Dos Braganções aos Moraes de S. Paulo (Brasil)
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Dos Braganções aos Moraes de S. Paulo (Brasil)
Conforme prometi ao Vasco Jácome, eis aqui um resumo desta genealogia, aliás bem conhecida no Brasil, e, para minha surpresa, ignorada em Portugal. As fontes são três: Pedro Taques e Silva Leme, sendo que Taques tomou-a em Montarroyo; Gayo; e uma certidão de nobreza registrada no Brasil em 1600. E' possível que haja um ou outro erro meu nesta sequência, mas à medida em que se der a discussão, detalho as fontes e corrijo o que se fizer necessário.
Francisco Antonio Doria
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1. MENDO ALAM
Ou d. Mem Alão viveu durante os reinados de d. Fernando o Magno (assumiu em 1035 o trono de Castela, †1065) e de d. Afonso VI (n. 1035, †1109). Foi senhor de Bragança, que (ao que dizem) tomou dos mouros, e foi o tronco dos Braganções. C.c. uma filha do rei da Armênia, que com o pai viera em romaria ao túmulo do apóstolo São Tiago na Galiza. P.d.:
2. FERNANDO MENDES o Velho
Sr. de Bragança ao tempo de d. Afonso VI e do conde d. Henrique (que reinou de 1095 a 1114). C.c. Teresa Soares, filha de Soeiro Mendes da Maya o Bom (fl. 1085-1103), segundo o Nobiliário do conde d. Pedro, embora os documentos contemporâneos não citem essa filha para Soeiro Mendes da Maya. P.d.:
3. MENDO FERNANDES
Sr. de Bragança, c.c. Sancha Viegas, filha de Egas Gondesendes, sr. de Bayão. Teria sido este Mem Fernandes Braganção o alferes-mor de d. Afonso Henriques, atestado em 1147? P.d.:
4. FERNANDO MENDES o Bravo
Comprovadamente esteve na batalha de Ourique e no cerco de Lisboa em 1147. C.c. Sancha Henriques, irmã inteira de d. Afonso Henriques. P.d.:
5. PEDRO FERNANDES o Braganção
Sr. de Bragança e alto oficial da corte de Afonso Henriques, além de (talvez) mordomo do infante d. Sancho. Foi acusado de assassínios, de raptos e até de matricídio, acusações passadas ao filho. C.c. Froilhe Sanches, filha de d. Sancho Nunes de Barbosa e de d. Teresa Afonso, filha de d. Afonso Henriques. P.d.:
6. VASCO PERES o Beirão
Certamente viveu no século XIII. Parece haver sido o que c.c. Urraca Esteves de Antas, filha de Estevão Anes, sr. do Paço de Antas e de s.m. Gracia da Cunha. P.d.:
7. ESTEVÃO VASQUES DE ANTAS
Sr. do Paço de Antas; fl. 1247. C.c. Dordia [Dorotéia] Martins, filha de Martim Dode e de s.m. Urraca Peres de Aguiar. P.d.:
8. PEDRO ESTEVES DE ANTAS
Sr. do Paço de Antas e padroeiro das abadias de S. Paio de Água Longa e Romarigães. C.c. Maior Mendes, sra. do solar de Encourados. Devem ter vivido em fins do século XIII. P.d.:
9. VASCO PERES DE ANTAS
Identificado ao sr. de Vimioso homônimo, em começos do século XIV. C.c. Inês Rodrigues de Moraes, ou com outra mulher de apelido Moraes. P.d.:
10. AFONSO PIRES DE MORAES DE ANTAS
Sr. de Vimioso. C.c. Aldonça Gonçalves de Moraes, cuja filiação é duvidosa. Viveram ao tempo de d. João I (reinou de 1385 a 1433). P.d.:
11. MENDO AFONSO DE MORAES DE ANTAS [MENDO AFONSO DANTAS]
Sr. de Vimioso (segundo carta de brasão passada a Belchior de Moraes de Antas, seu descendente, em 1586). C.c. Margarida de Vasconcelos. P.d.:
12. ESTEVÃO MENDES DE MORAES DE ANTAS
Perdeu para a coroa, por um legalismo, no tempo de d. João II (reinou de 1481 a 1495) a alcaidaria-mor de Vimioso. C.c. Maria de Madureira. P.d.:
13. VASCO ESTEVES DE MORAES DE ANTAS
N. Vimioso, onde c.c. Micaela de Albuquerque, igualmente de Vimioso. P.d.:
14. PEDRO DE MORAES DE ANTAS
N. Vimioso. C.c. sua prima Inês Navarro. P.d.:
15. BALTAZAR DE MORAES DE ANTAS
Passou ao Brasil, a S. Paulo, onde c.c. Brites Rodrigues Anes, filha de Joane Anes Sobrinho, português. Foi irmão do que tirou carta de brasão em 1586 ainda em Vimioso. C.g. no Brasil.
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Mendes de Moraes, Moraes Barros.
“As tradições chocantes, para a nossa sensibilidade, começam logo com o primeiro membro conhecido dos redatores do Livro Velho e do Livro do Deão. Este impetuoso antepassado raptou a filha do rei da Armênia que ia em peregrinação a Santiago de Compostela e fundou com ela a linhagem. Num livro trata-se de um clérigo de nome Alão, noutro de seu filho Mendo. A lenda está relacionada com o mosteiro de Castro de Avelãs, onde a infanta se hospedou durante a viagem. As narrativas prolongam-se na pessoa de Fernão Mendes, que teria casado nada menos do que com uma filha do próprio rei Afonso VI, irmã, portanto, de d. Teresa e de d. Urraca. De fato, conhecemos um senhor desse nome documentado entre 1072 e 1112; aparece no primeiro daqueles anos como governador de Chaves, e depois na corte de d. Teresa. Foi seu filho Mendo Fernandes, governador de Bragança, e que provavelmente foi alferes de d. Afonso Henriques em 1146 e 1147, isto é, por ocasião da conquista de Santarem e Lisboa. Mas o personagem que mais excitou a imaginação dos linhagistas foi sem dúvida Fernão Mendes o Bravo, isto é, “o colérico,” autêntico representante dos costumes mais bárbaros da época. Estando no mosteiro de Moreruela, fez seu irmão Rui jurar que não lidaria com ele. Como não cumpriu o juramento, cegou-o e matou-o. Noutra ocasião, a mãe zangou-se com sua barregã. Para se vingar, meteu-a na pele de uma ursa e atiçou-lhe os cães.” [José Mattoso, Ricos-homens, infanções e cavaleiros, Lisboa (1982).] [1]Mendo Alam vivia durante os reinados de d. Fernando o magno (assumiu o trono em 1035, † 1065) e d. Afonso VI (n. 1035, † 1109). Foi sr. de Bragança e de muitas terras à sua volta. Teria sido o que raptou e fez sua mulher à princesa da Armênia, segundo o relato mais confiável, que é o do Livro Velho. Foram os pais de [2] Fernando Mendes “o velho,” sr. de Bragança ao tempo do conde d. Henrique (que governou o condado de Portucale de 1095 a 1114). C.c. Teresa Soares, filha de Soeiro Mendes da Maia “o bom,” trineta de Trastemiro Abunazar e tetraneta de Abu-Nazar Lovesendes, que era por sua vez (segundo o testemunho do Livro Velho) trineto (pela mãe, Zaira bint Zahadon) de Abdallah, emir de Córdova, da família dos Ummayades e do sangue do Profeta. (Ainda segundo os livros de linhagens, confrontados aos documentos, seria aquele Abu--Nazar filho de Lovesendo Ramires, e neto de Ramiro II de Leão, †951.) Fernando Mendes e Teresa Soares foram os pais de [3] Mem Fernandes, sr. de Bragança, que casou com Sancha Viegas, filha de Egas Gondesendes, sr. de Bayão (descendentes de Ero Fernandes, dado como conde, conmisso de Lugo no fim do século IX). Pais de [4] Fernando Mendes “o bravo,” sr. de Bragança, lendário personagem mas que, comprovadamente, esteve no cerco de Lisboa em 1147. C.c. Teresa Henriques, irmã inteira do rei d. Afonso I Henriques. Pais de [5] Pedro Fernandes “o braganção,” sr. de Bragança. C.c. Froilhe Sanches, sua prima, filha de Sancho Nunes de Barbosa. Pais de [6]Vasco Peres “o beirão,” que é mais obscuro, sr. do paço d’Antas por sua mulher, Urraca Esteves de Antas. Tiveram a [7] Estevão Vasques de Antas, que fl. c. 1247. C.c. Dordia [Dorotéia] Martins, filha de Martim “Dode,” e tiveram ao filho [8] Pedro Esteves de Antas, sr. do paço d’Antas, que casou com Mor Mendes. Tiveram, enfim ao filho [9]Vasco Peres de Antas, personagem em quem começam os nexos mais seguros desta família, já apoiados em documentos conhecidos. Vasco Peres c.c. Inês Rodrigues de Moraes, e foram os pais de [10] Afonso Peres de Moraes de Antas, sr. de Vimioso ao tempo de d. João I (1385-1433), e que c.c. Aldonça Gonçalves de Moraes. Pais de [11] Mendo Afonso de Moraes de Antas, que c.c. Margarida de Vasconcellos. Seu filho [12] Estevão Mendes de Moraes de Antas perdeu, ao tempo de d. João II (1481-1495), a alcaidaria-mor de Vimioso. C.c. Maria de Madureira, e foram pais de [13] Vasco Esteves de Moraes de Antas, que c.c. Micaela de Albuquerque. Pais de [14] Pedro de Moraes de Antas, que c.c. sua prima Inês Navarro de Antas. Entre outros, pais de [15] Baltazar de Moraes de Antas, que passou ao Brasil depois de 1586. C.c. Brites Rodrigues Anes em S. Paulo, e tiveram a [16] Baltazar de Moraes de Antas, o moço, casado com Inês Rodrigues. Uma das filhas deste casamento foi [17] Isabel de Moraes, que c.c. D. Francisco de Lemos, castelhano que assinou o ato de aclamação de Amador Bueno em 1641; pais de [18] Baltazar de Lemos e Moraes, que c.c. Maria Bueno de Camargo; por sua vez pais de [19] Mariana de Camargo, que c.c. Francisco Pinto Guedes Alcoforado, †1701. Filha deste casamento foi [20] Mécia de Moraes Camargo, que c.c. João de Figueiró da Silva, filho de João de Figueiró e de s.m. Maria Ribeiro Furtado, †1682; n.p. (provavelmente bastardo) do dr. João Álvares de Figueiró, baiano (c.1625-1682), filho de Custódio Nunes e de Ana de Aguiar de Altero, judaizante este Custódio. Filho de Mécia e de João foi [21] Fernando de Figueiró de Camargo, que em 1763 c. na Cotia c. Isabel de Moraes, †1795. [22] Fernando Antonio de Figueiró, oitavo filho do casal, c.c. Isabel de Barros, dos Paes de Barros e Paes Lemes. Foram os pais de [23] José Marcelino de Barros, †1846 assassinado por um escravo; c.c. Catarina Maria de Moraes, sua prima. Pais de [24] Prudente José de Moraes Barros (1841-1902), primeiro civil a presidir o Brasil, e do tenente [24] Frederico José de Moraes Barros (1825-1909), que c.c. Maria Mendes Ferraz. Estes foram os pais do marechal [25] Luiz Mendes de Moraes (1850-1914), presidente de Sergipe e depois ministro da guerra no governo Affonso Pena; c.c. Cecília Ferreira Rangel, †1946. Tiveram a [26] Justo Rangel Mendes de Moraes (1883-1968), advogado, que c.c. Hermínia Gomes de Mattos Cresta (1888-1977), c.g. ampla (já nos seus trinetos, hoje).
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RE: Dos Braganções aos Moraes de S. Paulo (Brasil)
Caros amigos
Genealogia dos Moraes na Rede
http://www.genealogia.com.br/genpaul/Moraes_v7_c1.html
A minha conexão com os Antas de Moraes vai pelo meu 7° avô Marcos Afonso Moreira. Faleceu em 23/11/1783 em São Francisco do Sul, Santa Catarina, com mais ou menos 70 anos de idade. Possuía uma fazenda na praia da Enseada e uma casa na vila. Casado com Catarina Cardoso Moreira, falecida aos 22/5/1789 (Fonte de pesquisa nos livros da freg. de Nossa Senhora da Graça do Rio de São Francisco, Antonio Roberto do Nascimento. Os Fernandes Dias). Encontrei nos livros de São José dos Pinhais, atual Paraná, o casamento de Antonio Affonso Moreira com Ana Maria de Jesus, aos 15/6/1772. Os pais do noivo são os mesmos Marcos Affonso Moreira e Catarina Antonia Cardoso de Siqueira (meus 7° avós) e como pais da noiva a Estevão Ribeiro Bayão e Feliciana Fernandes dos Reis. O noivo era neto paterno de Antonio Affonso e de sua mulher Luzia Moreira. Neto materno de Marcos Antonio Espanhol e de Clara Cardosa, todos da paróquia de Nossa Senhora da Graça do Rio de São Francisco. A noiva era neta paterna de Antonio Ribeiro Bayão e de Maria de Siqueira e neta materna de João Martins Leme e de Catarina Pinta. Primeiro Livro de Casamentos de São José dos Pinhais.
Carta Patente de 31/1/1729. Faço saber aos que esta minha carta patente virem, que havendo consideração a ter mandado abrir caminho do Rio Grande de São Pedro do Sul para a vila de Curitiba, de que resultarão grandes interesses, não só à Fazenda Real e serviço de S. Majestade que Deus Guarde, mas aos moradores desta Capitania, e ter mostrado a experiência o pouco que se tem avançado esta obra de que está encarregado o sargento-mor Francisco de Souza e Faria, e ser conveniente aplicarem-se todos os meios para que se consiga com a brevidade possível para o que tomei a expedição de nomear a Antonio Afonso, pessoa prática nos sertões, e com todas as mais circunstâncias necessárias para semelhantes diligências, para que levando em sua companhia a Francisco Rodrigues Chaves, e mais gente de sua tropa com índios que lhe entregará o sargento-mor Francisco de Souza Faria, que há de ir na retaguarda, e porque é conveniente pessoas se porá na vanguarda, e irá abrindo o dito caminho até chegar a Curitiba, o qual irá pondo na sua última perfeição o dito sargento-mor Francisco de Souza e Faria, que há de ir na retaguarda, e porque é conveniente que o dito Antonio Afonso seja bem obedecido das pessoas de sua tropa, para que desta diligência se faça com brevidade e acerto. Hei por bem fazer-lhe mercê, como por esta lhe faço ao dito Antonio Afonso de o nomear no posto de Capitão da dita tropa, por atender à sua capacidade e préstimo, e outrossim lhe nomeio também por tenente da dita tropa a Francisco Rodrigues Chaves, por fiar dele cumprirá com as obrigações do dito posto, e hei por mui recomendado ao dito capitão o quanto deve procurar a boa união e conservação da tropa. Antonio da Silva Caldeira Pimentel. Governador da Capitania de São Paulo. Texto transcrito por Júlio Estrela Moreira. Caminhos das Comarcas de Curitiba e Paranaguá. V2, 643.
Na Genealogia Paulistana temos o 4-7 Antonio Affonso (SL, V7, 151) casado com Catharina Rodrigues em 1692 em Itú. Ele era filho de :
3-1 Maria Pedroso de Lima (SL, V7, 151) . Falecida em 1710 em Itú. Foi casada com o Sargento-Mor Antonio Affonso Vidal. Ela era filha de :
2-6 Antonio Pedrosos de Lima (SL, V7, 151) , casado com Maria Diniz de Mendonça, filha de Belchior de Godoy (SL, V6, 3) e de Catharina de Mendonça. Faleceu em 1651. Filho de :
1-2 João Pedroso de Moraes (SL, V7, 147). "Foi cognominado o terror dos índios - pela sua audacia na exploração do sertão e conquista de indios bravios" (sic). Casado com Maria de Lima, falecida em 1627, filha de João da Costa Lima e de Ignez Camacho. F. de :
Cap. 3° Anna de Moraes d'Antas (SL, V7, 134). Casada com Pantaleão Pedroso, filho de Estevão Ribeiro Bayão Parente e de Magdalena Fernandes Feijó de Madureira. F. de :
Balthazar de Moraes de Antas. Passou de Portugal para São Paulo. Casado com Brites Rodrigues Annes. Cabeça do Título Moraes.
3-4 Sargento-Mor Antonio Affonso Vidal (SL, V8, 324). Seguiu na leva de Estevão Ribeiro Baião Parente na Bahia na campanha de 1671 contra os índios bárbaros do sertão nordestino. Ajudante do Capitão-Mor Brás Rodrigues de Arzão.Capitão por patente de 11/7/1672. Recebeu em 15/1/1679 patente do Mestre de Campo Jorge Soares de Macedo para ir até os sertões do Sul e ao Rio da Prata. Faleceu em Itú em 1684 como Sargento-Mor. (Dicionário de Bandeirantes. Carvalho Franco : 1954, 431). Fez parte da expedição de D. Rodrigo Castel Branco para o descobrimento das minas de Paranaguá em 1679. Casado com Mariana do Prado.
2-2 Domingas Antunes (SL, V8, 324). Casada com Gaspar Affonso Vidal, falecido em 1649. Gaspar era filho de de Alonso Peres Calhamares, natural de Castela. Veio de Assunção para São Paulo por terra, casado com Maria Affonso, filha de Gaspar Affonso com Magdalena Affonso (SL, V1, 10-11).
1-1 Manoel Antunes. Casado com Inocência Rodrigues (SL, V8, 323).
Cap. 6° Domingas Antunes. Casada com Gaspar Fernandes (SL, V8, 323).
Antonio Preto. Cabeça do título dos Pretos (SL, V8, 269).
O Antonio Affonso descrito no casamento de São José dos Pinhais em 15/6/1772 pode ser identificado como o mesmo que o 4-7 acima descrito e que teria se casado pela segunda vez com Luzia Moreira em São Francisco do Sul. Há o documento acima sobre ele na região. O fato é que o Antonio Affonso Moreira casado em SJP em 1772 era um neto homônimo do 4-7 Antonio Affonso. A maior segurança na identificação está na própria família da noiva de SJP, filha de Estevão Ribeiro Bayão. A família Affonso, Bayão e Godoy Moreira estavam relacionadas em vários casamentos e empreendimentos em comum ao longo do itinerário desses grupos nos últimos 200 anos no Brasil do bandeirantismo. Ninguém faria um casamento em vilas diferentes sem uma combinação mais antiga e profunda entre as famílias interessadas, como foi o caso do matrimônio em São José dos Pinhais. Uma indagação de pesquisa seria a hipótese dessas famílias já terem vínculos desde Portugal e que continuaram nas bandeiras brasileiras (hipótese de trabalho).
Nossas saudações
Feliz Natal para todos os amigos da GeneaPortugal
Ricardo Costa de Oliveira
Curitiba/PR
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RE: Dos Braganções aos Moraes de S. Paulo (Brasil)
Caro Francisco Doria
O que eu lhe posso dizer sobre isto, é o que está nos livros:
Começando por Pizarro:
2. Fernão Mendes I, terá cc uma Infanta ... Afonso de Leão (ver árvore 4.3 do Vol. 3)
4. Fernão Mendes II, este sim cc Teresa Soares da Maia CG e a 2ª com a irmã de D. Afonso Henriques, na sequência do episódio do leite na barba.
5. Vasco Pires de Bragança, o Veirão (a troca do V pelo B, pode ser “acidental”, ou não, e mudar completamente o sentido da alcunha). Terá cc Sancha Pires de Baião. Não teve nenhum filho Estevão Vasques.
Gayo:
No seu ttº de Antas §1 N3 D. Urraca Esteves de Antas cc Nuno Vasques de Bragança, que diz ter sido c. a 1ª c. Urraca Nunes, viúva de Fernão Rodrigues Cabeça de Vaca. Deve ter feito confusão, pois Pizarro faz este Nuno Vasques cc Urraca Pires da Nóvoa, de quem teve Gonçalo Nunes de Bragança, continuador da linhagem, e Urraca Nunes de Bragança cc com o Cabeça de Vaca (portanto, filha de Nuno e não 1ª m.er).
A este casal, dá Gayo como filho o tal Estevão Vasques de Antas cc Dordia Martins, pais de Pedro Esteves de Antas cc Maior Mendes de Encourados.
Mas como filhos destes dá: Garcia Vasques, Rui e Maria. Nenhum Vasco Peres de Antas.
Este Vasco coloca-o no §69 com o N1, mas dizendo que é filho do 1º Vasco de Antas, bisavô do Estevão Vasques de Antas citado por si, o que é cronologicamente impossível.
Ainda diz que “este Vasco Pires fizerão alguns fazer fº de outro Vasco Pires de Antas = o Beirão, e sua mer D. Aldonça Glz, e neto p.no de Fernão Mendes de Antas, e sua m.er D. Gracia Pires e 2º neto de D. Pedro Fz o Bragancão, e sua m.er D. Froile Sanches de q trato no §1 sub. N 3 o q não seguimos por não tinhão então por onde vir o Appellido de Antas). Enfim, uma grande baralhada!!
Mas continuando a seguir este §69, tudo basicamente concordante até Baltazar de Morais de Antas que o autor faz cc Maria da Fonseca, de Mogadouro CG que se manteve em Portugal. Não fala da ida para o Brasil.
Manuel de Sousa da Silva, no seu ttº de Antas (aliás, Dantas), faz uma genealogia de tal maneira diferente da de Gayo e da exposta aqui, que nem vale a pena tentar comparar.
Resumindo: mais uma vez, parece que o principal ponte de discórdia é o facto de Pizarro não fazer a ligação Bragança – Antas.
Aproveitando para lhe enviar os Votos de Feliz Natal e Próspero Ano Novo,
Vasco Jácome
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RE: Dos Braganções aos Moraes de S. Paulo (Brasil)
Prezado Vasco,
Isso vc vai me permitir discutir mais adiante, devido às festas. Em resumo, como disse, a ligação Braganções - Antas é feita num processo que menciona toda a genealogia desde Vasco Peres ``veirão,'' e que vem de Montarroyo.
A varonia de Pedro de Moraes estaria numa carta de brasão, a que Gayo se refere.
A vinda para o Brasil é indubitável: temos uma certidão de nobreza, passada em S. Paulo em 1600 e publicada em 1915 na Rev. do Arquivo Público de S. Paulo, que menciona um filho ou neto de Baltazar e lhe dá os costados. Posso transcrevê-la, se for o caso.
Assim sendo, peço-lhe que me espere, e num futuro post dou-lhe detalhes do tal processo, o link crucial, que, creio, se perdeu.
(Há vários outros exemplos de linhas portuguesas que, documentadamente, passam ao Brasil, e onde no entanto genealogistas portugueses dos séculos XVII e XVIII confundem as coisas: por exemplo, Antonio de Oliveira Carvalhal, alcaide-mor da Vila Velha na Bahia, 1549, casado com Luiza de Melo e Vasconcellos, dos da Graciosa. Gayo cita-lhe os pais e irmãos, mas não o cita, no tto. Oliveiras; uma carta de brasão no entanto recupera a estes a ascendência exato como está em Gayo.)
fa
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RE: Dos Braganções aos Moraes de S. Paulo (Brasil)
A justificação de nobreza dos Moraes de S. Paulo vai até Pedro de Moraes, mamposteiro-mor dos cativos em todas as comarcas de Trás-os-Montes e Entre-Douro, Minho e Beira e dos legítimos Moraes, já falecido quando da justificação, e a Inês Navarra Dantas, filha de Nuno Navarro e de Isabel Mendes Dantas, sendo esta filha Mendo Affonso Dantas, primeiro sr. da vila de Vimioso. Todos cristãos-velhos (a justificação menciona este fato porque é de fins do século XVI).
São citados: Belchior de Moraes em 1579, morador em Monxagata; havia nascido em Mongadouro. Baltazar de Moraes, em 1579 morador em Mongadouro [Mogadouro, sic]. Este. em 17 de junho de 1580, estava na ilha da Madeira e era moço de câmara del-rei. Jorge Alves de Meirelles, cavaleiro fidalgo da casa de Dom Antonio, casado com uma irmã de ambos. Pedro Homem, escudeiro, casado com uma tia dos mesmos, irmã de Pedro de Moraes.
Este Pedro de Moraes era dos Moraes nobres e legítimos de Portugal, e foi mamposteiro-mor dos cativos em todas as comarcas de Trás-os-Montes, Entre-Douro, Minho e Beira [o que, acrescento, pode talvez ser verificado nos ANTT]. Sua mulher Inês Navarra Dantas era filha de Nuno Navarro e de Isabel Mendes Dantas, esta filha de Mendo Affonso Dantas, primeiro sr. de Vimioso
Esta justificação foi feita em Portugal, em 1579, por Belchior de Moraes, e na Madeira, em
17 de junho de 1580 por Baltazar, justificando ser irmão de Belchior, e ainda depois na cidade
da Bahia, sempre por este Baltazar, igualmente em 1580.
Consta ainda do processo o seguinte: petição datada de 1600 e feita por Pedro de Moraes Dantas, para que lhe passem provisão da dita justificação de nobreza. Houve um traslado feito na vila de S.Paulo em 4.11.1670 a pedido do cap. Francisco Velho de Moraes.
(Rev. Arquivo Público, SP, 1915).
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RE: Dos Braganções aos Moraes de S. Paulo (Brasil)
A alcaidaria de Vimioso.
O processo a que me refiro agora está citado no começo do título Moraes, na _Genealogia Paulistana_ de Silva Leme, vol. VII, numa longa nota ao pé da página (tenho isso em .jpg de alta resolução, e posso enviar o material aos interessados).
- A linha que vai de Vasco Peres ``veirão'' a seu neto Estevão Anes de Bragança consta, segundo esse texto, de um documento ``divisado com o no. 16,'' que se conservava então [no século XVIII] na câmara de Vimioso. Tratava-se de uma demanda entre João Mendes de Moraes, neto ``direito'' de Estevão Anes, e a dita câmara, e nestes autos prova João Mendes de Moraes que era filho de Mendo Esteves, neto de Estevão Anes, bisneto de João Vasques, e trineto de Vasco Peres ``veirão.''
- Uma outra demanda opõe Mendo Afonso de Antas, neto de Mendo Esteves, a D. Francisco de Portugal, pela alcaidaria de Vimioso, e lá se faz a prova da linha de Mendo Esteves, passando por Afonso Mendes, a Mendo Afonso de Antas, que é citado na justificação de nobreza de Baltazar de Moraes.
Finalmente (e agora cito de memória), a varonia de Pedro de Moraes, citado no documento no post anterior, viria de uma carta de brasão.
Acrescento um dado pessoal. Meu bisavô, Luiz Mendes de Moraes (1850-1914), militar, marechal do exército brasileiro, ministro da guerra no governo Afonso Pena, fez com que seus irmãos mudassem o nome da família, de Moraes Barros (mantido nos demais ramos da família) para Mendes de Moraes, em lembrança desses ancestrais do século XV.
Feliz Natal a todos.
fad
(no caso, escrevo meu nome inteiro: Francisco Antonio de Moraes Accioli Doria)
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RE: Dos Braganções aos Moraes de S. Paulo (Brasil)
Caro Francisco Doria
O que deixou aqui escrito, quando confrontado com obras como a de Pizarro, levanta a seguinte questão: o papel da documentação posterior ao período em estudo (aplicável quando o autor envereda por uma obra em que o objecto está balizado no tempo).
Com efeito, em casos como o das “Linhagens Medievais” em que o autor se centra num determinado intervalo temporal e “só” consulta a documentação coeva desse período; por mais exaustivo que seja esse levantamento, fica sempre a possibilidade de determinada papelada contemporânea ter desaparecido ou ser pouco esclarecedora, mas existirem documentos oficiais posteriores que permitam traçar genealogias para o período a que se refere o estudo. Mas estes, por uma questão de metodologia, não são considerados.
É o caso dessas justificações, carta de armas, etc.
Acresce ainda o problema dos arquivos particulares onde podem estar, se não originais, pelo menos certidões obtidas a partir de tombos autênticos e que também ficam de fora de determinados estudos.
Pode é levantar-se a dúvida de qual a credibilidade de documentos, ainda que de chancela, que nos séc. XVIII, XVII ou até XVI ou XV, referem gente que viveu centenas de anos antes!
Enfim, realmente a genealogia para épocas remotas parece ser uma obra que nunca se sabe se está acabada...
Cumprimentos e Votos de Boas Entradas,
Vasco Jácome
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RE: Dos Braganções aos Moraes de S. Paulo (Brasil)
Prezado Vasco,
Obrigado pelos votos, que retribuo.
Vc toca na questão central: que é uma fonte primária? Valem os documentos transcritos por fr. Antonio Brandão na _Monarchia Lusitana_? Vale o documento de Santo Tirso, que nos fala nos herdeiros de ``Abuuazar - eu leio Abunazar - Lovesendes''? (Estaríamos perdidos com o ``Ramires'' sem este.) O doc. de Santo Tirso só existe numa cópia do século XV. Valem os falsos, mas onde aparentemente as genealogias são legítimas porque consistentes? (Um exemplo: o doc. dos condes de Coimbra, citado por fr. Raimundo Brito.)
O que faço: cito a fonte, e esclareço a `genealogia' do documento, quando isso me parece necessário.
Forte abraço, fa
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RE: Dos Braganções aos Moraes de S. Paulo (Brasil)
Prof. Ricardo,
Estou procurando uma ancestral Ana Maria Pedrosa de Moraes, para conhecer sua ascendência. Calculo que tenha nascido por volta de 1715 ou 1720. Casou-se com João Corrêa Tavares e Castro. O casal foram os pais de Páscoa da Ressurreição e Castro, casada com Domingos Corrêa Rabelo, este de Braga - Portugal. Estes são ancestrais que desembocaram, entroncando-se com a famÃlia Avelar de Almeida, em Vassouras, de onde descendem meus avós e bisavós.
Alguma informação sobre os Pedrosa de Moraes seria possÃvel ?
Desde já, muito obrigada,
Irene Pessôa de Lima Câmara
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RE: Dos Braganções aos Moraes de S. Paulo (Brasi
Estimada Irene,
Infelizmente não tenho informações para lhe fornecer.
Para eu ver um possível entroncamento junto aos Castros de minha base, peço sua gentileza, caso souber, informar a ascendência do João Correia Tavares e Castro.
Mesmo ainda não estando entroncado junto aos demais, para futura ligação, tenho interesse, também, na descendência dele, se puder fazer o favor de aqui expor, fico-lhe muitíssimo agradecido e a disposição.
Antecipo agradecimentos. Fraterno abraço.
Samuel de Castro - Olímpia - SP - Brasil
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RE: Dos Braganções aos Moraes de S. Paulo (Brasi
Caro Samuel,
Lamento, mas nada tenho sobre João Correia Tavares de Castro. Se vier a descobrir alguma informação, voltarei a contactá-lo. Obrigada, de qualquer forma, por sua resposta. Irene.
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RE: Dos Braganções aos Moraes de S. Paulo (Brasi
Olá Irene!
Posso tentar ajudar:
Há registros de Páscoa da Ressurreição e Castro, casada com Domingos Correia Rabelo Vila Real, este último natural de Braga.
Mas os dados que consegui não batem com vossa descrição; Páscoa era filha de Bernardo Espíndola de Castro e de Maria de Godói Moreira.
Mas, como a idade bate com a que você mecionou, segue abaixo o que encontrei:
1.9 Maria de Godói Moreira, não citada na Genealogia Paulistana, mas cujo filho André se declarou primo de Inácio Moreira de Abreu, filho de Bernardo de Chaves Cabral. Ela era natural de N. Sra. da Penha de Araçariguama.
Ela foi casada com o sargento mor Bernardo Espíndola de Castro, nascido na freguesia de N. Sra. de Guadalupe, na ilha Graciosa, filho de André Martins de Castro e Maria Espíndola da Fonseca. Depondo em 1761, ele disse estar com 62 anos de idade, morador em Mariana (documento intruso em LA1, 2º Ofício, maço 61, nº 1369).
Ela morreu na freguesia de São Sebastião em dezembro de 1726 e Bernardo foi seu inventariante (LA1, 2º Ofício, maço 123, nº 2469, e maço 21, nº 573).
Em outubro de 1734, o filho deles de nome André informava ao Juízo que o pai estava desassizado e que ele era o tutor dos irmãos menores.
Eles tiveram:
2.1 André Espíndola de Castro, que estava com 12 anos em 1727 e com 20 anos de idade em 1734, emancipado.
Em 1749, ele era capitão mor, morador em São Sebastião, com 35 anos de idade, como vimos atrás.
2.2 Páscoa da Ressurreição e Castro, nascida em São Sebastião e que estava com 11 anos de idade em 1727 e em 1734 já era casada com Domingos Correia Rabelo Vila Real, natural de Vilarinho de São Romão, termo de Vila Real, arcebispado de Braga, filho de Francisco Gonçalves e Úrsula Correia.
Ele morreu em sua residência em Mariana no dia 2 de agosto de 1752 (LA1, 1º Ofício, maço 28, nº 705). O avô materno foi notificado para a tutela dos filhos do falecido.
Deste casamento vieram:
3.1 pe. Francisco Correia Rabelo, nascido em batizado na vila do Carmo em 1730. Ele estava com 15 anos em 1752.
Foi ordenado sacerdote no dia 21 de setembro de 1761.
3.2 (...), batizado na matriz da vila do Carmo a 25 de outubro de 1736 (DA3, 63v).
3.3 pe. Laureano Correia Rabelo, que tinha 14 anos em 1752. Foi ordenado em Mariana sede vacante.
3.4 (...), falecida a 18 de dezembro de 1739 e sepultada na capela de Santa Ana (DC3, 76).
3.5 Joana, falecida no dia 12 de dezembro de 1743 (DC3, 226v).
3.6 Joaquim Luís, batizado na matriz de Mariana no dia 19 de setembro de 1741 (DA5, 6v).
3.7 Catarina Clara de Jesus, que tinha 11 anos em 1752.
3.8 Pedro Correia e Castro, que tinha 6 anos de idade em 1752.
3.9 José, nascido no dia 5 de março de 1748 e batizado em Mariana (DA3, 106v).
3.10 Inácia, batizada em Mariana no dia 17 de agosto de 1749 (DA3, 122v).
3.11 guarda mor João Nepomuceno Correia e Castro, batizado na Catedral de Mariana no dia 17 de maio de 1752 (DA7, 13v).
Ele foi casado com Germana Cândida Xavier de Noronha, nascida no dia 29 de janeiro de 1764 e batizada na Catedral de Mariana (DA7, 110), filha do capitão Antônio Monteiro de Noronha e Luísa Maria da Rocha. Não tiveram filhos.
João era pintor e trabalhou em igrejas de Mariana e da comarca (ZGM, tit. XXbis CORREIA E CASTRO).
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RE: Dos Braganções aos Moraes de S. Paulo (Brasi
Prezado Samuel,
Muito obrigada pela ajuda. Vou re-examinar os dados que tenho. Suas indicações têm fundamento e me parecem mais corretas. Obrigada. Irene.
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RE: Dos Braganções aos Moraes de S. Paulo (Brasi
Estimado Gerson,
Pesquisando em minha base dos Castros, não encontrei o André Martins de Castro que informaste. Como tenho imenso interesse em entroncar todos os ramos dessa família, caso descobrires a ascendência dele, peço sua gentileza de me informar.
Antecipo agradecimentos. Fico a disposição. Fraterno abraço.
Samuel de Castro
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RE: Dos Braganções aos Moraes de S. Paulo (Brasil)
Olá Irene!
Encontrei dados, também, de Ana Maria Pedrosa de Moraes, casada com João Corrêa Tavares (mas sem o Castro); ambos tiveram, dentre seus filhos, uma filha que foi batizada com o mesmo nome da mãe.
Abaixo seguem dos dados:
6. João Correia Tavares. Nascido no ano de 1706 na Colônia do Sacramento
(hoje pertencente ao Uruguai). Batizado a 24/07/1706 na capela da Fortaleza
de São João, Sé, Rio de Janeiro. Falecido a 06/06/1794 na Freguesia de Nossa
Senhora da Conceição do Alferes (RJ). Foi batizado no dia 24 de julho de 1706, na capela da Fortaleza de São João, no Rio de Janeiro. Foram seus padrinhos: Antônio Moreira da Cruz e Maria José Correia, esposa do Capitão Leonel da Gama Belles, então Governador da referida Fortaleza. Seu batismo encontra-se registrado no livro 6, da Sé, Rio de Janeiro, Brasil.
Casado com Ana Maria Pedrosa de Moraes, filha de João Pedroso de Moraes e
Ana Barbosa de Lima. Nascida e batizada na Freguesia de Santo Antônio de
Guaratinguetá (SP), Brasil.
Eles tiveram os seguintes filhos:
i. Maria Águeda Correia de Oliveira
ii. Ana Maria Pedrosa de Moraes
iii. Teresa Maria de Jesus
iv. Angélica Sebastiana Correia de Oliveira
v. Antônio Vicente Ferreira
vi. Mariana das Neves Correia
vii. João Ferreira Tavares
Grande abraço,
Gerson Moraes França
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RE: Dos Braganções aos Moraes de S. Paulo (Brasil)
Alô Gerson,
Obrigadíssima pela ajuda. Vou checar com os meus dados, mas, pelo visto, encaixam perfeitamente. Agradeço sua atenção e apoio. Abraço. Irene.
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Dos Braganções aos Moraes de S. Paulo (Brasil)
Tenho toda a geneologia descendente da Maria Rosario Pedroso Moraes, casada com Manoel Costa Valle. Ela era de Guaratinguetá em SP e ele era o Manoel Costa nascido em 1704 na freguesia de Balasar na Povoa Varzim.
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Dos Braganções aos Moraes de S. Paulo (Brasil)
Prezado PMACastro
E de sua ascendência Castro, tens algum estudo?
Agradeço sua atenção. Abraço fraterno.
Samuel de Castro
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Dos Braganções aos Moraes de S. Paulo (Brasil)
Sinceramente fico irritado com a genealogia daqueles que se encontram estritamente fidalgos procurando esconder a origem cristã nova ou os dois ou mais entrelaçados nobre,judeu e mouro,nunca podemos esquecer que tanto Carlos Magno,Afonso Henriques,Leonar de Aquitania costumam atingir boa parte da descendencia iberica,com isto me irrita a origem de tudo e a distorção dos fatos,até mesmo a famila de Pedro Alvares Cabral gostava de mistificar a sua origem.Enfim o que é verdade ou não sei com certeza que tenho ligação com Afonso Henriques e Carlos Magno mais comum do que pensa a pessoas de algum tipo de herança ancestral europeu fora isto a origem genealogica da idade media para trás é sempre uma incógnita,por ser parente de Albuquerques e Braganças é um entra e sai na minha linha parental.Por isto tenho duvidas da origem do meu antepassado Baltazar Morais das Antas que falsificou registrode nobreza como AntonioRodrigues Alvarenga desta forma questionar ou buscar a verdade é mais do que necessário..
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Dos Braganções aos Moraes de S. Paulo (Brasil)
Prezado confrade,
Quem parece estar distorcendo os fatos aqui é você! De onde cargas d'água tirou que o instrumento de Baltazar de Moraes de Antas é falso?
É preciso ter provas para apodar um documento reconhecidamente autêntico de falso.
Cumprimentos,
Vinícius.
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Dos Braganções aos Moraes de S. Paulo (Brasil)
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A língua de Camões é que está a levar uma poda.
https://geneall.net/pt/nome/209181/baltazar-de-morais-de-antas/
https://www.barrosbrito.com/1979.html
Cumprimentos
Saintclair
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