Montijo e as suas Quintas no seculo XVIII
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Montijo e as suas Quintas no seculo XVIII
Caros Confrades,
no Site da Biblioteca Nacional On-line encontrei o seguinte livro digitalizado que pode ser consultado que julgo de grande interesse no estudo da genealogia:
"Corografia portugueza e descripçam topografica do famoso reyno de Portugal..." de António Carvalho da Costa , de 1706/1712.
Sobre o Montijo retiro o seguinte exerto:
"A Quinta da Graça dos Frades Agostinhos, que tem bastantes casas, cerca murada, boas vinhas, pinhais e boas marinhas. A Quinta de Francisco de Novais Casado, que tem boas Casas, Laranjar da China e outras frutas, com muita fazenda livre,marinhas e bons pinhais e um bom moinho de seis engenhos. A Quinta das Postas assim chamada por seus fundadores terem o oficio de Mestre das Postas e junto desta a quinta que é do Morgado de Luis Saldanha da Gama, a qual tem boas casas, laranjal da China e mais frutas, vinhas que de vinte a trinta pipas de vinho, tem um moinho de quatro pedras, marinhas de grande lote, pinhas e mais de cinquenta mil Reis de fóros. A Quinta que possue Dona Francisca de Sousa pelo Morgado que lhe veio por falta de sucessão de seu irmão João Rodrigues de Sousa, tem boas casas, pomar e vinha, tudo cercado de muros , boas marinhas e pinhais. A Quinta de Luis Guedes de Miranda, uma légua ao poente à vista de Lisboa, com boas casas, pomar da China, vinhas e bons pinhais, Ao Noroeste da Vila junto ao mar a quinta do Marques de Monte-belo que tem Vinhas e pinhais. Pela mesma praia quase no mesmo paralelo ao noroeste uma legoa da Vila esta a quinta de Dom Fernão Martins Mascarenhas, no sitio da Povoa junto a Igreja de Santiago, tem bons edificios, pomar da China e outras frutas, vinhas e pinhais e é Morgado.Pela mesma praia em pouca distancia esta outra Quinta de Morgado , que é do Conde de São Vicente, tem bastantes casas, pomar, murado com laranjal da CHina, vinhas e pinhais. Ao Sudeste da Vila esta outra Quinta com casas arruinadas que é de Dom Luis de Salazar, chamão-lhe Quinta do Casado ou Forno do Vidro, por nela estas em algum tempo, tem vinhas e hortas , fica junto do rio que para na Quinta da Lançada que foi de Jorge Gomes Alemo, e boa, não pelo sitio ser sadio, mas por constar de pomar da China e mais frutas, muitas vinhas , olivais, bons pinhais e um moinho.No lugar de Sarilhos o Grande tem o conde de Atalaia uma Quinta com ruina nos edificios , que mostrão terem bons principios, consta de arvores de fruta, boas vinhas e pinhais..."
Sinceros Cumprimentos
João da Silva Gaspar
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RE: Montijo e as suas Quintas no seculo XVIII
Caro João da Silva Gaspar,
Segundo José de Sousa Rama, em "Coisas da Nossa Terra", a quinta da Caneira encontrava-se, em data incerta do século XVIII, nas mãos de Dona Francisca de Souza. Posso assegurar-lhe que a dita quinta encontra-se desde pelo menos meados do século XIX na posse da minha família, não sabendo se por herança ou compra. Foram seus proprietários: Estêvão da Cruz Vespeira, António Caetano d'Almeida, José Raúl da Cruz Vespeira Caetano d'Almeida, Adelaide Ferreira Vespeira Caetano d'Almeida Capela (minha avó).
Devido ao devir dos tempos a quinta encontra-se actualmente tremendamente desfigurada, tendo sido alvo de espropriações bárbaras em alguns dos seus limites! No entanto, a família encontra-se empenhada em conservar a área que ainda lhe resta (que engloba a casa da quinta e outras dependências...) e passá-la às gerações vindouras.
Cumprimentos,
João d'Almeida Capela Ramos
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RE: Montijo e as suas Quintas no seculo XVIII
Caro João d'Almeida Capela Ramos
Lamento a minha ausencia.
A Quinta da Caneira? onde fica? A Quinta que eu conheço de Dona Francisca de Sousa, era a do Montijo, nome que veio a ser adoptado pela cidade actual.
Essa quinta é a actual base aerea do Montijo, segundo informações que me deram.
Como parente de Dona Francisca de Sousa, é de meu interesse conhecer o maximo possivel sobre as minhas origens do Montijo e Alcochete.
Caso queira eu poderei facultar-lhe o meu e-mail.
Cumprimentos
João Paulo
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RE: Montijo e as suas Quintas no seculo XVIII
Caro João Gaspar,
A Quinta da Caneira situa-se no Montijo tendo dado origem, em parte, ao Bairro da Caneira. Julgo que meu antepassado Estêvão Fernandes da Cruz Vespeira a terá comprado ao Conde dos Arcos, o que se passou com uma outra propriedade que esteve nas mãos da família, a Córte do Alta não muito longe da Caneira.
Através de uma doação de 1249, o Reitor João Martins doa a quinta da Caneira à Igreja de Santa Marinha do Outeiro, uma parte, e a Pedro Domingos e Martinho Pedro, seus sobrinhos, outra, dividindo-se pelo lugar que se chama da Junqueira e daí prolongando-se até ao lugar da “Stebeira”.
Pouco mais se sabe sobre esta quinta, a não ser que em 1700, a sua marinha de sal estava aforada à família Saldanha da Gama: isto mesmo é referido numa sentença, desse ano, contra Luís Saldanha da Gama por falta de pagamento à Igreja do foro a que era obrigado pela marinha da Caneira e por um pinhal, onde chamam as Milharadas, igualmente, no termo de Aldeia Galega.
Nesta sentença é, igualmente, referido que estes dois prazos foram aforados, em 1575, a António da Gama, antigo vedor e mordomo-mor de D. Duarte, tio do Rei.
A marinha da Caneira, segundo esta mesma sentença, tinha as seguintes confrontações: Norte, estrada pública que vai de Aldeia Galega para o Montijo; Sul, com mar e vazão da Silveira; Levante, com quinta de António da Gama; Poente, com Maria Fernandez e Guiomar Varela, herdeiras de Pedro Varela.
Em data incerta do século XVIII, a dita quinta da Caneira encontrava-se, segundo José de Sousa Rama, nas mãos de D. Francisca de Almeida e Souza.
É tudo o que sei. Quanto a D. Francisca de Almeida e Souza é a sua D. Francisca de Souza pois numa edição mais recente do livro de José de Sousa Rama aparece já com o nome mais abreviado. Não sei se o Almeida foi erro de leitura meu ou se foi retirado na edição mais recente.
Cumprimentos
João d'Almeida Capela Ramos
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RE: Montijo e as suas Quintas no seculo XVIII
Caro João d' Almeida Capela Ramos,
Como esta? Espero que bem, como vai as suas pesquizas pelo Montijo?
terá mais algumas informações sobre Dona Francisca de Sousa?
Cumprimentos
João Paulo Gaspar
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MORGADO DO MOINTIJO
Caro João Paulo Gaspar:
Uma pequena contribuição, para nos situarmos, pois também tenho interesse nesta conversa.
O João Rodrigues de Sousa de que estão falar acha-se aqui na BD do GENEALL, em
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=221568
Foi senhor do Morgado do Montijo, filho de Diogo de Sousa e Menezes, comendador de Unhão, também Morgado do Montijo, e de sua mulher Filipa de Sousa, que descendia de D. Lopo Dias de Sousa, Mestre da Ordem e Cristo. Não sei de onde veio o morgadio, nem quem o instituiu
O primogénito João Rodrigues de Sousa não teve descendência legítima, e o Morgadio passou a sua irmã D. Francisca de Sousa, que casou com o espanhol Damião de Queirós ou Quirós, senhor de Mos, filho de Gabriel de Quirós Sottomayor e de Violante de Menezes.
Parte do que aqui vai foi tirado de notas dactilografadas, de um fragmento de artigo que Alvaro Valente, publicista do Montijo, tinha em preparação, e que copiei há bastantes anos, estando dentro de um livro dele, que me emprestaram.
Com os cumprimentos
Miguel de Sousa
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RE: MORGADO DO MOINTIJO
Caro Miguel de Sousa,
O João Rodrigues de Sousa, de que falamos esta sim no geneall, tal como os restantes familiares dos Morgados do Montijo, embora a descendencia não esteja completa, mas com tempo lá iremos.
O 1º Morgado de Montijo, em Aldeia Galega do Ribatejo foi António de Sousa e Araujo como poderá ver em : http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=226305 .
Quanto ao seu interesse pelos Sousas do Montijo poderei saber qual é?
Cumprimentos
João de Sousa da Silva
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MORGADO DO MONTIJO
Estimado Confrade:
Não sei como o hei-de tratar, pois em duas intervenções seguidas, usou dois nomes diferentes. Adiante.
Já conhecia essas linhas, que descendem, entre tantas outras, de Lopo Rodrigues de Araújo, pai de um Fernão Velho de Araújo, que cheguei a pôr a hipótese de ser meu antepassado, como pode ver no título da "família Lira de Monção", que temos agora em desenvolvimento, e onde esses Araújo são aflorados aqui e ali.
Quanto aos Morgadios da Margem Sul do Tejo, tenho um interesse mais difuso; alguns, como o de Palhais, parecem estar ligados à minha família, tanto quanto em Nobiliários se possa confiar. Hipoteticamente, também poderei ter conexão com os Gama do Morgadio do Saldanha, no Montijo, embora aí as dúvidas sejam maiores.
Julgo que tenha estudado aprofundadamente estes temas. De caminho, aproveito para lhe perguntar se tem informação sobre o Morgadio dos Cerveiras, em Alcochete, pois também descendo dos Mascarenhas de Faro, que tradicionalmente se julga virem, segundo Sanches de Baena, dos de Alcochete, fundadores desse morgadio em 1477.
Não sei se respondi à sua questão, mas aqui fica.
Com os cumprimentos
Miguel de Sousa
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RE: MORGADO DO MONTIJO
Caro Miguel de Sousa,
Poderá tratar me por João que é o meu nome, e não usei nunca dois nomes diferentes, o que aconteceu foi assinar de forma diferente as intervenões, seja João Paulo, João Gaspar ou João de Sousa da Silva ou simplesmente João o nome é sempre o mesmo. Adiante.
Se o caro confrade tem interesse nos Morgados da Margem Sul e suas familias, temos então interesses comuns e quem sabe um ponto onde a nossa ascendencia se cruza.
Veja então o caro confrade os tópicos sobre o Montijo, Alcochete, Alhos Vedros, ( freguesia à qual pertenceu o Morgadio de Palhais) e outra Banda. E esperemos que encontre alguma informação que lhe interesse pois à medida que vou evoluindo no estudo sobre as familias da Margem Sul vou colocando aqui alguma da informação, para que cruzada com outras informações de outros confrades como o senhor, se possa evoluir positivamente.
aqui tem alguns exemplos de tópicos que, cotêm informação que lhe poderão interessar:
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=180660#lista
http://www.geneall.net/P/forum.php?search=montijo&tema=0&pesq_por=subject
http://www.geneall.net/P/forum.php?search=alcochete&tema=0&pesq_por=subject
Sinceros cumprimentos
João
http://www.geneall.net/P/forum.php?search=montijo&tema=0&pesq_por=subject
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MORGADO DO MONTIJO
Caro João Gaspar:
Tenho acompanhado o andamento desses tópicos, que têm tido algum interesse,
Ocasionalmente, até tem neles surgido gente de família, como foi o caso do tópico sobre os Freires de Andrade, de que tenho vários ramos na ascendência.
Aí achei o capitão Francisco de Madureira Brandão, Governador de Tânger, meu 10º avô, que casou em 10 Ago 1633 com minha avó Maria Pita, 6ª neta de Álvaro Pita, o primeiro dos Pita conhecidos. Anteriormente, tinha ele casado com Isabel de Quadros, tendo filhos de ambos os matrimónios.
Para acrescentar detalhes ao que lá deixou no tópico, junto que o capitão foi filho de Fernado de Madureira Brandão e de Maria Galaaz, ambos de Tanger, e este filho de Francisco de Madureira e de Isabel de Quadros, também de Tanger. Julgo que o Francisco tenha sido filho de Fernão de Madureira, que António Baião (na Obra "Documentos do CC refrenntes a Marrocos, pg. 47) documenta em Tanger como CCR por carta de 1513, e que notas de família dão como filho de João Brandão, do Porto, morgado da Torre de Pedro Sem, e de sua mulher Maria de Madureira.
Deixo aqui estas notas, porque pareceu-me que tinha interesse nessas linhas, que depois descem pelos Encerrabodes, de que não descendo.
Entretanto, se encontrar notícias sobre o morgadio dos Mascarenhas, agradecia que comunicasse.
Sinceros cumprimentos
Miguel de Sousa
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RE: MORGADO DO MONTIJO
Caro Miguel de Sousa,
Muito obrigado pelas notas que aqui partilha, e claro que vou procurar saber mais sobre o morgado dos Mascarenhas , o qual me interessa tambem, encontro um Fernão Martins Mascarenhas e um filho deste Dom Jorge Mascarenhas em varios acentos de baptismos.
Sobre a Quinta do Saldanha e os Saldanha da Gama tambem procuro saber mais, até porque existe um Manuel Nunes de Almada ligado a estes mas não o consigo entroncar ainda.
Cumprimentos
João Gaspar
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MORGADO DO MONTIJO
Caro João Gaspar:
Creio que esse D. Jorge Mascarenhas foi o filho do D. Fernando Mascarenhas, neto do Conde de S. Cruz D. Francisco Mascarenhas.
Tinham uma grande quinta junto á Póvoa (creio que nome antigo do Samouco) e julgo que essas terras teriam feito parte do morgadio dos Cerveiras (daí uma eventual transmissão por via de primogénitos, se estou a ver bem o filme) mas pouco mais sei sobre este tema.
Sobre a Quinta dos Saldanha, conheço o livro sobre ela, aliás excelente. Não tenho aqui à mão elementos concretos sobre o nosso parentesco com essa gente, que é por via dos Gama, em 4º grau, salvo erro, mas que lhe posso deixar um destes dias, se tiver interesse.
Cumprimentos
Miguel de Sousa
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RE: MORGADO DO MONTIJO
Caro Miguel de Sousa,
Claro que terei o maior interesse.
Alias gostaria de comprar o dito livro talves o encontre na camara municipal do montijo?
Cumprimentos
João Gaspar
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MORGADO DO MONTIJO
Caro João Gaspar
Vou procurar, e assim que achar esses elementos, coloco aqui.
Quanto ao livro, ele foi editado pela CM do Montijo, de facto. Ainda deve haver; basta contactar por telefone a Biblioteca Municipal, onde pode existir à venda.
Com os cumprimetos
Migueld de Sousa
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RE: MORGADO DO MONTIJO
Caro Confrade,
Muitissimo obrigado pela sua preciosa ajuda, caso pretenda o meu e-mail terei todo o gosto em o facultar.
Cumprimentos
João Gaspar
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MORGADO DO MONTIJO
Caro João Gaspar:
Essa linha Gama, de que falei, carece ainda de confirmção documental, que todavia sei existir, ou ter existido, e liga-se com o papel de uma possível ligação por uma filha de Henrique de Figueiredo (filho de um João de Figueiredo que se documenta no Algarve em tempo do Infante D. Henrique) aos Mascarenhas de Faro, na eventual génese dos Mascarenhas Figueiredo, que depois tanta geração tiveram.
Esse Henrique de Figueiredo casou com Leonor da Gama, descendente dos Gama de Elvas, que foram também antepassados de D. António da Gama, senhor da Quinta que mais tarde foi dos Saldanha.
Para documentar a tal união precisaria de localizar um livro velho da Paróquia de S.João Baptista de Alcochete, do tipo dos "Livros de Aniversários", onde se assentavam os enterramentos na Igreja e as missas por alma respectivas, e a quem competiam os encargos por essas missas. Segundo fotocópia que vi, de uma página desse livro, os Mascarenhas do morgadio dos Cerveiras tinham sepultura nessa Matriz, e o responsável pelos encargos por volta de 1515 parece ter sido casado com essa filha de Henrique de Figueiredo, de Évora.
Sabe alguma coisa sobre este ponto? Ou melhor, onde estará esse antigo livro de aniversários? Na Paróquia, no Museu de Arte Sacra de Alcochete, no Arquivo Distrital?
Cumprimentos
Miguel de Sousa
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RE: Montijo e as suas Quintas no seculo XVIII
Caro João Gaspar
Muito interessante este texto, e vem de certo modo confirmar o que já tive ocasião de escrever noutro tópico sobre os Salazar Moscoso ascendentes da minha mulher.
O Francisco de Novais Casado aqui referido, de seu nome completo, Francisco de Novais de Quezado Pimentel. é o pai de Luisa de Novais que casou com Luis de Salazar Coutinho e Moscoso Siqueira e por quem veio aos Salazar Moscoso o Morgadio de Santo António.
Sobre o enigma da passagem do Morgadio dos Salazar Moscoso para outros, sem ter certezas ou qualquer documento que o suporte adianto a hipotse de que isso possa acontecer na sequencia do facto de o ultimo Salazar Moscoso que tenho noticia como morgado de Santo António, acompanhou com a familia a corte de D. João VI na viagempara o Brasil. No regresso tomou o partido de D. Miguel e como era militar e beligerante na guerra que opôs D. Pedro a seu irmão D. Miguel foi despromovido a soldado depois de ter sido general e acabou por falecer na praça de Abrantes.
Teria sido essa a razão da perda ou cedencia do morgadio?
Melhores cumprimentos,
Henrique de Melo Banha
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RE: Montijo e as suas Quintas no seculo XVIII
Caro Henrique de Melo Banha,
Creio que seja uma possibilidade muito forte, ja que da história rezam os vencedores, é possivel que os partidários Miguelistas tenham perdido os seus bens e património, tal como em outros momentos de crise na História de Portugal.
Cumprimentos
João Paulo Gaspar
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RE: MORGADO DO MOINTIJO
Caro confrade Miguel de Sousa
Como o confrade se interessa por esta genealogia, encontrei o registo de casamento de Dom Damião, natural da Galiza, com Dona Francisca de Sousa, filha de Diôgo de Sousa e de Dona Fhilippa de Sousa. Foi a 29 de Outubro de 1629, em Aldeia Galega do Ribatejo, actual Montijo.
Estes apontamentos, foram efectuados manualmente, mas poderão ser confirmados junto do Arquivo Distrital de Setúbal.
Sinceros cumprimentos
Manuel Rufino
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RE: MORGADO DO MOINTIJO
Caro confrade Miguel de Sousa
Encontrei ainda, o registo de óbito de Jorge de Sousa, filho de Diôgo de Sousa e de Dona Filippa de Sousa, a 12 de Outubro de 1634, em Aldeia Galega do Ribatejo, actual Montijo, e foi a enterrar ( leio Cadafais, não sei se será ), termo da Vila de Alenquer.
Sinceros cumprimentos
Manuel Rufino
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Madureira Brandão - Tânger
Caro Confrade Miguel de Sousa
Também eu descendo de Francisco de Madureira Brandão, governador de Tânger. Parece-me que há alguma confusão entre os vários Franciscos, como poderá ver no tópico: Madureiras de Tânger - Francisco de Madureira. Pela cronologia o Francisco que apresenta como filho de Fernão de Madureira é o que eu tenho documentado como governador numa habilitação ao santo ofício do primeiro quartel do século XVII.
Conseguiu descobrir entretanto mais alguma coisa? Eu desconhecia as referências que agora apresentou.
Com os melhores cumprimentos
Manuel Apóstolo
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