Adelaide Pereira de Moraes e o BTH ?
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Adelaide Pereira de Moraes e o BTH ?
Caros colegas,
Disponho de um conjunto de fotocopias de arvores genealogicas fora de contexto, tiradas com certeza de algum Boletim de Trabalhos Historicos do Arquivo Alfredo Pimenta, de Guimaràes, e muito provavelmente de algum trabalho da grande genealogista vimaranense Adelaide Pereira de Moraes.
Estas àrvores dizem respeito
Arvore I ao casal do Assento (S.M. Candoso)
Arvore II casal de Trepecido (Fermentoes)
Arvore III casal do Aidro (S.M. Caldas Vizela)
e Arvore IV casal das Courelas (Ponte) ....que me interessa
Nào tenho acesso ao boletim.
Sabe algum colega as referencias, i.e. o numero, o ano e/ou o nome do artigo ?
Quem sào esses Castros que devem (pois vejo Castros no topo de cada Arvore) ser o centro do dito estudo?
Agradecimentos anticipados
Carlos Silva
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RE: Adelaide Pereira de Moraes e o BTH ?
Caro Carlos Silva
Eu tenho muitos Boletins de Trabalhos Históricos ,que me eram enviados do Arquivo Municipal Alfredo Pimenta.Agora não tenho muito vagar,mas posso tentar, com tempo, ver se encontro o que deseja.
Muito boa noite
Rafael Carvalho
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RE: Adelaide Pereira de Moraes e o BTH ?
Caro Carlos Silva,
Nessas arvores genealógicas que citou, existe porventura alguma referência á familia Machado de Miranda ou em partitular a João ou Jerónimo Machado ou Esperança Machado de Miranda ???
Anrecipadamente Grato
Melhores Cumprimentos,
CARLOS PINTO MACHADO
E-Mail: pinto-machado.carlos@netc.pt
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RE: Adelaide Pereira de Moraes e o BTH ?
Nào vejo referencia aos Machados de Miranda nessas àrvores, embora referencias aos ditos sejam frequentissimas me parece no B.T.H.
Lamento
Melhores cumprimentos
Carlos Silva
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RE: Adelaide Pereira de Moraes e o BTH ?
Caro Rafael Carvalho,
Do B.T.H. tenho o volume XXVII (1974) que de certo modo contem informaçoes uteis.
Em artigo de Adelaide Pereira de Moraes, na serie Velhas casas IV (Creixomil), Casa de Laço, vejo em nota na pag. 16 o seguinte :
"..Gonçalo Francisco .... Era natural do Casal da Lage, freguesia de S. Miguel de Caldas; sua mulher Margarida Alvares filha de Afonso Alvares e mer Ana Peleja era do casal da Torre do Miradouro, Creixomil ...tiveram pelo menos os seguintes filhos : o reverendo Sr Marcos Salgado, conego da colegiada da Sra da Oliveira cujas inquiriçoes sobre a pureza de sangue feitas em junho de 1648 foram publicadas no boletim de Trabalhos Historicos vol. II n°4 p.145 ………….Maria Salgada x a 28.4.1638 com Joào Rodrigues, Sr. Do casal de Courelas c.g. (ver Casas da Ribeira e Minotes)……………. Francisco Salgado …morador em Havana parte da India de Castela [c.1627]…"
Trata-se da origem "Salgado" desses Castros Salgados que eu procuro.
- "Casas da Ribeira e Minotes" pode ser uma informaçào para definir o artigo pretendido
- e o BTH vol II n°4 p.145 pode ser outra, cujo interesse, seja como fôr, deve ser forte
Desde ja obrigado por tudo o que poderà trazer ao meu conhecimento.
Melhores cumprimentos
Carlos Silva
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RE: Adelaide Pereira de Moraes e o BTH ?
Caríssimo Carlos
Eu acho q. já lhe disse. "Desceram o monte, atravessaram..." e "Estes são os Dias de Meneses, de Guimarães" são as tais publicações da minha querida Maria Adelaide Pereira de Moraes, que muito lhe recomendo. A 1ª cujo título não recordo é justamente sobre os Castro e a 2º tem umas árvores de costados q, muito lhe devem interessar. Tenho as duas mas não sei onde. Na sua procura encontrei "Os Moncadas" do T.Coronel Sacadura Falcão... quando procurar outra coisa encontro os livros da Mª Adelaide. É sempre assim, sou mto. organizado...
Um abraço
Manuel Maria
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RE: Adelaide Pereira de Moraes e o BTH ?
Caro Manuel Maria Magalhàes,
Re-encontrei a anterior referencia em que, entre outros dados, assinala que Adelaide Pereira de Moraes tambem pertence à familia dos Condes de Margaride. Portanto a nova linha de ascendencia Castro Salgado, agora estudada (que me chegou pela base de dados sobre Fermentoes do NEPS por inesperado que fosse) deve ser especialmente bem tratada pela ilustre « Maestra » , ja que em baixo da Arvore IV Casal das Courelas se acham precisamente os Condes de Margaride.
Os referidos trabalhos nào se integram, como é de supôr, na serie das Velhas Casas, que eu vou tentando adquirir.
Parece-me no entanto que ao cabo da identificaçào dos numeros do BTH que tem interesse para a pesquisa deverei tentar adquirir a colecçào completa (o que é impossivel, principalmente para os numeros em que Adelaide Pereira Moraes escreveu).
Do ponto de vista historico, ou da ciencias sociais o que eu vi das ditas Arvores é do maior interesse, creio. Uma Arvore como a do casal de Courelas demonstra, ilustrando o que escreve Ana Silvia Volpi Scott (Familias no Noroeste Português) a disparidade muito significativa que existe entre o herdeiro (ou a herdeira) prioritario nas familias de proprietarios Minhotos e os outros irmàos e « a fortiori » entre os descendentes de uns e outros.
Com um forte abraço
Carlos Paulo
P.S. : Se eu passei até agora sem identificar o « ambiente » dessas Arvores é porque apenas motivava até entào minha curiosidade a forte concentraçào de « Ribeiros Bernardes » na Arvore (e portanto na ascendencia dos Condes de Margaride, e nào apenas da benquista figura vimaranense do Martins Sarmento como eu ja referi).
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RE: Adelaide Pereira de Moraes e o BTH ?
Caro Rafael Carvalho,
Mais uns pormenores para facilitar a identificaçào dos "bons" volumes.
Em suma, eu tenho os volumes XXVII (1974), XXXII (1981), XXXIX (1988), e XLI (1990) em que nào se acha mais do que o que ja referi.
Abraço
Carlos Silva
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RE: Adelaide Pereira de Moraes e o BTH ?
Meu caro Manuel Magalhães:
Falar de Maria Adelaide Morais é falar de alguém a quem a amizade, simpatia e respeito me liga de modo muito particular.
Tenho a honra da sua amizade e de ter inúmeros trabalhos oferecidos por essa grande Senhora e insígne investigadora vimaranense (com dedicatórias tão honrosas), a quem me liga, além do mais, o amor pela cidade dos Moreiras de Sá!
O trabalho que cita é um estudo sobre a família Castro Guimarães, feito pela Maria Adelaide Pereira de Moraes, intitulado "Desceram do monte, atravessaram o mar", publicado no "Boletim de Trabalhos Históricos", do Arquivo Municipal Alfredo Pimenta, de Guimarães, em 1987 (Vol. XXXIII), pág.s 61 a 103.
Um forte abraço.
Fernando Moreira de Sá Monteiro
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RE: Adelaide Pereira de Moraes e o BTH ?
Caríssimo Fernando!
Obrigadíssimo por mais esta ajuda. Espero que o Carlos Paulo Silva, nos leia por cópia, pois será por agora o mais interessado nesse interessante trabalho sobre os Castro.
Subscrevo inteiramente a sua apreciação sobre a nossa querida Lailai. Estive ontem com o Tito e a Teresa e com gosto lhes teria entregue esta s. msg. com respeito à mana, se a tivesse já.
Grande abraço
Manuel Maria
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RE: Adelaide Pereira de Moraes e o BTH ?
Caro Carlos Pinto Machado:
Refere-se a João ou Jerónimo Machado de Miranda? De que época?
Aparece Jerónimo Machado de Miranda, filho de Cosme Machado de Miranda, Fidalgo da Casa Real, e de sua 2.ª mulher D. Joana de Moura Coutinho, a quem os pais dotam ( em 21/7/1614) a sua quinta do Outeiro Levado, na freguesia de S. Cristóvão de Riba Selho, "por lhes ser muito obediente e não terem outro", bem como o casal da Aveleira, em S. João de Penselo.
Este Jerónimo Machado de Miranda, filho único, "morreo solteiro da queda dum cavallo", pelo que herdou de Cosme Machado de Miranda sua filha natural Margarida Machado de Miranda, casada com Torcato de Barros de Faria, senhor do Morgado dos Laranjais, em Guimarães. S. g. também
Vide Maria Adelaide Pereira de Moraes, "Velhas Casas", VII - Casa da Aveleira (freguesia de Penselo), in "Boletim de Trabalhos Históricos", Vol. XXX, 1979, pág.s 249 a 304.
Um abraço.
Fernando Moreira de Sá Monteiro
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RE: Adelaide Pereira de Moraes e o BTH ?
Caro Carlos Pinto Machado:
Refere-se a João ou Jerónimo Machado de Miranda? De que época?
Aparece Jerónimo Machado de Miranda, filho de Cosme Machado de Miranda, Fidalgo da Casa Real, e de sua 2.ª mulher D. Joana de Moura Coutinho, a quem os pais dotam ( em 21/7/1614) a sua quinta do Outeiro Levado, na freguesia de S. Cristóvão de Riba Selho, "por lhes ser muito obediente e não terem outro", bem como o casal da Aveleira, em S. João de Penselo.
Este Jerónimo Machado de Miranda, filho único, "morreo solteiro da queda dum cavallo", pelo que herdou de Cosme Machado de Miranda sua filha natural Margarida Machado de Miranda, casada com Torcato de Barros de Faria, senhor do Morgado dos Laranjais, em Guimarães. S. g. também
Vide Maria Adelaide Pereira de Moraes, "Velhas Casas", VII - Casa da Aveleira (freguesia de Penselo), in "Boletim de Trabalhos Históricos", Vol. XXX, 1979, pág.s 249 a 304.
Um abraço.
Fernando Moreira de Sá Monteiro
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RE: Adelaide Pereira de Moraes e o BTH ?
Caro Fernando Moreira de Sá Monteiro,
Agradeço a sua pronta intervenção, peço desculpa de só agora estar a responder.
Os Machado de Miranda a que me refiro vêm citados nas VELHAS CASAS I - S.João da Ponte, Guimarães, da DªAdelaide Pereira de Moraes, mais própriamente no capitulo relativo á Casa da Freiria. O Jerónimo Machado que citei,é natural de Outeiro de Bacorim, freguesia de S.João da Ponte, filho de Simão Francisco e de sua Mulher Esperança Machado de Miranda. Casou com a 27/05/1654 com Maria Francisca, filha de Salvador Pires, Sr. da Casa da Freiria, e de sua mulher Maria Francisco.
Presumo que Esperança Machado de Miranda, seja filha bastarda, mas o que é facto é que ainda não a consegui entroncar.
Será que me pode dar alguma pista ?
Antecipadamente Grato
Melhores Cumprimentos,
CARLOS PINTO MACHADO
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RE: Adelaide Pereira de Moraes e o BTH ?
Caro Carlos Pinto Machado,
Desculpa pela intromissào.
Vejo que conhece o assunto como as fontes que eu assinalei.
Talvez nào lhe seja do minimo interesse, mas penso que poderia ter alguma vantagem a consulta da boa (e relativamente recente)monografia dedicada a S. Joào de Ponte, cujo titulo nào sei, mas que vi na biblioteca Municipal de Guimaràes.
melhores cumprimentos
Carlos Silva
P.S.: Por minha vez gostaria de saber se contem referencia aos Castros Salgados, de Ponte o artigo referido no seu comentario.
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RE: Adelaide Pereira de Moraes e o BTH ?
Caro Carlos Silva:
No estudo "Desceram do monte, atravessaram o mar" de Maria Adelaide Pereira de Moraes, in "Boletim de Trabalhos Históricos", do Arquivo Municipal Alfredo Pimenta, em Guimarães, Vol. XXXVIII (1987), vem entre outras uma Árvore Genealógica (Árvore IV - Casal de Courelas (S. João da Ponte).
Dado ser muita extensa, é impossivel descrever aqui todos os ramos dos Castro Salgado aí insertas.
Começa em Ângela de Castro (1649-94) casada com Gonçalo Rodrigues, senhores do casal das Courelas, naquela freguesia, privilegiado das Tábuas Vermelhas de Nossa Senhora da Oliveira, de Guimarães.
Ângela de Castro, irmã mais nova de António de Castro Guimarães, era filha de António Francisco, carpinteiro, do lugar da Pena de galo, freguesia de S. Miguel das Caldas de Vizela, e de sua mulher (com quem casou a 20/4/1626, em Creixomil) Domingas de Castro, a "Ligeira" (baptizada a 16/2/1608, em S. Miguel de Creixomil, Guimarães); neta paterna de Francisco Frutuoso e de sua mulher Maria Pires, lavradores honrados; neta materna de João de Crasto, o "Ligeiro", alfaiate, natural da freguesia de Santo Adrião de Vizela, e de sua mulher (com quem casou em Creixomil a 19/6/1605) Maria Mendes, natural de S. pedro de Polvoreira, do lugar dos Carvalhos.
O marido de Ângela de Castro, Gonçalo Rodrigues, era filho de João Rodrigues e de sua mulher Maria Salgada; neto paterno de Gonçalo Rodrigues, 3.ª vida no Prazo das Courelas de Baixo (filho de João Rodrigues e de sua mulher Inês Rodrigues, senhores do mesmo casal), e de sua mulher Maria Dias, das Courelas de Riba; neto materno de Gonçalo Francisco, senhor do casal do Miradouro, em Creixomil, e de sua mulher Margarida Álvares.
Maria Salgada era irmã do rev.º Marcos Salgado, cónego da Colegiada de Nossa Senhora da Oliveira, em Guimarães.
Ângela de Castro, já mulher de Gonçalo Rodrigues (casara a 24/5/1638 em Creixomil), recebe também o dote dos Salgados, a principiar na remota Cuba: "Jesus Avana avinte d'Agosto de mil seiscentos e vinte e sette..." ("Livro em que se comtem os descendentes de Frenão Peleja e Anna Peleja irmãos de Francisco Salgado, que ham de haver os dotes, que elle lhe manda dar na conformidade de sua memória, que vai ao diante", Dote dos Salgados, códice n.º 354, Biblioteca da Santa Casa da Misericórdia de Guimarães).
Pelo trecho que se segue, "...Eu (Francisco Salgado) tive na dita villa de Guimarães hum irmão que se chamava Frenão Pelleja, que morreo em hua herdade chamada o miradouro e assim mesmo hua irmãa minha que he tambem defunta que se chamava Anna Peleja que foi casada com Affonso Alvares morreram em hua herdade que se chamava o miradouro, e ambos de dous meus irmaaons deixaram filhos e asi quero, e he de minha vontade que elles e seus descendentes para sempre jamais as molheres que nacerem e tiverem ao tempo e quando queiram cazarse...", se deverá concluir que, com grande plausibilidade, a Margarida Álvares, mulher de Gonçalo Francisco, era filha de Afonso Álvares e de sua mulher Ana Peleja e, como tal, sobrinha de Francisco Salgado (este casado com Maria de Ayalla) e Fernão Peleja.
Todos estes elementos (com excepção da presunção da filiação de Margarida Álvares, que é da minha lavra) foram colhidos no estudo acima citado, da ínsigne investigadora vimaranense.
Cumprimentos.
Fernando Moreira de Sá Monteiro
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RE: Adelaide Pereira de Moraes e o BTH ?
Caro Fernando Moreira de Sà Monteiro,
Muitissimo obrigado.
Respondeu claramente à pergunta. Vou portanto tentar adquirir o dito estudo.
Se nào se importa, sabe o que era um privilegiado das Tabuas vermelhas ? Ja passei por varias referencias às tabuas vermelhas.
Seja como fôr, mais uma vez obrigado.
Com os melhores cumprimentos
Carlos Silva
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RE: Adelaide Pereira de Moraes e o BTH ?
Caro Carlos Silva:
Como parecerá óbvio, essas árvores deizem respeito ao já citado estudo de Maria Adelaide Pereira de Moraes, "Desceram do monte, atravessaram o mar", no Vol. XXXVIII do "Boletim de Trabalhos Históricos".
Um abraço.
Fernando Moreira de Sá Monteiro
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RE: Adelaide Pereira de Moraes e o BTH ?
Caro Carlos Silva:
A Maria Adelaide, entre outros, esclarece muito bem o que eram esses "privilégios das Tábuas Vermelhas" num dos seus estudos (agora qual deles? são tantos!!!).
Sinteticamente, ainda assim, poder-lhe-ei adiantar (até porque algumas das propriedades que pertenciam aos Moreiras de Sá auferiam precisamente desse "privilégio") que se chamavam assim porque os documentos que estabeleciam os privilégios de certas propriedades pertencentes à colegiada de Nossa Senhora da Oliveira, de Guimarães (privilégios esses que isentavam os caseiros de certos serviços, etc.) estavam resguardados numas "tábuas vermelhas".
Este é, grosso modo, o significado desse termo.
Quanto aos privilégios, como é óbvio, diferiam de casal para casal, de propriedade para propriedade, sendo esse "tombo" que definia para cada um deles os ditos privilégios.
Um abraço.
Fernando Moreira de Sá Monteiro
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RE: Adelaide Pereira de Moraes e o BTH ?
Caro Fernando Moreira de Sà Monteiro,
Estando de certo modo o assunto resolvido, nào duvido conseguir tarde ou cedo arranjar o dito estudo de Adelaide Pereira Moràes.
Considero rara sorte ter antepassados estudados por ela. Isso é de apreciar pelo rigor e o valor da informaçào genealogica, historica e, o que nào é pouco, literario do estilo, da narrativa.
Por enquanto sua resposta motivou minha curiosidade para um aspecto mais.
Escreve em anterior mensagem que Angela de Castro, antepassada dos Castros Salgados era irmà mais nova de Antonio de Castro Guimaràes.
Sou ignorante com certeza, mas quem era Antonio de Castro Guimaràes ? Antepassado da familia Castro Guimaràes ? Vejo um topico dedicado a esta familia, e referencias nos poucos Boletins de Trabalhos Historicos que tenho ao dispor. Devo supôr que é familia com certa notoriedade na historia local vimaranense. Estou errado ?
Nào sào os que vem mencionados no topico em que ambos participamos : « Martinho de Guimaràes (aqui jaz Ines) » ?
Melhores cumprimentos
Carlos Silva
P.S. : Se nào me engano a hipotese por si levantada a proposito da filiaçào de Margarida Alvares em Ana Peleja encontra-se confirmada no B.T.H. de 1988 p. 16, e pela mesma autora.
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RE: Adelaide Pereira de Moraes e o BTH ?
digo no post scriptum "vol.XXVII, de 1974" do BTH e nào 1988.
C. Silva
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RE: Adelaide Pereira de Moraes e o BTH ?
Caro Carlos Silva:
Tem toda a razão quando afirma que a filiação de Margarida Álvares já estava confirmada num outro estudo da Lailai.
O seu a seu dono!
Como só depois li no mesmo tópico essa informação, não pude corrigir o meu erro. Mas tive apenas a intenção de não querer assacar a Maria Adelaide uma informação que, eventualmente poderia não corresponder à verdade e que não constava do estudo que eu citei.
Nunca foi meu hábito apoderar-me dos dados de outrem para os fazer passar por meus. Hábito infelizmente muito em moda e do qual já, por várias vezes, fui vítima...
Mas, enfim, isso são outras conversas transversais...*rs
Quanto ao António de Castro Guimarães, nada tem a ver com os futuros Condes de Castro Guimarães, como ali é referido igualmente naquele estudo. Bem como com os Guimarães de Martim Afonso de Guimarães, pretenso filho do arcebispo D. Fernando da Guerra, dos quais descendo (Deus me perdoe!*rs).
Um abraço e disponha sempre.
Fernando Moreira de Sá Monteiro
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RE: Adelaide Pereira de Moraes e o BTH ?
Caro Senhor
Os meus cumprimento .
Poderia informar - me onde posso arranjar o livro de Geneologia de Helena Cardoso de Macedo e Menezes e Maria Adelaide Perera de Morais. cujo titulo é geneologias Vimaranenses , Edição de 1967 ~Braga.
Ficava muito grato se me pudesse dar a informaçao.
Obrigado
Joaquim Correia
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