George Read
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George Read
Caríssimos Senhores,
Encontrei nesta base de dados o nome de George Read na página cujo endereço transcrevo:
http://genealogia.netopia.pt/pessoas/pes_show.php?id=270617
Ora, a questão que coloco, inclusivé aos responsáveis desta base de dados, é esta:
Este George Read é o mesmo que o Georde Read de Terrington, Fidalgo de linhagem do Condado de Suffolk, que terá vivido cerca do século XVI e possivelmente XVII, pai de Elisabeth Read, que casou com Henry Sydnor, do Condado de Norfolk?
Com os melhores cumprimentos,
Luís Froes
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RE: George Read
Caro Luís Froes,
Desta vez não teve sorte.
Trata-se bem de George Reade, Esq., que só por desatenção está como Read. Nasceu na data indicada em Linkenholt Manor, Hampshire mas foi para os EUA onde viria a falecer no posto de Coronel em York, Yorktown, Virginia, estando já sepultado em 20.11.1671.
Por coincidência teve de facto uma filha Elizabeth, nascida em 1651 já em York, VA. e que viria a casar por 1671 com o capitão Thomas Chisman.
Cumprimentos,
Fernando Aguiar
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RE: George Read
Caro Fernando Aguiar,
Nesse caso, sabe onde posso encontrar a ascendência de Georde Read de Terrington?
Com os melhores cumprimentos,
Luís Froes
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RE: George Read
Caro Luís Froes,
Já gastei carradas de tempo e ainda não consegui ajudá-lo nem sei se será possível. Atendendo a que lhe estou há muito a dever um agradecimento, ainda vou tentar mas precisava de informações mais pormenorizadas.
Em primeiro lugar qual a origem do seu conhecimento sobre Henry Sydnor, Elizabeth e George Read? Isto porque a ausência de datas e o lapso de Terrington
(não é!) podem significar outras faltas ou lapsos.
Em segundo lugar, a que corresponde em inglês "fidalgo de linhagem"? Isto porque tentarei consultar um amigo inglês e não faço a menor ideia de como traduzir essa expressão.
Terrington, além do mais importante no Yorkshire e que é uma baronia, são duas paróquias, St John e St Clement em Norfolk e não Suffolk. Situam-se nos Marshlands e pertencem ao arquidiaconato de Norwich.
Só depois de correr listas de tudo quanto havia, incluindo indíces de paroquiais sem encontrar Reads de jeito, é que comecei a desconfiar da informação.
Felizmente para mim, tal como o George Reade da BD, que foi governador da Virgínia, antepassado de mais do que um presidente americano e por isso fácil de localizar, a família Sydnor também emigrou para a América e procurando por aí até foi fácil encontrar-lhes o brasão e os antepassados ingleses.
Infelizmente para si, os Sydnor ainda não estudaram todas as linhas femininas e os Read estão em branco.
Como presumo que não saiba, deixo-lhe alguns dados:
Henry Sydnor, nasceu cerca de 1562 faleceu em 10 de Dezembro de 1611. Com licença datada de 1 de Dezembro de 1584, casou em 1 de Fevereiro de 1585 com Elizabeth Read.
Esta faleceu com testamento datado de 15 de Janeiro de 1624, certificado (probated) em 16 de Fevereiro de 1624 e ficou sepultada no coro da igreja de Blundeston, onde se situava o solar onde viveu enquanto casada.
Era filha e co-herdeira de George Read, de Thorington ou Rendlesham (deveria ter propriedades herdadas em ambos os lugares).
À data em que fez o tstamento, George Read, seu pai, residia em Weston, Suffolk enquanto ela residia em Bradwell, Suffolk.
Deixou legados aos pobres das paróquias de Blundeston, Henstead e Bradwell.
Presumo que a descendência não lhe interesse pelo que não procurei mas teve pelo menos um filho homónimo do marido. À vol d'oiseaux pareceu-me ver um outro casamento entre um Sydnor e uma Read.
Cumprimentos,
Fernando Aguiar
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RE: George Read
Meu Caro Fernando Aguiar,
Agradeço, desde já, a sua disponibilidade para me ajudar. Não creio, ou não me recordo, que me deva qualquer agradecimento.
A origem do meu conhecimento sobre Henry Sydnor, Elizabeth e George Read é a obra «Ensaios Genealógicos - Volume I» do meu trisavô Vasco Valente, no capítulo que trata dos Whittingham, linhagem que tirou o nome de Whittingham, no condado de Lancaster, onde tinha solar, e que deteve, mais tarde, o senhorio de Whittingham.
Eu descendo pelo meu trisavô Vasco, bem como pela minha trisavó D. Maria Emília Guedes Pereira Cabral Rebelo Valente, de Seth Whityngham, filho secundogénito de Thomas Whytyngham of Whytyngham (fidalgo de cota d' armas e Senhor de Whittingham, como seu pai e avós), que, mercê de contendas familiares, houve estabelecer residência no Condado de Chester, onde veio a ser Senhor de Swallow e o tronco dos Whittingham de Chester.
Do fundador do tronco de Chester, Seth, foi sétimo neto, por varonia, Robert Whittingham, natural de Londres, e herdeiro da casa de seu pai, que casou com Esther Quinque, filha e co-herdeira de William SYDNOR, pagem de lança de El-Rei de Inglaterra e de Anna Harbone, filha de William Harbone, Embaixador da Rainha Isabel de Inglaterra na Turquia.
William Sydnor era filho de Henry SYDNOR e de Elisabeth READ e natural de Blunston-Hallin, no Condado de Norfolk. Seu pai, Henry Sydnor, era filho de William Sydnor, natural da abadia de Caro.
De Robert Whittingham foi filho Henry Whittingham, que viveu na cidade do Porto, onde casou com D. Dorothea Maynard da Silva, tendo sido pais, entre outros, de D. Dorothea Ignacia Whittingham, de quem procedem os Whittingham estabelecidos em Portugal.
Está, assim, explicada a minha curiosidade na origem deste Read e dos Sydnor.
Com os melhores cumprimentos,
Luís Froes
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RE: George Read
Caro Luis Froes,
Só uma nota, para comentar que penso que a ligação dos Whittingham portugueses a Seth Whityngham, seja duvidosa, pelo menos nos termos em que vem descrita nos "Ensaios Genealógicos". Talvez provenham de alguma linha colateral ou haja alguma falha no elencar de gerações.
Com efeito, nestes a sucessão é traçada via William Whittingham, deão de Durham, relativamente bem documentado por ser um dos autores da chamada "Bíblia de Genebra", nascido c. 1524 e que morreu em 10.VII.1579. Terá casado em Genebra c. 1555 com Catherine Jaquemayne, de quem teve, entre outros:
Daniel Whittingham, documentado nos arquivos LDS online como tendo sido baptizado a 12.XI.1571 em Holmeside, Durham, e que será o pai de:
Edward Whittingham, documentado nos arquivos LDS online como tendo sido baptizado a 3.III.1594 em Bishopwearmouth, Durham. Os "Ensaios Genealógicos" fazem este Edward Whittingham pai de:
Nicolas Whittingham, de Middlessex, cc Catharine Wilbraham, de Londres, pais de:
Henry Whittingham cc Sara Green, ambos de Londres, pais de:
Robert Whittingham, baptizado a 27.VIII.1627 em St Dionis Backchurch, Londres, cc em 1646, Dunston, Norfolk, com Hester Sydnor, pais de:
Henry Whittingham, baptizado a 12.V.1658 em St Helen Bishopgate, Londres, que se estabeleceu no Porto, cc c. 1689 Doroteia Maynard da Silva, progenitores dos Whittingham portugueses.
Dificilmente Daniel Whittingham, baptizado em 1571 poderá ser o trisavô de Robert Whittingham, baptizado em 1627. Além disso nos arquivos LDS online figura o casamento a 22.I.1592, em St Michael Bassishaw, Londres, de KATHERYN WILBRAM com um NICKLAS WHEFTMYAM, (que penso ser Nicholas Whittingham (Whettyngham)), que poderão cronologicamente ser os avós de Robert Whittingham b. 1627 e casado com Hester Sydnor. Se assim fôr, também este Nicholas Whittingham casado em 1592, dificilmente poderá ser bisneto de William Whittingham, deão de Durham.
Só como nota adicional, o "interesse" desta Hester Sydnor advém do facto de ser através dela que os Whittingham adquiriram uma remota costela portuguesa, pois era 8ª neta de Elizabeth Cergeaux, aqui na base de dados do GP em http://genealogia.netopia.pt/pessoas/pes_show.php?id=47944
O seu nome não era Hester Quinque, mas sim Hester Sydnor, e o "Quinque" com que aparece nas genealogias portuguesas deve-se decerto a uma má interpretação de algum documento em latim (quinque=cinco) pois era a quinta filha de seus pais. Aliás, noutro documento português aparece como "Pascôa Whittingham", claramente uma corruptela de Hester => Easter => Páscoa => Pascôa. Seu pai, William Sydnor não era natural de Blunston-Hallin, Norfolk, que penso não existir, mas muito provavelmente de "Blundeston Hall in Suffolk", que era na época propriedade destes Sydnor.
Quanto aos Read (Rede, Reade), infelizmente ainda não consegui encontrar nada sobre eles. A falta de referências quer à família, quer a propriedades que deles adviessem leva-me a pensar que seriam provavelmente uma família de modesta nobreza rural, o que creio que comummente se designa em inglês por "landed gentry".
Melhores cumprimentos,
Rita van Zeller
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RE: George Read
Caríssima prima Rita van Zeller,
Vou procurar comparar os dados que me deu com os dos «Ensaios Genealógicos».
Agradeço a sua atenção.
Já agora, possui os dados que ligam Hester Quinque a Isabel Cergeaux?
Com os melhores cumprimentos,
Luís Froes
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RE: George Read
Cara Rita,
http://www.sydnor.org/
Conhece este portal?
Com os melhores cumprimentos,
Luís Froes
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RE: George Read
Caro Luís,
Aqui fica a descendência de Elizabeth Cergeaux até Henry Sydnor:
1. Elizabeth Cergeaux, of Colquite, Cornwall * c. 1378 + antes de 21.VIII.1414, cc c. VII.1388, Sir William Marny (Marney), of Layer Marney, Essex * c. 1370 + 21.VIII.1414
2. Anne (ou Emma) Marny (Marney), of Layer Marney, Essex * c. 1405 + depois de 1477, cc c. 1430, Sir Thomas Tyrell, of Heron Hall, East Horndon, Essex * c. 1405 + 28.III.1476
3. Humphrey Tyrell, of Little Warley, Essex * c. 1430 + 1507, cc depois de 20.VI.1453, Isabel Helion, of Bakewell, Derbyshire, * c. 1540
4. Anne Tyrell, of Little Warley, Essex * 1474/1478 + 1534, cc c. 1492, Sir Roger Wentworth, of Cobham Hall, Wethersfield, Essex * 1465 + 9.VIII.1539
5. Margery Wentworth, of Cobham Hall, Wethersfield, Essex * c. 1493 + depois de 1532, cc. c. 1512, John Berney, of Reedham, Norfolk, * 1486 + 27.X.1536
6. John Berney, of Reedham, Norfolk, * c. 1518 + 1557, cc c. 1525, Margaret Read (Rede, Reade), of Beccles, Suffolk, * c. 1500 + 1540
7. Ursula Berney, of Reedham, Norfolk, * c. 1540 + VIII.1568, cc licença de 7.V.1558, William Sydnor, of Barnes Manor, Brenchley, Kent, * 22.VI.1543 ou 22.VI.1547 + 10.VIII.1613
8. Henry Sydnor, of Blundeston, Suffolk, * c. 1562, em GP http://genealogia.netopia.pt/pessoas/pes_show.php?id=532033
Fontes:
"The Royal Descents of 500 Immigrants to the American Colonies or the USA", Gary Boyd Roberts, Baltimore, 1993
"The Plantagenet Ancestry", William Harry Turton, Genealogical Publishing Company, Baltimore, Maryland - 1993
"The Lineage and Ancestry of HRH Prince Charles", Gerald Paget
Consistory Court of Norwich Records
Fenn's Manuscripts of Suffolk and Norfolk; Norman Collection, Salford, England
"Norfolk", Francis Blomefield, v.11 (1806)
Como um irmão de Ursula Berney tem descendência nos Estados Unidos, há muita informação online sobre esta gente. Partindo do portal dos Sydnor que indica, (que foi também a minha primeira referência quando "encontrei" online a Hester Sydnor) se procurar por estes nomes nos sites de genealogia ingleses e nos arquivos online dos LDS (com as devidas cautelas!) e através do "Google Groups" em soc.genealogy.medieval (este geralmente mais fiável), tem material para se ocupar muitas e muitas horas...
Melhores cumprimentos,
Rita van Zeller
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RE: George Read
Caríssima Rita,
Em primeiro lugar permita-me um agradecimento pela disponibilidade em colocar aqui a ligação de Henry Sydnor a Elizabeth Cergeaux.
Vou, assim que possa, comparar os dados que me forneceu e as questões que me levantou com o que o meu trisavô Vasco Valente publicou.
Julgo que seria útil mantermos o contacto quanto a esta questão, pois parece-me que a hipótese de Henry Whittingham, que veio para o Porto, estar ligado ao ramo dos Whyttyngham de Chester não deve ser descartada. Ou assim não considera?
Com os melhores cumprimentos,
Luís Froes
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RE: George Read
Caríssima Rita,
Em primeiro lugar permita-me um agradecimento pela disponibilidade em colocar aqui a ligação de Henry Sydnor a Elizabeth Cergeaux.
Vou, assim que possa, comparar os dados que me forneceu e as questões que me levantou com o que o meu trisavô Vasco Valente publicou.
Julgo que seria útil mantermos o contacto quanto a esta questão, pois parece-me que a hipótese de Henry Whittingham, que veio para o Porto, estar ligado ao ramo dos Whyttyngham de Chester não deve ser descartada. Ou assim não considera?
Com os melhores cumprimentos,
Luís Froes
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RE: George Read
Caro Luís,
Não descarto com efeito a hipótese de Henry Whittingham pertencer aos Whyttyngham de Chester, e até me parece provável que os Whittingham portugueses soubessem bem a que ramo pertenciam, mesmo já não sabendo encadear correctamente as gerações mais distantes.
Infelizmente, na época em que Henry W. veio para Portugal aparecem já nos arquivos LDS centenas de Whittinghams espalhados por vários condados, muitos provavelmente sem qualquer relação entre eles. Como ainda por cima os "nossos" Whittinghams estavam em Londres pelo menos há duas, e talvez há três gerações, a ligação ao seu condado de origem é difícil de identificar.
Penso que mais informações fiáveis só poderão vir da consulta das fontes inglesas primárias, começando com o registo de baptismo de Henry W. e o de casamento de Robert W., e tentando apurar a partir daí as gerações que os antecedem. Eventual tarefa para tempos mais desocupados! :)
Melhores cumprimentos,
Rita van Zeller
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RE: George Read
Caro Luís Froes,
Se consultar www.nationalarchive.gov.uk/documentsonline/wills.asp encontrará
vários testamentos e um é do que veio para o Porto.
Beijinhos
Maria
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RE: George Read
Caríssima Maria,
Não sei porquê, não consigo abrir o link que me indicou.
Com os melhores cumprimentos,
Luís Froes
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RE: George Read
Caríssima Maria,
Não sei porquê, não consigo abrir o link que me indicou.
Com os melhores cumprimentos,
Luís Froes
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