; vivia então na sua casa de Vila Nova, recentemente construída; e depois de vida local movimentada, morreu aos 23 de Dezembro de 1806, solteiro e sem filhos, deixando bens avaliados em 30 a 40 mil cruzados, mas com algumas brechas de dívidas, as primeiras que ficáram para o sucessor poder abrir outras maiores.
Miranda do corvo – Notas:
Textos de Belisário Pimenta, publicados no Jornal Diário de Coimbra de 1949/1950/1951
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Belisario Pimenta Historiador (4)
Belisário Pimenta ( 1879 – 1969 ) Historiador , Poeta e Escritor
Os raros mas benévolos leitores destas notas ao perceberem que se vão seguir mais notícias da família Paiva Manso poderão começar a sentir enfado, mas a história tem que ir já agora, até ao fim. António Pedro de Paiva Manso, morto o irmão José Joaquim, reassumiu naturalmente os direitos de primogénito a que renunciara e por consequência ficou senhor da casa. Nascera em 10 de Abril de 1755 e conforme o costume , baptizado na vizinha capela da Senhora de Guadalupe, com aparato, pelo tio, Padre Luís de Paiva, Jesuíta do Colégio de Coimbra. Como era mais velho, o pai conseguiu que aos 20 anos fosse feito Cavaleiro Fidalgo da Casa Real (portaria de 27 de Maio de 1775) e anos depois ocupava o cargo de sargento-mor da Ordenança do distrito e em 1792 foi pela primeira vez, juiz ordinário no concelho. Residia na Tróia, com os pais, e era em actos oficiais, tratado por « homem ilustre» o que lhe não valeu para ser compelido a ceder os direitos de primogenitura ao irmão José Joaquim como ficou dito. Parece que por algum tempo, nestas alturas foi residir para Avô, onde administrava um morgadio de herança materna, onde foi juiz ordinário em 1797 e onde interveio na organização do tombo da confraria do S. Sacramento da Aldeia das Dez. Talvez por motivo da doença do pai ou por causa do casamento que fez com uma senhora de 22 anos mais nova, D.ª Inês Perpétua de Castro, filha natural de um fidalgo transmontano, voltou para Miranda onde, em 1797 foi de novo juiz ordinário e onde requereu para ser oficial de milícias do regimento de Coimbra, com o qual fez a campanha infeliz de 1801 «com honra e vontade de satisfazer as suas obrigações». Em 1806 novamente exerceu o cargo de juiz ordinário e no ano seguinte foi nomeado capitão-mor, cargo que a morte do irmão doutor deixara vago. A vida do casal era de certo fausto; passou a residir na casa de Vila Nova que o irmão construíra e ele aumentou; passavam temporadas em Chão de Lamas, onde nasceu um dos filhos, e assim o vieram surpreender as invasões francesas, que lhe trariam desgostos e também esbanjamentos coloridos com entusiasmo patriótico. Logo em 1808, quando se deu a sublevação popular e se apelou para a generosidade das populações, o capitão-mor ofereceu dinheiro, géneros e um cavalo, sustentou á sua custa na casa de Vila Nova uma fracção do regimento de Infantaria 1 e uma espécie de hospital, até á convenção de Sintra, ao qual não faltava um capelão e recursos para transporte dos doentes. Durante algum tempo esteve na Mucela com parte da sua Ordenança e á sua própria custa. Foi um mãos rotas. Pois …..apesar de tudo isto, foi acusado de jacobino, preso no Castelo de S. Jorge de Lisboa e viu-se em aflições para se livrar da maroteira, principalmente devido a instigações de um seu inimigo Sebastião Alves Nunes de Sousa Andrade e AtaÍde, do Campelo, mas casado em Chão de Lamas, que ao mesmo tempo o demandou por dívidas. Com as suas larguezas, o capitão-mor gastou de mais , as dívidas aumentaram e com elas as vendas das propriedades. O descalabro era auxiliado, segundo as más línguas, pelos luxos e mau governo da esposa e ainda , quando o exército de Massena na sua retirada, passou por Miranda , incendiou-lhe os prédios que possuía na vila, nos quais morara nos primeiros tempos de casado. Desgraças sobre desgraças, os próprios vínculos sofreram alguns tratos e o bom capitão António Pedro, cheio de desgostos e de dívidas, morreu aos 31 de Maio de 1815 , apenas com 60 anos de idade, deixando 6 filhos menores e uma viúva nova , que não evitou murmúrios acerca da sua reputação. Coisas da vida.
Miranda do Corvo – Notas :
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RE: Belisario Pimenta Historiador (5)
Belisário Pimenta ( 1879 – 1969 ) Historiador , Poeta e Escritor
Os filhos do capitão-mor António Pedro de Paiva Manso , foram seis; cinco rapazes e uma rapariga que morreu com 3 anos e ficou sepultada em Lamas. Os rapazes vingaram todos e um deles, o filho segundo, Lopo, nascido em 1801 entrou na Ordem de Cister e formou-se em teologia na Universidade em 1827, propondo-se para actos grandes quando morreu. Contava-se na família que, quando em férias ia a Chão de Lamas passar uns dias, entregava-se a serviços grosseiros de lavoura e a rachar lenha, que era o desporto favorito; censurado pelos irmãos, respondia que os tempos iam maus, a boa vida era para o mano morgado, que tinha dinheiro, ele precisava habituar-se a trabalhar para o que desse e viesse. O frade adivinhava já segundo parece, o decreto de Joaquim António de Aguiar. O terceiro filho nascido em 1804 de nome José Joaquim, em homenagem ao tio capitão-mor , foi casar ao Algarve com uma senhora filha do coronel de milícias de Lagos, Francisco de Paula Sárrea Tavares e veio a ser , por morte do irmão morgado em 1835, o herdeiro dos vínculos. Em1832 requereu o lugar de Oficial Maior da Secretaria da Universidade; as informações foram boas (entre elas a de boa forma de letra) mas creio que não foi provido.Teve parte activa na vida do concelho e foi o pai do ultimo morgado José de Paiva Manso Sárrea de Carvalho , falecido em 1931, em Lisboa, na sua residência da rua Alves Correia. O quarto filho António Pedro, nascido em 1806 teve vida apagada de pequeno proprietário; casou duas vezes; a primeira com uma senhora da freguesia de Lamas; a segunda com uma filha do capitão-mor de Abiul, Furtado da Silveira. Morreu com cerca de 50 anos. O 5º filho, Basilio Máximo, como o irmão, levou vida apagada na freguesia de Lamas e morreu solteiro com 62 anos, em 1870, no solar de Chão de Lamas. O 1º filho que foi o morgado Sérvulo Maria, nasceu em 1800; parece que tinha génio turbulento ou irrequieto segundo tradições na família, ouvidas ao ultimo representante. Ainda com 14 anos requereu ao juiz dos órfãos justiça contra os pais que lhe não davam dinheiro de que dizia necessitar; ainda não tinha 15 anos casou com uma senhora da Lousã, D.ª Maria Ricardina Estaço Corte Real e Sacadura (a quem as más línguas não pouparam) o que ocasionou mais protestos contra o pai porque os rendimentos eram poucos e estavam «empenhados para não perecerem de fome». Com a morte do pai em 1815, foi proposto para capitão-mor, mas preterido (com justiça) por outro; e com a herança dos vínculos e da fortuna pessoal que passaram a ser administrados pelo sogro José da Costa Pereira Estaço Corte Real e Sacadura, deram-se cenas pouco edificantes de dize tu direi eu, levadas ao juizado dos órfãos que proporcionariam contos humorísticos elucidativos da vida local. De temperamento perdulário, andou sempre em dificuldades e questiúnculas; dizia-se que quando vinha a Coimbra por qualquer motivo , trazia acompanhamento de criados com cavalos bem ajaezados e precedidos de outros criados com archotes acesos, mesmo que a entrada na cidade fosse de dia. Durante as lutas civis enfileirou no partido realista, alistou-se no Batalhão de Voluntários Realistas de Penela, comandado por Aires Guedes, da quinta da Boiça e em 1833 cedeu em proveito das urgências do Estado, uns meses de soldo. Morreu com 35 anos, depois de vida agitada em que estragou ainda mais a fortuna que herdou e que veio a deixar quase comprometida. E assim terminou a família Paiva Manso que nasceu na Tróia um século e meio antes e veio a acabar com Sárrea Carvalho , o modesto funcionário do Montepio Geral de Lisboa, falecido há perto de 20 anos num modesto 2º andar da velha rua de São José.
Miranda do Corvo – Notas :
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RE: Belisario Pimenta Historiador (6)
Belisário Pimenta ( 1879 – 1969 ) Historiador , Poeta e Escritor
As referências, embora ligeiras, feitas á família Paiva Manso, em notas anteriores, não ficariam completas se não se falasse, também a correr, dum ramo colateral, no fim de contas foi o que deu fama aos apelidos e até os nobilitou. Entre os filhos de Manuel Francisco Manso que em 1664 casou com Catarina de Paiva e de que se falou na nota XXXIX, houve um, Luís de Paiva Manso, nascido na Tróia em 1673 que foi juiz dos órfãos desde 1715, capitão duma das Companhias da Ordenança e no ano de 1715 juiz ordinário. Este Luís de Paiva casou com uma dama do lugar do Chiqueiro, da Lousã, chamada Inês Nunes; e do casamento houve, pelo menos cinco filhos nascidos na Tróia e baptizados na matriz. Um deles foi Jacinta Maria nascida em 1720 e baptizada a 2 de Julho; ainda não tinha completado os dezanove anos casou com um indivíduo da vila, de trinta anos e já viúvo, chamado Luís Pereira dos santos e Vasconcelos ao tempo e desde Outubro de 1731 capitão da companhia da Ordenança de Lamas. Este Luís Pereira vinha de família do Corvo, mas neto paterno de indivíduo de Podentes que viera em 1659 para a vila exercer o cargo de tabelião; e desta segunda mulher teve onze filhos o segundo dos quais, nascido em 1741 e baptizado a 17 de Abril, foi uma rapariga que se chamou Tereza Micaela, apadrinhada pelo tio materno o Padre Mateus de Paiva e pela filha do médico do partido João Xavier Ferreira da Cunha. Não se sabe como nem porquê, esta rapariga casou com um rapaz Manuel José de Barros Basto, filho de Cosme de Barros, de Carrazeda, freguesia de S. João de Bucos, hoje no concelho de Cabeceiras de Basto, mas residente em Coimbra. O interessante é que o rapaz era judeu, cristão-novo, é claro ; mas fica-se a pensar como este casamento se arranjou numa família cheia de Cavaleiros de Cristo e Familiares do Santo Ofício. Segredos do coração possivelmente. A verdade é que Teresa Micaela saiu do concelho para Coimbra e veio a ter, entre outros filhos, uma Joaquina Eugénia nascida na freguesia de S. João de S.ta Cruz em Abril de 1775 e baptizada a 7 de Maio seguinte e que usou sempre o apelido materno de Paiva Manso, por ventura para fazer esquecer o de Barros Basto suspeito de heterodoxia. Ora esta Joaquina Eugénia veio a casar em Coimbra com Francisco António Jordão e moraram pelo menos em Março de 1801 na rua do Corvo, onde parece que lhes nasceu um filho aos 3 deste mês , que veio a chamar-se Abel Maria Jordão o qual mais tarde acrescentou os apelidos de Paiva Manso e veio a ser aos 67 anos de idade o 1º Barão de Paiva Manso . É curioso que na matrícula para o 1º ano de Leis em 1816 declarou ser de Buarcos e por isso tem sido considerado por alguns biógrafos como Figueirense; mas o facto é que no assentamento de baptismo aos 15 de Junho seguinte se diz baptizado em casa, no dia do nascimento, por necessidade e parece que esse acto se deu na rua do Corvo ´. Haveria equívoco do Pároco e teria nascido em Buarcos ? O caso já não tem que ver com as notas mirandenses. Todo este arrazoado vem para salientar que de toda a grandeza da casa Paiva Manso da Tróia, ficaram somente recordações de interesse local restrito e que foi dum ramo certamente repudiado pela família que saiu alguém que com justiça perpetuou e enobreceu os apelidos. O Dr. Abel Maria Jordão 1º Barão de Paiva Manso, foi como se sabe, pai do ilustre jurisconsulto e historiador, Dr. Levy Maria Jordão, 1º Visconde de Paiva Manso por D. de 13 de Outubro de 1869.
Miranda do Corvo – Notas :
Textos de Belisário Pimenta, publicados no Jornal Diário de Coimbra de 1949/1950/1951
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RE: FSO de Francisco Dias
Boa tarde,
A minha família é de Abiúl e desde pequena que me recordo de ouvir os meus avós falarem de um brazão que teria pertencido à família por parte de uns antepassados de nome Paiva. Este brazão está desenhado numa folha de papel e a sua representação é igual à descrita pelo amigo RRCORREIA. Na referida folha consta a descrição dos 4 quadrantes e do cisne.
O que gostaria de saber é qual a relação da minha família Furtado com esta família Paiva Manso.
Agradecia qualquer indicação que me possam facultar.
Isabel Sá Furtado
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RE: FSO de Francisco Dias
Cara Isabel Furtado ,por motivos de falta de saúde, (já fiz duas cirurgias, mas faltam mais três,) não tenho vindo ao fórum. Curiosamente em 2007 andei em Abiul a seguir uma pista, dos Paiva Manso, á procura de um Solar que teria o nosso Brasão, mas como não encontrei, adiei essa investigação, para iniciar outras. Acontece que o seu apelido Furtado encaixa na minha pista inicial e os seus Avós poderão ser a chave mestra para a solução. Antes de mais, espero que você Responda a esta minha mensagem, para podermos trocar muitas mais informações . Cumprimentos- PAIVAMANSO.
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RE: FSO de Francisco Dias
Cara Isabel Furtado, leia p.f. na mensagem acima - Belisario Pimenta Historiador (6)
…….O quarto filho António Pedro, nascido em 1806, teve vida apagada de pequeno proprietário ; casou duas vezes ; a primeira com uma senhora da freguesia de Lamas ; a segunda, com uma filha do Capitão-Mor de Abiul, Furtado da Silveira ……..
Como vê, os seus avós, saberiam bem o que estavam a dizer !
Se quiser, poderei ajudá-la, aqui no fórum, a fazer a ligação entre a Isabel, os seus pais, os seus avós, bisavós, até chegar a este António Pedro de Paiva Manso , meu tio trisavô . Hoje em dia, temos muita informação, sobre a família Paiva Manso, acima de tudo fruto das investigações do Ilustre Historiador, Belisário Pimenta . Neste ano de 2009 , passam 130 sobre o seu nascimento e 40 da sua morte. Quase ninguém o conhece e muito menos á sua vasta Obra Literária, mas em breve , essa injustiça, em parte e dentro do possível, será reparada . Isabel desculpe esta achega sobre Belisário Pimenta , mas Ele é uma personalidade fascinante. Espero a sua resposta. Cumprimentos . PAIVAMANSO.
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RE: FSO de Francisco Dias
Caro Paiva Manso,
Agradeço a simpatia e rapidez da sua resposta bem como a disponibilidade para me ajudar nesta tarefa de "encontrar" os meus antepassados. É uma coisa que sempre me interessou e assim sendo bem dita a hora em que resolvi na net fazer uma pesquisa e encontrei este Fórum. Vou à hora de almoço entrar em contacto com uma tia avó para que me dê os nomes dos meus bisavós e se possível as datas de nascimento.
Entretanto aproveito para lhe transmitir a descrição do brasão que, como já informei, possuímos numa folha de papel.
1º Quartel as Armas dos Carvalhos. Em Campo azul uma estrela de ouro entre uma quadrena de crescentes de prata;
2º Quartel as Armas dos Freires de Andrade. Em Campo verde uma banda vermelha, acotilada de ouro com duas cabeças de serpes e (como alguns usam, nem todos) como orla em campo de prata AVÉ MARIA de letras negras;
3º Quartel as Armas dos Paivas. Em campo azul 3 flores de liz de ouro postas em banda;
4º Quartel as armas dos Fonsecas. Em campo de ouro cinco estrelas de cinco pontas cada uma postas em aspa.
Timbre o dos Carvalhos. Um cisne de prata com uma estrela de oito pontas de ouro no peito e armado de ouro.
Mais uma vez o bem haja.
Isabel Furtado
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RE: FSO de Francisco Dias
Caro Paiva Manso,
Não consegui obter grandes informações sobre a minha família. O que sei da família Furtado, partindo da minha geração é:
- Isabel Cláudia Trindade da Cruz Sá Furtado (Coimbra, 11/02/1967), filha de
- Carlos Artur Trindade de Sá Furtado (Abiúl, Pombal, Leiria, 30/06/1934) e de Mª Ernestina Trindade da Cruz Pedro Sá Furtado (São Caetano, Cantanhede, Coimbra, 08/04/1937), filho de
- Armando Cardoso Furtado (Figueiró dos Vinhos, Pombal, Leiria, 12/02/1912) e Ema Trindade e Sá (Queiriga, Vila Nova de Paiva, Viseu, 26/02/1902) filho de
- Artur de Paiva Furtado (Abiúl, Pombal, Leiria 1881) e de Maria da Luz Cardoso (Abiúl, Pombal, Leiria, ???), filho de
- Luísa de Paiva Furtado, filha de
- Máxima ???
Mais lhe informo que a minha tia, nascida em 1928, não se recorda de haver em Abiúl nenhum brasão na casa. O brasão terá sido retirado antes do seu nascimento.
Agradeço todas as informações que me possa disponibilizar e ajuda de quais os mecanismos que devo utilizar para esta pesquisa.
O meu bem-haja
Isabel Furtado
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RE: FSO de Francisco Dias
Cara Isabel Furtado, bem vinda á família Paiva Manso . Nos próximos dias , irei enviar-lhe as novidades que puder. As dores após operatório, condicionam até a vinda ao fórum, mas vai ser um gosto. Se você tiver endereço de e- mail, poderei enviar-lhe fotocópias de documentos, fotos dos 3 solares dos nossos antepassados , desenho igual ao que descreveu dos Paiva Manso , com o cisne , e muito mais……… Os nomes e datas que aqui colocou são muito importantes. Através deles, iremos estabelecer a ligação ao 1º casamento em 1664 quando foi iniciada a família Paiva Manso, tendo Manuel Francisco Manso casado com Catarina de Paiva . Para isso o ideal é fazer as pesquisas empolgantes no Arquivo Distrital, nos antigos livros de nascimentos/batismos , casamentos , óbitos , da freguesis de Abiúl, (para começar) em Coimbra ou em Leiria, Abiúl ……..talvez seja no Arquivo de Leiria. Isabel ,você desculpe mas amanhã voltarei a “falar consigo” eu demoro demasiado tempo a fazer e refazer estas simples mensagens, mas tenho dores de estar tanto tempo sentado . Cumprimentos . PAIVAMANSO . Já me esquecia de lhe dizer, o meu nome é Jorge Santos, uso PAIVAMANSO, não para enganar, mas para chamar a atenção para os Paiva Manso e Belisário Pimenta, pioneiro a investigá-los. O meu endereço de e-mail é ; paivamansoebelisariopimenta@gmail.com
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RE: FSO de Francisco Dias
Cara Isabel Sá Furtado, aqui está a ligação principal, dos Sá Furtado aos Paiva Manso
José Furtado da Silveira casou com D. Maria da Penha de França Sarmento Sousa e Alvim e tiveram ;
Maria Augusta Furtado da Silveira que casou com António Pedro de Paiva Manso e tiveram ;
Luísa de Paiva Furtado , que por agora aparece como Mãe solteira de ;
Artur de Paiva Furtado que casou com Maria da Luz Cardoso e tiveram ;
Armando Cardoso Furtado que casou com Ema Trindade e Sá e tiveram ;
Carlos Artur Trindade de Sá Furtado que casou com Maria Ernestina Trindade da Cruz Pedro Sá Furtado e tiveram ;
Isabel Cláudia Trindade da Cruz Sá Furtado .
Quando for possível uma investigação directa nos livros paroquiais , poderei talvez encontrar o marido de Luísa de Paiva Furtado. Por exemplo, um familiar nosso , viveu 80 anos, teve várias filhas mas só casou um mês antes de falecer . Durante anos a fio, a mãe destas filhas apareceu sempre como solteira ,em todos os papéis onde deveria constar o “marido” , com quem vivia de facto . Embora tarde casou e legalmente reconheceu serem dele as respectivas filhas .
Por agora é tudo. P.S. Recomendo vivamente que adquira o pleno acesso ao Genea-Plus, são tantas as vantagens que certamente não se irá arrepender . Cumprimentos.PAIVAMANSO
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RE: Paivas na região de Seia/Oliveira do Hospital
Caro Confrade,
Encontrei nos RP de Galizes, Oliveira do Hospital, Mistos, 1606-1704, os seguintes registos:
imagem (i) 130: em 17.06.1647, casamento entre João Francisco e Maria de Paiva.
i 39, em 28.09.1655, baptismo de Maria, filha de Bento de Paiva e de Maria Nunes. PP António Nunes de Figueiredo e Isabel Álvares, filha de Matias Tavares.
Meus melhores cumprimentos,
José Fernandes Rodriguez
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Família Paiva Manso
Caros confrades,
Não sei se conhecem a habilitação sacerdotal de Mateus Pereira de Paiva de Miranda do Corvo. Deparei-me com ela enquanto procurava informações sobre os Sêcos de Vale de Corvo:
1. Mateus Pereira de Paiva, Miranda do Corvo
2. Luís Pereira, casou com
3. Jacinta de Paiva
4.José Pereira, casou com (1702)
5.Maria Sêca, Vale de Corvo
6.Cap. Luís de Paiva Manso, Tróia, casou com (1711)
7. Inês Nunes, Chiqueiro, Lousã
8. Mateus Francisco
9. Maria Pereira
10. João Fernandes
11. Isabel Sêca
12. Manuel Francisco Manso, Tróia (filho de Manuel João)
13. Catarina de Paiva, Tróia (filha de Francisco Dias)
14. Afonso Simão
15. Maria Nunes
Melhores cumprimentos
Sérgio da Silva
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Família Paiva Manso
Mais uma habilitação, esta inclui parentes meus (Secos), e Mansos.
1. Pe António Pereira Manso, Miranda do Corvo (ordens menores em 1724)
2. Capitão José Pereira Manso
3. Francisca Seca, Vale de Corvo
4. Capitão Luís Pereira
5. Antónia Fernandes
6. Francisco Seco
7. Luzia Rodrigues
Melhores cumprimentos
Sérgio
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Família Paiva Manso
Caro Sérgio Silva
Enviei-lhe um e-mail com algumas perguntas, com esperança de que poderíamos talvez ser parentes colaterais, embora muito distantes....... e a prova está aí, nesta sua nova mensagem.
Vou ficar á espera das suas respostas e vai-me desculpar, mas devido á minha impossibilidade de ir ao AUC, permita-me que lhe pergunte se por favor tem possibilidades de lá procurar por mim, a Habilitação do Padre Mateus de Lima Barata, que paroquiou a freguesia de Miranda do Corvo, durante mais de 30 anos, aproximadamente desde 1688 a 1935.
Esse Prior Mateus de Lima Barata, era muito próximo da nossa família, tendo sido Padrinho de Batismo de alguns dos Paiva Manso e veremos talvez dos seus parentes dos ramos Pereira e Seco.
Cumprimentos e agradecimentos
Jorge Santos
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Família Paiva Manso
Peço desculpa por esse engano. Terá sido Prior entre 1688 e 1735 , cerca de 47 anos.
O que eu gostaria de descobrir era a ascendência Dele, Pais, Avós, Bisavós e de onde eram Naturais.
Se possível com algumas datas, de Batismo ou Casamento desses ascendentes.
Agora que sei que é raro o confrade Sérgio Silva ir ao AUC, peço a alguém que leia estas minhas duas mensagens e saiba alguns destes dados do Prior Mateus de Lima Barata, que por favor aqui me informe, pelo que agradeço desde já antecipadamente.
Cumprimentos e agradecimentos
Jorge Santos
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Família Paiva Manso
Olá,
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Saudações
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Família Paiva Manso
Caro Jorge Santos,
De acordo com o que tenho no meu site os antepassados de Mateus de Lima Barata (tem processo de FSO de 1692 no ANTT), até aos bisavós, seriam os seguintes:.
Geração 1
1 - Mateus de Lima Barata, Padre
Geração 2
2 - Francisco Barata
3 - Maria Nunes de Lima
Geração 3
4 - Luís Lopes, Senhor da Qta de Nossa Sra da Memória de Padrões †
5 - Leonor Barata ca 1595-
6 - Manuel Francisco
7 - Domingas Nunes
Geração 4
8 - Belchior Lopes
9 - N N
10 - António Martins
11 - Beatriz Barata
12 - Mateus Francisco
13 - Maria Marques
14 - António João
15 - Inês Nunes (de Lima)
Total: 15 pessoas
Cumprimentos,
Ângelo Queiroz da Fonseca
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Família Paiva Manso
Caro Dr. Ângelo Queiroz da Fonseca
Quero agradecer-lhe muito pela sua simpática e detalhada resposta.
Ter conhecimento desses nomes todos, incluindo os dos Bisavós, é excelente.
Não quero abusar da sua ajuda, mas...... desculpe perguntar-lhe ;
Por favor poderá dizer-me (se tiver conhecimento) as Naturalidades dos Pais, dos Avós e de alguns dos Bisavós, deste Prior Mateus de Lima Barata ?
Mais uma vez lhe agradeço e peço desculpa de lhe pedir mais esse favor.
Bem-Haja
Jorge Santos
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Família Paiva Manso
Caro Jorge Santos,
A estar certo o que tenho seria como vai abaixo:
Geração 1
1 - Mateus de Lima Barata, Padre
Geração 2
2 - Francisco Barata, n. Padrões, Alvares, Góis
3 - Maria Nunes de Lima, n. Pedrógão Grande
Geração 3
4 - Luís Lopes, Senhor da Qta de Nossa Sra da Memória de Padrões, n. Padrões, Alvares, Góis
5 - Leonor Barata ca 1595 em Alvares, Góis (casou ca 1616)
6 - Manuel Francisco
7 - Domingas Nunes, n. Pedrógão Grande
Geração 4
8 - Belchior Lopes
9 - N N
10 - António Martins, Tabelião do antigo concº de Alvares (os pais casaram em Álvaro)
11 - Beatriz Barata, n. Pampilhosa da Serra
12 - Mateus Francisco
13 - Maria Marques
14 - António João
15 - Inês Nunes (de Lima)
Cumprimentos,
Ângelo da Fonseca
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Família Paiva Manso
Caro Senhor Dr. Ângelo Queiroz da Fonseca
Quero pedir-lhe desculpa por só agora lhe agradecer essas informações importantes, sobre vários ascendentes do Padre Mateus de Lima Barata.
Infelizmente, só agora li a mensagem que o senhor me enviou, faz agora praticamente 1 ano.
Não sei dizer o porquê desta minha falha.Talvez velhice, doença, cansaço, e algo mais, tudo junto.
Já em 13 de Março de 2009, eu tinha cometido um erro grosseiro e injusto, de principiante, neste tópico, contra o senhor. Sete dias depois, tive o cuidado de lhe pedir desculpa, aqui no fórum, apesar do Amigo, por e-mail, me ter dito que prescindia disso. Entretanto continuou a ajudar-me, dando-me informações relevantes.
O saudoso ator António Feio, sugeriu um dia;: "Não deixem nada por dizer, nada por fazer"
É claro que tal como Ele, todos nós deixaremos um dia, muito por dizer e muito por fazer.
Quero agradecer ao Amigo, pois apesar das minhas falhas e erros, continuou a ajudar-me. Desejo-lhe muitos anos de vida, com muita saúde.
Bem-Haja
Jorge Santos
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Família Paiva Manso
Caros participantes:
Durante as minhas pesquisas na freguesia de Reguengo Grande, concelho de Lourinhã encontrei um registo que os possa interessar.
No dia dezoito de Outubro de mil oitocentos e vinte e nove foi sepultada dentro desta Parochial Igreja de Sam Domingos do Reguengo Grande huma menina, filha do Doutor Abel Maria Jordão, e de D. Catharina de Sena, a qual eu baptizei em casa no dia dezasete do mesmo mês, logo que nasceu, e para constar fiz este assento que assignei. Era ut supra. O Cura João Manoel de Souza Cardozo
http://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=4808706, PT-ADLSB-PRQ-PLNH05-003-O3_m0015.TIF
Com os meus cumprimentos,
Ana Torneiro
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Família Paiva Manso
Cara Ana Torneiro
Quero agradecer-lhe por ter tido a simpatia de postar essa informação.
Não quero ser indiscreto, mas, atrevo-me a perguntar; Nas suas pesquisas, de quem é que a Ana Torneiro anda á procura ?
Cumprimentos
Jorge Santos
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Família Paiva Manso
Caro Jorge Santos:
Eu nasci em Reguengo Grande e já há alguns anos que comecei a construir a árvore da nossa família, e vou continuando… Os nossos antepassados eram agricultores e canteiros, gente pobre, mais ou menos todos desta freguesia ou redondezas. De vez em quando encontro algum registo que me desperta o interesse. Calhei a ver esse registo de óbito e pensei que alguém achasse interessante.
Também encontrei o registo do casamento de Abel Maria Jordão de Paiva Manso. http://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=4808701 PT-ADLSB-PRQ-PLNH05-002-C2_m0112.TIF
Aos vinte oito dias do mês de Junho de mil oito centos e vinte seis anos, pelas dez horas da manhã, nesta Paroquial Igreja de São Domingos do Reguengo Grande, termo de Óbidos … Abel Maria Jordão de Paiva Manso, filho legítimo de Doutor Francisco António Jordão e de D. Joaquina Eugenia de Paiva Manso, natural de Coimbra, freguesia de S. João de Santa Cruz, onde foi baptizado, com Catherina Angelica Miquelina Dias Mendes, filha legítima de Manoel Dias Mendes e sua mulher Joaquina Angelica Rosa Dias Mendes, natural, e baptizada, e recebida nesta dita Freguesia…
Tenho mais registos da família de Catherina Angelica Miquelina Dias Mendes, se alguém estiver interessado.
Cumprimentos,
Ana Torneiro
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Família Paiva Manso
Cara Ana Torneiro Tirando o meu ramo Paiva Manso, que entroncou em famílias mais ou menos ricas, quase todos os outros meus ascendentes directos e colaterais, também foram gente pobre, que muito sofreu para poder criar os filhos e os netos. Nisto das investigações genealógicas, a gente rica apresenta uma grande vantagem; é que, geralmente, deixaram mais notícias, mais pistas, para podermos ir á procura deles.
Não é sem razão que diz o ditado popular; “Dos fracos não reza a história”. Faltou alguém acrescentar… “dos fracos e dos pobres”.
Sou filho, neto e bisneto de gente pobre, e também nunca fui rico. Por isso tenho muito respeito e admiração pelos mais humildes e é junto deles que me sinto melhor.
Regra geral, não são os ricos nem os arrogantes que são solidários com os desconhecidos.
Em tempos dei uma humilde ajuda a um então meu desconhecido, que me contactou aqui no Fórum e a amizade foi crescendo. Um dia, para meu grande espanto e euforia, sem aviso prévio, recebi pelos CTT, mais de 100 fotocópias de assentos paroquiais, de ascendentes meus, que Ele J.R. em sigilo pesquisou on-line propositadamente para mim, imprimiu, meteu numa capa de bolsas plásticas e ofereceu-me isto tudo, um autêntico tesouro, uma estrondosa prova de grande amizade. Certamente muitas dezenas de horas de pesquisas, a queimar a paciência e as pestanas….. e ainda há quem diga que as amizades pela internet são virtuais e desprovidas de sinceridade e verdadeira amizade. Cara Ana Torneiro, quero agradecer-lhe as suas simpáticas ajudas e espero de alguma forma poder retribuir embora sinceramente já não me sinta muito capaz, pois ando a tentar construir o meu blog. Uma tarefa tipo contra-relógio.
Respeitosamente Jorge Santos
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Olá, como vai?
Meu nome é Danielle Henriques, sou de São Paulo, Brasil.
Vi uma postagem sua sobre Miranda do Corvo e o sobrenome Paiva.
Recentemente soube que a avó de meu avo, de nome D. Anna de Santo Antonio era filha de um tal Jose Maria das Neves e Paiva e pertenciam a esta localidade. Em Semide. Por acaso ja ouviu falar dele? Viveu no sec XIX lá. A filha, D. Anna (tenho foto dela) , casou-se com João Henriques Baptista.
Obrigada!
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Danielle Henriques Não me lembro de encontrar vestígios de pessoas com esses nomes em Semide. Sempre houve muita gente com o apelido PAIVA, nas quatro Freguesias : Lamas, Semide, Vila Nova e Miranda do Corvo. Vejo que já conhece os nomes de muitos dos seus ascendentes. Sugiro que junte as datas de Nascimento, Baptismo, Casamento e Óbito para termos dados mais completos e exactos. Talvez hajam parentes seus em Semide, actualmente.
Já conhece um pouco da História do Convento de Santa Maria de Semide ? Convento de Santa Maria de Semide – Wikipédia, a enciclopédia livre.
E o Santuário do Senhor da Serra ? Santuário do Senhor da Serra – Wikipédia, a enciclopédia livre. O Santuário do Senhor da Serra é um local de culto localizado nesse lugar na freguesia de Semide no concelho de Miranda do Corvo.
Cumprimentos Jorge Santos
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Danielle Henriques Por várias razões faz muito tempo que deixei de tentar dar ajudas aqui no fórum e fez este mês 2 anos que lhe dei uma resposta pouco solidária, e talvez por isso não recebi a sua resposta....
Espero que esteja tudo bem consigo e quero dizer-lhe que embora eu esteja doente velho e cansado gostaria de emendar aquela minha resposta demasiado fria, e de tentar dar-lhe uma ajuda útil, efectiva, solidária, frutuosa, e assim sendo, caso ainda precise da minha ajuda, por favor diga-me algo.
Respeitosamente
Jorge Santos
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Passaram 3 dias sobre a minha mensagem anterior. Esperei por uma resposta de Danielle Henriques, aqui no fórum ou através do e-mail que lhe enviei indirectamente pelo Geneall.pt Por alguma razão que desconheço, tal como tinha acontecido em Abril de 2018, a resposta não chegou. A vida é frágil. Receio que tenha acontecido o pior, mas na esperança de não ser esse o motivo, quero dizer que 33 minutos depois da minha mensagem anterior ser aqui publicada há 3 dias, o Meu Grande Amigo Jorge Resende, fez-me mais uma excelente surpresa, dando-me a valiosa ajuda que eu precisava, e por tudo isto vou pedir-lhe que coloque aqui por baixo o que Ele pesquisou e descobriu sobre estes Paiva de Semide. Resta-nos ter esperança que Danielle Henriques esteja bem, e um dia possa ter acesso aos documentos que o Meu Grande Amigo Jorge Resende descobriu.
Mais uma vez se constata o quanto é importante ter verdadeiros Amigos.
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file:///C:/Users/Jorge%20Resende/Documents/familia%20neves%20paiva.pdf
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https://pesquisa.auc.uc.pt/viewer?id=39704&FileID=419758 imag 8 assento 27
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https://pesquisa.auc.uc.pt/viewer?id=39692&FileID=419317 batismo de filha Ana
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https://pesquisa.auc.uc.pt/viewer?id=39774&FileID=609366 imag 11 casamento filha Ana
Um outro filho de José Maria e Teresa, de nome António, nasceu em Semide em 1865
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