Borges de Cerqueira. Mesão Frio, séc. XVI
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Borges de Cerqueira. Mesão Frio, séc. XVI
Olá amigos.
A grande bandeira de 1628 que saiu de São Paulo e assaltou as possessões jesuítico-castelhanas do Guairá foi uma das formações mais letais organizadas na conquista do Sul do Brasil. Como eu sou originário em linha masculina de antigas famílias da governança do Sul, tenho vários antepassados nesta grande bandeira. Além dos tradicionais senhores da guerra meridionais dentre outros assassino do sertão, encontramos um tipo curioso que tem supostos fumos de fidalguia nas suas origens, coisa que sempre é motivo de curiosidade na gente que formou o nosso esplêndido solo meridional. Simão Borges de Cerqueira era natural de Mezamfrio, Portugal. Moço da Câmara do Rei Dom Henrique e filho de Belchior Borges de Sousa de Louzada, Fidalgo da Casa Real e Cavaleiro de São Thiago de acordo com Silva Leme (Genealogia Paulistana, V3, 511-512). Simão Borges de Cerqueira ocupou o cargo de tabelião e escrivão de órfãos desde o final do século XVI até o ano de 1632, quando faleceu. Francisco Assis de Carvalho Franco (Dicionário de Bandeirantes : 1954, 109) corrige e complementa Silva Leme ao informar que Simão Borges de Cerqueira veio para o Brasil com o Governador-Geral D. Francisco de Sousa em 1591, tendo vindo primeiramente para a Bahia e depois é que veio para São Vicente com João Pereira de Sousa Botafogo. Carvalho Franco afirma que o pai de Simão era Antonio Martins de Cerqueira, de acordo com a provisão que o tornou moço da Câmara Real, registrada aos 25/8/1601 na Câmara de São Paulo. Participou Simão de expedições aos sertões a partir de 1595, inclusive tendo participado das bandeiras de Nicolau Barreto ao Guairá em 1602 e na de Antonio Raposo Tavares na mesma direção em 1628. Foi Simão Borges de Cerqueira escrivão da Câmara em 1601, escrivão do público e judicial e notas do juiz dos índios, da ouvidoria e da alcaideria a partir de 1602 com exercício vitalício nessa condição. Na Genealogia Paulistana encontramos uma grande massa de dados pesquisados por Luiz P. Moretzsohn de Castro que conectam a genealogia dos Borges de Cerqueira com segmentos da nobreza portuguesa em tradicionais linhas de poder do Estado lusitano. Com a correção de Carvalho Franco o quadro se altera, mas sem dúvida alguma constata-se a vinculação dessa família com as estruturas políticas e burocráticas do poder colonial português, uma vez que eram detentores de ocupações privilegiadas na incipiente burocracia no Brasil. O ramo meridional dos Borges de Cerqueira permanece no poder até o século XX através das famílias dos Tavares de Miranda e dos Oliveira Borges, das principais famílias do Paraná e de Santa Catarina de origem “colonial”.
Deve existir em Portugal informações que esclareçam as origens desse Borges de Cerqueira. Será que alguém já viu algo dessa família em suas pesquisas ?
Muito obrigado e grandes abraços
Ricardo Costa de Oliveira. Curitiba / Paraná.
Rco2000@uol.com.br
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RE: Borges de Cerqueira. Mesão Frio, séc. XVI
Caro Ricardo Costa de Oliveira
Se o Simão Borges de Cerqueira que refere teve foro de moço da Câmara a 25.8.1601, onde vem como filho de António Martins de Cerqueira, então suponho que não há que duvidar. Esta informação permite também concluir que, se este Simão foi para o Brasil com o governador-geral em 1591, deveria ainda ser rapaz novo, nascido lá para 1576/80. O que significa que terá fal. com 50 e tal anos de idade em 1632.
Não podia assim, de qualquer forma, ser filho de Belchior Borges, como diz Silva Lemos, pois este nasceu cerca de 100 anos antes. Mas devia ser seu descendente (bisneto provavelmente, e não por varonia). De facto, Belchior Borges, 6º senhor da quintã de Carvalhais, no termo de Oliveira (Mesão Frio), onde nasceu cerca de 1480, teve carta de armas para Borges em pleno (20.2.1535), foi cavaleiro da Ordem de Santiago e fidalgo da Casa do Duque D. Jorge, mestre desta ordem, etc., e casou com Felícia Cerqueira, irmã do 1º morgado de S. Gonçalo de Amarante Francisco Cerqueira, FCR, escrivão proprietário do Público e Judicial de Amarante, onde em 1530 fez com seu pai o cónego da Sé de Lamego Francisco Moniz Cerqueira, FCA para Cerqueira (15.3.1530), e esta sua irmã Felícia, então já viúva, uma justificação de nobreza perante o juiz Gonçalo Dias Brochado e o desembargador Luiz Teixeira, sendo escrivão Pedro das Lages, onde provam ser descendentes dos Cerqueira, senhores da quinta da Torre de Camposa, nos Arcos de Valdevez, e dos São-Payo, senhores de Vila Flor. Aquele Francisco Cerqueira está sepultado no mosteiro de S. Gonçalo de Amarante em campa com suas armas (Cerqueira em pleno) e a seguinte inscrição «De. Franco Cerqueira. Herdeiros»
Belchior Borges, que nas genealogias aparece erradamente como Belchior Borges de Souza de Louzada, nome que nunca usou, era neto paterno de João de Louzada, fidalgo galego natural de Ledesma que serviu Afonso V, nomeadamente na batalha de Toro, e que casou em Portugal, cerca de 1453, com Senhorinha Roiz Borges, herdeira da dita quintã de Carvalhais, em Oliveira (Mesão Frio).
Cordiais cumprimentos
Manuel Abranches de Soveral
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RE: Borges de Cerqueira. Mesão Frio, séc. XVI
Correcção:
Felícia Cerqueira ainda estava casada em 1530, e não viúva, como por engano digo na mensagem anterior.
MAS
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RE: Borges de Cerqueira. Mesão Frio, séc. XVI
Prezado Manuel Abranches de Soveral
Muito obrigado pelas informações. Registrei com bastante interesse.
Abraços
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RE: Borges de Cerqueira. Mesão Frio, séc. XVI
Caro Ricardo de Oliveira
Descendo de um irmão do Simão Borges filho de Belchior Borges, como consta no nobiliário de Felgueiras Gayo.
Parece-me ser bastante detalhada a informação que lhe foi fornecida por Manuel Abranches de Soveral. Mesmo assim acrescento mais alguns dados relacionados com estes Borges Cerqueira, de Mesão Frio, que podem ser do seu interesse.
Do Processo de Justificação de Nobreza de António Monteiro Borges de Araújo, meu tio-trisavô, datado de 1831, existente no A.N.T.T., em Lisboa, extraio a seguinte passagem: "(...) sua treceira Avó Jullianna Borges era ja segunda Neta de Nicolau Serqueira Borges Irmão Inteiro de Gonsallo Borges Lozada e filho de Ruy Borges da Fonseca e os quaes todos foram Fidalgos da Caza de Sua Magestade Gozando de muitas honras e Merces, Perdoins, e Brazoens de Armas com Apelidos de Borges como consta de sertidoins da Torre de Tombo e outros Decumentos e por que o suplicante he seu Legitimo sucessor em Linha Retra e por não perder a memoria de seus Illustres Pregenitores pertende então provada perante Vossa Senhoria a sua Nobreza para depois Requerer aonde lhe competir o seu Brazão de Armas competente em tais circunstancias (...)".
À parte o que considero ser o erro de dar Ruy Borges como pai de Nicolau Cerqueira Borges e Gonçalo Borges Louzada, aqui fica a informação.
Curioso é que Simão Borges tenha exercido no Brasil o cargo de tabelião...
No reinado de D. João III (1521-1557) encontramos a Gaspar Borges, como Tabelião do concelho de Oliveira e do de Mesão Frio, e a Belchior Borges, como Juiz dos Órfãos de Mesão Frio e Recebedor das Sizas do concelho de Baião. Já no tempo de D. Sebastião e de D. Henrique (1568-1580) encontramos a Gaspar Borges de Louzada, morador no concelho de Oliveira onde foi Tabelião do Público, Judicial e Notas e a Nicolau Cerqueira como Escrivão das Sizas de Canaveses e Tabelião do concelho de Baião.
Serão familiares de Simão Borges? Parece-me que sim, embora ainda não tenha tido ainda tempo de ler estes documentos. A ser assim, já existiria uma tradição profissional no seio desta família, pelo que a actividade desenvolvida por Simão Borges nesta área seria a continuação natural de um ofício com o qual já estaria familiarizado em Portugal.
Ana Moniz de Vasconcelos, minha 10.ª avó, filha de Nicolau Borges Cerqueira (ou Cerqueira Borges) e sobrinha paterna do Simão Borges que emigrou para o Brasil, casou com Bartolomeu de Araújo, também ele tabelião (doc. em 1589 e 1590) e escrivão (1595-1623), por sucessão nestes ofícios a Gaspar de Araújo, seu irmão, que por sua vez neles sucedera a outro irmão Francisco Ribeiro. Na minha família estes cargos sucederam-se de geração em geração, e apesar de a sua transmissão cessar nos tempos mais recentes, alguns ramos que me são muito próximos mantiveram esta tradição no campo do Direito até aos dias de hoje.
Outro dado com algum interesse, salvo erro, referido no nobiliário de Felgueiras Gayo, é que Belchior Borges, irmão de Ana Moniz de Vasconcelos, e sobrinho de Simão Borges, chamado terá falecido em Pernambuco, solteiro e sem descendência.
É provável que estas informações pareçam um confusas sem acesso simultâneo à genealogia familiar...
Gostaria de saber se além da breve informação contida na obra "Genealogia Paulistana", existem algumas publicações brasileiras com informações relativas à sua descendência.
Com os meus melhores cumprimentos,
Nuno Borges de Araújo
nunoborgesdaraujo@netc.pt
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RE: Borges de Cerqueira. Mesão Frio, séc. XVI
Prezado Nuno Borges de Araújo
Envio um pequeno texto com a sucessão do ramo meridional dos Borges de Cerqueira.
Abraços e obrigado pelos dados.
Subsídios para a história dos Tavares de Miranda no Paraná e em Santa Catarina
Ricardo Costa de Oliveira (1). Setembro de 2000
A família Tavares de Miranda tem origem no Brasil com a vinda do português Francisco de Miranda Tavares que em 1631 casou com Izabel Paes Borges de Cerqueira, filha de Simão Borges de Cerqueira casado com Leonor Leme (2).
Simão Borges de Cerqueira era natural de Mezamfrio, Portugal. Moço da Câmara do rei Dom Henrique.e filho de Belchior Borges de Sousa de Louzada, fidalgo da casa real e cavaleiro de São Thiago de acordo com Silva Leme (3). Simão Borges de Cerqueira ocupou o cargo de tabelião e escrivão de órfãos desde o final do século XVI até o ano de 1632, quando faleceu. Francisco Assis de Carvalho Franco (4) corrige e complementa Silva Leme ao informar que Simão Borges de Cerqueira veio para o Brasil com o Governador-Geral D. Francisco de Sousa em 1591, tendo vindo primeiramente para a Bahia e depois é que veio para São Vicente com João Pereira de Sousa Botafogo. Carvalho Franco afirma que o pai de Simão era Antonio Martins de Cerqueira, de acordo com a provisão que o tornou moço da Câmara Real, registrada aos 25/8/1601 na Câmara de São Paulo. Participou Simão de expedições aos sertões a partir de 1595, inclusive tendo participado das bandeiras de Nicolau Barreto ao Guairá em 1602 e na de Antonio Raposo Tavares na mesma direção em 1628. Foi Simão Borges de Cerqueira escrivão da Câmara em 1601, escrivão do público e judicial e notas do juiz dos índios, da ouvidoria e da alcaideria a partir de 1602 com exercício vitalício nessa condição. Na Genealogia Paulistana encontramos uma grande massa de dados pesquisados por Luiz P. Moretzsohn de Castro que conectam a genealogia dos Borges de Cerqueira com segmentos da nobreza portuguesa em tradicionais linhas de poder do Estado lusitano. Com a correção de Carvalho Franco o quadro se altera, mas sem dúvida alguma constata-se a vinculação dessa família com as estruturas políticas e burocráticas do poder colonial português, uma vez que eram detentores de ocupações privilegiadas na incipiente burocracia no Brasil.
Leonor Leme era filha de Fernão Dias Paes com Lucrécia Leme, da conhecida família Leme de São Paulo, cuja trajetória na construção das bases do poder colonial brasileiro são amplamente conhecidas pelo público especializado nas suas conexões entre capital mercantil, poder político e bandeirantismo (5).
Francisco de Miranda Tavares era natural de Beja, Portugal e foi proprietário do ofício de escrivão de órfãos de São Paulo. Do seu casamento em São Paulo em 1631 com Izabel Paes Borges de Cerqueira tiveram cinco filhos (6):
1 Catarina Tavares
2 Francisco César de Miranda
3 João Tavares de Miranda
4 Luiz
5 Maria
Consideramos que o número 3, João Tavares de Miranda, foi o genearca meridional da família no atual Paraná e em Santa Catarina. Foi casado com Isabel Domingues e exerceu o cargo de avaliador em 1697 em Curitiba e o de escrivão em Paranaguá em 1699, tendo falecido em Curitiba em 1710 (7). Silva Leme descreve como a esposa de João Tavares de Miranda a Izabel de Brito, filha de Antonio Pedroso de Alvarenga com Maria de Brito (8) Francisco Negrão na sua Genealogia Paranaense havia escrito que apresentaria um título sobre os Miranda de Tavares, mas a sua importante obra não apresentou esse importante título prometido (9) . O Capitão João Tavares de Miranda, falecido em Curitiba, teria tido os seguintes filhos além dos descritos por Silva Leme :
1 Capitão Simão Borges de Cerqueira , inventariante do seu pai (10). Aparece no segundo livro do Primeiro Tabelionato de Curitiba.
2 Francisco de Miranda Tavares. Casado com Antonia Alves de Siqueira (11). Francisco foi Juiz Ordinário em Curitiba até 1717. Aos 8 dias do mês de agosto de 1717 a requerimento do Juiz Ordinário Francisco de Miranda Tavares se juntaram os oficiais da Câmara e nela fez entrega da vara, dizendo que despejava a terra de morada para outra parte e com efeito entregou para seguir o seu intento de que mandaram a meu escrivão fizesse este termo em que todos assinaram. Eu Miguel Fernandes de Siqueira, escrivão (12). Francisco Tavares de Miranda se mudou de Curitiba para São Francisco do Sul, conforme procuração de 1720 no Primeiro Tabelionato de Curitiba (13). Pais de :
2-1 João Tavares de Miranda. Consideramos como filho de Francisco de Miranda Tavares em função de um assento de escravos de 19 de julho de 1716 em Curitiba que reproduzimos (14) – Salvador, inocente, filho de Filipa, solteira, serva de Francisco de Miranda Tavares, foram padrinhos João Tavares de Miranda e Leonor Leme de Cerqueira. Os dois deveriam ser os filhos mais velhos de Francisco de Miranda Tavares. Tal informação é corroborada pelo fato de João Tavares de Miranda ter sido o Capitão-Mor de São Francisco do Sul de 1758 a 1769 (15), o que indica que acompanhou o seu pai quando da mudança deste para lá. João Tavares de Miranda recebeu a sesmaria do Iquiririm em 27/1/1766 (16).
2-2 Leonor Leme de Cerqueira. Como o seu irmão, o Capitão-Mor João Tavares de Miranda, acompanhou o seu pai na transferência para São Francisco do Sul. Faleceu aos 6 de agosto de 1795 em São Francisco do Sul (17). O seu testamento foi parcialmente transcrito – viúva com 100 anos de idade pouco mais ou menos, o que corrobora a informação no Livro de Escravos de Curitiba na qual a consideramos filha de Francisco de Miranda Tavares. Não descobrimos ainda com quem se casou Leonor Leme de Cerqueira. Uma das principais linhas de descendência dessa família é através do Sargento-Mor José de Oliveira Borges, filho de Leonor Leme Cerqueira. De acordo com o seu inventário datado de 1806 (18), descobre-se que o Sargento-Mor José de Oliveira Borges faleceu aos 27 de abril de 1804 em São Francisco do Sul. Ele foi casado com Francisca Clara de São Bernardo, filha do Guarda-Mor Francisco Luiz de Oliveira, que foi dizimeiro em Sorocaba, Curitiba, Paranaguá e em São Francisco do Sul. De acordo com o inventário de Francisco, descobriu-se que ele era natural de Lourinhã, Ponte Vedras, Lisboa, filho de Pedro Martins e Luiza Fonseca e foi casado em São João del Rei com Maria Rosa, filha de Luiz Gomes do Couto e de Antonia Lopes (19). Então temos a seguinte linha que parte de Leonor Leme de Cerqueira (20) e que foi casada com pessoa que ainda não conseguimos descobrir, apesar dos nossos esforços e mãe de :
2-2-1 Sargento-Mor José de Oliveira Borges. Casou com Francisca Clara de São Bernardo. Pais de (21) :
2-2-1-1 Alberto
2-2-1-2 José
2-2-1-3 Bento
2-2-1-4 Joaquim
2-2-1-5 Ana. Casou com o Alferes Joaquim Ignácio Monteiro de Oliveira, natural de São Paulo e pais dentre outros de Francisco de Assis e Oliveira Borges, o Visconde de Guaratinguetá (22). Os descendentes do Visconde de Guarantiguetá continuam o prestígio político dessa família desde o tempo colonial, uma vez que uma das suas netas, Ana Guilhermina de Oliveira Borges, casou com o Presidente Rodrigues Alves.
2-2-1-6 Maria
2-2-1-7Emília
2-2-1-8 Delfina
2-2-2 Margarida de Oliveira Borges (23). Casada com o Sargento-Mor Domingos Correa, natural de Santarém, Portugal, filho de Manoel Nunes de Abreu e de Ana Correa (24).
2-2-2-1 Ana Maria de Oliveira. Casada com João Mathias de Carvalho e pais do último Capitão-Mor de São Francisco do Sul em 1824, Antonio de Carvalho Bueno, nosso 5° avô (Ricardo Costa de Oliveira).
2-3 Antonio Tavares de Miranda, natural de Paranaguá. Encontrado nos registros de São Francisco do Sul também com o nome de Antonio Pereira da Silva (25), falecido aos 29 de agosto de 1789 naquela vila com a idade de noventa anos (26). Foi casado com Paula Moreira, cujo inventário de 1806 (27) inclui o seu testamento feito em 1802. Tiveram os seguintes filhos :
2-3-1 Luiz Tavares de Miranda. Juiz de Órfãos de São Francisco do Sul em 1805.
2-3-2 Izabel Maria de Jesus. Casada com Francisco de Oliveira Camacho. Pais do Tenente-Coronel Francisco de Oliveira Camacho, Deputado Provincial em Santa Catarina e um dos principais políticos do norte de Santa Catarina em meados do século XIX.
2-3-3 Francisca Maria do Espírito Santo. Casada com Raimundo José Fernandes e pais de Josefa, casada com Manoel Machado Gallo e por sua vez pais de Rosa Leocádia casada com João Gomes de Oliveira (28).
2-3-4 Gabriel Pereira.
2-4 Luiz Tavares de Miranda. Casou com Izabel de Chaves em novembro de 1741 em Curitiba (29)
2-4-1 Joaquim José Tavares. Tenente. Casado com Bárbara Maria da Graça, filha do Capitão Salvador Gomes de Oliveira e de Rita Clara de Miranda.
2-4-1-1 Manoel Gomes Tavares Manoel Gomes Tavares foi prefeito de São Bento do Sul, planalto norte de Santa Catarina, de 1896 até 1914. Posteriormente foi Coletor Federal. Casou com Martha Richter e teve pelo menos três filhas : Ceci, Martha e Ilsa Thadia. Foram professoras. Deles escreveram Osny Vasconcellos e Alexandre Pfeiffer em "São Bento - Cousas do Nosso Tempo" (1991, 362, 366, 218-220):
" Quem da nossa geração, pode negar o valor profissional das educadoras Martha e Ilsa Tavares e sua contribuição na formação moral e intelectual da juventude são-bentense, na época ? Educadoras natas, trouxeram do berço as qualidades que revelavam no desempenho do sacerdócio. Eram ambas filhas de Manoel Gomes Tavares, varão ilustre, originário de um dos troncos vicentinos do litoral norte-catarinense e que estabeleceu-se na novel colônia serrana, à qual trouxe, com sua presença marcante, as primeiras manifestações de brasilidade"
2-5 Izabel Tavares de Miranda. Foi batizada aos 17 de maio de 1705. Seu padrinho foi o Capitão Simão Borges de Cerqueira e Ana da Silva (30). Faleceu aos 28 de julho de 1796 em São Francisco do Sul. Era casada com José Rodrigues (31).
2-6 Ana Tavares de Miranda. Batizada aos 2 de maio de 1707 (32) em Curitiba.
2-7 Maria Tavares de Miranda. Batizada aos 12 de abril de 1711 (33) em Curitiba.
2-8 José Tavares de Miranda. Batizado aos 5 de março de 1713 (34)em Curitiba.
3 Luiz Tavares de Miranda. Casado com Cecília de Andrade, de acordo com informações no Primeiro Tabelionato de Curitiba (35). Luiz Tavares de Miranda e Cecília de Andrade foram os padrinhos de João, filho de Marcela, solteira, servos de Luiz Tavares, em assento de 6 de novembro de 1717 (36).
A família Tavares de Miranda sempre participou da vida política e dos cargos burocráticos e da vida pública em São Paulo, no Paraná e em Santa Catarina, tendo dentre os seus descendentes diversos integrantes dos velhos homens bons nas vilas meridionais e posteriormente alguns dos seus membros se destacaram nos postos mais elevados do Império e da República no século XX, mostrando um certo padrão de continuidade política nessa família especializada na burocracia do antigo regime.
Notas e referências :
1 Ricardo Costa de Oliveira é sociólogo, professor da Universidade Federal do Paraná. Doutor em Ciências Sociais pela UNICAMP. Esta é uma versão preliminar de uma pesquisa em andamento sobre essa família.
2 Silva Leme. Genealogia Paulistana. V3, 511-512.
3 Op. cit.
4 Francisco Assis de Carvalho Franco. Dicionário de Bandeirantes : 1954, 109.
5 É possível um parentesco em Portugal entre Francisco de Miranda Tavares e o bandeirante Antonio Raposo Tavares, ambos de Beja e o segundo foi casado pela segunda vez com Leonor Leme Borges de Cerqueira, filha de Francisco de Miranda Tavares. Silva Leme, op. cit. , V3, 523.
6 Silva Leme. Genealogia Paulistana. V3, 547.
7 Informação de Ermelino de Leão no seu Dicionário Histórico e Geográfico do Paraná : 1926 , 2284.
8 Silva Leme, op. cit. , 547.
9 Francisco Negrão. Genealogia Paranaense. V4, 190.
10 Ermelino de Leão, op. cit., 2284.
11 Ver os registros eclesiásticos dos seus filhos a seguir.
12 Boletim de Atas do Município de Curitiba. Volume VII. 1668-1745: 1924, 75.
13 Primeiro Tabelionato de Curitiba. Livro N° 2. Francisco Tavares de Miranda, morador no Rio de São Francisco, passou procuração para o Capitão Pedro Dias Cortes, João Dias Cortes e Manoel Chaves de Almeida em 1720.
14 Primeiro Livro de Batismos da Paróquia de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais de Curitiba. Registros de escravos.
15 Antonio Roberto Nascimento. O Último Capitão-Mor de São Francisco do Sul. Blumenau em Cadernos. T. XXVII. N°16. Dezembro de 1986, 344-349.
16 Marina Lourdes Ritter. As Sesmarias do Paraná no Século XVIII : 1980, 227.
17 Registros de Óbitos da Paróquia de Nossa Senhora da Graça do Rio de São Francisco. Antonio Roberto Nascimento, o genealogista-mor de São Francisco do Sul, foi o primeiro a encontrar esse importante assento.
18 Departamento Estadual de Arquivo do Paraná. Processo JP 1681, caixa 79.
19 Cônego Luiz Castanho de Almeida. Notas ao Povoamento de Lajes. Revista Genealógica Brasileira. Ano V, 2° semestre de 1944, N° 10, 400.
20 A descendência dos filhos de Leonor Leme de Cerqueira em São Francisco do Sul está sendo pesquisada por Antonio Roberto Nascimento no seu título dos Oliveira Borges, na sua Genealogia Francisquense, obra inédita.
21 Testamento do Sargento-Mor José de Oliveira Borges. DEAP, JP 1681, caixa 79.
22 José Luiz Pasin. Os Titulares do Império no Vale do Paraíba. Os Barões do café. Revista do Instituto Genealógico Brasileiro. Ano II- N°2. Maio de 1980, 86-89. Gráfica Municipal de São Paulo. Genealogia Guaratinguetaense, de Frei Adalberto Ortmann.
23 O Antonio Roberto Nascimento transcreveu esse assento de São Francisco do Sul : " 1º/8/1785 - MARGARIDA, fª leg. de JOÃO MATHIAS DE CARVALHO, ntl. de Curitiba, e de ANA MARIA DE OLIVEIRA, ntl. de S. Francisco do Sul, np. de JOÃO CARVALHO DE ASSUNÇÃO e de ÁLVARA BUENO DA ROCHA, nts. de Curitiba, nm do Sargento-Mor DOMINGOS CORREIA, natural de Santarém, e de MARGARIDA DE OLIVEIRA, ntl. de SFS. Padrinhos foram Salvador Dias de Siqueira, juiz de órfãos, e D. Francisca Clara de S. Bernardo ". A Álvara é melhor conhecida como Maria Bueno da Rocha, com farta documentação arquivística e listada na Genealogia Paulistana e Paranaense. O João Mathias de Carvalho e a Ana Maria de Oliveira (Borges) foram os pais de Antonio Carvalho Bueno, último Capitão-Mor de SFS, com grande geração já pesquisada pelo nosso colega Nascimento. Com a informação que a Margarida de Oliveira também era Borges, como consta escrito no testamento de sua filha Maria Correia do Rosário, podemos estabelecer os seus ascendentes. Ela é a filha de Leonor Leme Cerqueira, senhora falecida centenária em 1795 e que no seu obituário há referência a uma filha já falecida. Pelo seu nome e posição social ela era essa filha falecida, trata-se da irmã do Sargento-Mor José de Oliveira Borges. Outra prova é a sua geração, como veremos. Maria Correia do Rosário, natural do Rio de São Francisco do Sul, filha legítima dos falecidos Sargento-Mor Domingos Correa e de Dona Margarida de Oliveira Borges, viúva do Sargento-Mor Ignacio José Cardoso. Processo JP 370. Caixa 88. Arquivo Público do Paraná.
24 Ofício de 19/4/1770 da Câmara do Rio de São Francisco do Sul. Arquivo Nacional. Cod 110. M026-0-78. Rio de Janeiro.
25 Antonio Roberto Nascimento pesquisou os seguintes assentos de batismos com o nome de Antonio Pereira da Silva, ou Antonio Tavares de Miranda, figurando como avô : Maria batizada aos 9/6/1796, Francisco aos 12/3/1797 e Antonia aos 29/6/1802. 5° Livro de Batismos da Igreja de Nossa Senhora da Graça do Rio de São Francisco. Também faleceu Francisco Tavares em 5/12/1783, filho do Ajudante Antonio Pereira da Silva.
26 Paróquia de Nossa Senhora da Graça. Registros de óbitos.
27 Departamento Estadual do Arquivo do Paraná. Processo JP 1675, caixa 78. Tiveram vários filhos, 6 vivos então.
28 Antonio Roberto Nascimento. Os Machado Gallo. Inédito. João Gomes de Oliveira foi o pai de Procópio Gomes de Oliveira, Prefeito de Joinville e de João Gomes de Oliveira, vereador em Joinville e bisavô paterno de Ricardo Costa de Oliveira.
29 Livro de Matrimônios da Paróquia de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais de Curitiba.
30 Livro de Batismos da Paroquia de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais de Curitiba.
31 Registro de Óbitos da Paróquia de Nossa Senhora da Graça. Pesquisados primeiramente por Antonio Roberto Nascimento.
32 Livro de Batismos da Paróquia de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais de Curitiba.
33 Livro de Batismos da Paróquia de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais de Curitiba.
34 Livro de Batismos da Paróquia de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais de Curitiba.
35 Primeiro Tabelionato de Curitiba. Livro N° 2, página 70.
36 Livro de Escravos. Paróquia de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais de Curitiba.
Direct link:
Tavares de Miranda
Um ofício da Câmara do Rio de São Francisco, Santa Catarina, de 20 de maio de 1769 comunica o falecimento do Capitão-Mor João Tavares de Miranda. Assinaram : Agostinho de Miranda Coutinho, Miguel Correa de França, João de Oliveira Borges, Antonio José da Vega(?) e Antonio de Barros Lima.
Outro documento esclarece um dos maiores mistérios da genealogia meridional de origem vicentina, a filiação de três Capitães-Mores do Rio de São Francisco :
Um ofício da Câmara de São Francisco do Sul de 19 de abril de 1770 apresenta três candidatos para o posto de Capitão-Mor.
Em primeiro lugar vem o Sargento-Mor Antonio Tavares de Miranda, filho do falecido Capitão-Mor João Tavares de Miranda e de Dona Clara Fernandes e neto do também Capitão-Mor de São Francisco do Sul Sebastião Fernandes Camacho.
Em segundo lugar vem o Sargento-Mor Domingos Correa, natural de Santarém, Portugal, filho de Manuel Nunes de Abreu e de Anna Correa.
Em terceiro lugar vem Bento da Costa Pereira, filho de João da Costa Pereira e de Maria Gomes, natural da Vila do Conde e casado e estabelecido nesta terra onde serviu como Juiz Ordinário de Órfãos.
Provedor Presidente. Felix Gomes de Figueiredo
Juiz Ordinário. Francisco Fernandes Dias
1° Vereador Bernardo
2° Vereador Manuel Francisco Braga
3° Vereador Amador Gomes de Oliveira
Procurador do Conselho. Clemente de Oliveira Falcão
Correspondência das Câmaras 1762-1806.Santa Catarina. Códice 110. Microfilmado como M 026-0-078. Arquivo Nacional.
Direct link:
RE: Tavares de Miranda
Processo de Genere de Antonio Tavares de Miranda. 2/12/1761. Arquivo da Cúria de São Paulo. 3-20-1885.
Antonio Tavares de Miranda, filho de João Tavares de Miranda e de Clara Fernandes. Neto paterno do Capitão Francisco Tavares de Miranda, da freguesia de Parnaíba e de Antonia Alves (ou Roiz) de Siqueira. Neto materno do Capitão-Mor Sebastião Fernades Camacho, natural de Nossa Senhora do Rosário de Paranaguá e de Margarida Cerqueira (ou Siqueira). Sebastião Fernandes Camacho foi morador no Cubatão da Baía de Paranaguá e seu pai era natural de São Paulo.
Direct link:
Oliveira Borges
Solicitei que o nosso primo Roni de Vasconcelos transcrevesse alguns processos de genere na Cúria do Rio de Janeiro.
Caro Ricardo
PADRE BENJAMIM CARVALHO DE OLIVEIRA
Freguesia de N.S. das Graças ( Vila do Rio de S. Francisco - Província de Santa Catarina )
Vita et moribus ( 44 pg) - Inquirição de gênere ( 42 pg ) - Patrimônio ( 14 pg ). 1842
Resumo do Patrimônio:
Janeiro de 1842
Diz Benjamim Carvalho de Oliveira, que tendo comprado no corrente ano uma apólice de 1.000$000, de juros de 6%, de nº 4165, precisa de V. Sa. lhe mande passar certidão e têrmo de transferência da dita apólice.
Termo de Vista, em 30/ 08/ 1842, pelo Conêgo Promotor Joaquim Pereira dos Reis.
Termo de Non alienado - Aos 12 / 09/ 1842 nesta Côrte do Rio de Janeiro,...o habilitando Benjamim Carvalho de Oliveira, Clérigo em Minoribus, e por êle foi dito que por este têrmo se obriga a não alienar a apólice constante do documento de fôlhas três e verso, depois de ter nela constituido o seu Patrimônio sem licença do Exmo. Sr. Bispo Capelão Mor D. Manoel do Monte Rodrigues de Araújo, sob pena de nulidade, suspensão de uso das ordens que tiver recebido....
Eu, Antônio Ferreira de Almeida, Ajudante da Câmara Eclesiástica o escrevi.
Em 06 de setembro de 1842 finaliza a constituição do Patrimônio interino, enquanto não constitue como se obrigou.
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GENERE
Abertura em 30/ 05/ 1842 por Antônio Ferreira de Almeida - Ajudante da Câmara Eclesiástica.
Diz Benjamim Carvalho de Oliveira, clérigo in Minoribus Colegial do Seminário de S. José, filho legítimo de Francisco Mathias de Carvalho e de Maria Úrsula do Rosário, naturais e batisados na Villa do Rio São Francisco. Neto paterno de João Mathias de Carvalho e de Anna Maria de Jesus, naturais da mesma Villa ( obs.: a naturalidade de João será retificada adiante), e por parte materna do CAPITÃO JOSÉ D'OLIVEIRA BORGES e de D. FRANCISCA CLARA DE SÃO BERNARDO, aquele natural desta villa e esta de São João Del Rei, que para continuar a sua ordenação necessita fazer inquirição de genere.
Vigário da Vara - Antônio Joaquim Pereira Malheiros - Juiz Comissário desta diligência.
Narcizo Da Silva Nepomuceno, do Conselho de Sua Magestade, Monsenhor da Santa Igreja Catedral e Capela Imperial do Rio de Janeiro, Cavaleiro da Ordem de Cristo.
Testemunhas:
1ª - Coronel Francisco de Oliveira Camacho
Diz que os pais do habilitando são negociantes. João Mathias de Carvalho era natural de CURITIBA. Era vizinho do depoente no 5º distrito
O Sargento mor José de Oliveira Borges e D. Francisca de São Bernardo são lavradores.
2ª - Joaquim Gonçalves da Luz, Juiz de Paz, natural de Paranaguá, casado e residente nesta villa.
3ª - Agostinho José de Sá Brandão, natural desta villa, vive de suas agências, de 70 anos.
4ª - Julião José de Oliveira - nat. da villa de São Sebastião, casado, residente nesta vila, 72 anos.
5 ª - Lourenço Manoel de Lima, nat. desta villa, casado, negociante, 52 anos.
6ª - José Francisco Pereira, nat. desta villa, casado, vive de sua agência, 54 anos.
7ª - Francisco Rodrigues Bacelar, natural de Mariana, 71 anos.
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Padrinhos de batismo do Alferes Francisco Mathias de Carvalho: Capitão João Marcos Vieira e sua mulher D. Ignacia.
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Diz Benjamim Carvalho de Oliveira que ele precisa por certidão de batismo de sua mãe Maria Úrsula do Rosário, filha legítima do Sargento mor José de Oliveira Borges, já falecido, e de D. Francisca Clara de São Bernardo, natural e batisada nesta freguesia.
" De um dos livros, folhas 58 verso "
MARIA - Aos 04 de outubro de 1784, nesta Matriz, baptisei e pus os Santos Óleos a inocente MARIA, filha legítima do Capitão José de Oliveira Borges e de sua mulher Dona Francisca Clara de São Bernardo, aquele natural desta vila , esta de São João Del Rei.
Avós Paternos: o ALFERES JOSÉ DE OLIVEIRA e D. LEONOR LEME.
Avós Maternos : CAPITÃO FRANCISCO LUIZ e ÁGUEDA ROZA DE JESUS, cujas naturalidades não souberam dizer, exceto a avó paterna , que é desta vila . Nasceu em 25 de setembro.
Padrinhos: o Reverendo Vigário José Pinheiro e Maria Úrsula de Miranda, mulher do Alferes Manoel Gomes, moradores em Guaratuba.
O Vigário Bento Gonçalves Cordeiro.
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Certidão de Casamento de seus pais:
Certifico que revendo um dos livros dos assentos de casamento desta Matriz, nele, 'as fôlhas 124:
Francisco Mathias de Carvalho com D. Maria Úrsula do Rozário
" Aos 05 de fevereiro de 1809, nesta Matriz de N. S. da Graça do Rio São Francisco Xavier do Sul.....com impedimento de 3º grau, misto ao 2º grau de consanguinidade, ....na forma do Sagrado Concílio Tridentino. Testemunhas, o Capitão Francisco Leite de Moraes e Domingos Corrêa, pelas 5 horas da tarde, receberam em matrimônio Francisco Mathias de Carvalho, filho legítimo de João Mathias de Carvalho e de sua mulher, e D. Maria Úrsula do Rozário, filha legítima do Sargento mor José de Oliveira Borges, já falecido e de sua mulher D. Francisca Clara de São Bernardo, ambos contraentes naturais e batisados nesta freguesia, onde são moradores.
Vigário Bento Barbosa de Sá Freire Azeredo Coutinho.
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Encontramos mais uma peça fundamental na genealogia do Brasil Merdional, o marido da Leonor Leme de Cerqueira, falecida com cerca de 100 anos em São Francisco do Sul, Santa Cartarina, em 6/8/1795. É o Alferes José de Oliveira. Já tinhamos todas as peças, mas faltava a montagem correta da genealogia da Maria Úrsula do Rosário. E olha que o Antonio Roberto Nascimento revirou todos os assentos remanescentes de São Franciso do Sul e eu os do velho e fragmentário Arquivo da Ouvidoria de Paranaguá. Até mesmo o inventário do Sargento-Mor José de Oliveira Borges eu analisei e não aparecia o nome do pai dele e a informação de que a Maria era a esposa do Francisco Mathias de Carvalho. Uma forte pista era a informação de que a esposa do Sargento-Mor Domingos Correa era informada como Margarida de Oliveira Borges em um dos inventários de Guaratuba acima citados. O impedimento de 3º grau, misto ao 2º grau de consangüinidade, entre o Francisco Mathias de Carvalho e a Maria Úrsula, é em função da avó materna do noivo, a Margarida de Oliveira Borges, ser irmã do pai da noiva, o Sargento-Mor José de Oliveira Borges - todos os dois filhos do Alferes José de Oliveira e da Leonor Leme de Cerqueira. Sou descendente do Alferes José de Oliveira e da Leonor Leme de Cerqueira pelo Capitão-Mor Antonio de Carvalho Bueno, irmão inteiro de Francisco Mathias de Carvalho.
O Alferes José de Oliveira também foi o genearca da importante família paulista dos Oliveira Borges ! Mas o grande mistério da genealogia francisquense é o esclarecimento dos vários Oliveiras. Aí estaríamos no início do século XVIII e no final do século XVII.
Abraços
Ricardo Costa de Oliveira
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Tavares de Miranda
Mais um elo para genealogia dos bandeirantes no Sul do Brasil
Outra confirmação genealógica no Livro da ordem 3ª :
Livro das recepções dos irmãos da Venerável Ordem 3ª da Penitência de Paranaguá. 1744-1794. Círculo de Estudos Bandeirantes. PUC, Curitiba. Sargento-Mor João Tavares de Miranda, filho de Francisco Tavares de Miranda e de Antonia Alves de Siqueira. Neto paterno de João Tavares de Miranda e de Isabel Domingues de Brito. Neto materno de Sebastião Alves Marinho e de Izabel da Cunha.
Sebastião Alves Marinho era filho do Capitão-Mor Agostinho Alves Marinho e certamente neto de Francisco Alves Marinho, falecido em São Francisco e com inventário datado de 1659, pioneiro povoador do Parati (História de SFS, Carlos da Costa Pereira, 44).
Está reconstruída uma parte essencial da política do Norte de Santa Catarina, pura Genealogia Paulistana, título dos Borges de Cerqueira.
Gráfico Genealógico para o Capitão-Mor João Tavares de Miranda e p/ Leonor Leme Cerqueira. Conexões entre a elite francisquese e o bandeirantismo meridional
Primeira Geração
1. Leonor Leme Cerqueira faleceu em 6 agosto 1795 em São Francisco do Sul.
"Faleceu viúva, com cem anos de idade pouco mais ou menos". Primeiro Livro de Óbitos do Rio de São Francisco, Matriz de Nossa Senhra da Graça. Irmã do Capitão-Mor João Tavares de Miranda
Leonor casou-se com José de Oliveira.
Segunda Geração
2. Francisco Tavares de Miranda casou-se com Antonia Alves de Siqueira.
Casado com Antonia Alves de Siqueira . Francisco foi Juiz Ordinário em Curitiba até 1717. Aos 8 dias do mês de agosto de 1717 a requerimento do Juiz Ordinário Francisco de Miranda Tavares se juntaram os oficiais da Câmara e nela fez entrega da vara, dizendo que despejava a terra de morada para outra parte e com efeito entregou para seguir o seu intento de que mandaram a meu escrivão fizesse este termo em que todos assinaram. Eu Miguel Fernandes de Siqueira, escrivão . Francisco Tavares de Miranda se mudou de Curitiba para São Francisco do Sul, conforme procuração de 1720 no Primeiro Tabelionato de Curitiba. Boletim de Atas do Município de Curitiba. Volume VII. 1668-1745: 1924, 75. Primeiro Tabelionato de Curitiba. Livro N° 2. Francisco Tavares de Miranda, morador no Rio de São Francisco, passou procuração para o Capitão Pedro Dias Cortes, João Dias Cortes e Manoel Chaves de Almeida em 1720.
Informações do seu filho : Morador no Rio de São Francisco, Sargento-Mor João Tavares de Miranda, filho de Francisco de Miranda Tavares e de Antonia Alves de Siqueira. Neto paterno de João Tavares de Miranda e de Isabel Domingues de Brito. Neto materno de Sebastião Alves Marinho e de Izabel da Cunha. Livro das recepções dos irmãos da Venerável Ordem 3ª da Penitência de Paranaguá. 1744-1794. Círculo de Estudos Bandeirantes. PUC, Curitiba.
3. Antonia Alves de Siqueira.
Tiveram vários filhos no Primeiro Livro de Batismos de Curitiba.
Terceira Geração
4. João Tavares de Miranda casou-se com Isabel Domingues de Brito.
João Tavares de Miranda foi o genearca meridional da família no atual Paraná e em Santa Catarina. Foi casado
com Isabel Domingues e exerceu o cargo de avaliador em 1697 em Curitiba e o de escrivão em Paranaguá em 1699, tendo falecido em Curitiba em 1710 . Informação de Ermelino de Leão no seu Dicionário Histórico e Geográfico do Paraná : 1926 , 2284. Silva Leme. Genealogia Paulistana. V3, 547.
5. Isabel Domingues de Brito.
Silva Leme. Genealogia Paulistana. V3, 547.
6. Sebastião Alves Marinho casou-se com Izabel da Cunha.
Morador no Rio de São Francisco, Sargento-Mor João Tavares de Miranda, filho de Francisco de Miranda Tavares e de Antonia Alves de Siqueira. Neto paterno de João Tavares de Miranda e de Isabel Domingues de Brito. Neto materno de Sebastião Alves Marinho e de Izabel da Cunha. Livro das recepções dos irmãos da Venerável Ordem 3ª da Penitência de Paranaguá. 1744-1794. Círculo de Estudos Bandeirantes. PUC, Curitiba.
Sebastião Alves Marinho era filho do Capitão-Mor Agostinho Alves Marinho (JP1661 _DEAP) e certamente neto de Francisco Alves Marinho, falecido em São Francisco com inventário datado de 1659, pioneiro povoador do Parati (História de SFS, Carlos da Costa Pereira, 44).
7. Izabel da Cunha.
Morador no Rio de São Francisco, Sargento-Mor João Tavares de Miranda, filho de Francisco de Miranda Tavares e de Antonia Alves de Siqueira. Neto paterno de João Tavares de Miranda e de Isabel Domingues de Brito. Neto materno de Sebastião Alves Marinho e de Izabel da Cunha. Livro das recepções dos irmãos da Venerável Ordem 3ª da Penitência de Paranaguá. 1744-1794. Círculo de Estudos Bandeirantes. PUC, Curitiba.
Quarta Geração
8. Francisco de Miranda Tavares nasceu em Beja, Portugal. Ele casou-se com Izabel Paes Borges de Cerqueira em 1631 em São Paulo.
Silva Leme. Genealogia Paulistana. V3, 547. Francisco de Miranda Tavares era natural de Beja, Portugal e foi proprietário do ofício de escrivão de órfãos de São Paulo.
9. Izabel Paes Borges de Cerqueira.
Silva Leme. Genealogia Paulistana. V3, 547.
10. Antonio Pedroso de Alvarenga casou-se com Maria Bicudo de Brito.
Capitão. Genealogia Paulistana, Silva Leme, V5 - 217, Título Alvarengas. Francisco de Assis Carvalho Franco.
Dicionário de Bandeirantes : 1954, 25-26.
11. Maria Bicudo de Brito.
GP-SL, V5, 217.
12. Agostinho Alves Marinho.
Sebastião Alves Marinho era filho do Capitão-Mor Agostinho Alves Marinho (JP1661 _DEAP) e certamente neto
de Francisco Alves Marinho, falecido em São Francisco com inventário datado de 1659, pioneiro povoador do
Parati (História de SFS, Carlos da Costa Pereira, 44).
Quinta Geração
18. Simão Borges de Cerqueira faleceu em 1632 em São Paulo. Ele casou-se com Leonor Leme.
Simão Borges de Cerqueira era natural de Mezamfrio, Portugal. Moço da Câmara do rei Dom Henrique.e filho de
Belchior Borges de Sousa de Louzada, fidalgo da casa real e cavaleiro de São Thiago de acordo com Silva Leme .
Simão Borges de Cerqueira ocupou o cargo de tabelião e escrivão de órfãos desde o final do século XVI até o ano
de 1632, quando faleceu. Francisco Assis de Carvalho Franco corrige e complementa Silva Leme ao informar que Simão Borges de Cerqueira veio para o Brasil com o Governador-Geral D. Francisco de Sousa em 1591, tendo vindo primeiramente para a Bahia e depois é que veio para São Vicente com João Pereira de Sousa Botafogo. Carvalho Franco afirma que o pai de Simão era Antonio Martins de Cerqueira, de acordo com a provisão que o tornou moço da Câmara Real, registrada aos 25/8/1601 na Câmara de São Paulo. Participou Simão de expedições aos sertões a partir de 1595, inclusive tendo participado das bandeiras de Nicolau Barreto ao Guairá em 1602 e na de Antonio Raposo Tavares na mesma direção em 1628. Foi Simão Borges de Cerqueira escrivão da Câmara em 1601, escrivão do público e judicial e notas do juiz dos índios, da ouvidoria e da alcaideria a partir de 1602 com exercício vitalício nessa condição. Silva Leme. Genealogia Paulistana. V3, 511-512. Francisco Assis de Carvalho Franco. Dicionário de Bandeirantes : 1954, 109.
19. Leonor Leme.
Silva Leme. Genealogia Paulistana. Volume 2, 443.
20. Francisco de Alvarenga faleceu em 1675 em São Paulo. Ele casou-se com Luzia Leme.
Genealogia Paulistana, Silva Leme - V5, 215. Capitão. Foi morador e da governnça em Parnaíba. Participou das bandeiras de Nicolau Barreto em 1602 e na bandeira de Sebastião Preto em 1623, ambas no Guairá. Francisco de Assis Carvalho Franco. Dicionário de Bandeirantes : 1954, 26.
21. Luzia Leme faleceu em 1675 em São Paulo.
Genealogia Paulistana, Silva Leme - V5, 215.
22. Antonio Bicudo faleceu em 12 abril 1650 em São Paulo. Ele casou-se com Maria de Brito.
Silva Leme. Genealogia Paulistana. V6, 297-338. Tinha uma fazenda em Carapicuíba. bandeirante com muitas
entradas no sertão. Participou da grande bandeira de 1628 no Guairá. Minerou ouro em Jaraguá, nas minas de
Santa Fé. Faleceu em São Paulo em 4/12/1650. Carvalho Franco. Dicionário de Bandeirantes : 1954, 66.
23. Maria de Brito.
SL6, 297-338.
24. Francisco Alves Marinho faleceu em 1659 em São Francisco do Sul, Santa Catarina.
Sebastião Alves Marinho era filho do Capitão-Mor Agostinho Alves Marinho (JP1661 _DEAP) e certamente neto de Francisco Alves Marinho, falecido em São Francisco com inventário datado de 1659, pioneiro povoador do Parati (História de SFS, Carlos da Costa Pereira, 44).
Sexta Geração
38. Fernando Dias Paes faleceu em 1605 em São Paulo. Ele casou-se com Lucrécia Leme.
Peretenceu a governança de São Paulo. Juiz em 1590. Tinha uma propriedade em Pinheiros. Silva Leme.
Genealogia Paulistana. V2, 442. Participou da entrada de Jerônimo Leitão em 1585 a Paranaguá. Dicionário de Bandeirantes. Carvalho Franco : 1954, 276.
39. Lucrécia Leme faleceu em 1645 em São Paulo.
Silva Leme. Genealogia Paulistana. V2, 186 e 442.
40. Antonio Rodrigues de Alvarenga nasceu em Lamego. Ele casou-se com Ana Ribeiro.
Genealogia Paulistana, Silva Leme - V5, 214.
41. Ana Ribeiro.
Genealogia Paulistana, Silva Leme - V5, 214.
42. Aleixo Leme faleceu em 1629 em São Paulo. Ele casou-se com Ignez Dias.
Genealogia Paulistana, Silva Leme - V2, 351-352.
43. Ignez Dias.
Genealogia Paulistana, Silva Leme - V2, 351-352..
44. Antonio Bicudo Carneiro casou-se com Isabel Rodrigues.
Título dos Bicudos, Silva Leme. Genealogia Paulistana. Dicionário. Ermelino Leão, 73. Natural da Ilha de São
Miguel, Açores. Juiz em 1574 e 1584. Vereador em 1575. Ouvidor em 1585. Partcipou da entrada de Afonso
Sardinha ao sertão do Jeticaí em 1593, na de Nicolau Barreto ao Guairá em 1602 e na grande de Antonio Raposo Tavares em 1628 ao mesmo destino. Foi o responsável, de acordo com Pedro Taques, pela colocação do pelourinho de São Paulo em 1585. Carvalho Franco. Dicionário de Bandeirantes : 1954, 101. l
45. Isabel Rodrigues.
46. Diogo Pires faleceu em 1650 em São Paulo. Ele casou-se com Isabel de Brito.
Genealogia Paulistana, Silva Leme - V6, 298 e V2, 6.
47. Isabel de Brito.
Sétima Geração
78. Braz Teves casou-se com Leonor Leme.
Veio com sua esposa da Ilha da Madeira para São Vicente. Foram proprietários do Engenho de açúcar de São
Jorge dos Erasmos. Mudaram-se para São Paulo onde Braz Teves pertencia à governança. Silva Leme. Genealogia
Paulistana. V2, 186.
79. Leonor Leme faleceu em 1633 em São Paulo.
Veio casada da Ilha da Madeira com Braz Teves. Faleceu com testamento em 1633 em São Paulo. Silva Leme.
Genealogia Paulistana. V2, 186.
82. Estevão Ribeiro Bayão Parente nasceu em Beja, Portugal. Ele casou-se com Magdalena Fernandes Feijó de Madureira.
Veio de Portugal para São Paulo por volta de 1585. Foi da governança. Interferiu a favor dos padres jesuítas na
questão indígena. Silva Leme. Genealogia Paulistana. V4, 508 e V7, 166. Edith Porchat. Informações Históricas
sobre São Paulo no Século da sua Fundação : 1993, 106.
83. Magdalena Fernandes Feijó de Madureira nasceu no Porto, Portugal.
Francisco Negrão. Genealogia Paranaense. V4, 77. Silva Leme. Genealogia Paulistana V4, 508 e V7, 166.
84. Braz Teves é impresso como #78 à página 7.
85. Leonor Leme é impresso como #79 à página 7.
86. Domingos Dias nasceu em Freguesia de São Miguel, Lourinhã, Vimieiro. Ele casou-se com Mariana Chaves.
Genealogia Paulistana, Silva Leme - V9, 53. Irmão de marcos Annes e de Beatriz Annes, moradores em Lisboa
87. Mariana Chaves.
Genealogia Paulistana, Silva Leme - V9, 53.
90. Garcia Rodrigues faleceu em 1590 em Santos. Ele casou-se com Izabel Velho.
Silva Leme. Genealogia Paulistana. V7,396. Título Garcias Velhos. Vindo para São Vicente por volta de 1540.
Trouxe vários filhos e filhas. Exerceu cargos em Santo André e em São Paulo. Participou nas primeiras lutas
contra o gentio hostil no litoral e no interior. Faleceu em Santos em 1590. Carvalho Franco. Dicionário de
Bandeirantes : 1954, 338. Revista do Arquivo Municipal, XXV, 94.
91. Izabel Velho.
Silva Leme. Genealogia Paulistana. V7,396. Natural do Porto.
92. Salvador Pires faleceu em 1592 em São Paulo. Ele casou-se com N. de Brito.
Silva Leme. Genealogia Paulistana. V2,5. Proprietário de grandes lavouras acima da cachoeira Patuahy no Tietê,
mantidas por índios catecúmenos. Pessoa principal no governo. Participou das primeiras expedições contra o
gentio hostil à vila. Foi seu testamenteiro e curador seu genro Bartolomeu Bueno de Ribeira.
93. N. de Brito.
SL2, 5.
Oitava Geração
158. Pedro Leme faleceu em 1600 em São Paulo. Ele casou-se com Luzia Fernandes.
Passou da Ilha da Madeira para São Vicente com sua filha Leonor e seu genro Braz Teves. faleceu em São Paulo
em 1600 com testamento. Silva Leme. Genealogia Paulistana. V2, 182-184.
159. Luzia Fernandes.
Silva Leme. Genealogia Paulistana. V2, 183-184.
170. Pedro Leme é impresso como #158 à página 8.
171. Luzia Fernandes é impresso como #159 à página 8.
184. Salvador Pires casou-se com Maria Rodrigues.
Silva Leme. Genealogia Paulistana. V2, 3-4. Veio da cidade do Porto.Recebeu uma sesmaria em 1573 de Jeronimo
Leitão,Capitão-Mor. Passara de São Vicente para Santo André em 1553. Lavrador potentado de trigo.
185. Maria Rodrigues.
Nona Geração
316. Antão Leme nasceu no Funchal, Ilha da Madeira.
Foi Juiz Ordinário em São Vicente em 1544 de acordo com Frei Gaspar. Silva Leme. Genealogia Paulistana. V2,
183-184.
340. Antão Leme é impresso como #316 à página 9.
368. João Pires.
João Pires-o Gago. Veio com Martim Afonso de Souza em 1531. Silva Leme. Genealogia Paulistana V2,3-4.
Primeiro Juiz Ordinário de Santo André em 1553.
370. Garcia Rodrigues é impresso como #90 à página 7.
371. Izabel Velho é impresso como #91 à página 7.
Ricardo Costa de OIiveira, Curitiba.
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RE: Borges de Cerqueira. Mesão Frio, séc. XVI
Manuel,
Bom dia. Já comentei com o Ricardo que existem Borges *de Siqueira* na Bahia, que seriam destes. Preciso olhá-los, mas ocorre que estou viajando esta semana...
Forte abraço, fa
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RE: Borges de Cerqueira. Mesão Frio, séc. XVI
Caros confrades
E os Senhores da Torre de Moncorvo, Diogo Gonçalves Borges, ligam-se a estes Borges de Cerqueira?
Agradeço ajuda
Cumprimentos
António Sousa
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RE: Tavares de Miranda
Prezado Ricardo,
Consultei em Mariana a habilitação de genere de Vicente Ferreira Coelho de Avelar (Rio Acima, MG), filho do alferes Filipe Coelho de Avelar natural da Ilha do Corvo (Açores) e de Angela Cerqueira Leme, datada de 1746.
Ainda de acordo com a habilitação de genere Angela de Cerqueira Leme era filha de Francisco Pinto Guedes e de Maria de Cerqueira Leme.
Segundo uma das testemunhas, Antônio Pires de Santiago, ele conheceu a Francisco Pinto Guedes o qual era natural desta cidade (São Paulo) e foi morador nela até a idade de 25 anos. Não tinha ofício e vivia de suas lavouras e era casado com uma filha de João Pais Gandalo porém não a conhecia e nem sabia o nome.
Outra testemunha disse que conheceu a Francisco Pinto Guedes o qual é irmão inteiro de Manuel Pinto Guedes e de Antônio Pinto Guedes ainda vivos e moradores no termo desta cidade.
Segundo D. Simão de Toledo Piza Filipe Coelho de Avelar e Angela de Cerqueira Leme vivem de suas roças e de mineirar e conhece a Francisco Pinto Guedes e conheceu a Maria de Cerqueira Leme. Disse ainda que a Angela nasceu em São Paulo e foi menor de idade para Minas Gerais. Outra testemunha disse não saber se a Angela nasceu em Pitangui (MG) ou em São Paulo.
Não consigo identificar nenhuma destas pessoas no Silva Leme ou Pedro Taques. Por eles o Manuel Pinto Guedes que tem irmão Antônio não tem irmão Francisco. O Francisco que tem irmão Manuel não tem irmão Antônio...
E resta a Angela Cerqueira Leme filha de Francisco Pinto Guedes e de Maria Cerqueira Leme (filha de João Pais Gandalo) que eram de São Paulo e foram para Minas Gerais...
Você teria alguma pista para eu conseguir identificar este meu pessoal?
Abraços,
Washington Marcondes Ferreira Neto
Campinas SP Brasil
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RE: Tavares de Miranda
Caro Washington Neto
E os Senhores da Torre de Moncorvo, Diogo Gonçalves Borges, ligam-se a estes Borges de Cerqueira?
Agradeço ajuda
Cumprimentos
António Sousa
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RE: Tavares de Miranda
Caro António Sousa
Não tenho elementos e nem documentos para responder a sua pesquisa. Espero que algum colega tenha maiores informações.
Cumprimentos
Ricardo Costa de Oliveira
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RE: Tavares de Miranda
Caro Washington
É com grande satisfação e interesse que eu leio a sua mensagem. O nome Cerqueira Leme era muito utilizado nas linhagens femininas, geração após geração, o que indicava certo status e continuidade desta linha. A Angela Cerqueira Leme é descrita como filha de Maria Cerqueira Leme e de Francisco Pinto Guedes, o que deve colocar a cronologia na virada do século XVII/XVIII. Algumas famílias saíram de São paulo, passaram para o Sul, e depois seguiram para as Minas gerais, curiosamente encontro outros casos em Pitangui. Se essas pessoas foram citadas em um processo de genere, deviam ter certo status, o que é uma boa indicação de pertencimento ao título dos Borges de Cerqueira da Genealogia Paulistana. Vou ver se consigo encontrar mais alguma coisa que possa ajudar nos meus rascunhos. Penso também ter visto o nome Guedes por aqui na região de Curitiba e próximos aos Borges de Cerqueira, vou verificar. Maria Cerqueira Leme é um dos nomes mais utilizados, o que dificulta o entroncamento na sequencia das gerações intermediárias até o genearca do século XVI. Aproveito para perguntar ao colega como faço para pesquisar um processo de genere no Arquivo de Mariana ?
Abraços
Ricardo
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RE: Borges de Cerqueira. Mesão Frio, séc. XVI
Caro Ricardo
Não sei se os dados que lhe envio poderão ajudá-lo na ascendência dos Borges Cerqueira:
A varonia desta família é de Losada de Ledesma, por descender do fidalgo galego Don Juan de Losada de Ledesma, que casou em Penaguião com D. Senhorinha do Rego Borges, filha do fidalgo castelhano Don Juan de Mansilla, senhor da Quinta de Oliveira em Penaguião, e de sua mulher, D. Catarina Borges Rodrigues.
O neto destes, Belchior Borges de Carvalho de Sousa Lousada, cavaleiro da Ordem de S. Tiago, fidalgo da Casa do Senhor D. Jorge, Duque de Coimbra, casou em Penaguião, na Quinta de Nostim, com D. Felicitas Cerqueira, filha natural de Francisco Moniz Cerqueira, fidalgo de cota d'armas (carta de 30.3.1530).
Esta família liga-se mais tarde aos Alpuim, dando origem aos Alpuim Cerqueira Borges Cabral.
Se quiser mais elementos, posso tentar consegui-los.
Um abraço
Zé
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RE: Tavares de Miranda
Apresento alguns documentos pesquisados nas minhas garimpagens arquivísticas.
Mais alguns elementos da família Tavares de Miranda, tijolo a tijolo vamos compondo o edifíco.
Justificativa - Ano de 1813. Paranaguá.
Francisco Borges Correa Leme, natural da vila do Rio de São Francisco Xavier do Sul, filho legítimo de João Correa da Fonseca, o Moço e de D. Maria Correa do Rosário.
O pai serviu os cargos da República.
Neto pela parte paterna de João Correa da Fonseca, o Velho e de D. Catarina de Macedo Baldraga. O avô serviu os cargos da República desta vila de Paranaguá e procede o justificante de uma das famílias mais distintas desta vila.
Neto pela parte materna do Sargento-Mor Domingos Correa e de D. Margarida Leme, digo Correa Leme, moradores que foram da vila do Rio de São Francisco onde o dito seu avô e mais descendência serviram os cargos da República e que os Capitães-Mores Regentes daquela vila eram da família do justificante.
Testemunhas :
Tenente Manoel Amaro de Miranda, casado, natural do Rio de São Francisco, lavouras, 56 anos
Capitão José Morato do Canto, viúvo, natural de Iguape, Escrivão da Ouvidoria, 63 anos
Amaro de Miranda Coutinho, casado, natural do Rio de São Francisco, negócios, 43 anos
Fonte : Museu da Justiça. TJ Paraná. Ano de 1813. Pasta 14.
Ricardo Costa de Oliveira. 5/6/2004
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Esse documento confirma o que já sabíamos. D. Margarida Correa Leme, também referido como D. Margarida de Oliveira ou Oliveira Borges era filha do Alferes José de Oliveira e D. Leonor Leme Cerqueira. Os Capitães-Mores Regentes eram os Tavares de Miranda, irmão e sobrinho dela. D. Catarina de Macedo é o tronco dos Macedo do Paraná. Oliveira Borges também forma a família do Visconde de Guaratinguetá até a grande descendência do Capitão-Mor Antonio de Carvalho Bueno no Norte de Santa Catarina, alcançando muita gente na política, economia e letras na região e que com o Nascimento vamos pacientemente completando com essas novas informações.
Enviada na SC-gen - Sábado, 5 de Junho de 2004
Abraços
Ricardo Costa de Oliveira
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Mais um mistério resolvido. Os pais do Alferes Manoel Tavares de Siqueira. Essa deu trabalho. Alguns anos de pesquisa... O Capitão-Mor João Tavares de Miranda e a Dona Clara Fernandes.
Aparecem na Genealogia Paranaense III, 301-302. O Francisco Negrão não cita os pais e deve ter se confundido como eu durante anos e não conseguiu fechar esses títulos de "origem paranaense" (Tavares de Miranda e Miranda Coutinho). É a velha história, eles são mais antigos do que a fronteira entre Paraná e Santa Catarina e viviam de um lado para o outro.
Batismo de Ignacia em 20/8/1795, Nossa Senhora do Rosário de Paranaguá, filha legítima do Alferes Manoel Tavares de Siqueira, natural da vila de São Francisco e de Maria de Souza, natural desta vila. Neta pela parte paterna de João Tavares de Miranda, natural da vila de Curitiba e de Clara Fernandes Camacho, natural da Ilha de Santa Catarina. Neta materna de Agostinho Machado Lima, natural da vila de Mogia das Cruzes e de Maria de Souza Pedrosa, natural desta vila. Padrinhos Amaro de Miranda Coutinho, solteiro e Maria Cardosa, casada, ambos desta vila.
Batismo de Angelo, 7/2/1787 Nossa Senhora do Rosário de Paranguá . Filho de Agostinho Machado Lima, natural de Mogi das Cruzes e de Maria Cardosa Pazes, natural de Curitiba. Neto paterno de Manuel (M...) Lima e de Ursula da Cunha (ambos de Mogi). Neto materno de Trifonio Cardoso Pazes e de Escolática Nunes Telles (ambos de Curitiba).
Na justificativa da consangüinidade aparece que eram "abastados de bens e não podem achar igual".
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(Tudo indica que também) a Margarida Tavares de Siqueira (c.c o Capitão Amaro de Miranda Coutinho) era irmã do Alferes Manoel Tavares de Siqueira e também filha do Capitão-Mor João Tavares de Miranda e de Dona Clara Fernandes
Enviada em 23 de janeiro de 2003 p/ SC-gen
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Ricardo Costa de Oliveira
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RE: Tavares de Miranda
Caro Ricardo,
O processo de genere do Pe. Vicente Ferreira Coelho de Avelar é lindíssimo. A letra é magnífica, com letras capitulares bem elaboradas. Infelizmente naquele dia soube que minha mãe ia ser operada e tive que retornar na manhã seguinte pois, iria fotografar o processo e ler com mais atenção as inquirições. Sei que pelo menos um dos entrevistados afirma que a Maria de Cerqueira Leme pertencia à família Leme tão importante e rica em São Paulo. O pai dela, este João Pais Gandalo ou Gandavo não consegui localizar em lugar algum...
Qual processo você quer examinar em Mariana? Eu pretendo voltar lá talvez no final de novembro ou começo de dezembro. Ainda não é certo. Caso eu não vá, acho que posso descobrir o nome de algum estudante que faz pesquisa mediante algum pagamento, se lhe interessar
Um abraço,
Washington Marcondes Ferreira
Campinas SP Brasil
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RE: Tavares de Miranda
Caro Ricardo,
O processo de genere do Pe. Vicente Ferreira Coelho de Avelar é lindíssimo. A letra é magnífica, com letras capitulares bem elaboradas. Infelizmente naquele dia soube que minha mãe ia ser operada e tive que retornar na manhã seguinte pois, iria fotografar o processo e ler com mais atenção as inquirições. Sei que pelo menos um dos entrevistados afirma que a Maria de Cerqueira Leme pertencia à família Leme tão importante e rica em São Paulo. O pai dela, este João Pais Gandalo ou Gandavo não consegui localizar em lugar algum...
Qual processo você quer examinar em Mariana? Eu pretendo voltar lá talvez no final de novembro ou começo de dezembro. Ainda não é certo. Caso eu não vá, acho que posso descobrir o nome de algum estudante que faz pesquisa mediante algum pagamento, se lhe interessar
Um abraço,
Washington Marcondes Ferreira
Campinas SP Brasil
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RE: Tavares de Miranda
Caro António,
Eu não posso dizer nada pois, até o momento ainda não consegui ligar a minha Maria Cerqueira Leme com os Borges de Cerqueira do Brasil. Se tiver algum dado eu lhe comunicarei.
Abraços,
Washington Marcondes Ferreira
Campinas SP Brasil
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RE: Borges de Cerqueira. Mesão Frio, séc. XVI
Caro José
Tenho interesse sim, desde que não o incomode em procurar ! Parecem ter semelhanças. Não precisa ter pressa e só veja se estiver procurando outras coisas do seu interesse também !
Um abraço
Ricardo
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RE: Tavares de Miranda
Caro Washington,
Assim aguardarei caso encontre dados novos.
Cumprimentos
António Sousa
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RE: Tavares de Miranda
Obrigado Washington
É muito bom quando encontramos documentos bem escritos.
Procuro pelo genere do Padre José Jorge da Rocha, de Diamantina, final do século XVIII. Se tiver alguém que possa tentar localizar é só falar comigo.
Um abraço
Ricardo
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RE: Tavares de Miranda
Olá a todos por aqui.
ainda sou neófito nessa magnífica arte, comecei a fazer minha revore quando minha avó ainda era viva, e agora aos 30 anos, me deparei com meu primeiro nó genealógico, imagino que muitos de vcs já tenham passado pela mesma experiência, e portanto gostaría de pedir a ajuda de vcs para desatá-lo.
AQUI ESTÁ O MEU NÓ:
estou tentando desatar esse nó na minha árvore faz bastante tempo, estou desconfiado que Manoel Tavares de Miranda, pai de Dionysio Tavares de Miranda, é o mesmo que se refere NASCIMENTO (In: Os Fernandes Dias, p. 485, inédito), ou seja, srá Maneol filho de Luiz? Preciso saber se este Manoel é realmente filho de Luiz Tavares de Miranda (morto em 1809, ocasião em que Manoel, seu filho, teria 12 anos,) e sua mulher D. Dionísia Maria de Miranda… o problema, é que Manoel é declarado ausente a mais de 50 anos na época da abertura do iventário de LUIZ... poderia ser que Dionysio tivesse sido criado por um de seus tios, talvez... não sei...
As datas são coerentes, quero dizer, tem certa lógica, assim como os prenomes que se repetem, como Luiz-Luiza, Dionisio-Dionisia... etc... isso pode ser um sinal de que será mesmo esse o caminho?
É apaixonante... mas infelizmente, só poderei ir além depois de desatar esse nó.
LUIZ TAVARES DE MIRANDA???:...
Manoel Tavares de Miranda (já falecido na ocasião do casamento de seu filho Dionísio, em 1879) cc Rita Constância de Jesus (segundo n° 224 do Livro de Matrimônios de jun. 1867 – nov. 1881 da Paróquia de N. Sra. da Graça do Rio de São Francisco Xavier do Sul
Dionísio Tavares de Miranda “nascido e batizado nesta freguesia onde é paroquiano” cc Anna Dias de Oliveira, filha de Maria Delphina e de pai incógnito, no dia 26 de julho de 1879, na Igreja Matriz da Paróchia de Nossa Senhora da Graça do Rio de São Francisco Xavier do Sul, (segundo n° 224 do Livro de Matrimônios de jun. 1867 – nov. 1881, da Paróquia de N. Sra. da Graça do Rio de São Francisco Xavier do Sul) e tiveram 3 filhos: I) Cypriano Tavares de Miranda, II) Luiza Tavares (desconheço descendência) e III) Leocádio Nicolau Tavares (com descendência).
Cypriano Tavares de Miranda foi oficial da Guarda-Moria da Alfândega do Porto de São Francisco do Sul (*15-12-1884 †03-12-1961) foi batizado pelo padre Antonio Nóbrega, na Igreja Matriz da Paróchia de Nossa Senhora da Graça do Rio de São Francisco Xavier do Sul, foram seus padrinhos de batismo: Manoel Pereira de Oliveira Lima e Odalina Lucas Bompeixe, todos desta Parochia (segundo Livro de Batismos n° 18, fl. 53, n° 72, anno 1885). Cypriano Tavares de Miranda cc Maria José Carvalho de Oliveira, na mesma igreja, filha de Antônio Evangelista de Oliveira e Anna Carvalho; também pais de Alice Carvalho de Oliveira (com descendência).
Meu muitíssimo obrigado.
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