Nomes diferentes - mesma pessoa
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Nomes diferentes - mesma pessoa
Muito boa tarde a todos;
Desde há uns tempos para cá que tenho vindo a pedir os assentos de baptismo dos meus antepassados. A minha dúvida reside no facto de que, por vezes, a mesma pessoa aparece com dois nomes diferentes em duas certidões.
Por exemplo, numa das certidões, um dos meus antepassados aparece referenciado como sendo Alexandre José de Lima, noutra aparece como Alexandre José de Araújo.
Óbvio que é a mesma pessoa, mas porque é que aparece com dois apelidos diferentes? Será que o nome completo poderia ser uma conjugação dos dois?
Agradeço qualquer tipo de resposta.
Muito obrigada a todos e continuação de bom dia!
Mia Dias Ramos
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Um nome
1. Dependendo da época, do ambiente circundante (campo x cidade) e também da projecção social da pessoa, até relativamente pouco tempo atrás, o nome poderia ter uma importância muito variável;
2. A maior parte da população não escrevia nem lia, e o seu círculo de vida limitava-se a pouco mais que o seu local de habitação e quando muito uma ida à capital do Distrito uma ou duas vezes na vida. Por isso, as oportunidades de terem os seus nomes escritos era raríssima. Para a esmagadora maioria da população, a coisa funcionava de forma muito simples:
a. nascia-se e ganhava-se um nome cristão: José ou Maria. Só. Sem mais nada. Esta era a primeira vez que se escrevia o nome e era com ele que se era tratado até à segunda vez em que seria escrito;
b. como a mortalidade infantil era brutal, a segunda vez podia ser o registo de óbito. E lá ia a criança a enfrentar-se com o Criador apenas com o nome cristão;
c. caso sobrevivesse, a segunda podia ser a Confirmação. Aí também apareceria apenas com o nome cristão, puro, associado ao nome do pai (ou da mãe, se o pai tivesse falecido);
d. a segunda ou terceira vez podia ser um levantamento de bens. Era muito frequente os dois pais morrerem. Lá vinha um Juís dos Órfãos tratar de que as crianças (até aos 21 anos) não tivessem os bens dos pais surripiados por algum parente inescrupuloso. Aí apareceria provavelmente pela primeira vez um ou outro apelido, dependendo da idade que cada filho tivesse. Os mais novos continuavam a ser o José ou a Maria e pronto;
e. a segunda, terceira ou quarta vez poderia ser - no caso de uma mulher - o registo de um filho sem ter havido casamento. Normalmente a mãe é referida apenas pelo nome cristão "filho de Maria, solteira";
f. a segunda, terceira, quarta ou quinta vez podia ser quando, ainda solteiro/a, fosse parinho/madrinha de um Casamento ou de um Baptizado. Também aí apareceria apenas com o seu nome cristão, muitas vezes mesmo já não sendo menor;
g. a segunda, terceira, quarta, quinta ou sexta vez (conforme a vida da pessoa fosse mais ou menos cheia das vississitudes acima descritas) seria o casamento. Aí o nome cristão aparecia de certeza associado a um apelido;
h. a etc. ou etc. ou etc. ... vez podia ser o registo de óbito do marido, ou esposa, ou filhos, e também nessa altura o apelido apareceria;
i. por fim o óbito de alguém casado, e nos testamentos (as 'mandas' como também se dizia), onde também apareceria o apelido.
Mas na maior parte dos casos era só no Baptismo, Matrimónio e Óbito que as pessoas tinham o seu nome escrito.
3. Como pouquíssima gente nas aldeias se tratava pelos apelidos - eram mais frequentes as alcunhas - pouco importava a 'construção', muito menos a 'fixação' de um apelido. Repare que quem não conheceu os avós nem sabia qual eram os seus apelidos, sabiam que tinham tido um avô João, uma avó Cecília, mas sabiam lá os apelidos, e portanto não os podia 'recuperar'. Para além disso, nos meios pequenos - a esmagadora maioria dos ambientes onde os nossos antepassados viviam - as pessoas andavam demasiado ocupadas em não morrer à fome para ligarem o que fosse a isso.
4. Daí que era perfeitamente possível que havendo estas raras oportunidades de o José ou a Florinda dizerem como se chamavam, e dando tão pouca importância ao assunto, umas vezes saía assim outras assado, e o gosto ou ouvido do padre ou do funcionário do tabelião também ajudavam à festa. Resultado: cada cor seu paladar, e com o barulho das luzes, isso não fazia diferença nenhuma para as vidas das pessoas que nem puderam ler o que foi escrito (porque não sabiam) nem se deram ao luxo de ir lá corrigir alguma coisa se aquilo não estivesse bem (era o que faltava, tinham mas é as pinhas para apanhar para o Inverno!...)
5. Dito isto, como referir-se a pessoas que lhe aparecem com mais que uma versão de nome? Com as versõem todas: Fuano de Tal, e entre parêntesis as outras versões. Qual a primeira? A primeira (cronologicamente referida à pessoa)que lhe aparecer, porque não vale compôr uma combinação de apelidos nem muito menos escolher a combinação de nomes de que mais gosta :-) ...
Cumprimentos. Victor Ferreira
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RE: Nomes diferentes - mesma pessoa
Cara Mia
Na verdade, a situação que refere é muito mais frequente do que à primeira vista se julga. Por vezes, o registo de baptismo de um indivíduo está em consonância com os nomes dos padrinhos ou os apelidos do baptizado representam uma escolha de momento, por parte dos pais, indo buscar os apelidos da via materna ou paterna.
Acontece, também, que um dado indivíduo, ao baptizar os seus diferentes filhos, apareça num registo com um nome e no outro com outro nome e às vezes no óbito ainda aparece com outro. Poderão ser várias as razões para tal.
A verdade é que todos essas pessoas já morreram e estão impossibilitadas de nos explicarem as razões das suas diferentes opções. Muitos acabam por adquirir apelidos que os identifiquem com uma região, por exemplo Manuel Rodrigues Monsanto. Seria apenas um Manuel Rodrigues mas como nasceu ou saiu de Monsanto, na altura do casamento ou do baptismo dos filhos em terras diferentes das suas, adoptou um apelido "extra".
Por uma questão de objectividade, aconselho a que registe um apelido pelo qual a pessoa seja identificada, (o nome com que aparece no registo de casamento é a melhor opção), colocando em local próprio da sua base de dados a ressalva dos outros nomes pelos quais também se identifica. Não considero, pessoalmente, muito adequado juntar apelidos, só porque uma pessoa, em vários registos, aparece com nomes diferentes. Isso desvirtua um pouco a realidade, já que em épocas remotas não havia muitos nomes (apelidos), às vezes só um. Exemplo: António Nunes ou José Rodrigues. No entanto, quem sou eu para lhe dizer o que deve ou não fazer? Limito-me a dar-lhe uma simples opinião pessoal, pois o facto que relatou também já aconteceu comigo.
Antes de terminar, quero lembrar-lhe ainda que existe uma possibilidade de um indivíduo mudar o seu nome próprio por altura do crisma. Não gostando do nome com que foi baptizado ou por razões afectivas com nomes de antepassados seus ou por qualquer outra razão, aproveita a altura da confirmação da Fé e opta por outro nome. Tal facto também aconteceu com alguns dos meus ancestrais e é igualmente frequente.
Espero ter dado uma ajuda, ainda que pequena.
Cumprimentos
Maria
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RE: Nomes diferentes - mesma pessoa
Cara Mia
Reparei que assim que enviei a minha mensagem para si, já estava outra do nosso confrade e excelente colaborador Vitor Ferreira, dando uma explicação dos porquês dos nossos apelidos, em épocas recuadas, serem de uma simplicidade enorme. Tudo o que ele disse é verdade. Como não tive oportunidade, na altura, de acrescentar algo mais que me esqueci e que completaria aquelas explicações e porque me parece que certas chamadas de atenção nunca são demais, quando lidamos com registos paroquiais, faço-o hoje, esperando que o pouco que acrescento lhe sirva para esclarecer ainda algumas dúvidas.
Dependendo da sua região de investigação e das origens dos seus ancestrais, há duas ou três coisas que poderá ter sempre presente:
- os cristãos novos e judeus eram, a par de um número reduzido de pessoas em relação ao todo (como padres, licenciados, alguma aristocracia, etc) as pessoas que pelo menos sabiam no mínimo ler e escrever, devido aos preceitos culturais e religiosos estipulados pela Torah. Esta informação é perfeitamente detectável quando se analisam processos da Inquisição. Refiro-me, bem entendido, aos homens, se bem que encontrei algumas mulheres a saberem ler e escrever nos séculos XVI e XVII. Mas para os homens, era fundamental esse conhecimento.
- os mesmos cristãos novos tinham como prática usual casamentos endogâmicos, donde era frequente, tanto do lado do homem como da mulher, o uso dos mesmos apelidos. Exemplo: António Nunes casado com Brites Nunes, não sendo o apelido Nunes da mulher uma adopção via matrimónio, como verificamos hoje em dia, antes o seu próprio apelido de solteira.
- dado que antigamente as famílias eram muito numerosas, também acontecia que um casal podia ter 4 ou cinco varões e outro tanto de filhas. Então, havia uma certa lógica na atribuição dos nomes, para que os descendentes perpetuassem os nomes e apelidos familiares. Encontrará aqui mesmo, nos contributos do Forun, a atribuição desses mesmos apelidos e as regras usadas na sua atribuição, de modo geral, com a alternância dos nomes dados a avós e tios e perpetuados nos descendentes.
- decorrente disto mesmo, quando um casal tinha por exemplo um filho chamado António e a criança morria, os pais voltavam a colocar o nome António a outro filho, nascido posteriormente. Assim, a Mia não se admire se encontrar ao nível de um casal 3 ou 4 filhos com o mesmo nome. Por vezes, o próprio pároco escreve no assento de baptismo "fulano, o segundo ou terceiro ou quarto do mesmo nome". Isto quer dizer que aquele casal já perdeu outros filhos que tinham sido baptizados com o mesmo nome. Agora estenda isto aos colaterais, tios ou tias, que por sua vez casaram e também quiseram perpetuar os nomes de família. Vai encontrar montes de primos direitos e segundos e terceiros primos chamados António, por exemplo. E para avolumar esta intrincada teia, se os ditos Antónios tiverem tido a sorte de não morrerem em crianças, quando for verificar os registos dos respectivos casamento vai encontrar, por exemplo, alguns António Nunes a casarem na mesma família, em datas muito próximas e á vezes com mulheres que têm os mesmo nomes e que entre si são apenas primos ou irmãos ou sobrinhos....
As conversas são como as cerejas e mal nos lembramos de uma coisa vem logo outra por atacado...mas acho que vou ficar por aqui.
Aconselho-a a ver alguns temas já discutidos no Forun pois ajudam a entender algumas coisas e a contornar algumas dificuldades.
Disponha sempre
Maria
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RE: Nomes diferentes - mesma pessoa
Estimada Mia,
Em uma grande base que estou a montar sobre os Castros, usando o Word, tenho centenas de casos com pessoas com nomes diferentes. Uso colocar o primeiro nome que apareceu em minhas pesquisas e, entre parênteses, os próximos nomes que aparecem diferentes, citando também, as diferentes referências bibliográficas. Como exemplo:
D. Maria Pires de Castro (ou Maria Perez de Castro, ou Ello Perez de Castro), que mandou construir o Mosteiro de São Félix ou Sanfins da Maya - NFP, vol. IV, Castro, $3, N6-7 e $115, N7.
Esposo: Ruy Gularte da Catalunha (ou Rodrigo Giralte de Cabrera, ou Rui Galarte) - Visconde da Catalunha (ou Guerau IV, visconde de Cabrera) – F-1228 - NGEDM, vol. I, pg 287
É o que tinha a colaborar. Continuo a disposição. Fraterno abraço.
Samuel de Castro
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RE: Nomes diferentes - mesma pessoa
Boa tarde a todos,
Antes de mais nada peço desculpa pela demora em responder a todos os que me ajudaram. Muito obrigada pelas vossas respostas. Fiquei realmente muito mais elucidada relativamente a este "problema" que me pareceu tão peculiar, mas que, pelos vistos, praticamente toda a gente atravessa aquando das buscas pelas origens.
Continuação de um boa dia a todos e muito boa sorte com todas as pesquisas.
Mia Dias Ramos
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RE: Nomes diferentes - mesma pessoa
Caríssima,
É bastante comum essa variação onomástica acontecer. Eu tenho casos de antepassados que usavam indistintamente um ou outro nome! As coisas eram assim! Ora se homenageava um ramo da Família, ora outro!
São situações bastante comuns.
Cumprimentos,
Luís GMG
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RE: Nomes diferentes - mesma pessoa
Caros confrades
Na minha modesta opinião é necessário muito cuidado ao considerarmos que dois diferentes nomes correspondem à mesma pessoa.
Quem investiga por freguesia, isto é, quem faz a recolha de todos os baptismos e casamentos e muitos óbitos de uma freguesia verifica que normalmente a pessoa tende a usar o mesmo nome com pouquissímas excepções que normalmente acontecem nas mulheres quando amadrinham ainda solteiras.
Eu própria já tenho incorrido algumas vezes nesse erro que posteriormente é evidenciado.
Ainda há dois ou três dias tinha fortes suspeitas que uma dada Luzia da Costa casada com um Domingos Dias fosse a mesma pessoa que uma Maria da Costa também casada com um Domingos Dias, erro que foi corrigido quando encontrei a dita Luzia da Costa a amadrinhar sendo donzela numa data em que Maria da Costa era já casada e mãe de dois filhos.
Outro exemplo:
A dada altura encontrava um José Dias, morador no sítio da Nave em Monchique e casado com Margarida Nobre.
Encontrava também o dito José Dias ( de que não restavam dúvidas ser o mesmo que o anterior) a aparecer casado com Margarida Estevens.
À primeira vista pareceria que Margarida Nobre seria a mesma que Margarida Estevens. Não era!
José Dias tinha casado com Margarida Nobre sua primeira mulher em 8/2/1677. Tendo enviuvado voltou a casar com Margarida Estevens em 6/11/1689.
Os erros acontecem, e julgo serem a maioria das vezes claramente erros e não uso de nome diferente, quando são baptizados netos (muitas vezes tendo a pessoa em questão já falecido).
Assim quando nos surge uma pessoa que usa aparentemente dois nomes diferentes, deveremos investigar profundamente tudo o possível à volta dessa pessoa, nomeadamente baptismos e casamentos de outros descendentes, óbitos para ver se aparecem dois óbitos registados, morada, ascendentes para se verificar se há uma lógica na utilização de dois nomes diferentes. Enfim, recorrer a tudo o que esteja ao nosso alcance para determinarmos que se trata ou não da mesma pessoa.
Espero não ter sido muito maçadora na exposição da minha própria experiência neste campo.
Os meus cumprimentos
M.Elisa
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RE: Nomes diferentes - mesma pessoa
Cara M.Elisa
Foi óptima a sua intervenção pois tudo o que disse é muito frequente acontecer. Essas chamadas de atenção nunca são demais. Eu própria tenho o cuidado de tentar ir ao mais fundo de todas as pesquisas para que não aconteçam situações de "facilitismo". Vou dar-lhe um ou outro exemplo:
- quando me aparecem determinados registos de baptismo ou óbito, com possibilidades de proporcionarem esse tipo de confusão, nunca dou como certas as informações recolhidas. São anotadas com ressalvas, até confirmação posterior.
- quando as pessoas que investigo têm processo da inquisição, nunca dou como 100% certas as informações que dão (ainda que o medo de serem apanhados em falso testemunho ou falsas declarações os levem a não fugir muito à verdade), antes procuro investigar todos os processos da inquisição de todo o núcleo familiar, para confrontar dados e clarificar o que já tenho.
- a situação de um homem ou mulher, com um determinado nome, casar uma segunda ou terceira vez com alguém que tem nome idêntico ao conjuge falecido é mais frequente do que se possa imaginar. Sobretudo ao nível das famílias de judeus ou cristãos-novos. Eu tenho casos desses na minha família.
Penso que o seu contributo foi muito útil e oportuno!
Abraço
Maria
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RE: Nomes diferentes - mesma pessoa
Caros confrades
Em complemento do meu post anterior quero acrescentar que acontecia muitas vezes o padre omitir um dos apelidos.
Quantas vezes nós não vemos referido fulano A e depois a dita pessoa assina em baixo fulano A B, tendo o padre simplesmente não assinalado um dos apelido.
Costumo referir uma dada senhora que era sempre referida como D.Maria quer no seu casamento quer no dos flhos quer quando amadrinhava.
Só esclareci o seu nome quando encontrei duas escrituras, em que também no corpo das mesmas era chamada de D.Maria, casada com o Alferes José Varela de Sousa, mas que no final lá estava a sua assinatura com os seus apelidos.
Se isto se passa para quem sabia assinar muito mais acontecia com quem não sabia assinar e então aí não temos termo de comparação.
Cumprimentos
M.Elisa
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RE: Nomes diferentes - mesma pessoa
Cara Maria
Só depois de enviar o meu anterior post, vi a sua mensagem.
È como diz: há que ter muitas reservas e averiguar bem.
Ainda um exemplo mais:
Acabo agora mesmo de encontrar um casamento de uma Maria Rodrigues viúva de José Álvares Boto.
Anteriormente tinha encontrado um José Álvares casado com uma Maria Rodrigues a serem pais de vários filhos.
Tudo indicaria serem os mesmos. Não era!
Cerca de dois anos antes essa Maria Rodrigues tinha falecido e o seu marido casara de novo .
Cumprimentos
M.Elisa
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RE: Nomes diferentes - mesma pessoa
Concordo com o que foi dito por si, embora hajam muitos casos em que são a mesma pessoa, usando variantes onomásticas. Também depende da época, freguesia e local. Isso é um factor muito importante a considerar pois se estivermos a falar de uma senhora nascida no Porto em 1820 o grau de incerteza aumenta do que se estivermos a falara de uma senhora natural de uma freguesia pertencente a uma vila no interior do país!
Com os melhores cumprimentos,
Luís GMG
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