Confirmação de ascedência
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Confirmação de ascedência
Caros confrades,
Após ter lido alguns registos de baptismo, casamento e morte, tenho questões que são as seguintes:
se em algum registo encontramos (cerca de 1840) um - dona- precedido do nome tem alguma importancia nobiliarquica ou poderá ser apenas um tratamento cortes?
como é que na pesquisa de ascendência se conseguiu descobrir ascendência real? será pelos descendentes que já existem nos quais se desemboca ou poderá se encontrar nos registos uma nota de como é filho del' rei...? mas até que ponto esta ultima é verosimil?
E relativamente à nobreza dos pais... esta por norma costuma aparecer nos registos?
As perguntas que aqui deixo são uma curiosade minha, visto que nos registos apenas econtrei profissões mecanicas e - donas -.
cumprimentos
Pedro Sousa
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RE: Confirmação de ascedência
Caro Pedro Sousa
Aqui lhe deixo aminha opinião:
No seculo XIX praticamente a otdas as senhoras com algum relevo na sociedade era, nos assentos paroquiais, dado o tratamento de Dona sem que isso implicasse qualquer nobreza. Normalmente os nobres tinham outrso qualificativos, que serão apenas indicadores e não determinantes, tais como Ilustríssimo, Excelentíssimo, etc.
Para determinar ascedência real pode ir pelos dois caminhos que refere: ou a prova para um determinado indivíduo, porque consegue provar a sua filiação na casa real, ou prova o entroncamento numa linha que se sabe descendente da casa real. O processo é exactamente o mesmo quer pretenda provar o entroncamento no Rei ou em qualquer outra pessoa. Desde que se tenha prova documental...
Quanto à nobreza dos pais, e à parte as referências que fiz acima e que, por si só, nada provam, a menos que sejam titulares não é costume, pela minha experiência, encontrar referências. No caso dos titulares sim, uma vez que são, em princípio, tratados pelo título e não pelo seu nome.
Cumprimentos
João Cordovil Cardoso
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RE: Confirmação de ascedência
Caro João Cardoso,
agradeço a sua explicação, contudo não percebi bem a filiação na casa real.
O que não percebi bem é como entroncar na casa real com base nos registos, ou seja, será possível encontrar num registo de batismo que fulano X é filho de Y e del Rei?
Dentro da mesma linha de pensamento, e corriga-me se estiver errado, esses possiveis registos tenderão a encontrar-se mais em Lisboa e possivelmente no trajecto da antiga estrada real Lisboa Porto?
Como nunca encontrei tal coisa (à excepção do dona) trata-se apenas de uma curiosidade minha.
È interessante a referencia que faz no caso de titulares (não apresentando o nome), contudo estes apresentam-se com indice ou seja, 3º conde de X, por exemplo?
Em contrário parto do principio que à data de nascimento sabemos qual o nome do titular pelos registos presentes no genea.
cumprimentos
Pedro Sousa
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RE: Confirmação de ascedência
Caro Pedro Sousa
Pelo que entendo está à procura de bastardos. Não creio que os encontre em assentos de baptismo a menso que tivessem sido reconhecidos/legitimados. Não acredito que fosse possível atribuir a paternidade ao Rei sem mais provas...Daria muito jeito se fosse possível, haja em vista a Maria Pia...
Quanto ao trajecto Lisboa Porto não consigo perceber porquê. Mesmo que o Rei andasse a fazer filhos pelo país, o que cer tamente não corresponde à realidade, não creio que a estrada Lisboa Porto fose especialmente percorrida. Dependeria das épocas. No caso da Dinastia Brigantina diria ser mais frequente o caminho para Vila Viçosa, por exemplo.
Finalmente quanto aos titulares: nos registos que já encontrei não é identificado pela ordem mas apenas por Barão de Tal ,Conde de Onde quer que Seja ou Marquês de Ali. Pela data se saberá a qual diz respeito (não pelos do Genea, que poderão estar incorrectos, mas pelas fontes primárias).
Cumprimentos
João Cordovil Cardoso
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RE: Confirmação de ascedência
Caro João Cardoso,
foi de exacto encontro à minha questão!
Sim seriam vias bastardas!
Presumo que a legitimação seja reduzida nos casos reais (em virtude das consequencias, rainha, etc), passando então para os reconhecidos como filhos do rei, que concluo sejam os casos descritos no genea.
quando me refiro à estrada real Lisboa Porto, tudo não se passa de uma suposição em virtude das linhagens bastardas que vou encontrando no genea e cuja a naturalidade se aproximam desse trajecto.
Face ao que refere (que essa suposição não deve correspoder à realidade), então é de supor que as vias bastardas teriam origem (sua genese) na sede do poder real, ou seja, Lisboa (e em tempos mais recuados Leiria e Coimbra) - corrija-me se estiver errado.
Presumo que a Maria Pia que refere seria uma bastarda de D. Carlos ou D. Luis.
Cumprimentos
Pedro Sousa
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RE: Confirmação de ascedência
Caro João Cardoso,
Foi-me facultada esta informação que a seguir disponho:
Sei que houve um Rosendo Alves que no registo paroquial aparece como filho d'El Rey no tempo de D. José I.
Assento de baptismo numa freguesia do concelho de Coimbra.
Peço-lhe que comente. Obrigado
Cumprimentos
Pedro Sousa
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RE: Confirmação de ascedência
E em Évora, que eu sou alentejano...
A tal Maria Pia diz ia que sim, do Sr. D. Carlos, mas daí à realidade vai uma enorme distância, sobretudo quando as provas apresentadas são muuuuito estranhas.
Cumprimentos
João Cordovil Cardoso
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RE: Confirmação de ascedência
E em Évora, que eu sou alentejano...
A tal Maria Pia diz ia que sim, do Sr. D. Carlos, mas daí à realidade vai uma enorme distância, sobretudo quando as provas apresentadas são muuuuito estranhas.
Cumprimentos
João Cordovil Cardoso
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RE: Confirmação de ascedência
Caro Pedro Sousa
Não posso comentar algo que desconheço. Mas fico curioso.
Tem mais dados? Quais as consequências para o próprio e para a família?
Cumprimentos
João Cordovil Cardoso
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RE: Confirmação de ascedência
Caro João Cardoso,
Foi uma informação facultada por um parente numa das suas pesquisas aos AUC, não tendo nenhuma relação com a nossa familia.
Contudo não deixa de ser interessante ter descoberto esse dado nos baptismos da freguesia de Cernache (concelho de Coimbra) na qual investigo um dos ramos familiares.
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RE: Confirmação de ascedência
Contudo, gostaria de folhear esse registo.
Comprimentos
PEdro Sousa
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