José Sartoris - Viúva Buisson.
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José Sartoris - Viúva Buisson.
Procuro informação sobre um José Sartoris, fotógrafo italiano, que vivia no Porto, em finais da déc. de 1860-70.
Parece ter sido sócio da viúva Buisson, proprietária de um Depósito de Produtos Químicos para Fotografia, na rua de Santo António.
É possível que tenha emigrado para o Brasil.
Manuel.
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RE: José Sartoris - Viúva Buisson.
Chamo este tópico à "actualidade", pois, por qualquer estranha razão, aparece, na lista dos tópicos, quando chamado por busca, sem autor e com data da última mensagem igual a 00-00-00 00:00, ou seja, não surge na lista dos tópicos actuais, apesar de a única mensagem que contém, ter esses dados correctos.
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RE: José Sartoris - Viúva Buisson.
Caro Manuel (mtt)
A sua primeira mensagem deixa-me curioso. Gostaria de saber qual é o motivo do seu interesse nestas duas personagens estrangeiras que viveram no Porto.
A sua segunda mensagem deixou-me um pouco confuso. Não consegui encontrar a mensagem inicial que menciona. Está mesmo interessado nestas personagens e tem elementos que permitam documentar a ligação entre elas, ou resolveu "reanimar" o autor anónimo da primeira mensagem e foi ele quem deu esta informação.
Se não for pedir muito, agradeço ao Manuel (de Portugal ou Brasil?) me ajude a dissipar este nevoeiro,
Nuno Borges de Araújo
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RE: José Sartoris - Viúva Buisson.
Caro Nuno Borges de Araújo
Em primeiro lugar procurarei dissipar o nevoeiro técnico.
Lancei o tópico com o que texto que acima consta. Essa primeira mensagem tem autoria e é datada no cabeçalho. Pouco depois, o tópico, que penso ter visto listado, desapareceu da lista de tópicos. Usando a opção de busca descobri-o, sem autoria nem data, razão do aparente desaparecimento. A indexação temporal relegou-o para o ínfimo lugar entre os seus pares, por ter data nula.
A mensagem que iniciou este tópico tem e sempre teve autoria e data no cabeçalho, mas o tópico (este mesmo tópico) quando listado não apresentava esses dados.
Para o trazer à actualidade excitei-o com a segunda mensagem, dirigida a mim próprio, e aproveitei para comentar o facto. Só a partir daí ele voltou a surgir na lista.
Tenho a sensação de não estar a ser maravilhosamente claro mas não sei como explicar-me melhor.
Depois disso já introduzi outro tópico (António de Abreu Couceiro – Portimão) ao qual aconteceu exactamente o mesmo. Só consta na lista, porque um amigo, a quem dei parte do insólito problema, lhe respondeu.
Criei um terceiro tópico em Moderador, denunciando o errático comportamento do programa, tópico que desapareceu sem deixar rasto, não aparecendo sequer despido da autoria e da data como os anteriores.
Talvez as alterações que mantiveram o Fórum encerrado tenham deixado um insidioso “bug” que se alimenta dos meus tópicos, restando saber qual a misteriosa razão por que ele me tão discriminadamente me odeia, pois parece não nutrir hostilidade por mais ninguém.
Quanto às personagens que constam na mensagem, procurarei esclarecê-lo.
Estudo um poeta portuense, de nome Faustino Xavier de Novais, e sua família.
Este Faustino emigrou para o Brasil, em 1858. Dez anos depois, uma sua irmã, Carolina, foi viver em sua companhia, no Rio de Janeiro, onde veio a casar com o escritor brasileiro Machado de Assis.
Existe um mistério relacionado com o motivo da partida de Carolina Xavier de Novais. Tenho motivos para supor que o José Sartoris que aqui refiro (em boa verdade, o nome dele aparece como Sertoris, mas penso que por erro) possa estar implicado no caso, embora se trate de não mais que uma suspeita baseada em muito ténues indícios.
Eis o que motivou o meu pedido de informação.
Cumprimentos,
Manuel.
PS: Sou português.
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RE: José Sartoris - Viúva Buisson.
Caro Manuel
O meu nevoeiro mental está dissipado o que lhe agradeço. Realmente passa-se qualquer coisa de estranho neste seu tópico. A sua resposta aparece-me com três outras anteriores e, quando faço click no modo expandido aparece-me um tópico sobre o Cristobal Colón. Mas vamos ao que nos interessa. Faço pesquisa na área da história da fotografia em Portugal no séc. XIX, pelo que tenho recolhido informações sobre as pessoas que refere. Pode facultar um e-mail pessoal para o contactar fora da deste contexto? Aqui deixo-lhe o meu se quiser ser o Manuel a fazê-lo (nunoborgesdaraujo@netc.pt).
Com os meus melhores cumprimentos,
Nuno Borges de Araújo
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RE: José Sartoris - Viúva Buisson.
Caro Nuno Borges de Araújo
A polémica Colombina extravasou dos limites!
Insidiosamente penetrou neste tópico e sabe-se lá mais onde.
Dentro em pouco infestará todo o Fórum, semeando a cizânia entre nós, afastando os amantes mais apaixonados, virando pais contra filhos e A Bola contra Benfica.
Assistiremos ao nunca antes visto.
Haja Deus e código consistente!
Cumprimentos,
Manuel.
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RE: José Sartoris - Viúva Buisson.
Desculpe intrometer-me, mas só se as pessoas quizerem é que serão incomodadas pelas discussões estéreis de pessoas que não têm nada para fazer, que nunca produziram nada e que só vêm o argueiro em olho alheio, o que é bem português.
Cumprimentos
Maria
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RE: José Sartoris - Viúva Buisson.
Cara Maria
O problema é que se tentar passar este tópico para o "modo comprimido", por qualquer erro informático ele desaparece aparecendo no seu lugar um dos tópico da discussão de Colombo.
Compreende-se o aborrecimento de quem neste escreve
Cumprimentos
M.Elisa
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RE: José Sartoris - Viúva Buisson.
Cara M.Elisa,
Tem toda a razão, ainda não me tinha acontecido, mas agora é só Colombo.
cumprimentos
Maria
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RE: José Sartoris - Viúva Buisson.
Parece que a Câmara Municipal de Tomar tem alguma informação sobre o José Sartoris, fotógrafo.
Mas o Arquivo Municipal do Porto, será o local ideal para pesquisar, as duas personagens.Contactos:
dmarquivos@cm-porto.pt ou tel. 222 060 040
Se enviar uma mensagem via net, eles respondem
Cumprimentos
Maria
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RE: José Sartoris - Viúva Buisson.
Encontrei mais isto:
Grande conhecedor em fotografia antiga:
Alexandre Ramires
Rua José Raimundo Ribeiro
nº28 Apartado 152
2304.909 Tomar
Cumprimentos
Maria
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RE: José Sartoris - Viúva Buisson.
Caro NUNO,
Correndo o alto risco de dar-lhe notícia velha, mas com o propósito de colaborar com o ilustre colecionador, informo aqui 2 endereços de fotógrafos portuenses que no passado(1895/1905) fotografaram parentes meus, conforme mencionei nos tópicos referentes a LOPES CHAVES.
Photographia Guedes_ Rua Santa Catharina 262_ e a mais recente foi feita pela Photo.Universal_Rua Cedofeita 95.
Sugiro que seja criado um tópico com o título ANTIGOS FOTÓGRAFOS PORTUENSES para facilitar futuras buscas.
Atenciosamente,
FREDERICO GRINBERG JUNIOR em 26/2/2007 do Rio de Janeiro-RJ.
Pesquisando:MONTENEGRO(RJ/SP/MG/ES),
BETTINI (RJ/SP/MG/ES; Castelnovo Bariano-IT; Quingentole-IT; Sermide-IT)
e TEIXEIRA VILLELA (Rio de Janeiro-RJ, Campinas-SP e Porto Ferreira-SP)
e LAURIA (BR/ITALIA/PORTUGAL).
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RE: José Sartoris - Viúva Buisson.
Cara Confrade Maria,
Já vi muitas mensagens suas, e também origens estonenes, ou Eesti.
Como sou Finlandesa, também chama a minha curiosidade. Vi que a sua Família (antecedentes) passaram pela Helsinquia..
Também a família que estou estudar também faz parte da família Oliveira Martins
(Porto).
A Srª Maria tem algum conhecimento do fotográfo Leopoldo Cirne, empresário na área da fotografía nos anos 1880 no Porto ?
Com os melhores cumprimentos,
Maarit Costa Cabral
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RE: José Sartoris - Viúva Buisson.
Caro Sr. Manuel,
Já respondi para confrade Mária, mas de si também queria perguntar (como o Sr. conhecedor assuntos no Porto e como já comunicamos algumas vezes) se conhecia o fotográfo Leopoldo Cirne no Porto (influençia no 1880 no Porto) ?
Pension de la Fontaine - na rua de Cedofeita 376 tem também alguma ligação para ele ?
Eu também gostava muito ajudar no seu interesse mas ainda sou "estagiária" no este ramo.
Com os melhores cumprimentos,
Maarit Costa cabral
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RE: José Sartoris - Viúva Buisson.
Cara Maarit
Dirigindo-me a si, aproveito para incluir neste agradecimento, os que mais acima a mim se dirigiram, oferecendo informação. Na realidade, o especialista em fotografia e na sua história é o Nuno Borges de Araújo que, estou certo, já tomou nota de tudo o que aqui consta. Eu interesso-me pelo fotógrafo Sartoris por razões que nada tem a ver com a profissão dele. Interesso-me por uma mulher por quem, tanto quanto julgo saber, ele esteve apaixonado.
Respondendo, agora mais directamente, ao que me pergunta, nada sei sobre o seu Leopoldo Cirne, nem sobre a “fabulosa” Pensão de La Fontaine. Realmente e tal como diz, já comunicámos algumas vezes, mas parece-me que ainda não tive o prazer de lhe ser útil, uma vez que fosse, o que lamento. Um dia será...
Cumprimentos,
Manuel.
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RE: José Sartoris - Viúva Buisson.
Caro colegas do GeneaPortugal
Deixo aqui o meu agradecimento a Maria (aeiou2), a M. Elisa (melisa), a Maarit Costa Cabral (Suomi), a quem já tive oportunidade de responder pessoalmente, e a Frederico Grinberg Junior (FGJ), pelo interesse demonstrado na sua participação neste tópico.
A Maria (aeiou2) devo dizer que conheço bem o Alexandre Ramires, companheiro destas andanças histórico-fotográficas. O Alexandre mora em Coimbra e não em Tomar. Quando tiver oportunidade contactarei a Câmara Municipal de Tomar que, se não estou em erro, já li neste fórum que estava a fazer um trabalho sobre Silva Magalhães, um fotógrafo dessa localidade.
A M. Elisa (melisa) agradeço o seu oportuno esclarecimento.
A Frederico Grinberg Junior (FGJ) agradeço as informações sobre os dois ateliers portuenses, que já conhecia e sobre os quais tenho informações. Sobre as famílias que refere, infelizmente não o posso ajudar, por as desconhecer. Seria interessante, como sugere, iniciar um tópico sobre fotógrafos neste fórum. De momento, confesso que não tenho disponibilidade de tempo para o fazer, mas espero que no futuro isso possa vir a acontecer, ou que, entretanto, alguém tome essa iniciativa. Deixou-me um pouco intrigado, por ignorar as circunstâncias que o levaram a identificar a minha faceta de coleccionador, sobretudo havendo entre nós um belo e extenso oceano. De facto, valorizo especialmente o trabalho de investigação. A colecção, embora já tenha adquirido alma própria e me permita incomparáveis viagens no espaço e no tempo, pretende sobretudo documentar aquele trabalho.
Curiosamente, o meu interesse pela história da fotografia começou quando pesquisava a história da minha família. No processo de recolher documentação e imagens já dispersas por vários ramos, ou até então desconhecidas, deparei-me, um dia, com um conjunto notável de centenas de fotografias que um membro de uma família portuense vendeu num antiquário. Tive dificuldade em entender como alguém se podia desfazer das imagens de várias gerações dos seus antepassados. Vi e revi lentamente estas fotografias, muitas das quais estavam identificadas, e através delas comecei a reconstituir aquela família através dos seus retratos, acompanhando o processo de crescimento e envelhecimento dos seus membros, num processo inverso ao que até aí fizera: reconstruir uma família através de documentos escritos e depois ilustrá-la com imagens. A ideia inicial era um dia poder devolver uma parte da história visual desta família a algum dos seus membros que a valorizasse, e evitar a perda dessa memória. Com o tempo fui relativizando esse sentimento negativo do ocorrido, e apercebi-me que eu valorizava mais aquele espólio do que a própria família, e se assim era, talvez estas fotografias estivessem melhor nas minhas mãos. A construção e a destruição, como a vida e a morte, estarão sempre presentes na nossa vida, e só estaremos em paz quando as aceitarmos como factos naturais da nossa breve existência. Ainda há alguns dias, estando num antiquário, falei com uma senhora que me contou ter passado um dia a queimar imagens de familiares e amigos que já não conhecia, ou cujos laços se tornaram ténues ao ponto de as questões de arrumação da sua casa se sobreporem à consideração por uma memória que dia a dia se tornava mais desvanecida. Esta história não é um caso isolado. Ao longo destes últimos doze anos ouvi muitas semelhantes. Pedi à simpática senhora que, se não quisesse conservar as fotografias que escaparam à fogueira, mas desse ou mas vendesse. Entendeu que mas daria e espero, sinceramente, que algum dia, antes de morrer, tenha o prazer de ser abordado por algum descendente das pessoas que nelas figuram, e sentir que valeu a pena conservá-las. As imagens fotográficas são documentos cujo interesse ultrapassa o âmbito familiar. Contém informações de natureza diversa. Dão-nos informações sobre a história da fotografia, da sociedade, da moda, da evolução dos conceitos estéticos, etc. Quando as destruímos não estamos só a apagar a memória de alguém cuja única prova de existência pode ser aquela imagem e um nome registado nalguns documentos oficiais, estamos a apagar toda a informação que contém. Com todo o respeito que os falecidos me merecem, a menos que os retratados tenham instruções expressas nesse sentido, peço que em vez de destruírem imagens que deixaram de vos interessar as dêem a alguém que as valorize ou as vendam a alfarrabistas, antiquários ou lojas de colecções, porque com alguma sorte, alguém, um dia, irá usá-la de uma forma positiva e enriquecedora.
E a história da fotografia, como pode servir a história da família? Um dos meus motivos iniciais para abordar aquele tema, era a possibilidade de poder datar as imagens. Temos na mão um retrato de um nosso trisavô e gostaríamos de saber quando foi tirado... Uma das tarefas que me tenho imposto desde o início é estabelecer uma cronologia da actividade dos vários fotógrafos nos locais onde trabalharam. O grau de rigor com que se pode datar uma imagem, varia muito de caso para caso. Para alguns fotógrafos podemos dizer o ano exacto em que foi tirada, noutros a margem de erro pode chegar a cerca de uma década. Seja como for, poder aceder a estas informações, permitirá ampliar o rigor das datações, não só dos retratos, como das vistas tiradas em contextos urbanos sujeitos a constantes transformações. Dispondo da informação que já tenho, devo afirmar que a quantidade de erros na datação de imagens, e mesmo na identificação do objecto fotografado, que encontro em publicações, e nas imagens acessíveis através da internet, quer de instituições públicas quer de colecções particulares é muito significativo, e todos nós sabemos o peso e a credibilidade que a palavra impressa adquire. Sai a publicação e vem um estudioso, que lê e cita o que o outro escreveu, e ainda um terceiro que cita este e desenvolve elaboradas reflexões a partir do que não é correcto. É todo um processo reprodutivo viciado pela informação deficiente e falta de rigor. Qual é o remédio? Mais pesquisa, mais rigor, e menos susceptibilidades perante aquilo que todos cometemos: erros.
Nuno Borges de Araújo
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RE: José Sartoris - Viúva Buisson.
Criei o tópico usando as informações desse tópico.
Esperemos q apareçam contributos.
Saudações,
FREDERICO GRINBERG JR em 6/3/2007 do Rio de Janeiro-RJ.
Pesquisando:MONTENEGRO(RJ/SP/MG/ES),
BETTINI (RJ/SP/MG/ES; Castelnovo Bariano-IT; Quingentole-IT; Sermide-IT)
e TEIXEIRA VILLELA (Rio de Janeiro-RJ, Campinas-SP e Porto Ferreira-SP)
e LAURIA (BR/ITALIA/PORTUGAL).
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