Barros Aranha, c.1598, Arcos de Valdevez
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Barros Aranha, c.1598, Arcos de Valdevez
Pergunto se algum colega saberia informar algo a mais sobre essa gente :
Coronel Manuel de Barros de Araújo, nascido em Nossa Senhora do Rosário de Goiana, Pernambuco, por volta de 1625. Faleceu no Rio de Janeiro aos 1/5/1715. Transferiu-se em 1643 para o RJ como Capitão da Guarda do Governador Luiz Barbalho Bezerra. Cavaleiro Professo na Ordem de Cristo. Senhor do Engenho de Saracuna Filho de Amaro de Barros Aranha e de Domingas da Mota. Casado no RJ por volta de 1652 com Antonia Nunes. Com geração. (Rheingantz, Primeiras Famílias do Rio de Janeiro - I. : 1965, 237).
Bibliografia Sobre Goiana. Genny da Costa e Silva e Maria do Carmo Rodrigues. Recife – 1972, página 111.
Registro de patente de ajudante supernumerário, concedida ao alferes Manuel de Araújo pela disciplina militar e experiência de guerra que demonstrou em várias campanhas, inclusive, auxiliando Luiz Barbalho na investida contra os holandeses em Goiana. (11-9-1671). V. XXIV p. 294-302
Registro de patente de promoção ao posto de ajudante do Número do Terço,concedida a Manuel de Araújo, pelos méritos com que se destacou em várias campanhas, entre elas a do engenho Goiana, quando Luiz Barbalho investiu contra holandeses e índios alojados naquele distrito. (13-9-1672) v. XXV p.120-128.
No Dicionário das Famílias Brasileiras do Cunha Bueno e Barata, 390 : “Amaro de Barros Aranha [c. 1598, Arco de Val de Vez ], Senhor da Terra dos Quintão de Pondarins. Fidalgo de Cota e Armas. Justificou sua nobreza a 13/06/1612, em Braga, perante o licenciado Dr. Manuel Rodrigues Botelho, Juiz Ordinário de Braga. Passou a Pernambuco, onde estabeleceu-se na Vila de Goiana, e onde deixou numerosa descendência do seu casamento, p.v. de 1622, com Domingas da Mota [Goiana, PE], filha de Manuel Moreira e de Catarina da Mota. Passaram para Bahia p.v. de 1635, fugindo à perseguição dos holandeses”. Amaro de Barros Aranha era filho de Duarte de Barros c.c. Ana Dias Aranha, neto materno de Diogo Annes Aranha, instituidor do Morgado da Torre do Outeiro.
A riqueza da pesquisa genealógica consiste no cruzamento de várias fontes. Encontrei pela primeira vez o Manuel de Barros Araújo na obra do Rheingantz (Primeiras Famílias do RJ). Rheingantz é muito seco e sempre é necessário avançar em outras fontes. O ideal é a procura de "livros locais" que apresentem minúcias e detalhes sobre um município ou uma região em termos descritivos para uma comunidade. Depois é so reconstruir os aspectos da realidade social, econômica e política em que o antepassado tenha vivido. Nesse caso:
1- Origens portuguesas de Amaro de Barros Aranha, Senhor da Terra dos Quintão de Pontarins. Fidalgo de Cota e Armas. Justificou a sua nobreza a 13/2/1612 em Braga (Dicionário B&B,390). Quais as fontes primárias ?
2- Passou para Pernambuco e estabeleceu-se na vila de Goiana, onde casou com Domingas da Motta. Por volta de 1630, a paróquia de Goiana era uma das mais importantes da capitania de PE e contava com mais de 12 grandes engenhos e a sua população era superior a 3000 habitantes.Com a conquista holandesa em 1630 de Olinda, a região passou a ser um teatro de guerras e em 1635 ocorreu a retirada de cerca de 2500 habitantes motivada pela queda da Paraíba. Posteriormente mais um grupo de Goiana se retirou, sendo que na segunda leva mais de 400 pessoas morreram de fome.
3- Nasce o filho Manuel de Barros Araújo no início dos 1620 em Goiana, Pernambuco.
4 - A família refugia-se na Bahia em 1635 em função da guerra.
5- Duas patentes concedidas ao Alferes Manuel de Barros Araújo pela sua ação no combate de Goiana com a tropa de Luiz Barbalho (Bibliografia sobre Goiana,111). Tal combate aconteceu no dia 28 de fevereiro de 1640. Essa foi uma das mais épicas jornadas de toda a guerra. Em janeiro de 1639 o Conde da Torre chegou ao Brasil com mais uma armada. Em janeiro de 1640 a esquadra do Conde da Torre tentava desembarcar tropas em Pau Amarelo e foi atacada pela armada holandesa de Cornelizoon Loos. Os nossos foram perseguidos e miseravelmente derrotados ao norte pelos holandeses. Os holandeses cantaram a vitória naval com uma medalha "God sloeg's vijands hoogmoed de 12,13,14 em 17 Januarij 1640" (Deus abateu o orgulho do inimigo aos 12, 13,14 e 17 de janeiro de 1640). Alguns remanescentes da esquadra portuguesa desembarcaram o grupo de Luiz Barbalho ao norte de Natal, Rio Grande do Norte e eles tiveram de abrir caminho de volta para Salvador a ferro e fogo pela zona de ocupação holandesa. Se no mar a superioridade era batava, em terra dependia-se da guerra brasílica de guerrilhas com o esforço da nossa gente. Nas muitas batalhas e ataques realizados por Luis Barbalho e suas tropas, nas quais também incluíam-se paulistas, destacou-se a incursão no engenho de Goiana, terra natal de Manuel de Barros Araújo, quando foram mortos o Major Picard, o Capitão Lochmann e mais de 400 inimigos. De acordo com uma carta holandesa do Conselho Supremo de maio de 1640 era reconhecido que não se dava quartel a nossos soldados feridos (Varnhagen, HGB, 2,312 e3,138. História do Exército Brasileiro, 156). O exército mercenário de europeus do norte protestantes não perderia por esperar porque jamais se abate o nosso orgulho ! No fim do mesmo ano Portugal se levantou contra Madri e acompanhou o Brasil que já estava em guerra há dez anos pela sua sobrevivência. Em 1654 vencemos a pior guerra internacional da história das Américas.
6- Manuel de Barros Araújo acompanha Luiz Barbalho de Bezerra na nomeação deste para o governo do Rio de Janeiro em 1643 como seu Capitão de Guarda.
7- O Coronel Manuel de Barros Araújo, Cavaleiro da Ordem de Cristo, senhor do engenho de Saracuna, faleceu no RJ em 1715 quase centenário. Deixou geração do seu casamento com Antonia Nunes, inclusive a minha 9° avó Josefa de Barros.
8 - Que descanse em paz na glória com o seu perdão.
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RE: Barros Aranha, c.1598, Arcos de Valdevez
Caro amigo:
O morgadio da Torre e quinta do Outeiro, nas freguesias de Paçô e S. Paio dos Arcos de Valdevez, com capela de Nossa Senhora dos Remédios, foi instituido em 1545 por Diogo Anes Aranha, comendatário do mosteiro de Ázere.
Teve de Justa Anes:
1.1- Lançarote Dias Aranha, abade de Oliveira, no termo dos Arcos, o qual viveu na sua quinta do Outeiro, onde faleceu a 12/7/1615, com testamento por escrito que ficou em poder de Lançarote Aranha de Araújo, seu neto (Misto de Paçô, fls. 108 v.º).
Este sucedeu no morgadio do Outeiro, ao qual acrescentou mais bens e instituiu novo vínculo de morgado em 9/1/1609, no qual mandou colocar as armas dos Aranhas. C. g.
1.2- Ana Dias Aranha, casada com Duarte de Barros, filho de Rodrigo Álvares de Araújo e de sua mulher Filipa de Barros. C. g.
1.3- Belchior Dias Aranha
1.4- João Dias Aranha, casado com Francisca Roiz de Araújo. C. g.
Houve, pois, dois morgadios do Outeiro, instituidos por pai e filho e que, no século XIII vieram a recair na família Moreira de Sá, por herança de D. Josefa Antónia de Sotomayor Osório de Menezes de Vasconcelos, 1ª mulher de Francisco Joaquim Moreira de Sá, Fidalgo da Casa de Sua Majestade, Cavaleiro professo na Ordem de Cristo, 1.º administrador do Morgadio de Sá, em Santa Eulália de Barrosas, hoje concelho de Vizela, etc. (meus 6ºs avós maternos).
D. Josefa Antónia de Sotomayor era (por sua mãe D. Luisa Maria Xavier de Vasconcelos e Menezes de Sotomayor - filha de Leonel de Abreu de Vasconcelos e Sotomayor, administrador do Morgadio da Torre da Grade, senhor da quinta do Cotinho, e de sua mulher D. Luisa Maria de Sousa e Castro), 6.ª neta de Ana Dias Aranha, casada com Duarte de Barros.
Se acaso quiser mais elementos sobre estes morgadios e sucessão neles, poderá enviar-me mail.
Possuo documentação sobre eles e até o pedido formulado para serem considerados extintos por já não renderem a quantia de lei.
Cumprimentos.
Fernando Moreira de Sá Monteiro
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RE: Barros Aranha, c.1598, Arcos de Valdevez
Peço desculpa pelo lapso em que incorri quando, ao referir-me à sucessão dos Moreiras de Sá no morgadio do Outeiro, ter referido que ela se verificara no século XIII.
Como é óbvio, queria escrever século XVIII!!!As minhas desculpas.
Fernando Moreira de Sá Monteiro
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RE: Barros Aranha, c.1598, Arcos de Valdevez
Caro Fernando Moreira de Sá Monteiro
Muito grato pelas informações. Agora já tenho mais três antepassados que não conhecia. Gostaria de saber de quais fontes o amigo retirou os dados desses nossos antepassados em comum. Quando o amigo tiver tempo, e se não der trabalho e nem for enfadonho, também apreciaria muito o envio das informações sobre os morgadios. Qual era o tamanho da área ? Quantas pessoas trabalhavam nele e quais as relações de trabalho envolvidas ? Será possível recuarmos mais nos antepassados do Rodrigo Álvares de Araújo e de sua mulher Filipa de Barros ? E o Diogo Anes Aranha, comendatário do mosteiro de Ázere e Justa Anes ? Parece que estão no Gayo ?
Muitíssimo obrigado e nossos cumprimentos
Ricardo Costa de Oliveira
rco2000@uol.com.br
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RE: Barros Aranha, c.1598, Arcos de Valdevez
Caro Ricardo Costa de Oliveira:
Como compreenderá, as suas perguntas merecerão uma resposta muito mais alargada e, por isso, com dados que não tenho aqui à mão.
Mas, não lhe ocultarei nada do que possuo sobre os morgadios do Outeiro, nem sobre os seus possuidores. Apenas requer um pouco de tempo para recolher o que já tenho escrito para publicação no meu estudo "OS SÁS DE VIZELA - Moreiras de Sá, Memórias históricas, genealógicas e heráldicas". Estudo esse que se vem prolongando há mais de 25 anos e se encontra praticamente pronto.
Se não foi ainda dado à estampa foi pelo facto de não o querer publicar em qualquer revista da especialidade, pela sua extensão.
E uma edição própria está fora de cogitação, dadas as minhas limitações de caracter económico.
De resto, verdade seja dita, nunca estou satisfeito com o que tenho e sempre vai aparecendo mais um dado novo, uma escritura, um testamento, um ramo então não desenvolvido e que acaba por aparecer à luz do dia.
Como exemplo, refiro o ramo "Herédia de Sá" que se radicou no Rio de Janeiro e Campos de Goytacazes, desde 1810, e que vim agora a descobrir através de um bom amigo e parente brasileiro. Um sem número de novos dados, biográficos e genealógicos, até à presente data.
E eu que tanto os buscava há mais de 30 anos! Abençoada internet!*rs
De qualquer modo, e regressando aos Aranhas, dir-lhe-ei que, de facto, eles vêm estudados no Felgueiras Gaio e noutros nobiliários, nomeadamente o Abade de Prozelo, nobiliário manuscrito de interesse enorme para o estudo das famílias do Minho e Alto-Minho, por se tratar de autor ligeiramente mais recuado no tempo que Felgueiras Gaio e que domina melhor as famílias destas zonas.
Merecia bem uma edição. É obra para abranger cerca de 10 volumes e já em tempos estudamos a hipótese de avançar com uma edição fac-similada.
Eu, o Dr. Rui Moreira de Sá e Guerra e o Dr. Nuno Marramaque Machado de Andrade, respectivamente meu primo e tio de minha mulher e co-autor da obra "Carvalhos de Basto".
Mas depois, ficou tudo em "àguas de bacalhau"...
Esta obra pertence aos "Reservados" da Biblioteca Pública Municipal do Porto.
Relativamente aos ascendentes destes Aranhas e Araujos, eles vêm desenvolvidos em qualquer destes nobiliários, em títulos de Aranhas e Araújos.
Quanto às sucessoes nos dois morgadios do Outeiro, vínculos de morgado de livre nomeação, será melhor apresentar-lhe através de uma arvore genealógica, para que melhor entenda. Logo que possivel, enviar-lhe-ei para o seu mail, esteja descansado.
Quanto à extensão deste morgadio (ou morgadios) posso adiantar que deveria ser substancial, dado que abrangia uma àrea que se estendia por duas freguesias contíguas: Paçô e S. Paio dos Arcos de Valdevez.
Mas, isso fica para depois.
Nestes morgadios estiveram envolvidas as famílias Aranha de Araújo, Coelho Pacheco, Abreu e Lima, Araújo de Vasconcelos Sequeiros de Sotomayor e Moreira de Sá.
Tudo lhe direi, dê-me apenas tempo.
Um abraço.
Fernando Moreira de Sá Monteiro
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RE: Barros Aranha, c.1598, Arcos de Valdevez
Caro amigo Fernando Moreira de Sá Monteiro
Fiquei muito feliz com as informações e aguardarei os resultados da pesquisa e o livro do colega.
Gratíssimo e nossos abraços
Ricardo Costa de Oliveira
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RE: Barros Aranha, c.1598, Arcos de Valdevez
Caro Ricardo Costa de Oliveira:
Aqui vai um pouco do que nos diz respeito aos dois: os Barros Aranha.
"Procurasão que fes o reveremdo abbade Lansarote diz aranha pera renunsiar em roma a metade com cura da paroqueal Igreja de nosa snra doliveira termo da vila dos arquos de valdevez
In dei nomine amem saibam quoamtos este prezente e pubriquo instromento de poder he procurasão bastaante virem que no ano do nasimento de noso snor Jhus xpo de mil he seis semtos he treze annos aos doze dias do mes de maio do dito ano nas pouzadas da morada do muito reveremdo abbade lansarote dias aranha veneravel abbade da paroqueal Igreja de nosa snr.ª doliveira as quais pouzadas estam sitas na sua quintam do outeiro freiguezia de sampaio dos arquos termo da mesma vila e diocese de Bragua, ahi em prezemsa de mim notario appostoliquo e das testemunhas todas abaixo nomeadas paresseo o mesmo reveremdo lamsarote dias aranha pesoalmente costetoido e por elle foi dito que elle hera abbade da dita paroqueal Igreja de nossa snra doliveira que he partida em a metade com cura em a metade sem cura e pessui os ditos benefisios e admenistra os sacramentos e mamtem emcarguos e obriguasois deles a mais de coremta annos he ora por ser muito velho e de idade de mais de oitemta annos e sobretudo muito emfermo de guota he outras doemsas que a muita velhise custuma trazer he não poder sufisiemtemente satisfazer com a obriguasão da cura das almas e admenistrasão dos sacramentos pelas ditas cauzas e por outros muitos he onestos respeitos e deserviso de noso snor dise que era comtemte de fazer costetoir e estabeleser como loguo defeito fes costetoio estabeleseo por seus sertos he en todo bastamte procuradores numsios feitores e neguosearum jestores como vem a saber ao muito magnifiquo snr Doutor jm.º bramdam e ao snor manoel dafomsequa he ao snor fernam gualvam e asi mais ao snor doutor Amt.º guomes e ao muito manifiquo he nobelisicimo Snor diguo e ao muito reveremdo snor Amaro fagumdes brabo, todos rezidemtes na curia romana.......pera que todos juntamente a cada hu possa em nome dele costetoimte demitir he renumsiar nas mans de Sua Samtidade ou de quem sseu poder pera iso tiver o dito sseu benefisio da metade com cura da dita Igreja declarada e isto em favor de bemto coelho cleriguo Braquaremse natural e morador na freiguezia de samta maria de paso do termo da mesma villa dos arquos diocese de Bragua e isto com tal comdisão e declarasão que Sua Samtidade seja servido deixarlhe rezervados nos fruitos do dito benefisio na dita ametade com cura sinquoemta ducados.......pera ajuda de sua sustemtasão porquamto os fruitos do benefissio da dita ametade com cura valem bem cada ano semto he simquoemta ducados.........os quais simquoemta cruzados (sic) que asi pede lhe fiquem rezervados na dita ametade com cura fiquam semdo com os fruitos da outra ametade sem cura de que tambem he abbade sufisiente prosam pera ssua comgrua sustemtasão, eles seus procuradores he cada hu delles poderão fazer a dita renumsia com a dita rezerva.......e declarou elle costetuinte que a dita ametade com cura da dita igreja hera da aprezentasão he padroado hecleziastiquo do prior e religiozos do mosteiro de santa maria de villa nova de muia da ordem de samta cruz de coimbra do termo da vila de ponte da barqua diocese de Bragua, declarou mais elle costetoimte que dava poder aos ditos seus procuradores he a cada hu deles pera soestabeleserem hu ou mais procuradores com os mesmos poderes desta hou limitados, estando a todo por testemunhas o lesemsiado bernardo aranha abbade de prozelo he lamsarote aranha daraujo neto delle costetuimte he joam pereira, criado he familiar do mesmo lesemseado bernardo aranha que todos asinaram com elle costetoimte e eu dominguos de melo de lima notario appostoliquo aprovado na forma do sagrado comsilio tredentino he pelo ordinario da Sidade de Bragua he morador na villa dos arquos de valdevez que este escrevi........." (Arquivo Distrital de Viana do Castelo, Secção Notarial dos Arcos de Valdevez, Livro 1 do tabelião Domingos de Melo de Lima, fls.2-3).
Logo de seguida aparece a "Procurasão que fes Bemto coelho daraujo pera se asseitar em roma a renunsiasão que o abbade lamsarote dias aranha rezervamdo benefisio que nelle renumsiou e tirou p.ª isso" (data de 16/5/1613 e foi feita "nas pouzadas de jacome coelho que estam sitas navelemda freiguezia de nosa snra de passo termo da villa dos arquos").
O abade Lançarote Dias Aranha faleceu a 12/7/1615 em Paçô e fez manda por escrito que está em poder de Lançarote Aranha, seu neto. (Misto 1 de Paçô, fls 108 v.º).
Em breve, mandar-lhe-ei mais elementos sobre os vínculos de morgado da quinta do Outeiro.
Um abraço.
Fernando Moreira de Sá Monteiro
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RE: Barros Aranha, c.1598, Arcos de Valdevez
Caro Fernando Moreira de Sá Monteiro
Obrigado pelas informações. Eu tenho um primo que também se interessará por essas novidades. É o Fernando de Barros e Azevedo. O Barros dele vem da Filipa de Barros. Ele mora em Belo Horizonte e está para escrever uma genealogia atualizada desse ramo no Brasil. Vá enviando porque é sempre muito proveitoso.
Abraços
Ricardo Costa de Oliveira
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RE: Barros Aranha... e Aranhas de Paço Vedro
Caros Senhores
Acabei de ler este tópico sobre os Barros Aranha dos Arcos de Valdevez e gostaria de os questionar se algum dos senhores possui informação sobre Aranhas de Paço Vedro de Magalhães, concelho de Ponte da Barca, nomeadamente:
Manuel Fernandes Aranha casado com Maria Cerqueira, pais de Manuel Fernandes Cerqueira casado a 26 de Outubro de 1722 com Antónia Maria de Brito, filha de António de Brito Lima e Joana Rodrigues, todos do supara referido Paço VEdro de Magalhães.
Com os meus melhores cumprimentos,
Eduardo Domingues
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RE: Barros Aranha... e Aranhas de Paço Vedro
Caro Eduardo
Infelizmente não poderia ajudar pela total falta de dados sobre outros Aranha. Talvez exista algum parentesco remoto. Vamos ver se algum colega com uma base de dados mais ampla talvez consiga nos auxiliar.
Cumprimentos e boa sorte !
Ricardo
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