Ascendência do Eng. Duarte Pacheco - Loulé
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Ascendência do Eng. Duarte Pacheco - Loulé
Caros confrades,
Aproveito a oportunidade deste forum para questionar se alguém conhece a ascendência do Eng. Duarte Pacheco que foi presidente a Câmara Municipal de Lisboa e Ministro das Obras Publicas de Salazar.
Duarte Pacheco nasceu em Loulé (desconheço a freguesia) a 19 de Abril de 1899 e morreu num acidente de viação em Setúbal.
Conta a tradição oral na minha familia que seria primo direito do meu avô José Marques Pacheco, no entanto nas investigações que fiz, quer dos Pachecos da Bordeira que são oriundos de Marmelete, quer da familia de sua mãe que eram originários de Portimão, não consigo encontar nenhuma relação a Loulé.
Se alguém souber alguma informação útil, por favor, ajude-me a resolver mais este pequeno "mistério" familiar que se tem vindo a perder no tempo.
Cumprimentos,
Pedro Pacheco Marques
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RE: Ascendência do Eng. Duarte Pacheco - Loulé
Olá Boa Noite,
Em conversa com a minha avó, foi-me dito que o Eng. Duarte Pacheco era primo direito da mãe dela ja falecida, Virginia Duarte Pacheco.
Não sei se ajuda mas o ano de nescimento dela é 1908, não sei se este nome surgiu também na sua familia, se for o caso agradeço resposta pois também gostaria de desvendar este mistério.
Obrigada,
Cumprimentos
Rita Ferreira
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RE: Ascendência do Eng. Duarte Pacheco - Loulé
Ola novamente,
Mais uma informação pertinente a minha bisavó nasceu na freguesia da Luz, em Lagos.
Cumprimentos
Rita Ferreira
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RE: Ascendência do Eng. Duarte Pacheco - Loulé
Caros Pedro Pacheco Marques e Rita Ferreira,
Se tiverem ocasião de ler a biografia do vosso parente na Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, vol. 19, pág. 890, lá encontrarão, entre outras informações, que nasceu em Loulé em 19-IV-1899 e morreu em 16-XI-1943 no Hospital de Setúbal depois do acidente ocorrido no sítio da Cova do Lagarto à entrada de Vendas Novas; terá completado o curso secundário no Liceu de Faro e tirado o curso de engenheiro electrotécnico no Instituto Superior Técnico de Lisboa; foi professor neste Instituto e mais tarde seu director.
Os meus cumprimentos,
José Pedro Castro
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RE: Ascendência do Eng. Duarte Pacheco - Loulé
Caro Pedro Pacheco Marques:
Junto envio alguns dados sobre Duarte Pacheco, retirados de um dos vários sites, neste caso da Wikipédia (http://pt.wikipedia.org/wiki/Duarte_Pacheco).
"Duarte Pacheco nasceu em Loulé, a 19 de Abril de 1899.
Em 1923 forma-se em engenharia electrotécnica pelo Instituto Superior Técnico de Lisboa, onde se torna professor ordinário e director interino em 1926. A 10 de Agosto de 1927, torna-se seu director efectivo.
No ano de 1928, sobre a orientação de Duarte Pacheco, dá-se início à construção dos edifícios do Instituto Superior Técnico de Lisboa, construindo-se aquele que viria a ser o primeiro “Campus Universitário” português. Nesse mesmo ano, é convidado para ministro do Governo, passando a tutelar a pasta da Instrução Pública.
Mais tarde, abandona as funções ministeriais e regressa ao I.S.T., onde permanece até 1932, altura em que volta a ser convidado para o Governo, assumindo agora a pasta das Obras Públicas e Comunicações.
Já em 1933, o Engenheiro Duarte Pacheco inicia uma profunda modernização dos serviços dos Correios e Telecomunicações por todo o país. Neste mesmo ano, nomeia uma Comissão Técnica para estudar e elaborar um plano que pudesse levar à construção de uma ponte sobre o rio Tejo, ligando Lisboa, zona do Beato, ao Montijo. Chega mesmo, no ano de 1934, a propor a construção de uma ponte rodo-ferroviária, em Conselho de Ministros.
Em 1936, Duarte Pacheco é afastado do Governo, regressando ao I.S.T. No dia 1 de Janeiro de 1938 assume a presidência da Câmara Municipal de Lisboa, para, pouco tempo depois, voltar a ser nomeado ministro da Obras Públicas e Comunicações.
Morre na cidade de Setúbal a 15 de Novembro de 1943, vítima de acidente automóvel. Ao longo da sua carreira, quer como professor ou estadista, Duarte Pacheco promoveu e revolucionou o sistema rodoviário de Portugal para além das inúmeras construções de obras públicas que mandou executar, tais como a marginal Lisboa-Cascais, o Estádio Nacional, e a Fonte Luminosa, em Lisboa.
Como complemento, informo que o Eng. Duarte Pacheco nasceu numa casa sita na Praça da República, em Loulé, justamente em frente do edifício da Câmara Municipal. A casa onde nasceu foi adquirida por esta autarquia, no princípio da década de 90, tendo sofrido algumas alterações e adaptada à "sede" da Assembleia Municipal de Loulé.
Também a acta nº25 do livro de actas das vereações da Câmara de Loulé, na sessão de 24-11-1943, se refere expressamente à vida e obra do Eng. Duarte Pacheco, na homenagem à sua memória.
Cito algumas passagens:
" Foi baptizado em Faro, no dia 25 de Dezembro de 1903, na Igreja de S. Pedro, tendo por padrinho o Governador Civil, João da Silva Ferreira Neto. Os seus pais residiam nesta altura em Faro, onde o pai, José de Azevedo Pacheco, exercia ao tempo o lugar de Comissário da Polícia, sendo também secretário das Finanças.
O Sacerdote que lavrou o termo, enganou-se e mencionado como data de nascimento o ano de mil oitocentos e noventa e nove, dando-lhe assim mais um ano (na realidade nasceu a 19-04-1900).
Cursou a instrução primária em Loulé, a liceal em faro e formou-se em Engenharia no ano de 1922.
... faleceu na data de 16-11-1943, num acidente de viação, no lugar da Cova do Lagarto, na estrada de Vendas Novas, quando se deslocava de Vila Viçosa para Lisboa onde ia assistir (participar) no Conselho de Ministros...
Foi agraciado (a título póstumo), no dia 20-05-1993, com a medalha de Ouro do Município.
Pais de Duarte José Pacheco:
José de Azevedo Pacheco e Maria do Carmo Pacheco
Se precisar de uma informação mais detalhada sobre a vida e obra do Eng. Duarte Pacheco, pode-se dirigir ao Eng. Luís Guerreiro da Câmara Municipal de Loulé (289400600), que este lhe prestará todos os dados que possa necessitar.
Cumprimentos.
Júlio Sousa.
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RE: Ascendência do Eng. Duarte Pacheco - Loulé
Caros Pedro Pacheco Marques e restantes colegas:
Atendendo ao nome do pai de Duarte Pacheco, José de Azevedo Pacheco, parece-me provável que exista parentesco com o político Marçal de Azevedo Pacheco (Loulé 08.11.1847 - 17.04.1896), que era filho de João António Pacheco e de Maria Serafina de Azevedo Pacheco, segundo indica a "Monografia do Concelho de Loulé" de Ataíde Oliveira.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Ascendência do Eng. Duarte Pacheco - Loulé
Cara Rita Ferreira,
Depois de ter colocado este tópico no Fórum, pedi uma fotocópia do registo de baptismo de Duarte Pacheco ao Arquivo Distrital de Faro e fiquei a saber que nasceu na freguesia de S. Clemente em Loulé, tendo sido baptizado em Faro a 25 de Dezembro de 1903 (conforme referido pelo confrade Júlio Sousa). Era filho de José d'Azevedo Pacheco e de Maria do Carmo Pacheco, naturais de Loulé, neto paterno de João António Pacheco e de Maria Jozephina d'Azevedo e neto materno de Manuel Gonçalves Bota e de Maria de Brito Pontes Bota.
Fiquei a saber que o Eng. Duarte Pacheco não era primo direito do meu avô, ou seja não tinham nenhum avô comum. Pode ser que tivessem algum bisavô. É uma questão ainda a investigar. Espero que esta informação lhe possa esclarecer quanto à relação da sua bisavó com Duarte Pacheco.
Virgínia Duarte Pacheco até ao momento não consta dos nomes da minha família, que nessa altura andariam pela zona da Bordeira e de Portimão (que não é muito longe de Lagos).
Cumprimentos
Pedro Pacheco Marques
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RE: Ascendência do Eng. Duarte Pacheco - Loulé
Caro Rui Pereira,
De facto eram irmãos.
Cumprimentos
Pedro Pacheco Marques
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RE: Ascendência do Eng. Duarte Pacheco - Loulé
Caro Júlio Sousa
Obrigado pela sua intervenção ! É curioso ter conhecimento do facto do padre se ter enganado e Duarte Pacheco ter nascido em 1900, enquanto toda a gente escreveu que foi um ano antes (eu não sabia!), mas é muito comum encontrar enganos nestes documentos e, que por vezes, nos fazem perder muito tempo.
Quanto à profissão do pai, no registo de baptismo é referido como administrador interino do concelho (Faro). Já me tinha interrogado sobre o que queria isto dizer... mas poderá corresponder a Comissário da Polícia.
Cumprimentos
Pedro Pacheco Marques
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RE: Ascendência do Eng. Duarte Pacheco - Loulé
Caro Pedro Pacheco Marques:
Muito obrigado pela sua resposta. Verifico porém que na sua mensagem dirigida a Rita Ferreira indica que a avó paterna de Duarte Pacheco se chamava Maria Josefina, enquanto a mãe de Marçal Pacheco é dada, na fonte que indiquei, como Maria Serafina. Existirá algum lapso? Ou será que João António Pacheco casou duas vezes?
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Ascendência do Eng. Duarte Pacheco - Loulé
Caros Rui Pereira, Pedro Pacheco Marques e outros confrades:
Sobre Marçal Pacheco, tio paterno de Duarte Pacheco, recolhi informação que está para breve a edição de um livro sobre a sua vida e obra e que será patrocinada pela Câmara Municipal de Loulé. Não tenho conhecimento quem seja o autor. Na realidade, quase tudo o que se conhece sobre a sua vida e obra tem como fonte principal "Ataíde de Oliveira". Esperemos, então, que o livro que está para sair revele outros aspectos da vida deste homem que, no passado, pretendeu que a estação de caminho de ferro ficasse situada dentro de Loulé (na altura Vila de Loulé). Marçal Pacheco, não consta como uma das 200 personalidades algarvias do Século XX, descritas por Glória Maria Marreiros no livro "Quem foi quem" (Edições Colibri, Dezembro 2000), uma vez que faleceu ainda no Século XIX.
Mas a autora inclui nesta lista o Eng. Duarte Pacheco, afirmado logo no início da "sua ficha" que era oriundo de uma numerosa (eram nove irmãos) e que ficou órfão de mãe aos 6 anos ( f. 1905) e de pai aos 14 (f. 1913).
Não tenho conhecimento de nenhum destes irmãos do Eng. Duarte Pacheco.
Assim, se algum dos confrades me disponibilizasse esta informação, ficaria, desde já, muito agradecido.
Com os melhores cumprimentos.
Júlio Sousa.
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RE: Ascendência do Eng. Duarte Pacheco - Loulé
Caro Rui Pereira,
Depois de ler melhor a sua mensagem fiquei na dúvida se o lapso não será meu, mas hoje não tenho acesso ao registo de bapstimo, pelo que só amanhã lhe poderei dar uma resposta.
Ainda nesse documento existe uma referência a João d' Azevedo Pacheco que penso que será tio de Duarte Pacheco, irmão de seu pai, mas amanhã direi mais pormenores.
Cumprimentos
Pedro Pacheco Marques
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RE: Ascendência do Eng. Duarte Pacheco - Loulé
Caros Rui Pereira e Rita Ferreira,
De facto o lapso é meu ! A avó de Duarte Pacheco chamava-se Maria Serafina de Azevedo Pacheco. Peço desculpas pela inexactidão.
Já agora, para quem estiver interessado, transcrevo o registo de batismo de Duarte Pacheco:
N.º 165
Duarte
“Aos vinte e cinco dias do mês de Dezembro de ano de mil novecentos e três, nesta Igreja paroquial de São Pedro da cidade e Concelho de Faro, Diocese do Algarve, baptizei solenemente um individuo do sexo masculino a quem dei o nome de Duarte e que nasceu na Vila e Concelho de Loulé, desta Diocese, às cinco horas da tarde do dia dezanove do mês d’ Abril do ano de mil oitocentos noventa e nove, filho legítimo de José d’Azevedo Pacheco, Administrador interino deste Concelho e Dona Maria do Carmo Pacheco, d’ocupação doméstica, naturais e recebidos na mencionada Vila de Loulé, freguesia d São Clemente, paroquianos desta de São Pedro e moradores na rua nova do caminho de ferro; neto paterno de João António Pacheco e Maria Seraphina d’Azevedo Pacheco; materno de Manuel Gonsalves Bota e Maria de Brito Pontes Bota. Foi padrinho João José da Silva Ferreira Netto, solteiro, Governador Civil do Distrito e com procuração de João d’Azevedo Pacheco, casado, Escrivão do Juízo Criminal, tocou José Vaz Guerreiro Júdice Aboim, casado, Secretário geral do Governo Civil do Distrito, os quais sei serem os próprios. E para constar lavrei em duplicado este assento que, depois de lido e conferido perante o padrinho e procurador, comigo assinam. Leva um selo de cem reis.
Era ut supera
João Ferreira Netto
José Vaz Guerreiro Júdice d’Alboim
O Pároco
Bernardino Álvaro dos Santos (…imperceptível)”
Cumprimentos
Pedro Pacheco Marques
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RE: Ascendência do Eng. Duarte Pacheco - Loulé
Caro Pedro Pacheco Marques:
Muito obrigado pelo seu esclarecimento. Está então confirmado o parentesco que referiu anteriormente.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Ascendência do Eng. Duarte Pacheco - Loulé
Caros Confrades,
Desde já um muito obrigado a todos, pelas preciosas informações.
Peço desculpa, mas ainda estou a "aprender" a procurar as raizes da minha familia, e entretanto os dados que vou obtendo da minha avó são um pouco "lembranças" de criança, de qualquer maneira tive opurtunidade de consultar a bibliografia do Eng. Duarte Pacheco, na Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, vol. 19, pág. 890, que possuo e não trás grandes novidades sobre descendência, mas se quiserem posso scanerizar e passar para o pc. Muito obrigado Sr. Rui Pereira.
Relativamente a novidade fiquei a saber que os pais da minha bisavó se chamavam João Duarte Pacheco e Mariana Rosa Pacheco, não tendo ainda conhecimento das datas de nascimento ou falecimento, outro dado curioso, foi que a minha bisavó faleceu no mesmo ano que o Eng. Duarte Pacheco, 1943, tendo na altura 34 anos. Será que no acidente se encontrava mais alguém?
Peço desculpa pelas conjecturas mas tudo é possivel!
Mais uma vez agradeço a Vossa preciosa ajuda.
Melhores cumprimentos,
Rita Ferreira
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RE: Ascendência do Eng. Duarte Pacheco - Loulé
Boa Noites a todos,
Esqueci-me de mencionar os nomes do irmãos da minha bisavó: Marcolino Duarte Pacheco e António Duarte Pacheco, desconhecendo na mesma as datas de nascimento e falecimento.
Mais uma vez espero que me perdoem, pois o unico registo que tenho destes dados é a minha avó e com 73 anos, muito se lembra ela.
Cumprimentos,
Rita Ferreira
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RE: Ascendência do Eng. Duarte Pacheco - Loulé
Cara Rita Ferreira,
Não conheço nenhum dos nomes que mencionou. No entanto eu tenho na minha árvore genealógica alguns DUARTE que se cruzam com PACHECO no princípio do século XIX na freguesia da Bordeira, concelho de Aljezur. Sei também que um deles, meu trisavô, Joaquim Francisco (que poderia ser Duarte Pacheco, se usasse os nomes de família - o que não era regra na época), foi viver para Lagos, tendo um segundo casamento (ou relação extra-conjugal; ainda não consegui saber) tendo mais filhos dessa relação.
Se quiser continuar as suas investigações peça uma fotocópia do registo de nascimento da sua bisavó Virgínia ao Arquivo Distrital de Faro e ficará a saber, para além do nome dos pais, o local onde eram originários, bem como o nome dos avós. Talvez assim cheguemos à conclusão que tivemos antepassados comuns, ou não. Os nomes Pacheco e Duarte eram muito comuns no Algarve, pelo menos nesta zona, como já pude verificar, pelo que é possível que existam diversos ramos sem nada de comum, mas não custa nada investigar.
Quanto ao Eng. Duarte Pacheco vou tentar continuar a investigar os seus antepassados, possívelmente através da data de nascimento de seu tio Marçal de Azevedo Pacheco, que o confrade Rui Pereira fez o favor de informar.
Cumprimentos
Pedro Pacheco Marques
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RE: Ascendência do Eng. Duarte Pacheco - Loulé
Desculpe Rita Ferreira, mas só depois de escrever a última mensagem que reparei que a sua bisavó Virginia Duarte Pacheco nasceu em 1908, ou seja, como já é século XX, o registo de nascimento ainda deverá estar na Conservatória do Registo Civil de Lagos e não no Arquivo Distrital de Faro, como sugeri.
Cumprimentos
Pedro Pacheco Marques
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RE: Ascendência do Eng. Duarte Pacheco - Loulé
Caro Pedro Pacheco Nunes,
Muito obrigada, é isso mesmo que vou fazer.
Se entretanto alguns dos confrades necessitar de alguma coisa da Conservatória do Registo Civil de Leiria, disponha.
Mais uma vez muito obrigado a todos.
Cumprimentos
Rita Ferreira
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RE: Ascendência do Eng. Duarte Pacheco - Loulé
Caro Pedro Pacheco Marques,
Peço desculpa pois na msg anterior rebaptizei-o, na Pascoa ofereco-lhe umas amendoas!!
Cumprimentos
Rita Ferreira
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RE: Ascendência do Eng. Duarte Pacheco - Loulé
Caros Pedro Pacheco Marques, Rui Pereira e Rita Ferreira:
Sobre o casamento de Marçal de Azevedo Pacheco com Hercília Cordeiro de Sequeira, junto envio um extracto de um documento do site http://debates.parlamentares.pt/mc/cp2/shpg_cp2.asp, o qual contém uma certidão do referido casamento.
O texto tem algumas incorrecções, mas vai como o copiei do site.
Noutra mensagem deste tópico irei colocar o registo de baptismo de Marçal Pacheco.
Câmara dos Pares do Reino (1842-910) > Visualização de Página (Texto)
Sexta-feira, 2 de Junho de 2006 - 23:09
Pares do Reino (1842-910)
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Número Data da Sessão Páginas da Acta Página
007 1890-05-03 0057 a 0098 0077
SESSÃO DE 3 DE MAIO DE 1890 77
approvada pela mesa vae pelos membros d'ella ser assignada, e que eu, Antonio Francisco da Silva Borges, escrevi e assigno. - O presidente, Visconde da Côrte. - Os secretarios, Francisco Ribeiro Nobre - Antonio Francisco da Silva Borges.
Está conforme. Beja, sala do collegio eleitoral nos paços do concelho, 14 de abril de 1890.= O presidente, Visconde da Côrte = Os secretarios, Francisco Ribeiro Nobre = Antonio Francisco da Silva Borges.
Francisco de Paula da Fonseca Neves, parocho collado na igreja de S. João Baptista do Lumiar, terceiro bairro, Lisboa.
Certifico que, examinando o livro de registo dos casamentos d'esta freguezia, no anno de 1886, a fl. 7, encontrei um termo do teor seguinte:
"Aos 14 dias do raez de julho do anno de 1886, n'esta igreja parochial de S. João Baptista do Lumiar, segundo bairro da cidade e patriarchado de Lisboa, na presença do reverendo conego José Maria Fernandes, parocho collado da igreja de S. Paulo da mesma cidade, com auctorisação minha, compareceram os nubentes, exmos. srs. dr. Marçal de Azevedo Pacheco e D. Hersilia Cordeiro de Sequeira, os quaes sabe serem os proprios, com duas provisões do emmo. sr. cardeal patriarcha de Lisboa, por terem sido dispensados dos proclamas do estylo e auctorisados a receberem-se em matrimonio n'esta igreja parochial, sem impedimento algum canonico ou civil para o casamento; elle de idade de trinta e oito annos, solteiro, subdirector geral do ministerio da justiça e presidente do tribunal do contencioso administrativo do districto de Lisboa, natural e baptisado na freguezia de S. Clemente da villa de Loulé, diocese do Algarve, morador na travessa do Athayde, n.° 12, parochia de Nossa Senhora da Encarnação de Lisboa, filho legitimo de João Antonio Pacheco, natural da villa de Almodovar, diocese de Beja, e de D. Maria Seraphina, natural da dita freguezia de Loulé, e ella de idade de dezoito annos, solteira, auctorisada por sua mãe, viuva, natural e baptisada na freguezia de Santa Engracia, e moradora na de S. José, avenida da Liberdade, n.° 38, 1.° andar, ambas da cidade de Lisboa, filha legitima de José Antonio Pereira de Araujo Sequeira, natural de Aveiras d'este patriarchado, e de D. Maria José Cordeiro Sequeira, natural de Lisboa, os quaes nubentes se receberam por marido e mulher, e os uniu em matrimonio, procedendo em todo este acto conforme o rito da Santa Madre Igreja Catholica Apostolica Romana. Foram testemunhas presentes, que sabe serem os proprios, os exmos. srs. conselheiro Emygdio Julio Navarro, ministro das obras publicas, commercio e industria, e conselheiro Lopo Vaz de Sampaio e Mello, ministro d'estado honorario e vogal do supremo tribunal administrativo, ambos casados e moradores na capital. E para constar lavrei em duplicado este assento, que, depois de ser lido e conferido perante os cônjuges, testemunhas e a mãe da nubente, que n'este acto ratificou o seu consentimento, com todos assigno e com o reverendo cónego, que celebrou este matrimonio. Era ut retro. - Hersilia Cordeiro de Sequeira - D. Maria José Cordeiro Sequeira - Marçal de Azevedo Pacheco - Emygdio Julio Navarro - Lopo Vaz de Sampaio e Mello - O conego José Maria Fernandes, prior de S. Paulo. - O parocho, Francisco de Paula da Fonseca Neves."
Está conforme o original. - Lumiar, 22 de abril de 1890. = O parocho, Francisco de Paula da Fonseca Neves.
Illmo. e exmo. sr. - Diz Marçal de Azevedo Pacheco, casado, sub-director geral do ministerio da justiça, residente em Lisboa, que para fins convenientes carece de que v. exa. lhe mande por certidão o numero de sessões legislativas ordinarias em que o supplicante tem desempenhado o mandato de representante da nação. E assim - P. a v. exa. se digne deferir. - E. R. M.cê
Lisboa, 21 de abril de 1890. = Marçal de Azevedo Pacheco.
Passe. - Lisboa, 21 de abril de 1890. = Requeira.
Certifico que das actas e outros documentos existentes no archivo da secretaria da camara dos senhores deputados consta que o requerente Marçal de Azevedo Pacheco foi eleito deputado ás côrtes para as legislaturas seguintes:
Para a legislatura que teve principio era 2 de janeiro de 1870 e findou em 4 de maio de 1878, havendo durado a primeira sessão de 2 de janeiro a 2 de abril de 1870; a segunda de 2 de janeiro a 2 de abril de 1876, a terceira de 2 de janeiro a 2 de abril de 1877, e a quarta de 2 de janeiro a 4 de maio de 1878.
Para a legislatura que teve principio em 2 de janeiro de 1879, e cuja unica sessão durou desde o referido dia 2 de janeiro até 19 de junho, em que foi dissolvida.
Para a legislatura que teve principio em 2 de janeiro de 1882 e findou, por dissolução, em 24 de maio de 1884, havendo durado a primeira sessão de 2 de janeiro a 19 de julho de 1882, a segunda de 2 de janeiro a 22 de maio, de 4 a 16 de junho e de 17 a 29 de dezembro de 1883, e a terceira de 2 de janeiro a 17 de maio de 1884.
Para a legislatura que teve principio em 15 de dezembro de 1884 e findou, por dissolução, em 7 de janeiro de 1887, havendo durado a primeira sessão de 15 de dezembro de 1884 a 2 de janeiro de 1885, a segunda de 2 de janeiro a 11 de julho de 1885, a terceira de 2 de janeiro a 8 de abril de 1886 e a quarta de 2 a 7 de janeiro de 1887.
Finalmente, para a legislatura que teve principio em 2 de abril de 1887 e findou em 10 de julho de 1889, havendo durado a primeira sessão de 2 de abril a 13 de agosto de 1887, a segunda de 2 de janeiro a 13 de julho de 1888 e a terceira de 2 de janeiro a 10 de julho de 1889.
Certifico mais que o requerente exerceu o mandato em todas as sessões legislativas mencionadas n'esta certidão.
E para constar se passou a presente, por virtude do despacho lançado no requerimento retro.
Direcção geral da secretaria e policia da camara dos senhores deputados, em 22 de abril de 1890. = Jayme Constantino de Freitas Moniz.
© Assembleia da República. Direitos reservados, nos termos do art.º 52 da Lei nº 77/1988 de 1 de Julho, republicada pela Lei n.º 28/2003, de 30 de Julho.
Nota: A versão texto dos documentos desta base pode conter alguns erros.
Com os melhores cumprimentos.
Júlio Sousa
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RE: Ascendência do Eng. Duarte Pacheco - Loulé
Caros confrades:
Retirei hoje mesmo do microfilme de S. Clemente, Loulé, ( página 105), o registo de baptismo de Marçal Pacheco.
Aqui vai:
"Marçal, primeiro do nome e do primeiro matrimónio de João António Pacheco, alfaiate e de Maria Serafina, doméstica, ele natural da vila de Almodôvar e ela natural desta vila e na mesma moradores.
Neto paterno de Miguel Rodrigues Dionísio e de Ludovina Joaquina, naturais de Almodôvar e materno de Rodrigo José de Azevedo e de Josefa Rita da Trindade, desta vila.
Nasceu pelas 11:00 da manhã do dia 8 de Novembro de 1847 e foi por mim baptizado e postos os santos óleos a 24 de Novembro de 1847.
Foram padrinhos, o Exmo Conselheiro Marçal Henrique de Azevedo Aboim c.c. D. Ana Victória de Azevedo Aboim e tocou com a coroa de Nª Senhora da Graça, seu filho, Marçal Henrique de Azevedo Aboim (júnior), desta vila.
Padre que celebrou o baptismo: José Rafael Pinto.
Com renovados cumprimentos.
Júlio Sousa.
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RE: Ascendência do Eng. Duarte Pacheco - Loulé
Caros Confrades:
Sobre a vida de Duarte Pacheco, há um documento muito importante publicado em 1951, que nos dá uma ideia muito precisa sobre o mesmo.
Trata-se da Revista Internacional, sendo aquele número dedicado exclusivamente à memória do Eng. Duarte Pacheco. O nº da Revista é o 23.
Este documento poder-se-á encontrar na Biblioteca Nacional ou mesmo no Instituto Superior Técnico.
A propósito da verdadeira data de nascimento de Duarte Pacheco (ou melhor da sua idade), há uma passagem muito interessante em que o autor cita o próprio Duarte Pacheco, referindo este que até lhe dava jeito dizer que tinha mais um ano devido ao facto de ter assumido cargos de elevada responsabilidade ainda na casa dos vinte anos. Assim, um ano a mais seria sempre bem-vindo para convencer os mais renitentes.
Já agora aproveito para referir os nomes dos irmãos/irmãs de Duarte Pacheco, que consegui obter, hoje mesmo, num folheto existente no Arquivo Histórico de Loulé (pequena biografia de Duarte Pacheco).
José;
Humberto;
Nuno;
Sofia;
Clotilde;
Fernanda;
Maria do Carmo;
Maria dos Anjos,
Maria José.
José de Azevedo Pacheco, o pai de Duarte Pacheco, depois de enviuvar, foi transferido para a ilha do Faial- cidade da Horta, assumindo o filho Humberto (mais tarde, o Dr. Humberto José Pacheco), a chefia da família. José de Azevedo Pacheco faleceu em 1913/1914.
Duarte Pacheco terminou os estudos secundários no Liceu de Faro em 1917, matriculando-se, em seguida, no Instituto Superior Técnico. Em 1934 era solteiro presumindo-se que ainda o fosse na data do seu falecimento em 16-11-1943.
Renovados cumprimentos.
Júlio Sousa
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RE: Ascendência do Eng. Duarte Pacheco - Loulé
Caro Júlio Sousa:
Muito obrigado por todas as informações que teve a gentileza de nos disponibilizar. Agradeço em especial a certidão do casamento de Marçal Pacheco com a minha parente D. Hercília Cordeiro de Sequeira, que eu não conhecia.
Existirá algum parentesco, pelos Azevedos, entre Marçal Pacheco e o seu padrinho de baptismo? Tenho alguns dados sobre a família deste último - os Azevedos vêm de Mértola nos inícios do século XVIII. Porém, desconheço por completo a ascendência da esposa D. Ana Vitória de Azevedo Aboim (apelidos de casada, suponho). Saberá por acaso a filiação da mesma?
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Ascendência do Eng. Duarte Pacheco - Loulé
Caro Júlio Sousa:
Apenas para corrigir uma frase pouco clara da minha parte: eu já conhecia Marçal Pacheco, a esposa, o casamento e já sabia que ela era minha parente. Mas não conhecia o registo, pelo qual uma vez mais agradeço. :-)
Rui Pereira
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RE: casamento de Marçal Pacheco - Loulé
Caro Rui Pereira:
Não tem que agradecer. O Rui já me disponibilizou muita informação em tempos não muito distantes e agora foi a minha vez de retribuir.
Bem, quanto ao casamento de Marçal Pacheco com Hercília Cordeiro de Sequeira, Ataíde de Oliveira refere-o na Monografia do Concelho de Loulé (p. 212) como tendo ocorrido em Abril de 1886. Na certidão que consta no site, o casamento é referido à data de 14 de Julho. Na nota de rodapé do site consta “ a versão texto dos documentos desta base pode conter alguns erros”. Assim, a discrepância temporal de 3 meses só se conseguirá sanar se tivermos acesso ao documento original.
Deste casamento, consegui obter num documento a informação que nasceram 3 filhos (1 menino e 2 meninas) e noutro documento só aparecem 2 filhos (1 menino e uma menina). Quando eu tiver oportunidade, a seguir ao encerramento do ano lectivo, dedicar-me-ei à consulta dos paroquiais de S. Clemente, desde o ano de 1886 a 1896, para ver se os seus filhos nasceram em Loulé ou em Lisboa. No entanto, em documento datado de 1934 e dirigido à Câmara Municipal de Loulé, é referido o nome de Marçal Sequeira Pacheco, casado, proprietário, residente em França, o qual requer à CMLoulé a compra de um talhão de terreno destinado à sepultura perpétua para recolha dos restos mortais do Conselheiro Marçal Pacheco. Presume-se, então, mas neste momento não posso confirmar, que este Marçal Sequeira Pacheco seja filho do Conselheiro Marçal Pacheco.
Quanto ao presumível parentesco, pelo apelido Azevedo, entre o Conselheiro Marçal Henrique de Azevedo Aboim c.c. D. Ana Victória de Azevedo Aboim (referida na Monografia de Concelho de Loulé, a p. 233, como Ana Victória Pereira de Aboim) e Rodrigo José de Azevedo, avô materno de Marçal Pacheco, desconheço a sua existência. Mas é provável que exista parentesco próximo.
Aliás, uma outra questão que subsiste é a seguinte: de onde vem o apelido Pacheco de João António Pacheco, pai de Marçal Pacheco? Pessoalmente, julgo que o apelido virá da avó materna Josefa Rita da Trindade. Trata-se, nesta fase, apenas de uma suposição.
Só o registo de casamento dos pais de Marçal Pacheco poderá confirmar tal hipótese e trazer mais alguma informação.
De momento não tenho qualquer informação sobre este casamento, mas conto, dentro de pouco, tempo ter acesso ao citado registo de casamento.
Com renovados cumprimentos.
Júlio Sousa.
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RE: Ascendência do Eng. Duarte Pacheco - Loulé
Não quero criar confusão pois não tenho a certeza absoluta. Mas nos finais dos anos 70 conheci um amigo de um primo meu, que era o Dr.Duarte Pacheco, juiz do Tribunal do Trabalho cá no Porto.(julgo que já falecido). Sempre fiquei com a ideia que era filho do ilustre Eng.Duarte Pacheco. Infelizmente esse meu primo bem como a sua mulher já faleceram, mas sei que neste forum existe um habitual participante que namoriscou uma filha dele. A ser verdade (que vou tentar confirmar) existe descendência no Porto.
Cmptos
AJOS
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RE: Azevedo e Silva, de Loulé
Caro Júlio Sousa:
Muito obrigado pelas suas informações. Eu não tinha notícia de quaisquer descendentes do casamento de Marçal Pacheco com D. Hercília, e estou muito interessado nos dados que possa obter.
Relativamente à linha Azevedo de Marçal Henrique de Azevedo Aboim, e atendendo à possibilidade de se tratar da mesma família, aqui deixo os elementos de que disponho.
1. D. Joana de Azevedo e Silva, n. Mértola, c. c. Sarg.-Mor Diogo de Barros e Sousa, n. Loulé. Filho:
-- 2. Dr. Marçal de Azevedo e Silva, n. Loulé, c. c. (Santa Maria, Tavira, 07.06.1755, por procuração, sendo a noiva representada pelo Dr. Desembargador João Leal da Gama e Ataíde) D. Violante Maria de Andrade Lobo Mascarenhas e Aragão, n. Lagoa, filha do Cap. Simão Barroso de Andrade e de D. Leonor Soares Mascarenhas de Aragão. Filho:
----- 3. Cor. Simão José de Azevedo e Silva Lobo, n. Lagoa, c. c. (Loulé 26.03.1796, por procuração, sendo a noiva representada por Manuel José da Gama Lobo) D. Serafina Isabel Francisca de Brito Guerreiro e Aboim, n. São Miguel do Pinheiro, filha do Cap.-Mor João Camacho Guerreiro de Brito e de D. Violante Perpétua Máxima de Mira e Brito. Filho:
-------- 4. Cap. Marçal Henrique de Azevedo e Silva Lobo (assim referido em 1814, seria ainda adolescente) - que presumo ser a mesma pessoa que o Conselheiro Marçal Henrique de Azevedo Aboim, padrinho de baptismo de Marçal de Azevedo Pacheco.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Marçal de Sequeira Pacheco
Caro Júlio Sousa:
Marçal de Sequeira Pacheco, filho de Marçal Pacheco, não será este?
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=491282
É incrível como fui ao Google procurar o nome e o resultado estava aqui mesmo no Genea Portugal...
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Marçal de Sequeira Pacheco - Goyri O'Neill
Caro Júlio Sousa:
... E um dos filhos de Marçal de Sequeira Pacheco parece estar duplicado aqui:
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=248981
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Azevedo e Silva, de Loulé
Caro Júlio Sousa:
Onde se lê "Cap. Simão Barroso de Andrade" deve ler-se "Cap. Simão Barroso de Andrade Lobo". Peço desculpa pelo lapso.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: casamento de Marçal Pacheco - Loulé
Caro Júlio Sousa,
Obrigado pelas suas informações. Tenho aprendido muito neste Forum, pois só há pouco tempo é que comecei a interessar-me por estas questões da genealogia.
Talvez à custa deste tópico, faço notar que o Eng. Duarte Pacheco já aparece na página do GENEA, pelo que aproveito para saudar a atenção dos moderadores.
Quanto à origem do apelido Pacheco, sugiro a hipótese que esse nome venha da família da mãe de João António Pacheco, Ludovina Joaquina e não de Josefa Rita Trindade, que era sua sogra. Possivelmente houve algum Pacheco que se deslocou do Algarve para Almodovar. É uma questão a analizar no futuro.
Cumprimentos
Pedro Pacheco Marques
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RE: casamento de Marçal Pacheco - Loulé
Caro Pedro Pacheco Marques:
Tem toda a razão. Foi lapso da minha parte. Efectivamente, o apelido Pacheco "deverá vir" dos pais de João António Pacheco, Miguel Rodrigues Dionísio e Ludovina Joaquina. Inclino-me para que o apelido seja proveniente da parte materna uma vez que o pai, Miguel Rodrigues Dionísio, tem 2 apelidos (ou apenas 1) e nenhum deles é Pacheco, enquanto que no nome da mãe figura apenas o nome cristão (+ Joaquina), sendo se supor que possa ser por esta via que surge o apelido Pacheco.
Com os melhores cumprimentos.
Júlio Sousa.
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RE: Ascendência do Eng. Duarte Pacheco - Loulé
Olá Rui:
Saí um pouco apressada da apresentação Raízes da Beira e não me despedi do Rui.
Não sei se a Ana Vitória de Azevedo Aboim cc. Marçal Azevedo Aboim que refere, se será esta que tenho como filha de José Bernardo de Sousa e Barros Faísca e de D.Tomásia Palermo Aragão?
Já encontrou mais antepassados nas Raízes da Beira?
Os meus cumprimentos,
Fernanda Farrajota
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RE: casamento de Marçal Pacheco - Loulé
Caro Pedro Pacheco Marques:
Os moderadores têm estado de facto atentos a este tópico (como sempre). Verifiquei que também já foram estabelecidas as ligações aos descendentes de Marçal Pacheco.
Deixo também aqui uma outra ligação que pode ser completada:
José António Pereira de Araújo e Sequeira (sogro de Marçal Pacheco) era filho do Major Francisco António de Sequeira e de D. Francisca Xavier de Sousa Pereira de Araújo, ambos naturais de Faro, e casados na Sé de Faro a 03.05.1807. Por sua vez, D. Francisca era filha de José António Pereira de Araújo e Sousa e de D. Bárbara Joaquina de Sequeira Mimoso, que já estão na base de dados do GP.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Ascendência do Eng. Duarte Pacheco - Loulé
Cara Fernanda Farrajota:
Aqui nos encontramos de novo. Em resposta à sua pergunta final, já encontrei mais antepassados, sim. Espero que no seu caso a resposta seja também afirmativa.
Não conheço a Ana Vitória de que fala pelo que não posso esclarecê-la quanto a essa questão. Eu admiti que a esposa de Marçal de Azevedo Aboim pudesse ser do meu ramo Faísca uma vez que tenho duas Anas Vitórias (tia e sobrinha) por esta época e no segundo casamento da tia, em Loulé no ano de 1814, as testemunhas são exactamente o Coronel Simão de Azevedo e Silva Lobo e o filho Marçal Henrique de Azevedo e Silva Lobo.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Cap-Mor Simão José de Azevedo e Silva Lobo
Caro Rui Pereira:
Sobre o Capitão-Mor de Loulé, Simão José de Azevedo da Silva Lobo, recolhi a seguinte informação dos paroquiais (repetidos) existentes no Arquivo Histórico de Loulé:
→ faleceu na data de 25-08-1834 na vila de Loulé (naquela data já viúvo de sua mulher, Serafina Isabel Francisca de Aboim), com 74 anos de idade. Foi testamenteiro seu filho, Marçal Henrique de Azevedo Aboim.
Assim, o referido Simão José de Azevedo da Silva Lobo deveria ter nascido entre 1759-1760.
Nessa altura era Sargento-Mor ou Major de Ordenanças, como é mais vezes referido, o meu avô José Dias Nunes, que substituiu, em 1813, o Sargento-Mor José Gregório de Mascarenhas de Figueiredo, o qual transitou, com as mesmas funções, para Silves.
Com os melhores cumprimentos.
Júlio Sousa
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RE: Casamento dos pais de Marçal Pacheco
Caro Rui Pereira:
Ontem ao consultar o microfilme 1422393, relativo a S. Clemente ( Loulé), recolhi a seguinte informação sobre o casamento dos pais de Marçal Pacheco e avós paternos de Duarte Pacheco.
Assim, o casamento entre João António Pacheco, solteiro, oficial de alfaiate, natural de Almodôvar e Maria Serafina, solteira, natural de Loulé, foi realizado na paróquia de S.Clemente, na data de 8-02-1843, pelo Padre José Rafael Pinto e na presença do Reverendo Beneficiado João Rebelo Estaço.
Ascendentes do noivo
Pais: Miguel Rodrigues Dionísio e Ludovina Joaquina, naturais de Almodôvar, moradores na vila de Loulé.
Avós paternos: José Rodrigues e Dionísia Joaquina , naturais da vila de Almodôvar.
Avós maternos: João Mestre e Luísa Joaquina, também naturais da vila de Almodôvar.
Ascendentes da noiva
Pais: Rodrigo José de Azevedo e Josefa Rita, naturais da vila de Loulé.
Avós paternos: José Mendes Ourique e Maria Joana, naturais da vila de Loulé.
Avós maternos: Manuel da Ponte e Margarida Teresa, também naturais da vila de Loulé.
Padrinhos: José Caetano Benevides c.c. Ana Victória Faísca e Francisco dos Santos, solteiro, filho de José Filipe e Maria da Conceição, desta vila de Loulé.
Com estes dados, “perdi o rasto” aos apelidos Pacheco e Azevedo. Para os “localizar”, será, porventura, necessário recuar até ao final do século XVIII . Ou pode ser que, com estes dados, alguém tenha mais alguma informação a este respeito.
Renovados cumprimentos.
Júlio Sousa.
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RE: Casamento dos pais de Marçal Pacheco
Caro Júlio Sousa:
Embora com atraso, venho por este meio agradecer as suas novas informações.
D. Ana Vitória Faísca era irmã do meu quinto avô Miguel António de Sousa Faísca, mas até agora não me parece existir ligação entre os meus families e os ascendentes de Marçal Pacheco.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: casamento de Marçal Pacheco - Loulé
Caro Rui,
Viva! Estás bom?
Tenho estado a rever alguns temas. É curioso verificar que tenho laços de parentesco com esta família; como, também, o meu cunhado João Erse de Goyri O' Neill!
Um abraço,
Artur João
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RE: casamento de Marçal Pacheco - Loulé
Caro Artur:
Já tinha notado que regressaste em força ao Fórum. Por aqui tudo bem!
O mais curioso é que não encontrei esta ligação entre a família Pacheco e os Pereira de Araújo em qualquer obra de genealogia, mas sim num livro com reproduções de postais antigos - "O Bilhete Postal Ilustrado e a História Urbana do Algarve", de José Manuel da Silva Passos. O autor é descendente da família Cordeiro e acompanhou uma imagem da residência de Marçal Pacheco com alguns dados genealógicos.
Um abraço,
Rui Pereira
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RE: casamento de Marçal Pacheco - Loulé
Meu Caro Rui,
Agradeço-te as palavras: funcionam como incentivo para um maior aperfeiçoamento e aprendizagem. Folgo muito que estejas bem!
Impressiona-me, na realidade,aquilo que referes. O Algarve merece uma maior atenção. Tendo a pensar, bastas vezes, que os nossos governantes nao têm em devida conta o seu passado, memórias, património: até parece que que só se valoriza o sol; praias e mar; e...campos de golfe.
Um abraço,
Artur João
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RE: casamento de Marçal Pacheco - Loulé
Olá a todos
Hoje ao procurar nos meus cadernos de apontamentos deparei-me com o seguinte, que apontei na altura por curiosidade:
Baptismos São Clemente, Loulé
190v
"José, exposto, baptizado a 22.05.1824
A folhas 91v do livro de baptismos que se viu em 1845, se declara ser filho do Exmo. Conselheiro Marçal Henrique d'Azevedo Silva Lobo e Aboim e de D. Anna Victoria de Azevedo e Aboim."
Só aos 21 anos foi legitimado.
Cumprimentos
Susana R, Gama
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