Henry Peters (ou Henrique Peters)
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Henry Peters (ou Henrique Peters)
Gostaria de saber se os Peters que surgem na base de dados do Genea tem relação com Henry Peters que em Lisboa esteve ligado a uma fábrica de fundição de ferro. Em caso afirmativo, gostaria de contactar os descendentes que ainda possuam elementos documentais sobre essa fábrica.
Obrigado.
Francisco Queiroz
(:::)
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RE: Henry Peters (ou Henrique Peters)
Não sei responder à pergunta, mas possuo uma informação sobre uma Peters, Maria Augusta Peters, que morreu em 1845 (Periódico dos pobres no Porto, 13.Mar.1845). Foi a primeira mulher de João da Rocha Pinto, que era irmão de Maria Rita da Rocha Pinto, sobre quem direi alguma coisa.
Esta Maria Rita da Rocha Pinto surge, erradamente, em duas entradas independentes na base de dados, uma com este seu nome de solteira e outra com o acrescento dos apelidos Velho da Silva, que eram os do seu primeiro marido. O segundo marido era o conhecido coronel Hugh Owen, pai de Francisca Owen, a célebre Fanny Owen, sobre quem Camilo e Agustina abundantemente escreveram, e que, estranhamente, não consta na base de dados.
João da Rocha Pinto era funcionário da Câmara Eclesiástica do Porto, ou de uma instituição do género, e tinha um cargo de áulico da corte no Brasil, pelo que desempenhou um importante papel quando o ex-imperador D. Pedro de Alcântara visitou o Porto, em Março de 1872.
Espero ter sido de alguma utilidade, apesar de recear tê-lo maçado com esta referência aos Owen que, se não entram aqui como o Pilatos no Credo, vêm um pouco a despropósito.
MTT.
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RE: Henry Peters (ou Henrique Peters)
Obrigado pela pista. Ainda não sei onde me poderá levar, mas pode ser importante. E não me maçou nada com a referência aos Owen. È útil conhecer as ligações mais laterais. Mantenho o apelo.
Francisco Queiroz
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RE: Henry Peters (ou Henrique Peters)
Caro Confrade,
José Manuel de Carvalho, nascido em 12 de Julho de 1814, baptizado em 2 de Setembro de 1814 na Igreja de St.ª Maria Madalena, da cidade de Lisboa, filho de José Manuel de Carvalho, natural e baptizado na freguesia dos Anjos da cidade de Lisboa, e de sua mulher D. Mariana Eugenia Vitória, natural e baptizada na freguesia de S. Nicolau da cidade de Lisboa, casou em 3 de Fevereiro de 1853, na freguesia de Santa Isabel, com D. Emília Idalina Peters, solteira, de 27 anos de idade, baptizada na freguesia da Lapa, filha de José Pedro Alves e de Joana Edwards, residente na Rua de S. Marçal n.º 71, freguesia das Merçês, onde ficam residindo. Foram testemunhas deste casamento, o Conde de Sampaio e o Eng. Civil Henry Peters, morador na Rua Nova do Caudo Pojo, na freguesia de Santos.
Uma irmã, D. Maria Sabina de Jesus de Carvalho, nascida em 30 Dezembro de 1820,baptizada em 27 de Janeiro de 1821 na Igreja de St.ª Maria Madalena, da cidade de Lisboa, casou em 13 de Setembro de 1843 na Igreja de S. Nicolau da cidade de Lisboa, com António Guilherme Allegro, filho de João Baptista Allegro e de D. Rosa Tassara.
Outro irmão, André Alexandre de Carvalho, nascido em 30 de Novembro de 1816, baptizado em 3 de Fevereiro de 1817 na Igreja de St.ª Maria Madalena, da cidade de Lisboa, viúvo de D. Leonor Luísa de Oliveira Gadanho (com geração, Leonor, nascida em 3 de Julho de 1844, baptizada em 24 de Agosto de 1844 na Igreja de St.ª Maria Madalena), casou em 27/2/1847, na Igreja de S. Nicolau com D. Maria Carolina Allegro, viúva de João Frederico Mendel.
Quiçá algum Confrade nos possa dar um contributo.
Com os meus cumprimentos,
António Pena Monteiro
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RE: Henry Peters (ou Henrique Peters)
Caro Francisco Queiroz
Debrucei-me sobre esta família, visto descender de uma tia dos Peters com origem açoriana, e o que consegui apurar foi que há várias famílias com o mesmo apelido e de origem diferente.
O apelido induz em erro, pensa-se logo numa família britânica, mas a dos Açores e que passou logo para Lisboa, é de origem alemã.
Sobre os Peters alemães de Lisboa só sei o seguinte:
- Carlos Joaquim Peters, filho de Carlos Daniel Peters, morava na Rua Rosa Araújo num edifício que mandou construtir para si, que ainda existe. Parece que foi casado com uma senhora que se chamava Laura;
- Francisca Guilhermina Peters morava na Rua do Quelhas.
Infelizmente desconheço a sua descendência.
Cumprimentos
António Francisco Cota
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RE: Henry Peters (ou Henrique Peters)
Obrigado aos confrades António Francisco Cota e António Pena Monteiro. São duas achegas relevantes. Eu, de facto, já tinha desconfiado que existiram duas famílias Peters bem distintas, em Lisboa, no século XIX. Isso aumenta mais a confusão, mas, pelo menos, coloca-me também na pista certa.
Cumprimentos,
Francisco Queiroz
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RE: Henry Peters (ou Henrique Peters)
Caro Francisco
Há um Cristiano Daniel Peters que foi cônsul-geral da Prússia em Lisboa, sendo morador na rua Direita do Loreto, 63. Aparece com este cargo nos almanaques entre 1789 e 1820.
Abraço
Lourenço
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RE: Henry Peters (ou Henrique Peters)
Caro Francisco Queiroz
O Henrique Peters que refere diz que trabalhou numa fundição de ferro, investiguei alguns fornecedores e construtores de Lisboa, que participaram em muitos projectos de arquitectos conhecidos em 1890 a 1920 e retive de memória os seguintes:
- Cardoso Dargent & C.ª (Ascensor do Carmo, Auto-Palace, Armazéns Casa do Povo, etc.);
- Jacob Lopes da Silva (edifício Visconde de Salreu, etc.);
- Ferdinand Baerlein (alemão, penso que era construtor ou tinha uma empresa de fundição, tenho que verificar).
Será uma destas companhias onde ele trabalhou?
Cumprimentos
António Francisco Cota
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RE: Henry Peters (ou Henrique Peters)
Caro Lourenço
Obrigado. POde haver relação, ainda não sei dizer.
Francisco
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RE: Henry Peters (ou Henrique Peters)
Caro António Francisco Cota: não, o Henrique Peters é de uma geração anterior; suponho que ele deva ter vivido na primeira metade do século XIX e quem sabe se não terá mesmo nascido em finais do século XVIII.
Grato,
FQ
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RE: Henry Peters (ou Henrique Peters)
Caro Francisco Queiroz
O assento da freguesia de S. Paulo da cidade de Lisboa, de 3/10/1867, de casamento do filho de Henry Peters – José Henrique Peters com D. Mariana Amélia Pessoa de Amorim – esclarece cabalmente a sua identificação.
Com os meus cumprimentos,
António Pena Monteiro
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