Infante D. Henrique - pai de Cristóvão
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Infante D. Henrique - pai de Cristóvão
No final do mês de Março a Anna informou-nos, aqui neste fórum, que a informação sobre a sua investigação/descoberta, de que Cristóvão Colon era filho do Infante D. Henrique, iria ser tornada pública no final de Abril ou princípio de Maio.
Alguém tem mais alguma informação sobre este trabalho da Anna?
Cumprimentos
Clemente
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RE: Infante D. Henrique - pai de Cristóvão
Tal como muitos outros tb aguardo essas novidades.
Entretanto aproveito o tópico para divulgar a passagem no dia 21 (domingo) num dos canais de documentários da rede cabo portuguesa intitulado "A última viagem de Colombo". Fica a referência a quem possa interessar.
RCCORREIA
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RE: Infante D. Henrique - pai de Cristóvão
Já agora posso acrescentar também no domingo e noutros canais da TV por cabo:
"Cistóvão Colombo, Explorador do Novo Mundo"; "Enigma Colombo" e "À procura do Santa Maria".
No dia 20 de Maio comemora-se o 5º aniversário da morte de C.C. e especula-se se serão tornadas públicas, neste dia, os resultados da análise ao seu ADN.
Clemente
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RE: Infante D. Henrique - pai de Cristóvão
Caro Clemente,
Segundo li, "do seu ADN" - de C.C. - vai ser difícil de dizer o que quer que seja, uma vez que as ossadas eram já só quase poeira e o ADN estava muito fragmentado...
Luís K W
Lisboa-Portugal
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RE: Infante D. Henrique - pai de Cristóvão
A RTP2 emitiu anteontem um documentário sobre Cristóvão Colombo, onde se afirmava que não era possível chegar a uma conclusão através do ADN, com os actuais métodos de estudo. Referiram as várias hipóteses quanto à ascendência de Colombo: genovesa, judia ou catalã mas, por incrível que pareça, nenhuma referência à hipótese portuguesa. No fim daquilo tudo, dado o documentário não chegar a nenhuma conclusão e depois de tudo aquilo que eu já li neste fórum, fiquei com a impressão de que ganha quem fizer mais publicidade sobre o assunto e, neste documentário em particular, os espanhóis pareciam estar muito empenhados.
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Cristóvão Colon
Caros
O documentário que a RTP2 passou já tinha passado noutros canais e sido comentado neste forúm.
Dos restos analisados conseguiu-se isolar o ADN mitocondrial (passado pela linha feminina) mas não o cromossoma Y. É por este que se pode identificar o pai. Esse cromossoma foi posteriormente isolado usando os restos mortais de Fernando Colon, filho de Cristovão, e é a partir destes que se poderá provar a origem familiar - o cromossoma Y é o mesmo.
A investigação documentada, ao que me informaram, foi apoiada por uma empresa catalã, donde a tese que se tentava provar ser nesse sentido. Estranho é que sabendo que CC viveu e casou em Portugal não se advente também essa hipótese. O insucesso da prova levou posteriormente a tentar uma outra abordagem (diria que quase em desespero de causa e sem fundamento cientifico) que foi tentar reunir amostras de ADN de todos os Colon da Catalunha (e são actualmente uns milhares) para comparar com aqueles. Poderiam assim provar a existência de descendentes na região Catalã mas não a origem (não é?)
Se nos barcos Portugueses apenas velejavam nacionais por ordem real como poderia CC ter navegado com eles? E porque casou com uma nobre Portuguesa e filha dum membro da Ordem de Cristo? E como sabia ele tanto das artes da cartografia e da navegação, que em Castela estavam muito menos desenvolvidas?
Cumps,
RCC
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RE: Infante D. Henrique - pai de Cristóvão
Meus Caros
Ontem (18.05) saíu numa revista semanal um artigo sobre C.C. . Numa caixa anexa ao artigo principal faz-se referência à tese, já aqui adiantada pela Anna (C.C. ser filho do Infante D. Henrique).
Citando ""Ana Cruz parte de uma carta do geógrafo alemão (radicado em Lisboa) Valentim Fernandes aos seu compratriotas Konrad Pentinger e Hieronymus Monetarius, da Profecia da Sibila, da cifra de Colombo e da comparação desta com a assinatura do Infante de Sagres. Dentro deste raciocínio a cifra colombina deveria traduzir-se por "Cristóvão Esmeraldo, de Portugal" (ou em alternativa "Cristóvão Sol, de Portugal), filho do Infante D. Henrique e Beatriz Sol, nasacido na linda vila de Tomar, berço da Ordem de Cristo"".
Nada é adiantado sobre a forma ou meio de divulgação desta teoria.
No mesmo artigo faz-se ainda referência a um livro, a ser publicado na próxima semana, com o título "Cristóvão Colon (Colombo) era Português" da autoria do médico português, radicado nos E.U.A., Manuel Luciano da Silva.
Cumprimentos
Clemente
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RE: Cristóvão Colon
Estimado Rccorreia: desde logo ha afirmaçôes que nâo se podem levar ao pé da letra. Uma delas è dizer que com o cromossoma Y isolado dos restos mortais de Fernando Colón, se poderia provar a origem familiar... Infelizmente, è a unica verdade que nâo podemos demonstrar. Há um dito que diz: os filhos da minha filha, meus netos serâo, dos meus filhos serâo ou nâo...( está claro que è um dito que apenas serve para as mâes)...
Deste modo, ha que analizar os restos dos dois irmâos, Cristóvâo e Fernando, para saber se sâo irmâos de pai, para logo tentar sacar conclusôes... O mesmo erro pode passar com os restos mortais dos dois filhos de Cristóvâo, ha que comparar os dois para saber se na verdade estamos perante dois irmâos de pai, para logo poder entrar em afirmaçôes de que aqueles ossos sâo ou nâo de Cristóvâo...
Algum esperto em ADN que nos possa dar uma liçâo??
Cumprimentos,
Fernando de Telde
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RE: Cristóvão Colon
O ADN é a base dos genes, que são herdados igualmente da mãe e do pai. A informação genética é passada de geração para geração, codificada no ADN: um filho recebe metade do ADN da mãe e a outra metade do pai. O ADN pode ser encontrado em cada célula do organismo, desde a concepção até à morte. As características do ADN individual são inalteráveis, não mudam com a idade, medicações, dietas ou hábitos. O ADN é considerado o melhor método para determinar a paternidade por ser estável e único para cada indivíduo: nele há zonas altamente diversas que, no seu conjunto, ajudam a definir a identidade como se o ADN fosse uma impressão digital.
O teste de investigação de Paternidade permite determinar os pais biológicos de um indivíduo. Neste teste é feita a análise de 18 marcadores genéticos no ADN dos indivíduos em causa, de modo a comparar o material genético do descendente com o da mãe (quando esta participa) e com o do alegado pai.
Com a devida vénia...
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Cristóvão Colon
Caro Fernando e restantes confrades
Percebo perfeitamente o que disse, tive alguma formação formal e outra autodidacta em genética e concordo consigo.
Aliás se vir outras mensagens minhas verá que sempre disse que as provas de paternidade por ADN são muito mais válidas para provar que alguém NÃO É filho de outro que o inverso, no entanto os avanços cientificos permitem hoje em dia garantir com elevada certeza (digamos 99% ou mais) que possuindo amostras de ADN de dois indivíduos que estes são parentes.
Ora no caso em apreço uma dessas amostras não existe. O ADN do que se refere serem os restos de Cristovão em Sevilha está fragmentado ou adulterado a ponto de impedir o isolamento do cromossoma Y (o que é passado pela parte masculina e que determina o sexo masculino do individuo) mas não a ponto de isolar o ADN mitocondrial, que passa pela linha feminina. Com o que existe poderiamos apenas relacionar o individuo a quem pertencem os restos com a sua mãe.
No entanto o mesmo não se passa com os restos de Fernando onde foi possível isolar o cromossoma Y. Só que para provar o resto precisamos doutro cromossoma Y idêntico, o que só obteremos nos seus ascendentes e descendentes varonis. Note bem: dois irmãos do mesmo pai (mesmo que de mães diferentes) têm o mesmo cromossoma Y. Dois filhos homens dos mesmos pais podem ter (e em geral assim sucede) um par de cromossomas sexuais YX, distintos na parte X que provém da mãe.
Assim as provas de ADN podem permitir associar um individuo aos seus familiares (ou mais facilmente eliminar em definitivo essa associação) e serão de certo aceites por todos com mais facilidade que interpretações de cifras.
Aguardo com expectativa a prova da confreira Anna que alguma polémica aqui levantou seja divulgada e que os testes de ADN em curso em Portugal e Espanha possam confirmar ou desmintir essa e/ou outras teses em aberto.
Cumprimentos,
Rui Correia
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RE: Cristóvão Colon
Estimado Rui Correia: Nâo sou um esperto e portanto nâo vou entrar em polemicas do que desconheço. Mas neste caso, o que me chama`poderosamente a atençâo è que se possa conhecer de um análise genetico de um dinosaurio e nâo de restos de um individuo que faleceu à 500 anos.
Os ossos fragmentados, nâo sâo um impedimento para conhecer o ADN de uma pessoa, nào li em nenhum lado que se necessite mais que um cabelo para conhecer o ADN de um violador...
O ADN Y ou X, nâo se perde nunca, os dois se manteem no tempo com identica validade, o que pode passar è que as amostras possam estar contaminadas.
Nâo vejo porque me fala em mitocondrias e em cromossomas Y e X que nâo se conseguiram isolar dos restos osseos que dizem ser de Cristóvâo Colon...
A marabunta, normalmente para encher o saco com umas patacas mais, è capaz de tudo e, aqui, parece ser um bom filâo. Demonstar e conseguir o ADN deste Almirante, parece ser uma questâo como as obras de Santa Ingracia, jamais se conhecerá a verdade enquanto haja pessoas metendo dinheiro em projectos inacabaveis...
Infelizmente estamos num mundo de pouca ètica e temo que isto se vai arrastrar por uns quantos anos mais.
Cumprimentos,
Fernando de Telde...
P.S. Nâo me dei ainda ao luxo de molestar a um familiar que è formado nestas questôes. Até lá, vou divertindo- me ver o barco passando.-
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RE: Cristóvão Colon
Estimado Fernando
Também não vou alimentar polémicas sobre este assunto, ou outro aqui no fórum, e como disse antes, em relação a esta questão, no geral concordo consigo.
Só um pequeno reparo linguístico. O adjectivo esperto que usou (e que percebi no contexto como uma tradução do inglês "expert") não costuma ter esse significado em Português. No seu lugar é habitual usar-se, nesse sentido, perito. Para quem estiver menos familiarizado com o termo "expert" poderá mesmo interpretar o seu esperto incorrectamente e assim lê-lo de modo distinto daquilo que pretende.
Abraços,
Rui Correia
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RE: Cristóvão Colon
Caro RCC,
Vai ter de rever os seus livros de história. :-))
São INUMEROS os estrangeiros que navegaram em navios portugueses, mesmo no sec XV!
E porque é que uma pobre jovem obrigada a viver numa rocha no meio do Atlântico não haveria de casar com um forasteiro bem-parecido e bem-falante.
Cá para mim, ele até pode ter sido "obrigado" a casar à pressa (e o sogro não se chamava Palestrelli?!) ;-)
Cumprimentos
Luis K W
Lisboa-Portugal
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RE: Cristóvão Colon
Caro Rui Correia: Agradeço a correcçâo; efectivamente há uma incorrecçâo linguistica e neste caso será um espanholismo. A comparaçâo com o "expert" înglês também è valida.-
Abraço,
Fernando de Telde
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RE: Infante D. Henrique - pai de Cristóvão
Caros Confrades
Alguém tem conhecimento de já ter saído, publicamente, o documento aqui anunciado pela confrade Anna sobre a sua descoberta da paternidade de Cristóvão Colón?
O que é que terá acontecido?
Clemente
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RE: Infante D. Henrique - pai de Cristóvão
Em 1506, 19 a 21 de Abril, houve um massacre de cristão-novos na cidade de Lisboa e arredores. Teve origem num incidente na igreja de S. Domingos, os relatos desta tragédia podem ser lidos em http://ruadajudiaria.com/index.php?cat=12
Cristóvão Cólon faleceu a 20 de Maio, poucos dias antes mandou escrever a relação de todas as suas mercês e a esta decisão não deverá ter sido alheia a noticia desse massacre que se espalhou por toda a Europa.
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RE: Infante D. Henrique - pai de Cristóvão
Poderá indicar-me exactamente que tipo de relaçâo vê entre os acontecimentos de Lisboa e o documento da relaçâo das mercês de Colombo??
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RE: Infante D. Henrique - pai de Cristóvão
Em primeiro lugar Cristóvão era Cólon, não Colombo.
Cólon sentiu que nada era seguro para quem tinha algo a esconder...
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RE: Infante D. Henrique - pai de Cristóvão
Caro LaBruyere,
Explique se não se importa a razão que a rainha Isabel tinha para ajudar estes irmãso 'Colon' a se esconderem em sua courte chamando-lhes 'extranjeros' e negando tanto descrever o verdadeiro brasão de armas de Colon em 1493 tanto como inserir uma verdadeira nacionalidade de Don Diego Colon (irmão não o filho) na certidão de sua nova nacionalidade Castelhana?
Obrigado,
Manuel Rosa
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