Meãs - Unhais-o-Velho
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Meãs - Unhais-o-Velho
Verifiquei que têm sido introduzidos na BD novos ascendentes de Miguel Fernandes Álvares Pereira de Carvalho, de Unhais-o-Velho. certamente por algum descendente.
Também eu descendo de Miguel Álvares e Maria Ribeiro e tenho dados que não se encontram aqui na BD do GENEA, por exemplo, filhos de Álvaro Domingues e Juliana Peres ou Pires, que nasceram nas Meãs entre 1594 e 1603.
Gostaria de poder trocar dados com alguém interessado e porventura meu parente.
Com os melhores cumprimentos
F. Dias
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RE: Meãs - Unhais-o-Velho
Verifiquei que têm sido introduzidos na BD novos ascendentes de Miguel Fernandes Álvares Pereira de Carvalho, de Unhais-o-Velho. certamente por algum descendente.
Também eu descendo de Miguel Álvares e Maria Ribeiro e tenho dados que não se encontram aqui na BD do GENEA, por exemplo, filhos de Álvaro Domingues e Juliana Peres ou Pires, que nasceram nas Meãs entre 1594 e 1603.
Gostaria de poder trocar dados com alguém interessado e porventura meu parente.
Com os melhores cumprimentos
F. Dias
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RE: Meãs - Unhais-o-Velho
Verifiquei que têm sido introduzidos na BD novos ascendentes de Miguel Fernandes Álvares Pereira de Carvalho, de Unhais-o-Velho. certamente por algum descendente.
Também eu descendo de Miguel Álvares e Maria Ribeiro e tenho dados que não se encontram aqui na BD do GENEA, por exemplo, filhos de Álvaro Domingues e Juliana Peres ou Pires, que nasceram nas Meãs entre 1594 e 1603.
Gostaria de poder trocar dados com alguém interessado e porventura meu parente.
Com os melhores cumprimentos
F. Dias
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RE: Meãs - Unhais-o-Velho
Caro Confrade,
Recentemente, através dos registos paroquiais de Dornelas do Zêzere, tive acesso à seguinte informação sobre os meus ancestrais Álvares de Meãs:
1. SEBASTIÃO ÁLVARES c.c. Catarina Álvares, f. 25.10.1572 (Dornelas do Zêzere) – meus 12º avós. Tiveram Simão Álvares, que segue.
2. SIMÃO ÁLVARES, Meãs, que casa com Francisca Martins, fregueses de São Mateus de Unhais. Tiveram Sebastião Álvares, que segue.
3. SEBASTIÃO ÁLVARES c.c. ISABEL BERTOLAMEU em Dornelas, a 25.09.1569, filha de BERTOLAMEU JOANES, de Dornelas, f. 14.09.1576, c.c. MARGARIDA JORGE, f. 15.01.1593, de Dornelas do Zêzere – meus 11º avós.
São anteriores aos Álvares que referiu, mas achei interessante saber a sua opinião sobre estes meus ancestrais, nomeadamente em relação à informação que possui sobre a família Álvares de Meãs, freguesia de Unhais-o-Velho.
Reparei, ainda, no forum, em relação aos seus ascendentes de Janeiro de Baixo, que descendemos do casal Domingos Simão, de Vilar Barroco, e de Isabel Gonçalves, Esteiro, meus 7º avós. Eu descendo através do filho Manuel Simão, n. 06.02.1680, f. 20.06.1727, em Janeiro de Baixo, que casou - 2º casamento de ambos -, com Maria Gaspar, do Orvalho. Filhos: Maria Gaspar e o alferes José Gaspar - meu 5º avô.
Os meus melhores cumprimentos,
José Fernandes Rodriguez
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RE: Meãs - Unhais-o-Velho
Caro Primo José Fernandes Rodriguez:
Informação muito interessante a que traz ao Fórum, em especial a primeira geração de que eu não tinha conhecimento. Também descobri recentemente que sou descendente (por várias vias, aliás) das pessoas que refere.
Estive a ver o registo de óbito de Catarina Álvares e fiquei um pouco confuso, mas penso que já compreendi. É que há duas caligrafias distintas (ou talvez feitas pela mesma pessoa em momentos diferentes). Reproduzo abaixo o texto, em linguagem actual, conforme o interpreto:
"Aos 25 dias de Outobro de 1572 faleceu Catarina Álvares, mulher de Sebastião Álvares, e fez testamento, e fica por seu testamenteiro Simão das Meãs // É seu filho Simão Álvares das Meãs filho da dita defunta".
Será que Simão Álvares, das Meãs, é mesmo pai do Sebastião Álvares que casou em 1569? Isso indicia que Catarina Álvares seria provavelmente já muito idosa à data do falecimento. Há um indício interessante: no casamento de 1569 uma das testemunhas é Sebastão Álvares, do Ribeiro do Muro, lugar referido como sendo o de todos os 6 filhos que conheço de Sebastião Álvares e Isabel Bartolomeu, apesar de Sebastião ser das Meãs e Isabel de Dornelas. A conjugação dos vários dados sugere que Simão Álvares seria então, como o pai, do Ribeiro do Muro tendo o Sebastião mais novo passado a residir em propriedades da família nesse lugar. Faz sentido.
Talvez nos paroquiais de Unhais-o-Velho, que também vão até datas muito antigas, se consiga encontrar mais algum registo interessante.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Meãs - Unhais-o-Velho
Caro Primo Rui Pereira,
Os nossos costados não param de se entroncar! :)
Confirmando que o vale médio do Zêzere e a sua envolvente é um micro-cosmos.
Como sempre, a sua análise faz todo o sentido. Corroborando-a, repare que no registo, a abreviatura do apelido Álvares é diferente nos dois momentos de registo. Penso que o Prior Pero Gonçalves pretendeu esclarecer a que Simão das Meãs se referia.
Em relação à sua leitura do registo de casamento entre Sebastião Álvares e Isabel Bartolomeu, a referência explicita a Simão Álvares das Meãs, como pai de Sebastião Álvares - cruzando com a informação do referido óbito - não nos deixa muitas dúvidas sobre este pequeno ramo dos nossos ancestrais de Meãs/Dornelas. A dúvida que se coloca é se Sebastião Álvares do ribeiro do muro é o pai de Simão – muito avançado em idade – ou irmão/tio (?). Esperemos que registos de Unhais-o-velho nos permitam responder a esta dúvida.
Em relação aos 6 filhos de Sebastião Álvares e Isabel Bartolomeu, do ribeiro do muro: António, n. 27.11.1572; Manuel, n. 02.01.1575; Maria, n.16.01.1578; Isabel, n. 27.11.1581; Manuel, n. 11.06.1585 e Leonor, n. 26.07.1587, não tive tempo de encontrar o óbito do 1º Manuel. O primo tem informação sobre este facto?
Os meus melhores cumprimentos,
José Fernandes Rodriguez
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RE: Álvares de Dornelas
Caro Primo José Fernandes Rodriguez:
Muito obrigado pela sua resposta.
Eu apercebi-me da existência de duas caligrafias devido às letras S, e logo de seguida reparei exactamente na diferença na abreviatura de Álvares.
Dos filhos de Sebastião Álvares e Isabel Bartolomeu não tinha ainda procurado os baptismos. Só tinha os casamentos:
- António Álvares (Dornelas 10.08.1600) com Catarina Fernandes, de Dornelas.
- Maria Álvares (Dornelas 07.08.1605) com João Francisco, da Coutada.
- Manuel Álvares (Dornelas 09.09.1607) com Domingas Fernandes, de Dornelas.
- Isabel Álvares (Dornelas 01.02.1609) com Francisco Dias, da Barroca.
- Leonor Álvares (Dornelas 14.09.1614) com Francisco João, do Bodelhão.
- Domingas Sebastião (Dornelas 02.09.1618) com Afonso Fernandes, do Colmeal.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Meãs - Unhais-o-Velho
Boa tarde,
Tenho uns ascendentes meus de Unhais-o-Velho, e espero que os assentos paroquiais desta feguesia sejam, mais tarde ou mais cedo,colocados "online".~
Entretanto, será que algum dos participantes neste tópico terá alguma coisa sobre estas pessoas?
Assim:
Bento Afonso b. Arganil, Cerdeira 8-1-1690 casou, na Cerdeira a 27-8-1713, com Josefa Antunes daí natural filha de Bento Fernandes e Maria Antunes e tiveram:
-Maria Antunes natural da Cerdeira que aí casou a 15-6-1743 com António de Almeida natural de Pampilhosa da Serra, Unhais-o-Velho, filho de Manuel de Almeida e de Maria Henriques, ambos da mesma freguesia de Unhais -o-Velho.
Cordialmente,
Luís Piçarra
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RE: Unhais-o-Velho e Vidual de Cima
Caro Luís Piçarra:
Tenho acompanhado as suas últimas mensagens no Fórum relacionadas com as pessoas que refere e já me preparava para intervir no respectivo tópico.
Consultei na internet o registo de casamento de 1743 e verifiquei que António de Almeida e seus pais, Manuel de Almeida e Maria Henriques, são referidos como naturais da freguesia de Unhais-o-Velho. Acredito que estes últimos possam ser os mesmos que Manuel de Almeida, da Pampilhosa, e Maria Henriques, do Vidual de Cima, lugar então pertencente à freguesia de Unhais-o-Velho e que passou no início do século XIX a pertencer, juntamente com Vidual de Baixo, à nova freguesia do Vidual.
Destes Manuel de Almeida e Maria Henriques foi filho outro Manuel de Almeida, do Vidual de Cima, que casou com uma parente minha, Mariana Gomes, de Fajão. Deste último casamento nasceu por sua vez Josefa de Almeida, de Fajão, que casou a 15.10.1777 em Fajão com José da Silva, do Vidual de Baixo.
Por agora esta é a informação que lhe posso adiantar. Tenho muitos dados do Vidual de Cima mas curiosamente não encontro referência de mais nenhum Henriques.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Álvares/Jorge de Dornelas
Caro Primo Rui Pereira,
Em relação aos Álvares de Dornelas, para além da Domingas Sebastião, n. 17.01.1593, encontrei Pedro Álvares, n. 15.04.1590, c.c. Antónia André em 04.05.1614, Dornelas.
Neste momento, o meu problema está nos "manueis". Encontrei dois, filhos de Sebastião Álvares e Isabel Bartolomeu, mas está a faltar-me o Manuel Jorge, filho de Diogo Jorge.
Como o primo certamente sabe, do casamento de Bartolomeu Joanes e Margarida Jorge houve pelo menos 4 filhos: a nossa conhecida Isabel Bartolomeu, o Bartolomeu Joanes, a Maria Bartolomeu e o Diogo Jorge.
O Diogo Jorge casa cc Guiteria/Guiternia (?) Fernandes, filha de Pedro Eanes e Margarida Fernandes, do Alqueidão, que tiveram a Maria, n. 16.02.1583; Leonor, 04.06.1585; Domingas, n. 11.05.1594 e Diogo Jorge, 04.08.1599 e ainda o Manuel Jorge.
Este Manuel Jorge cc com Isabel Fernandes em Dornelas em 07.01.1618 e em 1632(?) com Maria João. No registo de baptismo do Manuel Jorge (filho), em 24.01.1633, os padrinhos foram Diogo Jorge e Domingas Jorge, irmãos do 1º Manuel Jorge.
O Manuel Jorge, o 1º de três, pelo menos, foi Juiz de vara e o irmão Diogo, juiz de Igreja.
Os meus melhores cumprimentos,
José Fernandes Rodriguez
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RE: Unhais-o-Velho e Vidual de Cima
Caro Rui Pereira,
Deverá tratar-se efectivamente dos mesmos Manuel de Almeida e Maria Henriques, pois o filho António tambeu é natural do Vidual de Cima.
Tenho o apontamento do assento de baptismo de Maria de Almeida, onde se pode ler que:
- Maria, filha legítima de António de Almeida natural de Cerdeira e de sua mulher natural do lugar de Pardieiros freguesia da Benfeita neta paterna de António de Almeida do Vidual de Cima, freguesia de Unhais-o-Velho, Bispado da Guarda e de sua mulher Maria Antunes natural e moradora que foi deste lugar da Cerdeira e pela materna de António Antunes, e de sua mulher Brízida Nunes, naturais e moradores que foram de Pardieiros freguesia da Benfeita, nasceu a cinco de março da era de 1794(...)
Padrinhos: Bento José e Antónia Quaresma, mulher de Luís de Almeida.
Livro de Baptismos de Arganil, Cerdeira 1778/1823 fl.48
Com os melhores cumprimentos,
Luís Piçarra
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RE: Meãs - Unhais-o-Velho
Caro Primo:
A sua mensagem foi para mim uma surpresa.
Há algum tempo denominei este Fórum como um local de encontro de pessoas com as mesmas origens e aqui está mais uma confirmação.
Quanto aos Álvares que refere, lamento, mas nunca os tinha encontrado. As minhas pesquisas não foram além dos que estão ligados a Miguel Álvares, de Unhais-o-velho, que foi cirurgião. Será que terão ligação? Agora que já vamos tendo esses registos na Internet vou investigar e pelo que vejo o nosso parente Rui Pereira, incansável e sempre atento, também já anda por aí.
No que se refere aos nossos antepassados Domingos Simão e Isabel Gonçalves, conseguiu encontrar o registo de casamento?
Procurei nos livros de Janeiro de Baixo, mas não o encontrei. Penso que terá ocorrido por volta de 1673, dado que a primeira filha do casal nasceu a 4 de Jan. 1674.
Obrigado pelo alerta e receba os meus cumprimentos.
Fernando Dias
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RE: Meãs - Unhais-o-Velho e Janeiro de Baixo
Caro Primo Fernandes Dias,
É uma pena, mas penso que os registos de Unhais-o-Velho, pela sua antiguidade, e a documentação, por exemplo, do Antigo Mosteiro de Folques - instituição que tinha jurisdição sobre Meãs -, nos poderão abrir algumas portas... ou, pelo menos, janelas.
O nosso parente Rui Pereira, com os seus conhecimentos e as suas análises sempre rigorosas, certamente nos acompanhará nessa aventura aos nossos ancestrais comuns.
No que se refere aos nossos antepassados Domingos Simão e Isabel Gonçalves, penso que o casamento deverá ter ocorrido em Vilar Barroco, mas ainda não tive tempo para aprofundar os registos de Janeiro de Baixo, recentemente disponibilizados - e muito bem - pelo Arquivo da Universidade de Coimbra/AD de Coimbra.
Neste momento, para conferir posteriormente, tenho os seguintes filhos:
Maria, Esteiro, Janeiro de Baixo, n. 04.06.1674;
Maria, Esteiro, n. 17.02.1677
Domingos Simão, Esteiro, Janeiro de Baixo, que casa com Teresa Fernandes
Manuel Simão, Esteiro, n.06.02.1680, que casa com (I) Maria Martins e (2) Maria Gaspar, do Orvalho, filha de Manuel Gaspar e Maria/Isabel Domingues, ambos do Orvalho.
Domingos Simão de Vilar Barroco teve um irmão chamado António Simão que casa com Maria Antunes, em Janeiro de Baixo, em 28.12.1665. Uma curiosidade: o filho era António Siman de Campos e o neto Domingos Siman de Campos. Assumem o apelido Campos pelo lado materno ou será um apelido que advém da família Siman de Vilar Barroco? Questão à aprofundar...
Existe pelo menos, nessa época, mais um casamento entre gente de Vilar barroco e Esteiro. Logo que o identifique, informo-o.
Neste momento, para esta época, é o que tenho. Se o primo também for descendente de Manuel Simão e Maria Gaspar tenho o costado até a minha trisavó Maria Ferreira, no início do século XIX, neta do alferes José Gaspar, que casou com o meu trisavô José Fernandes Dias, de Silvares.
Os meus melhores cumprimentos,
José Fernandes Rodriguez
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RE: Meãs - Unhais-o-Velho e Janeiro de Baixo
Caro Primo Fernando Dias,
Desculpe o Fernandes. É o hábito e a raiz é certamente a mesma. :)
Os meus melhores cumprimentos,
José Fernandes Rodriguez
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RE: Unhais-o-Velho e Vidual de Cima
Caro Luís Piçarra:
Muito obrigado pela sua resposta. Confirma-se então que o casal que procura é o que eu referi.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Álvares/Jorge de Dornelas
Caro Primo José Fernandes Rodriguez:
Muito obrigado por mais estas informações. O nome "Guiteria/Guiternia" é Quitéria.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Meãs - Unhais-o-Velho e Janeiro de Baixo
Caro Primo José Rodrigues:
Muito obrigado pelas informações que prestou.
Posso também informar que Domingos Simão e Isabel Gonçalves tiveram mais dois filhos, além dos que mencionna:
Manuel Simão, n. 27.12.1675
João Simão, n. 11.06.1683
E segundo os dados de que disponho Domingos Simão, de Vilar Barroco, teve 4 irmãos:
António Simão, n. 10.07.1639
Maria Simão, n. 1.07.1642
Maria Simão, n. 12.06.1648
Faustino Simão, n. 15.02.1653
Os pais foram:
Jacinto João, n. 7.02.1610 e f. 14.11.1658 - Vilar Barroco,
Catarina Simoa, f. 17.04.1672 - Vilar Barroco
Pais de Jacinto João
Domingos Fernandes, n. em Dornelas,1575/1585 e f. V. B.
Margarida Miguel, de Vilar Barroco, f. 12.05.1634 - V. B.
Pais de Margarida Miguel
Miguel Brás, n. 1550/1560 - f. ant. Set. 1603 - V. B.
Margarida Afonso, n. 1550/1565 e f. dep. 1603 - V. B.
Com os melhores cumprimentos
Fernando Dias
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RE: Pedro Anes e Margarida Fernandes, da Barroca
Caro Primo José Fernandes Rodriguez:
Temos aparentemente mais um parentesco. Para além da ligação pelos Álvares, de que descendo 5 vezes por via de Isabel Álvares c. c. Francisco Dias, há agora a ligação pelos pais de Quitéria Fernandes, Pedro Anes e Margarida Fernandes, de quem descendo uma única vez (até ver) pela filha Domingas.
Pedro Anes e Margarida Fernandes, do Alqueidão, faleceram com poucos dias de intervalo, ela a 18 e ele a 23 de Novembro de 1580, certamente vítimas de uma epidemia tal como sua filha Catarina, falecida a 26 de Novembro. Foram pais de:
- Domingas Fernandes, c. c. (Dornelas 28.04.1566) Francisco Fernandes, de Dornelas.
- Quitéria Fernandes, c. c. (Dornelas 15.01.1581) Diogo Jorge, de Dornelas.
- Pedro Fernandes, c. c. (Dornelas 20.05.1576) Domingas Luís, das Portas do Souto.
- Maria Pires, c. c. (Dornelas 20.05.1576) Domingos Luís, das Portas do Souto, irmão de Domingas Luís.
- Catarina, falecida a 26.11.1580.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Meãs - Unhais-o-Velho e Janeiro de Baixo
Caro Primo Fernando Dias,
Obrigado pelas informações que avançou. Tinha conhecimento do irmão Faustino, por um óbito/testamento, mas não tinha informações sobre o lugar e data de nascimento.
Neste momento estou "entretido" com os casamentos entre Dornelas/Bogas de Cima e Bodelhão/Ourondo/Silvares. Registos que me obrigam a ir à TT.
Em relação aos de Vilar Barroco e Orvalho é a mesma situação, o que implica uma leitura mais demorada e descontinuada. Logo que tenha mais informações, escrevo-lhe.
Fiquei interessado no referido Domingos Fernandes e as possíveis ligações com os ramos que conheço. Vou ver, ...
Agradecido, os meus melhores cumprimentos,
José Fernandes Rodriguez
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RE: Pedro Anes e Margarida Fernandes
Caro Primo Rui Pereira,
Muito obrigado pela informação. Nos filhos de Pedro Eanes e Margarida Fernandes apenas me tinha concentrado na filha Quitéria - obrigado pela interpretação do nome! -, da qual descendo pelo filho Manuel Jorge, pelo menos e até agora...
Os registos de óbitos de Pedro Eanes, Margarida Fernandes e Catarina, no prazo de 8 dias, fez-me impressão e naturalmente tomar consciência das condições de higiene e de saúde que se viviam naqueles tempos.
Como já informei o primo Fernando Dias, neste momento estou interessado no duplo casamento, entre Dornelas e Bogas de Cima: Manuel Jorge, o terceiro, com Domingas Francisco de Bogas de Cima e entre o irmão desta, Manuel Gonçalves Beltran com Maria Antunes, filha daquele. Este último casamento celebrou-se em Dornelas, em 01.10.1715. O Manuel Gonçalves e a Domingas Francisco são filhos de Pedro Gonçalves e Domingas Francisco, de Bogas de Cima. Se o primo tiver alguma informação, agradeço... E se não tiver, agradeço na mesma, pelas diversas atenções que teve com este "genealogista" amador.
Cruzando a informação que primo gentilmente me enviou com a do primo Fernando Dias avanço com uma hipótese (a comprovar): O Domingos, que nasce em 27.10.1576, em Dornelas, filho de Francisco Fernandes e Domingas Fernandes, não poderá ser o Domingos Fernandes, pai de Jacinto João, que nasce em Vilar Barroco em 07.02.1610? A investigação só faz sentido com hipóteses e esta, mesmo sendo frágil, não deixa de ser interessante! :)
Com consideração,
José Fernandes Rodriguez
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RE: Pedro Gonçalves, de Bogas de Cima
Caro Primo José Fernandes Rodriguez:
Desse ramo de Bogas tenho referenciada uma aparente irmã de Manuel Gonçalves e Domingas Francisca.
Maria Francisca, de Bogas de Cima, indicada apenas como filha de Pedro Gonçalves, casou a 07.04.1698 em Silvares com Manuel Duarte, das Relvas, já viúvo e filho de Domingos Duarte.
Manuel Duarte e Maria Francisca tiveram pelo menos dois filhos:
- Manuel Duarte, que casou a 20.06.1734 em Lavacolhos com Maria Antunes Muchacho, de Lavacolhos.
- Isabel Duarte, que casou duas vezes, a primeira a 03.06.1725 no Ourondo com Manuel Fernandes Preguiça, do Telhado, e a segunda a 02.02.1729 no Ourondo com Manuel Francisco Pequenote, do Ourondo.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Meãs - Unhais-o-Velho e Janeiro de Baixo
Caros colegas.
Voltando às mensagens que o Rui Pereira deu sobre os descendentes de Sebastião Alvares, do Ribeiro do Muro, tenho a acrescentar o seguinte.
Colaboro regularmente no jornal “Serras da Pampilhosa” e, se tudo correr como previsto, no número de Março, sai um artigo meu (que devia ter sido publicado em Dezembro) sobre aldeias desaparecidas da freguesia de Dornelas; uma delas é o Ribeiro de Muro. A parte dedicada a essa quinta consta do seguinte:
«A noroeste do Machial existiu, também durante os séculos XVI e XVII, a quinta do Ribeiro do Muro (cujo nome, segundo consta, parece aludir a alguma antiquíssima, talvez pré-romana, povoação castreja), propriedade dos descendentes de Bastião(1) Alvares (aprox. 1545 -1617), filho de Simão Alvares (das Meãs) e Francisca Martins (Unhais-o-Velho), e neto de Sebastião Alvares e Catarina Alvares (f. Out. 1572).
Este Sebastião Alvares é o mais antigo proprietário, de que há registo, da quinta do Ribeiro do Muro; em 1569 sabemos que ainda estava vivo dado ter sido testemunha no casamento do neto; seguramente terá morrido durante a década de 1570... O neto, Bastião Alvares casou(2) com Isabel Bartolomeu (filha de Bartolomeu Joanes) em Setembro de 1569 e até, pelo menos, 1582, este casal reside em Dornelas, em cuja igreja paroquial baptiza cinco filhos. Talvez para não perderem tempo em deslocações à propriedade (ou porque esta estaria abandonada devido ao falecimento do proprietário, o avô Sebastião Alvares), decidem instalar-se na quinta do Monte do Ribeiro do Muro; aí voltam a ser pais, por mais quatro vezes, a primeira das quais em Junho de 1585.
Até à sua morte, em 1617, Bastião Alvares conservou a administração da quinta. Sucedeu-lhe o genro Afonso Fernandes (natural do Colmeal, em Góis) que, em 1618, casou com Domingas Bastião (n. 1593). Cerca de 1650, uma filha deste casal, Isabel Fernandes (1624-1688) e o primeiro marido, António Fernandes, passaram a cuidar das propriedades (os restantes filhos mudam-se para Dornelas, Barroca e Bodelhão). Em meados da década de 1670 a direcção da fazenda terá passado para o casal Manuel Fernandes(3) e Maria Fernandes que, após o nascimento dos dois primeiros filhos, se quis mudar para o Bodelhão (gerações posteriores foram viver ainda mais para norte, para Casegas). Desconhecem-se os motivos; talvez o isolamento fosse a causa... O que é certo é que o último(4) assento paroquial referente ao «Monte do Ribeiro de Muro» refere o falecimento (e o testamento(5)) da Isabel Fernandes acima referida, em 23 de Março de 1688.
Não consta que alguém tenha voltado a viver nessa quinta; mas a propriedade continuou, até aos dias de hoje, a ser cultivada.
Notas:
(1) Bastião corresponde ao diminutivo de Sebastião. Por curiosidade assinale-se que, nos anos 1580, viveu no Machial um outro homem (com o mesmo nome), que foi casado com uma Maria Pires.
(2) Uma irmã de Bastião Alvares, Catarina Simão, havia casado em Janeiro de 1565, em Unhais-o-Velho; uma outra, Domingas Simão, casar-se-ia em Agosto de 1575, também em Unhais.
(3) É provável (mas não comprovado) que Manuel Fernandes fosse filho de Isabel e António Fernandes, e que tenha nascido em 1658 ou data aproximada.
(4) Em 1758 nasce Maria, neta paterna de Manoel Gaspar (Dornelas) e Maria Francisca (Ribeiro do Muro). Provavelmente esta Maria Francisca corresponderá a Maria, a filha mais velha do casal Manuel e Maria Fernandes, nascida no Ribeiro do Muro, em Março de 1678.
(5) Nesse testamento ela pede «que lhe fizessem os ofícios» que a lei manda, deixa «alqueires de castanha sequa», nozes, «hua colmeia» e «sera», «quorellas» de oliveiras e castanheiros, assim como roupa, «um avental de linho que fez», «um arratel de linho e seda» às várias confrarias da região (do Santíssimo Sacramento, de Nossa Senhora – estas duas de Dornelas –, de São Francisco do Bodelhão, de S. Bento do Carregal, S. Lourenço do Alqueidão, S. Tiago do Ourondo, S. Sebastião da Barroca, entre outras). Deixa aos familiares (aos filhos António, solteiro, e Manoel Fernandes, casado) alguns terrenos (um terreno «com suas árvores que está no logar do Bodelhão» que havia herdado de Francisco Nunes, seu segundo marido, falecido em Maio de 1672) e roupas, em particular, uma camisa a seu filho, outra camisa à sua sobrinha Maria e «o seu vestido, saia e avental do manto» à sua neta; ainda deixava algum dinheiro «pelo muito trabalho que com ella tinha tido» às pessoas que haviam cuidado dela no final da vida.»
Junto incluo todos os dados que consegui sobre essa família. Espero que sejam suficientemente claros. Eu descendo de Bastião Alvares e Isabel Bartolomeu, pelo filho Pedro Alvares, e de Bartolomeu Joanes e Margarida Jorge, pelo filho Bartolomeu João. Como são meus antepassados elaborei uma árvore genealógica completa com base nos dados que aqui disponibilizo.
? Simão Alvares (nascimento), filho de Sebastião Alvares (do Ribeiro do Muro) e Catarina Alvares
25-9-1569 Casamento de Bastião Alvares e Isabel Bartolomeu
filho de Simão Alvares (Meãs) e Francisca Martins, de Unhais/filha de Bartholomeu Joanes e Margarida Jorge, de Dornelas
27-11-1572 Antonio (nascimento em Dornelas), filho de Bastião Alvares e Isabel Bartolomeu
2-1-1575 Manoel (nascimento em Dornelas), filho de Bastião Alvares e Isabel Bartolomeu
31-1-1578 Maria (nascimento em Dornelas), filho de Bastião Alvares e Isabel Bartolomeu
26-11-1580 Isabel (nascimento em Dornelas), filho de Bastião Alvares e Isabel Bartolomeu
5-8-1582 Isabel (nascimento em Dornelas), filho de Bastião Alvares e Isabel Bartolomeu
11-6-1585 Manoel (nascimento em Ribeiro do Muro), filho de Bastião Alvares e Isabel Bartolomeu
26-7-1587 Lianor (nascimento em Ribeiro do Muro), filho de Bastião Alvares e Isabel Bartolomeu
15-4-1590 Pedro (nascimento em Ribeiro do Muro), filho de Bastião Alvares e Isabel Bartolomeu
17-1-1593 Domingas (nascimento em Ribeiro do Muro), filho de Bastião Alvares e Isabel Bartolomeu
10-8-1600 Casamento de António Alvares e Catarina Fernandes
filho de Bastião Alvares e Isabel Bartolomeu/ filha de Francisco Fernandes, defunto e Domingas Fernandes, de Dornelas
28-11-1601 Maria (nascimento em Dornelas), filha de António Alvares e Catarina Fernandes
20-7-1604 Isabel (nascimento em Dornelas), filha de António Alvares e Catarina Fernandes
7-8-1605 Casamento de Maria Alvares e João Francisco viuvo, da Coutada (freguesia do Pezo)/ filha de Bastião Alvares e Isabel Bartolomeu
28-8-1606 Catarina (nascimento em Dornelas), filha de António Alvares e Catarina Fernandes
9-9-1607 Casamento de Manuel Alvares e Domingas Fernandes
filho de Bastião Alvares e Isabel Bartolomeu/ filha de Francisco Fernandes, defunto e Domingas Fernandes, já defuntos, de Dornelas
21-8-1608 Isabel (nascimento em Dornelas), filha de António Alvares e Catarina Fernandes
4-7-1608 Bastiam (nascimento em Dornelas), filho de Manuel Alvares e Domingas Fernandes
1-2-1609 Casamento de Francisco Dias, viúvo e Isabel Alvares
Ela é filha de Bastião Alvares e Isabel Bartolomeu
2-11-1609 Jorge (nascimento em Dornelas), filho de Manuel Alvares e Domingas Fernandes
21-11-1610 Sebastiam (nascimento em Dornelas), filho de António Alvares e Catarina Fernandes
23-9-1613 António (nascimento em Dornelas), filho de António Alvares e Catarina Fernandes
4-5-1614 Casamento de Pedro Alvares e Antónia André
filho de Bastião Alvares, do Ribeiro do Muro/ ela é viuva da Barroca
14-9-1614 Casamento de Francisco João, do Bodelhão com Lianor Alvares
Filho de João Francisco, do Bodlehão/ filha de Bastião Alvares, do Ribeiro do Muro
15-3-1615 Maria (nascimento na Barroca), filha de Pedro Alvares e Antónia André
16-7-1615 Manoel (nascimento em Dornelas), filho de Manuel Alvares e Domingas Fernandes
25-10-1616 Pedro (nascimento em Dornelas), filho de António Alvares e Catarina Fernandes
14-1-1617 Bastião Alvares (falecimento)
.
29-10-1617 Izabel (nascimento na Barroca), filha de Pedro Alvares e Antónia André
11-1-1618 Lianor (nascimento em Dornelas), filha de Manuel Alvares e Domingas Fernandes
18-4-1618 Maria (falecimento) é neta de Isabel Bartolomeu
26-7-1618 Casamento de Francisco João e Leonor Bastião
Ele é do Ourondo/ ela filha de Bastião Alvares, do Ribeiro do Muro
2-9-1618 Casamento de Afonso Fernandes e Domingas Bastião
Ele é do Colmeal (Góis)/ ela é filha de Bastião Alvares, do Ribeiro do Muro
9-5-1619 Maria (nascimento), filha de Afonso Fernandes e Domingas Bastião
13-9-1619 Maria (nascimento no Bodelhão), filha de Francisco João e Leonor Bastião
22-7-1620 Antónia (nascimento na Barroca), filha de Pedro Alvares e Antónia André
13-10-1621 Luzia (nascimento), filha de Afonso Fernandes e Domingas Bastião
19-9-1622 Manoel (nascimento em Bodelhão), filho de Francisco João e Leonor Bastião
15-10-1623 Isabel (nascimento na Barroca) filha de Pedro Alvares e Antónia André
23-11-1623 Ana (nascimento em Dornelas) filha de António Alvares e Catarina Fernandes
7-3-1624 Ilena (?) (nascimento em Dornelas) filha de Manuel Alvares e Domingas Fernandes
6-4-1624 Isabel (nascimento), filha de Afonso Fernandes e Domingas Bastião
9-2-1625 Domingas (nascimento no Bodelhão), filha de Francisco João e Leonor Bastião
22-2-1626 António (nascimento), filho de Afonso Fernandes e Domingas Bastião
11-7-1629 (n)/19-7-1629 (b) Bastião (nascimento), filho de Afonso Fernandes e Domingas Bastião
7-8-1633 Isabel Bartolomeu (falecimento)
18-10-1648 Casamento de Domingos Fernandes e Luzia Domingues
filho de Afonso Fernandes e Domingas Bastião, sua mulher, do Ribeiro do Muro/ ela é filha (?) de António Pires (?) e sua mulher do Bodelhão
18-10-1648 Casamento de António Fernandes e Isabel Fernandes filho de Afonso Fernandes e Domingas Bastião/ filha de António Pires (?) e sua mulher do Bodelhão
3-1-1651(b) Manoel (nascimento no Bodelhão), filho de Domingos Fernandes e Luzia Domingues
1653 Anna (nascimento no Bodelhão), filha de Domingos Fernandes e Luzia Domingues
7-7-1653 Casamento de Lourenço Antunes e Maria João
filho de Lourenço Antunes e Catherina Antunes, defuntos de Janeiro de Cima/ filha de Francisco João e Lianor Bastião, defuntos, do Bodelhão
9-4-1654 (b) Isabel (nascimento), filha de António Fernandes e Isabel Fernandes
10-5-1654 (n)/ 18-5-1654 (b) Manoel (nascimento no Bodelhão)
filho de Lourenço Antunes e Maria João
12-11-1656 António (nascimento), filho de António Fernandes e Isabel Fernandes
16-5-1657 Afonso Fernandes (falecimento)
7-8-1657 (b) Manoel (nascimento no Bodelhão), filhode Lourenço Antunes e Maria João
23-2 (b) Isabel (nascimento no Bodelhão), filha de Domingos Fernandes e Luzia Domingues
23-4-1659 Casamento de Bastião Alvares e Eria Fernandes
filho de Afonso Fernandes e Domingas Bastiãoão, do Ribeiro do Muro/ filha de António Fernandes e Maria Antunes, defuntos, do Bodelhão
23-4-1659 Casamento de António Fernandes e Domingas Bastião
filho de António Fernandes, defunto, e Maria João, do Bodelhão/ Afonso Fernandes e Domingas Bastiãoão, do Ribeiro do Muro
Novembro-1659 Isabel (nascimento no Alqueidão), filha de Bastião Alvares e Eria Fernandes
Dezembro-1660 Manoel (nascimento no Bodelhão), filho de António Fernandes e Domingas Bastião
Fevereiro-1660 Domingos (nascimento no Bodelhão), filho de Domingos Fernandes e Luzia Domingues
10-11-1665 (n) Domingos (nascimento em Dornelas), filho de Bastião Alvares e Isabel Pires
1-8-1665 (n) Maria (nascimento no Bodelhão), filho de Lourenço Antunes e Maria João
12-11-1666 (n) António (nascimento no Bodelhão), filho de António Fernandes e Domingas Bastião
19-3-1667 Casamento de Francisco Nunes e Isabel Fernandes
Ele é de Dornelas (?) e ela do Ribeiro do Muro
23-8-1669 (n) João (nascimento no Bodelhão), filho de António Fernandes e Domingas Bastião
2-5-1672 Francisco Nunes (falecimento)
12-8-1676 Maria, solteira, com 12 anos (falecimento) é filha de Isabel Fernandes, viuva
22-3-1678 Maria (nascimento) filha de Manuel Fernandes e Maria Fernandes
23-10-1679 (?) (b) Anna (nascimento) Manuel Fernandes e Maria Fernandes
22-4-1680 Isabel Fernandes (falecimento) foi mulher de Francisco Nunes
23-3-1688 Isabel Fernandes (falecimento) foi mulher de António Fernandes
26-3-1692 Domingas Sebastiam (falecimento) foi mulher de António Fernandes (ela morreu no Bodelhão)
Quanto aos filhos de Bartolomeu Joanes e Margarida Jorge: para além dos assinalados numa mensagem anterior há a acrescentar Leonor João, que casou a 22-Jul-1578 com Domingos Pires, filho de Pedro Alvares e Catarina Anes, de Unhais-o-Velho.
Com os melhores cumprimentos
Joaquim Nogueira
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RE: Meãs - Unhais-o-Velho e Janeiro de Baixo
Caro Joaquim Nogueira,
Muito obrigado pela sua mensagem e parabéns pelo excelente trabalho realizado.
Espero ter acesso ao seu artigo, pois certamente terá informações muito interessantes sobre os nossos ancestrais e os lugares em que viviam.
Os meus melhores cumprimentos,
José Fernandes Rodriguez
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RE: Meãs - Unhais-o-Velho e Janeiro de Baixo
Caro Joaquim Nogueira,
Estive a ler com mais atenção a sua mensagem e reparei no registo de dois nascimentos de filhos chamados Manuel e em apenas um casamento. Verificou a existência de dois óbitos? Esta dúvida é importante, pois como certamente reparou o registo paroquial tem uma folha cortada nesse período e não encontro o registo de nascimento de Manuel Jorge, filho de Diogo Jorge, irmão de Isabel Bartolomeu.
Agradecido, meus melhores cumprimentos,
José Fernandes Rodriguez
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RE: Ribeiro do Muro
Caro Joaquim Nogueira:
Ao discutir no Fórum estes ascendentes do Ribeiro do Muro, a que só recentemente cheguei como já referi em mensagem anterior, estava longe de imaginar que já existisse um estudo tão completo sobre eles. Muito obrigado por toda a informação que teve a amabilidade de disponibilizar.
As cinco linhas de que descendo seguem de Sebastião Álvares (neto) para a filha Isabel e separam-se aí, indo três para o filho António Francisco (c. c. Marta Francisca, da Barroca) e duas para o filho Domingos Francisco (c. c. Ana Francisca, de Porto de Vacas).
Os documentos que encontrei não dão directamente a filiação de António Francisco mas não tenho quaisquer dúvidas da mesma face à sua origem no Bodelhão e à indicação de terceiro grau de consanguinidade no casamento (Dornelas 09.05.1712) de sua neta Marta Francisca com António Francisco, do Bodelhão, neto de Domingos Francisco e Ana Francisca.
Uma vez que refere pessoas das Meãs, aproveito para lhe colocar uma questão. O António Francisco do casamento de 1712 era filho de Isabel Fernandes, das Meãs, e neto materno de António Fernandes e Aldonça Pereira, de quem descendo seis vezes no total e de onde vem (por outra linha) o meu apelido Pereira. Sabe se existe alguma ligação entre esta Aldonça Pereira e uma Aldonça, filha de Marcos Pires e Isabel Manuel, que nasceu na Barroca em 1618?
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Ribeiro do Muro
Caros colegas
Em resposta ao senhor José Fernandes Rodrigues tenho a dar as seguintes informações:
Filhos de Bastião Alvares e Isabel Bartolomeu
Baptizado a 27-XI-1572, António (Dornelas)
Baptizado a 2-I-1575,Manoel (Dornelas)
Baptizado a 31-I-1578 , Maria (Dornelas)
Baptizado a 2-X-1580,Isabel (Dornelas)
Baptizado a 5-VIII-1582, Isabel (Dornelas)
Baptizado a 11-VI-1585, Manoel (Ribeiro de Muro)
Baptizado a 26-VII-1587,Lianor (Ribeiro de Muro)
Baptizado a 15-IV-1590,Pedro (Ribeiro de Muro)
Baptizado a 17-I-1593, Domingas (Ribeiro de Muro)
Deduzo que este casal, a partir de 1583 ou 1584 passou a residir na quinta do Ribeiro do Muro. Tiveram 2 Manoeis e 2 Isabeis. A conclusão que eu tiro é que os primeiros com esse nome morreram.
O facto de não haver registos do falecimento não é significativo. Naquela altura não registavam todos os falecimentos... e os das crianças eram especialmente raros. Se fossem contabilizadas as mortes de crianças com idade inferior a 5 anos, apenas com base nos registos, pareceria que a mortalidade infantil era muito reduzida...
Sobre os filhos de Diogo Jorge e Quitéria Fernandes (casados a 15-jan-1581). Nasceram todos (pelo menos os que eu encontrei) em Dornelas e são:
Baptizado a 16-2-1583, Maria
Baptizado a 4-VI-1585 , Lianor
Baptizado a 5-VIII-1590, Maria
Baptizado a 11-V-1594, Domingas
Baptizado a 26-X-1597, Diogo
Baptizado a 4-VIII-1599, Diogo
É verdade que há uma parte de uma folha que falta, nos arquivos de Dornelas: tem a ver com baptismos em 1576 e 1577. Não me parece que aí haja pessoas relacionadas com Diogo Jorge visto que este só se casou em 1581.
Em resposta ao Rui Pereira. Vou ver o que tenho; mas o estudo que estou a fazer sobre Unhais está ainda muito no inicio. Quando aparecerem os dados na Internet vou procurar copiá-los e depois analisá-los.
Seja como for se encontrar alguma coisa que me pareça que lhe vá interessar comunico consigo. Eu também me interesso por esse casal Marcos Pires e Isabel Manuel dado que também são meus antepassados.
Cumprimentos
Joaquim Nogueira
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RE: Ribeiro do Muro
Caro Joaquim Nogueira:
Muito obrigado pela sua resposta.
Eu sou descendente de Marcos Pires pelo segundo casamento, com Isabel Antunes do Carregal.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Dornelas - Unhais-o-velho
Caro Senhor Joaquim Nogueira,
Muito obrigado pela sua resposta. As hipóteses que coloca são lógicas e de acordo com a situação expectável para a época. No entanto, não deixa de ser "estranha", sabendo que todos os filhos conhecidos de Diogo Jorge forma baptizados em Dornelas, a ausência do registo de baptismo do Manuel Jorge...
Consciente dos seus conhecimentos sobre as famílias desta região, aproveito a oportunidade para lhe pedir informações sobre Domingos Pires de Unhais-o-Velho, que casa com Leonor Joanes/João, filha de Bartolomeu Joanes, em Dornelas, em 20.07.1578. Este Domingos Pires foi filho de Pedro Alzedo e Catarina Anes, moradores que foram de Unhais-o-Velho.
Obrigado pela atenção, os meus melhores cumprimentos,
José Fernandes Rodriguez
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RE: Dornelas - Unhais-o-velho
Caros senhores
Desculpem-me por ter demorado a responder... e por não ter muitos dados a acrescentar.
O senhor José Fernandes Rodriguez pergunta sobre Domingos Pires, filho de Pedro Alvares e Catarina Anes, de Unhais-o-Velho. Tendo em conta a data do casamento as possibilidades de em Unhais conseguir encontrar o seu baptismo (cujos arquivos começam em 1560) eram muito reduzidas... e realmente não o encontrei.
Consegui, no entanto, encontrar a 20-Abr-1569 o casamento de Marçal Enes e Catarina Fernandes (ele é viuvo, ela é filha de Pedro Alvares e Catarina Anes, então já defuntos) e a 20-Jun-1569 o casamento de João Afonso e Maria Pires (onde está apenas indicado que ela é filha de Pedro Alvares).
Naqueles anos, na paróquia de Unhais, quase todos os que têm o apelido Anes parecem vir das Meãs. Talvez essa Catarina Anes também venha de lá...
O Rui Pereira (espero que não se importe por o tratar assim) pergunta sobre descendentes de uma Aldonça, filha de Marcos Pires. Aquilo que eu sei deve ser aquilo que o Rui Pereira também sabe ou seja os vários casamentos dos Marcos Pires (acho que houve dois, pai e filho) e alguns dos seus filhos. Mas ainda irei examinar essa questão com mais cuidado.
Tenho, no entanto, uma informação que deve achar interessante.
Eu já uma vez lhe tinha falado do casamento de António Francisco (Carregal) e Margarida Antunes, a 9-Abr-1595, uma semana depois do casamento da irmã dele (Maria Francisco), com um meio-irmão de Margarida Antunes (Gaspar Simão). A parte curiosa é que a 16-Mai-1595 o pai de António Francisco, Francisco Pires (que havia enviuvado no ano anterior) se casa com Isabel Estevens, a mãe de Margarida Antunes e viuva de Amador Antunes. Ou seja, há um casamento de compadres. Aquela gente mal enviuvava casava outra vez!
Outra coisa que me intriga é: porquê tanta insistência em criar laços entre duas familias de Unhais e Carregal? Seria casual? Ou seriam familias "ricas" para a época e região e procurariam, deste modo, manter na familia, as propriedades que já tinham? É conveniente notar que a filha mais velha de Maria Francisco e Gaspar Simão se casaria com Ambrósio de Carvalho, que viria a ser um dos principais proprietários da região.
Cumprimentos
Joaquim Nogueira
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RE: Dornelas - Unhais-o-velho
Caro Joaquim Nogueira:
Peço desculpa de eu não estar bem recordado da nossa conversa, mas não tenho os registados os dados do casamento de António Francisco e Margarida Antunes. Foi em Unhais? Fiquei também um pouco confuso com o nome de Amador Antunes, que desconhecia. É um marido intermédio entre Henrique Simão e Francisco Pires?
Sobre a família dos Marcos Pires da Barroca terá certamente informação mais completa que eu, mas tenho já documentados três Marcos Pires.
Pedro Domingues e Maria Pires, da Barroca, casaram em Dornelas, penso que em Novembro de 1562. O registo de casamento é um dos primeiros registados, numa caligrafia terrível. Foram pais do primeiro Marcos e também de Juliana Domingues, que casou a 15.01.1595 em Dornelas com Pedro Vaz, viúvo, de Casegas.
Marcos Pires (#1) casou duas vezes, a 05.02.1606 com Isabel Manuel, do Maxial, e a 16.10.1622 com Isabel Antunes, do Carregal. Pelo menos quatro dos seus filhos chegaram à idade adulta pois encontrei os respectivos casamentos.
Do primeiro casamento:
- Maria Marques com António Martins, do Esteiro, e depois (Janeiro de Baixo, 10.07.1650) com Manuel Simão, também do Esteiro.
- Marcos Pires (#2), a 24.05.1636 em Dornelas com Olaia Antunes, do Carregal.
Do segundo casamento:
- Maria Antunes, a 01.06.1659 em Dornelas com Miguel Roque, da Barroca.
- Pedro Marques, a 31.08.1653 em Janeiro de Cima com Maria Gil, de Janeiro de Cima.
De filhos de Marcos Pires (#2) e Olaia Antunes encontrei os seguintes casamentos:
- Maria Marques, a 25.11.1671 em Dornelas com António Gonçalves, de São Martinho.
- Marcos Pires (#3), a 20.01.1685 em Dornelas com Isabel Dias, da Barroca.
- Domingos Marques, a 15.04.1671 em Dornelas com Maria Duarte, da Barroca.
Eu descendo do ramo de Pedro Marques e Maria Gil. Por coincidência ou não, Pedro Marques é em 1654 padrinho de Manuel, filho de António Fernandes e Aldonça Pereira.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Dornelas - Unhais-o-velho
Caro Rui Pereira
Obrigado por todas essas informações sobre os Marcos Pires. Eu sabia da existência dos dois primeiros e, curiosamente, já tinha dados sobre o terceiro, que casou em 1685 e ainda nesse mesmo ano teve um filho, mas nunca lhe havia prestado muita atenção. Talvez porque 1685 foi o ano em que a Barroca se separou de Dornelas...
Quanto aos outros dados: em tempos o Rui Pereira disse-me que era descendente do António Francisco, do Carregal, casado com Margarida Antunes. Eu consegui encontrar, nos arquivos de Unhais, o seu casamento, a 2-Abril-1595; aí é dito que ele era, tal como eu suspeitava, filho de Francisco Pires (e de Brigida Afonso), do Carregal. Esta Margarida Antunes é filha de Amador Antunes e (muito provavelmente) de Isabel Estevens. A 2-Abril-1595 já havia sido celebrado o casamento de Maria Francisco (irmã de António) com Gaspar Simão, filho de Enrique Simão e Isabel Estevens.
Estou convencido que o que se passou foi o seguinte: o primeiro casamento de Isabel foi com Enrique Simão. Como não há registos em Dornelas e em Unhais desse casamento, nem do nascimento do filho, nem da morte de Enrique Simão concluo que eles não devem ter vivido nessas paróquias... talvez na de Fajão cujos registos paroquiais começaram em 1624; não seria impossível que estes registos estivessem em Unhais e tivessem sido perdidos... mas acho tal mesmo muito improvável.
Amador Antunes estava casado com uma Catarina Anes, com quem teve (pelo menos) cinco filhos. Seguem-se datas de baptismo desses filhos:
(nome desconhecido) a ?-3-1562,
Paulo (Pallos) a 5-9-1563,
Paulina (?) a 15-5-1567,
Maria a 3-10-1570 (?) e
Maria a 18-2-1571.
Catarina Anes morreu a 25-2-1571 quase de certeza com problemas derivados do parto ocorrido uma semana antes.
Não encontrei a data de casamento entre Isabel Estevens e Amador Antunes. Tiveram os seguintes filhos, com as datas de baptismo:
13-2-1575 Isabel
?-12-1576 Pedro
23-3-1578 Maria (?)
13-10-1580 (menina)
É claro que no meio de tudo isto não encontro a Margarida Antunes... a menos que seja a que eu li Maria (?) e na realidade seja Marg.da (os microfilmes nem sempre se conseguem ler bem). Se for o caso Margarida teria casado com 17 anos.
Isabel Estevens terá enviuvado durante a década de 1580 (talvez ainda se consiga encontrar o assento de óbito de Amador Antunes) e a 16-Mai-1595 casa uma terceira vez, agora com Francisco Pires.
Para terminar eu interrogo-me: quem seria este Enrique Simão? Notei que, de 1560 a 1582 em todos os casamentos celebrados em Unhais em que um dos noivos tinha o apelido Simão, tratava-se sempre de pessoas vindas das Meãs: em dois dos casos eram filhas de Simão Alvares e Francisca Martins (os pais do Bastião Alvares, neto, do Ribeiro do Muro) e nos outros os pais não estavam indicados. Será este Enrique Simão mais um filho desse casal? E já agora uma ultima informação sobre o casal Simão Alvares e Francisca Martins: tiveram dois filhos em Unhais, baptizados em Abril de 1561 e Abril de 1563, cujos nomes não consegui ler.
Cumprimentos
Joaquim Nogueira
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RE: Dornelas - Unhais-o-velho
Caro Joaquim Nogueira:
Muito obrigado pelas novidades que me dá relativamente à minha ascendência. Não deixarei de informar caso encontre dados complementares.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Dornelas - Unhais-o-velho
Caro Senhor Joaquim Nogueira,
Muito obrigado pela sua resposta/informações.
Nos meus registos, em relação à Margarida Antunes, já tinha colocado a possibilidade de ser de Unhais, o que veio a confirmar.
Os casamentos eram verdadeiramente rápidos, pois a Margarida Antunes volta a casar
em 03.11.1619 com Manuel Simão, menos de 11 meses após o falecimento de António Francisco em 13.01.1619.
Meus melhores cumprimentos,
José Fernandes Rodriguez
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RE: Dornelas - Unhais-o-velho
Caro Joaquim Nogueira:
Regresso a este tópico pois ao reler uma das suas intervenções anteriores verifiquei que faz referência a mais um casal da minha ascendência, João Afonso e Maria Pires, do Alqueidão, de quem eu não encontrara ainda o registo de casamento. Diz que casaram a 20 de Junho de 1569 e que Maria Pires era filha de Pedro Álvares e Catarina Anes. Também é indicada a filiação de João Afonso? Suponho que ele seja filho de João Afonso e Ana Fernandes.
Eu já tinha referenciados casamentos de dois filhos de Pedro Álvares e Catarina Anes, incluindo um que parece ser paralelo ao de João Afonso e Maria Pires: Pascoal Pires, que a 9 de Outubro de 1569 casa com Ana Fernandes, do Alqueidão, filha de João Afonso e Ana Fernandes.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Dornelas - Unhais-o-velho
Caro Rui Pereira
Não tenho novidades.
Para além dos casamentos referidos os unicos que eu encontrei são os seguintes, que são aqueles que já deve ter
Pascoal Pires e Ana Fernandes no dia: 9-X-1569
Pais do noivo: Pedro Álvares e Catarina Anes
Pais da noiva: João Afonso e Ana Fernandes,
Domingos Pires e Lianor (...?) no dia 22 (?)-VII-1578
filho de Pedro Álvares e Catarina Anes, moradores que foram em Unhais-o-Velho
filha que foi de Bartolomeu Joanes e Margarida Jorge (Alqueidão).
Se eu não indiquei mais filiação é porque não estava lá. Naqueles tempos os padres nem sempre indicavam tudo. Pode no entanto dar-se o caso de lá estarem registados os nomes de testemunhas, que eu não tenha passado... Temos de conferir os livros de Unhais!
Aproveito para fazer uma correcção a uma informação que dei numa intervenção anterior. O casamento de Maria Francisco e Gaspar Simão foi a 9-Abr-1595 e o do irmão António Francisco foi a 2-Abril. Tinha trocado as datas.
Aproveito para agradecer ao senhor José Fernandes Rodrigues a informação sobre o padre Fancisco Mendes Jorge e para notar que tem razão relativamente ao facto de os casamentos serem rápidos. Eu encontrei um homem na Barroca (na transição dos sécs. 16 para 17) que casou, sem bem me lembro, cinco vezes, e no Cabril, nos principios de 1700 dois assentos de casamento consecutivos (na mesma página) e referentes à mesma pessoa... alguém que casou, enviuvou e casou, de novo, em menos de três meses.
Cumprimentos
Joaquim Nogueira
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RE: Janeiro de Baixo e Vilar Barroco
Caro Primo Fernando Dias,
Muito obrigado pelas informações que teve a gentileza de deixar neste fórum.
Entretanto, descobri os óbitos dos nossos ancestrais Domingos Siman e Isabel Gonçalves. Domingos falece em 08.04.1718 e Isabel em 20.08.1717 (RP de Janeiro de Baixo, Mistos, 1711/1756, imagens 213/214 e 215)). Pelas idades referidas - que devem ser vistas como aproximações muito amplas... -, a Isabel deveria ter +- 20 anos quando casou e o Domingos pouco mais... Assim, devem ter casado, como o primo já tinha referido, por volta de 1672/73. Onde? Naturalmente, no Esteiro, Janeiro de Baixo, mas... não encontro o respectivo registo...
As ligações entre o Esteiro/Janeiro de Baixo e Vilar Barroco nos séculos XVII/XVIII são evidentes...
Encontrei, entre outros, a referência a Manuel Vicente, de Vilar Barroco, que casa com Maria Gaspar Ribeiro. O filho, Manuel Vicente, viúvo de Teresa Barata, casa com Maria Gaspar, do Orvalho - 3º casamento desta -, viúva de Manuel Siman, irmão do seu Domingos Siman, descendentes do Domingos Siman, de Vilar Barroco. O conhecimento familiar e as heranças certamente que justificam estes laços...
Escrevo-lhe, logo que tenha mais informações.
Os meus melhores cumprimentos,
José Fernandes Rodriguez
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RE: Dornelas - Janeiro de Baixo (párocos)
Caro Senhor Joaquim Nogueira,
Muito obrigado pelas suas interessantes informações.
Em relação à sua sistematizada informação sobre os párocos/curas de Dornelas, reparei também na “coincidência” de o Prior Pedro Mendes ser o padrinho de baptismo de Francisco Mendes Jorge e ter realizado o casamento, no lugar de Souto da Casa, entre o Manuel Jorge e a Ana Mendes, em 26.07.1660.
Em relação a Janeiro de Baixo realizou um levantamento semelhante?
Neste caso, interessa-me ver a relação entre os dois párocos Manuel Antam que se encontram nos registos paroquiais de Janeiro de Baixo. O primeiro Manuel Antam é central no século XVIII e muitos confrades já se lhe referiram. O segundo, na passagem do século XVIII/XIX é familiar (sobrinho?) do alferes José Antam, que é filho de Manuel Antam e Teresa João, do Fajão e neto paterno de Manuel Antam, de Janeiro de Cima, e de Isabel Gil e neto materno de Manuel João e Águeda Siman, ambos do Fajão.
Os meus melhores cumprimentos,
José Fernandes Rodriguez
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RE: Dornelas - Janeiro de Baixo (párocos)
Caro senhor
Ainda não fiz o levantamento de Janeiro de Baixo. Aliás comecei-o mas está muito no inicio (vou em 1560 e tantos). O de Fajão já foi feito até 1730 mas ainda não encontrei as pessoas de que fala; essas pessoas também me interessam pois também são meus antepassados.
Quanto a esse alferes não tenho certeza mas suponho que seja um Joseph Antam, nascido a 17 de Fev de 1748 e que foi casado com uma Maria Antam. Confirma?
É tudo quanto sei.
O levantamento completo de Fajão e Janeiro de Baixo vai de certeza dar muitas respostas... mas se for eu a fazê-lo ainda vai demorar uns meses. Gostava que o trabalho fosse repartido... todos teríamos a ganhar!
Cumprimentos
Joaquim Nogueira
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RE: Dornelas - Janeiro de Baixo (párocos)
Caro senhor Joaquim Nogueira,
Confirmo a data de nascimento do Alferes José Antam (Antão), mas não o casamento...
O referido alferes José Antam casa com Maria Gaspar (n. 13.02.1768), filha do alferes José Gaspar e de Caetana Gonçalves, em 25.06.1787. Ainda em 05.03.1802, no baptismo do seu filho João, o pároco escreve "... do 1º matrimónio de ambos..."
O meu interesse sobre o 2º pároco Manuel Antão é apenas colateral e resultou da leitura de registo de nascimento de uma das filhas de Domingos José Gaspar, filho do alferes José Gaspar e irmão da referida Maria Gaspar, do qual descendo.
A referida filha, Justina, é baptizada em 06.01.1811 e os padrinhos foram “...o padre Manuel Antam, sua irmã Maria, solteira, prima inteira da baptizada, ...” Obviamente que assumi que a este nível de relação familiar estivesse relacionado com o alferes José Antam...
Em relação ao trabalho repartido. Concordo totalmente. Poderá avançar com uma proposta com os objectivos, metodologia e divisão de tarefas, pois da minha parte terá toda a colaboração... Faço isto por prazer/gosto e enquanto assim for, estarei disponível a trabalhar com todos os confrades...
Os meus melhores cumprimentos,
José Fernandes Rodriguez
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RE: Dornelas - Janeiro de Baixo (párocos)
Caro Senhor Joaquim Nogueira,
Naturalmente que a diferença de idades, entre o alferes José Antam e Maria Gaspar - +- 20 anos - permite perspectivar a existência do referido casamento, com Maria Antam. Tem o registo?
Os meus melhores cumprimentos,
José Fernandes Rodriguez
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RE: Dornelas - Unhais-o-velho
Caro Joaquim Nogueira:
Muito obrigado pela sua resposta. Fica então sem confirmação documental, pelo menos para já, a provável filiação de João Afonso em João Afonso e Ana Fernandes.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Janeiro de Baixo e Vilar Barroco
Caro Primo José Fernandes:
Muito agradecido pelas informações.
Quanto ao casamento de Domingos Simão e Isabel Gonçalves continua no segredo.
Mais do que uma vez consultei os Registos Paroquiais, de janeiro de Baixo, no Arquivo da Universidade de Coimbra, mas nada encontrei.
Pensei que pudesse ter ocorrido em Vilar Barroco, mas parece que também não se encontra aí o registo.
Também me apercebi das ligações entre o Esteiro/Janeiro de Baixo e Vilar Barroco nos séculos XVII/XVIII.
Existem na verdade alguns registos de casamentos entre pessoas destas localidades.
Com os melhores cumprimentos
Fernando Dias
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RE: Dornelas - Unhais-o-velho
Caro Senhor Joaquim Nogueira,
Encontrei o casamento de Amador Antunes e Isabel Estevens nos RP de Janeiro de Baixo, imagem 155, em 06.05.1571.
Continuação de boas investigações.
José Fernandes Rodriguez
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RE: Dornelas - Unhais-o-velho
Caro senhor José Fernandes Rodriguez
Muito obrigado. Realmente fiquei surpreendido pois nunca me ocorreu que esta Isabel Esteves tivesse vindo da paróquia de Janeiro de Baixo. Na página 55 (livro Mistos 1) vem também a dizer que ela é da Ladeira.
Fui mais à frente e na página 194 descobri o falecimento de Anrique Simão, da Ladeira, a 14-Setembro-1570. Este Anrique Simão é (apesar de não estar lá escrito) o primeiro marido de Isabel Esteves... E mais: no assento está escrito "fez testamento, he testamenteiro seu pai Simão Gil, do Vidual..."
Ou seja descobriu-se muita coisa!
De novo muito obrigado.
Joaquim Nogueira
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RE: Dornelas - Unhais-o-velho
Caro Senhor Joaquim Nogueira,
Fico feliz por ter ajudado. Verifico também que aprofundou de forma significativa, para a época, as ligações familiares da sua ancestral. Esta é a vantagem dos paroquiais do AD Coimbra estarem, de forma crescente, na Internet.
Esperemos que os Paroquiais e outros documentos dos AD de Castelo Branco e da Guarda fiquem rapidamente disponíveis on-line, para que a investigação genealógica familiar da Beira Interior receba um importante impulso.
Os meus melhores cumprimentos,
José Fernandes Rodriguez
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RE: Dornelas - Janeiro de Baixo - Vidual
Caro Senhor Joaquim Nogueira,
Entretanto, a sua resposta lembrou-me que na imagem 186 do referido livro de Janeiro de Baixo temos o óbito de Ana Afonso, mulher de Gaspar Gil, moradores na Ladeira, em 13.10.1564.
Os meus melhores cumprimentos,
José Fernandes Rodriguez
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RE: Dornelas - Janeiro de Baixo - Vidual
Correcção: Simão Gil e não Gaspar Gil.
As minhas desculpas,
José Fernandes Rodriguez
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RE: Dornelas - Unhais-o-velho
Correcção: Simão Gil e não Gaspar Gil.
As minhas desculpas,
José Fernandes Rodriguez
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RE: Dornelas - Unhais-o-velho
Obrigado
E aproveito para acrescentar que nas págs. 23 e 31 do mesmo livro encontrei os assentos de baptismos de Gaspar e Maria, filhos do casal Enrique Simão e Isabel Estevens.
O padrinho de baptizado do Gaspar é Simão Gil, o novo. Deduzo que se trate do avô da criança e, tendo em conta o nome, seja também ele filho de um outro Simão Gil...
E tem toda a razão sobre os paroquiais da Guarda e Castelo Branco. Também eu queria que eles ficassem disponiveis na Internet!
Cumprimentos
Joaquim Nogueira
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RE: Dornelas - Unhais-o-velho
Caros José Fernandes Rodriguez e Joaquim Nogueira:
Intervenho neste tópico para agradecer as novas descobertas ontem anunciadas, e que naturalmente dizem também respeito à minha ascendência. Aproveito para pedir desculpa ao Primo José Fernandes Rodriguez por ainda não ter respondido ao seu último e-mail.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Dornelas - Unhais-o-velho
Caros José Fernandes Rodriguez e Joaquim Nogueira:
Volto a este tópico pois também eu estive a pesquisar os registos de Janeiro de Baixo e encontrei mais dados interessantes.
Nos baptismos dos filhos de Henrique Simão e Isabel Esteves, os padrinhos são:
- para Gaspar, Pedro Anes e Maria ... (apelido ilegível), mulher de Simão Gil, o novo, moradores na Ladeira.
- para Maria, Simão Gil e Leonor Eanes, mulher de Pedro Fernandes, moradores na Ladeira.
Por outro lado, nos casamentos encontra-se:
- 28.05.1564 (imagem 147): Simão Gil, filho de Simão Gil, com Maria Martins, filha de Martim Afonso, tudo da Ladeira.
- 04.11.1565 (imagem 149): Simão Gil, da Ladeira, com Inês Gonçalves, filha que foi de Gonçalo (Martins???), do Vidual de Fundo, freguesia de Unhais-o-Velho.
O Simão Gil que é filho de outro Simão Gil deverá logicamente ser Simão Gil, o novo. Ora este Simão casa alguns meses antes do falecimento de Ana Afonso, pelo que não pode ser o que era marido desta.
Por outro lado, o casamento de 1565 ocorre cerca de um ano depois do falecimento de Ana Afonso e é com uma senhora do Vidual de Baixo. Este Simão Gil é certamente o pai de Henrique Simão, pois assim se explica o facto de ser dado em 1570 como morador no Vidual.
Simão Gil, o novo, será assim tio e não avô da criança em cujo registo de baptismo é referido dessa forma.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Janeiro de Baixo e Ourondo
Caro Primo Rui Pereira,
Obrigado pela sua gentil mensagem. Da minha parte, esteja à vontade. Responda-me quando puder...
Como o Primo está a investigar Janeiro de Baixo - se e quando tiver tempo - gostaria que aprofundasse o que tenho sobre o Aleixo Fernandes, o velho, que é também referido como Aleixo Fernandes Ferreiro/a, tanto em Janeiro de Baixo (i168), como em Dornelas. Neste último caso, como testemunha de um casamento em 24.01.1574, imagem 81.
Os referidos apelidos certamente lhe serão familiares e coloco como hipótese de investigação a possibilidade de haver relação com a nossa ancestral Isabel Fernandes Ferreira, do Ourondo. O problema é que os RP de Ourondo só se iniciam em 1624 e o livro de Janeiro de Baixo entre 1595/97 e 1624 desapareceu. O que lhe terá acontecido?
O Aleixo Fernandes Ferreiro/a (O velho) casa com Maria Fernandes, filha de João Fernandes e Ofélia? Fernandes, de Bogas, em 07.10.1571(i156). Penso que esta Maria é sobrinha do Cura Afonso Fernandes de Janeiro de Baixo, irmão de João Fernandes. O casamento teve como testemunhas os Padres António Álvares, cura do Freixial e Antão Gonçalves, cura de Janeiro de Cima.
Desse casamento resultaram, do que consegui levantar, dois filhos: João, n. 04.07.1574 (i42) e Maria Aleixo, também conhecida como Maria/Margarida Fernandes, que casa com Rodrigo Bernardes, da Baralha, Janeiro de Baixo, em 01.11.1590 (i171), com descendência: Maria, 16,02,1593 (i142).
De anterior/es casamento consegui encontrar o Aleixo Fernandes, o Novo, e o ?mos Fernandes.
O Aleixo Fernandes, o Novo, casa 1ª vez, com Ana Gonçalves, que f. 21.01.1575, em JB (i200), com descendência: Aleixo, n. 06.01.1570 (i31) e Gaspar (Fernandes), que é baptizado em 14.01.1575 (i45). Num 2º casamento, com Francisca Mendes, tem uma filha de nome Isabel, b. 23.11.1592 (i140). Neste baptismo, um dos padrinhos foi Francisco Fernandes, do Barco.
Um dos Aleixo Fernandes (o velho?), f. 27,12,1589.
Um dado curioso é o registo da imagem 143 (09.03.1593), o Baptismo de Isabel, filha legitima de Manuel Fernandes e de Bárbara Fernandes, moradores em Bogas. Padrinho: Pedro Fernandes, morador nas Relvas, Ourondo (!?)
De acordo com estes dados, parece-me interessante aprofundar – se possível - esta linha de investigação.
Os meus melhores cumprimentos,
José Fernandes Rodriguez
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RE: Ribeiro do Muro e assuntos vários
Caros Rui Pereira e José Fernandes Rodriguez
Gostei de saber estas informações sobre os dois Simão Gil... Sendo assim o mais novo seria irmão de Henrique Simão.
Tive curiosidade em saber onde era a Ladeira, a localidade onde estas pessoas viveram. Vim a descobrir que actualmente faz parte da freguesia de Bogas de Baixo (deve ser próxima do Machial da Ladeira) e nem sequer aparece no "GoogleEarth"... Actualmente deve estar praticamente desabitada.
Queria dar uma informação ao Rui Pereira, que talvez já conheça. Descobri em Fajão no dia 19-Mar-1689 o casamento de Manoel Pereira e Catarina Fernandes, filhos de (ele) Antonio Fernandes e Aldonça Pereira (defuntos das Meãs) e (ela) Simão Manoel e Maria Fernandes, do Seiroco.
É que o Rui Pereira queria saber informações sobre Aldonça Pereira e esta foi a única informação que até agora consegui encontrar. Este casamento interessou-me pois entretanto descobri que o outro casal (Simão Manoel e Maria Fernandes, do Seiroco) é meu antepassado por dois lados.
Numa comunicação que fiz há meses informei que um artigo meu iria sair no "Serras da Pampilhosa" tratando sobre várias aldeias (e sobre as familias que nelas viveram) da região de Dornelas, entretanto desaparecidas. Esse artigo foi publicado no número de Abril.
Cumprimentos
Joaquim Nogueira
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RE: Ribeiro do Muro e assuntos vários
Caro Joaquim Nogueira,
A Ladeira bem como a Baralha constituem lugares como alguma importância local nos séculos XVI/XVII, de acordo com a frequência do seu aparecimento nos registos. Mas, o tempo altera/transforma tudo...
Em relação à Baralha, ...
Nos registos paroquias mistos, de 1558/1597, aparece o João Fernandes, que veio da Baralha... e alguns Bernardes da Baralha...
Existe outra Baralha na Covilhã, mas sobre a Baralha de Janeiro de Baixo, remeto para as informações que o confrade Diamantino Gonçalves colocou na net: http://dbgoncalves.wordpress.com/sobre/
Os seus Simão Manuel e Maria Fernandes tiveram uma filha, Catarina, em 09.01.1629 (i36 dos RP do Fajão), ...
Encontrei uma outra Maria Fernandes, do Ceiroco, casada como António Afonso, com descendência: António, 06.02.1628 e Domingos, 10.01.1630.
Tenho como antepassado um outro Simão Manuel, - certamente da mesma família!? - meu 10º avô, do Ceiroco, viúvo, cc Maria Pires, viúva de Miguel Bacias, do Machial de Dornelas, em 1592 - não há registo do casamento, mas existe RP do 1º filho: Simão Manuel, em 26,02,1593, em Dornelas. Este Simão Manuel (filho), casa com Ana Antunes, das Portas do Souto, em 25.11.1621 e uma 2ª vez com Águeda ?, da qual tem um filho, Manuel, em 28.05.1643.
Uma filha de Simão Manuel (pai), Maria, de um anterior casamento, do Ceiroco, é madrinha de Manuel, filho de Manuel Simão, que veio do Fajão e de Lucrécia Fernandes, em 27,10,1589. Neste mesmo baptismo, o padrinho é Duarte Fernandes, do Ceiroco. O que poderá perspectivar que o referido Manuel Simão seria também do Ceiroco, do Fajão, ...
Parabéns pela publicação! O jornal regional "Serras da Pampilhosa" tem edição digital? Em Lisboa, onde pode ser adquirido? Como é evidente, estou bastante interessado no seu estudo.
Meus melhores cumprimentos,
José Fernandes Rodriguez
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RE: Fajáo, Unhais-o-Velho e assuntos vários
Caros Parentes Joaquim Nogueira, Rui Pereira e José Fernandes Rodriguez:
Em Março passei pela Pampilhosa e comprei o Serras da Pampilhosa para ver o artigo sobre as aldeias desaparecidas, mas como diz saiu em Abril.
Andava curioso por saber que Ladeira seria esta que mencionam nas vossas mensagens. De facto a Ladeira, próximo do Machial da Ladeira, ainda tem moradores. Parece uma aldeia pré-histórica, com casas de pedra, muito juntas, situada num pequeno morro, mas tem estrada alcatroada que liga as freguesia de Bogas de Baixo, do Meio e de Cima ao Fundão. Quando se viaja da Pampilhosa para Castelo Branco, alguns quilómetros depois de Orvalho, encontra-se uma placa com indicação destes lugares.
Eu tenho um casal Manuel João, de Fajão e Águeda Simão, da Covanca que tiveram uma filha, Maria Simão, casada a 26.6.1705 com Manuel Gaspar, de Unhaiso-Velho. Este casal tiveram uma filha, Mariana Simão, n. 14.12.1721 que casou a 1.5.1748 com José Gonçalves Pacheco, de Cebola.
Será o mesmo Manuel João e Águeda Simão de que falam?
Com os melhores cumprimentos
F. Dias
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RE: Fajáo, Unhais-o-Velho e assuntos vários
Caros confrades
O jornal "Serras da Pampilhosa" só se vende na Pampilhosa ou então por assinatura. É provável que em Lisboa se encontre na Casa do Concelho, na Rua das Escolas Gerais.
Sugiro que me enviem as vossas direccções de correio electrónico que lhes envio o artigo, assim como as fotografias que o acompanham. É essencialmente um artigo histórico com referências a algumas das familias de então...
Joaquim Nogueira
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RE: Fajáo, Unhais-o-Velho e assuntos vários
Caro Primo Fernando Dias,
A informação que tenho resulta do levantamento que realizei sobre os familiares próximos dos meus costados. Neste caso, a minha 4ª tia-avó, Maria Gaspar, filha do alferes José Gaspar, que casou com o Alferes José Antam, filho de Teresa João e Manuel Antão/Antam de Janeiro de Baixo.
Confirmo que o casal Manuel João, natural Covanca e Águeda Siman (Simão), natural do Ceiroco, eram moradores em Covanca, Fajão. O registo de baptismo da referida Teresa é de 02.09.1708 (RP do Fajão, Mistos, 1623/1734; i 230).
Como a Maria que refere casa em 1705, estamos a falar de irmãs com uma grande diferença de idades ou será que estaremos falar de dois casais com os mesmo nomes, morando no mesmo lugar?! A 1ª hipótese é validada, neste mesmo registo, através do padrinho, Manuel Gaspar, morador em Unhais-o-Velho.
A Teresa João e o Manuel Antam (Antão), de Janeiro de Baixo, tiveram pelo menos 7 filhos, entre os quais o referido alferes José Antam e o Padre Manuel Antam (séc.XVIII, f. 08.09.1786, cura do Orvalho, deixando a sua mãe como testamentaria. O respectivo testamento está depositado no notário Manuel Ferreira da Silva, Fundão).
Teresa João falece em 31.08.1792, quase com 84 anos, e deixa testamento, registado no notário Manuel Ferreira da Silva, do Fundão. No registo de óbito refere que era irmã do Reverendo Pedro Brás, do Reverendo Giraldes, de Caetana e de Águeda. Por favor confirme nos RP de Janeiro de Baixo, Óbitos, 1781/1828, i 45/46.
Não refere nenhuma Maria (!?), contrariando a hipótese de serem irmãs. Todavia, a importante diferença de idades, poderá explicar esta ausência.
Uma família com vários Padres, o que abre boas perspectivas em termos de investigação se os arquivos diocesanos existirem/estiverem disponíveis... Assunto duplamente interessante, no meu caso, via Águeda Simão, do Ceiroco.
Espero ter ajudado.
Os meus melhores cumprimentos,
José Fernandes Rodriguez
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RE: Janeiro de Baixo e Ourondo
Caro Primo José Fernandes Rodriguez:
Na realidade, ultimamente não tinha pesquisado Janeiro de Baixo. Foram os novos progressos aqui divulgados que me levaram de novo a esses registos.
Os dados que aqui revela sobre os Fernandes Ferreiro são novidade absoluta para mim. Não deixarei de tentar cruzá-los com os elementos de que disponho.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Simão Manuel e filhos
Caro Joaquim Nogueira:
Muito obrigado pelas suas informações. Estou naturalmente muito interessado no seu artigo.
Eu descendo de Aldonça Pereira por três dos seus filhos:
- Maria Pereira, casada a 10.01.1672 em Unhais-o-Velho com Manuel Fernandes Canelas, de Casegas;
- Isabel Fernandes, casada a 09.03.1681 em Unhais-o-Velho com António Francisco, do Bodelhão;
- Manuel Pereira, casado como refere a 19.03.1689 em Fajão com Catarina Simão Fernandes, de Ceiroco.
Catarina Simão Fernandes (que aparece geralmente referida como Catarina Fernandes mas ocasionalmente como Catarina Simão) era já viúva de Matias João, de Covanca, com quem casara a 28.10.1687 em Fajão.
Esta Catarina não será seguramente a que foi descoberta nos paroquiais de Fajão por José Fernandes Rodriguez, já que essa foi baptizada a 9 de Janeiro de 1639 (e não 1629). Se fosse a mesma teria tido filhos até aos 76 anos (Francisca, n. Meãs 02.03.1715) e teria falecido com 115 anos (Meãs, 30.04.1754). Deverá portanto tratar-se de uma irmã muito mais nova com o mesmo nome, nascida provavelmente cerca de 1665, mãe até perto dos 50 anos e falecida com cerca de 90 anos.
Não tenho informação da ascendência de Simão Manuel e Maria Fernandes, mas para além de Catarina Simão Fernandes conheço-lhes diversos filhos:
- Maria Simão, b. 18.12.1640, casada a 03.06.1669 em Fajão com Domingos Fernandes, do Ourondo;
- Manuel Simão, casado a 30.05.1667 em Dornelas com Isabel Gonçalves, da Barroca;
- Quitéria Simões, casada a 19.06.1679 em Fajão com Manuel Fernandes, do Armadouro;
- Isabel Simão, casado a 27.05.1674 em Fajão com Manuel Antão, do Vidual de Cima;
- Domingos Simão, casado a 14.06.1671 em Fajão com Domingas João, de Covanca.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Manuel de Ceiroco
Caro Primo José Fernandes Rodriguez:
Os "Simão Manuel", "João Manuel" e "António Manuel" de Ceiroco são um puzzle infindável. Eu descendo de dois Simão Manuel, incluindo o referido nas nossas mensagens de hoje, e do António Manuel cujos filhos se ligaram ao Porto da Balsa.
Como refiro em mensagem a Joaquim Nogueira, a Catarina que encontrou foi baptizada em 1639 e não 1629.
Tenho ideia de ter visto de passagem o Simão Manuel mais antigo por si referido mas ainda não tinha anotado as informações desse ramo.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Manuel João e Águeda Simão
Caros José Fernandes Rodriguez e Fernando Dias:
Só depois de escrever a minha mensagem das 22:27 é que me apercebi de que a intervenção das 11:25 de José Fernandes Rodriguez desbloqueia um ramo da minha ascendência - o de Simão Manuel e Ana Antunes. Era este o outro Simão Manuel, de Ceiroco, de que eu sabia descender para além do que casou com Maria Fernandes e cuja descendência refiro na minha mensagem das 22:08.
Respondendo à pergunta de Fernando Simão, sim, estes Simão Manuel e Ana Antunes são os que procura. Deste casal conheço uma única filha, Águeda Francisca Simão, casada em Fajão a 17.10.1683 com Manuel João, de Covanca.
Filhos que conheço de Manuel João e Águeda Francisca Simão:
- José Simão João, cc (Casegas 02.06.1709) Maria Gonçalves, de Cebola;
- Isabel Simão, cc (I) António João Gonçalves, de Cebola, cc (II) (Casegas 27.08.1731) Manuel Lopes, da Malhada Chã;
- Maria Simão, cc Manuel Gaspar, de Unhais-o-Velho (eu ainda não tinha encontrado o respectivo casamento);
- Teresa João, cc (Fajão 15.06.1727) Manuel Antão, de Janeiro de Baixo;
- Caetano José, cc (Fajão 22.10.1732) Mariana Gomes de Almeida, de Fajão;
- Águeda Simão, cc (Fajão 04.03.1737) António José, das Meãs.
Aproveito ainda para informar a ascendência que conheço de Manuel João, de Covanca, marido de Águeda Francisca Simão:
1. Manuel João, de Covanca, cc (Fajão 17.10.1683) Águeda Francisca Simão, de Ceiroco.
2. João Manuel, de Covanca, cas. (Fajão 17.09.1651) com
3. Isabel Simão Domingues, das Boiças.
4. Manuel João, de Covanca (casou segunda vez com Catarina Tomé, das Boiças, e terceira em 1652/53 em Janeiro de Baixo com Iria Domingues, do Brejo de Baixo), cas. primeira vez com
5. Domingas Lopes, do Piódão.
6. Simão Fernandes.
7. Ana Domingues.
8. Bartolomeu João.
9. Maria João.
10. João Lopes.
11. Domingas Nunes.
Os números 8-11 são referidos no registo do terceiro casamento de Manuel João (número 4).
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Manuel de Ceiroco
Caro Primo Rui Pereira,
Tem toda a razão, é 1639 e não 1629. Quando escrevi, fiquei na dúvida e olhei para o verso da página anterior e a data do registo é 1629 e na folha anterior temos registos de 1627/28, por isso escrevi 1629, mas não olhei para os registos posteriores, referentes a 1639... Não estive a investigar todo o livro, mas onde se encontra o período em falta?.
Desde já, as minhas desculpas ao confrade Joaquim Nogueira.
Pelo que conta e considerando as repetições de nomes/apelidos torna-se muito difícil identificarmos os ascendentes e descendentes dos Manuel e dos Simão. O que tornará, ainda, mais difícil a desejável ligação genealógica entre o final do século XVI e o o 2º quartel do século XVI das famílias do Ceiroco...
Os meus melhores cumprimentos,
José Fernandes Rodriguez
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RE: Manuel de Ceiroco
Caro Primo José Fernandes Rodriguez:
Muito obrigado pela sua resposta. Veja também neste tópico a minha mensagem das 23:23 em que volto a falar desta gente.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Manuel João e Águeda Simão
Caro Primo Rui Pereira,
Muito interessante a informação que transmite. O que significa que somos parentes por mais um costado...
Para além do referido Simão Manuel, já identifiquei os seguintes filhos do casal Simão Manuel e Maria Pires, do Machial de Dornelas do Zêzere:
António Manuel, n. 01.05.1598, que casa com Maria Antunes, filha de António Álvares e Catarina Fernandes, em 03.02.1630, do qual descendo pela filha Maria Antunes, n. 02.02.1631;
Maria Manuel, n. 12.10.1594, que casa com Antão Afonso;
Isabel Manuel, n. 12.09.1601, que casa com António Francisco, em Dornelas, em 11.09.1627;
Catarina Manuel, que f. 24.01.1629, no Machial de Dornelas do Zêzere.
Em relação aos descendentes do casal Manuel João e Águeda Francisca Simão (do Ceiroco!?), no registo de óbito de Teresa João, em Janeiro de Baixo, são referenciados dois irmãos padres... e os irmãos Caetano e Águeda. Dos primeiros, o primo sabe alguma coisa?
Em relação à Maria Simão, a data de casamento referida pelo primo Fernando Dias é próxima da data de casamento de José Simão João, mas muito distante da dos outros irmãos... O que levanta sempre problemas de continuidade e de identificação.
Meus cumprimentos,
José Fernandes Rodriguez
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RE: Fajáo, Unhais-o-Velho e assuntos vários
Caro Joaquim Nogueira,
Muito obrigado pela gentil oferta. O meu email é o seguinte:
jfrodriguez@clix.pt
Os meus melhores cumprimentos,
José Fernandes Rodriguez
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RE: Fajáo, Unhais-o-Velho e assuntos vários
Caro Primo José Fernandes Rodriguez:
É claro que ajudou.
O meu muito obrigado pelos dados que aqui disponibilizou.
Com os melhores cumprimentos
Fernando Dias
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RE: Manuel João e Águeda Simão
Caro Rui Pereira:
Muito obrigado pelos dados que aqui deixou que permitem esclarecer algumas dúvidas que tinha e aumentar a minha base genealógica.
Com os melhores cumprimentos
Fernando Dias
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RE: Fajáo, Unhais-o-Velho e assuntos vários
Caro Primo José Fernandes Rodriguez:
Os dados que tenho sobre Maria Simão e Manuel Gaspar obtive-os no Arquivo da Universidade de Coimbra ao consultar o processo de habilitação de genere do padre Francisco José Pereira, das Meãs, bisneto deste casal Nunca tinha feito pesquisas nos paroquiais de Fajão de 1623/1734. Fi-lo hoje, na Internet, e pude confirmar que nas imagens m0174 e m0175 aprece o registo do casamento de Maria Simão e Manuel Gaspar a 26 de Julho de 1705.
O pai de Manuel João, casado com Águeda Francisca aparece como Manuel João e não como João Manuel, como referiu o nosso parente Rui Pereira.
Com os melhores cumprimentos
Fernando Dias
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RE: Fajão, Ceiroco e outros assuntos
Caro Primo Fernando Dias,
De acordo com a informação que disponibiliza, confirma-se que a Maria Simão é irmã - muito mais velha – da Teresa João.
O interesse dessa informação, em conjunto com a que o primo Rui Pereira forneceu sobre a descendência do Simão Manuel e de Ana Antunes, é a de poder abrir, em relação às inquirições de genere, uma boa hipótese de investigação sobre o Simão Manuel do Ceiroco, pois como já referi, no âmbito do óbito de Teresa João, existem dois irmãos e um filho que são padres. O referido Manuel Simão é bisavô dos primeiros e trisavô do 2º.
Em termos da minha genealogia familiar, permitiu ainda estabelecer que a minha 4ª Tia-avó, Maria Gaspar, descendente de António Manuel, e o marido, o Alferes José Antão, descendente de Simão Manuel, são primos, descendendo ambos do casal Simão Manuel e Maria Pires, 5º avós da primeira e trisavós do 2º.
Penso que não é habitual as inquirições recuarem para lá dos bisavós. Estou enganado? Se assim for, dificilmente poderemos encontrar os pais de Simão Manuel, do Ceiroco, e de Maria Pires, do Alqueidão, moradora no Machial de Dornelas do Zêzere, mas é uma janela que se abre...
No Arquivo da Universidade de Coimbra, como é que os processos de habilitação de genere estão organizados? O que é que integram? São de que bispado? Só Coimbra?
Aproveito, pedindo desculpas pelo abuso, para lhe solicitar – quando e se for ao Arquivo da UC/ADC -, informações sobre reverendo António Álvares, cónego em Coimbra, e do sobrinho, o cónego Manuel Álvares Ramos, também cónego em Coimbra.
Os referidos cónegos, do meu ramo Vaz, nascidos em Dornelas do Zêzere, descendem de Simão Vaz, que faleceu em 23.01.1580 em Adurão, Dornelas do Zêzere, através da filha Perpétua Simão, do seu 2º casamento, com Álvaro João, do Fajão, em 3.10.1574 em Dornelas do Zêzere. Deste casamento, temos:
i.João Simão, n. 1.04.1576;
ii.O Cónego António Álvares, n. 23.03.1578 e f. ??.07.1648 em Coimbra (RP de DZ, em 01.08.1648).
O referido João Simão que cc Isabel Francisca. Tiveram:
i João Álvares, n. 1.10.1617.
ii Cónego Manuel Álvares Ramos, n. 7.07.1612;
iii António, n. 14.09.1603.
Os meus melhores cumprimentos,
José Fernandes Rodriguez
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RE: Fajão, Ceiroco e outros assuntos
Com tanto Simão e Manuel, o 2º e 3º parágrafos ficaram confusos. assim , repetindo:
"O interesse dessa informação, em conjunto com a que o primo Rui Pereira forneceu sobre a descendência do Simão Manuel (filho) e de Ana Antunes, é a de poder abrir, em relação às inquirições de genere, uma boa hipótese de investigação sobre o Simão Manuel (Pai) do Ceiroco, pois como já referi, no âmbito do óbito de Teresa João, existem dois irmãos e um filho que são padres. O referido [Simão Manuel, Pai] é bisavô dos primeiros e trisavô do 2º.
Em termos da minha genealogia familiar, permitiu ainda estabelecer que a minha 4ª Tia-avó, Maria Gaspar, descendente de António Manuel, e o marido, o Alferes José Antão, descendente de Simão Manuel (Filho), são primos, descendendo ambos do casal Simão Manuel (Pai) e de Maria Pires, 5º avós da primeira e trisavós do 2º."
Cumprimentos,
José Fernandes Rodriguez
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RE: Fajão, Ceiroco e outros assuntos
Caro senhor José Fernando Rodriguez
Fiquei bastante surpreendido ao ver referencias a esse cónego Manuel Alvares Ramos de que nunca tinha ouvido falar. Onde encontrou a referência? Provavelmente será da sua familia directa...
Sobre o cónego António Alvares tenho um artigo no "Serras da Pampilhosa" intitulado "Cónegos de Dornelas" onde para além dele refiro também o cónego Bento Dias de Carvalho (1749-principios de 1800), o cónego Sertório Martins Baptista e o meu tio, e que está à espera de publicação. A parte do texto que se refere ao cónego António Alvares é a seguinte:
«O mais antigo cónego em Dornelas de que tenho conhecimento chama-se António Alvares e morreu em 1648, provavelmente no mês de Julho; mas ignoro se em Dornelas ou Coimbra. Inclino-me para esta segunda hipótese pois nos arquivos paroquiais de Dornelas não foi encontrando um registo de falecimento mas apenas o seguinte codicilo, assinado pelo Pároco André Dias de Carvalho:
«O Conego Ant.o Alv.res natural deste lugar, e conego de Coimbra, por sua morte instituiu huã Capella de sinquo missas em cada hum annos (1) para sempre, pellas almas de seu pay, e may, para os quais deixou seu patrimonio que tem neste ditto lugar, e um lagar dazeite, a seu irmão João Simão e depois a seu filho João Alv.res, e a seus herdeiros, em linha directa, sempre c.o a ditta obrigação e p.a (constre) da verdade fiz este asento que assignei ao primeiro de Agosto de seis centos e quarenta e oito.
E juntamente deixou o ditto conego que do lagar dazeite se desse tudo o que fosse necessario p.a alumiar huã alampada da Confraria do Sanctisimo Sacram.to deste ditto lugar e não (vivendo) seus herdeiros com esta condição, o largase a Confraria.»
Uma leitura dos arquivos paroquiais confirma a existência de um João Simão (casado com Isabel Francisca) que teve sete filhos desde 1600 a 1623. O quinto recebeu o nome de João e foi baptizado a 1-X-1617; presumo que corresponde ao João Alvares referido no texto. Este último terá (suponho) casado com Anna Tavares, falecida a 9-IX-1647, sem filhos e, em segundas núpcias, com Maria Antunes, com quem teve cinco filhos desde 1649 a 1667.
Foi possível descobrir algumas informações suplementares sobre o cónego António Alvares nos mesmos arquivos paroquiais, nomeadamente que era filho de Álvaro João (natural de Fajão), e Perpetua Simão (viúva, filha de Simão Vaz, de Adurão), residentes em Dornelas. Haviam-se casado a 3-X-1574 e tiveram, pelo menos, dois filhos: João (baptizado a 1-IV-1576) e António (baptizado a 22-III-1578). Foi ainda possível descobrir que, em Março de 1609, António Alvares era beneficiado (isto é, coadjutor ou adjunto de cónego) em Coimbra e que, em Outubro de 1614, já era cónego, integrando o cabido da Guarda. Desconheço a data em que passou a exercer esse mesmo cargo em Coimbra; conjecturo ainda que durante a década de 1610, fazendo uso dos rendimentos que recebia enquanto cónego, terá mandado construir o lagar de azeite de Dornelas, situado junto ao ribeiro. Este manteve-se sempre em actividade até ao final do século XX, isto é, durante quase quatrocentos anos.
Há ainda a acrescentar que na igreja de Dornelas se encontra uma valiosa custódia de prata (figura 2) com a seguinte inscrição em latim «Canonic. Colib. Antonius Alvaris Presbitrr + Obtulit 1649». Como tem data posterior à da sua morte podemos conjecturar que algum familiar do cónego a tenha oferecido à paróquia cumprindo alguma sua última vontade ou que, alternativamente, tivesse sido encomendada por este mas a sua feitura tivesse sido demorada.
(1) Isto é, a obrigação de celebrar cinco missas em cada ano.»
Acrescento que anos mais tarde (em data desconhecida) a familia do cónego, proprietária do lagar, vendeu-o a um proprietário da Barroca que, se não estou em erro, se chamava Domingos Duarte, o velho.
Cumprimentos
Joaquim Nogueira
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RE: Fajão, Ceiroco e outros assuntos
Caro Senhor Joaquim Nogueira,
O não cumprimento da capela instituída pelo Cónego António Álvares levou o Prior Pedro Mendes, certamente por ordens superiores, a estabelecer uma inquirição sobre tal facto. Deste procedimento dá a conhecer os resultados em registo datado de 11.08.1686 (RP de DZ, Mistos, 1560/1648 (3 páginas), i186 e i187). Citando, - o que importa para a questão que coloca, “... Reverendo Cónego Manuel Álvares Ramos de Coimbra sobrinho do instituidor e Bento Fernandes [tio materno]...” (imagem 186).
Como refere no seu estudo – concordante como a minha leitura – o Cónego António Álvares deve ter falecido em Coimbra, em Julho de 1648 (i191, RP de DZ, Mistos, 1560/1648, 4 páginas após o referido registo, o que nos remete para a proximidade física – no mesmo livro - entre a instituição da capela e os factos relatados, que o referido relator pretendeu manter...).
No codicilo, assinado pelo Pároco André Dias de Carvalho, faz-se referência a seu [único] irmão João Simão e ao filho João Alvares. Destes, como também é referido no seu texto, já fiz referência na mensagem enviada para o primo Fernando Dias.
De João Simão que cc Isabel Francisca, tenho, para além, do João Álvares, n. 1.10.1617; os filhos Manuel,n. 7.07.1612, e António, n. 14.09.1603.
O referido Manuel, em 04.07.1643, num registo de baptismo, é ainda identificado como Manuel Álvares, filho de João Simão, mas em 06.10.1653 é padrinho de Joana, filha de João Álvares [seu irmão] e de Maria Antunes, que nasceu em 28.09.1653 (i14, RP de DZ, Mistos, 1646/1694). Neste registo é apenas identificado como o Cónego Manuel Ramos.
A combinação das informações supra permitem assumir que o referido Manuel - foi o único que encontrei, como filho de João Simão - é o Reverendo Cónego Manuel Álvares Ramos, referido no texto de 1686.
Espero ter esclarecido o confrade.
Meus melhores cumprimentos,
José Fernandes Rodriguez
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RE: Fajão, Ceiroco e outros assuntos
Caro senhor José Fernandes Rodriguez
Só estou a escrever para agradecer a explicação relativa ao referido cónego.
Nos próximos tempos vou tentar perceber muito bem (seguindo as explicações dadas pelos confrades) quem são todos estes Simão Manoel, de Seiroco, e as relações familiares entre os vários João Manoel e Manoel João da Covanca. Todas estas pessoas me interessam por serem antepassados...
Cumprimentos
Joaquim Nogueira
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RE: vários assuntos de Dornelas, Fajão, etc.
Caros Parentes:
Depois de alguns dias em que não tive disponibilidade para analisar detalhadamente as últimas mensagens deste tópico, tentarei agora contribuir com mais alguns dados para as várias discussões em curso. Peço desculpa por não responder a mensagens individuais, mas creio que assim serei mais claro.
Relativamente aos Manuéis de Ceiroco, verifico que o registo de baptismo de 1639 de Catarina, filha de Simão Manuel e Maria Fernandes, indica como padrinhos António Francisco (???), morador no Vidual de Cima, e Maria Domingues, mulher de António Manuel, de Cavaleiros.
Este António Manuel, de Cavaleiros, é um dos vários filhos de António Manuel e Águeda Antunes, de Ceiroco, casal bem conhecido dos genealogistas da zona nomeadamente pela vasta descendência na casa do Porto da Balsa. Do casamento de António-filho com Maria Domingues nasceram pelo menos duas filhas, Catarina da Fonseca e Maria Antunes, ambas com geração. Depois de viúvo casou segunda vez a 24.02.1679 em Fajão com Cristina de Almeida, da vila de Fajão, nascendo desse casamento pelo menos um filho, Francisco de Almeida, também com geração.
Parece óbvia a existência de um parentesco entre Simão Manuel e os Antónios Manuel, mas não sei qual será.
O Simão Manuel que casa em 1621 com Ana Antunes está no Maxial. Porquê? Não sei. Não me parece garantido que o Simão Manuel que é pai em 1643 seja o mesmo que casa em 1621.
Ana Antunes é dada como filha de António Francisco e Mécia Domingues. Há alguma ascendência conhecida deste casal?
Relativamente ao casamento de Manuel João com Águeda Francisca Simão: de facto o registo (Fajão, 17.10.1683) refere o pai de Manuel João como sendo Manuel João e não João Manuel, e peço desculpa por não ter referido esse facto. Covanca é um lugar pequeno e eu não encontrei lá o alegado casal Manuel João / Isabel Simão, pelo que julgo tratar-se de um erro no registo.
Há uma correcção importante a fazer aos nomes dos irmãos padres de Teresa João referidos no testamento datado de 1792. Estranhei os apelidos Giraldes e Brás, que pareciam totalmente alheios à família. De facto, o que está no testamento é "o Rdo. Pe. Brás" e "o Reverendo Giraldo", o que muda completamente a situação pois são nomes próprios e não apelidos. Parece-me ainda que o nome entre Geraldo e Águeda é "Caetano" e não Caetana, mas não tenho a certeza absoluta.
Relativamente aos cónegos de Dornelas, há cerca de dois anos, numa visita ao AUC registei alguns dados da habilitação de Manuel Álvares (Ramos). Não sabia então que tivesse chegado a ser padre e muito menos cónego. As limitações de tempo e o facto de não ter ligação conhecida com a minha família levaram-me a anotar apenas o essencial:
"Habilitação para Ordens Eclesiásticas - Manuel Álvares
(maço 1158, n. 2)
Dornelas 1643
Baptismo do habilitando:
Dornelas, 07-06-1612
Manuel, f. João Simão e Isabel Francisca, sua mulher, de Dornelas
Testemunhas da diligência:
- Gregório Fernandes, lavrador, m. Dornelas, ~70 anos
- Antão Martins, lavrador, m. Dornelas, ~70 anos.
- Manuel Fernandes, lavrador, m. Dornelas, ~55 anos.
- António Álvares, lavrador, m. Dornelas, ~70 anos.
- Sebastião Francisco, lavrador, m. Alqueidão, ~80 anos.
O habilitando é:
- Filho de João Simão e Isabel Francisca.
- np Álvaro João e Perpétua Simão, deste lugar (Dornelas)
- nm Manuel Francisco e sua mulher Isabel Francisca, do lugar de São Martinho, freg. Silvares.
É de boa vida e costumes, da principal gente da terra."
Do Cónego António Álvares não tenho referência de existir habilitação.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: vários assuntos de Dornelas, Fajão, etc.
Caros Parentes/Confrades,
Como a troca de ideias e informações, que temos vindo a realizar no sentido de esclarecer e aprofundar o passado comum, interessa a vários parentes e confrades, optei por seguir a apresentação/sequência da contribuição do primo Rui Pereira. Centro-me, no entanto, citando-o, apenas nos pontos em que poderei contribuir/esclarecer...
Citando o Primo Rui Pereira: ”O Simão Manuel que casa em 1621 com Ana Antunes está no Maxial. Porquê? Não sei. “
- Como referi, anteriormente, o Simão Manuel, n. 26.02.1593, é filho de Simão Manuel, do Ceiroco, viúvo, cc Maria Pires, viúva de Miguel Bacias, do Machial de Dornelas. Este casamento deverá ter ocorrido entre 1591/1592, no Ceiroco/Fajão, pois não encontrei registo do facto nos RP de DZ.
A passagem do Simão Manuel (Pai), do Ceiroco para o Machial é sequencial e culmina com o casamento com a Maria Pires (Alqueidão/Machial). Preparei a seguinte cronologia da referida passagem:
i. No baptismo do 1º filho do casal Manuel Simão (Fajão) com Lucrécia Fernandes [Ceiroco], moradores no Machial, o padrinho foi Duarte Fernandes, do Ceiroco – certamente, pai ou irmão de Lucrécia – e Maria, solteira, filha de Simão Manuel, do Ceiroco;
ii. Entretanto, a posição do Simão Manuel, ainda identificado como do Ceiroco, aumenta, sendo padrinho de Leonor, filha de Simão Pires e Domingas Francisca, de Dornelas (18.01.1590, i41);
iii. Em 26.10.1591, no baptismo de Joana, filha de João Manuel (Filho) e de Maria Dias, a madrinha é Maria Pires, “mulher que foi de Miguel Bacias”. Este faleceu em 15.09.1591;
iv. A mudança do Ceiroco para o Machial é visível no registo de baptismo de Leonor do casal Manuel Simão e Lucrécia Fernandes, em 07.03.1592 (i45), sendo já referenciado como o Simão Manuel, do Machial.
v. Em 26.02.1593 (i47), já temos o Baptismo de Simão Manuel (Filho), de Simão Manuel (Pai), já do Machial, e de Maria Pires.
Citando-o, “Não me parece garantido que o Simão Manuel que é pai em 1643 seja o mesmo que casa em 1621.”
- Concordo com primo Rui Pereira, mas a convergência de nomes é exemplificativa dos problemas que se levantam neste tipo de investigação e a necessidade de realizar um constante cruzamento de dados:
Em 28.05.1643 (i149), Simão Manuel e Águeda ? tem um filho chamado Manuel. A madrinha é Maria Antunes, da Porta do Souto, casada com António Manuel [não esqueçamos que a Ana Antunes é das Portas do Souto e que o Simão Manuel (Filho) tem um irmão chamado António Manuel, que por sua vez é casado com uma Maria Antunes].
Será que existe outro casal António Manuel e Maria Antunes, mas agora do Machial? Pois existe! Logo na imagem anterior temos a prova que necessitávamos: em 10.10.1642 (i148), António Manuel e Maria Antunes, do Machial, - meus ancestrais - baptizam um filho chamado António!
E, então? Onde está o casal Simão Manuel e Ana Antunes? Após o referido casamento não encontrei mais nenhuma referência sobre o casal, mas ainda faltam tantas páginas para ler... No entanto, inclino-me para a possibilidade de terem optado por residir no Ceiroco, onde certamente o Pai (Simão Manuel) deixou propriedades...
Para além desta falta de informação, existe o problema da “enorme” diferença temporal (61 anos) entre o casamento de Simão Manuel cc Ana Antunes em 21.11.1621 (i107, DZ) e o da possível filha Águeda Simão cc Manuel João em 17.10.1683 (Fajão, i108). Todavia, de acordo com este último registo, os nomes dos pais batem certo e a localidade de Ceiroco é comum e possível, pois após o casamento em DZ, como afirmei, o referido casal desapareceu destes registos...
Citando o primo Rui Pereira: “Ana Antunes é dada como filha de António Francisco e Mécia Domingues. Há alguma ascendência conhecida deste casal?”
- António Francisco, das Portas do Souto, é filho de Francisco Dias (f. 02.11.1584) e de ? (ainda não procurei...), cc Micia Domingues, em 26.11.1577 (i83 de DZ), filha de Domingos Álvares e Beatriz Anes, das Portas do Souto. Para além de Ana Antunes, o referido casal tem uma outra filha: Mecia/micia Francisca Antunes, que casa em 07.02.1623, com Tomé Fernandes Lopes, do Ourondo, referido no estudo do nosso confrade Joaquim Nogueira.
Citando-o: “De facto, o que está no testamento é "o Rdo. Pe. Brás" e "o Reverendo Giraldo", o que muda completamente a situação pois são nomes próprios e não apelidos. Parece-me ainda que o nome entre Geraldo e Águeda é "Caetano" e não Caetana, mas não tenho a certeza absoluta.”
Obviamente, as minhas competências paleográficas não se comparam com as do primo Rui Pereira e já foram, muitas às vezes, em que me ajudou a interpretar registos.
Nas minhas mensagens, procuro sempre deixar bem identificada a numeração das imagens para que todos os confrades confirmem a informação que disponibilizo. Fico, no entanto, admirado, de acordo com o que já vi, pois normalmente as referências aos párocos se concentram no apelido e não no nome próprio.
Entendo perfeitamente a leitura que o caro primo Rui Pereira realizou, nomeadamente em relação aos “s” finais, devendo ler-se Giraldo em vez de Giraldes. Obviamente, peço desculpas aos confrades pelo erro de leitura/interpretação da escrita do pároco de JB. De acordo com este facto é bastante provável que estejamos a falar de Brás como nome próprio. Em relação à Caetana/Caetano continuo com dúvidas. [O cruzamento com a informação complementar permitirá ultrapassar esta situação...].
Aproveito, no entanto, para informar o primo e os restantes parentes/confrades que o apelido Brás é bastante vulgar, para a época (final do século XVI), no Ceiroco, e que é um apelido com estreitas relações com outras famílias do Ceiroco/Região. Por exemplo:
1. Nos RP de JB, Mistos, 1558/1597(i007), o baptismo de Maria, em 31.12.1560, filha de Francisco Salvado e Sabina Bratias (Bacias/Matias ou, apenas, descendente de Brás?! – uma boutade -), moradores em Porto das Vacas, tem como padrinhos: Francisco Brás do Ceiroco; Pedro Fernandes do Machialinho; Inês Pires, mulher de Fernão de Porto das Vacas, e Leonor Brás, do Ceiroco;
2. Nos RP de DZ, temos um Simão Brás, do Ceiroco, que é padrinho de Maria, n. 12,10,1594, de Simão Manuel (Pai), do Ceiroco/Machial e de de Maria Pires (Alqueidão/Machial);
3. Nos mesmos registos, temos outro Simão Brás, do Ceiroco, em 23.08.1579, no baptismo de Manuel, filho de João Manuel (Filho) e Maria Dias, do Machial. Neste caso, ao contrário do anterior caso não penso que este seja o Simão Brás, filho de Baltasar Brás, pois neste caso teria apenas 8 anos.
No excelente artigo, publicado pelo confrade Joaquim Nogueira, encontramos referência a estes Brás da Quinta do Machial, nomeadamente ao Baltasar Brás.
DE acordo com os registos, cada vez estou mais convencido que os ascendentes dos Matias/Bacias Álvares; dos Brás; dos Simão/Manuel e dos Fernandes que encontramos no Machial de Dornelas têm origem no Ceiroco. É uma hipótese, que estou a tentar fundamentar, mas que os exemplos apresentados já permitem parcialmente sustentar.
Caro primo Rui Pereira, muito obrigado pelas informações sobre o cónego Manuel Álvares Ramos, mas esperava que a documentação inclui-se ainda os bisavôs. É uma pena, mas certamente haverá “outras marés”(...), nomeadamente com o cónego António Álvares.
Como sempre, os seus contributos permitiram-me sistematizar, corrigir e sustentar os passos seguintes...
Os meus melhores cumprimentos,
José Fernandes Rodriguez
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RE: Manuel João e Águeda Simão
Caros confrades:
Consegui reconstruir (com ajuda de algumas indicações do Rui Pereira) as seguintes genealogias relativas à Covanca:
1) Joam Luis, do Porto da Balsa, tem filho Bartolomeu Joam (vai para 3)
2) Joam Anes, de Bogas de Baixo, tem filha Maria Joam (vai para 3)
3) Bartolomeu Joam e Maria Joam casam-se a 11-Jan-1567 em Janeiro de Baixo, Tiveram filhos:
-Manoel Joam (filho, de certeza absoluta) (vai para 4)
-Domingos Joam (filho, extremamente provável). Casou com Maria Francisca. Este casal viveu em Porto da Balsa; os seus descendentes foram os primeiros habitantes dessa aldeia.
4) Manoel Joam (f. 26-Abr-1663), casado com Domingas Lopes (1º casamento). (ver 4a e 4b).
Tiveram filhos:
-(Joam?), Bapt. ?-Fev-1625, Padrinhos: Lourenço (?) Joam, de Sebolla, e Maria Francisca, mulher de Domingos Joam, do Porto da Balsa. (vai para 5)
-Manoel, Bapt. 13-Abr-1627, Padrinhos: Bertolomeu Simão, e (ilegível), da Malhada Chã (vai para 6)
-Maria Manoel (vai para 4c)
-Margarida Joam (vai para 4d),
4a) Manoel Joam e Caterina Tomé (2º casamento de Manoel Joam)
4b) Manoel Joam e Eria Domingues (3º casamento de Manoel Joam)
4c) (António Afonso? do Seiroquinho?) e Maria Manoel (casamento a 05-Fev-1650), filha de Manoel João (e Domingas Lopes), da Covanca.
4d) Domingos Fernandes e Margarida Joam (casamento a 25-Fev-1664), filhos de Pedro Fernandes, defunto, e Maria Domingues (Bouças)/ Manoel Joam e Domingas Lopes, defuntos, da Covanca.
5) João Manoel e Isabel Simois Domingues(f. 24-Jan-1710) casamento a 17-Set-1651, filhos de Manoel João e Domingas Lopes (já defunta), da Covanqua/ Simão Fernandes, já defunto, e Anna Domingues, das Bouças.
Tiveram filhos:
-Domingas, Bapt. ?-?-1652, Padrinhos: Joseph d'Almeida e Catherina Antunes, mulher de Mathias João, do Porto da Balsa (vai para 8a)
-Manoel, Bapt. 24-Mar-1658, Padrinhos: Mathias João e sua mulher Catherina Antunes, do Porto da Balsa (vai para 7)
-Matias, Bapt. 24-Abr-1661, Padrinhos: Manoel Joam (da Covanca?) e Catherina Antunes, do Porto da Balsa (vai para 9)
-Maria Simão (vai para 5a)
-Isabel, Bapt. 07-Mar-1667, Padrinhos: João Francisco e Maria Francisca, filhos de Manoel Antunes, do Seiroco
-Isabel, Bapt. 14-Dez-1668, Padrinhos: Matias João, do Porto da Balsa, e Isabel Fernandes, da Covanca (?)
-Domingos, Bapt. 21-Jan-1674, Padrinhos: Domingos Simão, do Seiroco, e Beatriz Mendes, mulher de Joseph d'Almeida (vai para 5b e 5c).
(5a) Domingos Pires e Maria Simão (casamento a 17-Out-1683), filhos de João Pires e Antonia das Neves, de Fajão/ João Manoel e Isabel Simão (Domingues), defuntos da Covanca.
(5b) Domingos João e Maria Fernandes (casamento a 20-Out-1695), filhos de João Manoel e Isabel Simão, da Covanca/ Bento João e Maria Fernandes.
(5c) Domingos Joam (Covanca) e Luzia Nunes (Monte Frio, Benfeita), moradores na Castanheira, filhos de João Manoel e Isabel Simão (Covanca)/ Pascoal Nunes e Isabel Nunes (lugar do Monte Frio).
Tiveram filhos:
-Maria, Bapt. 27-Mar-1712,
-António, Bapt. 15-Ago-1714,
-Josepha, Bapt. 21-Dez-1725,
6a) Manoel João e Isabel Fernandes (f. 26-Fev-1689)
Tiveram filhos:
-Manoel, Bapt. 25-Set-1669, Padrinhos: Manoel Antunes, do Seiroco, e Isabel Simois, da Covanca (vai para 11),
-Miguel, Bapt. 07-Out-1670, Padrinhos: Manoel João, do Vidual de Cima, e Domingas, filha de João Manoel, da Covanca,
-António, Bapt. 18-Out-1676, Padrinhos: Anto Alvares, das Meãs, e Isabel Simois, mulher de João Manoel, da Covanca,
-Maria Joam (vai para 10).
6b) Manoel João (f. 12-Dez-1681) e Maria Fernandes (será mesmo Maria ou foi engano do padre e deveria ter sido Isabel?)
Tiveram filha:
-Isabel, Bapt. 28-Jul-1680, Padrinhos: Joseph d'Almeida, da Villa de Fajão, e Isabel, solteira, filha de João Manoel, da Covanca.
7) Manoel João e Agueda Simão (casamento a 17-Out-1683), filhos de João Manoel e Isabel Simão (Domingues?), defuntos da Covanca/ Simão Manoel e Anna Antunes, do Seiroco.
Tiveram filhos:
-Maria, Bapt. 27-Nov-1684, Padrinhos: Seu irmão Mathias, solteiro, e Quitéria Francisca, de Seiroco (vai para 7a)
-Giraldo (?), Bapt. 13-Out-1686, Padrinhos: Manoel Antunes (Alvares?), do Porto da Balsa, e Isabel, viuva (?) de Seiroco (?)
-Isabel, Bapt. 17-Jul-1689, Padrinhos: Domingos Antunes, da Covanca e Isabel Simão, mulher de António Gonsalves, das Meãs (vai para 7b)
-Joseph João, Bapt. 19-Mar-1692, Padrinhos: Simão Manoel, do Seiroco, e Maria Joam, mulher de Domingos Antunes, da Covanca (vai para 12)
-Maria (nome repetido?), Bapt. 13-Nov-1695Padrinhos: Domingos Joam, seu irmão, e Isabel Antunes, mulher de Manoel João da Covanca
-Agueda, Bapt. 21-Jul-1697, Padrinhos: Manoel Rodrigues, de Fajão, e Catarina Simão, mulher de Manoel Pereira, das Means.
7a) Manoel Gaspar e Maria Simão (casamento a 26-Jul-1705), filhos de Pedro Gaspar e Maria Antunes, de Unhais/ Manoel João e Agueda Simão, da Covanqua.
7b) Antonio Joam Gonsalves e Isabel Simão (casamento a 03-Jun-1709), filhos de Bartolomeu Joam e Isabel Gonsalves, de Cebola/Manoel João e Agueda Simão, da Covanqua.
8a) Domingos Simão e Domingas João (casamento a 14-Jun-1671), filhos de Simão Manoel e Maria Fernandes, do Seiroco/ João Manoel e Isabel Domingues, da Covanca.
(8b) Manoel João e Maria Ribeira (casamento a 17 (?)-Dez-1691), filhos de Manoel Joam e Maria Domingues (Fernandes?)/ Manoel Alvares e Isabel Domingues (defunta) de Fajão; ele foi casado com Domingas Joam, filha de Joam Manoel (defunto) e Isabel Simão, da Covanca.
9) Matias João, já defunto (f. 1-Jul-1688), e Catherina Francisca
Maria, Bapt. 12-Set-1688,Padrinhos: Manoel Joam, da Covanca, e Agueda Simão.
10) Domingos Antunes (f. 11-Nov-1701) e Maria Joam( casamento a 22-Fev-1688) filhos de Manoel Antunes e Maria Francisca/ Manoel João e Maria Fernandes, da Covanca.
Tiveram filhos:
-Amaro, Bapt. 22-Jan-1690,Padrinhos: Manoel Antunes, solteiro, filho de Manoel Antunes, do Seiroco, e Agueda Simão, mulher de Manoel Joam, da Covanca
-Maria, Bapt. 08-Abr-1691, Padrinhos: Manoel Joam, e Isabel Antunes, mulher de Manoel Joam, o novo, todos da Covanca (vai para 14)
-Domingos, Bapt. 08-Mar-1693, Padrinhos: Manoel Joam, da Covanca, e Isabel, solteira, filha de Manoel Joam e sua mulher Isabel Fernandes, já defuntos
-Teresa, Bapt. 16-Out-1695, Padrinhos: Domingos Joam, solteiro, e Isabel Antunes, da Covanca. Faleceu.
-Manoel, Bapt. 23-Nov-1698, Padrinhos: Manoel Antunes, de Porto das Vacas, e Agueda Simão, da Covanca
11) Manoel João (Covanca) e Isabel Antunes (casamento a 10-Abr-1689), filhos de Manoel Joam e Isabel Fernandes, defuntos, da Covanqua/ Manoel Antunes, defunto, e Maria Gonçalves, do Seiroquo.
Tiveram filhos:
-Maria, Bapt. 26-Nov-1694, Padrinhos: Manoel João e Maria João, moradores na Covanca. Faleceu.
-Thereza, Bapt. 04-Mai-1710, Padrinhos: Matheus Ribeiro, das Meãs, e Maria Gonsalves, da Covanca.
12) Joseph João (Covanca) e Maria Gonçalves (Cebola), [filhos de Manoel João e Agueda Simão (Covanca)/ Bertolomeu João e Isabel Gonsalves (Cebolla)].
Tiveram filhos:
-Manoel, Bapt. 26-Ago-1711, Padrinhos: Giraldo (?) João, da Covanca, e Anna Antunes, do Porto da Balsa
-Maria, Bapt. 15-Fev-1714, Padrinhos: António Gonsalves e Isabel Simão de Sebolla
Bertolomeu, Bapt. 24-Ago-1718, Padrinhos: (...?) de Seiroco (?) e Maria Simão, de Unhais
-Luzia, Bapt. 01-Dez-1720, Padrinhos: Manoel, solteiro, e Luzia, solteira, de Sebola (Casegas)
-Joseph, Bapt. 24-Jan-1723, Padrinhos: Caetano e Agueda, solteiros, da Covanca
-Brás, Bapt. 08-Jan-1725, Padrinhos: Brás João e Thereza, solteira, da Covanca
-António, Bapt. 16-Fev-1727, Padrinhos: Padre Brás (João?) e Thereza, solteira, da Covanca
-Felicia, Bapt. 7-Mar-1729, Padrinhos: António Pires e Isabel Simão, da Villa de Fajão
-Mariana, Bapt. 15-Mar-1732, Padrinhos: Joseph de Oliveira (Porto da Balsa) e Mariana, solteira, filha de Joseph Rodrigues e Isabel Gomes, da Villa de Fajão.
(13) Joam Manoel e Maria Joam (Means)
Tiveram filha:
-Maria, Bapt. 01-Mai-1713Padrinhos: Manoel Joam e Maria Gonsalves, da Covanca.
14) João Rodrigues e Maria João [filhos de Matheus Ribeiro e Isabel Rodrigues (Souto)/ Domingos Antunes (Seiroco) e Maria João (Covanca)]
Tiveram filhos:
-Domingos, Bapt. 16-Jan-1717, Padrinhos: Dominguos, solteiro, alfaiate das Meãs, e Ana Antunes, do Porto da Balsa
-Tereza, Bapt. 15-Ago-1723, Padrinhos: Brás João e Maria Gonsalves (Covanca)
-Felicia, Bapt. 30-Dez-1728, Padrinhos: Simão Manoel e Maria, solteira, do Porto da Balsa, Avós pat (???): Francisco Ribeiro e Maria João (das Meãs?)
-Caetano, Bapt. 23-Set-1732, Padrinhos: Caetano Joseph, filho de Manoel João e Agueda Simão, e Theresa, solteira, filha de Mathias Ribeiro e Maria Joseph (?), das Meãs.
Alguns padrinhos:
-Manoel Joam, da Covanca, foi padrinho a 15-Dez-1625, 10-Ago-1636, 07-Mai-1637; testemunha de casamento a 13-Jan-1638,
-Catherina Thomé, moradora na Covanca foi madrinha a 24-Nov-1636
-João Manoel foi padrinho a 06-Out-1652, 17-Mar-1658, 23-Set-1663, 25-Dez-1667, 02-Jun-1675, 09-Ago-1676
-Isabel Simois (Domingues), mulher de João Manoel, da Covanca, foi madrinha a 01-Nov-1662, 11-Fev-1663, 27-Mar-1663, 25-Mar-1666, 6-Mar-1672, 02-Jun-1675
-Iria Domingues (3ª mulher de Manoel Joam) foi madrinha a 17-Mar-1658, 25-Fev-1664
-Isabel Fernandes, da Covanca, mulher de Manoel João, foi madrinha a 18-Jun-1673
-Manoel João, filho de João Manoel da Covanca, foi padrinho a 15-Jan-1680, 26 (?)-Jan-1686, 27-Abr-1700, 11-Dez-1701, 01-Jul-1703, 02-Jun-1705, 12-Dez-1706, 13-Dez-1726
-Mathias, moço solteiro, da Covanca, foi padrinho a 10-Nov-1684, 17-Ago-1687
-Agueda Simão, mulher de Manoel João, da Covanca, foi madrinha a 15-Nov-1693, 28-Abr-1698, 12-Dez-1700, 01-Jul-1703
-Maria, filha de Manoel Joam, foi madrinha a 02-Jun-1705
-Isabel (ou Maria?) João, mulher de Dos Antunes, da Covanca, foi madrinha a 02-Jan-1695
Espero que o que escrevi, com as indicações de filiações e de "vai para (...)" seja claro. Se não for procurarei esclarecer eventuais dúvidas.
Mantive (ocasionalmente), a grafia da época e escrevi as datas de baptismo e os padrinhos.
Algumas notas: i) Estou convencido que, em (3) Domingos Joam é filho de Bartolomeu Joam pois a sua esposa é madrinha de baptismo de filhos de Manoel Joam, e o seu filho Matias é também padrinho de baptismo dos filhos de Manoel Joam. As familias de Covanca e Porto da Balsa parecem (pelo menos no inicio) ser a mesma.
ii) É mais provável que o Manoel Joam, de (6a), seja filho de Manoel Joam (4) do que de João Manoel (5) devido à idade.
iii) Em (4c) o nome (António Afonso? do Seiroquinho?) pode não estar certo.
iv) Em (6a) e (6b) será que este Manoel Joam se casou duas vezes? Acho mais provável que Isabel Fernandes e Maria Fernandes sejam a mesma pessoa.
v) Não encontrei o casamento de Matias João (9); é provável que seja filho de João Manoel. Parece-me que terá vivido a maior parte da vida no Porto da Balsa, onde terá tido filhos.
vi) Não consegui estabelecer a filiação de João Manoel (13).
vii) Em (7a) se a Maria, filha de Manoel Joam e Agueda Simão, fosse a que nasceu em 1695 teria dez anos à data do casamento!
viii) Em (14) a filha Felicia tem avós paternos diferentes dos dos irmãos. Estranho!
Estes dados foram quase todos (99%) retirados do livro Mistos 1 de Fajão. Não encontrei todos os filhos de Manoel Joam e Agueda Simão que o Rui Pereira refere. Talvez alguns não tivessem sido registados ou tivessem sido registados fora da paróquia. Por vezes havia falhas...
Nas ultimas duas folhas do livro Mistos 1 há dois registos feitos em 1767 de pessoas que tinham nascido em 1730, aproximadamente. Por vezes o padre teria assuntos a fazer deixava para fazer o registo mais tarde... e esquecia-se! Nesse livro, para além de muitas falhas nos anos 1640, 1650 encontram-se bastante assentos que não estão pela ordem cronológica: provavelmente o padre teria dois ou três assentos a passar e passava-os sem se preocupar que ficassem ordenados...
Continuação de bom fim de semana
JE Nogueira
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RE: vários assuntos de Dornelas, Fajão, etc.
Caro Primo José Fernandes Rodriguez:
Em primeiro lugar, parece que de facto algo não está bem na ligação de Teresa João à mãe Águeda Francisca Simão e à avó Ana Antunes. Se Teresa João nasceu em 1708 e Ana Antunes casou em 1621 há um intervalo não inferior a cerca de 100 anos em duas gerações por via feminina, o que não parece biologicamente razoável. Nesse caso, onde está o erro? Inclino-me para uma identificação errónea, da minha responsabilidade, entre duas pessoas distintas, Águeda Francisca e Águeda Simão. Ainda não li detalhadamente a mensagem de hoje de Joaquim Nogueira - irei fazê-lo agora - e tentarei combinar o que lá consta com o que tenho desta gente para tentar esclarecer o assunto.
Relativamente aos Simão Manuel, refiro aqui um assento que há tempos encontrei e penso ainda não ter sido referido: a 30.08.1648 casam em Dornelas João Manuel, filho de Simão Manuel, das Portas do Souto, com Brízida Antunes, filha de António Nunes, das Seladinhas. Pela indicação das Portas do Souto, assumo que este João seja filho de Simão Manuel e Ana Antunes.
António Manuel, de Cebola, e Maria Antunes, das Portas do Souto, casaram em Dornelas a 19.09.1637. A filiação do noivo não é indicada, e a noiva é filha de António Pires. Estes devem ser os referidos no baptismo de 1643. Este António Manuel é um dos Manuéis mais antigos que conheço em Cebola. Os outros são Francisco Manuel, casado a 19.02.1645 em Casegas com Maria Gonçalves, pais de Manuel Gonçalves, de Cebola, que casa a 01.01.1662 em Dornelas com Maria Lopes, do Bodelhão; e Francisco Manuel e Isabel Gonçalves (erro no registo?), pais de Maria Gonçalves, de Cebola, que casa a 10.01.1683 em Casegas com João Gonçalves, das Meãs.
Se António Francisco, das Portas do Souto, casado em 1577, é filho de Francisco Dias, então a sua mãe deverá ser Catarina Pires. Francisco Dias e Catarina Pires foram também pais de Miguel Francisco, das Portas do Souto, que casou a 24.04.1583 em Dornelas com outra Catarina Pires, das Seladinhas, filha de Pedro Álvares e Catarina Luís.
Relativamente ao testamento de Teresa João e à referência aos padres pelo nome próprio, penso que esse facto pouco comum resultaria da relação familiar próxima com os mesmos.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Manuel João e Águeda Simão
Caro Joaquim Nogueira:
Muito obrigado pela excelente apresentação que aqui fez, sistematizando a informação existente e acrescentando muitos dados novos. Foi certamente um trabalho extenuante.
Relativamente a Bartolomeu João e Maria João (3), acrescento que Bartolomeu João e Maria João - do Porto da Balsa - foram também pais de António João, que casou a 02.06.1633 em Anceriz com Maria Fernandes.
Fica no ar a questão de os do Porto da Balsa e os de Covanca serem ou não o mesmo casal. Há margem temporal suficiente para, por exemplo, o Bartolomeu João de Covanca ser filho do Bartolomeu João do Porto da Balsa.
Uma dispensa de consanguinidade estrategicamente colocada talvez pudesse ajudar... Aliás, se Domingos João, do Porto da Balsa, for realmente filho de Bartolomeu João e se este for o mesmo que o de Covanca, o casamento (5b) entre Domingos João (bisneto por varonia do BJ de Covanca) e Maria Fernandes (bisneta por varonia de Domingos João) deveria dar terceiro e quarto grau de consanguinidade. Se o Bartolomeu João de Covanca fosse filho do do Porto da Balsa então daria quarto grau de consanguinidade. O registo não indica nenhuma dispensa, mas este dado pouco vale pois é sabido que muitas vezes as dispensas não eram indicadas, especiamente em registos antigos como estes.
Já tinha referenciados Domingos Simão e Maria Nunes, da Castanheira, sem saber que entroncavam nesta gente. Pelo menos dois filhos deles atingiram a idade adulta: António José, que casou com Maria João Nunes, da Castanheira (filha Josefa n. 21.11.1762), e Domingos João, casado com Luzia Francisca, da Castanheira (filha destes, Maria Josefa, casa em Fajão a 20.04.1773 com Manuel Francisco, do Vidual).
A Catarina Simão, mulher de Manuel Pereira, das Meãs, que é madrinha de Águeda (filha de Manuel João e Águeda Simão) é Catarina Simão Fernandes, a mesma que tinha sido casada com Matias João, irmão de Manuel João. Estes são os que refere em (9). O casamento de Matias João com Catarina Simão Fernandes foi a 28.10.1687 (e o segundo casamento dela a 19.03.1689). A filha, Maria Matias, casou com Manuel Lopes, do Piódão, e destes encontrei dois filhos: Ana Lopes, que casou a 30.06.1754 no Piódão com António de Moura, de Chãs de Égua, e Gaspar Lopes, que casou a 09.12.1762 no Piódão com Maria Lopes, do Piódão.
Manuel João e Isabel Fernandes (6a): Isabel Fernandes é das Meãs. O casal (6b) pode ser o mesmo. Poderão ser também os pais de Maria João, da Covanca, casada a 22.02.1688 com Domingos Antunes (o seu ponto 10) e a 03.12.1702 com Mateus Ribeiro (viúvo de Isabel Rodrigues - por este casamento pai de João Rodrigues, casal 14), sendo eu descendente deste segundo casamento. Ela é indicada como filha de Manuel João e Maria Fernandes no seu primeiro casamento, e como filha de Manuel João e Isabel João no seu segundo casamento. A minha tentativa de explicação para isto é que "Maria" Fernandes é erro e que Isabel João é um nome alternativo para Isabel Fernandes.
Manuel João e Isabel Antunes (11): conheço bem esse casal, que teve a infeliz ideia de ir viver para as Meãs - de onde era a mãe de Manuel - quando já lá havia um outro casal Manuel João / Isabel Antunes (ambos das Meãs, casados em Unhais a 25.04.1684), de que eu descendo. Consegui com grande dificuldade provar que a filha Águeda Antunes, n. 06.10.1698 nas Meãs (e casada com António Pereira, filho de Manuel Pereira e Catarina Simão Fernandes, a tal que fora casada com Matias João...) era filha de um casal e não do outro.
João Rodrigues e Maria João (14): também notei a contradição das filiações entre o casamento, em 1712 (que era o que tinha, pois não tinha mais filhos referenciados além da Felícia), e a filha Felícia, por outro. Ou é erro ou Maria João casou com um segundo João Rodrigues, hipótese que me parece mesmo assim mais provável... a não ser que o baptismo de 1732 volte a indicar avós iguais aos dos filhos mais velhos!
Ramo de José Simão João e Maria Gonçalves (12): os baptismos que encontrou confirmaram plenamente os casamentos que eu tinha:
- Manuel João (n. 1711) cc (Casegas 04.03.1737) Ana da Silva, da Teixeira de Arganil, já viúva de Manuel Rodrigues, do Sobral de Casegas.
- Maria Gonçalves (n. 1714) cc (I) (Fajão 18.03.1743) Manuel de Almeida, de Fajão, cc (II) (Fajão 28.01.1750) António Fernandes, de Fajão.
- Bartolomeu (n. 1718) - não conhecia.
- Luzia Maria (n. 1720) cc (Fajão 24.02.1745) Manuel Fernandes Morgado, do Bodelhão.
- José João (n. 1723) cc (Fajão 14.02.1753) Teresa Simão ou Simões, da Ponte de Fajão.
- Brás (n. 1725) - não conhecia.
- António (n. 1727) - não conhecia.
- Felícia Maria Gonçalves (n. 1729) cc (Fajão 10.02.1752) António João, da Mourísia.
- Mariana Gomes (n. 1732) cc (Fajão 20.09.1753) António Antunes, de Ceiroco.
Talvez algum dos filhos Bartolomeu, Brás e António tenha casado fora de Fajão.
Para concluir, e já o referi na minha mensagem de hoje a José Fernandes Rodriguez, algo não está bem na ligação de Teresa João à mãe Águeda Francisca Simão e à avó Ana Antunes pois a cronologia parece muito forçada. Ou há duas Águedas, como referi nessa mensagem... Ou o Simão Manuel e a Ana Antunes que casaram em 1621 não são os mesmos que os pais de Águeda Francisca Simão... Vou tentar esclarecer isto.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Manuel João e Águeda Simão
Caro Rui Pereira
Muito obrigado pelas muitas informações complementares. Vou procurar inseri-las nas que eu tenho... Vou avançar um pouco mais o estudo de Fajão (até 1750, 1760, pelo menos) e examinar com mais atenção essa questão dos Simão Manoeis.
Pode ser que tenhamos sorte consultando registos das paróquias vizinhas de Fajão: Unhais ainda não está disponivel, Góis já está, e a norte é o quê? Casegas? Não é o Rui Pereira que é especialista em Casegas?
Só estou a dizer isto porque a Covanca e Porto da Balsa são perto da fronteira norte da paróquia de Fajão e pode dar-se o caso de algumas destas pessoas terem sido padrinhos de baptismo ou testemunhas de casamento em alguma paróquia próxima. E isto sem esquecer de consultar Janeiro de Baixo, evidentemente...
Neste momento estou entretido com o livro Mistos1 da Pampilhosa onde encontrei alguns antepassados nas localidades de Malhou, Decabelos e Vale de Prazeres.
Continuação de boas pesquisas.
Joaquim Nogueira
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RE: Manuel João e Águeda Simão
Caros confrades JE Nogueira e Rui Pereira
Parabéns pelo inolvidável esforço na pesquisa das famílias da Beira-Açor
Numa breve análise subsiste uma dúvida no meu espírito.
O nº 5 do trabalho acima vem aqui e em outras informações como João
Manuel cc Isabel Simão Ora, no registo de casamento do filho Manuel vem claramente referido:
"Aos 17 dias do mez de Outubro de 1683 annos se receberao (..)
M.el João fº de M.el João e de sua m.er Izabel Simão (..) com Agueda Simão ..."
Haverá outros registos que apontem para João Manuel?
Cumprimentos
G Santos
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RE: Manuel João e Águeda Simão
Caro confrade Joaquim Nogueira,
Muito obrigado por disponibilizar e sistematizar os resultados da sua investigação sobre os RP de Fajão.
Em relação à reduzida/limitada ordem dos registos paroquiais de Fajão, gostaria de confirmar consigo a inexistência de registos de casamento entre 1629-1637? Confirma? Ou estão fora de ordem?
Meus melhores cumprimentos,
José Fernandes Rodriguez
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RE: vários assuntos de Dornelas, Fajão, etc.
Caro Primo Rui Pereira e restantes confrades,
A questão do Simão Manuel (filho), que era do Machial, que casou com a Ana Antunes da Porta do Souto e que pode ser do Ceiroco e pai de Águeda Simão é bastante interessante e problemática, por ausência de registos... E os que há, só levantam dúvidas... ou certezas?
Por exemplo, nos RP de DZ, i152, Mistos, 1560/1648, no baptismo de Gregório, filho de Gregório Francisco e de Ana Manuel, moradores na Porta do Souto, em 03.12.1645, a madrinha foi Águeda Antunes, mulher de Simão Manuel, da Porta do Souto [o que significa que Simão Manuel enviuvou de Ana Antunes e voltou a casar, com uma Águeda Antunes...Onde está o registo deste casamento e o registo de óbito de Ana Antunes?]
No mesmo ano, nos RP de Fajão, i31, no baptismo de Catarina, filha de Domingos Francisco e de Domingos Afonso, do Ceiroco, em 12.11?.1645, os padrinhos foram Simão Manuel e Águeda Antunes, moradores no Ceiroco!!!
Ou as coincidências são muitas ou estamos a falar das mesmas pessoas?!
Ou estamos perante dois Simão Manuel, que casam com duas Ana Antunes e depois com duas Águeda Antunes. Um do Ceiroco e outro da Porta do Souto? Muitas coincidências?!
Ou estamos a falar do mesmo? Sem esquecermos, que o Simão Manuel, da Porta do Souto é filho de Simão Manuel (Pai), do Ceiroco, que casa no Machial, com Maria Pires.
Todavia, mesmo considerando que estejamos a falar do mesmo, as diferenças cronológicas detectadas constituem um desafio...
Perante as dúvidas, continuemos a aprofundar a nossa análise...
Meus melhores cumprimentos,
José Fernandes Rodriguez
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RE: Manuel João e Águeda Simão
Caro senhor
Tem toda a razão. Realmente não há casamentos registados em Fajão nesse período assim como no período 1640-44.
JE Nogueira
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RE: vários assuntos de Dornelas, Fajão, etc.
Caro primo Rui Pereira,
Em complemento ao que referi, em relação ao casal Simão Manuel e Águeda Antunes, do Ceiroco, encontrei os seguintes registos:
Nos RP de Fajão, i95, Mistos, 1623/1734, o casamento, aos 02.02.1661, de Pascoal Antunes, ... morador nas Boiças, filho de Simão Manuel, já defunto, e Águeda Antunes, do Ceiroco com ? Simois?, filha de Francisco Simão e Maria João..
Em 26.01.1665 (i117), faleceu Pascoal Antunes, morador nas Boiças
Em 13.07.1667, i118), faleceu Águeda Antunes, viúva, do Ceiroco
Voltando aos dados da mensagem anterior, considero que dificilmente Simão Manuel e Ana Antunes, de Porta do Souto, serão os pais de Águeda Simão, que cc Manuel João.
Como o Simão Manuel de Porta do Souto voltou a casar, ..pelo menos em 1645 (na melhor das hipótese), a Águeda Simão, para ser filha de Ana Antunes, deveria ter nascido pelo menos em 1645!. Este facto significa que a Águeda Simão, filha de Ana Antunes, teria +- 38 anos quando casou com Manuel João e como teve filhos até 1708 (...pelo menos), teria sido mãe com mais de 60 anos... O que não sendo impossível é pouco provável...
Outro assunto:
Em 25.04.1675, na i122, nos RP do Fajão, faz-se referência ao falecimento de um menor de idade, neto de Simão Manuel, do Ceiroco, filho de Domingos Fernandes e Maria Simão, já defuntos, moradores no Ourondo... Como o casamento entre estes é de 1669, penso que a linha de Vasco Fernandes, do Ourondo, via Domingos Fernandes, não terá deixado descendentes...
Cumprimentos,
José Fernandes Rodriguez
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RE: Manuel João e Águeda Simão
Caro Senhor Joaquim Nogueira,
Obrigado pela resposta. De acordo com esta informação, torna-se muito difícil comprovar o casamento de Simão Manuel e Águeda Antunes, do Ceiroco, que refiro na minha mensagem ao confrade Rui Pereira.
Bem como, confirmar o casamento de Simão Manuel e Maria Fernandes, do Ceiroco. Neste caso, penso que a Maria Fernandes teria ficado viúva de António Afonso, na 1ª metade da década de 1630.
Meus melhores cumprimentos,
José Fernandes Rodriguez
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RE: Manuel João e Águeda Simão
Caro G. Santos:
Infelizmente creio que não existem outros registos que indiquem a filiação do Manuel João que casou 1683. A minha interpretação, conforme já referi neste tópico, é a de que o nome do pai está errado e será na realidade João Manuel.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: a filiação de Maria João, da Covanca
Caros Colegas:
Relativamente às dúvidas que existiam quanto à filiação de Maria João, da Covanca (casada com primeiro com Domingos Antunes e depois com Mateus Ribeiro), conjuguei os dados existentes para determinar um período de pesquisa do seu baptismo.
A dúvida estava no nome da mãe, pois Maria João é indicada como filha de Manuel João e Maria Fernandes no registo do seu primeiro casamento, e como filha de Manuel João e Isabel João no registo do seu segundo casamento.
O primeiro casamento foi em 1688 e o segundo em 1702, tendo o último dos seus filhos conhecidos, a minha antepassada Teresa Maria, nascido a 30.04.1709 nas Meãs.
Maria João faleceu nas Meãs a 19.02.1761.
A conjugação da data de nascimento do último filho, 21 anos após o primeiro casamento, e do óbito, 73 anos após o primeiro casamento, apontava claramente para um primeiro casamento ainda jovem, provavelmente antes dos 20 anos e quase de certeza não depois dos 25. Um primeiro casamento aos 25 anos colocaria o nascimento do último filho conhecido nos 46 anos e falecimento nos 98 anos.
Não parecia existir dúvida no nome do pai - Manuel João - nem na naturalidade - Covanca.
Consultei assim todos os registos de baptismo da freguesia de Fajão entre as imagens 56 e 83 do livro misto mais antigo, que corresponde a um intervalo abrangendo um período de 1663 a 1680. Não há nenhum assento ilegível nem aparenta existir nenhum hiato nestes registos, ao contrário do que infelizmente sucede em outros pontos deste mesmo livro.
Há apenas uma Maria, filha de Manuel João, nascida na Covanca. Trata-se de uma filha de Manuel João e Isabel Fernandes, baptizada a 20 (?) de Maio de 1674. O registo está na imagem 73.
Creio estar assim plenamente confrmada a hipótese que eu levantara numa mensagem anterior, de "Maria Fernandes" / "Isabel João" ser na realidade Isabel Fernandes. O apelido João será provavelmente encontrado na ascendência, por agora desconhecida, de Isabel Fernandes.
Maria João casou primeira vez ainda antes de completar 14 anos e faleceu aos 86 anos.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Manuel João e Águeda Simão
Bom dia
Obtive mais alguns dados que podem (espero) interessar-lhes:
Encontrei em Unhais-o-Velho (em casamento que eu já havia registado havia muito tempo, mas do qual me tinha esquecido) o casamento de Bartolomeu Joam (Porto da Balsa) com Margarida Anes (Unhais). Ela é filha de Francisco Anes e Margarida Anes, ele é filho de João Luis e Isabel Gonçalves.
Tendo em conta que, ao que me parece, em Porto da Balsa só havia uma única familia na altura, deduzo que este Bartolomeu Joam será o mesmo que dois anos depois casa em Janeiro de Baixo e que aí era indicado, apenas, como filho de João Luis. A ser assim ganhamos o nome da mãe dele.
Sobre os Simão Gil da Ladeira encontrei o falecimento de Simão Gil a 19-Nov-1570 (deve ser Simão Gil, o velho) e o baptizado de Sebastião, filho de Simão Gil (o novo) e Maria Martins, a 28-Jan-1571.
Notei ainda que na Ladeira existiu uma Margarida Esteves a ter vários filhos nos anos 1560. Trata-se apenas de uma conjectura mas pode ter sido irmã da Isabel Esteves (acho que - tenho de conferir isto - foram madrinhas nos baptizados dos respectivos filhos). Não ficaria muito espantado se elas fossem filhas de um Estevão... E por acaso há um Estevão na Ladeira, nessa época... mas não consegui estabelecer ligação com ele.
Como o confrade José Fernandes Rodriguez se interessou há tempos por um Aleixo Fernandes de Janeiro de Baixo e eu comecei recentemente a analisar essa paróquia em detalhe tenho a dizer o seguinte:
Aleixo Fernandes, o novo, enviuvou de Ana Gonçalves a 21-Jan-1575 e casou com Francisca Mendes a 19-Jun-1575.
Aleixo Fernandes e Ana Gonçalves tiveram:
Aleixo (bapt. 6 (ou 8?)-Jan-1570)
Gaspar (bapt. 14-1-1575)
Aleixo Fernandes e Francisca Mendes tiveram:
Isabel (bapt 23 (ou 25?)-Jul-1575)
Francisco (bapt 3-Dez-1579)
Quanto a Aleixo Fernandes o velho e Maria Fernandes tiveram:
Joane (bapt. 4-Jul-1574)
Maria (bapt. 2-Mai-1577)
Isabel (bapt. 24-Set-1579)
Não adianto muito sobre a questão dos Simão Manoeis (e Aguedas Simões)... Acho que o melhor era que alguém fizesse um detalhado ponto da situação; eu tenho de reconhecer que me perdi um pouco. Um dos problemas que eu encontrei foi o de não ter encontrado registos de baptizados de filhos de Simão Manoel e Ana Antunes. Acho que só sabemos da existência de um, devido a um casamento... é assim? Talvez no arquivos de Unhais se encontre alguma coisa... sei que às vezes os habitantes das Portas do Souto iam baptizar os seus filhos a Unhais.
Uma última questão: alguém tem alguma ideia sobre o que poderá ter acontecido aos livros da Pampilhosa e de Janeiro de Baixo dos principios de 1600, que se perderam? Para além do facto de que a parte final do livro Mistos 1 de Janeiro de Baixo (utlimas dez páginas aproximadamente) corresponde a falecimentos da Pampilhosa!
JE Nogueira
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RE: Manuel João e Águeda Simão
Caro Joaquim Nogueira,
Muito obrigado pela sua atenção e os dados que aqui divulga, nomeadamente em relação aos Aleixos Fernandes.
Logo que possa, disponibilizarei de forma sistemática o que tenho sobre o Simão Manuel do Machial/Portas do Souto.
Meus melhores cumprimentos,
José Fernandes Rodrigeuz
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RE: Manuel João e Águeda Simão
Caro Joaquim Nogueira:
Muito obrigado pelas novas informações.
Eu descendo de Fernando Anes e Margarida Anes, das Meãs, que devem ter nascido cerca de 1550, pela filha Paula Fernandes que casou em 1596 com Antão Fernandes. Suponho que esta Margarida Anes seja da mesma família que as duas Margaridas que refere, se não for mesmo uma delas.
Relativamente à questão de Simão Manuel e Águeda Antunes, eu não me admiraria se a Águeda Simão que casou em 1683 fosse filha desse casal, tendo o registo "Ana" em vez de "Águeda". Mas é apenas uma suposição difícil de comprovar. Teria de ser uma filha tardia, mesmo assim.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Fajão, Ceiroco e outros assuntos
Caro Primo José Fernandes Rodriguez:
Fui hoje ao AUC e consultei o processo de habilitação de génere do cónego Manuel Álvares. É um processo simples, comparativamente com outros que já vi. Não tem as certidões de baptismo, mas consta nele que Manuel Álvares foi baptizado a 7.6.1612, em Dornelas, sendo filho de João Simão e de Isabel Francisca, defunta. Neto por parte de seu pai de Álvaro João e de sua mulher Perpetua Simão, de Dornelas e por parte de sua mãe neto de Manuel Francisco e de sua mulher Isabel Francisca, naturais de São Martinho, freguesia de Silvares, do Arcebispado da Covilhã.
Não constam os bisavós.
Foram padrinhos: Sebastião Francisco, do Alqueidão e Maria Antunes, de Dornelas.
Do seu tio António Álvares, disseram-me não existir qualquer processo.
Com os melhores cumprimentos
Fernando Dias
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RE: Fajão, Ceiroco e outros assuntos
Caro Primo Fernando Dias,
Muito obrigado pela atenção. Pela data de nascimento, apesar do mês não ser o mesmo, confirma-se que era o Manuel que tinha referenciado.
É uma pena não existir o processo de António Álvares. Tinha esperança que com ele fosse possível recuar um pouco nos Vaz de Dornelas...
Renovo os meus agradecimentos,
José Fernandes Rodriguez
PS - Em relação à família Torgal, que o primo questiona em outro tópico, encontrei em alguns papeis do meu falecido pai, referências a propriedades desta família no Alqueidão, com o apelido Reis Torgal.
Direct link:
RE: Família Manuel de Ceiroco
Caros Colegas:
Aqui ficam os dados de mais alguns registos da família Manuel de Ceiroco:
Filho de António Manuel e Maria ... [Fernandes], dos Cavaleiros (casados a 10.06.1620 em Anceriz, ele dos Cavaleiros, filho de Manuel Afonso e Clara Dias; Maria Fernandes volta a casar a 13.07.1625 em Fajão com Francisco ..., das Boiças):
(i5) Manuel. b. 15.10.1624 - padrinhos: Francisco Afonso e sua mulher Catarina Simões.
Filhos de António Manuel e Águeda Antunes, de Ceiroco:
(i4) Manuel, b. 24.03.1624 - padrinhos: António Afonso, morador em Ceiroco, e Cristina das Neves, mulher de ... [Francisco de Almeida, suponho], de Fajão
(i8) Domingas, b. 30.08.1626 - padrinhos: Francisco Fernandes do Cimo, da vila de Fajão, e Leonor Manuel, mulher de Francisco João, de Ceiroco.
(i12) Catarina, b. 31.12.1628 - padrinhos: Francisco de Almeida, tabelião da vila de Fajão, e Leonor Manuel, mulher de Francisco João, do lugar de Ceiroco.
(i16) João, b. 21.12.1631 - padrinhos: Francisco de Almeida, tabelião da vila de Fajão, e Brízida Gonçalves, mulher de Gaspar Simão, do lugar do Vidual.
(i19) Pascoal, b. 16.04.1634 - padrinhos: Gaspar Simão, morador no Vidual de Cima, e Maria Fernandes (?), mulher de António Afonso, de Ceiroco.
Filhos de António Manuel (filho do casal acima) e Maria Domingues, dos Cavaleiros de Baixo:
(i22) Manuel, b. 12?.02.1636 - padrinhos: António Domingues, mancebo solteiro, da vila de Pombeiro, e Maria Fernandes, mulher de Francisco Tomé, do lugar dos Cavaleiros.
(i26) Catarina, b. 25.11.1638 - padrinhos: Simão Manuel e Catarina Simões, moradores nos Cavaleiros.
(i30) Domingos, b. 28.10.1645 - padrinhos: Manuel, solteiro, filho de Catarina Simões, moradores na Benfeita, e Cristina das Neves, mulher de Francisco de Almeida, moradores na vila de Fajão.
Filhos de Simão Manuel e Maria Fernandes, de Ceiroco, para além das anteriormente conhecidas Catarina (b. 1639) e Maria (b. 1640):
(i31) Domingos, b. 14.01.1646 - padrinhos: Matias João, solteiro, morador no Porto da Balsa, e Cristina das Neves, mulher de Francisco de Almeida, moradores na vila de Fajão.
(i50) Quitéria, b. 24.12.1656 - padrinhos: António Manuel e Maria Francisca.
(i54) Águeda, b. 16.09.1661 - padrinhos: Manuel Antunes, de Ceiroco, e Maria, filha de António Manuel, dos Cavaleiros.
(i63) Catarina, b. 15.05.1667 - padrinhos: João Manuel, morador na Sanguessuga, e Maria Francisca, mulher de Manuel Antunes, de Ceiroco.
Confirma-se que Simão Manuel e Maria Fernandes tiveram filhos durante muito tempo, quase 30 anos, dando a Catarina Simão Fernandes (b. 1667) uma longevidade mais "normal" (86 anos). Excluem-se diversas possibilidades de um dos outros Simão Manuel corresponder a um segundo casamento deste.
João Manuel, morador na Sanguessuga, é o João Manuel de Ceiroco que casou a 07.05.1656 no Cabril com Domingas Simões, da Sanguessuga. Teve filhos até 1678, aparecendo Simão Manuel e sua mulher Maria Fernandes e ainda Matias João, do Porto da Balsa, entre os padrinhos dos seus filhos. O registo do casamento não indica a filiação.
Por estes dados parece-me claro que Simão Manuel (cc Maria Fernandes), João Manuel (cc Domingas Simões) e António Manuel (cc Águeda Antunes), todos de Ceiroco, são parentes próximos entre si. É provável que João Manuel seja o filho de António Manuel baptizado em 1631. Simão Manuel poderá ser um dos filhos mais velhos de António Manuel, nascidos antes do início dos registos existentes.
O António Manuel de Cavaleiros que casou em 1620 parece ser parente dos anteriores, mas não sei como. Possivelmente Leonor Manuel também será da família.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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Os Simão Manuel do Ceiroco
Caros Joaquim Nogueira e Rui Pereira,
Muito obrigado pelos dados disponibilizados e pelo caminho que vamos desbravando em conjunto.
Sistematizando, o que, entretanto, levantei do Simão Manuel do Machial/Porta do Souto:
O Simão Manuel, n. 26.02.1593, é filho de Simão Manuel, do Ceiroco, viúvo, cc Maria Pires, viúva de Miguel Bacias, do Machial de Dornelas.
Casou com Ana Antunes em 21.11.1621 (i107, DZ). Esta Ana Antunes deve ter falecido quase de seguida, pois Simão Manuel cc Águeda Antunes, da qual tem um filho chamado de João Manuel. [Desconheço os registos de óbito de Ana Antunes, de casamento com Águeda Antunes e de nascimento de João Manuel]
O filho, João Manuel cc Brízida Antunes, filha de António Nunes, das Seladinhas, em 30.08.1648 (i69, DZ), devendo ter nascido +- 1625 e falece em 29.12.1658, nas Seladinhas.
Em 25.06.1678 (i131) falece Águeda Antunes, mulher que foi de Simão Manuel da Porta do Souto e em 24.02.1680 (i132), falece Simão Manuel, o velho, do Monte da Porta do Souto.
Com base nestes dados, a hipótese de relação com o Simão Manuel do Ceiroco/Fajão, pai de Águeda Simão, deixou de ser possível, pois esta teria nascido por volta de 1622/1625 e teria casado em 1683 com 60 anos!
Em relação aos Simão Manuel do Ceiroco/Fajão:
Na mesma época do que o Simão Manuel e Maria Fernandes, temos um Simão Manuel que cc Águeda Antunes, do Ceiroco. Este casal teve pelo menos um filho, Pascoal Antunes [Não encontrei registo de baptismo]. O pai, Simão Manuel, já tinha falecido em 02.02.1661 (i95, Mistos, 1623/1734, dos RP de Fajão), data do casamento de Pascoal Antunes com Maria Simois? (f. 11?.08.1692, i185), filha de Francisco Simão e Maria João.
Em 26.01.1665 (i117), faleceu Pascoal Antunes, morador nas Boiças e em 13.07.1667 (i118), faleceu Águeda Antunes, viúva, do Ceiroco.
Em relação à hipótese colocada pelo primo Rui Pereira, de um Simão (Manuel), filho do António Manuel do Ceiroco, confirma-se, pois em 1634 (i020), no baptimo de Isabel, temos um Simão, filho de António Manuel, como padrinho e uma Maria Fernandes, mulher de António Afonso, do Ceiroco, como madrinha.
Duas hipóteses, entre outras, sobre este filho de António Manuel, solteiro em 1634, podendo ser:
H1) O Simão Manuel que casou com Águeda Antunes e pai de Pascoal Antunes, que casa em 1661
H2) Simão Manuel, que casa com Maria Fernandes, viúva de António Afonso, do Ceiroco. Apenas tenho referências do casal António Afonso e Maria Fernandes até 1634 e os seguintes filhos
Manuel, n. 17.04.1625 (i006);
Domingos, n. 10.01.1630 (i014);
Maria, n. ?5.04.1632 (i017)
Relembra-se que a 1ª filha, do casal Simão Manuel e Maria Fernandes, nasceu em 1639 (Catarina) e que existiam fortes ligações com a família de António Manuel e Águeda Antunes, como provam os registos de baptismo das décadas de 1620/30. Esta hipótese prolongaria para 42 anos o período durante o qual a Maria Fernandes teve filhos (!?).
A segunda hipótese torna viável a seguinte sequência, de acordo com o registo de óbito de Simão Manuel, que foi morador no Casal do Ceiroco, em 14.12.1689 (i184), deixando como testamentário o filho Simão Manuel, do Ceiroco.
Este Simão Manuel, filho de "Simão Manuel e Maria Fernandes" deverá ter nascido antes da Catarina (n.1639), não aparecendo nos registos, devendo ter mais de 50 anos em 1689 e devendo ter casado por volta de 1660. Neste contexto é perfeitamente possível que este Simão Manuel tenha casado com uma Ana Antunes e seja o pai da Águeda Simão, que casa em 1683.
Assim, torna-se essencial para confirmar esta última hipótese encontrar os referidos registos de casamento e de baptismo, por volta de 1660 nas freguesias próximas...
Os meus melhores cumprimentos,
José Fernandes Rodriguez
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RE: Os Simão Manuel do Ceiroco
Caro senhor
Estou a escrever para elogiar o bom trabalho de sistematização que realizou. Vou examiná-lo com cuidado...
É claro que tem razão relativamente à conclusão do seu estudo: algumas destas hipóteses só serão confirmadas (ou não) se se encontrarem alguns registos de casamento e baptismo.
Essa ideia de que uma mulher teria filhos durante 42 anos parece algo estranha; não terá havido erro no registo?
Cumprimentos
Joaquim Nogueira
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RE: Os Simão Manuel do Ceiroco
Caro Joaquim Nogueira,
A falta de registos paroquiais, em algumas datas críticas, tornam a nossa pesquisa um pouco especulativa.
É óbvio que em relação ao casal Simão Manuel e Maria Fernandes podemos assumir uma hipótese H3, com outra Maria Fernandes, do Fajão ou de outra Paroquia envolvente, mas a falta do respectivo registo de casamento continua a fazer-se sentir...
Todavia, os dados que apresentei e que deverão ser filtrados pelos confrades permitem assumir a existência de um Simão Manuel, filho de Simão Manuel (e de Maria Fernandes), à nascer no final dos anos trinta, possivelmente pai da Águeda Simão. Hipótese que novos registos poderão colocar em causa, como é natural e até desejável nesta nossa aventura pelo passado.
Cumprimentos,
José Fernandes Rodriguez
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RE: Os Simão Manuel do Ceiroco
Caro Joaquim Nogueira,
Por esquecimento, ...
A hipótese H2, da Maria Fernandes, viúva de António Afonso, que volta a casar com Simão Manuel, permitiria assumir que a Maria Fernandes teve filhos de 1625 (1º registo) e 1667 (último registo), isto é, 42 anos.
Os respectivos pontos de exclamação e interrogação representam as minhas dúvidas sobre esta hipótese, que contudo não deixaria de ser interessante e possível, se a Maria Fernandes tivesse casado, da 1ª vez, com uma idade que hoje consideraríamos ilegal...
Cumprimentos,
José Fernandes Rodriguez
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RE: Os Simão Manuel do Ceiroco
Caro Primo José Fernandes Rodriguez:
Só agora me é possível responder à sua interessante mensagem, que me deixou uma dúvida imediata: como é que sabe que João Manuel é filho de Águeda Antunes e não de Ana Antunes? O registo de casamento de 30.08.1648 só o indica como filho de Simão Manuel...
Muito obrigado pela sua descoberta do Simão filho de António Manuel. Os pais da Isabel a que se refere o registo, Domingos Francisco e Domingas Afonso, são meus antepassados e casaram a 13.06.1627.
Reforçam-se os indícios de ligação entre Manuéis e Afonsos de Ceiroco. Domingas Afonso era de Ceiroco, filha de Afonso Paulo, de Fajão, e Maria João, do Pescanseco, casados a 21.01.1601 na Pampilhosa. O registo deste casamento não indica os pais.
Relacionado com estes está certamente um Pedro Afonso, de Ceiroco, filho de Afonso Paulo e Leonor João. Este Pedro Afonso casa a 15.10.1628 em Janeiro de Baixo com Águeda Miguel, do Esteiro.
É possível que o Afonso Paulo seja o mesmo em ambos os casos. O casamento de 1627 dá-o como já defunto mas não diz o mesmo de Maria João. O casamento de 1628 indica Afonso Paulo e Leonor João como defuntos. Talvez Leonor João fosse a primeira mulher.
Por outro lado, não parece possível que a mesma Maria Fernandes tenha filhos de 1625 a 1667. A ligação com os restantes Manuéis e Afonsos virá mais provavelmente de António Afonso, que talvez seja outro filho de Afonso Paulo.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Afonsos de Ceiroco a casar no Cabril
Caros Colegas:
Encontrei nos paroquiais do Cabril (M1, i82) dois casamentos envolvendo Afonsos de Fajão, ambos a 20.10.1652:
- António Afonso (f. António Afonso e Maria Fernandes), de Ceiroco, com Maria Manuel (f. Manuel João e Catarina João), do Cabril.
- Domingos Manuel (f. Manuel João e Catarina João), do Cabril, com Maria Fernandes (f. António Afonso e Maria Fernandes), de Ceiroco.
No segundo registo António Afonso e Maria Fernandes são indicados como já defuntos.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Os Simão Manuel do Ceiroco
Caro Primo Rui Pereira,
Em relação ao João Manuel, filho Águeda Antunes, assumi que o prior ao referir-se textualmente no registo de 30.08.1648 (i69) ao “... filho de Simão Manuel da Porta do Souto e da sua mulher...” se referisse a Águeda Antunes, a 2ª mulher, não necessitando de distinguir nem referir-se à Ana Antunes, já falecida.
Nos registos que já analisei, neste tipo de situação, o pároco normalmente refere o nome da mãe, já defunta, distinguindo os filhos. No entanto, é evidente que a referida relação pode ser considerada apressada, pois desconhecemos os registos de óbito de Ana Antunes, de casamento com Águeda Antunes e de nascimento de João Manuel, mas foi o meu entendimento. Devemos, obviamente, manter esta relação como possível, mas sem confirmação.
Obrigado pelos dados sobre os Afonsos...
Meus melhores cumprimentos,
José Fernandes Rodriguez
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RE: Afonsos de Ceiroco a casar no Cabril
Caro Primo Rui Pereira,
A sua mensagem retira de circulação a minha hipótese da Maria Fernandes, de António Afonso, ter casado com Simão Manuel, pois já era defunta em 1652.
Os casamentos que apresenta alargam a rede familiar, tornando-se um novelo bastante emaranhado e entrecruzado de casamentos ao longo do território serrano!
Muito obrigado pelas informações que disponibiliza.
Os meus melhores cumprimentos,
José Fernandes Rodriguez
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RE: Afonsos de Ceiroco a casar no Cabril
Caro Primo José Fernandes Rodriguez:
Parece-me que não se pode concluir da ausência do nome da mãe que o filho é do primeiro ou do segundo casamento. Simplesmente o registo não é muito completo, o que é uma infelicidade para nós!
Quanto à possibilidade de a mesma Maria Fernandes ter casado com António Afonso e Simão Manuel, é verdade que o registo de 1652 a elimina. Mas o hipotético intervalo de 42 anos já era na prática impossível, em minha opinião, pois nunca encontrei nas minhas pesquisas nascimentos de filhos de mães com mais de 47 anos. Os casos de idades superiores devem ser raríssimos e um intervalo de 42 anos obrigaria a que os últimos nascimentos ocorressem, no mínimo dos mínimos, aos 52-54 anos da mãe.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Ribeiro do Muro
Caro Primo Rui Pereira,
Ao rever os dados disponibilizados e a sua subsequente sistematização fiquei com uma dúvida:
A filha Isabel, do casal Sebastião Álvares e Isabel Bartolomeu, que casa com Francisco Dias, em 01.02.1609, é a Isabel que nasce 02.10.1580 ou em 05.08.1582?
Com consideração,
José Fernandes Rodriguez
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Sobre os Simão Manoel
Caros colegas
Nos últimos tempos não fiz intervenções por estar muito ocupado...
Estive a examinar esta questão dos Simão Manoeis e cheguei às conclusões que de seguida vou expôr. Algumas coincidem com as vossas, outras nem por isso...
Temos os seguintes filhos do casal Simão Manuel e Maria Pires, do Machial de Dornelas do Zêzere (é perfeitamente possível, como diz José Fernandes Rodriguez, que se tenham casado em 1591/1592, em Fajão (tenho é duvidas que esta Maria Pires seja viúva de Miguel Matias pois de contrário quase de certeza que o padre o teria referido):
- Simão Manoel, b. 20-02-1593, que casa a 25-11-1621 com Ana Antunes, filha de António Francisco, defunto, e Micia Domingues, da Porta do Souto
- Maria Manuel, b. 12.10.1594, que casa a 24-07-1610, com Antonio Joam (filho de Bastiam Joam e Ginebra Francisca, moradores que foram em Unhais-o-Velho) (Nota: não encontrei nenhum casamento com Antão Afonso);
- Lianor Manoel, que casa a 24-Fev-1625 com Francisco Antunes, viúvo de Maria André, de Silvares
- António Manuel, b. 01.03.1598, (Nota: é 1 de Março!) que casa com Maria Antunes, filha de António Álvares e Catarina Fernandes, em 03.02.1630 (parentes no 3º e 4º graus de cosanguinidade)
- Isabel Manuel, b. 2.09.1601 (Nota: parece-me 2 de Setembro), que casa com António Francisco, em Dornelas, em 11.09.1627;
- Catarina Manuel, b. 13-02-1605, que f. 24.01.1629, no Machial de Dornelas do Zêzere.
Concordo com a sequência apresentada por José Fernandes Rodriguez, que justifica que Simão Manoel veio do Ceiroco e passou a morar no Machial. A partir de certa altura já estava completamente integrado e os padrinhos de baptismo dos filhos eram da região (e não de Seiroco). Chegou a ser juiz da vara durante a maior parte do ano de 1618. Notar que Simão Manoel tem uma irmã Isabel, moça solteira, que foi madrinha de baptismo em DZ, a 13-Fev-1605.
Juntando os dados do Rui Pereira com os que eu tenho encontrei os seguintes filhos de Simão Manuel e Maria Fernandes, do Seiroco:
- Catarina Simão Fernandes, b.09.01.1639, casada com Matias João, de Covanca, a 28.10.1687 em Fajão
- Maria Simão, b. 18.12.1640, casada a 03.06.1669 em Fajão com Domingos Fernandes, do Ourondo;
- Manuel Simão, casado a 30.05.1667 em Dornelas com Isabel Gonçalves, da Barroca;
- Domingos Simão, b. 14.01.1646, casado a 14.06.1671 em Fajão com Domingas João, de Covanca.
- Isabel Simão, casada a 27.05.1674 em Fajão com Manuel Antão, do Vidual de Cima;
- Quitéria Simões, b. 24-12-1656, casada a 19.06.1679 em Fajão com Manuel Fernandes, do Armadouro;
- Agueda Simão, b. 16.10.1661
- Catherina Simão, b.15.05.1667
- António Simão, f. 11.12.1677
Simão Manuel e Ana Antunes têm (segundo o que está no registo) uma única filha, Águeda Francisca Simão, casada em Fajão a 17.10.1683 com Manuel João, de Covanca.
José Fernandes Rodriguez argumenta que o casal Simão Manuel e Ana Antunes terá passado a residir em Seiroco, em propriedades da família. É perfeitamente possível... Além de que no casamento de Manoel Joam e Agueda Simão os pais desta (se forem os mesmos) são referenciados como Simão Manuel e Ana Antunes, do Seiroco.
A diferença de 61 anos entre o casamento de Simão Manuel e Ana Antunes e o da "filha" é muito problemática. Vejamos o seguinte:
Esta Ana Antunes é filha do casal António Francisco, das Portas do Souto, é filho de Francisco Dias (f. 02.11.1584) e Catarina Pires (f. 6-Nov-1580), e Micia Domingues, em 26.11.1577, filha de Domingos Álvares e Beatriz Anes, das Portas do Souto.
O referido casal tem os seguintes filhos:
b. 26.01.1579 Manoel
b. 11.02.1582 Miguel
b. 24.09.1584 Maria
b. 19.08.1590 Ana
b. 08.12.1592 Mecia (casa a 07.02.1623 com Tomé Fernandes Lopes, do Ourondo) e morre a 16.07.1647)
b. 23.03.1595 Maria
Portanto Ana Antunes (nascida em Agosto de 1590) casou-se com Simão Manoel (nascido em Fevereiro de 1593) em Novembro de 1621 com 31 e 28 anos, respectivamente. A "filha" Agueda Simão casou em 1683 e teve os filhos:
b. 27-Nov-1684, Maria
b.13-Out-1686, Gonçallo
b.17-Jul-1689, Isabel
b.19-Mar-1692, Joseph
b. 13-Nov-1695, Maria
b. 21-Jul-1697, Agueda
b.21-Fev-1700, Cahetano
b.11-Fev-1703, Brás
b. 02-Set-1708, Thereza
Acho que é razoável assumir que deixou de ter filhos aos 45, 50 anos. Isso faz com que tivesse nascido no período1658-1663. Ora nesse período nascem duas Aguedas na paróquia de Fajão:
uma, b. a 21.02.1662, filha de Pedro Antunes, defunto, e Agueda Nunes (Cavaleiros de Cima) que, julgo eu, não interessa, e
outra, b. a 16.10.1661, que é filha de Simão Manuel e Maria Fernandes.
Notar que se tivesse sido filha de Ana Antunes, esta teria tido uma filha aos 61 anos...
A minha conclusão é:
i) ou existiu um segundo casal Simão Manoel e Ana Antunes a viver no Seiroco (não impossível, mas pouco provável),
ii) ou o padre enganou-se e Agueda Simão não é filha de Ana Antunes, mas sim de Maria Fernandes (seria então, provavelmente, neta de Simão Manoel e Ana Antunes).
Concordo com o que José Fernandes Rodriguez diz sobre o Machial: no final do séc. XVI encontramos por lá famílias originárias do Seiroco. O seu apelido é Brás, o que pode indicar serem descendentes de um Brás (notar que em 1650 na paróquia de Fajão já só encontramos o apelido Brás nas Bouças). Provavelmente Francisco Brás e Leonor Brás (padrinhos de baptismo em Janeiro de Baixo, em 1560) serão casados (ou talvez irmãos) e familiares de Baltasar Brás, do Machial, e de Simão Brás (duas vezes padrinho de baptismo) em 1579 e 1594.
A minha conjectura é que este Simão Brás seria pai de Simão Manoel (Machial) (e Isabel Manoel, que surge uma vez como madrinha de baptismo) e João Manoel (Machial), e seria assim padrinho de baptismo de dois dos netos.
Portanto proponho a seguinte genealogia:
- Simão Brás (do Seiroco), possível pai de Simão Manoel e Isabel (os quais seriam - também sem certezas - irmãos de António Manoel)
- Simão Manoel casou com Maria Pires (que duvido que fosse viúva; no Machial, na altura, havia várias Maria Pires) e teve:
- Simão Manoel, b. 20-02-1593. Este casou com Ana Antunes, terá tido um filho (outro Simão Manoel?) em 1622 e foi morar para o Seiroco, terra do seu pai. Conjecturo que os dois elementos do casal tenham morrido cedo e o falecimento não ficou registado porque na altura ainda não faziam o registo de óbitos.
- o filho dele (Simão Manoel?) casou em 1636 ou 1637 (portanto muito novo) com Maria Fernandes. Notar que casar muito novo poderia ser consequência de ter perdido cedo os pais.
- nasce-lhes uma Agueda em 1661 que é a nossa antepassada.
Não estou convencido que o Simão Manoel (casado com Agueda) das Portas do Souto seja o Simão Manoel (casado com Agueda Antunes) do Seiroco, pois vivem na mesma época e cada um é referenciado como sendo de terras distintas. Além de que este casal Simão Manoel e Agueda Antunes, surge uma única vez (julgo eu), e acho que se trata de um engano.
É que no casamento de Pascoal Antunes e Maria Simois (2-Fev-1661) os pais seriam António Manoel, defunto, e Agueda Antunes (e não Simão Manoel e Agueda Antunes, como está escrito). Esta Agueda Antunes morreu em 3-Jul-1667 e era viuva; não encontrei o falecimento de António Manoel o que faz com que (provavelmente) este tenha morrido antes de 1658, data do inicio dos registos de óbito (ou seja faz sentido referi-lo como "defunto"). Além de que António Manoel e Agueda Antunes tiveram cinco filhos, um dos quais foi exactamente um Pascoal:
b. 24-Mar-1624, Manoel
b. 30-Ago-1626, Domingas
b. 31-Dez-1628, Catharina
b. 1-Dez-1631, Joam
b. 26-Abr-1634, Pascoal
Em resumo para isto funcionar temos de admitir que:
i) o casal Simão Manoel e Ana Antunes se mudaram para Seiroco (hipótese razoável),
ii)o casal Simão Manoel e Agueda Antunes das Portas do Souto não tem nada a ver com a questão (hipótese razoável), e
iii) houve dois enganos nos registos (hipótese que não sei classificar pois não temos noção da taxa de enganos que os padres faziam... só não devia ser de 0%).
Cumprimentos
Joaquim Nogueira
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RE: Ribeiro do Muro
Caro Primo José Fernandes Rodriguez:
Não fui eu que encontrei os registos correspondentes às datas que refere, mas num caso genérico em que um casal tem dois filhos com o mesmo nome eu assumo que se há um segundo filho com o mesmo nome é porque o primeiro faleceu.
Conheço algumas excepções a esta regra, é claro.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Ribeiro do Muro
Caro Primo Rui Pereira,
Obrigado pela sua resposta. Tinha assumido o mesmo, mas a sua base de dados é certamente muito mais correcta do que a minha, pois conheço o rigor que coloca na investigação genealógica.
Meus melhores cumprimentos,
José Fernandes Rodriguez
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RE: Sobre os Simão Manoel
caro Joaquim Nogueira,
O diálogo que estabelecemos via fórum é muito importante para esclarecer/aprofundar os dados que entretanto temos recolhido. As hipótese que avança são muito interessantes, mas neste momento não tenho tempo para as confrontar na totalidade com os dados e com as minhas hipóteses. Logo que me seja possível, responderei a sua mensagem com a profundidade que merece.
Não posso deixar, no entanto, de referir que a Maria Pires, 4ª mulher de Miguel Matias/Bacias, a ultima vez que é referida como viúva é no baptismo de um filho de João Manuel (filho), do Machial, em 26.10.1591, i045, familiar do Simão Manuel, do Ceiroco. Logo a seguir temos uma Maria Pires, mulher de Simão Manuel e não encontro mais nenhuma Maria Pires, do Machial, sem ser a do Simão Manuel, do Ceiroco, até ao seu falecimento em 1635. Poderá ser outra Maria Pires? É possível, mas não temos nenhuma informação que contrarie a relação que avanço.
A Maria Pires casa em 1581 com Miguel Matias, do qual tem 4 filhos, de 1581 a 1590. A Maria Pires que casa com Simão Manuel tem filhos de 1593 até 1605. assumindo que tinha 20 anos quando casou da 1ª vez, teria 31 anos quando casou 2ª vez e 44/45 quando teve o último filho, de um total de 6 filhos.
O meu muito obrigado,
José Fernandes Rodriguez
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RE: Pedro Gonçalves, de Bogas de Cima
Caro Primo Rui Pereira,
Ando entretido com os registos paroquiais de Silvares e tenho encontrado informações interessantes sobre alguns dos nossos antepassados. Pouco a pouco, em cada um dos tópicos vou deixando o que encontrei.
O casal Pedro Gonçalves, do Machial, JB e Domingas Francisco, de Bogas de Cima, Silvares, casam em Silvares, em 21.01.1665.
O Pedro Gonçalves, nasce em 02.02.1647, no Machial, JB e é filho de Pedro Domingues, de Bogas de Baixo, com Isabel Gonçalves, do Machial, de JB. O respectivo casamento ocorre em JB em 01.05.1646.
A Domingas Francisco é filha de João Francisco e Ana Francisca, de Bogas de Cima, Silvares.
Os meus melhores cumprimentos,
José Fernandes Rodriguez
Direct link:
RE: Simão Manuel e filhos
Caros Confrades,
Nas minhas pesquisas no RP de Silvares encontrei, de novo, o nosso Manuel, com o Simão - antes e depois... :) - do Ceiroco, ou os seus descendentes. Neste caso, com uma ligação ao Sobral de Cacegas...
O Simão Manuel, filho do casal Manuel Simão, do Ceiroco, e Isabel Gonçalves, da Barroca, após o 1º casamento com Catarina Antunes, filha de Miguel Antunes e de Maria Fernandes, de Silvares; do 2º casamento com Isabel Francisca, filha de José Francisco e Ana Fernandes, do Casal de São Martinho, Silvares, volta a casar em Silvares com Domingas da Silva, filha de Domingos Francisco, do Sobral de Cacegas e de Domingas da Silva, do Casal dos Trigais, Erada, em 16.11.1732 (pág. 50, item 2, Microfilme 272/1350067).
O filho de Simão Manuel e da Isabel Francisca (2ª), José Francisco cc Francisca Maria da Silva, irmã de Domingas da Silva (filha), do Sobral de Cacegas, em 01.03.1734 (pág. 56, item 2, Microfilme 272/1350067). Isto é, pai e filho casam com duas irmãs.
Essas duas irmãs já moravam em Silvares. Outra irmã, Isabel da Silva cc Francisco Dias Ruivo, filho de Domingos Dias, de Silvares, e Maria Francisca Ruivo, de Lavacolhos, em 26.09.1731 (Pág. 46, item 2, Microfilme 272/1350067). Este casamento entronca num dos meus costados, o Dias.
Deixei no tópico de Cacegas um outro casamento duplo, entre irmãos, que também se relaciona com o meu ramo Soares Ferrão, no século XIX, isto é, o Soares que veio de Cacegas e o Ferrão que veio do Pául...
Cumprimentos,
José Fernandes Rodriguez
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RE: Simão Manuel e filhos
Caro Primo José Fernandes Rodriguez:
Agradeço mais estes dados. Eu já conhecia os três casamentos desse Simão Manuel mas não sabia do filho José Francisco. Quanto a Casegas responderei no tópico correspondente.
Um abraço,
Rui Pereira
Direct link:
RE: Janeiro de Baixo e Ourondo
Caro Primo Rui Pereira,
Sem colocar em causa a possível relação aos Fernandes Ferreiro de Janeiro de Baixo, que podem, via Bogas, ter chegado a Silvares, encontrei entre Silvares/Ourondo uma ligação factualmente muito forte.
Em 06.01.1619, André Fernandes, viúvo, do Ourondo, casa com Isabel Francisca, solteira, filha de Domingos Álvares Ferreiro e Isabel Francisca. O Domingos Álvares Ferreiro falece em 27.09.1619 e a mulher Isabel Francisca em 21.09.1624, com testamento, nomeando o seu genro, André Fernandes, do Ourondo, testamentário.
O Domingos Álvares Ferreiro teve um irmão (?), Francisco Álvares Ferreiro, que falece em 07.10.1624.
O casal André Fernandes e Isabel Francisca teve pelo menos dois filhos: Isabel Francisca, n. 03.11.1625 ou em 1628, e um Domingos Fernandes que casa com Sebastiana Fernandes em 16.10.1651, em Ourondo. Este casal teve um filho, chamado Francisco Fernandes, n. 12.09.1651 (pág. 58, Microfilme 199). Neste registo, o Domingos Fernandes é explicitamente referido como “Domingos Fernandes Ferreiro”.
A referida Sebastiana Fernandes é filha do nosso já conhecido António Fernandes, que veio do Bodelhão, que casa com a Maria Fernandes, do Ourondo e é filho de Domingos Fernandes e Guiomar Dias, do Bodelhão.
Ainda, não verifiquei, mas em 1690, em Silvares, tenho um Francisco Fernandes que casa com Catarina Fernandes, das Relvas, Ourondo. Este casal tem um filho chamado Pedro Fernandes Ferreiro/a que casa com Ana Rodrigues em Silvares, em 26.07.1722.
São demasiadas coincidências para não haver um fio condutor...
Ainda não tive tempo para rever os microfilmes de Ourondo, mas considero que estamos perante um caminho interessante...
Não esquecer: a Isabel Fernandes Ferreira, casa com Domingos Fernandes por volta de 1660/64 e deverá ter nascido por volta de 1640. Possivelmente será neta de André Fernandes e de Maria Francisca (Ferreiro).
Abraços,
José Fernandes Rodriguez
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RE: Janeiro de Baixo e Vilar Barroco
Caro Fernando Dias,
É possivel ajudar-me neste tópico:
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=235723#lista
Cumprimentos,
Nuno Miguel Figueira
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RE: Janeiro de Baixo e Vilar Barroco
Caro Fernando Dias,
É possivel ajudar-me neste tópico:
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=235723#lista
Cumprimentos,
Nuno Miguel Figueira
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RE: Janeiro de Baixo e Vilar Barroco
Caro Nuno Miguel Figueira:
Lamento, mas não tenho dados para o poder ajudar.
É certo que tenho alguns antepassados de Orvalho, como por exemplo: Isabel Roque, que casou com Manuel Fernandes, de Janeiro de Cima, mas nunca pude pesquisar os registos paroquiais de Orvalho.
O meu apelido Dias vem de Janeiro de Cima, de Iria Dias, casada com Mateus Simão, de Unhais- o-Velho, mas até hoje também não pude explorar este ramo, pois resido próximo de Coimbra e aqui não temos acesso aos registos de Castelo Branco.
Os meus cumprimentos
F. Dias
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RE: Janeiro de Baixo e Vilar Barroco
Como sabem grande parte dos nomes das nossas aldeias têm origem na forma do relevo ou na vegetação existente nos locais onde surgiram.
Estão no primeiro caso: Cabril, Ladeira, etc,. E no segundo : Quinta do Aziral, mata de azereiros, sendo azereiro uma planta da família das rosáceas, espontânea e cultivada em Portugal, produtora de drupas;
Machial, termo de origem francesa, é o local onde há abundância de plantas e arbustos silvestres, próprios para pastagens.
Machialinho é o diminutivo de Machial.
O termo Maxial não existe, embora se veja por aí em algumas placas toponímicas, mas é um erro que devia ser corrigido.
Cumprimentos
F. Dias
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RE: vários assuntos de Dornelas, Fajão, etc.
Caro Primo José Fernandes Rodriguez:
Segundo disse pesquisou já os paroquiais de Orvalho e outros do Arquivo de Castelo Branco.
Eu nunca tive essa possibilidade e pouco evoluí em algumas linhas de antepassados meus desse distrito.
Assim, se tiver em suas notas dados sobre antepassados de José Dias e esposa, Margarida Antunes, ambos de Janeiro de Cima, casados em Janeiro de Cima em 1751, bem como de Isabel Roque, de Orvalho, casada com Manuel Fernandes, o Rico, de Janeiro de Cima, ficar-lhe-ia grato por essa informação.
Os meus cumprimentos
F. Dias
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RE: vários assuntos de Dornelas, Fajão, etc.
Caro Primo Fernando Dias,
No presente momento estou a "varrer" os RP de Silvares, Fundão, em torno das minhas principais linhas genealógicas.
Os RP de Orvalho correspondem a um dos meus objectivos, mas os meus antepassados são anteriores ao final do século XVII, mas nunca os consultei. Os dados que tenho correspondem ao laborioso trabalho de muitos dos confrades e a sua gentil disponibilização neste fórum.
Em Vilar Barroco, pelo contrário, tanto tenho antepassados do século XVI como do século XVIII/XIX. Outro dos meus objectivos...
O outro dia, na TT, estive com o microfilme de Janeiro de Cima. Logo que possa, procuro o que me pediu.
Os meus melhores cumprimentos,
José Fernandes Rodriguez
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RE: vários assuntos de Dornelas, Fajão, etc.
Caro F. Dias:
Nos meus dados tenho referência de um casal José Dias / Margarida Antunes de Janeiro de Cima, mas casados a 08.12.1710 na mesma freguesia sendo dispensados no terceiro grau "de consanguinidade ou afinidade". É consanguinidade, como se vê pelas respectivas ascendências.
Ascendência de José Dias:
1. José Dias, de Janeiro de Cima.
2. José Dias, n. Bogas de Baixo 15.10.1655, cc (Janeiro de Cima 22.10.1681) com
3. Maria Barata, n. Janeiro de Cima 08.01.1659.
4. José Dias, n. Carregal (Dornelas) 31.12.1634, cc (Janeiro de Baixo 16.02.1654) com
5. Isabel Fernandes, de Janeiro de Baixo.
6. António Mendes, de Álvaro, cc (Janeiro de Cima 13.06.1654) com
7. Isabel Gil, de Janeiro de Cima.
8./9. Gaspar Dias e Iria Gaspar, com ascendência já amplamente referida no Fórum.
10./11. Fernão Gonçalves e Maria Antunes, de Janeiro de Baixo.
12./13. António Mendes e Ana Barata, de Álvaro.
14. Gaspar Gil, de Janeiro de Cima onde f. 02.06.1644, cc (Janeiro de Cima) com
15. Maria Antão, de Janeiro de Cima, filha de Gonçalo Antão e Catarina Anes.
Ascendência de Margarida Antunes:
1. Margarida Antunes, de Janeiro de Cima.
2. João Antão, de Janeiro de Cima, cc (Janeiro de Cima 20.02.1678) com
3. Maria Antunes, de Janeiro de Cima.
4. Ambrósio Antão, de Janeiro de Cima, cc (Janeiro de Cima 11.05.1642) com
5. Isabel Gaspar, de Janeiro de Cima.
6./7. Manuel Fernandes Rico e Maria Antunes, de Janeiro de Cima.
8./9. Gaspar Gil e Maria Antão, números 14 e 15 do costado acima.
10./11. António Antunes e Maria Gaspar.
Relativamente a Manuel Fernandes, o Rico, e Isabel Roque, só tenho homónimos.
O Manuel Fernandes Rico que aparece como número 6 na ascendência de Margarida Antunes teve, além da filha Maria, uma filha Isabel Antunes, n. 20.12.1660 em Janeiro de Cima, que casou a 21.05.1690 em Janeiro de Cima com António Domingues, do Esteiro. Deste casal nasceram vários filhos incluindo uma Maria Antunes que cc o Cap. Gaspar Dias, irmão do José Dias a que se refere o primeiro costado. Gaspar Dias e Maria Antunes foram pais do FCA Manuel Dias Barata de Carvalho.
A Isabel Roque, do Orvalho, que eu conheço casou a 15.02.1706 no Orvalho com Manuel Nogueira Pacheco, também do Orvalho, descendente dos Dias que não se conseguem entroncar com o ramo que foi para o Carregal. Esta Isabel era filha de Matias Roque e Isabel Fernandes.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: vários assuntos de Dornelas, Fajão, etc.
Caro Dr. Rui Pereira:
Sempre atento e disponível para ajudar os menos experientes.
Muito obrigado pelas infprmações.
Na verdade houve um lapso da minha parte. O ano de 1751 terá sido o do casamento de uma filha de José Dias e Margarida Antunes, Iria Dias, que casou com Mateus Simão, de Unhais-o-Velho e tiveram os seguintes filhos:
Maria Dias, n. 13.05.1752
Teresa Maria Dias, n. 18.01.1754
Manuel Simão, n. 7.05.1756
Isabel Dias, n. 8.08.1759
Josefa Dias, n. 21.03.1762
José Simão, n. 12.09.1764
Iria Dias, n. 25.06.1768 - minha tetravó
Cecília Dias, n. 22.02.1770
De José Dias e Margarida Antunes não tenho quaisquer datas, foram nomes que encontrei nos registos de nascimento dos netos. Se o primo tiver agradecia essa informação.
Mas a ser assim verificam-se aqui 41 anos entre os casamentos de pais e filha. Será que são os mesmos ou serão casais homónimos?
Quanto a Isabel Roque e Manuel Fernandes, o Rico aparecem na ascendência de meu tetravô Manuel Simão, de Porto de Vacas, casado com Bárbara Margarida, de Unhais-0-Velho.
Assim: Manuel Fernandes, o Rico, de J. Cima e Isabel Roque, de Orvalho, tiveram pelo menos um filho, Manuel Fernandes, que casa a 21.01.1762 com Maragrida Simão, de Cambas.
Este casal teve dois filhos, Manuel Fernandes, n. 30.10.1762, que casa com Isabel Simão, de Porto de Vacas,
e João Fernandes, n. 19.01.1765.
Do casamento de Manuel Fernandes com Isabel Simão nasceram dois filhos, Manuel Simão, n. 20.09.1784 e João Simão, n. 8.12.1785.
O Manuel Simão casou em 1807, 1808 com Bárbara Margarida, de Unhais-0-Velho
Com os melhores cumprimentos
Fernando Dias
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RE: vários assuntos de Dornelas, Fajão, etc.
Caro Fernando Dias:
Muito obrigado pelos seus esclarecimentos.
De José Dias e Margarida Antunes não tenho datas para além da do casamento. O intervalo de 41 anos não me parece fora do normal. Admitindo que Iria Dias teve filhos até aos 42/44 anos ela terá nascido cerca de 1726/1728, apenas 15/17 anos depois do casamento dos pais.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: vários assuntos de Dornelas, Fajão, etc.
Caro Rui Pereira:
Muito obrigado pela elucidação.
Assim sendo é perfeitamente admissível esse intervalo entre os casamentos dos pais e da filha Iria Dias.
Os meus cumprimentos
F. Dias
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RE: Manuel João e Águeda Simão
Caro Primo Rui Pereira,
Encontrei o registo de casamento de Bartolomeu João, filho de Bartolomeu João e de Maria João, de Porto da Balsa, com Catarina Nunes, filha de Domingos Nunes e Penólia Gonçalves, moradores em Mourisia, Pomares, em 25.01.1626 (i135, RP de Pomares, Mistos, 1619-1747).
Cumprimentos,
José Fernandes Rodriguez
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RE: Meãs - Unhais-o-Velho
Caros primos e confrades,
Os RP de Unhais-o-Velho foram colocados on-line:
http://193.137.201.197/pesquisa/default.aspx?page=regShow&ID=44347&searchMode=as
Boas leituras!!
José Fernandes Rodriguez
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RE: Meãs - Unhais-o-Velho
Opss!!
Os links ainda não estão completos! Parece-me que só na próxima semana...
O interesse é tão grande que... acontecem falsas partidas!
JFR
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RE: Meãs - Unhais-o-Velho
Caro Parente José Fernandes Rodriguez
Muito obrigado pela informação.
Há muito que esperava isto. Unhais-o-Velho é uma freguesia onde viveram muitos dos meus antepassados e se já pesquisei parte deles, outros ainda falatam.
Espero que se siga Vidual de Cima.
Cumprimentos
F. Dias
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RE: Meãs - Unhais-o-Velho
Caro Confrade F. Dias
Ao pesquisar no Geneall tópicos/mensagens sobre o apelido FERREIRO, dei com o seu, nomeadamente com alguns nomes que apresentam este apelido.
Solicito -lhe portanto ajuda, no sentido de saber se nas suas investigações encontrou ANTÓNIO CARDOSO FERREIRO (meu 5º Avô),natural de Almeida casado com Joaquina Rosa (Barata), natural de Pampilhosa da Serra.
Tiveram como filha, Mariana de Jesus, nascida em 1859 em São Pedro, Covilhã. Casou com José Lopes da Costa Vassoureiro.
Estes tiveram Serafim Lopes da Costa,1893, natural da Aldeia do Carvalho, que casou com Rosa Candida Pintassilgo, 1890, filha de Albino José e Mariana Rosa Pintassilgo Fael.
Coloco-lhe este pedido, 1º Porque o apelido Ferreiro é também colocado aqui e também por verificar que pesquisa Unhais da Serra, freguesia de Pampilhosa da Serra, onde nasceu a minha 5ª avó, precisamente a esposa de ANTÓNIO FERREIRO
Os meus Cordiais Cumprimentos
Carlos Silva da Fonseca
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RE: Meãs - Unhais-o-Velho
Caro Carlos Silva da Fonseca:
Lamento não poder ajudá-lo, mas as minhas pesquisas têm incidido sobre os registos paroquiais de Unhais-o-Velho e não Unhais da Serra.
Na verdade na minha base de dados não consta nenhum dos nomes que menciona, nem sequer o apelido Ferreiro.
Aparece simplesmente um Manuel Ferreira, casado com Maria Simão, do concelho do Fundão.
Com os melhores cumprimentos
F. Dias
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RE: Pedro Afonso do Ceiroco
Caro Primo Rui Pereira,
A Iria Gonçalves, n.06.08.1650, filha de António Gonçalves e Leonor Antunes, do Vidual de Cima, Unhais-o-Velho, casa em 17.02.1675, em Unhais, com Pedro Afonso, n.04.10.1640, de Unhais-o-Velho, que falecido em 12.12.1684. Este Pedro Afonso é filho do referido Pedro Afonso (neto de Afonso Paulo), e da sua 3ª mulher, Maria Dias - não tenho este casamento, que deve ter ocorrido em 1639.
Casa 1ª vez, com Isabel Domingues, em 02.05.1627, Unhais-o-Velho, filha de Domingos Afonso e Leonor Simão, das Meãs, que falece em 16.07.1628. Passado 3 meses, casa, como tinha referido, a 15.10.1628, em Janeiro de Baixo, com Águeda Miguel, do Esteiro. Esta falece em 25.05.1638, Meãs, Unhais-o-Velho.
Cumprimentos,
José Fernandes Rodriguez
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RE: Dornelas - Unhais-o-velho
Caros senhores
A 20-Jun-1596 (imagem 164) encontrei o falecimento de Pedro Anes (Unhais-o-velho) sendo testamenteira Isabel Esteves, mulher de Francisco Pires, filho do dito defunto.
Portanto daqui concluo que o nosso antepassado Francisco Pires do Carregal (casado com Brigida Afonso) era filho de Pedro Anes de Unhais-o-velho. Este Pedro Anes estaria casado com Ana Gonçalves, falecida a 5-Jan-1574 (imagem 158).
No entanto na secção dos casamentos encontro várias vezes casamentos de filhos de Pedro Anes e Catarina Gonçalves (Unhais):
22-Fev-1568 Pedro Anes e Domingas Pires (ela é filha desse casal)
27-Set-1569 António Francisco e Catarina Pires (ela é filha desse casal)
14-Ago-1575 Dioguo Pires e Domingas Simão (ele é filha desse casal)
14-Ago-1575 Pedro Anes e Joana Pires (ela é filha desse casal)
Portanto pode dar-se o caso de o nome verdadeiro da senhora ser Catarina. Suponho que são nossos antepassados e que estes Domingas Pires, Catarina Pires, Diogo Pires e Joana Pires são irmãos (provavelmente mais novos) de Francisco Pires.
Também encontrei a data de falecimento de Isabel Esteves: 18-Fev-1613 (imagem 170).
As imagens são do livro Mistos1 (o mais antigo) de Unhais-o-velho.
Continuação de boas pesquisas.
Joaquim Nogueira
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RE: Dornelas - Unhais-o-velho
Caro Joaquim Nogueira:
Tenho estado um pouco afastado do Fórum e só agora li esta sua mensagem, num momento em que eu próprio pesquisava registos de Unhais-o-Velho.
A minha leitura do assento de óbito de 20 de Junho de 1596 é diferente. Eu leio o nome do defunto como Estêvão Anes (creio que a grafia é "Esteve" - note-se a semelhança da ortografia com o "Esteves" no mesmo assento) e a palavra após Francisco Pires como "filha" e não "filho". Assim, temos que o defunto é filho de Isabel e não de Francisco, e que tem o nome próprio Estêvão, o que condiz com o apelido da filha.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Dornelas - Unhais-o-velho
Caro Rui Pereira
Agradeço as informações fornecidas. Fui reler de novo o asento de óbito em questão e tenho de concordar com o que você diz (eu tenha interpretado mal): assim sendo Isabel Esteves será filha (e testamenteira) de seu pai Estevão Vaz.
É claro que isto levanta interrogações sobre as origens dela. Vejo duas possibilidades: i) ou ela é da Ladeira, casa com Henrique Simão (do Vidual) e após a morte do marido vai, por algum motivo desconhecido, para Unhais onde se casa sucessivamente com Amador Antunes e Francisco Pires (e leva consigo o seu pai). Ou então: ii) ela é de Unhais, casa com um "vizinho" do Vidual, com o qual, por algum motivo desconhecido vai viver para relativamente longe (a Ladeira; talvez lá tivessem propriedades) e depois de enviuvar volta para a terra onde nascera. Inclino-me mais para esta segunda hipótese: parece mais lógica mesmo tendo em conta que vai viver com o 1º marido para bastante longe das terras de origem dos dois.
Fui procurar familiares dela nos arquivos de Unhais e não encontrei nada de concreto. Encontro nos 1560 (aprox.) uma Adélia Esteves (pelo menos julgo que é este o nome) a ter filhos, talvezem Unhais, e um Jordão Esteves a casar em Unhais e depois a mudar-se para as Portas do Souto. Serão familiares? Talvez. Pelo menos, os apelidos coincidem...
Procurei também informações em Unhais sobre uma Aldonça que é sua antepassada. Como você já deve saber tem (com um António Francisco?) quatro filhos em Unhais (ou Meãs). Estou a escrever isto de memória pois não tenho os papeis comigo. Não se encontra o casamento dela nos arquivos de Unhais, mas em casamentos de filhos é referido que o marido dela é de Ademoço. Fui aos arquivos de Cambas (aonde Ademoço pertence) mas na época do casamento (décadas de 1630 e 1640) nada encontrei. Será que não ficou registado? No entanto notei que o padrinho de um dos filhos (julgo que o mais novo) é filho de Marcos Pires (da Barroca). Será que isto ajuda?
E já agora: eu já consultei praticamente todos os aquivos de Fajão, Dornelas, Unhais, Janeiro de Cima e de Baixo e Cabril, com muito detalhe até 1700 aproximadamente e ainda só encontrei duas Aldonças: uma a nascer na Barroca (cerca de 1620) e outra a viver e a ter 4 filhos em Unhais (finais de 1640 e década de 1650). É bastante provavel que sejam a mesma, mas também sei que este facto, só por si, não é prova conclusiva.
Cumprimentos
Joaquim Nogueira
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RE: Cambas, Oleiros
Caro Joaquim Nogueira,
Aproveitando a oportunidade. Em Cambas, Oleiros, - quando tiver tempo -, poderá ver se encontra o casamento ou baptismos dos filhos do casal Manuel Antunes e Maria João, por volta de 1650/60?
Em Silvares, Fundão, em 23.04.1687, tenho o casamento de uma filha desse casal, Ana João, dada como natural de Cambas, com António Gonçalves Ferrão, do Paúl, Covilhã.
Desculpe o abuso.
Os meus melhores cumprimentos,
José Fernandes Rodriguez
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RE: Dornelas - Unhais-o-velho
Caro Joaquim Nogueira:
Muito obrigado pela sua resposta.
Sobre os restantes Esteves de Unhais também não encontrei ligação a Isabel. Até ao momento não lhes prestei muita atenção pois não os tenho documentados como ascendentes meus, embora me recorde de ver o nome de Jordão Esteves.
De facto tenho também a impressão de que a Aldonça nascida em 1618 na Barroca será a mesma pessoa que a Aldonça Pereira das Meãs, casada com António Fernandes. Este chega a aparecer num registo, o do casamento da filha Isabel (Unhais, 09.05.1681) como António Fernandes Aldonço:
http://193.137.201.197/pesquisa/ODDisplay.aspx?move=next&DOId=5943&NodeID=_480947
Não virá daí a sua indicação de Ademoço? Seria para mim uma completa novidade. Não a encontrei nos registos que tenho dos casamentos de filhos:
- Maria Pereira cc Manuel Fernandes Canelas, de Casegas.
- Isabel Fernandes cc António Francisco, do Bodelhão.
- Manuel Pereira cc Catarina Simão Fernandes, de Ceiroco.
- Águeda Pereira cc António Fernandes, de Dornelas, e cc Francisco Nunes, da Póvoa da Raposeira.
- Aldonça Pereira cc António Francisco, de Adurão.
Esta última é a única Aldonça que eu alguma vez encontrei na zona para além da mãe e da Aldonça nascida na Barroca.
É o filho Manuel (n. 1654) que é afilhado de Pedro Marques, da Barroca, que será tio do baptizado se Aldonça Pereira for a Aldonça da Barroca.
A filha Aldonça nasceu a 24 de Maio de 1666 e a presumível mãe foi baptizada a 22 de Julho de 1618. Teria assim 47 anos e 10 meses de idade, o que não será impossível: ainda recentemente documentei um caso de uma familiar minha que foi mãe com a idade de 47 anos e um mês. Mais estranho é o facto de nem os pais nem os avós da Aldonça da Barroca serem Pereira.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Dornelas - Unhais-o-velho
Carissimos,
Localizei o seguinte:
Carissimos,
Necessitaria de ajuda para o seguinte :
1 - Tenho conhecimento de um Thomas Francisco Ribeiro cc. Maria Francisca a 30 Jul 1739 nos Covões - Coimbra - AUC
o Thomas é filho de Antonio Francisco Ribeiro e de Maria Francisca, naturais de Barroca - Dornelas do Zezere -Pampilhosa da Serra.
Thomas nasceu a 12 Março 1711 na vila de Cantanhede (vila mesmo) - distrito de Coimbra.
é filho de Antonio Francisco Ribeiro cc. Maria Francisca. No assento diz "naturais de Barroca " mas penso que o Antonio Fra.co Ribeiro é da Barroca e a mulher de Cantanhede, a confirmar.
Reparei que o paroco que os casou foi Manuel Francisco Ribeiro. pensei entao que talvez tenha sido paroco oriundo de dornelas do zezere que foi para Cantanhede e alguns elementos familiares seguiram-no ? Faz sentido ? Terà sido possivel ?
2 - Ambrozio Francisco Ribeiro cc. D. Escholastica de Almeida de Sà a 27 Jan 1713 na vila de Cantanhede. O Ambrosio é filho de Pedro Marques cc. Ana Francisca naturais da Barroca. Refere igualmente que o ambrosio é natural da mesma BarrocaA D. Escholastica é natural de Cantanhede como aparece mencionado.
Desconheço a ligaçao entre o Ambrosio Francisco Ribeiro e o Thomas Francisco Ribeiro mas muito provavelmente deverao ter parentesco, atendendo ao apelido e terra de origem.
Estou com dificuldade em localizar o casamento dos pais do Thomas Francisco Ribeiro, alguém jà se cruzou com estas familias dos Ribeiro da Barroca - Dornelas do Zezere ? Jà localizei os pais dos ambrosio nos registos paroquiais da Barroca mas nao localizo o casamento do Antonio Francisco Ribeiro. Serà que se terà casado em Cantanhede e nascido na Barroca?
Alguém dispoe de info sobre estas familias que me possa ajudar a desvendar este caso ?
Ficaria muitissimo grato
Filipe Cardoso Pereira
Direct link:
RE: Dornelas - Unhais-o-velho
Caro Filipe Cardoso Pereira:
Muito obrigado pela sua mensagem, através da qual fiquei a conhecer parentes que ignorava por completo. Sou descendente de Pedro Marques e Ana Francisca, casados em Dornelas a 19.01.1678 (como suponho que já saberia) pela filha Maria Gil, que casou a 23.07.1727 na Barroca - entretanto já freguesia independente - com Manuel Gonçalves, de Cebola.
Em toda a ascendência conhecida de Pedro Marques e Ana Francisca não encontro o apelido Ribeiro, pelo que poderá ter sido usado pela primeira vez por Ambrósio Francisco Ribeiro. Pela mesma época aparecem alguns Ambrósios Franciscos na freguesia de Dornelas, nos lugares de Dornelas, Alqueidão e Carregal, e Franciscos Ribeiros nas Meãs (Unhais-o-Velho) e no Souto (Janeiro de Baixo), mas não lhes conheço parentesco com este ramo.
Por outro lado, na minha base de dados o apelido Ribeiro aparece em pessoas de vários lugares próximos da Barroca mas não da Barroca propriamente dita. Não consigo localizar o casal António Francisco Ribeiro e Maria Francisca, mas se a possibilidade que indica se concretizar e apenas António for da Barroca então será necessário conhecer a sua filiação por outra via, pois António Francisco é um nome muito comum na zona.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
Direct link:
RE: Dornelas - Unhais-o-velho
Caro Rui Pereira,
é com muito agrado que recebo mensagem que agradeço muito gentilmente.
Poderia dar-me a conhecer os filhos todos do casal Pedro Marques cc. Ana Francisca ?
Consegui localizar 3 :
Maria n. 8 e bapt a 25 Março 1683
Manoel n. 2 Set 1681
Isabel 14 Fev 1685
nao localizei baptismo do ambrosio francisco filho deste casal
Poderia, igualmente, se não for abusar muito, dar-me a conhecer a ascendência de Pedro Marques cc. Ana Francisca ? Estarà aqui no geneall ?
Penso que o Ambrosio Francisco Ribeiro e o Antonio Francisco Ribeiro possam ser irmãos, a confirmar. Quanto ao apelido Ribeiro, desconheço o motivo do apelido embora me pareça que esteja relacionado com o apelido do pàroco mas a confirmar igualmente. A ver se encontro alguma coisa no AUC sobre este pàroco.
Com os melhores cumprimentos,
Filipe Cardoso Pereira
Direct link:
RE: Dornelas - Unhais-o-velho
Caro Filipe Cardoso Pereira:
Não tenho um levantamento completo dos filhos de Pedro Marques e Ana Francisca, e aliás não tinha nenhuma das datas que indicou. A partir de 1686, salvo erro, a Barroca torna-se freguesia independente e os registos já não aparecem nos livros de Dornelas. Os registos da Barroca, exceptuando os mais recentes, estão na Torre do Tombo e infelizmente ainda não foram colocados online.
Aos filhos que indicou posso acrescentar:
- Maria Gil, minha antepassada, que provavelmente não será a Maria de 1683 uma vez que casou em 1727 e teve pelo menos dois filhos em 1731 e 1732.
- Catarina, b. 10.11.1686 na Barroca.
- Manuel, n. 26.09.1707 na Barroca, baptizado em casa pela avó Maria Gil e faleceu ao segundo dia.
- Isabel, indicada como testemunha do baptismo em casa do irmão Manuel.
Quanto à ascendência, tendo Pedro Marques e Ana Francisca nascido cerca de 1660 não seria de esperar que se conseguisse avançar muito mais. E no entanto... segue-se a ascendência de Ambrósio Francisco Ribeiro em numeração Sosa-Stradonitz, que inclui o resultado de muita troca de informação aqui no Fórum:
1. Ambrósio Francisco Ribeiro e irmãos
2. Pedro Marques, n. Barroca, b. Dornelas 09.09.1657, cas. Dornelas 19.01.1678 com
3. Ana Francisca, n. Barroca, b. Dornelas 28.09.1664, f. Barroca 24.12.1717
4. Pedro Marques, n. Barroca, b. Dornelas 19.01.1631, cas. Janeiro de Cima 31.08.1653 com
5. Maria Gil, de Janeiro de Cima, f. Barroca 26.11.1712
6. António Francisco, n. Bodelhão, b. Dornelas 22.10.1623, cas. Dornelas 19.08.1646 com
7. Marta Francisca, da Barroca.
8. Marcos Pires, n. Barroca, b. Dornelas 02.05.1586, cas. Dornelas 16.10.1622 com
9. Isabel Antunes, n. Carregal, b. Dornelas 27.11.1605
10. João Gil, de Praçais (Cabril), cas. Janeiro de Cima 27.05.1629 com
11. Maria Domingues, de Janeiro de Cima.
12. Francisco Dias, n. Barroca, b. Dornelas 25.05.1572, cas. Dornelas 01.02.1609 com
13. Isabel Álvares, n. Ribeiro do Muro, b. Dornelas 05.08.1582
16. Pedro Domingues e
17. Maria Pires, da Barroca
18. António Francisco, n. Carregal, b. Dornelas 13.03.1572, f. Carregal 13.01.1619, cas. Unhais-o-Velho 04.1595 com
19. Margarida Antunes, do Carregal, f. Carregal 11.10.1624
20. Diogo Gil, de Praçais, f. Praçais 24.07.1629
21. Mécia Gaspar, de Praçais
22. Domingos Martins, do Orvalho, cas. Janeiro de Cima 04.02.1601 com
23. Maria Antão, de Janeiro de Cima
24. Isidro Dias, da Barroca, f. Barroca 20.07.1577, cas. Unhais-o-Velho 04.02.1565 com
25. Catarina Afonso, do Vidual de Baixo
26. Sebastião Álvares, das Meãs, f. 14.01.1617, cas. Dornelas 25.09.1569 com
27. Isabel Bartolomeu, de Dornelas, f. 07.08.1633
36. Francisco Pires, de Unhais-o-Velho, f. Carregal 12.07.1609
37. Brízida Afonso, do Carregal, f. Carregal 30.04.1594
38. Amador Antunes, de Unhais-o-Velho, f. Unhais-o-Velho 08.12.1581, cas. Janeiro de Baixo 06.05.1571 com
39. Isabel Esteves, da Ladeira, f. Unhais-o-Velho 18.02.1613
44. Bartolomeu Martins e
45. Catarina Álvares, do Orvalho
46. Gonçalo Antão e
47. Catarina Anes, de Janeiro de Cima
50. Afonso Pires, do Vidual de Baixo, f. Vidual de Baixo 26.03.1575
51. Margarida Gil, do Vidual de Baixo, f. Vidual de Baixo 06.06.1581
52. Simão Álvares, das Meãs, f. Meãs 26.09.1575
53. Francisca Martins, de Unhais-o-Velho
54. Bartolomeu Joanes, de Dornelas
55. Margarida Jorge, de Dornelas, f. 15.01.1593
78. Estêvão Anes, de Unhais-o-Velho, f. Unhais-o-Velho 20.06.1596
104. Sebastião Álvares
105. Maria Álvares, f. Dornelas 25.10.1572
Tudo isto se baseia apenas em registos paroquiais. Note-se que os últimos antepassados da lista, Sebastião Álvares e Maria Álvares, nasceram seguramente ainda no século XV.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Dornelas - Unhais-o-velho
Caro Rui Pereira,
Um grande bem haja pela tão completa e rigorosa informação genealogica. sobretudo sob a forma de numeração Sosa-Stradonitz , ferramenta de base dos genealogistas. Na verdade, este modelo foi inventado pelo alemão Michel Eyzinger en 1590 então retomado por Jérôme de Sosa em 1676 e depois pelo Kerule von Stradonitz jà no século XIX.
Realmente, nao seria de esperar uma ascendência tao recuada quando navegamos jà em pleno séc XVII. Estou a achar Dornelas do Zêzere um caso muito interessante para estudo. Bastante rico em informações. Vou estudar este caso e ver quais as ligações que possam haver entre estes dados e o Ambrosio Francisco e com o Antonio Francisco, ambos com apelido/designação Ribeiro. Nao pude deixar de reparar haver uma terra que se chama Ribeiro do Muro perto da Barroca, assim como uma familia Ribeiro existente em unhais-o-velho. Tenho que deslindar este caso.
So mais uma questão: os registos da Barroca que estavam integrados nos de Dornelas do Zêzere, passaram a ser freguesia independente ou sob jurisdição de outra freguesia, caso afirmativo qual ? Creio que jà é distrito de Castelo Branco, nao é assim ? Sei haver registos da Guarda no Torre do Tombo, efectivamente.
Se entretanto se lembrar de mais algum detalhe, por favor nao hesite. Como sabe, qualquer info é util. Farei o mesmo, naturalmente.
Com os melhores cumprimentos,
filipe Cardoso Pereira
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RE: Dornelas - Unhais-o-velho
Caro Filipe Cardoso Pereira:
Muito obrigado pela sua resposta.
A Barroca, por vezes chamada Barroca do Zêzere, é desde 1686, aproximadamente, sede de freguesia independente que pertence hoje ao concelho do Fundão e distrito de Castelo Branco.
Já depois de responder à sua mensagem consultei o registo do casamento de 1713 em Cantanhede e verifiquei que o nome completo da noiva é D. Escolástica de Almeida Sá Romeu. Nunca estudei esta família mas verifiquei que no Fórum há dois tópicos antigos em que se fala dela:
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=209400
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=237909
É citada uma carta de brasão em que aparece uma senhora chamada exactamente Escolástica de Almeida Sá Romeu, casada com António Pereira Caetano. Deve tratar-se de uma parente próxima, e poderá mesmo tratar-se de um outro casamento da mesma Escolástica.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Dornelas - Unhais-o-velho
Caro senhor
Encontrei o seguinte na Barroca:
Manoel, filho de António Francisco ("estrangeiro") e Maria Francisca (n.13-Abr/ b. 19-Abr-1693) baptizado pelo Cura João Francisco Botelho
Manoel, filho de António Francisco ("Povoa") e Maria Francisca (n. 25-Out/ 02-Nov-1692) baptizado pelo Cura João Francisco Botelho
Tendo em conta que a diferença entre estes dois Manueis é inferior a 6 meses, os pais não podem ser os mesmos. O segundo deve ser originário da Póvoa da Raposeira que então pertencia à paróquia de Dornelas. O primeiro, surge também a 11-Jan-1693 como padrinho de baptismo e com a designação de «estrangeiro do tabaco». Não ficaria espantado se este António Francisco «estrangeiro» (comerciante em tabaco?) fosse o que procura e que fosse «estrangeiro» por vir de fora (Cantanhede?)
Encontrei também os casamentos, realizados em Dornelas, em datas muito próximas
Casamento de: António Francisco e Maria Francisca, no dia: 27-Nov-1691
Pais do noivo: Manoel Francisco e Simoa Lopes, defunta, de Adurão
Pais da noiva: Pedro Francisco e Maria Gaspar, do Alqueidão
Padre: António Rodrigues de Oliveira
Casamento de: António Francisco e Maria Francisca, no dia: 24-Jul-1692
Pais do noivo: António Francisco e Marta Francisca, já defuntos, de Barroca
Pais da noiva: Fernão Domingues, já defunto, e Maria Francisca, do Bodelhão
Padre: António Rodrigues de Oliveira
Testemunhas: Lucas Antunes e Francisco Pires, ambos do Alqueidão
Comentário: dispensados por cosanguinidade em 3º e 4º grau
Apesar da quase coincidência de datas não é claro se alguns destes são os pais das crianças atrás referidas. Tenho sérias duvidas.
Quanto aos filhos de Pedro Marques e Ana Francisca. São treze (a primeira data é a de nascimento e a segunda a de baptizado):
02-Set/ 10-Set-1681 Manoel
18-Mar/ 25-Mar-1683 Maria
14-Fev/ 21-Fev-1685 Isabel
?/ 10-Nov-1686 Caterina
?/ 04-Abr-1689 Ambrósio
09-Abr/ 16-Abr-1692 Anna
21-Nov/ 28-Nov-1694 Marta
14-Jan/ 20-Jan-1697 Manoel
04-Set/ 12-Set-1698 Maria
08-Mai/ 16-Mai-1700 Caterina
02-Ago/ 07-Ago-1702 Marta
22-Out/ 29-Out-1704 Manoel
26-Set/ 02-Out-1707 Manoel
O Ambrósio que procura parece ter sido baptizado em Abril de 1789. Casando a 27-Jan-1713 teria então 23 anos.
Concordo com o que o Rui Pereira afirma relativo à quase inexistência do apelido Ribeiro na Barroca. No entanto eu encontrei o casal Francisco Jorge e Maria Ribeira, a viver na Barroca e a ter filhos desde 1686 a 1701. Ele parece ser filho de um outro Francisco Jorge também da Barroca (mas não é certo a 100%, dado que não encontrei o casamento). E ela? Não sei... Provavelmente virá de fora dado que até então não havia o apelido Ribeiro na Barroca.
Será que estas informações ajudam?
Joaquim Nogueira
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RE: Dornelas - Unhais-o-velho
Caro Joaquim Nogueira:
Muito obrigado pelas novas informações sobre os meus (nossos) parentes da Barroca.
Ainda não consultei os registos correspondentes, mas a palavra que indica como "estrangeiro" é seguramente "estanqueiro". Conheço bem a designação "estanqueiro do tabaco" de parentes meus de outros ramos que tinham esta profissão, isto é, tinham o estanco - comércio - do tabaco (numa espécie de concessão estatal, se bem compreendi). Há não muito tempo descobri com alguma surpresa, numa deslocação a Espanha, que o termo "estanco", há muito obsoleto em Portugal, ainda é hoje usado em Espanha para designar locais de venda de tabaco e quiosques.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Dornelas - Unhais-o-velho
Caro Rui Pereira
Compulsando os livros de Unhais e conjugando os dados globais (Bap/Cas/Ób/Capelas) julgo poder acrescentar mais alguns membros à árvore.
Assim, Sebastião Álvars é provavelmente filho de Simão Álvares, o Velho e de Francisca Dias (ou Domingues?)
Francisca Dias faleceu a 26 09 1575 nas Meãs, deixando a administração da capela instituída por João Vaz a seu marido. Atendendo aos nomes, data e local parece-me serem avós do Simão Álvares casado com Francisca Martins, ou pelo menos tio.
Simão Álvares, o moço, mas no óbito dito de o Velho, administrava uma capela instituída por Inês Martins, Ora esta Inês será a que casou em 4 03 1576 com Domingos João de Sanguessuga, Cabril, de quem conheço um filho, que terá falecido em criança. Assim sendo, era filha de Martim Anes e Isabel Afonso, de Vidual de Cima. Seria irmã de Francisca Martins.
Amador Antunes era filho de António Fernandes (deixa capela a seu filho Amador) e Catarina Fernandes (deixa capela a seu filho Amador). Aliás, na instituição de uma capela é citado Amador e a irmã Beatriz.
Com os melhores cumprimentos
GSantos
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RE: Dornelas - Unhais-o-velho
Caro Gabriel Santos:
Muito obrigado pelas suas informações, que são quase totalmente novas para mim.
Faz todo o sentido a referência a uma Beatriz como irmã de Amador Antunes, pois essa irmã está documentada como tendo falecido solteira a 15.01.1567, sendo testamenteiro o irmão Amador Antunes.
Quanto a Francisca Dias, penso que não será suficientemente antiga para ser avó de Simão Álvares, pois tal colocaria o seu nascimento, no mínimo, cerca de 1470. A hipótese de ser tia parece-me assim mais plausível.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Dornelas - Unhais-o-velho
Carissimos Senhores,
com tanta informação fornecida aqui no forum que passo a agradecer , continuo sem antever o casamento do Antonio Francisco cc. Maria Francisca, naturais da Barroca como consta no registo, tendo em conta que o filho deste casal, Thomas Francisco Ribeiro tenha nascido a 12 Março 1711 na vila de Cantanhede. Nao localizo o casamento nos registos de Cantanhede pelo que julgo que possam ter-se casado na Barroca ou pelo menos nessa zona. se o filho thomas tivesse nascido na barroca e o nome dos pais coincidir, seria fàcil dissipar duvidas, assim sendo, é dificil dizer se os casais acima referidos serão estes.
é possivel um casal casar-se numa paroquia e o filho nascer numa outra, bem longe ?
Cordialmente,
Filipe Cardoso Pereira
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RE: Dornelas - Unhais-o-velho
Caros Parentes:
Ao analisar a minha árvore genealógica deparei-me com os seguintes registos que me deixaram surpreendido:
- Manuel Pereira. filho de Manuel Pereira (das Meãs) e de Catarina Simão (das Meãs) casado com Maria Antunes, filha de João Antunes e de Isabel Antunes.
- Manuel Pereira. filho de Manuel Pereira (das Meãs) e de Catarina Fernandes (de Ceiroco) casado com Maria Antunes, filha de João Antunes e de Isabel Antunes.
Ao que me parece Catarina Simão e Catarina Fernandes serão a mesma pessoa, mas nuns registos de baptismo aparece Catarina Simão e noutros Catarina Fernandes.
Agradeço o esclrarecimento destas dúvidas.
Com os melhores cumprimentos
F. Dias
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RE: Dornelas - Unhais-o-velho
Caro F. Dias:
Catarina Simão e Catarina Fernandes são de facto a mesma pessoa, referida habitualmente como Catarina Fernandes mas ocasionalmente como Catarina Simão. Já a indiquei em algumas intervenções no Fórum com o nome de Catarina Simão Fernandes.
Nasceu em Ceiroco e foi baptizada em Fajão a 15.05.1667, casou primeira vez a 28.10.1687 em Fajão com Matias João, de Covanca, e segunda vez a 19.03.1689, também em Fajão, com Manuel Pereira, das Meãs. Faleceu a 30.04.1754 nas Meãs. Do primeiro casamento teve uma filha, Maria Matias, e do segundo casamento teve pelo menos seis filhos: António Pereira, Francisca Maria, Manuel Pereira, Catarina Fernandes Pereira, Águeda Pereira e Teresa Pereira.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Dornelas - Unhais-o-velho
Caro Rui Pereira:
Muito obrigado pela informação. Foi uma ajuda preciosa. Há algum tempo que me andava a fazer confusão esta duplicidade de nomes.
No registo de baptismo de António Pereira já tinha verificado que a mãe tinha tido um casamento anterior, mas a dúvida persistia quanto aos nomes.
Muito agradecido e receba os meus melhores cumprimentos.
Fernando Dias
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RE: Dornelas - Unhais-o-velho
Quando se observam os registos paroquiais, sem estarmos preocupados com os nomes dos nossos ancestrais, encontram-se coisas singulares.
Veja-se o registo seguinte:
Águeda, filha de Serafina, solteira e escrava do padre Francisco Gomes Nogueira, moradores neste lugar de Unhais-o-Velho e filha de Manuel Francisco, solteiro, natural do lugar dos Cavaleiros, freguesia de Fajão, nasceu aos 15 dias de Abril de 1761.
Saudações
F. Dias
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RE: vários assuntos de Dornelas, Fajão, etc.
Caro Rui Pereira:
Disseram-me que a mãe do Professor Doutor José Veiga Simão terá ascendência de Unhais-o-Velho e que poderá ter ligação a ancestrais nossos.
Tem alguns dados sobre isso?
Desde já os meus agradecimentos
F. Dias
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RE: vários assuntos de Dornelas, Fajão, etc.
Caro F. Dias:
A indicação que me dá é para mim novidade. Também fico com curiosidade relativamente a este assunto.
Suponho que não se trate de confusão com o Dr. Alberto da Veiga Simões, que também tinha ascendência na região?
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: vários assuntos de Dornelas, Fajão, etc.
Caro Rui Pereira:
Não há confusão. A pessoa de quem me falaram é José Veiga Simão, nascido a 13 de Fevereiro de 1929, na Guarda.
Foi Ministro da Educação e da Defesa e é Professor Catedrático da Universidade de Coimbra.
Com os melhores cumprimentos
Fernando Dias
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Meãs, Unhais-o-Velho
Caro Rui Pereira:
Relativamente aos filhos de Manuel Pereira e Catarina Simão Fernandes que em tempos me enviou encontrei algumas datas de nascimento que a seguir indico:
Manuel Pereira, n. 3 mar 1691
Águeda Pereira, n. 19 abr 1703
Teresa Pereira, n. 20 jan 1706
João Pereira, n. 13 dez 1709
Francisca Maria Pereira, n. 2 mar 1715
António Pereira
Catarina Fernandes Pereira
Encontrei mais um filho o João, nascido a 13 de Dezembro e um outro cujo nome não consigo decifrar e que se encontra na imagem a seguir:
http://193.137.201.198/pesquisa/ODdisplay.aspx?DOId=5941&NodeID=_481098
E uma pergunta. A Francisca Maria Pereira, nascida a 2 de Março 1715 é a segunda mulher de Manuel Fernandes de Carvalho?
Com os melhores cumprimentos
Fernando Dias
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RE: Meãs, Unhais-o-Velho
Bom dia
O nome que eu leio é "João". A ser assim esse casal teria tido dois filhos com o nome João. Provavelmente o primeiro morreu e deram o mesmo nome a um outro filho...
Joaquim Eurico Nogueira
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RE: Meãs, Unhais-o-Velho
Caro Fernando Dias:
Muito obrigado pelas suas informações.
Francisca Maria, que até ao momento não encontrei referida com o apelido Pereira, foi de facto a segunda das quatro mulheres de Manuel Fernandes (de Carvalho). Aparece na base de dados do Geneall, na linha de outras contribuições de Francisco Álvares de Carvalho, com os apelidos acrescentados "Fernandes de Carvalho", sendo seus pais Manuel Pereira e Catarina Simão Fernandes referenciados com os nomes totalmente surreais de "Manuel Álvares Pereira de Carvalho" e "Catarina Fernandes de Carvalho":
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=68771
De forma semelhante, a terceira mulher de Manuel Fernandes (de Carvalho) aparece como "Rosa da Conceição Barata de Carvalho", filha de "Manuel Silvestre Nunes Barata" e "Teresa Fernandes de Carvalho", do Cabril. Penso, sem ter ainda localizado o registo correspondente (a base de dados indica a data mas não a freguesia), que se tratará na realidade de uma Rosa da Conceição, sem mais, filha de um casal bem meu conhecido dos Praçais (Cabril), Silvestre Nunes e Teresa Fernandes, que na ascendência não tem Barata nem Carvalho.
Quanto à leitura do assento que indica, concordo com Joaquim Eurico Nogueira. Também me parece que o nome é João.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Meãs, Unhais-o-Velho
Caros Rui Pereira e Joaquim Eurico Nogueira:
Muito obrigado pelas informações.
No registo de baptismo do João que nasceu a 13 de Dez. de 1709 foram padrinhos: António Álvares Barbeiro e sua mulher Maria Simão.
António Álvares era filho de Miguel Álvares, cirurgião, como sabem. Qual a vossa opinião acerca desta designação, Barbeiro. Será que teria funções identicas às do pai ou seria uma alcunha?
Eu conheci ainda dois barbeiros, um em Janeiro de Cima e outro em Dornelas, que exerciam as funções de enfermeiros e tinham uma avença com as familias, que pagavam anualmente em géneros.
Será que António Álvares também exercia essas funções?
http://193.137.201.198/pesquisa/ODdisplay.aspx?DOId=5941&NodeID=_481094
Com os melhores cumprimentos
Fernando Dias
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RE: Meãs, Unhais-o-Velho
Caro Fernando Dias:
Como refere, historicamente as profissões de barbeiro e cirurgião confundiam-se. O próprio Miguel Álvares se documenta como "barbeiro" numa habilitação de um seu bisneto, o Padre Hermenegildo de São José. Por esse motivo, penso que neste caso o filho teria a mesma profissão do pai.
Curiosamente, na mesma habilitação acima referida é indicado que a mulher de Miguel Álvares, Maria Ribeiro, tinha uma irmã chamada "Isabel Barbeira". Portanto não seria impossível aparecer aqui "Barbeiro" como apelido. A hipótese de se tratar de profissão parece-me mesmo assim mais provável.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Meãs, Unhais-o-Velho
Caro Fernando Dias e restantes confrades
Talvez possa trazer alguma luz a questão colocada sobre barbeiros.
Em 1709 um meu colateral Cosme Pinto de Abrantes(ches) recebeu carta de barbeiro aós quatro anos de aprendizagem e após exame perante o cirurgião-mor.do Reino.
Tratava-se na altura o que hoje equivaleria a um cirurgião.
Miguel Álvares estaria nessa categoria segundo livros que lhe terão pertencido e hoje andam espalhados por várias famílias do Sobral de S. Miguel. Tive-os em meu poder em 1980 e aproveitel para tirar várias notas pois neles os possuidores anotavam eventos familiares.
O caso é que os familiares de António Álvares os venderam nos meados do séc. XVII a um senhor da família Pacheco que, após várias gerações de barbeuiros em Unhais, Piódão e Vide chegaram ao Sobral na posse do último Barbeiro Augusto Nunes Pacheco.
Os livros eram edições da altura de obras da Medicina, o mais avançadas para a época.
António Álvares seguiu o trabalho do psi sendo à sua morte substituído por N. Antunes Pacheco.
Lamento não ter comigo as anotações que tirei para ser mais explícito
Cumprimentos
GSantos
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RE: Meãs, Unhais-o-Velho
Caro Rui Pereira:
Muito obrigado pelo seu eslarecimento.
Relativamente a Miguel Álvares já sabia que tinha sido cirurgião, mas quanto a António Álvares foi a primeira vez que vi essa referência no registo de baptismo do afilhado João.
Com os melhores cumprimentos
Fernando Dias
Direct link:
RE: Meãs, Unhais-o-Velho
Caro GSantos:
Muito obrigado pela sua resposta. Veio aclarar as ideias que tinha acerca de cirurgiões e barbeiros de que neste fórum já se tinha falado, mas de forma menos clara.
Como descendente de Miguel Álvares tenho pena de não me ter chegado nenhum documento de que fala.
Mais uma vez os meus agradecimentos
Fernando Dias
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RE: Meãs, Unhais-o-Velho
Bom dia
Para o caso de estarem interessados todos os filhos deste casal que tenho na minha base de dados são os seguintes:
1691 03-Mar 11-Mar Manuel
1693 17-Dez 25-Dez António
1695 08-Nov 23-Nov Maria
1697 02-Mar 10-Mar Isabel
1700 20-Dez 28-Dez Catarina
1703 19-Abr 25-Abr Agueda
1706 20-Jan 28-Jan Teresa
1709 13-Dez 22-Dez João
1711 05-Jun 11-Jun João
1715 02-Mar 09-Mar Francisca
A primeira é a data de nascimento e a segunda a de baptismo. Não sabia que a Francisca era Francisca Maria.
Cumprimentos
Joaquim Nogueira
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RE: Meãs, Unhais-o-Velho
Caro Joaquim Nogeira:
Muito obrigado pela informação.
Eu só tinha oito filhos e faltavam-me algumas datas.
Efectivamente no registo de casamento de Francisca com Manuel Fernandes, a 29 de fev. 1740, aparece com o nome de Francisca Maria, filha de Manuel Pereira e de Catarina Fernandes.
Os meus cumprimentos
Fernando Dias
Direct link:
RE: Meãs, Unhais-o-Velho
Caro Primo Rui Pereira,
Certamente terá estes dados, mas caso não os tenha...
Em Silvares, encontrei o registo de casamento de José Álvares, filho de Miguel Álvares e Maria Ribeiro, com Joana José, de São Martinho, filha de António Francisco Ladeiro e de Isabel Antunes, em 06.01.1723 (Pág. 23, item 2, RP de Silvares,067, 272). Este José Álvares é viúvo de Ana Domingues, filha de Domingos Jorge e Maria Francisca, Dornelas do Zêzere, em 11.02.1708.
O referido bisneto é desta linha? O apelido levou-me a pensar nessa hipótese.
Cumprimentos,
José Fernandes Rodriguez
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Dornelas - Unhais-o-velho
Carissimos Senhores,
com tanta informação fornecida aqui no forum que passo a agradecer , continuo sem antever o casamento do Antonio Francisco cc. Maria Francisca, naturais da Barroca como consta no registo, tendo em conta que o filho deste casal, Thomas Francisco Ribeiro tenha nascido a 12 Março 1711 na vila de Cantanhede. Nao localizo o casamento nos registos de Cantanhede pelo que julgo que possam ter-se casado na Barroca ou pelo menos nessa zona. se o filho thomas tivesse nascido na barroca e o nome dos pais coincidir, seria fàcil dissipar duvidas, assim sendo, é dificil dizer se os casais acima referidos serão estes.
Alguéml jà se cruzou com estes dados ?
Cordiais saudações gratas
Filipe Cardoso Pereira
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RE: Meãs, Unhais-o-Velho
Caro Primo José Fernandes Rodriguez:
Já tinha de facto encontrado esse registo de casamento que refere. Nos meus apontamentos tenho registado que o ano é 1724, aparecendo por lapso 1704 no registo, e que além disso o pai do noivo aparece erradamente como António Álvares em vez de Miguel Álvares.
O Padre Hermenegildo não é descendente deste ramo. Ele era filho de Manuel Duarte Neto e Faria (meu parente por um ramo de Arganil) e de Rosa Maria, ambos de Arganil e aí casados a 17.10.1723, neto materno de Manuel Álvares de Carvalho (f. Miguel Álvares e Maria Ribeiro) e sua mulher Maria dos Reis, de Arganil, casados a 29.03.1692 em Fajão. A existência da habilitação deste padre foi-me indicada pelo Colega José Caldeira.
Um abraço,
Rui Pereira
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RE: Meãs - Unhais-o-Velho
Caros Senhores:
Como sabem no passado a questão dos apelidos ou sobrenomes, como é usual dizer-se na Beira Serra, era uma questão complicada.
A minha avó materna, nascida nas Meâs foi registada, apenas, com o nome de Maria da Anunciação, o mesmo sucedendo quando casou.
Quando confrontada com o facto dizia: “O padre é que teve a culpa. O meu pai era Pereira, a minha mãe era Carvalho, por isso eu sou Maria da Anunciação Pereira Carvalho”.
Assim, a minha mãe, Maria José Nunes, herdou apenas o patronímico Nunes, de José Nunes, mas imaginem que era conhecida por Maria Carvalho, ninguém a tratava por Maria José, ou por Maria Nunes.
Tive uma sexta avó, Luísa Dias, filha de Manuel Álvares e Águeda Francisca. Nem os pais, nem os avós, nem os padrinhos tinham o apelido Dias. Vá-se lá saber onde arranjou o apelido Dias!
Os meus tetravôs Manuel Simão e Bárbara Margarida tiveram 6 filhos, sendo dois padres, o José e o João.
Verifiquei que no dia-a-dia assinavam apenas José Simão e João Simão, mas em casos de maior responsabilidade ou solenidade acrescentavam outros sobrenomes.
Por exemplo, o Padre José, aparece fazendo uma declaração num processo de habilitação de génere em que atesta a idoneidade do sobrinho, José Joaquim Simões, que veio a ser, onde assina José Simão Álvares Pereira de Carvalho.
Hoje existem regras, mas em tempos não era assim.
Cumprimentos
F. Dias
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RE: Meãs - Unhais-o-Velho
Caro F. Dias:
De facto, como muito bem refere, a existência de um nome completo, oficial e imutável, é um fenómeno recente. Era comum a mesma pessoa aparecer referida com apelidos diferentes.
No entanto, o caso que aqui tem sido discutido, relativo aos Álvares Pereira de Carvalho e famílias relacionadas, vai muito para lá disso, por maior boa vontade que se possa ter. Há muito que se tornou evidente que diversos nomes indicados neste site pelo falecido Genealogista Francisco Álvares de Carvalho contêm apelidos totalmente indocumentados. Pouco interessa, do ponto de vista da construção de linhas genealógicas rigorosas, se existiu ou não intencionalidade na deturpação dos nomes correctos: são dados com muitos erros e como tal têm de ser tratados.
Note-se que não estão em causa os apelidos usados pelos Álvares Pereira de Carvalho do final do século XVIII e do século XIX. Estão sim em causa os apelidos usados pelos seus antepassados do século XVII e inícios do século XVIII e, do início do século XVII para trás, estão em causa não só os apelidos como as próprias linhas de ascendência.
O primeiro passo para a resolução de qualquer problema é o reconhecimento da existência desse mesmo problema. Para que se compreenda o alcance da situação, listo abaixo uma série de casos que conheço bem, amplamente documentados por registos paroquiais, todos de famílias ligadas aos Álvares Pereira de Carvalho mas nenhum dessa linha propriamente dita, para que se possa em função dos mesmos avaliar a credibilidade que as informações relativas aos Álvares Pereira de Carvalho devem merecer.
Francisco Álvares de Carvalho, baseado nos seus próprios dados ou em estudos a que teve acesso, apresentou, no Fórum e/ou na Base de Dados:
- O Capitão Paulo de Carvalho, antepassado dos Vaz de Carvalho de Casegas, como "Paulo Vaz de Carvalho". Paulo de Carvalho NUNCA é referido com o apelido Vaz. Na sua ascendência conhecida, completa até aos bisavós, NINGUÉM tem apelido Vaz. O apelido Vaz dos seus descendentes provém obviamente da mulher de Paulo de Carvalho, Ana Vaz Freire dos Santos.
- Antes de conhecer a naturalidade e filiação de Paulo de Carvalho, Francisco Álvares de Carvalho não só colocou o seu nome na base de dados como "Paulo Vaz de Carvalho" como o colocou na mesma como natural do Fundão. Paulo de Carvalho, possivelmente a pessoa mais importante de Casegas na sua época, é referido inúmeras vezes como testemunha ou padrinho nos registos paroquiais da sua freguesia. Paulo de Carvalho NUNCA é referido como estando ligado ao Fundão. A associação ao Fundão resultava do facto de Francisco Álvares de Carvalho acreditar, sem qualquer base documental, que os Vaz de Carvalho de Casegas seriam um ramo dos Vaz de Carvalho do Fundão, tendo Paulo ("Vaz") de Carvalho a idade certa para pertencer à geração dos filhos de Gonçalo Vaz Preto e Inês Falcão de Carvalho, casal que deu origem aos Vaz de Carvalho do Fundão.
- Os pais do Capitão Paulo de Carvalho, Manuel de Carvalho e Maria Francisca (filiação por mim determinada e comunicada a Francisco Álvares de Carvalho), como "Manuel Vaz de Carvalho" e "Maria Francisca Vaz de Carvalho". Manuel de Carvalho e Maria Francisca NUNCA são referidos com qualquer nome adicional. Instado por mim a esclarecer os motivos da insistência no apelido Vaz, e do acrescento dos apelidos do marido à mulher, Francisco Álvares de Carvalho justificou-se, relativamente a este último acrescento, com o facto (também por mim comunicado) de Manuel de Carvalho e Maria Francisca terem sido dispensados em quarto grau de consanguinidade, sendo portanto parentes.
- Manuel Pereira e Catarina Simão Fernandes, das Meãs, e sua filha Francisca Maria, como "Manuel Álvares Pereira de Carvalho", "Catarina Fernandes de Carvalho" e "Francisca Maria Fernandes de Carvalho". Manuel Pereira NUNCA é referido com os apelidos Álvares e Carvalho, nem seus pais os têm. Catarina Simão Fernandes NUNCA é referida com o apelido Carvalho nem seus pais o têm. Aparece geralmente como Catarina Fernandes (com o apelido da mãe) e ocasionalmente como Catarina Simão (sendo Simão o nome próprio do pai).
- Manuel Dias Campos, dito "da Praça", e sua segunda mulher Águeda Simão Fernandes, de Casegas, como "Manuel Dias Campos de Carvalho" e "Águeda Fernandes da Cunha". Manuel Dias Campos não é, tanto quanto sei, referido vez alguma com o apelido Carvalho, embora o mesmo se encontre em parentes seus e presumivelmente em antepassados remotos. Águeda Simão Fernandes, do Ourondo, NUNCA é referida com o apelido Cunha. Na sua ascendência conhecida, completa até aos bisavós, NINGUÉM tem apelido Cunha. Tanto quanto sei, o apelido Cunha nunca existiu no Ourondo.
- Maria Manuel, primeira mulher do citado Manuel Dias Campos, como "Maria da Cunha Manuel". Maria Manuel NUNCA é referida com o apelido Cunha. Na sua ascendência conhecida, conhecida até aos avós por via materna e completa até aos bisavós por via paterna, NINGUÉM tem apelido Cunha.
- Isabel Antunes, mãe de Maria Manuel, como "Isabel Antunes Castelo-Branco". Isabel Antunes, de Casegas, NUNCA é referida com o apelido Castelo-Branco nem seus pais o têm. Aliás, o apelido Castelo-Branco nunca existiu em Casegas.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Meãs - Unhais-o-Velho
Caro Rui Pereira:
Quanto aos casos que apresenta estou totalmente de acordo consigo. Também eu verifiquei haver um acrescento de apelidos exagerado, aparecendo alguns até repetidos e, indocumentados, como refere.
Também nunca compreendi a razão pela qual o meu tetravô Manuel Simão, casado com Bárbara Margarida, aparece no Geneall com o apelido Barata, quando os seus ascendentes, que pude investigar nunca usaram esse apelido.
E por vezes é necessário conhecer-se o território para perceber a informação existente em alguns documentos.
No processo de justificação de nobreza do Capitão António Fernandes Álvares Pereira de Carvalho diz que os seus quintos avôs Domingos Álvares Pereira e Dona Clara Pereira eram moradores na sua Quinta dos Cavaleiros de Cima. Ora Cavaleiros de Cima é um lugar da freguesia de Fajão, onde em tempos existiu um convento de frades e no Geneall consta que moravam na sua quintã dos Cavaleiros de Cima de Unhais-o-Velho.
Mas eu só quis dizer que os registos paroquiais, embora documentos de extrema importância e por vezes únicos para o estabelecimento de linhas genealógicas, não são uma perfeição e que por vezes ocultam verdades.
Já todos nos deparámos com erros de nomes, de datas e com ocultação do nome de pais, quando a verdade era incómoda, no caso de filhos naturais ou ilegítimos, designando-os por filho de pai incógnito.
E à medida que se vai recuando os dados vão sendo escassos e com a profusão de nomes iguais torna-se difícil por vezes chegar a uma conclusão.
Nunca foi minha intenção por em causa o conteúdo das suas mensagens, que primam sempre pelo rigor, nem de qualquer outro interveniente neste tópico.
Leio com muita atenção as suas mensagens, as de Gabriel Santos, as de Joaquim Nogueira e outros, sempre repletas de informações preciosas.
Com os melhores cumprimentos
F. Dias
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RE: Meãs - Unhais-o-Velho
Caro F. Dias:
Muito obrigado pela sua resposta.
Para mim tem sido um privilégio poder participar neste Fórum e receber informações valiosas de pessoas tão conhecedoras como são os vários participantes deste tópico, e em particular as informações que tenho obtido especificamente da sua parte.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Os Fernandes da Cunha, de Ourondo
Caros Primos e Confrades,
Os exemplos dados pelo primo Rui Pereira são suficientemente esclarecedores para nos levar a ter muito cuidado com a "adição" de apelidos, nomeadamente no período anterior ao século XVIII. Todavia, em relação aos "Fernandes da Cunha" os registos paroquiais apresentam, em um ou outro caso, a referida combinação.
Como constatei e como é referido pelo primo Rui Pereira não existem "justificações" para o apelido "da Cunha" nos antepassados directos dos Fernandes de Ourondo. Este tema já foi por nós discutido nas seguintes mensagens:
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=236870#lista
Terá sido "invenção" do padre José Fernandes (da Cunha)? Contudo, não o utiliza de forma permanente, pois na maior parte dos registos, só assina ou é identificado como Cura/Padre José Fernandes. Por exemplo, na imagem que identifico seguidamente como Ourondo 2, apenas assina como José Fernandes (clicar nas imagens para aumentar a resolução):
http://georedesproject.blogspot.com/
Mas, a situação apresenta outros contornos na imagem Ourondo 1 - no mesmo endereço -,baptismo do meu 6º tio-avô, André Fernandes, em 27.05.1719. Neste registo aparece como madrinha a referida Águeda, solteira (casou em 1726), filha que ficou de Simão Fernandes. Como testemunhas, Nicolau Fernandes, solteiro (irmão da Águeda, baptizado em 15.12.1689 e que em função dos registos lidos, nunca é referido como "Fernandes da Cunha") e Manuel Fernandes [que deverá ser o alferes Manuel Fernandes da Cunha referido por FJCSAC], assinando como "Fernandes da Cunha". Este Manuel deve ser o irmão de Águeda que é baptizado em 19.09.1686, no Ourondo.
O Genealogista Francisco Álvares de Carvalho referiu, em algumas mensagens, a existência de uma escritura de emprasamento em que intervém um Fernandes da Cunha Pároco de Silvares e de um título de compra e venda de 1742, no qual se diz "... Niculau Fernandes da Cunha e o Reverendo Padre José Fernandes da Cunha do Ourondo seu Irmão". Estes registos certamente permitirão confirmar a utilização "institucional" do referido apelido, mas em termos genealógicos não temos "fontes" que justifiquem a sua utilização.
No Caso da Águeda Simão Fernandes, que casou e foi residir em Casegas, como refere o primo Rui Pereira, a referida combinação nuca foi utilizada. De igual modo, no caso da minha 7º avó, Natália Fernandes ou Maria Fernandes ou Maria Natália, irmã de Águeda Fernandes, nunca utilizou o apelido da Cunha.
Em síntese, o apelido Fernandes da Cunha "nasce" (?!) com o Padre José Fernandes e é utilizado pelo irmão [Alferes] Manuel Fernandes da Cunha, mas não é um apelido sedimentado na família e não é transmitido às gerações seguintes. Qual a sua Origem? Um mistério! :)
Cumprimentos,
José Fernandes Rodriguez
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RE: Meãs - Unhais-o-Velho
Caro F. Dias:
A respeito de adições indevidas do apelido Barata, há mais um caso que dou como certo mas ainda não consegui confirmar, por não ter localizado o correspondente registo de casamento.
Refiro-me a "Rosa da Conceição Barata de Carvalho", filha de "Manuel Silvestre Nunes Barata" e "Teresa Fernandes de Carvalho", indicados como sendo do Cabril.
Suponho que estas pessoas correspondam na realidade uma Rosa da Conceição, sem mais, que não tenho documentada nas minhas pesquisas, e a seus pais, esses sim bem meus conhecidos, Silvestre Nunes e Teresa Fernandes, dos Praçais, freguesia do Cabril. Não encontrei os tais apelidos Barata e Carvalho na ascendência destas pessoas, que estudei por delas descenderem alguns meus parentes próximos, para além de Silvestre Nunes ser ainda meu parente por um ramo do Cabril.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Os Fernandes da Cunha, de Ourondo
Caros José Fernandes Rodriguez e restantes Colegas:
Regressar ao tema do apelido Cunha acrescentado a Águeda Fernandes fez-me recordar alguns detalhes da questão.
O registo de óbito (Ourondo, 18.09.1709) de Natália Fernandes, mãe de Águeda, refere um filho Padre José Fernandes.
Por outro lado, existiu de facto naquela zona um Padre José Fernandes da Cunha. A questão é que eu me recordo de, há já muitos anos, ter visto um registo que mostrava que um Fernandes da Cunha, creio que o próprio Padre José Fernandes da Cunha, não era dos mesmos Fernandes, e se não estou em erro era de uma localidade relativamente distante. Infelizmente não anotei os dados, exactamente por não serem dos meus Fernandes!
O Padre José Fernandes da Cunha poderá ter trazido consigo alguns familiares que também usaram o apelido, o que seria conveniente para se distinguirem dos homónimos Fernandes do Ourondo.
Francisco Álvares de Carvalho, confundindo compreensivelmente os dois padres José Fernandes, terá daí partido para a conclusão - abusiva - de que se o irmão José era Cunha então a irmã Águeda também teria de o ser.
Se algum dos Fernandes "de Águeda" se apropriou indevidamente do apelido Cunha é algo que não podemos excluir por completo.
Em todo o caso, para desfazer eventuais confusões entre José Fernandes sem Cunha e José Fernandes da Cunha a pessoa mais indicada será certamente outro José Fernandes, no caso, José Fernandes Rodriguez. :-)
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Os Fernandes da Cunha, de Ourondo
Caro Primo Rui Pereira,
Com humor, é tudo mais fácil e agradável!
Em resposta ao seu desafio, passo a dizer que a minha varonia é Fernandes, do Ourondo/Silvares, desde o século XVI, mas estes Fernandes - com cunha ou sem cunha - são apenas primos próximos, não me responsabilizando pelos seus actos!! A minha avó, Natália Fernandes, nunca se "meteu em tais confusões"!! :)
O que refere sobre a existência de dois padres, com o mesmo nome, pode ser o elemento-chave na explicação desta confusão. Todavia, no meu caso, enquanto os microfilmes de CB não estiverem on-line será muito difícil reavaliar a situação.
Cumprimentos,
José Fernandes Rodriguez
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RE: Dornelas - Unhais-o-velho
Boa noite,
sou descendente de Manoel Francisco de Simoa Lopes: pode me dizer se encontrou o acto de casamento e actos de nascimento de ambos? Se conseguiu não se importa de me dar as referpencias? Obrigado.
Sérgio
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RE: Meãs, Unhais-o-Velho
Boa noite,
sou descendente deste casal que casou em Silvares por via de Jozepha Maria que nasceu em Dornellas a 24/01/1724, filha de Jozeph Alvares e de Joanna Maria, neta paterna de Miguel Alvares e Maria Ribeira, materna de Antonio Francisco Ladeira e Izabel Antunes; Não consigo encontrar o acto de batismo de José ou Jozeph Alvares nos registos de Unhais: talvez o sr o tem, se tal for pode me dar as referências? Também não consegui localizar o acto de casamento de Miguel Alvares e Maria Ribeira, de tal forma que não pude ir mais "adiante"...
Muito obrigado.
Sérgio Ramos
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RE: Meãs, Unhais-o-Velho
Caro Sérgio Ramos:
Também eu descendo de Miguel Álvares e Maria Ribeira.
Este casal deve ter casado em Unhos. Loures, mas até hoje não foi encontrado o registo.
O filho José Álvares foi baptizado a 21 de Maio de 1688, em S. Silvestre de Unhos, Loures.
Não é indicada a data de nascimento.
Tem outros filhos de José Álvares e Joana Maria? É que eu tenho apenas um João Álvares.
Os meus cumprimentos
Fernando Dias
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RE: Meãs, Unhais-o-Velho
Caro Confrade Fernando Dias,
É possível que haja outro, mas também tenho um João do 1º casamento, com Ana Domigues, baptizado em 29.07.1717.
(i32)
Cumprimentos,
José Fernandes Rodriguez
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RE: Meãs, Unhais-o-Velho
Caro José Fernandes Rodriguez:
Pois eu tenho outro João, deste casal, nascido a 20 Julho 1709.
Em tempos penso que falámos em trocar a nossa ascendência desde o nosso antepassado comum, Domingos Simão,
até nós. Se o desejar aqui fica o meu endereço fsimao@sapo.pt
Cumprimentos
F. Dias
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RE: Meãs, Unhais-o-Velho
Caro Primo Fernando Dias,
Este João deve ter falecido, pois é filho do mesmo casal, José Álvares cc Ana Domigues, que casam em 11.02.1708 (i97). Do segundo casamento, com Joana José, realizado em 06.01.1723, Silvares, não tenho descendência.
Como Vilar Barroco e Orvalho não estão on-line, ainda não avancei neste nosso ramo. Disponibilizo o que tenho, pois pode entroncar com outros confrades:
1. Domingos José Gaspar, b.15.02.1770 e f.09.10.1840, Janeiro de Baixo. Casado (em ?)com Maria Ferreira, Silvares, filha de Manuel Ferreira. Silvares, e de Helena Francisca, Boxinos;
2. Alferes José Gaspar, b.?, casado 1º vez com Teresa Domingues, em 20.08.1753, JB, filha De Manuel Vicente e de Maria Domingues. E 2ª vez, em 28.10.1758, com
3. Caetana Gonçalves, de Bogas de Cima, Silvares, filha de Manuel Gonçalves Beltrão, Bogas de Cima, e de Maria Antunes, Dornelas do Zêzere;
4. Manuel Simão, b. 06.02.1680, Esteiro, Janeiro de Baixo, f. 20.06.1727, cc - (Tenho referenciado, sem fontes, um outro casamento com Maria Martins)
5. Maria Gaspar, Orvalho, filha de Manuel Gaspar e de Isabel Domingues, Orvalho. Casou com Manuel Vicente, JB, em 22.12.1733 e possivelmente com com Manuel Domingues;
8. Domingos Simão, Vilar Barroco, f. 08.04.1718, JB, cc
9. Isabel Gonçalves, Esteiro, JB, f. 20.08.1717, JB;
16. Jacinto João, b.07.02.1610, Vilar Barroco, f.14.11.1658, VB, cc
17. Catarina Simão, f. 17.04.1672, VB
Hipótese... a trabalhar
32. Domingos Fernandes, Dornelas do Zêzere, cc
33. Margarida Miguel, f.12.05.1634, VB;
66. Miguel Brás, VB
67. Margarida Afonso, VB
É o que tenho.
Cumprimentos,
José Fernandes Rodriguez
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Assento em Unhais-o-Velho
Caro Rui Pereira,
Sou descendente de Jozeph Alvares, filho de Miguel Alvares e Maria Ribeira, e de Joanna Maria, filha de Antonio Francisco Ladeira e Izabel Antunes que casaram em Silvares: eram pais da minha antepassada Jozepha Maria que nasceu em Dornellas a 24/01/1724.
Um confrade do forum disse-me que o sr também era descendente deste casal acima falado: não consigo encontrar o acto de baptismo de José ou Jozeph Alvares nos registos de Unhais, talvez o sr o tem, se tal for pode me dar as referências? Também não consegui localizar o acto de casamento de Miguel Alvares e Maria Ribeira, de tal forma que não pude ir mais "adiante"...
Desde ja agardeço-lhe o interesse prestado pela minha mensagem.
Cptos.
Sérgio
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RE: Ribeiro do Muro
Boa noite,
sou descendente de Maria Francisca, natural do Ribeiro do Muro-Bodelham, nascida a 22/003/1678 e batizada em Dornellas a 05/04/1678, filha de Manoel Fernandes e de Maria Francisca, casada em Dornellas o 06/02/1703 com Manoel Gaspar, natural de Dornellas.
Os pais dela casaram-se em Dornellas a 08/02/1677 com dispensa de 3° grau de consanguinidade: ele filho de Domingos Fernandes e ?, ela filha de Antonio Francisco e de Maria Francisca.
Não sera o "seu" Antonio Francisco o "meu"?
Cptos.
Sérgio
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RE: Meãs, Unhais-o-Velho
Caro Sérgio Ramos:
Também eu descendo de Miguel Álvares e Maria Ribeiro. Dos 12 filhos deste casal apenas Teresa Ribeiro nasceu em Unhais-o-Velho. Todos os outros nasceram em S. Silvestre de Unhos. Loures.
Miguel Álvares e Maria Ribeiro devem ter casado em 1670, mas até hoje não se encontrou o registo.
Pederá ver mais dados aqui no Geneall em http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=33396
Os meus cumprimrntos
Fernando Dias
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RE: Meãs, Unhais-o-Velho
Carissimos,
Tenho este ramo em Dornelas mas não consigo encontrar certas informações, aqui deixo as minhas pesquisas, se alguém possa me ajudar, nem que seja um comentàrio, observação, qualquer coisa, se alguém puder pesquisar, agradeço muito gentilmente desde jà:
1 - Thomas Francisco Ribeiro cc. Maria Francisca 30 Jul 1739 nos Covões - Coimbra - AUC
Thomas n. a 12 Março 1711 filho de Antonio Francisco Ribeiro e de Maria Francisca, naturais de Barroca - Dornelas do Zezere - Pampilhosa da Serra.
Thomas nasceu na vila de Cantanhede (vila mesmo) - distrito de Coimbra.
Procuro assento de casamento, baptismo ou obito do casal Antonio Francisco Ribeiro cc. Maria Francisca. No assento diz "naturais de Barroca " mas penso que o Antonio Fra.co Ribeiro é da Barroca e a mulher de Cantanhede (?), a confirmar.
Nos assentos de Cantanhede não localizei nada, dai pensar que vieram de Dornelas.
Reparei que o paroco que os casou foi Manuel Francisco Ribeiro. Talvez o pàroco seja oriundo de dornelas do zezere que foi para Cantanhede (?) e alguns elementos familiares seguiram-no ?
Alguém dispoe de info sobre esta familia ?
Obrigado
Filipe
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RE: Dornelas - Unhais-o-velho
Carissimos,
Tenho este ramo em Dornelas mas não consigo encontrar certas informações, aqui deixo as minhas pesquisas, se alguém possa me ajudar, nem que seja um comentàrio, observação, qualquer coisa, se alguém puder pesquisar, agradeço muito gentilmente desde jà:
So hoje vi sua mensagem, caro Sérgio. Era para mim?
Tenho o seguinte:
Thomas Francisco Ribeiro cc. Maria Francisca 30 Jul 1739 nos Covões - Coimbra - AUC
Thomas n. a 12 Março 1711 filho de Antonio Francisco Ribeiro e de Maria Francisca, naturais de Barroca - Dornelas do Zezere - Pampilhosa da Serra.
Thomas nasceu na vila de Cantanhede (vila mesmo) - distrito de Coimbra.
Procuro assento de casamento, baptismo ou obito do casal Antonio Francisco Ribeiro cc. Maria Francisca. No assento diz "naturais de Barroca " mas penso que o Antonio Fra.co Ribeiro é da Barroca e a mulher de Cantanhede (?), a confirmar.
Nos assentos de Cantanhede não localizei nada, dai pensar que vieram de Dornelas.
Reparei que o paroco que os casou foi Manuel Francisco Ribeiro. Talvez o pàroco seja oriundo de dornelas do zezere que foi para Cantanhede (?) e alguns elementos familiares seguiram-no ?
Alguém dispoe de info sobre esta familia ?
Obrigado
Filipe
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RE: Assento em Unhais-o-Velho
Caro Sérgio:
Na realidade não sou descendente de Miguel Álvares e Maria Ribeiro, embora a descendência desse casal me interesse muito por existirem numerosas ligações a ramos da minha própria família.
É natural que não consiga encontrar o registo do baptismo do filho José, porque ele nasceu muito longe de Unhais-o-Velho! De acordo com informação que me foi dada pelo colega F. Dias, ele nasceu, como quase todos os irmãos, na terra natal de sua mãe, Unhos, nos arredores de Lisboa, onde foi baptizado a 21.05.1688.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Ribeiro do Muro
Caro Sérgio:
A resposta é sim.
Esta sua questão colocou-me algumas dúvidas que me obrigaram a consultar o registo de casamento de 1677 que refere (Dornelas, livro M2, imagem 89).
Para além dos dados que refere, a noiva era viúva à data do casamento. O nome da mãe da noiva não é Maria Francisca mas sim Marta Francisca, confirmando-se ser o casal referido na minha mensagem.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Meãs, Unhais-o-Velho
Bom dia,
obrigado pela informação, pensei que era um erro da sua parte, nunca tinha pensado ter antepassados de tão longe do Vale do Zêzere...
Cptos.
Sérgio R
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RE: Meãs, Unhais-o-Velho
Re,
esses dados são da sua autoria? Nos assentos nunca vi o "Pereira de Carvalho" a seguir o nome Alvares... De onde pode vir? E como é que soube que a Maria Ribeira era de Unhos?
Então se tal for o sr esta a me informar que sou descendente do nosso primeiro Rei!!! LOL Que boa noticia!!! Estou a brincar mas é uma informação "extraordinaria".
Obrigado pela ajuda.
Cptos.
Sérgio
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RE: Dornelas - Unhais-o-velho
Boa tarde,
enganei-me desculpe. Não era para si.
Por enquanto não tenho raizes em Cantanhede.
Cptos.
Sérgio
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RE: Meãs, Unhais-o-Velho
Caro Sérgio:
Como sabe, por norma, os padres nos registos de baptismos apenas mencionavam o nome próprio do baptizado.
Depois, nos registos de casamento, aparecem já alguns sobrenomes, mas há outros documentos nos quais são acrescentados outros sobrenomes.
E nestes nossos antepassados e familiares de Unhais há uma série de padres e de militares que usaram esses sobrenomes.
Basta consultar os processos sacerdotais e de justificação de nobreza.
O inicio desta árvore no Geneall foi da iniciativa de um nosso primo, chamado Francisco José Álvres de Carvalho, que já faleceu.
Ele era descendente de uma parente nossa, minha quarta tia, Josefa Joaquina Fernandes Álvres Pereira de Carvalho, irmã de minha tetravó, Bárbara Margarida Fernandes Álvares Pereira de Carvalho, que casou em Casegas.
Os dados sobre Miguel Álvares e Maria Ribeiro foram pesquisados na Torre do Tombo.
Os meus cumprimentos
F. Dias
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RE: Meãs, Unhais-o-Velho
Sr Dias,
Obrigado para essas informações.
Então essa familia Alvares Pereira de Carvalho era de ascendência fidalga se bem compreendi?
Onde posso encontrar os processos de justificação de nobreza?
Fico admirado ao saber que descendo duma familia nobre, visto que sou filho e neto de operaios e agricultores! Pensei que todos os meus antepessados eram pessoas humildes que trabalhavam a terra. Mas segundo a arvore do Sr Francisco José Alvares de Carvalho sou descendente do Rei D.João II!!! Quem imaginava???
Pronto agora ja posso apresentar as minhas pretensões à chefia da Casa Real e Portugal!!! LOL Estou a brincar claro.
Bem haja pela sua ajuda.
Cptos.
Sérgio
Direct link:
RE: Meãs, Unhais-o-Velho
Caro Sérgio:
Segundo informação da Torre do Tombo, D. Bárbara Margarida Álvares Pereira de Carvalho e suas irmãs D. Ana Maria Rita e D. Francisca Maria, juntamente com a outra irmã D. Josefa Maria Joaquina Álvares Pereira de Carvalho, fizeram a sua justificação de nobreza em conjunto no ano de 1798 (Cartório da Nobreza, Processos de Justificação de Nobreza, maço 33, processo n.º 3).
Foram passadas duas cartas de brasão de armas, respectivamente ao capitão António Fernandes Álvares de Carvalho, a 10.6.1797 e a sua irmã D. Josefa Maria Joaquina Álvares Pereira de Carvalho, a 29.6.1799 (Cartório da Nobreza, livro 5 de registo de brasões, fls. 192 a 193 verso, microfilme 459, e livro 6 de registo de brasões, fls. 91 a 92 verso, microfilme 1634). porque apenas estes as requereram.
Caso esteja interessado poderá ir directamente à Torre do Tombo ou solicitar, por e.mail, que lhe enviem cópia do processo.
Os meus cumprimentos
F. Dias
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RE: Manuel de Ceiroco
Caro Primo Rui Pereira,
Descobri, ainda, em relação à mensagem do outro tópico, que também descendo de António Manuel e de Águeda Antunes, do Ceiroco, meus 11º avós, através da filha Maria Antunes que cc Tomé Gonçalves, de Bogas de Cima, Silvares, em 21.05.1640, Fajão (imagem 46, Mistos).
O que significa que para além das minhas dúvidas sobre o(s) Simão Manuel, do Machial e do Ceiroco, também lhe acrescento as que “temos” sobre o casal António Manuel e Águeda Antunes...
Para nos «ajudar» encontrei um registo de casamento de uma das filhas do referido casal, Domingas Antunes, que cc Manuel Pires, do Vidual de Cima, Unhais-o-Velho, em 29.10.1645, Fajão (imagem 47, Mistos), em que são dispensados em 4º grau de consanguinidade. Podia ser em 3º grau, pois dava grande jeito de acordo com os dados recolhidos, que seguidamente apresento:
1. Manuel Pires, do Vidual de Cima.
2. Bartolomeu Pires, cc
3. Isabel Dias, em 21.09.1601, Unhais-o-Velho (imagem 129, Mistos).
4. João Fernandes, do Esteiro, Janeiro de Baixo, que cc
5. Maria Pires, do Vidual de Cima, Unhais-o-Velho, em 16.05.1563, Unhais-o-Velho (imagem 118, Mistos).
6. Diogo Pires, que cc
7. Domingas Simão, em 14.08.1575, Unhais-o-Velho (imagem 121, Mistos).
8. Pedro Anes, do Esteiro, Janeiro de Baixo.
9. Eria Fernandes,
10. Pedro Anes, do Vidual de Cima, Unhais-o-Velho.
11. Leonor Álvares
12. Pedro Anes, Unhais-o-Velho, f. 20.06.1596, em Unhais-o-Velho (imagem 164)
13. Catarina Gonçalves
14. Simão Álvares, f. 26.09.1575, Meãs, Unhais-o-Velho
15. Francisca Martins, f. 10.01.1610, Alqueidão, Dornelas do Zêzere.
28. Sebastião Álvares
29. Catarina Álvares, f. 25.10.1572, Dornelas do Zêzere.
E falta o resto... :) Ficamos nos bisavós... ;)
Todavia, verifica-se uma ligação interessante a Porto de Vacas, com os casamentos de três filha/os do casal Pedro Anes (10) e Leonor Álvares (11) do Vidual de Cima:
a) Leonor Pires cc Manuel Gonçalves, b.03.05.1560, Janeiro de Baixo (imagem 8, Mistos), em 21.06.1579, Unhais-o-Velho (i123, Mistos), natural de Porto de Vacas, filho de João Gonçalves e Ana Antunes;
b) António Pires cc Micia Antunes, natural de Porto de Vacas, em 19.05.1569, Janeiro de Baixo (imagem 153), filha de António Afonso e Leonor Vaz;
c) Francisco Pires cc Águeda Antunes, natural de Porto de Vacas, em 27.04.1572, Janeiro de Baixo (imagem 157), filha dos mesmos, isto é, António Afonso e Leonor Vaz.
Para além desta ligação familiar, duas filhas do casal Pedro Anes (8) e Eria Fernandes (9), Eria e Isabel Pires casam com homens de Porto de Vacas...
E Porto de Vacas, na época, também apresenta uma ligação ao Ceiroco e este com o Machial, de Dornelas do Zêzere, como já tinha referido em anterior mensagem:
www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=228238&fview
Pode ser coincidência, mas é pelo menos interessante!
Abraços,
José Fernandes Rodríguez
Direct link:
RE: Meãs - Unhais-o-Velho e Janeiro de Baixo
Caro Primo Fernando Dias,
Estou em volta dos registos de VB e perante os dados tenho algumas dúvidas sobre a ascendência do nosso antepassado Domingos Simão.
Caro primo, como sabe que Domingos Simão é filho de Jacinto João e Catarina Simoa? Tendo certos 8 filhos registados, entre eles 2 Domingos, um b08.06.1646 (n.31.05.1646) e outro b01.03.1647 - Obviamente assumo que o 1º faleceu... -, não encontro nos registos de casamento (os registos de 1636+- não se encontram no microfilme), ou em outras indicações que os seus descendentes levem o apelido Simão.
Não me parece desajustado, perante o apelido da mãe (Simoa), que penso ser das Sarnadas, filha de Simão Jorge e de Catarina Afonso - sem provas, mas cruzando os padrinhos de diferentes baptismos -, mas não encontro registos que justifiquem a referida assunção do apelido.
A mesma dúvida sobre a ascendência de Jacinto João? Em VB temos 3 Jacintos, com diferenças de +-1 ano:
- O Jacinto,b.07.02.1610, filho de Domingos Pires (não Fernandes) e de Margarida Miguel, que casam 1603 (pág.180 verso, item 2 - a folha está em muito mau estado, como o conjunto geral, que tem muitas faltas e se encontra desorganizado, não permitindo ter a certeza sobre o dia (vinte e...) e mês (...bro)). O avós, Miguel Brás falece em 29.12.1601 e Margarida Afonso falece em 27.04.1609;
- O Jacinto filho de João Fernandes Latado, b13.07.1610. Este não pode ser, pois casa em 26.09.1638 como Jacinto Fernandes com Luzia Antão, filha de Afonso Antão e Domingas Luis;
- O Jacinto, b.18.08.1611, filho de António Afonso e de Margarida João (pág. 8 verso, item 2, 1350271). Estes casam em
10.02.1601 - pág. 183, item 2, 1350271. O apelido João encontra neste caso a sua justificação, por via materna...
A fraca qualidade e estado dos registos levantam mais dúvidas do que certezas. Espero que tenha alguma informação que permita a sua elucidação.
Com consideração, os meus cumprimentos,
José Fernandes Rodríguez
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RE: Meãs - Unhais-o-Velho e Janeiro de Baixo
Caro Primo José Rodríguez:
Teria muito gosto em poder esclarecer todas as dúvidas que coloca, mas não fui eu que fiz as pesquisas relativas aos nossos antepassados de Vilar Barroco. Foi um primo que mora nas proximidades de Lisboa e que terá ido à Torre do Tombo.
Recordo-me de ele ter dito que o livro se encontrava em muito mau estado o que dificultava a leitura, pelo que terá desistido de prosseguir as pesquisas.
Eu moro próximo de Coimbra e as minhas pesquisas centraram-se no Arquivo da Universidade de Coimbra.
Se entretanto conseguir novidades pode contar que o informarei.
Assim como agradeço a informação de quaisquer novas pesquisas que o primo faça.
Receba os meus melhores cumprimentos.
Fernando Dias
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Família Simão de Vilar Barroco, século XVII
Caro Primo Fernando Dias,
Os dados que têm sobre Jacinto João, que cc Catarina Simoa, estão errados, mesmo não sabendo se são os pais de Domingos Simão.
Como tinha referido, em mensagem anterior, entre 1610 e 1611 nascem três Jacintos:
- O Jacinto, filho de João Fernandes Latado, b13.07.1610, não pode ser, pois casa em 26.09.1638 como Jacinto Fernandes com Luzia Antão, filha de Afonso Antão e Domingas Luis;
- Descobri nos RP do Orvalho que o Jacinto, b.07.02.1610, filho de Domingos Pires (não Fernandes) e de Margarida Miguel, casa como Jacinto Gonçalves, no 1 dia de Novembro de 1634, pág. 75 verso, item 4, 1350259 com Margarida Gonçalves viúva, filha de Diogo Gonçalves e de Violante Afonso, moradores nesse lugar, que foi casada com Manuel Gil, filho de Diogo Gil e de Helena Fernandes, moradores na Póvoa, freguesia de Pampilhosa. O Jacinto Gonçalves, viúvo, volta a casar em 24.10.1644, com Isabel Gonçalves filha que foi de Francisco Álvares e de Catarina Luís, moradores no Orvalho (pág. 82/82 verso).
Por exclusão de partes, o Jacinto João que cc Catarina Simoa é o b.18.08.1611, filho de António Afonso e de Margarida João (pág. 8 verso, item 2, 1350271), que casam em 10.02.1601 - pág. 183, item 2, 1350271.
Cumprimentos,
José Fernandes Rodríguez
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RE: Meãs - Unhais-o-Velho e Janeiro de Baixo
Caro Primo José Fernandes Rodríguez:
Falando recentemente com o primo, José Simão, que fez as pesquisas sobre os nossos antepassados de Vilar Barroco ele disse-me que não tem certezas quanto às opções que tomou, devido ao mau estado dos registos.
Foi quase por escolha que optou por aqueles.
Segundo o primo deu a entender na sua última comunicação o mais provável é que Domingos Simão seja filho de António Afonso e Margarida João, casados a 10.02.1601 e Catarina Simoa, filha de Simão Jorge e Catarina Afonso, ou posteriormente conseguiu apurar algo mais?
Os meus cumprimentos
Fernando Dias
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RE: Meãs - Unhais-o-Velho e Janeiro de Baixo
Caro Primo Fernando Dias,
As mensagens que lhe enviei sobre estes nossos antepassados são apenas deduções que resultam dos seguintes pontos:
1. O meu antepassado Manuel Simão falecido em 28.06.1728 (imagem 256/257, Mistos, 1711/1756, JB), filho de Domingos Simão de Vilar Barroco e de Isabel Gonçalves do Esteiro, JB, deixa missas em memória dos seus tios António Simão e Faustino Simão, entre outros;
2. António Simão de Vilar cc Maria Antunes, do Esteiro - também referida no rol do registo anterior -, em 28.12.1665, JB
3. Como Faustino é um nome pouco comum foi fácil de identificar nos registos de VB os respectivos pais... Assim Faustino é filho de Jacinto João e de Catarina Simoa e foi baptizado em 15.02.1653, VB. O irmão António foi b.10.07.1639 e o meu antepassado Domingos em 01.03.1647 (Assumi que o 1º Domingos faleceu...). Para além destes, temos:
Manuel, b.26.03.1637
Maria, b.01.07.1642
Jacinto, b.10.06.1644
Domingos,b.08.06.1646
Maria, b.07.06.1648
4. Como referi em anteriores mensagens temos em VB três Jacintos a nascerem por volta de 1610. Como encontrei os registos de casamento de dois deles é óbvio - se não considerarmos um outro Jacinto que tenha vindo de fora de VB. O que não se pode descartar devido a ausência dos registos de casamento de VB por volta de 1636 -, que o nosso Jacinto é o filho de António Afonso e Margarida João, b.18.08.1611, VB.
5. Os pais de Catarina Simoa são apenas uma hipótese à investigar.
Nas próximas semanas vou voltar a olhar para Vilar Barroco. Depois conto as novidades...
Cumprimentos,
José Fernandes Rodríguez
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RE: Meãs - Unhais-o-Velho
Caro Rui Pereira:
Continuando as pesquisas nos paroquiais de Unhais encontrei no Livro Mistos de 1559/1695 o registo de óbito de uma Domingas Aldonça, que me parece ser Domingas Aldonça Fernandes Macahado, (i. 197).
Sabe quem terá sido esta Aldonça.
Dado que tem na sua ascendência antepassadas com o nome de Aldonça penso que terá interesse em saber desta Aldonça.
Os meus cumprimentos
Fernando Dias
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RE: Meãs, Unhais-o-Velho
Caro GSantos:
Continuando as pesquisas nos paroquiais de Unhais encontrei no Livro Mistos de 1559/1695 o registo de óbito de uma Domingas Aldonça, falecida a 6 de Agosto de 1647, que me parece ser Domingas Aldonça Fernandes Macahado, (i. 197).
Dado que também fez pesquisas nos paroquiais de Unhais, sabe quem terá sido esta Domingas Aldonça?
Os meus cumprimentos
Fernando Dias
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RE: Meãs - Unhais-o-Velho
Caro Primo José Fernandes Rodriguez:
Continuando as minhas pesquisas nos paroquiais de Unhais encontrei no Livro Mistos de 1559/1695 o registo de óbito de uma Domingas Aldonça, falecida a 6 de Agosto de 1647, que me parece ser Domingas Aldonça Fernandes Macahado, (i. 197).
Dado que também tem feito pesquisas nestes registos paroquiais, sabe quem foi esta Domingas Aldonça?
Os meus cumprimentos
Fernando Dias
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RE: Meãs - Unhais-o-Velho
Caro Primo Fernando Dias,
Não a tenho na minha BD e, com pena de não o poder ajudar, nem sei com quem se relaciona.
Cumprimentos,
José Fernandes Rodríguez
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RE: Meãs, Unhais-o-Velho
Caro Joaquim Nogueira:
Continuando as minhas pesquisas nos paroquiais de Unhais encontrei no Livro Mistos de 1559/1695 o registo de óbito de uma Domingas Aldonça, falecida a 6 de Agosto de 1647, nas Meâs, que me parece ser Domingas Aldonça Fernandes Macahado, (i. 197).
Dado que também tem feito pesquisas nestes registos paroquiais, Tem algumas indicações de quem tenha sido esta Domingas Aldonça?
Os meus cumprimentos
Fernando Dias
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RE: Meãs - Unhais-o-Velho
Caro Primo José Fernandes Rodríguez:
Muito obrigado.
A identificação desta Domingas Aldonça talvez permitisse esclarecer dúvidas que têm surgido acerca de algumas linhagens desta freguesia.
Cumprimentos
F. Dias
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RE: Meãs, Unhais-o-Velho
Bom dia
No 3º assento da imagem 197 de Unhais o que eu leio é o seguinte:
"Aos seis dias do mes de agosto de seiscentos e quarenta e sete annos faleceo da vida presente D.os Frz, o velho, está sepultado dentro desta Igr.a, não fes testam.to e por verdade fis este assento que asignei, dia, mes, era, ut, supra. Diogo Antunes Leitão"
E ao lado confirma: "D.os Frz o velho, deste lugar de Unhais. Disselhe missa de presente, (cos)tume da Igr.a, Leitão"
A menos que o senhor se esteja a referir a alguma outra imagem e tenha trocado os números, nesta não há referência a nenhuma senhora das Meãs.
Cumprimentos
Joaquim Nogueira
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RE: Meãs - Unhais-o-Velho - João Domingues/Isabel Simões
Caro Fernando Dias
Como se encontra a pesquisar os paroquiai de Unhais-o-Velho de onde são muitos dos meus ancestrais, peço-lhe ajuda na leitura do 2º registo do verso da imagem 124 do mistos 1 de Unhais-o-Velho.
http://193.137.201.198/pesquisa/ODdisplay.aspx?DOId=5940&NodeID=_481300
Parece-me:
-Aos dois dias do mês de Abril de 1582, recebeu João Domingues por legítima mulher a Isabel Simões, filha de Simão Álvares e Francisca Martins, moradores nas Meãs desta freguesia ...e o dito João Domingues filho de Domingos Afonso e Isabel Fernandes, já defundos, moradores que foram em ????? termo da Pampilhosa e o qual?.....???...
Não consigo ler mais.
Tinha este João Domingues como possível filho de Domingos Fernandes Álvares Pereira/Clara Pereira, irmão de Álvaro Domingues casado com Juliana Peres.
Esta foi uma das hipóteses levantadas neste tópico mas que este registo, se bem interpretado, desmente????
Um dos netos deste casal João Domingues/ Isabel Simões - o Miguel Pereira b. em 15/5/1636 (imagem 111) e casado com Isabel Vicente em 1668, usa o apelido Pereira.
Cumprimentos
Raquel Diogo
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RE: Meãs - Unhais-o-Velho - João Domingues/Isabel Simões
Caro primo José Fernandes Rodríguez
Sem querer abusar da sua paciência, peço-lhe ajuda na leitura do 2º registo do verso da imagem 124 do mistos 1 de Unhais-o-Velho.
http://193.137.201.198/pesquisa/ODdisplay.aspx?DOId=5940&NodeID=_481300
Parece-me:
-Aos dois dias do mês de Abril de 1582, recebeu João Domingues por legítima mulher a Isabel Simões, filha de Simão Álvares e Francisca Martins, moradores nas Meãs desta freguesia e o dito João Domingues filho de Domingos Afonso e Isabel Fernandes, já defundos, moradores que foram em ????? termo da Pampilhosa e o qual?.....???.
Não sei se também descende deste casal.
Tinha este João Domingues como possível filho de Domingos Fernandes Álvares Pereira/Clara Pereira, irmão de Álvaro Domingues casado com Juliana Peres.
Como certamente tem conhecimento, um dos netos deste casal João Domingues/ Isabel Simões - o Miguel Pereira b. em 15/5/1636 (imagem 111) e casado com Isabel Vicente em 1668, usa o apelido Pereira.
Com os meus cumprimentos
Raquel Diogo
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RE: Meãs - Unhais-o-Velho - João Domingues/Isabel Simões
Cara Prima Raquel Diogo,
Ainda não consegui ler tudo... mas aqui fica o que tenho:
Aos dois dias do mês de Abril de 1582, recebeu João Domingues por legítima mulher a Isabel Simões, filha de Simão Álvares e Francisca Martins, moradores nas Meãs desta freguesia e o dito João Domingues filho de Domingos Afonso e Isabel Fernandes, já defundos, moradores que foram em Moninho [lugar da freguesia da Pampilhosa da Serra] termo da Pampilhosa e o qual matrimónio se celebrou nesta Igreja procedendo às solenidades de direito, estando por testemunhas João Martins do Ceiroco Manuel Fernandes João Fernandes moradores.....???(vou voltar a ver...)
Cumprimentos,
José Fernandes Rodríguez
PS - Não me esqueci do casal do Peso.
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RE: Meãs - Unhais-o-Velho - João Domingues/Isabel Simões
(Continuação)
Penso que são moradores no Vidual de Baixo...
Cumprimentos,
JFR
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RE: Meãs - Unhais-o-Velho - João Domingues/Isabel Simões
Cara Raquel
Permita-me a interferência. A data só pode ser 1581, o 1º e último um são idênticos e na página seguinte aparece a data por extenso. Este casamento tinha-o como sendo de Domingos Afonso. Onde a Raquel leu Jº Domingues eu li fº Domingos Afonso. Mas não pode ser pois Domingos Afonso casou a 26 05 1582 com Leonor Simão (ambos de Meãs, sem indicação de pais), de quem teve pelo menos 6 filhos. Assim João Domingues poderá ser irmão e cunhado de Domingos Afonso.
Curioso, o pai Domingos Afonso poderá ser cunhado do filho pois casou 2ª vez (se for o mesmo já que é também de Moinho) em 28 01 1565 com Catarina Álvares, filha de Simão Álvares e Francisca Martins.
Os meus cumprimentos
Gabriel Santos
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RE: Meãs - Unhais-o-Velho - João Domingues/Isabel Simões
Caro Gabriel Santos
As suas interferências são sempre proveitosas.
Sem dúvida o ano deve ser 1581 e não 1582 como eu tinha lido.
Neste assento (imagem 118) leio Domingos Afonso de Moninho que casa em 1565 com Catarina Simão (e não Álvares) filha de Simão Álvares e Catarina Martins.
http://193.137.201.198/pesquisa/ODdisplay.aspx?DOId=5940&NodeID=_481294
Não serão dois Domingos Afonso? pai e filho?
Assim um, nascido perto de 1515, casado com Isabel Fernandes é pai de outro, nascido perto de 1540, casado com Catarina Álvares e de João Domingues cc Isabel Simões?
Tenho de voltar a ver melhor os assentos de Dornelas.
Cumprimentos
Raquel Diogo
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RE: Meãs - Unhais-o-Velho - João Domingues/Isabel Simões
Caro primo José Fernandes Rodríguez
Muito obrigada!
Sozinha não chegava lá!
Cumprimentos,
Raquel Diogo
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RE: Meãs - Unhais-o-Velho - João Domingues/Isabel Simões
Cara Prima Raquel Diogo,
OK!
O primo Gabriel Santos tem razão é 1581. Como estava concentrado no texto não reparei no ano. As minhas desculpas!
Vou ver na minha base de dados se tenho algum tipo de relação com as pessoas que refere.
Cumprimentos,
José Fernandes Rodríguez
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RE: Meãs - Unhais-o-Velho - João Domingues/Isabel Simões
Caro Gabriel Santos,
Muito obrigado! As suas «interferências» são sempre bem vindas!
Espero que esteja tudo bem e aproveito a oportunidade, certamente abusando da sua paciência, para lhe pedir informações sobre a família Delgado Feyo da Covilhã. Encontrei nos registos do Peso, no século XVI, o Padre Francisco Delgado e na 1ª metade do século XVII o padre António Delgado Feyo.
Cumprimentos,
José Fernandes Rodríguez
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RE: Meãs - Unhais-o-Velho - João Domingues/Isabel Simões
Caro José Fernandes Rodríguez
Não foi muito exaustiva a minha pesquisa no período inferior a 1700. Do que tenho no computador encontro:
- Pde. Francisco Delgado + 31 01 1720, Stª Maria. Covilhã, irmão de Manuel Delgado cc Isabel Cardona. Será o pde a que se refere mas não tenho os pais
- Pde. António Delgado Feio, Com S. Ofº, prior de Terena, fº de Manuel Delgado cc 23 10 1595, S. Silvesrtre, Covilhã, e Antónia Feio; np Roque Manuel e Catarina Delgado; nm António Francisco e Maria Feio.
Roque Manuel e Catarina Delgado serão, provavelmente, os pais de Maria Vaz cc Domingos Martins e que tiveram a Manuel Vaz Delgado.
Este + 29 07 1644 e casou com Maria Marques.
Entre os filhos que tiveram conta-se António Delgado Feio (13 09 1624-25 01 1705), Cav. O Cristo, que seguiu a tropa apesar da mãe comprar a sua substituição.
Este ADF casou com Francisca Rodrigues Caravela (ñ tenho os pais). Foram pais do Pde António Delgado Feio, + 18 08 1752. Será este o cura de que fala.
Há um outro António Delgado Feio, Mestre de campo em Almeida, por quem tocaram os sinos a 21-9-1678.
Aproveito para lhe perguntar.
Ao falar de Relvas citou um casal Pedro Fernandes casado com Maria Fernandes que tiveram uma filha Maria Fernandes cc 2 09 1665 com António Lopes (Filho de Sebastião Lopes) e que foram progenitores dos Ferreiras das Relvas. O primo disse que o casal Pedro Fernandes/Maria Fernandes era das Relvas. O registo afirma isso? É que eu tenho um casal idêntico mas em que o Pedro é de Casegas e que tenho como filho do 2º casamento de Domingos Fernandes de Casegas com Helena Geraldes da Erada (fª do conhecido Isidoro Álvares)
Este parentesco viria reforçar a minha teoria de os Ferreiras de Relvas, Sobral e Erada serem os mesmos. No Sobral o apelido Ferreira aparece em 3 famílias com um denominador comum, o Isidoro Álvares.
Agradecendo os seus votos, cumprimenta-o
GSantos
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RE: Meãs - Unhais-o-Velho - João Domingues/Isabel Simões
Caro Primo Gabriel Santos,
Muito obrigado pela sua mensagem.
Nos RP do Peso encontrei o Padre Francisco Delgado a baptizar em 14.09.1591, a Maria, filha legitima de Francisco Afonso Geada (ou Erada) e de Lenor Pires moradores na Erada. Os pp foram Sebastião Francisco e Ana Martins mulher de Diogo Manuel, moradores na Erada (pág. 7, item 2, FS 1387440). Este casal foi também morador nos Vales.
Nos mesmos registos temos o baptismo de Manuel, filho de Manuel Gonçalves e de Maria Delgada, da Coutada, em 20.12.1625 (Pág. 16 verso). Em 20.01.1630, o Padre António Delgado Feyo, regista o baptismo de Maria, filha de Diogo Vaz e Isabel Manuel (1387440, item 2, pág. 68 verso).
Em relação ao casal António Lopes e Maria Fernandes para ter a certeza fui ver a minha transcrição do referido assento de casamento em 02.09.1665, pág. 83 verso, item 1, FS1387434 e o que encontrei foi o seguinte: "... Maria Fernandes, filha de Pedro Fernandes e de Maria Fernandes, a qual foi casada com Manuel Gonçalves, Relvas." Como não tenho a certeza sobre se o lugar das Relvas se refere ao Manuel Gonçalves ou a todos vou voltar a ver o registo. Logo que possível dou notícias.
Para termos a certeza, o primo encontrou algum matrimónio entre um Manuel Gonçalves, das Relvas e uma Maria Fernandes, de Casegas?
Tenho o nosso antepassado Isidoro Álvares como Isidro. Qual a grafia correcta?
Cumprimentos,
José Fernandes Rodríguez
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RE: Meãs - Unhais-o-Velho - João Domingues/Isabel Simões
Caro Primo Gabriel Santos,
Fui verificar a página 83 verso e o que está em relação à Maria Fernandes é o seguinte: ..." filho de Sebastião Lopes e de sua mulher Isabel Manuel do lugar do Paúl e Maria Fernandes filha de Pedro Fernandes e de sua mulher Maria Fernandes do dito lugar, a qual foi casada com Manuel Gonçalves das Relvas "ãonde" os sobre ditos são moradores." Assim, podemos deduzir que são do Paul ou eram seus moradores e que após o casamento da Maria Fernandes com Manuel Gonçalves se mudaram para as Relvas...
Abraços,
José Fernandes Rodríguez
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RE: Meãs - Unhais-o-Velho - João Domingues/Isabel Simões
Cara Raquel Diogo:
Vejo que já obteve esclarecimentos acerca do 2º registo da imagem 124.
Quanto a filhos de Domingos Fernandes Álvares Pereira/Clara Pereira tenho apenas um, Álvaro Domingues, nascido cerca de 1534, que faleceu a 26 de Setembro de 1607, nas Meãs.
Já os netos são 7, filhos de Álvaro Domingues e Juliana Pires:
1 - Manuel, n. cerca de 1589
2 - Domingos, n. julho 1594
3 - Álvaro, n. julho 1594
4 - Maria, n. 1 agosto 1595
5 - Isabel, n. janeiro 1598
6 - João, n. junho 1600
7 - António, n. abril 1603
Quanto aos outros nomes referidos não tenho quaisquer dados.
Os meus cumprimentos
Fernando Dias
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RE: Dornelas - Unhais-o-velho
Caro Rui Pereira,
A data que refere como sendo a de óbito da Catarina Fernandes, (30/04/1754) estará correcta? É que não encontro em lado nenhum o registo de óbito da dita! Poderia dizer-me então em que página dos assentos mistos se encontra registado?
Obrigado,
David Neves
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RE: Meãs - Unhais-o-Velho
Caros "primos",
Escrivo esta mensagem para informar-vos que os documentos relativos a Antonio Fernandes foram colocados On Line.
"Autos de justificação de nobreza de D. Ana Maria Rita Álvares Pereira de Carvalho e suas irmãs"
http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=3909108
e o "Processo de justificação de nobreza de António Fernandes Álvares de Carvalho "
http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=4162440
Pereira F.
Meãs / Saint Germain Sur Morin
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RE: Meãs - Unhais-o-Velho
Caros genealogistas,
Filho de meansenses imigrantes (anos 70), fiquei com muita exitaçao quando descobri este "Forum" falando das ascendencias nas Meãs e arredores. Iniciei antao a minha pesquisa e cheguei a ramos indos de terçeiros atè 11° avos, esperando que sejam, um dia, colocados on-line os Paroquiais dos lados de Sao Jorge da Beira, Casegas, etc...
Sou descendente de casais como : Mathias Joam e Catherina (Fernandes) Pereira, Antonio Alvares e Ana Baratta, Mathias Joam e Maria Gonçalves Pereira (por 2 vezes), Manoel Gonçalves e Maria Rodrigues, Domingos Antunes e Isabel Antunes d'Unhais e outros das Meãs e arredores (Piodão, Vidual, Boxinos, Ademoço, Adurao, Gramaça, Chao do Sobral, Covanca, Bodelhao, Cebolla, Teixeira, Ceiroquinho, Decabellos, Ceiroco, Portas do Souto, Camba, Colmeal, Cepos, Malhada, Sobral, Casal Novo, Cavaleiros de cima, Fajao, Torrozelas, Porto Castanheiro, Serdoal, Inxudro, Castanheira, Esteiro, Malhada do rei, Cabril, Sobral Magro, Coelhal, Carvoeiro, Pessegueiro, Cadafaz, Machialinho, Souto do Brejo, Praçais, Relvas.....)
Alguem tera informaçoes sobre a colocaçao dos Paroquiais da zona de sao Jorge da Beira ou sobre a divulgaçao de documentos do Mosteiro de Folques relativos a povoaçao destas terras de Fajao ?
Cumprimentos,
Pereira F.
Meãs / St Germain sur Morin
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RE: Meãs - Unhais-o-Velho
Sr Pereira,
a ultima vez que estive no Arquivo Distrital de Castelo Branco, um empregada disse-me que os registos paroquiais do distrito estavam em processo de digitalização, em agosto ja estavam prontos 3 concelhos (por ordem alfabética) e que tudo deixava pensar que a totalidade dos registos do distitos estariam online em 2013...
Cptos
Sérgio R
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RE: Meãs - Unhais-o-Velho
Muito obrigado Sr Sergio.
Estive a ver no site do Family Search e là estao referenciados os arquivos de Castelo Branco, distrito da Covilha e freguesias de Casegas, Sao Jorge, etc do seculo XIX ... Registrei me para ter accesso mas nao me aparecem. Posso ver os da Pampilhosa mas estes nao.
Vamos esperando...
Cumprimentos,
Pereira F
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RE: Meãs - Unhais-o-Velho
Boas tardes,
também eu registei-me mas não ha acesso aos registos.
Em agosto estavam digitalizados os concelhos de Belmonte, Castelo Branco e Covilhã me disseram.
Estou a ver que o senhor esta na França, também eu e é verdade que o tempo das férias deixa-nos pouco tempo para pesquisar.
Cptos.
Sérgio
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RE: Meãs - Unhais-o-Velho
Sim. Durante as ferias é difficil encontrar tempo para as pesquisas documentais. Vou approveitar as proximas para visitar as Casas de Casegas, do Carregal e outras terras e curiosidades ligadas a historia e genealogia da zona.
Bom ano novo.
FPereira
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RE: Dornelas - Unhais-o-velho
Bomdia,
O nome pouco commun "Aldonça" existe tambem num assento de casamento, que se lê com muita difficuldade, no Mistos 1625-1659 de Janeiro de Baixo, P.58 (Family Search), onde se casa em 1631(?) Antonio Francisco que é dito da Coutada, freguesia do Peso, filho de Francisco Alvares e Aldonça [Pires ? Pereira ?]. O resto do documento é muito difficil de leitura mas parece que a mulher de Antonio Francisco é do Brejo, filha de Diogo Antunes e Maria Antao.
Serà que esta Aldonça é a mesma que aquelas assima mencionadas ? Ou serà uma Aldonça que nao tem nada a ver com as Meas ?
Cumprimentos,
Pereira F.
Mistos 1625-1659 de Janeiro de Baixo, P.58 (Family Search)
https://familysearch.org/pal:/MM9.3.1/TH-1961-29664-148-47?cc=1928593&wc=MM1V-SZL:874789886
Direct link:
RE: Meãs - Unhais-o-Velho
Caro Pereira F.
Só agora vi que tem antepassados do Machialinho.
Eu sou natural desta aldeia, pelo que é natural que tenhamos aqui antepassados comuns.
Agradeço que me diga quais são os seus antepassados do Machialinho para verificar qual a relação que existe com os meus.
Obrigado e os meus cumprimentos
Fernando Dias
Direct link:
RE: Meãs - Unhais-o-Velho
Boa noite Sr Fernando Dias,
Sim tenho antepassados no Machialinho, ainda não me concentrei muito sobre estes ramos :
1 - Manuel Dias De Carvalho (N. 17/12/1796) do Machialinho casado em 18/2/1833 com Antonia Carlos (N. 20/6/1812) das Relvas (Teixeira)
2 - Mathias Martins, Machialinho (N. 29/1/1755) c. em 28/1/1793 com
3 - Iria Dias Barata, Unhais o velho (N. 25/6/1768) (sobrinha de Manuel Dias Barata De Carvalho)
4 - Manoel Martins, Porto de Vacas c. em 30/1/1736 com
5 - Maria Simao, Machialinho
10 - Joaquim Simao, Machialinho c. em 9/4/1704 com
11 - Maria Andre, Machialinho
20 - Lucas Simao, Machialinho c.c.
21 - Domingas Manoel, Machialinho
22 - Andre Simao, Machialinho
23 - Maria Manoel, Machialinho
Em outro ramo tenho :
1 - Pedro Gonçalves, Machialinho c. em 17/5/1705 com
Luzia Fernandes, de Foz do Ribeiro
2 - Pedro Gonçalves, Machialinho
3 - Isabel Francisca, Machialinho
Você tera familiares nestas ascendencias ?
Estes ultimos tempos deixei tudo de lado até acabar de levantar o primeiro livro d' Unhais e até receber documentos sobre os Fernandes De Carvalho.
Cumprimentos,
Pereira F.
Meãs / St Germain sur Morin
Direct link:
RE: Meãs - Unhais-o-Velho
Caro senhor
Concordo em que o primeiro livro (Mistos 1) de Unhais é mesmo muito complicado. É um "puzzle" em que muitas das páginas se encontram fora de ordem. Desconfio que em tempos alguém o deve ter deixado cair, as folhas separaram-se e depois não as souberam voltar a colocar no sitio. Tive bastante dificuldade em as pôr por ordem.
Só por curiosidade eu encontrei 820 assentos de baptismo, dos quais 219 são do Vidual de Cima, 170 do Vidual de Baixo, 220 de Unhais, 194 das Meãs, 1 da Malhada do Rei (esta localidade teve o seu primeiro assento de baptismo em 1663) e os restantes 16 são de localidades próximas (pessoas de outras paróquias que tiveram os seus filhos na paróquia de Unhais) ou, mais simplesmente, se encontravam ilegiveis ou rasgados.
Espero que estas informações ajudem.
P.S. O motivo porque tenho estes dados é porque ando a fazer um trabalho de índole histórica sobre Unhais-o-velho e Dornelas do Zêzere
Joaquim Nogueira
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RE: Meãs - Unhais-o-Velho
Boa noite Sr Nogueira,
Obrigado pelas informações.
Comecei pelo fim em recuando para habituar me a escrita. Acabei os obitos (p.155 - p.215) e os casamentos (p.154 - p.118) hoje, e vou "atacar" os batizados nestes proximos dias. Isto tudo no Family Search.
Dei uma vista sobre as primeiras folhas e vi umas folhas tratando de casamentos e obitos...o puzzle vai então começar.
Você reparou nos falecimentos "historicos" de soldados :
em 6/1/1665 (p. 207 FS) faleceu Domingos Carvalho "soldado vindo de Salvaterra" que parece não ser da freguesia de Unhais.
e em 15/12/1663 (p.206 FS) faleceu Simão, solteiro, filho de Antonio Francisco das Meãs, soldado que vinha de "caminho de Almeida" ou de "Caminha e Almeida".
Cumprimentos,
F. Pereira
Meãs / St Germain sur Morin
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RE: Meãs - Unhais-o-Velho
Sim.
Falecimento: 15-Dez-1663
Nome: Simão, soldado
Parente de: filho de António Francisco (e Agueda Antunes)
Padre: António Gonçalves
Localidade: Meãs
Fez testamento: Não
Comentário: nascera a 30 de Outubro de 1639. "... faleceo indo de caminho de Almeida e por não saber onde está enterrado (o não nomeio aqui agora...) (?)".
O padre acrescentou: "Tem satisfeito com meio bem da alma"
Falecimento: 06-Jan-1665
Nome: Domingos Carvalho, soldado
Parente de: (não indicado)
Padre: António Gonçalves
Localidade: Salvaterra
Fez testamento: Não
Comentário: "Tem satisfeito o costume da Igreja" (assento escrito a 08 de Janeiro). Teve missa de presente. "Enterrado no adro desta igreja"
Cumprimentos
Joaquim Nogueira
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RE: Meãs - Unhais-o-Velho
Caro Pereira F.:
Todas as pessoas que mencionou são meus antepassados ou tios.
Mathias Martins Simões, e Iria Dias são meus tetravós e Pedro Gonçalves e Isabel Francisca oitavos avós.
Manuel Dias de Carvalho casado com Antónia Carlos é meu 4º tio e não sei se sabe, ele foi alferes.
Afinal o nosso parentesco é mais próximo do que pensava.
E eu também descendo dos Pereira e Carvalho das Meãs.
Aliás nas Meãs eram quase todos meus tios e primos.
Os meus cumprimentos
F. Dias
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RE: Meãs - Unhais-o-Velho
Eu acho muito interessante de poder relacionar estes registros com um pouco de Historia.
Tambem achei estranho num assento o nome "Goldrofe" até que o Google Search me encontre isto :
"São Goldrofe foi prior, e provavelmente fundador, do mosteiro de Arganil – Folques, nos fins do século XI."e "conserva-se num cofre, com muita veneração, a cana da perna de um dos primeiros Priores deste Convento, chamado Goldrofe, o qual floresceu em virtude no tempo que os Mouros dominaram a Península."
Vamos continuando.
Cumprimentos,
Pereira F.
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RE: Meãs - Unhais-o-Velho
Sr F. Dias,
Sera que tem informações sobre as ascendencias destes casais do Machialinho ?
Do lado de Antonia Carlos vem no batizado dela que os padrinhos forão Jose Joaquim do Loureiro e sua mulher Dona Joanna de Sa Castro e Mello da "Casa" do Mouronho sera que o seu pai, Jose Carlos das Relvas, tambem foi "militar" ? capitão ?
Cumprimentos,
Pereira F.
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RE: Meãs - Unhais-o-Velho
Caro F. Pereira:
Do lado de Antónia Carlos nada sei. Nunca fiz pesquisas nessa linha.
Já do lado de Manuel Martins os pais foram Manuel Martins, de Bogas de Baixo e Maria Marques, de Porto de Vacas e os avôs paternos Manuel Martins, e Luísa Martins, de Bogas de Baixo. Os avôs maternos Matheus Antunes, e Isabel Marques, de Porto de Vacas.
As listas que me mandou foram feitas manualmente ou foram geradas por algum programa de genealogia?
Eu uso o PAF4, mas não sei como fazer essas listas. Se me dissesse como poderia indicar-lhe outras ascendências.
Os meus cumprimentos
F. Dias
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RE: Meãs - Unhais-o-Velho
Caro F. Dias,
Obrigado pelas informações.
As listas que lhe mandei foram feitas manualmente.
Faz pouco tempo que ando a procura dos meus ascendentes (Outubro 2012) e por enquanto estou no Excel, mas ta se a tornar complicado...
Cumprimentos,
Pereira F.
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RE: Meãs - Unhais-o-Velho
Caro F. Pereira:
De facto fazer a árvore genealógica no Excel deve ser complicado.
Se me indicar o seu endereço de correio electrónico poderei enviar-lhe um programa de genealogia.
À medida que se vão introduzindo os dados o programa vai estruturando a árvore e depois podem-se imprimir diversos tipos de relatórios. É simples e a forma adequada de se construir a árvore.
Os meus cumprimentos
f. Dias
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RE: Meãs - Unhais-o-Velho
Caro F. Dias,
Segue então o meu endereço : frederico_76@hotmail.com
Muito obrigado,
Pereira F.
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RE: Meãs, Unhais-o-Velho
Caro F. Dias.-
Há muito procuro registros de meus ancestrais JOSÉ ÁLVARES PEREIRA casado com BÁRBARA MARIA. Viveram no Rio de Janeiro cerca dos anos 1730.
Pergunto se por favor pode me ajudar com alguma informação ou orientação.
Agradecido.
Clovis Pena
Curitiba - Brasil
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RE: Meãs - Unhais-o-Velho
Caro José Fernandes:
Há muito procuro registros de meus ancestrais JOSÉ ÁLVARES PEREIRA casado com BÁRBARA MARIA. Viveram no Rio de Janeiro cerca dos anos 1730.
Pergunto se por favor pode me ajudar com alguma informação ou orientação.
Agradecido.
Clovis Pena
Curitiba - Brasil
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RE: Meãs - Unhais-o-Velho e Janeiro de Baixo
Caro Joaquim:
Há muito procuro registros de meus ancestrais JOSÉ ÁLVARES PEREIRA casado com BÁRBARA MARIA. Viveram no Rio de Janeiro cerca dos anos 1730.
Pergunto se por favor pode me ajudar com alguma informação ou orientação.
Agradecido.
Clovis Pena
Curitiba - Brasil
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RE: Meãs, Unhais-o-Velho
Caro Clovis Pena:
O que diz é muito vago.
Os nomes que refere são muito vulgares aqui em Portugal.
Houve uns tios meus que emigraram para o Brasil nos séculos XVIII e XIX que tinham os apelidos Fernandes Álvares Pereira Carvalho, mas foram para a região do Pará, Belém do Pará.
Veja se consegue saber de que região de Portugal eram os seus ancestrais
Cumprimentos
F. Dias
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RE: Meãs, Unhais-o-Velho
Caro F. Dias.
Obrigado por sua atenção e gentileza em responder. Parece incrível mas estou interditado em avançar nos dados que referi e por isto não posso precisar a região de origem.
José Álvares Pereira é o nome com a escrita que consta do casamento do filho Ignácio Álvares Pereira mas a grafia original pode ser outra (Joseph, Alvres e ou Pereyra, etc) . Ignacio casou em Curitiba, Paraná com Maria Gonçalves. São as melhores informações que encontrei e que tomo a liberdade de lhe enviar na expectativa de que encontre algo que eu não consegui perceber e que possa ser útil:
Inácio Álvares Pereira, do Rio de Janeiro, filho de José Álvares Pereira, casou com Maria Gonçalves (*1729), de Curitiba. Testemunha José Rodrigues Lanhoso.
https://familysearch.org/pal:/MM9.3.1/TH-1-15094-3961-26?cc=1719212&wc=MMLJ-TF3:n1045990286
.
groom's name: Ignacio Alvres Pereyra
groom's birthplace: Rio De Janeyro, Brasil
bride's name: Maria Gonçalves
marriage date: 14 Feb 1752
marriage place: Nossa Senhora Da Luz Da Catedral, Curitiba, Paraná, Brazil
groom's father's name: Jose Alvres Pereyra
groom's mother's name: Barbara Maria
bride's father's name: Antonio Da Cunha Pinto
bride's mother's name: Maria De Alvarenga - Nasc. + - 1715.
Agradecido,
Clovis Pena
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RE: Meãs - Unhais-o-Velho e Janeiro de Baixo
Caro senhor
Deu muito poucas informações. Tem algum motivo para acreditar que os seus antepassados vieram da região a que este "conjunto de conversas" se refere (isto é, Meãs, Unhais-o-velho, e localidades próximas)?
Investigue o tópico intitulado "Família do Porto da Balsa (Fajão)". Há lá referencias a um António Alvares Pereira que, vindo de Unhais-o-velho, se casou várias vezes e foi viver para o Brasil. Pode ser que tenha alguma relação... mas eu não sei nada sobre essas pessoas (fora o que foi escrito no referido tópico).
Desculpe por não poder ajudar mais.
Joaquim Nogueira
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RE: Meãs - Unhais-o-Velho e Janeiro de Baixo
Obrigado, Sr. Joaquim. Não sei a região mas agradeço pela sua informação pois estava há tempos procurando as origens de um António Alvares Pereira (meio nômade aqui no Brasil). Eventualmente pode ser este "casamenteiro" . Obrigado pela gentileza de sua atenção,
Clovis Pena
Curitiba
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Simeão Alvares Pereira
Procuro detalhes especialmente informações de descendentes e colaterais deste Simeão Alvares Pereira :
.
nome: Antonio Ribeiro /Pereira/
sexo: male
nascimento:
Ilha da Madeira, PT
morte: 1652
casamento: 1643
São Paulo,SP
Pais
pai: Manoel /Ribeiro/
mãe: Bárbara /Pereira/
Casamentos (1)
cônjuge: Maria de /Abreu/
casamento: 1643
São Paulo,SP
Ocultar filhos (1)
•
% do filho{childNum}: Simeão Alvares /Pereira/
sexo: male
morte: 1719
São Paulo,SP
.
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RE: Meãs, Unhais-o-Velho
Bomdia Sr GSantos,
Estou muito interessado pelos livros e as anotações que você tirou deles.
Alem do interesso que tenho pela historia deste territorio, estou pesquisando este ramo de Miguel Alvares e Maria Ribeiro, (de quem descendo pelo filho Antonio Alvares e sua quarta mulher Ana Barata) pelos paroquiais de Lisboa e todos os pormenores podem ser uteis para orientar a pesquisa.
Com os meus melhores cumprimentos,
Pereira F.
Meãs / St Germain sur Morin
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RE: Meãs - Unhais-o-Velho - João Domingues/Isabel Simões
Bomdia Sr GSantos,
Escrevi lhe uma mensagem para a conta "Sobral" mas vejo que tem outra mais recente, repito aqui a dita mensagem relativa aos livros de Cirurgião - Barbeiro que que foram vendidos a pessoas do Sobral de São Miguel (aldeia onde tenho amigos Diogos) :
"Bomdia Sr GSantos,
Estou muito interessado pelos livros e as anotações que você tirou deles.
Alem do interesso que tenho pela historia deste territorio, estou pesquisando este ramo de Miguel Alvares e Maria Ribeiro, (de quem descendo pelo filho Antonio Alvares e sua quarta mulher Ana Barata) pelos paroquiais de Lisboa e todos os pormenores podem ser uteis para orientar a pesquisa.
Com os meus melhores cumprimentos,"
Pereira F.
Meãs / St Germain sur Morin
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RE: Meãs - Unhais-o-Velho - João Domingues/Isabel Simões
Caro senhor
Lamento dizer mas de momento não tenho acesso aos apontamentos que tirei desses livros. Quanto ao aspecto genealógico nada trazem de novo ao que tem sido escrito aqui. Eram anotações de baptizados da família Pacheco.
Qualquer aspecto sobre um facto concreto dos registos de Unhais responderei, caso saiba.
Cumprimentos
GSantos
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RE: Meãs - Unhais-o-Velho - João Domingues/Isabel Simões
Caro Sr GSantos,
Muito obrigado pela atenção.
Estou a finalizar a "tradução" do primeiro "Mistos" de Unhais, quando tratar as informações, aproveitarei então para solicita-lo.
Com os meus melhores cumprimentos,
Pereira F.
Meãs/St Germain sur Morin
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Meãs - Unhais-o-Velho
Caros confrades,
Uma dúvida, eu tenho uma 6ª avó de nome Isabel Gonçalves que casou com Lourenço Gonçalves em Dornelas do Zêzere em 1740.
Esta avó é dada como sendo natural de Cebola e os pais, João Rodrigues e Maria Gonçalves, como ambos naturais das Meãs, Unhais-o-Velho.
Noutro tópico já tinha visto mencionado este casal mas sem informações adicionais.
Acontece que percorrendo os registos de Unhais (os de Cebola não estão disponiveis on-line) só encontro dois casais que se possam enquadrar e nenhum corresponde a uma correpondência exacta:
O casal João Rodrigues - Maria João e o casal João Pereira - Maria Gonçalves, ambos casados em Unhais.
Algum dos confrades sabe qual serão os pais da minha Isabel? Ou será um outro casal que, tendo ambos nascido nas Meãs, casou em Cebola?
Obrigado, desde já.
Melhores cumprimentos a todos
Sérgio
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Meãs - Unhais-o-Velho
Caro Sérgio
Não estou com acesso à minha base de dados completa. Mas encontro noutra base um casal que me parece ser aquele que procura. Nele não consta a sua Isabel (mas como disse está incompleta) mas tem filhos a casar nas datas próximas da sua ancestral.
Trata-se João Rodrigues, de Meãs e Maria Gonçalves, de S. Jorge da Bª.
Ele é filho de Manuel Rodrigues b Meãs a 25.01.1649 e de Maria Francisca, Meãs; np João Rodrigues e Isabel Gaspar; nm desconheço.
Ete casal teve filho também João Rodrigues casado com Maria Luísa Gonçalves mas casou c. 1755 que não me parece seja o que procura.
Cumprimentos
GSantos
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Meãs - Unhais-o-Velho
Caro Gabriel Santos,
Muito obrigado pelas suas informações.
Melhores cumprimentos,
Sérgio
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Meãs - Unhais-o-Velho
Caros confrades e parentes,
Acerca do casal Manuel João e Águeda Simão, penso ter algumas informações importantes.
Encontrei no AUC os processos de ordenação sacerdotal dos padres Geraldo João e Brás João (irmãos) dos quais consta a seguinte genealogia:
1- Geraldo João, n.1686, Covanca
2- Manuel João, Covanca
3- Águeda Simão, Ceiroco
4- João Manuel, Covanca
5- Isabel Simão, Boiças
6- Simão Manuel, Ceiroco
7- Maria Fernandes, Cavaleiros
Acrescento que se descreviam os avós do Padre como sendo lavradores ricos e das principais famílias da freguesia.
Como curiosidade acrescento que padre Brás João foi descrito fisicamente como tendo cabelo calvo, não muito preto, e olhos azuis.
Outro padre de Unhais, Silvestre Gaspar tem a seguinte genealogia:
1-Silvestre Gaspar, n.1673
2-Pedro Gaspar
3-Maria Antunes, Unhais o Velho
4-Pedro Gaspar, Janeiro de Cima
5-Domingas André, Cebola
Alguém sabe mais alguma coisa sobre este casal Pedro Gaspar/Domingas André?
Cumprimentos a todos
Sérgio
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Meãs - Unhais-o-Velho
Caro F. Dias.
Peço por favor informar mais detalhes como época ou data do ocorrido e se possível alguma citação de parentes/descendentes de Domingos Álvares Pereira e Clara Pereira :
"No processo de justificação de nobreza do Capitão António Fernandes Álvares Pereira de Carvalho diz que os seus quintos avôs Domingos Álvares Pereira e Dona Clara Pereira eram moradores na sua Quinta dos Cavaleiros de Cima. "
Domingos já pude encontrar na busca que faço das origens dos meus ancestrais Álvares Pereira que viveram no Rio de Janeiro/Candelária, Curitiba e São José dos Pinhais e no Rio Grande do Sul, Brasil. Meus ancestrais áté o momento encontrados viveram de inícios de 1700 em diante.
O meu mais antigo encontrado é José Álvares Pereira (Alvres) que viveu inícios de 1700 no Rio de Janeiro com a esposa Bárbara e o filho Ignácio Álvares Pereira, lá nascido.
Meus antecipados agradecimentos,
Clovis Manoel Pena -
Curitiba, Brasil
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Meãs - Unhais-o-Velho
Sr. Sergio,
Agradeço lhe esta partilha de informações.
Tenho na minha ascendencia outro filho do casal Pedro Gaspar e Maria Antunes :
Manoel Gaspar que casa em 26/7/1705 com Maria Simao, Covanca, (f. 19/12/1723)
Pedro Gaspar (Unhais o velho), filho de Pedro Gaspar e Domingas Andre, casa em 30/5/1661 com
Maria Antunes (Unhais o velho), filha de Pedro Domingues e Isabel Antunes, casados em 15/9/1616.
Curiosamente Maria Simão é irmã dos padres Geraldo João e Bras João do primeiro processo citado.
Tenho a filha de :
Manuel Joao, filho de Manuel Joao e de Isabel Simao, todos ditos da Covanca, casado em 7/10/1683 com Agueda Simao, filha de Simao Manuel e Anna Antunes, estes de Ceiroco.
Estes dados foram tirados dos paroquiais de Fajão e graças a estes processos posso então ligar outro ramo a esta ascendencia assim apresentada :
Domingos Simão, filho de Simão Manuel e Maria Fernandes, de Ceiroco, casa em 24/6/1671 com Domingas João, filha de Joao Manuel e Isabel Domingos Simoes, ditos da Covanca, que casam em 17/9/1651, neta paterna de Manuel Joao e Domingas Lopes, da Covanca e neta materna de Simao Fernandes e Anna Domingos, das Bouças.
Agradecia lhe imenso se pudesse me comunicar as referencias relativas a estes documentos da AUC.
O meu mail é o seguinte : frederico_76@hotmail.com
Com os meus melhores cumprimentos,
Pereira F.
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Meãs - Unhais-o-Velho
Caríssimo,
À semelhança do que lhe pede o confrade Pereira F., e dado que os nomes
6- Simão Manuel, Ceiroco
7- Maria Fernandes, Cavaleiros
são de um casal que tenho na minha genealogia, agradecia lhe imenso se me pudesse também indicar as referências relativas a esses documentos da AUC.
O meu mail é o seguinte : hugo ponto a ponto martins arroba sapo ponto pt
Muito obrigado!
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Meãs - Unhais-o-Velho
Caros confrades, caro "hmartins",
Disponho do testamento digitalizado do dito Simão Manuel, esta a vossa disposição por mail ou num "cloud".
Cumprimentos,
Pereira F.
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Meãs - Unhais-o-Velho
Sr. Sergio,
Agradeço lhe esta partilha de informações.
Tenho na minha ascendencia outro filho do casal Pedro Gaspar e Maria Antunes :
Manoel Gaspar que casa em 26/7/1705 com Maria Simao, Covanca, (f. 19/12/1723)
Pedro Gaspar (Unhais o velho), filho de Pedro Gaspar e Domingas Andre, casa em 30/5/1661 com
Maria Antunes (Unhais o velho), filha de Pedro Domingues e Isabel Antunes, casados em 15/9/1616.
Curiosamente Maria Simão é irmã dos padres Geraldo João e Bras João do primeiro processo citado.
Tenho a filha de :
Manuel Joao, filho de Manuel Joao e de Isabel Simao, todos ditos da Covanca, casado em 7/10/1683 com Agueda Simao, filha de Simao Manuel e Anna Antunes, estes de Ceiroco.
Estes dados foram tirados dos paroquiais de Fajão e graças a estes processos posso então ligar outro ramo a esta ascendencia assim apresentada :
Domingos Simão, filho de Simão Manuel e Maria Fernandes, de Ceiroco, casa em 24/6/1671 com Domingas João, filha de Joao Manuel e Isabel Domingos Simoes, ditos da Covanca, que casam em 17/9/1651, neta paterna de Manuel Joao e Domingas Lopes, da Covanca e neta materna de Simao Fernandes e Anna Domingos, das Bouças.
Agradecia lhe imenso se pudesse me comunicar as referencias relativas a estes documentos da AUC.
O meu mail é o seguinte : frederico_76@hotmail.com
Com os meus melhores cumprimentos,
Pereira F.
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Meãs - Unhais-o-Velho
Caríssimo Pereira F.,
agradeço a sua amabilidade, pedindo lhe assim que me envie o dito testamento para o email abaixo:
hugo ponto a ponto martins arroba sapo ponto pt
Mais uma vez obrigado!
hmartins
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Meãs - Unhais-o-Velho
Caros confrades,
O testamento do Padre Sylvestre Gaspar é um dos mais importantes em termos de bens distribuidos as gentes da região :
http://pesquisa.auc.uc.pt/viewer?id=44351
PPS09-001-0003_m0077.TIF
Outro que foi seu "compadre" na mesma epoca : o Padre Manuel João das Meãs. O seu "processo" deve estar presente perto do conjunto documental onde o confrade Sergio achou estes.
Cumprimentos,
F. Pereira
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Meãs - Unhais-o-Velho
Aqui têm o testamento, caso estejam interessados:
"Fes hum testamento pello escrivam desta freguesia em que deixava os leguados seguintes: que seo corpo fosse sepultado dentro desta Igreja de Sam matheos donde hera fregues e que no dia de seo falesimento se lhe fizesse sua missa de presente e hum noturno com coatro padres e que seos oficios se lhe fizessem de nove lissois conforme o uso da Igreja e por sua alma sento e corenta missas e pellas penitencias mal compridas des missas e por tensois des missas e que deixava ao Anjo da sua guarda huma missas e a Sam Silvestre que he o santo do seo nome huma e às almas santas huma e a Sam Sebastiam huma missa e a Sam Pedro huma missa e a Sam Joam huma e huma dita por sua alma no altar priviligiado de Santa Anna de Silvares e que deixava mais onze missas às onze mil virgens pera que o acompanhassem na ora da morte e às sinco chaguas de Christo sinco missas, digo huma missa e pellas almas de seos pais vinte, por cada hum des missas, e pollas almas de seos irmãns e sua cunhada Maria Simam des missas e pellas almas de seos avós des missas e que deixava à Confraria da Sra huma canada de aseite e meio alqueire de castanhas sequas pera o novo e à Confraria do Senhor huma coarta de aseite e meio alquueire de castanhas pera o novo e a Sam matheos huma coarta de castanhas sequas pera o novo e a Sam Sebastiam hum meio alqueire de castanhas verdes e a Sam Marcos das Meãns huma coarta de castanhas e a Sancta Barbora do Vidual de Baixo huma coarta de castanhas sequas e a Manoel Pereira das Meãns duas colmeias, huma camiza boa e a Maria Joam do mesmo luguar meio alqueire de castanhas sequas e a Isabel Martins do mesmo luguar meio alqueire de castanhas sequas pera o novo e a seo compadre Manoel Joam hum chapeo novo e mais huma colmeia grande que está às fontes e a seo filho António huns sapatos novos de cordavam (?) e ao mudo humas meias pretas novas de agulha (?), (a) Agueda, molher de António Pereira hum colcham e a Manoel Antunes do mesmo luguar das Meãns huma capa de pano preto, a Isabel Francisca do mesmo luguar das Meãns, que veio do Bodelham, meo alqueire de mantimentos e a sua afilhada, filha de Isabel Antunes a fundeira hum lansol de sete varas uzado e a sua afilhada Francisca, filha de Manoel Pereira hum lansol de sete varas, a Pascoa Antunes deste luguar meio alqueire de mantimento pera o novo, a Catharina Pereira deste luguar hum castanheiro pera sempre que está nas vinhas, o mais fundeiro em terra do testador pello amor de dos (Deus) e meio alqueire de castanhas, a Pedro Antunes deste luguar meio alqueire de castanhas e a Maria Fernandes deste luguar meio alqueire de castanhas ou de pam e a António Fernandes huas calsas de cor nova, huma camisa, conforme se achar, e a Manoel, filho de Barbora Marques deste luguar hu~ms sapatos de vaqua usados e huma colmeia que está ao Ervedal e a sua prima Agueda coxa das Meãns duas colmeias que estam às fontes, ao pé da grande, e as colmeias que se acharem no Val do Seixo na tapada de Barbora Marques e a Pedro Antunes huma camiza e a seo compadre Manoel Joam das Meãns huns sapatos de Bezerro novos e a seo sobrinho o Padre Manoel Joam que está em Dornellas hum breviario velho e hum livro que se chama Carragua (?) e mais huma sotana de Baeta nova forrada e com obriguaçam de des missas pella alma deste testador e a seo sobrinho Joam Luis de dornellas huas meias pretas e huma carapussa preta e que deixava a Manoel Antunes das Meãns dois emxames que lá tem e que deixava à Igreja deste luguar hum castanheiro pera sempre o mais simeiro grande e digo com missa emquanto durar o castanheiro pela alma delle testador e que deixava à Confraria do Sr. huma oliveira, a milhor que se achar ao Porto da Pedra, lemite de Janeiro de Baixo, e que deixava toda a sua fasenda asim movel como (de) rais que remanecer dispois de seos leguados compridos a sua irmãa Maria Guaspar em seu vida e por sua morte da dita sur irmãa a deixava a sua irmãa do Esteiro Isabel Guaspar e por morte da dita sua irmãa Isabel Guaspar a seos erdeiros deste testador que sam seos sobrinhos filhos de Manoel Guaspar deste luguar com obriguação de darem vinte mil reis a seos sobrinhos do alentejo se elles cá virem (vierem) e disse que deixava a sua irmãa Isabel Guaspar todas as oliveiras que se achasem a ser suas que estam ao Porto da Pedra resalvando a que já tem deixado ao Sr., as quais lhe deixa pera sempre, e que deixava mais à dita sua irmãa huma sobreira que está aonde chamam as prasarias, (a) que está por melhor, a qual lhe deixa em sua vida e por morte da dita sua irmãa Isabel Guaspar a seos sobrinhos que ficaram de Manoel Guaspar e disse elle testador que deixava por seo testamenteiro o Reverendo Padre Cura Jozeph Gomes Nogueira, natural dos Cavaleiros, e cura neste luguar de Unhais o velho pera que lhe compra (cumpra) o bem de sua alma, deste testador, e que deixava ao dito Padre Cura Jozeph Gomes Nogueira hum foguareiro de ferro de seo trabalho de ser seo testamenteiro e que deixava à dita sua irmãa Maria Guaspar por sua verdadeira e legitima erdeira de sua fasenda como tinha declarado em seo testamto e nam continha mais leguados alguns o dito seo testamento que eu proprio tresladei para este livro bem fielmente a que me reporto e a seo rogo, do testador, Jozeph Alvares de Dornellas, barbeiro, e testemunhas Pedro Antunes, António Fernandes, Miguel Pireira, Guaspar Fernandes e Manoel Fernandes e Jozeph Fernandes, escrivam das mandas..."
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Meãs - Unhais-o-Velho
Caro Sr. Nogueira,
Muito obrigado por compartilhar a sua tradução.
O padre Jose Gomes Nogueira deve ser tio de Jose Acursio Das neves.
Cumprimentos,
F. Pereira
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Meãs - Unhais-o-Velho
Caro Sr. Nogueira,
Muito obrigado pelo seu trabalho neste testamento.
Melhores cumprimentos
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Meãs - Unhais-o-Velho
Meus Caros
Os meus sinceros cumprimentos,
Desculpem a minha intromissão. Verifico que se questionam quanto à existencia de uma outra Águeda Antunes.
Não sei se poderei ajudar ou se crio mais confusão. Pois também desconheço, os antecedentes de minnha avó em 7º grau Águeda Antunes da qual tenho as seguintes referencias:
- Nasceu em 6/10/1698 em Unhais o Velho, casou com António Pereira nascido na mesma localidade em 17/12/193 foram pais de Manoel Pereira em 7/01/1727 meu avó em 6º grau e de João Pereira nascido em 25 de Março de 1740.
- Manoel Pereira casou com Paula Antunes que nasceu em 7/10/1736
- João Pereira casou com Izabel Rodrigues.
Desconheço ascendencia destas esposas e a data dos casamentos.
Manoel Pereira e Paula Antunes foram os pais de Manuel Pereira em 5/12/1762, que por sua vez casou com Genoveva Antunes nascida em 11/Março/1770. Este casal foram pais de João Pereira nascido em 20/06/1795, visavô do meu pai Mário Fernandes Pereira nascido em Camba/Fajão a 4/Julho/1910, filho do segundo casamento de António Pereira com Maria Fernandes das Relvas/Fajão. de quem gostaria de ter referencias que desconheço.
Muito obrigada
Renovo os meus cumprimentos e desejos de um excelente 2015.
Raquel Dias da Costa Fernandes Antunes
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Meãs - Unhais-o-Velho
Boa noite.
Daquilo que percebo, o testamento de Simão Manuel terá sido realizado a 26 Set 1689. Mas, curiosamente identifiquei o que penso ser o óbito do dito Simão Manuel, ocorrido a 14 Set 1689! (Paroq. Fajão, imagem 184 esq., livro M-1).
Testamento fraudulento, ou foi registado em livro apenas a 26, já depois do óbito?
Agradeço opiniões.
hmartins
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