soares barbosa
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soares barbosa
SOARES BARBOSA
Nicolau Soares Barbosa, presumo, foi o último dos filhos da prole do casal Manuel Freire e Violante Rosa Soares Barbosa, constituída por António, Teresa Angélica, Jerónimo, Luís e Nicolau.
O bacharel Nicolau Soares Barbosa foi professor de gramática no Colégio das Artes e acabou a carreira académica na qualidade de lente jubilado na cadeira de Retórica e Poética na Universidade de Coimbra. Morreu na sua quinta e Monte Arroio, Coimbra, onde lavrou testamento no dia 10 de Maio de 1829. O testamento foi entregue ao prior de S. João de Almedina João de Morais Coutinho que o abriu e tornou público, na dita quinta, no dia 28 de Dezembro de 1833, ano da morte do testador. Nele manifesta o desejo de ser sepultado na Igreja de S. João de Almedina por motivo de nesse templo se encontrarem os restos mortais de sua família.
No testamento Nicolau declara «deixo três testamentos aprovados e sentenciados. O primeiro de meu Irmão o Senhor Doutor António Soares Barbosa, pelo qual deixou a minha Irmã a Senhora Dona Teresa Angélica Soares Barbosa herdeira sua universal de todos os seus bens de raiz e móveis. O segundo da minha sobredita Irmã e Senhora, em que ela também nomeou meu Irmão e Senhor Doutor Jerónimo Soares Barbosa [….]que me instituiu por seu testamento seu testamenteiro e herdeiro seu universal de todos os seus bens de raiz e móveis, assim adquiridos e herdados e a meu Irmão Senhor Doutor Luís Soares Barbosa deixou um legado em dinheiro metálico e bens de raiz, que eu lhe entreguei e de cuja entrega se passou uma quitação feita de seu punho e reconhecida por tabelião, a qual se acha junta com o sobredito testamento. Por motivos e razões particulares me vejo obrigado a fazer todas estas declarações para que conste ao Público que eu sou legítimo possuidor de todos os bens de que passo a testar pela maneira seguinte. Nomeio pois por Herdeiros meus universais e testamenteiros os meus Sobrinhos o Senhor Doutor Aureliano Pereira Frazão d'Aguiar e a Senhora Dona Joaquina Eufrásia Soares Barbosa, os quais em virtude deste meu testamento ficarão senhores de todos os meus bens de raiz e móveis assim adquiridos como herdados que possuo tanto em Ansião e seus contornos, como em Coimbra e seus subúrbios e no Campo de Maiorca (hoje no concelho da Figueira da Foz, J.F.). Deixo outrossim a minhas Sobrinhas as Senhoras Dona Maria Violante Soares Barbosa, Dona Ana Bárbara Soares Barbosa, Dona Violante Rosa Soares Barbosa, casadas, estabelecidas na Cidade de Leiria, quatrocentos mil reis a cada uma em dinheiro metálico.»
O testamento contemplou também os seus criados e consignou os dinheiros sobrantes da execução dos legados e provenientes do Cofre da Universidade e do Cofre do Subsídio da Provedoria do Porto e também de algumas dívidas de particulares de que deixou escrituras e assentos, ao Sufrágios de Missas, Esmolas e Orações pela sua alma e pelas almas de seus Irmãos, Irmãs (plural J.F.) e Pais. Estipula que as missas serão ditas na Igreja de S. João de Almedina em número de «seiscentas de esmola de duzentos e quarenta reis.»
O testamento contém uma curiosa disposição, que, porventura, será de estilo, e que reza assim: «E se algum dos interessados nele quiser litigar em juízo sobre o que nele disponho, o hei por esse facto excluído do que lhe deixo no mesmo testamento e que nesse caso será distribuído pelos Co-herdeiros.»
O teor desta disposição associada às declarações, que Nicolau se sentiu obrigado a fazer para atestar o título de legítimo possuidor do património que deixou em testamento, leva-me a pensar que haveria contestatários entre os seus sobrinhos. Não restam dúvidas de que os meus trisavôs, Aureliano e Joaquina Eufrásia, ficaram com a parte do leão; as outras sobrinhas ficaram com os despojos e isso, imagino, não terá sido aceite de ânimo pacífico.
A preferência por estes sobrinhos, suponho, decorreria do facto de existir entre eles uma mais íntima ligação familiar, uma vez que viviam na mesma cidade, e daí ter sido ele escolhido para padrinho de baptismo do sobrinho-neto António de Aguiar Pereira Frazão Soares, meu bisavô.
Fica, assim, rectificada a informação, constante na página 2 da Web dedicada a Dr. Luís Soares Barbosa, de que Nicolau Soares Barbosa faleceu antes de 1817.
Noutro lugar li que o Dr. Nicolau Soares Barbosa tinha leccionado a cadeira de Retórica e Política, o que é um erro, porque o nome verdadeiro da cadeira era Retórica e Poética.
Dr. José Luís Soares Barbosa
José Luís Soares Barbosa (1728-1802), bacharel em direito, era filho de Luís Soares Barbosa (1686-1774) proprietário do ofício de escrivão e tabelião do judicial e notas, em Setúbal, e de Eugénia Maria Inácia Bulhões, casado com Mariana Joaquina Xavier Lustoff du Bocage, filha de Gil l'Hedois du Bocage, coronel-de-mar-e-guerra (vice-almirante) e de Clara Francisca Joaquina Xavier Lustoff.
Foi juiz de fora em Castanheira e Povos e, depois, ouvidor em Beja. Por razões que não vêm ao caso esmiuçar, abandonou a magistratura e montou banca de advogado em Setúbal. Do seu casamento nasceram seis filhos Maria Agostinha, Ana das Mercês, Gil Francisco, Manuel Maria, Maria Eugénia e Maria Francisca Barbosa du Bocage.
A Maria Agostinha, casou com Paulo Figueiredo de Góis Souto Maior, descendente de Damão de Góis e herdeiro do morgado de Góis, constituído por 69 propriedades; Ana da Mercês, casou com Paulo Prado Homem Cunha d'Eça, filho do brigadeiro João Homem da Cunha d'Eça; Gil Francisco, advogado e, mais tarde, Cavaleiro da Ordem de Cristo, casou com Gertrudes Margarida da Cunha d'Eça e Castro, também filha do brigadeiro, Manuel Maria gravou para sempre o nome de MANUEL MARIA BARBOSA DU BOCAGE na história da literatura portuguesa, como um dos mais excelsos poetas nascidos em Portugal; Maria Eugénia morreu solteira com 24 anos e Maria Francisca, viveu com o poeta nos últimos anos da sua vida e morreu solteira, em Setúbal, sem deixar testamento, porque, como diz o assento de óbito «só pobreza poderia legar.»
Há quem duvide que haja qualquer parentesco entre os Soares Barbosa de Ansião e os Soares Barbosa de Setúbal. Eu acredito que haja laços familiares a partir da geração dos avós de Luís Soares Barbosa (ou Fernando Luís como consta na certidão de baptismo de António de Aguiar Pereira Frazão Soares), por um lado, e, por outro de José Luís Soares Barbosa, cujas avós de chamavam respectivamente Mariana Soares e Bárbara Soares. (Foi mera obra do acaso que estas senhoras tenham casado com dois homens chamados, respectivamente, Francisco Barbosa da Cunha e João Antunes Barbosa. Há, aqui, matéria para pensar na existência de entendimentos familiares. Por outro lado, faço notar que o nome de Bárbara de um dos ramos tenha sido dado a uma das filhas de Luís Soares Barbosa do outro ramo.) A conjugação dos apelidos de Soares e Barbosa deu-se na geração dos pais de Fernando Luís (ou simplesmente Luís) Soares Barbosa e de José Luís Soares Barbosa, respectivamente nas pessoas de Violante Rosa Soares Barbosa, mãe de Fernando Luís e Luís Soares Barbosa, pai de José Luís.
Encontrei na obra de um dos biógrafos do poeta Bocage uma nota que indicia uma ligação parental a menos que não passe de simples coincidência histórica. Diz-se nessa obra que Gil Francisco Barbosa do Bocage tinha vendido um prédio que lhe tinha sido legados por seus tios eclesiásticos, em Abril de 1799.
A mim afigura-se pouco provável que duas famílias distintas com o mesmo patronímico, na mesma época, tivessem tios eclesiásticos, Antónios e Jerónimos, com património bastante para deixar aos sobrinhos. Não é crível que num país pobre, quando a Coroa era relapsa a pagar os honorários dos militares que serviam no seu exército, os padres amealhassem fortuna.
Sobre a condição da Coroa como má pagadora, constam na biografia do Bocage dois exemplos eloquentes: um requerimento do coronel-de-mar-e-guerra Gil l'Hedois du Bocage a solicitar a tença por 17 anos ao serviço no exército e uma procuração da sogra e cunhada de Gil Francisco Barbosa du Bocage passada a este para que pudesse requer a sua alteza real o pagamento dos honorários devidos ao Brigadeiro João Homem da Cunha d'Eça.
Haja ou não parentesco, o certo é que os Soares Barbosa se nobilitaram no uso da toga e da borla e capelo, coisa que não é irrelevante numa época em que Portugal tinha ao seu serviço embaixadores analfabetos, a fazer fé nas declarações de um dos maiores vultos da intelectualidade portuguesa do século XVIII: Luís António Verney.
Voltarei a tratar de outras questões da família Soares Barbosa, como, por exemplo, as prisões dos Soares Barbosa, a passagem do séquito real por Ansião, a oposição familiar entre miguelistas e liberais e outras histórias.
Por falar em liberais, faço saber que escrevi um comentário, endereçado a João Trigueiros, sobre o Barão de Porto de Mós, que se perdeu por inabilidade minha a enviar mensagens através do Fórum. Tenho que rever os procedimentos e aprender a técnica de comunicação via Internet. Felizmente tenho netos que me dão lições de navegação no espaço “webeciano”.
Barão de Porto de Mós
Na biografia de Venâncio Pinto do Rego Ceia Trigueiros (1801-1867) consta que foi deputado nas legislaturas de 1838-40 e 1840-42. Era sem dúvida um liberal, mas de que família política? É sabido que a ideologia liberal revestiu diferentes programas e atitudes políticas bem diferenciadas: umas mais à esquerda outras mais à direita, quanto à questão de saber onde estava a sede do poder: no rei ou no povo.
Venâncio Ceia Trigueiros foi deputado na vigência da constituição de 1838 dos Setembristas que tinham por figuras de proa duas personalidades fortes e respeitadas pela sua honradez, Passos Manuel e o marquês Sá da Bandeira; constituição que era um compromisso entre a constituição de 1822 (Manuel Fernandes Tomás e outros), que invocava o princípio da soberania popular e bebia em Montesquieu a doutrina da divisão tripartida do poder e da sua independência – executivo, legislativo e judicial – e a Carta Constitucional outorgada por D. Pedro IV que fazia do rei a pedra angular do sistema que compreendia um poder moderador, exercido pelo monarca.
O partido de Passos Manuel e de Sá da Bandeira situava-se na extrema-esquerda do espectro político, nesse momento histórico.
Depreendo que na altura em que foi deputado Venâncio Ceia Trigueiros seria um Setembrista com base não só do facto de ser deputado numa altura em que os Setembristas detinham o poder, mas também por deixar de ser deputado quando o conde Tomar, Costa Cabral, que fora um dos membros mais radicais do Setembrismo, proclamou, no Porto, a Carta Constitucional de 1826. O golpe constitucional ocorreu num ambiente político propício à sua eclosão, porquanto, desde Junho de 1841, o governo estava nas mãos dos Cartistas, presidido por um dos mais fervorosos amigos de D Pedro IV, Joaquim António d'Aguiar, sobrinho do meu tetravô Dr. António José Francisco d'Aguiar, catedrático Prima Jubilado da Faculdade de Medicina, pai do Dr. Aureliano Pereira Frazão d'Aguiar.
Venâncio Ceia Trigueiros adquiriu o título de barão no ano de 1845, no período cabralista. Costa Cabral militou nas hostes do setembrismo, donde a possibilidade de ter travado relações amistosas com Ceia Trigueiros na bancada setembrista da Câmara dos Deputados.
O movimento popular da Maria da Fonte pôs termo à ditadura de Costa Cabral que em 1846 foi empurrado para o exílio. Sucedeu-lhe um governo mais progressista formado por personalidades de alto gabarito, como o Duque de Palmela, Marquês de Saldanha, Duque da Terceira e outros.
Venâncio Ceia Trigueiros morreu num ano de grande descontentamento popular, que culminou com a revolta da Janeirinha, o qual enfraqueceu governo do Duque de Loulé, a ponto de provocar a sua demissão. Mas também num ano histórico, 1867, em que entra em vigor o Código de Seabra e é abolida a pena de morte para os crimes civis.
Onde estavam os inimigos políticos do Barão de Porto de Mós? O mesmo é perguntar onde se situava politicamente o Barão?
Há um reparo que importa fazer: diz-se que o Barão foi senhor dos morgados de Canoeira, Ribeira de Azóia e Esporão. Antes de ser barão, talvez, porque na altura em que lhe foi concedido o título já tinham sido extintos os morgados e capelas. O que, obviamente, não quer dizer que tenha perdido o direito de propriedade sobre esses domínios.
Quem leu As Viagens na Minha Terra de Almeida Garrett ficou a saber que o escritor não gostava mesmo nada dos barões, tornados sob a pena ácida que destilava acrimónia, figuras de irrisão e ignomínia social. Passo a dar alguns exemplos dos epigramas lançados por Almeida Garrett contra os barões:
- «O barão é, em quase todos os pontos, o Sancho-Pança da sociedade nova.»a
- «Porque o barão é o mais desgracioso e estúpido animal da criação.»
- «O barão (Onagrus baronius de Linn., l'âne baron de Buf.) é uma variedade monstruosa engendrada na burra de Balaão.»
- «O barão mordeu no frade, devorou-o….e escoiceou-nos a nós depois.»
O último dos epigramas parece fazer luz sobre as razões de queixa de Garrett contra os barões ao acusá-los de se terem apropriado, por compra a preços de saldo, dos bens expropriados aos conventos e mosteiros pelo decreto de 1834 do então ministro da justiça, Joaquim António de Aguiar que por esse facto recebeu a alcunha de Mata-Frades. Mais tarde falarei deste meu parente, porque ele teve uma influência determinante na família dos Aguiar Pereira Frazão.
Para ser justo há que dizer que além dos barões houve gente de fina extracção que participou no regabofe da venda em hastas públicas dos bens da Fazenda Pública. A essa gente os adversários políticos chamaram “ devoristas” e o fenómeno do “devorismo” implicou figuras da alta nobreza, bispos, ministros, deputados, juízes e membros da alta burguesia.
MARIA TERESA BOTELHO DE AGUIAR FRAZÃO
Conheci-te eras tu uma miúda bonitinha, na praia da Figueira da Foz, e folgo em encontrar-te, ainda que no espaço incorpóreo da informática.
Começo por dizer que estás esquecida do nome dos teus trisavós que efectivamente se chamavam Joaquina Eufrásia Soares Barbosa e Aureliano Pereira Frazão de Aguiar.
Dizes não perceber a ligação da tua trisavó, uma Soares Barbosa, com Venâncio Pinto do Rego Ceia Trigueiros. Os genes dos Ceia são comuns a ambos, dado que a mãe de Joaquina Eufrásia se chamava Joana Tomásia Ceia Fortes. A nossa trisavó não tinha o nome de Ceia mas guardava no seu genoma os genes herdados da sua mãe. Nestas coisas de afinidade o que conta não são os nomes das pessoas, mas o património genético de cada um. Tu e eu haveremos de ter nos nossos cromossomas os genes dos Ceia e dos Soares Barbosa, bastante diluídos, é certo, pelos diversos cruzamentos entretanto ocorridos, mas ainda assim presentes, todavia perdemos os nomes de tais ascendentes. Para a estratégia de transmissão dos genes, geração após geração, só as leis biológicas, nomeadamente as leis de Mendel, contam; as convenções sociais, nomes e matrimónio, não influem minimamente. É que para os genes os indivíduos são meros veículos que servem para os transportar através dos tempos. (cf. Gene Egoísta de Richard Dawkins).
O que é verdade na relação Ceia/ Soares Barbosa é igualmente verdade na relação Charter de Azevedo/Aguiar Frazão, mas, neste caso, são os genes dos Soares Barbosa que unem as duas famílias, não obstantes os nomes Soares e Barbosa terem desaparecido dos respectivos patronímicos.
Falemos, agora, um pouco do nosso bisavô António de Aguiar Pereira Frazão Soares.
Foi bacharel aos 18, já que no ano lectivo de 1841/42 fez exame de Filosofia Racional e Moral e Princípios de Direito Natural, sendo aprovado com Nimine Discrepante. Intelectualmente bem dotado, mas de todo destituído de qualidades de trabalho. Jogador, dissipou na tavolagem a fortuna que os pais e tios lhe deixaram; libertino, seduzia e raptava camponesas dos arredores da Quinta da Barbosa, onde nasceram os seus filhos Liberato, Lúcio (teu avô), Joaquina e Maria de Jesus de Aguiar Pereira Frazão (minha avó). Nos raros intervalos da vida airada desenvolveu alguma actividade intelectual na organização e publicação de obras inéditas dos seus tio-avós António e Jerónimo, que lhe chegaram às mãos, integradas nos espólios herdados; também fez traduções do francês, encontrando-se o manuscrito de um romance francês, que não chegou a ser publicado, nas mãos de minha tia D. Maria Luísa Groetz de Brito de Aguiar Frazão, viúva do médico Dr. Manuel Virgílio de Aguiar Pereira Frazão.
Depois de desbaratar o património faz um testamento para deixar aos filhos mais obrigações do que bens, especialmente à minha avó, Maria de Jesus de Aguiar Pereira Frazão; filha, e vítima dum pai ocioso e esbanjador, ensinou aos seus filhos que a verdadeira fidalguia residia no trabalho. A perdição do seu pai foi o vício, fruto da sua má cabeça, como o próprio reconhece. Ouçamo-lo: «Declaro que sou filho legítimo do Dr. Aureliano Pereira Frazão d'Aguiar, Lente Catedrático da Faculdade de Medicina, e de D. Joaquina Benedicta Eufrásia Soares Barbosa, já falecidos; e que tenho sempre vivido no grémio da Igreja Católica Apostólica Romana: e se eu não tenho sempre obedecido aos seus divinos preceitos, não por tê-los em menos conta, mas sim, infelizmente, obrigado por forçosas circunstâncias e loucuras minhas, de cujas faltas numerosíssimas peço perdão a Deus, e que, pela sua infinita Misericórdia da minha atribulada alma se compadeça.»
Sendo natural de Coimbra veio a viver a maior parte da sua vida no concelho de Soure, arrastado pelo turbilhão de ódio gerado na luta entre liberais e miguelistas. O seu pai Aureliano era um notório miguelista e quando os liberais assumiram o poder o Dr. Aureliano de Aguiar perdeu a cátedra e foi desterrado para Alfarelos, aldeia do concelho de Montemor-o-Velho, relativamente próxima da Quinta da Barbosa, situada na freguesia de Gesteira do concelho de Soure. É quase certo que Aureliano tenha vivido nesta quinta, porque, ainda há relativamente pouco tempo, as construções arruinadas da quinta ainda eram conhecidas por «Casa do Lente» Daqui, o seu filho António, conhecido pelas gentes da região por «Antoninho de Aguiar», partia para a vila de Soure a fim de queimar o seu tempo e a sua fazenda no pano verde da jogatina; e, aqui, tinha seu couto de caça e pesca das “lebres” e “peixões” rústicos, que, pelos vistos, abundavam nas redondezas.
A quinta da Barbosa, integrava os domínios da Marquesa de Vila Flor, a quem era pago foro, e como o nome deixa supor, chegou ao património dos Aguiar, no rol dos bens de raiz legados pelos tios Soares Barbosa.
Quem teria sido a Barbosa que deu o nome à quinta? Não conheço documento que esclareça esta minha dúvida; resta, portanto, fazer hipóteses. A minha hipótese é a de que foi Violante Rosa Soares Barbosa, casada com Manuel Freire, os pais de António, Jerónimo, Teresa Angélica, Luís e Nicolau Soares Barbosa.
Repare-se que o apelido Freire na figura no nome dos filhos, mas tão-só os apelidos da mãe. O facto dá azo a que se possa conjecturar que existiria uma certa ascendência social da família da esposa em relação à família do marido.
Também nos filhos de Aureliano houve uma mudança no nome, verificando uma subalternização do apelido Aguiar. Os filhos deveriam por regra chamar-se …Pereira Frazão de Aguiar, mas foi-lhes posto o nome de….Aguiar Pereira Frazão Soares. Foram buscar o Pereira Frazão à avó paterna Ana Rita Pereira Frazão, casada com o Dr. António José Francisco d'Aguiar e o Soares à trisavó materna Mariana Soares.
Esta subida no rio do tempo em homenagem às raízes da linhagem tem, a meu ver, uma razão política, que passo a expor, a título de conjectura: Aureliano era um miguelista convicto e seu primo Joaquim António d'Aguiar um importante liberal, várias vezes nomeado ministro e chefe do governo e um indefectível amigo de D. Pedro IV.
No contexto da luta entre conservadores e progressistas, Aureliano perdeu a cátedra e por este motivo o nome de Aguiar tornou-se ominoso, porque na sua mente ele passou a significar liberal e liberalismo. Subestimá-lo seria uma maneira de vingar a afronta! Teria sido assim? É possível!
Quanto á pessoa que está na origem do nome da Quinta da Barbosa, se não foi a nova pentavó Violante Rosa Soares Barbosa outra terá sido, dado que a semente dos Barbosa germinou e proliferou naquela região do baixo Mondego.
Segundo relata José Mattoso «a família de Barbosa, de veneráveis tradições, pelos laços familiares que a ligam a famílias galegas de estirpe condal. O seu centro espiritual é o mosteiro Beneditino de Pombeiro, perto de Felgueiras, cujas ricas propriedades lhe permitiram construir uma grande igreja abacial e suscitar o interesse de outras famílias, ligadas aos de Barbosa, principalmente os de Sousa.»
A respeito deste trecho ocorre-me dizer duas coisas. A primeira é a de que o pai do poeta Bocage introduziu no seu nome o de assinando Dr. José Luís Soares de Barbosa. O próprio poeta mandou pôr no frontispício de alguns dos seus livros, como, por exemplo, o dedicado à Marquesa de Alorna o título RIMAS de MANOEL MARIA DE BARBOSA DU BOCAGE.
Ambos se reclamaram da linhagem dos de Barbosa.
A segunda refere os Sousa e Pombeiro. Em vida de Bocage o conde de Pombeiro, e mais tarde marquês de Belas por via matrimonial, era José de Vasconcelos e Sousa em cujo palácio se reuniam, às quartas-feiras, os poetas da Academia de Belas-Letras de que Bocage fazia parte. Enfastiado com a mediocridade da poesia e dos repastos de tais reuniões, vulgarmente denominadas «quartas-feiras de Lereno», Bocage escreveu um soneto em que pinta, carregando nas cores, um quadro grotesco, de todo pindérico, de tais saraus poético. A chufa deixou fulo o anfitrião «o fofo conde» e custaria a prisão do poeta, se ele se não tivesse homiziado na quinta de um amigo de Santarém. Reproduzo o poema que nos dá conta da veia sarcástica do Bocage
Preside o neto da rainha ginga
À corja vil, aduladora, insana:
Trás sujo moço amostras de chanfana
Em copos desiguais se esgota a pinga
Vem pão, manteiga e chá, tudo à catinga
E o orangotango a corda bamba abana,
Com gestos e visagens de mandinga.
Um bando de comparsas logo acode
Do fofo conde ao novo Talaveiras:
Improvisa berrando o rouco…
Aplaudem de contínuo as frioleiras
Belmiro em ditirambo, o ex-frade em ode;
Eis aqui de Lereno as quartas-feiras.
Regressando ao tema dos Barbosa, no concelho de Soure e limítrofes, lembro, além dos citados, viveram os Barbosa Canais de Soure, os Sardinha Barbosa e os Nazaré Barbosa de Verride no concelho vizinho de Montemor-o-Velho e outros haver, por certo.
Soure foi verdadeiramente um alfobre de gente de prol. Na vila assentaram os Menezes, os Covilhã, os Melo, os Sequeira, os Couceiros, os Pereira Coutinho, e os Barbosa Canais; fora da vila, no Espírito Santo, os Amados de Vasconcelos, na Caparrota, os Ataíde e Melo (família da mãe de marquês de Pombal), na Telhada, os Homens de Quadros, na Quinta da Cruz, os Coelhos, no Solar do Pai Daniel, os Nápoles e os Marta, na Quinta de S. Tomé, os Coutinho de Vasconcelos, nas Degracias, os Albergarias, no Pombalinho, os Almada, na Vinha da Rainha, os Brito Teles e os Magalhães Colaço, em Figueiró, os Amado de Nápoles e no Casconho os Carvalhos Ataíde (família dos pais do marquês de Pombal)
Chamo a tua atenção para o auto de aprovação do testamento do nosso bisavô António De Aguiar Pereira Frazão Soares, onde encontrarás o nome de António Barbosa Canais Pereira de Figueiredo, casado proprietário, do lugar de Gesteira desta Comarca (onde se situa a Quinta da Barbosa) não sendo, por tal facto, de excluir a hipótese de ter sido uma senhora desta família a dar o nome à quinta onde nasceram os nossos avós.
A conversa vai já longa cheia de divagações e suposições e, por isso, despeço-me com um afectuoso xi-coração. José Frazão, Azóia de Baixo, 16-11-2006
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RE: soares barbosa
Caro José Frazão
Sou uma das descendentes Soares de Barbosa, de Setúbal, por Eusébio Egidio Soares de Barbosa, tio paterno de Manuel Maria Barbosa du Bocage. Penso que terá conhecimento, mas como não o refere na sua mensagem, não quis deixar de alertar - na BD do Genea refere-se que João Antunes Barbosa (pai de Luis Barbosa Soares) era natural de Soure. Ressalvo que não tenho os louros dessa pesquisa, fui apenas até entroncar Eusébio Egidio Soares de Barbosa.
Cumprimentos
Rita
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RE: soares barbosa
Caro José Tomás
Coloco aqui a descendência (6 gerações) dos Soares Barbosa. Pode-se ver que o nome Soares Barbosa vem de um lado materno, de uma filha de Francisco Barbosa da Cunha e Mariana Soares, Violante Rosa que se casou Manuel Freire de S. Lázaro. Deste casamento "vieram" os ilustres Soares Barbosa ; No entanto a ligação com os Soares Barbosa de Setubal não me parece clara
Aqui vai a árvore :
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Descendência redigida de Lazaro Freire (6 gerações)
I. Lazaro1 Freire nasceu em Ansião, Leiria. Casou com Maria Luisa.
A. Manuel2 Freire de S. Lázaro. Foi baptizado a 27 Agosto 1704. Casou Violante Rosa , filha de Francisco Barbosa da Cunha e Mariana Soares , a 17 fév 1735 à Ancião, Leiria, Leiria.
1. Dr Nicolau3 Soares Barbosa Carta nomeando para o lugar de professor da língua grega da Vila de Tomar (Registo Geral de Mercês, D. José I, liv 26, fl 366v) a 16 fév 1774. - Professor de Gramática no Colégio das Artes a 1795., etc.. Morreu a 1817.
2. Teresa Angélica3
3. P.e Dr António Soares3 Barbosa. (igualmente: António Freire de S Lazaro Barbosa Soares ). Nasceu a 5 Maio 1734 à Ansião, Ansião, Leiria. Foi baptizado a 27 Novembro 1734. - Tomou o capelo, como clérico, em distrito canónico em 1761; foi nomeado Professor de lógica na Faculdade de Filosofia em 1772; decano da Faculdade de Filosofia em 1791. Foi sócio da Academia Real das Ciências e deputado da Junhota da Directoria Geral de Estudos em 1799. Escreveu muitas obras, algumas notáveis, etc.. Morreu a 1 mar 1801 à Coimbra, Coimbra, Coimbra, com 66 anos.
4. P.e Dr Jerónimo3 Soares Barbosa Foi sócio correspondente da Academia Real de Ciências. Nasceu a 24 Janeiro 1737 à Ansião, Ansião, Leiria. Foi baptizado a 2 fév 1737 à Ancião, Leiria, Leiria. - Ordenou-se padre secular a 1762. Capelo em Direito Canónico a 1768. - Visitador das escolas de primeiras aras e língua latina. Provedoria de Coimbra a 1794. - Deputado da Junta da Directoria Geral dos Estudos a 1799. - Jubilado da Cadeira de Retórica a 1799, etc. Morreu a 5 Janeiro 1816 à Lisboa, Lisboa, com 78 anos.
5. Dr. Luís3 Soares Barbosa casou Joana Tomásia de Ceia Fortes, filha de Dr Manuel de Matos e ... . (igualmente conhecido por: Dr Fernando Luís Soares Barbosa ). Il nasceu a 16 Julho 1742 à Ancião, Ancião, Leiria. - Estudou Medicina e tomou capelo em 20 de Maio de 1767, foi médico dos partidos da Câmara, Cabido e Hospital da Guarda e Castelo Branco, etc. Morreu a 20 Agosto 1823 à Leiria, Leiria, com 81 anos.
a) Maria Violante4 Soares Barbosa de Ceia casou José Faria Gomes de Oliveira , filho de António Gomes de Faria . Ela morreu a 26 Agosto 1849 à Sé, Leiria, Leiria, Leiria.
b) Joaquina Eufrásia4 Ceia Fortes casou Dr Aureliano Pereira Frazão de Aguiar. (igualmente conhecida por: Joaquina Eufrásia Benedicta ).
(1) Dr António de Aguiar Pereira5 Frazão Soares Publicou entre 1855 e 1859 algumas obras inéditas de seu trisavô o Dr Jerónimo Soares Barbosa. - Era lente substituto da Faculdade de Medicina de Coimbra e Cavaleiro da Ordem de Cristo a 1826.
c) Violante Rosa de4 Ceia Fortes e André Júlio Ferreira Simões Moradores nos Marrazes. Ela nasceu à Leiria, Leiria, Leiria. Ela casou André Júlio Ferreira Simões , filho de Dr Joaquim Roberto Simões e Maria Vitória , a 23 Janeiro 1825 à Leiria, Leiria, Leiria. Ela morreu a 19 Novembro 1843 à Sé, Leiria, Leiria, Leiria.
(1) Joaquim Soares Ceia5 Simões nasceu a 22 Julho 1826 à Leiria, Leiria. Foi baptizado a 28 Julho 1826 à Sé, Leiria, Leiria, Leiria.
(2) Isabel5 Simões nasceu a 6 Agosto 1829 à Arrabal da Ponte, Leiria, Leiria. Ela a foi baptizada a 13 Agosto 1829 à Sé, Leiria, Leiria, Leiria.
(3) Luis5 Simões nasceu a 15 Julho 1831 à Arrabal da Ponte, Leiria, Leiria. Foi baptizado a 23 Julho 1831 à Sé, Leiria, Leiria, Leiria.
d) Ana Barbara4 Soares Barbosa nasceu a 1788 à Leiria, Leiria. Ela casou Ten Cor William Charters , filho de Robert Charters (186) e Barbara Middlemist , a 4 Julho 1815 à Sé Catedral, Leiria, Leiria, Leiria. . Ela morreu a 22 Agosto 1868 à Leiria, Leiria.
(1) Dr Roberto5 Charters Nasceu em Braga, filho de Guilherme Charters. Morreu a 15 mar 1873 com 54 anos.
(2) Maria Isabel5 Charters nasceu a 12 Julho 1821 à Sé, Leiria, Leiria, Leiria. Ela casou José Maria Henriques d'Azevedo , 1º Visconde de S. Sebastião , filho de Luís Henriques d'Azevedo e Maria Vitória Benedita Vieira , a 30 Outubro1843 à Santo Agostinho, Leiria, Leiria. Ela morreu a 11 Outubro1898 à Leiria, Leiria, come 77 anos. Ela foi a 1ª Viscondessa de S. Sebastião
(a) Maria Júlia Charters6 Henriques d'Azevedo nasceu a 12 Agosto 1844 à Cortes, Leiria, Leiria. Ela a foi baptizada a 26 Agosto 1844. Ela casou José de Almeida Cardoso (13), filho de João José de Almeida e Rosa Violante , a 28 Novembro 1874 à Leiria, Leiria. Ela morreu a 6 Janeiro 1924 no Hospital das Alienadas do Conde Ferreira, Paranhos, Porto, Porto, Porto, com 79 anos.
(b) Henriqueta Charters6 Henriques d'Azevedo nasceu a 4 Abril1846. Ela a foi baptizada a 4 Maio 1846 à Cortes, Leiria, Leiria. Ela casou Dr Francisco Augusto Teixeira Barbosa (12), filho de Joaquim António Teixeira (636) e Delfina Emília Barbosa , a 12 Agosto 1874 à Leiria, Leiria. Ela morreu a 27 Dezembro 1877 com 31 anos.
(c) Vitoria Charters6 Henriques d'Azevedo nasceu a 5 Julho 1847 à Cortes, Leiria, Leiria. Ela a foi baptizada a 13 Julho 1847. Ela morreu antes de 1848 à Cortes, Leiria, Leiria.
(d) Dr. Luís Charters6 Henriques d'Azevedo , 2º Visconde de S. Sebastião Nasceu a 13 de Julho de 1849 em Leiria e faleceu na mesma cidade a 27 de Julho de 1929.
Morreu a 27 Julho 1929 à Leiria, Leiria, com 80 anos.
(e) Amélia Benedita Charters6 Henriques d'Azevedo nasceu a 5 Novembro 1850 à Cortes, Leiria, Leiria. Ela a foi baptizada a 19 Dezembro 1850 à Cortes, Leiria, Leiria. Ela casou Venâncio Charters Crespo, filho de José Maria Crespo e Bárbara Rita Charters , a 25 Novembro 1868 à Cortes, Leiria, Leiria. Ela morreu a 24 Dezembro 1937 à Lapa, Lisboa, Lisboa, Lisboa, com 87 anos.
(f) Ana Barbara Charters6 Henriques d'Azevedo nasceu a 16 Maio 1852 à Cortes, Leiria, Leiria. Ela a foi baptizada a 3 Junho 1852 à Cortes, Leiria, Leiria. Ela casou Dr Adriano Xavier Lopes Vieira , filho de Dr José Lopes Vieira e Maria José Xavier Rodrigues Cordeiro , a 20 Abril1876 à Leiria, Leiria. Ela morreu a 8 Junho 1934 à Leiria, Leiria, com 82 anos.
(g) Gen. Guilherme Charters6 Henriques d'Azevedo nasceu a 21 Julho 1854 à Cortes, Leiria, Leiria. Foi baptizado a 30 Julho 1854 à Cortes, Leiria, Leiria. - Morreu a 8 Agosto 1928 à Av Casal Ribeiro nº 77, Lisboa, Lisboa, Lisboa, com 74 anos.
(h) Eng José Maria Charters6 Henriques d'Azevedo Nasceu a 9 de Dezembro de 1855 em Leiria . Casou Maria Emilia Botelho Torreira de Sousa (94), filha de Joaquim Ferreira de Sousa e Maria Emília Botelho Torreira , a 26 Abril1897 à Leiria, Leiria, Leiria. Morreu a 24 Janeiro 1942 à Leiria, Leiria, com 86 anos.
(i) Maria Isabel Charters6 Henriques d'Azevedo nasceu a 28 Junho 1858 à Cortes, Leiria, Leiria. Ela a foi baptizada a 7 Julho 1858 à Cortes, Leiria, Leiria. Ela morreu a 8 Dezembro 1909 à Lisboa, Lisboa, Lisboa, com 51 anos.
(j) Eng Roberto Charters6 Henriques d'Azevedo nasceu a 23 Novembro 1859 à Cortes, Leiria, Leiria. Foi baptizado a 30 Novembro 1859 à Cortes, Leiria, Leiria. Morreu a 24 Dezembro 1942 com 83 anos.
(3) Joana Tomásia5 Charters nasceu a 27 Julho 1823 à Leiria, Leiria. Ela a foi baptizada a 6 Agosto 1823 à Sé, Leiria, Leiria, Leiria. Ela morreu a 28 mar 1830 à Leiria, Leiria, com 6 anos.
(4) Bárbara Rita5 Charters nasceu a 25 Janeiro 1827 à Gândara, Arrabalde da Ponte, Leiria, Leiria. Ela a foi baptizada a 5 fév 1827 à Marrazes, Leiria, Leiria. Ela casou José Maria Crespo (9), filho de José Francisco Crespo (641) e Maria Joaquina , a 28 Julho 1843 à Leiria, Leiria. Ela morreu a 27 fév 1883 com 56 anos.
(a) José6 Charters Crespo nasceu a 15 Julho 1844 à Sé, Leiria, Leiria, Leiria. Foi baptizado a 7 Agosto 1844 à Sé, Leiria, Leiria, Leiria. Faleceu a 5 Abril1888.
(b) Venâncio6 Charters Crespo Nasceu a 25 Junho 1848 à Batalha, Batalha, Leiria. Casou com Amélia Benedita Charters Henriques d'Azevedo , filha de José Maria Henriques d'Azevedo , 1º Visconde de S. Sebastião e Maria Isabel Charters, a 25 Novembro 1868 à Cortes, Leiria, Leiria. Morreu a 18 Junho 1889 à Leiria, Leiria, com 40 anos.
(c) Júlia6 Charters Crespo nasceu a 1851. Ela casou José Taibner de Morais , filho de Comendador Francisco Taibner de Morais e Maria da Encarnação Guilhermina Crespo de Morais . Ela morreu a 14 Outubro1934.
(d) Joana6 Charters Crespo , 1ª Baronesa de Valle da Mata nasceu a 19 sep 1856 à Batalha, Batalha, Leiria Ela morreu a 26 Outubro 1929 à Parede, Estoril, Cascais, Lisboa, com a idade de 73 anos.
(5) Jerónimo5 Charters nasceu a 6 Janeiro 1830 à Leiria, Leiria. Foi baptizado a 13 Janeiro 1830 à Sé, Leiria, Leiria, Leiria. Morreu a 15 Novembro 1830 à Leiria, Leiria.
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Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: soares barbosa
Bom dia,
dado que estou presentemente a escrever um livro sobre os irmãos Soares Barbosa e considerando que até ao momento não tive oportunidade de ver a mesma fonte que V. Ex.a cita no seu texto interessantíssimo e bem-informado, gostaria de perguntar se me pode indicar as referências do testamento ou se até possui cópia do documento que possa partilhar. Eu por minha parte estou disposto a partilhar o material que tenho à minha disposição.Agradeço qualquer resposta de despeço-me
com os melhores cumprimentos
Rolf Kemmler
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RE: soares barbosa
Prezado José Frazão,
Quanto ao casal Gil Francisco Xavier Barbosa du Bocage e Gertrudes Margarida da Cunha de Eça Castelo Branco e Castro, caso tiveram e puder disponibilizar a descendência, agradeço.
Antecipo agradecimentos. Fico a disposição. Fraterno abraço.
Samuel de Castro - Olímpia - SP - Brasil
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soares barbosa
Pertenco a familia soares barbosa. Sei que ate ao meu bisavo o nome era francisco manuel. Sei tb que pertencia as forcas de seguranca seria policia talvez. Tenho ideia de terem ligacoes a braga. Estara relacionada com esta historia?
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