família Nogueira Gandra
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família Nogueira Gandra
Joaquim Nogueira Gandra foi casado com Maria Ludovina de Azevedo (primeiro terço do século XIX?) e tiveram uma filha chamada Maria da Glória Cabral de Azevedo Gandra.
Ao que parece, Joaquim Nogueira Gandra teve um papel social muito mais discreto que o do seu irmão(?), o ilustre publicista João Nogueira Gandra. Torna-se, assim, mais difícil traçar-lhe uma biografia.
Assim, gostaria de saber se este casal Joaquim Nogueira Gandra / Maria Ludovina de Azevedo teve mais filhos e quais os seus ascendentes directos (duas gerações apenas). Qualquer pista pode ser importante.
Grato,
Francisco Queiroz
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RE: família Nogueira Gandra
Caro Francisco Queiroz
Joaquim Nogueira Gandra foi funcionário da Alfândega do Porto e teve, pelo menos, mais uma filha, pois tenho notícia de uma Maria Joana, que casou com António Ferreira Moutinho (O Eco popular, 20.Fev.1850), filho do tabelião Ferreira Moutinho, e o mais célebre médico homeopata do Porto.
A mulher de Joaquim Nogueira Gandra faleceu em 1857 (Periódico dos Pobres no Porto, 12.Out.1857) e o jornal que noticia o óbito dá-a por sogra “dos srs. Cirne e Moutinho”. O Cirne era António Augusto Soares de Sousa Cirne, e a Gandra com quem ele casou seria, talvez, a Maria da Glória que refere.
Existiu também uma Ermelinda Marques Nogueira Gandra, que casou com um João d’Almeida Brandão Aguiar Penetra (Periódico dos Pobres no Porto, 26.Nov.1856), mas não sei se era filha de Joaquim. De João não seria, pois os descendentes deste assinavam Nogueira Pinto Gandra, por serem filhos de uma Fortunata Pinto.
Quanto às duas gerações de ascendentes, se consultar os livros da Sé, encontrará em data pouco posterior a 17 de Julho de 1788, o registo de baptismo de João Nogueira Gandra, onde as duas gerações devem aparecer. Para João Nogueira Gandra, que era efectivamente irmão do Joaquim, existe num tópico deste Fórum, “Família Restier”, informação biográfica que eu próprio enviei.
É possível que venha a poder fornecer-lhe mais alguma informação, mas de momento é o que coligi. Confesso-lhe que gostaria de conhecer o que conseguir escavar sobre estes Gandra.
Cumprimentos,
Manuel.
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RE: família Nogueira Gandra
Muito obrigado por esses dados. Creio que juntando as peças do puzzle poderei dar-lhe depois algumas novas informações, mas não agora que falta-me o tempo disponível para ver e cruzar o que tenho. De qualquer modo, estou ao dispor (pode sempre usar o email francisqueiroz[arroba]clix[ponto]pt
fq
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RE: família Nogueira Gandra
Quanto a Joaquim Nogueira Gandra, posso já adiantar-lhe que teve uma quinta (de recreio?) na Madalena – Gaia, mesmo em frente à casa de lavoura de meus tetravós, a qual passou para o referido António Augusto Soares de Sousa Cirne. Daí o meu interesse por ambos. Infelizmente, não consegui ainda descobrir quando e porque a quinta foi adquirida (ou constituída) e que benfeitorias empreendeu Joaquim na mesma.
Já agora, conhece algum retrato de Joaquim Nogueira Gandra?
Cumprimentos,
Francisco Queiroz
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RE: família Nogueira Gandra
Caro Francisco Queiroz
Conheço a existência dessa Quinta da Madalena, mas como pretencendo a um José Nogueira Gandra. Não me será facil encontrar o jornal de onde retirei a informação, mas tenho a certeza de que quem lá é citado não é Joaquim. Talvez este José fosse o pai dos Gandra. Se um dia for consultar o registo do João, poderá confirmar.
Qual é a sua fonte?
Não conheço qualquer retrato de Joaquim. De João, como sabe, existe uma muito bela gravura na Biblioteca.
Cumprimentos,
Manuel.
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RE: família Nogueira Gandra
Se esse José era mesmo pai do Joaquim, então a quinta já era do pai. Será que isto está certo? Esse seu dado é precioso, mas ainda terei de aprofundar a questão. A minha fonte até aqui foi somente o fundo da Casa de Abrantes (Arquivo Histórico Municipal do Porto), mas lá não há mais dados sobre o Joaquim para além do que já lhe disse.GratoFrancisco Queiroz
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RE: família Nogueira Gandra
Caro Francisco Queiroz
Jornal de Notícias de 30 de Abril de 1867:
Faleceu Cândida Nogueira Marques Gandra, esposa de Francisco António Vieira, negociante de calçado nos Clérigos. Tinha 32 anos.
Ainda não compreendi quem são estes Nogueira Marques Gandra.
Deve haver um terceiro Nogueira Gandra, além do João e do Joaquim. Será o José?
Cumprimentos,
Manuel.
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RE: família Nogueira Gandra
Caros Francisco e Manuel,
Duas notas sobre Nogueira Gandra:
1. Diversos membros desta família foram ourives da prata no séc. XVIII, tendo um capítulo (pp. 267-279) em SOUSA, Gonçalo de Vasconcelos e - "A ourivesaria da prata em Portugal e os mestres portuenses 1750-1810". Porto: Edição do Autor, 2004.
2. D. Gertrudes Magna Maia, n. no Porto, Sé, ci. 1828, e aí f. a 25-5-1890, c. com Carlos Nogueira Gandra, s.g., filha de Vicente Ferreira Maia, n. no Porto, Sé, e de sua mulher, com quem c. em Lisboa, S. Mamede, a 5-6-1816, Gertrudes Magna da Encarnação Ferreira Maia, n. em Lisboa, Encarnação; neta paterna de Teotónio Ferreira Maia e de sua mulher Luísa de Jesus; neta materna de João José Rodrigues e de sua mulher Maria da Piedade.
Agradeço mais informações sobre estes Ferreira Maia e sobre Carlos Nogueira Gandra.
Cumprimentos
Lourenço Correia de Matos
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RE: família Nogueira Gandra
Não tenho os elementos que pretende. De qualquer forma, agradeço.
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RE: família Nogueira Gandra
Caro Lourenço Correia de Matos
Carlos Nogueira Pinto Gandra era, como sabe, filho de João Nogueira Gandra.
Foi funcionário da Biblioteca do Porto, tendo sido promovido a guarda-sala quando da morte do pai (O Brás Tisana, 26.Nov.1858). Existe um catálogo manuscrito, ainda em uso corrente na Biblioteca, organizado e redigido por ele.
Em 1856 e de parceria com Eduardo Coquet, seu colega de trabalho, foi editor de uma revista literária dirigida às damas, de título A Abelha.
Foi amigo íntimo do poeta Faustino Xavier de Novais, que lhe dedicou uma poesia n’O Bardo. É possível que à ligação entre os Novais e os Gandra não seja estranho o facto, que revela e que eu em absoluto desconhecia, de terem sido ourives alguns antepassados dos Nogueira Gandra, pois essa era a profissão de Faustino e de seu pai.
A dar crédito à minha muito pouco fiável memória, Carlos Gandra terá casado e vivido em Massarelos, talvez na rua de Entre-Quintas.
A estrutura do nome, isto é, o alinhamento dos apelidos, Nogueira Pinto Gandra, é muito bizarro. O apelido materno, recebido de Maria Fortunata Pinto, ensanduichado entre os paternos, constitui caso raríssimo, pelo menos no quadro da minha experiência, e só lhe conheço par nos Nogueira Marques Gandra, o que aponta para uma idiossincrasia familiar. Num texto onde trato, muito lateralmente, de uma irmã de Carlos Gandra, Matilde, procurei, em nota de rodapé, fornecer uma explicação para o facto.
“A estrutura do nome é curiosa: o apelido Gandra deve corresponder a um topónimo, referindo a origem da família, pelo que o nome completo de Matilde contém em primeiro lugar o seu nome de baptismo; o sobrenome não consta, pelo que aparece depois o verdadeiro apelido do pai, Nogueira, como era regra, seguindo-se o da mãe, e, finalmente, o topónimo Gandra, espécie de alcunha adoptada. Esta adopção de topónimos era muito vulgar na época, o que explica a enorme quantidade de cidadãos portuenses de apelido Guimarães, Braga, Viana, Basto, Maia, Vila Nova, Felgueiras, Lousada, etc...”
Cumprimentos,
Manuel.
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Carlos Nogueira Gandra
Caro Lourenço,
Tal como já expus no tópico http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=165171#lista, encontrei por acaso no ADP o baptismo de Carlos Nogueira Gandra, a 13/5/1817 em St Ildefonso.
Espero seja útil,
cumprimentos,
António
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RE: Carlos Nogueira Gandra
Caro António Ribas,
Muito obrigado pela informação.
Com os melhores cumprimentos
Lourenço Correia de Matos
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Joaquim Nogueira Gandra
Caro Francisco Queiroz
Encontrei hoje uma pequena informação sobre Joaquim Nogueira Gandra: em 1829, era secretário do Governo das Armas do partido do Porto (Apontamentos Históricos. Porto, 1847; p. 50).
Também o irmão trabalhou neste Governo das Armas, que não sei muito bem o que era, pelo que, plausivelmente, Joaquim seria secretário dele.
Cumprimentos,
Manuel.
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RE: família Nogueira Gandra
Caro Francisco,
Dois pequenos apontamentos:
Esse António Augusto Soares de Sousa Cirne casou na Sé, Porto, a 17/1/1848, com a referida Maria da Gloria de Azevedo Gandra.
Encontrei também na Victória, a 18/2/1850, o casamento de António Ferreira Moutinho com Maria Joana de Azevedo Gandra.
Votos de um Bom Ano,
António
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RE: família Nogueira Gandra
Caro António,
Este António Augusto Soares de Sousa Cirne era o 4º tio-avô do meu marido. Sei que os pais dele chamavam: Teresa Soares de Moura e João de Sousa Cirne.
Será que o Sr. António apontou alguma coisa lado do noivo ? P.ex. menciona os
avôs maternos do António Augusto e naturilidade deles ?
Com os melhores cumprimentos,
Maarit
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RE: família Nogueira Gandra
Cara Maarit,
Normalmente nos assentos de casamento apenas se mencionam os pais dos noivos, e eu neste caso apenas tomei nota rápida do que referi, por simples curiosidade. Mas numa eventual próxima oportunidade, tentarei verificar se este assento acrescenta algo mais.
Cumprimentos e um bom ano,
Antonio
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RE: família Nogueira Gandra
Caro António,
Obrigada pela resposta.
Fico contente com a data de casamento e com a freguesia de casamento do António Augusto. Ajuda no futuro proximo (pesquisa online).
Muito obrigada.
Bom ano novo 2008.
Com os melhores cumprimentos,
Maarit
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RE: família Nogueira Gandra
Caro Francisco Queiroz
Acabo de encontrar a nota que havia tomado sobre a quinta dos Gandra, que confirma o que antes escrevi de memória: trata-se da notícia de um incêndio na quinta da Madalena, do sr. José Nogueira Gandra.
O Direito, 5 de Novembro de 1858.
Cumprimentos,
Manuel.
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RE: família Nogueira Gandra
Muitíssimo obrigado. Essa pista é preciosa.
Estou ao dispor.
Francisco Queiroz
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RE: família Nogueira Gandra
Caro Lourenço
Não sei se já é conhecido mas aqui vai o casamento de Carlos Nogueira Gandra com D. Gertrudes Magna Maia na Sé a 10/8/1857:
http://pesquisa.adporto.pt/cravfrontoffice/WebSearch/ShowFile.aspx?DigitalObjectID=22888&FileID=_920576&Type=0
Cumps
António
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RE: família Nogueira Gandra
Caro António
Não conhecia, muito obrigado.
Cumprimentos
Lourenço
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RE: família Nogueira Gandra
Caro Manuel
Tem razão quando refere que o apelido Gandra tem, neste naso, a ver com um topónimo: do assento do casamento de João Nogueira Gandra com Maria Fortunata Pinto, que tal como referiu, foi em Santo Ildefonso a 7 de Maio de 1810, constam os avós de ambos :
De João nogueira Gandra , foram avós paternos José Moreira e Ana Nogueira da freguesia de São Miguel da Gandra, " deste Bispado" ( certamente Gandra do concelho de Paredes) e maternos José Ferreira Alves e Rosa Maria Ferreira da Cruz da freguesia de Santo Ildefonso.
Quanto aos Avós de Maria Fortunata Pinto:
Paternos : João Gonçalves e Luísa Gonçalves de " Assunção, termo da vila de Mogadouro".
Maternos : José Perira e Josefa Moreira da Cunha de "Rendufe termo da vila dos Arcos".
- Santo Ildefonso, Liv. casamentos 1806/1814 fl. 113 v.
Cumprimentos,
Luís Piçarra
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RE: família Nogueira Gandra
O avô materno de Maria Fortunata foi José Pereira e não Perira, desculpe o lapso...
LP
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RE: família Nogueira Gandra
Caro Luís Piçarra
Muito obrigado por me ter confirmado o palpite.
É sempre agradável verificar que a realidade nos confirma uma intuição, embora esta fosse tão óbvia que talvez nem assim se devesse qualificar.
Recordo-me de ter lido algures que Paredes era a pátria dos Nogueiras, tomados com generalidade e sem referência explícita aos Nogueira Gandra; contudo, não há muito tempo, ao ler um livro de título Penafiel, Ontem e Hoje, do qual até lhe enviei um pequeno excerto, verifiquei que lá é referida uma Gandra, em termos que poderiam levar a pensar que se situaria em terras penafidelenses. Vi agora no Google que ela deve corresponder à freguesia que refere, que em tempos pertenceu ao extinto concelho de Aguiar de Sousa.
Graças a si fica a questão completamente esclarecida.
Afectuosos cumprimentos,
Manuel.
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RE: família Nogueira Gandra
Caro Francisco Queiroz:
Existe um retrato de Joaquim Nogueira Gandra na Santa Casa da Misericórdia do Porto de João de Almeida Santos, datado de 1866.
Cumprimentos
Vaz Morais
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RE: família Nogueira Gandra
Caro Manuel,
Não tem que agradecer.
Muitas têm sido as ocasiões em que me foram imprescindíveis os dados que têm disponibilizado!
Cordialmente,
Luís piçarra
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Custodio Nogueira Gandra
A quem interessar, aqui fica o registo:
Stº Ildefonso, 31/12/1833
Óbito de Maria Rosa Ferreira Gandra, viúva de Custodio Nogueira Gandra. Foi a enterrar na Lapa.
http://pesquisa.adporto.pt/cravfrontoffice/WebSearch/ShowFile.aspx?DigitalObjectID=23077&FileID=_938480&Type=0
Cumps
António
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RE: Custodio Nogueira Gandra
Caro António
Obrigado pela informação, que vem complementar os elementos do meu dicionário de ourives da prata, já que este Custódio era ourives, de uma família muito interessante, como se está a ver.
Gonçalo Vasconcelos e Sousa
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RE: Custodio Nogueira Gandra
Gonçalo,
Fico feliz por este pequeno contributo ter servido!
Cumps
António
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RE: Joaquim Nogueira Gandra
Casamento de Joaquim Nogueira Gandra em Stº Ildefonso, 25.11.1826:
http://pesquisa.adporto.pt/cravfrontoffice/WebSearch/ODdisplay.aspx?DigitalObjectID=26521&FileID=_1112195
Cumps
António
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Joaquim Nogueira Gandra, liberal emigrado.
Caro Francisco Queiroz
Um amigo meu comprou um manuscrito, onde o anónimo autor faz considerações sobre alguns liberais estacionados em Rennes.
Pelo teor se verifica que foi escrito entre 1828 e 1833, em data decerto mais próxima deste segundo limite do que do outro, e a caligrafia pode ser dessa época.
Ora, um dos nomeados é o Joaquim Nogueira Gandra.
Aprecie a graciosa delicadeza do autor:
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(6) Joaquim Nogueira Gandra, Secretário do Governo das Armas do Porto
– Espécie de cheira-cus, ou cheira-bufas, que anda sempre atrelado a todos os Comandantes, ou a todo o homem que tem ou pode ter alguma influência na ordem política do mundo.
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Retira-se daqui que anteriormente a ter emigrado, já o Joaquim havia herdado o posto do João, pois existem na Net umas folhas digitalizadas onde este aparece a assinar documentos, em 1828, na qualidade que aqui é atribuída ao Joaquim.
É possível que o autor do manuscrito fosse um tal António Pereira dos Reis, pois foram-lhe atribuídos uns versos que correram manuscritos em Rennes, com crítica no género desta. O homem nunca confessou e até protestou não ser poeta, mas o que é facto é que ficou com a fama. Essa versalhada, que não conheço, tem por título Circo Olímpico dos Burros Emigrados, e possivelmente o manuscrito comprado pelo meu amigo será uma cópia dela, pois, ao que parece, também inclui poesia.
Este António Pereira dos Reis começou carreira como redactor de um jornal lisboeta, do qual foi expulso por ter inocentemente aceitado publicar um anúncio, no qual alguém se propunha comprar as cavalgaduras que tinham sido atreladas ao coche do D. Miguel, aludindo aos apoiantes do infante que se tinham prestado a fazer essa triste figura.
Cumprimentos,
Manuel.
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RE: Joaquim Nogueira Gandra, liberal emigrado.
Muito interessante, de facto.
Grande achega.
Grato,
Francisco
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RE: Joaquim Nogueira Gandra, liberal emigrado.
Caro Manuel,
Aproveito este tópico sobre a família Nogueira Gandra para lhe responder à sua outra mensagem e deixar alguns dados que podem ser úteis.
De acordo com a História da Maçonaria em Portugal de Oliveira Marques, João Nogueira Gandra foi, em 1822 membro da Sociedade Patriótica Portuense (funcionou de 24 de Agosto de 1822 a Junho de 1823). Aí aparece como sendo natural do Porto (nascido em 1788) e tendo como profissão jornalista.
Em foi 1823 membro da Sociedade Patriótica Instrutiva da Juventude Portuense (existiu de 6.01.1823 até Junho de 1823). As informações relativas a este periodo dão-no como tendo nascido em 1788 no Porto e sendo Oficial do Exército. Foi 1º Secretário desta Sociedade. Mais tarde, em 1836, de acordo com informações que possuo, foi membro da Sociedade Patriótica Vimaranense. Sabe-me dizer se João Nogueira Gandra tinha alguma relação (trabalho, família, etc) com Guimarães?
Na mesma Sociedade Patriótica Instrutiva da Juventude Portuense aparecem Joaquim Nogueira Gandra, natural do Porto e Funcionário Público e José Nogueira Gandra, comerciante.
Melhores cumprimentos,
Francisco Brito
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RE: Joaquim Nogueira Gandra, liberal emigrado.
Caro Francisco Brito
Nada sei de relações do João Nogueira Gandra com Guimarães. Quem era vimaranense, apesar de ter ocasionalmente nascido em Lisboa, era o seu grande amigo, José de Sousa Bandeira, importante jornalista no Porto, onde dirigiu o Periódico dos Pobres e mais tarde o Brás Tisana, dois jornais de grande circulação nacional. Não conheço outra razão para a filiação do Gandra numa associação de Guimarães, além desta amizade.
Se verificar que o José de Sousa Bandeira também fez parte da associação vimaranense, acrescentar-se-á alguma credibilidade à hipótese.
A sua referência ao José Nogueira Gandra veio confirmar que realmente alguém com esse nome existiu. Eu tinha informado o Francisco Queiroz de que tinha lido uma notícia sobre um incêndio numa quinta da Madalena, dada como propriedade deste José, mas escrevia de memória. Confirmei posteriormente que não era erro meu, mas conservei-me na ideia de que poderia ser erro do jornal. Ficamos agora a saber que sempre existiu um José.
Quanto à questão de João Nogueira Gandra ser Oficial do Exército, mantenho a opinião formulada: penso que se trata de uma confusão sobre a natureza do cargo de Secretário do Governo das Armas.
Note que se a qualificação provier de texto da época, baixarei a bola; mas imaginando que ela é da pena do historiador, tal como decerto o é aquela que qualifica o Joaquim como Funcionário Público (nesse tempo dizia-se Empregado Público), não lhe atribuo força de lei.
Muito grato,
Manuel.
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RE: Joaquim Nogueira Gandra, liberal emigrado.
Caro Manuel,
De facto José de Sousa Bandeira fazia parte da Sociedade Patriótica Vimaranense, pode estar aí a relação. Quanto ao facto de João Nogueira Gandra ter sido Oficial do Exército pode apenas ser uma qualquer confusão ou erro de interpretação...
Cumprimentos,
Francisco
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RE: família Nogueira Gandra
Caros Manuel e Francisco Queiroz,
José e João Nogueira Gandra eram irmãos gémeos, naceram a 17 de julho de 1788 e foram baptizados em Sto. Ildefonso a 20 do mesmo mês, como se pode ler no Liv. de baptismos dessa freguesia, anos 1786/1789 fl 92.
http://pesquisa.adporto.pt/cravfrontoffice/WebSearch/ODDisplay.aspx?move=next&DigitalObjectID=52181&FileID=_2231230
Cordialmente,
Luís Piçarra
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RE: família Nogueira Gandra
Caro Luís Piçarra
Ora aí está! É mais uma dúvida que se esclarece.
É curioso que este José tenha tido tão pouca notoriedade, se comparado com os irmãos, o que talvez se explique pelo facto de ter sido comerciante, como ressalta da mensagem que o dá como membro da Sociedade Patriótica vimaranense.
Tenho uma vaga memória de ter lido a notícia do óbito da mulher de um dos Gandras, dando-a como residente na rua dos Clérigos. Seria talvez a viúva deste José.
Muito obrigado pelo esclarecimento.
Manel.
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RE: família Nogueira Gandra
Excelente contributo!
Muito obrigado. As coisas estão muito mais claras agora.
Cumprimentos,
Francisco Queiroz
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família Nogueira Gandra
Boa tarde,
Espero sinceramente nāo entrar demasiado tarde mas posso ajudar a encontrar os descendentes diretos de Maria da Glória Gandra e seu marido.
Eles possuem todos os elementos destes seus avós bem como de seus pais (fotos, oleos, certidōes de nascimento / óbito, etc.
Fico ao dispôr para o que entenda necessário.
Manela Sanches Vaz
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família Nogueira Gandra
Cara Manuela Sanches Vaz
Obrigado pela achega.
Pedia-lhe que enviasse mensagem em privado, para correio[arroba]franciscoqueiroz[ponto]com
Francisco Queiroz
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família Nogueira Gandra
Cara Manuela Sanches Vaz,
Estou a reunir informação para proceder a uma genealogia da minha família (sou trisneta de António Augusto Soares de Sousa Cirne), pelo que teria todo o interesse em poder contar com a sua ajuda, caso tal seja possível.
Grata pela atenção,
Maria Cirne
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