Silva Torres, 2.º marido da Ferreirinha
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Silva Torres, 2.º marido da Ferreirinha
Caros confrades,
Procuro elementos biográficos (nomeadamente lugar e data de nascimento e morte e, se possível, filiação) de Francisco José da Silva Torres que casou em 1856 com D. Antónia Adelaide Ferreira.
Muito obrigado,
Francisco Póvoas
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RE: Silva Torres, 2.º marido da Ferreirinha
Caro Francisco Póvoas
Porque não experimenta entrar em contacto com o arquivo distrital de Vila Real? Sei que o aquele arquivo dispõe da obra "D. Antónia" (julgo que se encontra esgotada) onde poderá constar a informação que pretende ou a freguesia onde se casaram!
Luis Figueira
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RE: Silva Torres, 2.º marido da Ferreirinha
Caro Francisco Póvoas,
Aqui verá pelo menos a data de casamento:
http://genealogia.netopia.pt/pessoas/pes_show.php?id=33182
Cumprimentos
V. Briteiros
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RE: Silva Torres, 2.º marido da Ferreirinha
eu tenho livro: não dá a filiação dele.
diz que casaram em 1856, foi Par do Reino, Comendador da Ordem de Vila Viçosa e amigo íntimo do Rei D.Carlos.
Francisco Montanha Rebelo
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RE: Silva Torres, 2.º marido da Ferreirinha
Caros confrades,
Muito obrigado pelas achegas.
Já conhecia o livro e tinha conhecimento do ano do casamento. O problema é que, segundo julgo, casaram em Inglaterra, pelo que será difícil obter o respectivo assento.
Alguém saberá onde faleceram e onde se encontram sepultados (Silva Torres e D. Antónia)?
Muito obrigado,
Francisco Póvoas
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RE: Silva Torres, 2.º marido da Ferreirinha
Se bem me recordo da série "A Ferreirinha", Francisco Silva Torres estaria no cemitério de Peso da Régua mas não tenho certezas.
De qualquer modo, eu consultava o Arquivo Distrital de Vila Real; pode ser que disponham de algumas informações. Ou até mesmo o realizador da série "A Ferreirinha", penso que não será difícil o contacto através do email da Câmara Municipal onde actualmente é presidente.
Luis Figueira
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RE: Silva Torres, 2.º marido da Ferreirinha
Caro Francisco Póvoas,
Veja se lhe interessa esta transcrição que realizei a partir do Dicionário Biográfico Parlamentar coordenado por Maria Filomena Mónica, das págs. 921-2 do vol. 3.
Os meus cumprimentos,
José Pedro Castro
Francisco José da Silva Torres (1805-1880). Mais conhecido, talvez, por ter sido casado com a maior, mais conhecida e prestigiada proprietária agrícola duriense e produtora de vinhos do Porto, D. Antónia Adelaide Ferreira (1811-1896), do que pelos seus próprios méritos e «talento empresarial», pouco se sabe das origens de Francisco José da Silva Torres, filho de José da Silva Torres, a quem o registo do casamento do filho foi conferido o estatuto de «gentleman». De facto, a vida deste homem que ao morrer em 1880, de um ataque de paralisia, o Comércio do Porto dizia ser admirado e respeitado pelas suas «virtudes, e a sua elevada posição social», só começou a ter maior destaque a partir de 1856, ano em que com 51 anos de idade se casou, em Londres, com a viúva de António Bernardo Ferreira (1812-1844).
Considerado um «grande capitalista», Francisco José começou por trabalhar nos escritórios da Régua da Casa Ferreira, que dirigiu em 1835 juntamente com Joaquim Monteiro Maia. Em 1840 acompanhou o primeiro marido da mulher numa viagem a Inglaterra, e em 1844, quando se fundou a Companhia do Tabaco, Sabão e Pólvora, ficou como guarda-livros dos escritórios desta companhia no Porto. A sua projecção enquanto homem de negócios data da segunda metade da década de 1850, altura em que, já casado assume por algum tempo (1856) a direcção dos escritórios no Porto da Casa Ferreira; aparece (1857) como testa-de-ferro de um empréstimo no valor de 200 contos de réis que D. Adelaide fez à Companhia das Vinhas do Alto Douro; envolve-se, a partir de 1858, no negócio dos tabacos, que viria a constituir um dos seus principais ramos de actividade. Em 1858 é um dos cinco fundadores e caixa-geral da Companhia do Contrato do Tabaco, instituída nesse ano para arrematar o contrato no triénio de 1858-1861 e que ficou também com o contrato no triénio seguinte. Em 1865 está envolvido na fundação da Companhia do Tabaco e Sabão da Boavista, da qual foi director. E no ano seguinte é um dos maiores accionistas da Companhia Nacional de Tabacos de Xabregas. Fora os tabacos, entra para o Banco Aliança, a cuja assembleia geral preside em 1863. Subscreve títulos do empréstimo nacional (1873) e investe em fundos estrangeiros. Financia, em 1876, o Banco União com mais de 260 contos de réis. E compra imóveis (Palácio Farrobo, em Vila Franca, casas em Murça e Caldas de Moledo), armazéns no Douro e prédios rústicos (Quinta da Torre, casal de Moncorvo, vinhas, etc.).
Colocando-se politicamente ao lado dos regeneradores, Francisco José só começou a participar mais activamente na vida política a partir de finais da década de 1850, sendo nomeado em 1861 para a Comissão Reguladora da Agricultura e Comércio dos Vinhos do Douro. Fundando em 1863, na Régua, o periódico regenerador O Douro. E assumindo nesse mesmo ano a direcção da Associação Agrícola do Douro, que dois anos antes enviara uma representação à Câmara dos Pares pedindo para que não fosse aprovada a liberalização da barra do Douro, por se tratar de uma «pretensão [que] manifesta sobejamente, que o fim principal que se tem em vista é fazer introduzir nos depósitos do Porto vinhos de todas as procedências» para serem exportados como vinho do Porto. Em 1879 seria ainda instado a presidir ao Centro Regenerador, o que recusou por motivos de saúde. Bem relacionado com a família real e com a elite politico-económica do seu tempo, que recebeu por várias vezes em sua casa e nas propriedades familiares, foi agraciado em 1877 com a Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa e feito par do Reino no governo regenerador de Fontes Pereira de Melo, do qual, aliás, recusou outras honrarias.
Nomeado par do Reino por Carta Régia de 16 de Maio de 1874, jurou a 11 de Março de 1875, mas não há registo de ter pertencido a qualquer comissão ou de ter pronunciado qualquer discurso na câmara alta, talvez porque, como afirmaram Gaspar Martins Pereira e Maria Luísa Olazabal, a representação política o aborrecesse, faltasse a muitas sessões, e a sua influência se jogasse «nos bastidores onde todos respeitavam a sua opinião que tinha o valor de um distrito».
Bibliografia: Comércio do Porto, 16.6.1880; Gaspar Martins Pereira e Maria Luisa Nicolau de Almeida de Olazabal, Dona Antónia, Porto, 1996.
Artigo realizado por Conceição Andrade Martins, investigadora do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa.
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RE: Silva Torres, 2.º marido da Ferreirinha
Caro José Pedro de Castro,
Muitíssimo obrigado pela longa transcrição. O ano do nascimento e o nome do pai serão suficientes para eu dissipar as minhas dúvidas, que se relacionavam com a existência de um meu antepassado homónimo do Silva Torres, mas filho de Manuel José da Silva e de Maria Rosa da Silva.
Com os meus melhores cumprimentos,
Francisco Póvoas
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RE: Silva Torres, 2.º marido da Ferreirinha
Sim, sei que Francisco da Silva Torres está sepultado em Peso da Régua em Capela da família de D. Antonia Adelaide Ferreira pois ainda lá estive ontem dia 12-10-2008.
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Maria Eduarda Woodhouse Ferreira
Muito gostava saber seesta senhora seria bisneta de D. Antónia Ferreira - A Ferreirinha, pois estive na Capela de família de D. Antonia em Peso da Régua e estava lá o seu túmulo mas não sei se é bisneta de D. Antónia.
Se alguem souber agradeço
Obrigada
Eva Cunha
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RE: Silva Torres, 2.º marido da Ferreirinha
Boa tarde!
O Jornal Regional "Badaladas" de Torres Vedras datado de 06 de Abril de 2012 (amanhã, pois a sua saída é à 6.ª feira) tem um artigo sobre Silva Torres, o marido da Ferreinha, que penso ser bastante elucidativo.
O artigo da autoria de João Flores da Cunha, indica que o Sr. era natural da freguesia de Dois Portos, concelho de Torres Vedras. Vem transcrito o seu registo de baptismo.
Penso que, se assim o entender, as respostas às suas perguntas estão nesse jornal, inclusivé com nomes e naturalidades de pais e avós paternos e maternos e padrinhos.
Uma Santa Páscoa!
Isabel Correia
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RE: Silva Torres, 2.º marido da Ferreirinha
Caros confrades,
Francisco José da Silva Torres, nascido a 15 de Outubro de 1804 em Dois Portos, concelho de Torres Vedras, tendo sido baptizado no dia 21 do referido mês de Outubro, filho de José da Silva, natural de Dois Portos, e de Maria Rosa, natural da Sapataria. Os pais foram recebidos em Dois Portos. Neto paterno de Domingos da Silva, natural da Barqueira, freguesia de São Salvador da Vila de Sobral de Monte Agraço, e de Ana Teresa, natural de Dois Portos. Neto materno de Manuel Francisco e Rosa Maria, ambos naturais do lugar da Sarreira da dita freguesia da Sapataria.
Cumprimentos,
Gonçalo Frutuoso de Almeida
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RE: Silva Torres, 2.º marido da Ferreirinha
Boa tarde!
Passo a transcrever a notícia do jornal Regional "Badaladas" de Torres Vedras (Ano 64 - n.º 2935 - sexta-feira 6 de abril de 2012), relativa ao 2.º marido da Ferreirinha:
"Silva Torres, o marido da Ferreirinha [João Flores da Cunha]
A série televisiva que passou, em repetição, no canal 2, "A Ferreirinha", retrata-nos a figura mítica da região duriense Antónia Adelaide Ferreira. Essa produção, sem dúvida uma das melhores da RTP, dá-nos a conhecer, além das fabulosas paisagem do Douro e da sua vivência rural na segunda metade do Século XIX, a sociedade portuense com o "grande escândalo" Camilo/Ana Plácido e alguns aspectos da personalidade do poderoso duque de Saldanha, com as tentativas que fez para casar um dos seus filhos com as mais de 30 quintas e os 8.000 contos, valor atribuído à época, da Casa Ferreira.
Casou dona Antónia, em segundas núpcias, com Francisco José da Silva Torres, personagem excelentemente interpretada na série pelo ator António Capelo, descrito como sendo mais conhecido por ser casado com a Ferreirinha do que pelos seus próprios méritos e talentos empresariais.
Dizem os biógrafos de Silva Torres que pouco se sabe das suas origens. Começou a trabalhar na Régua para a Casa Ferreira em 1835 e depois de casar aos 51 anos, em 1856, na Inglaterra com dona Antónia, passou a dirigir os negócios da firma a partir dos armazéns de Gaia. Dedica-se aos negócios do tabaco e da banca, faz parte da Comissão Reguladora da Agricultura e do Comércio dos Vinhos e da Associação Agrícola do Douro, investe em fundos estrangeiros e no imobiliário, enfim, faz fortuna.
Apoiante do partido Regenerador é agraciado pelo rei Dom Luís com a comenda da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa e morre par do reino em 1880. Diz Pedro Augusto Ferreira, abade aposentado de Miragaia, no seu livro "tentativa Etymologico-Toponymica", editado no Porto em 1907 e que possivelmente conheceu Silva Torres, o seguinte: "Francisco José da Silva Torres, que tomou o apelido Torres da villa de Torres Vedras, pois era natural da freguesia de Dois Portos, concelho de Torres Vedras".
No Livro dos Registos Paroquiais de Baptismos de 1797 a 1806 da freguesia de Dois Portos, folha 154 verso, pode ler-se:
"Aos vinte e um dias do mês de Outubro de mil oitocentos e quatro anos nesta Paroquial Igreja de Dois Portos baptizei solenemente e pus os Santos Óleos a Francisco que nasceu aos quinze dias do mesmo mês, é filho de José da Silva, natural de Dois Portos desta mesma freguesia onde foram recebidos, neto pela parte paterna de Domingos da Silva, natural da Barqueira, freguesia de Salvador da vila de Sobral e de sua mulher Ana Teresa, natural de Dois Portos desta freguesia e pela materna de Manuel Francisco e de Rosa Maria, ambos naturais do lugar de Serreira da dota freguesia da Sapataria, foram padrinhos Manuel de Jesus do lugar de Dois Portos, tio do baptizado e Nossa Senhora da Conceição e tocou com a prenda o padre António Joaquim do Sirol de que fiz este acento que assinei dia e era et supra. O cura Matias Luís da Silva".
São seguramente estas as origens do grande homem que foi Francisco José da Silva Torres".
Os meus cumprimentos.
Isabel Correia
12 de abril de 2012
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RE: Silva Torres, 2.º marido da Ferreirinha
Boa tarde!
Passo a transcrever a notícia do jornal Regional "Badaladas" de Torres Vedras (Ano 64 - n.º 2935 - sexta-feira 6 de abril de 2012), relativa ao 2.º marido da Ferreirinha:
"Silva Torres, o marido da Ferreirinha [João Flores da Cunha]
A série televisiva que passou, em repetição, no canal 2, "A Ferreirinha", retrata-nos a figura mítica da região duriense Antónia Adelaide Ferreira. Essa produção, sem dúvida uma das melhores da RTP, dá-nos a conhecer, além das fabulosas paisagem do Douro e da sua vivência rural na segunda metade do Século XIX, a sociedade portuense com o "grande escândalo" Camilo/Ana Plácido e alguns aspectos da personalidade do poderoso duque de Saldanha, com as tentativas que fez para casar um dos seus filhos com as mais de 30 quintas e os 8.000 contos, valor atribuído à época, da Casa Ferreira.
Casou dona Antónia, em segundas núpcias, com Francisco José da Silva Torres, personagem excelentemente interpretada na série pelo ator António Capelo, descrito como sendo mais conhecido por ser casado com a Ferreirinha do que pelos seus próprios méritos e talentos empresariais.
Dizem os biógrafos de Silva Torres que pouco se sabe das suas origens. Começou a trabalhar na Régua para a Casa Ferreira em 1835 e depois de casar aos 51 anos, em 1856, na Inglaterra com dona Antónia, passou a dirigir os negócios da firma a partir dos armazéns de Gaia. Dedica-se aos negócios do tabaco e da banca, faz parte da Comissão Reguladora da Agricultura e do Comércio dos Vinhos e da Associação Agrícola do Douro, investe em fundos estrangeiros e no imobiliário, enfim, faz fortuna.
Apoiante do partido Regenerador é agraciado pelo rei Dom Luís com a comenda da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa e morre par do reino em 1880. Diz Pedro Augusto Ferreira, abade aposentado de Miragaia, no seu livro "tentativa Etymologico-Toponymica", editado no Porto em 1907 e que possivelmente conheceu Silva Torres, o seguinte: "Francisco José da Silva Torres, que tomou o apelido Torres da villa de Torres Vedras, pois era natural da freguesia de Dois Portos, concelho de Torres Vedras".
No Livro dos Registos Paroquiais de Baptismos de 1797 a 1806 da freguesia de Dois Portos, folha 154 verso, pode ler-se:
"Aos vinte e um dias do mês de Outubro de mil oitocentos e quatro anos nesta Paroquial Igreja de Dois Portos baptizei solenemente e pus os Santos Óleos a Francisco que nasceu aos quinze dias do mesmo mês, é filho de José da Silva, natural de Dois Portos desta mesma freguesia onde foram recebidos, neto pela parte paterna de Domingos da Silva, natural da Barqueira, freguesia de Salvador da vila de Sobral e de sua mulher Ana Teresa, natural de Dois Portos desta freguesia e pela materna de Manuel Francisco e de Rosa Maria, ambos naturais do lugar de Serreira da dota freguesia da Sapataria, foram padrinhos Manuel de Jesus do lugar de Dois Portos, tio do baptizado e Nossa Senhora da Conceição e tocou com a prenda o padre António Joaquim do Sirol de que fiz este acento que assinei dia e era et supra. O cura Matias Luís da Silva".
São seguramente estas as origens do grande homem que foi Francisco José da Silva Torres".
Os meus cumprimentos.
Isabel Correia
12 de abril de 2012
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Silva Torres, 2.º marido da Ferreirinha
De facto este "desconhecido" foi o verdadeiro motor e mentor da fortuna da "Ferreirinha" pois esta distinta senhora, na época em que viveu, não tinha a mínima hipótese de ser a "empresária" que a família e os "media" actuais têm propalado. Esta senhora teria muitos méritos, mas como era timbre da época de "portas adentro", seria uma boa mãe, boa administradora da sua casa, possívelmente perita em bordados e prendas de casa e economia doméstica, mas administrar os pesados negócios de que era dona e proprietária isso nesse tempo era na práctica impossível, basta ver que era o seu marido Silva Torres que assumia os ditos, bem como as prebendas régias e governamentais (Par do Reino, comendador de Vila Viçosa, etc, diz-se que recusou um título, não sei se é vero se não) e claro se por trás de um grande homem está uma grande mulher neste caso é um grande homem a quem deliberadamente procuram ocultar quiçá por não ter deixado descendência.
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Silva Torres, 2.º marido da Ferreirinha
Morreu em Godim, Peso da Régua, Vila Real, Portugal, aonde está sepultado em jazigo no cemitério lo
cal.
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