Aos Historiadores do meu País

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Aos Historiadores do meu País

#167157 | josemariaferreira | 11 set 2007 20:25

Caros confrades

Onde poderei encontrar a carta de doação da Ilha de S. Jorge dos Açores a João Vaz Corte Real?

Cumprimentos


Zé Maria

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RE: Aos Historiadores do meu País

#167200 | jmsmendes1 | 12 set 2007 10:52 | In reply to: #167157

Provavelmente no "Arquivo dos Açores", reeditado pela Universidade dos Açores.

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RE: Aos Historiadores do meu País

#167202 | josemariaferreira | 12 set 2007 11:11 | In reply to: #167200

Caro confrade

Eu quero mesmo é o documento original. Mas não sei onde procurar tal documento, há vários historiadores a fazer referência a ele mas nunca indicam as cotas nem o Arquivo.

Reconhecidamente agradeço a atenção

Zé Maria

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RE: Aos Historiadores do meu País

#167224 | Augustus_o | 12 set 2007 15:34 | In reply to: #167157

Caro Zé Maria,

pesquisando em http://www.uac.pt/~arquivoacores/ encontrei o que penso que procura.

No menu que nos surge do lado esquerdo, procure tópico Corte-Reais, abra-o, clique no volume IV, depois clique na primeira ref. "pagina 157 a 181".

da segunda pagina do documento, 6º paragrafo veja lá o nosso Dom Diogo a dar ao João Corte Real a ilha terceira, por morte de Jacome de Brugge...

mais à frente na página 8 do documento(pdf), encontra D.Manuel, em 19/05/1495, ou seja antes da morte de D.João II, a manter os direitos sobre a da dita ilha a João Vaz Corte Real, uma vez que já lhe pertencia...

O autor faz referência que isto consta no "Livro do 1º. de Registo da Camara d'Angra, fol. 321)

Cumprimentos,
Augusto

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RE: Aos Historiadores do meu País

#167255 | josemariaferreira | 12 set 2007 19:53 | In reply to: #167224

Caro Augusto

Trata-se de um documento em conformidade com o traslado do Livro do 1º. de Registo da Camara d'Angra fol. 321 ( ou 243?).

Agora preciso saber onde poderei encontrar o respectivo Livro.


Obrigado pela sua atenção

Melhores cumprimentos


Zé Maria

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RE: Aos Historiadores do meu País

#167258 | kolon | 12 set 2007 20:33 | In reply to: #167255

Caro Zé Maria,

Entendo o teu interesse e acho um bom caminho.
Eu começava por aqui:

http://www.uac.pt/~mviana/

Talvez Mário Paulo Martins Viana te possa conseguir um fac-simile.
Se não pergunta por onde começar.

Se for preciso contacta-me e eu tentarei algusn dos meus contactos na Terceira.

Cumprimentos,
Manuel Rosa

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RE: Aos Historiadores do meu País

#167260 | josemariaferreira | 12 set 2007 21:20 | In reply to: #167258

Caro Manuel Rosa


Obrigado pelo teu empenho. Mas tudo indica que serão apenas confirmações de cartas. No entanto é sempre salutar ver os documentos originais.

Quanto a D. Diogo, estás certamente lembrado que o Rei D. João II lhe tinha poupado a vida aquando da 1ª conspiração em 1483, por ele ser ainda muito novo. No entanto nesse mesmo ano nada o impediu de fazer a doação da Ilha de S. Jorge a João Vaz Corte-Real !!!

Cumprimentos

Zé Maria

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RE: Aos Historiadores do meu País

#167285 | AIRMID | 13 set 2007 04:32 | In reply to: #167260

Caro José Maria Ferreira

Embora não sendo como é evidente, historiadora, permita-me que faça um pequeno comentário.

Estando a carta de confirmação da doação assinada por D. Manuel, e escrita por Jurdão Ribeiro, em 5 de Abril de 1488, nos Arquivos da Torre do Tombo- Livro III, conf. Gerais, f. 172, como é possível que a de D. Diogo não esteja?

Pois se a carta de D. Manuel, é praticamente a cópia da do Duque, escrita na "sua Vila de Moura", por Álvaro Mendez e pelo mesmo Duque autênticada em 4 de Maio de 1483....

No mínimo, é estranho.

Claro que nem vale a pena perguntar se já procurou em Moura, ou em Beja.

Mas já agora, também pergunto:
Viu seguramente o original da carta de confirmação de D. Manuel!?
Eu só pude lêr uma transcrição.

Não lhe pareçe que falta qualquer coisa?

AIRMID


































Não acha que lhe falta qualquer coisa?

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RE: Aos Historiadores do meu País

#167307 | josemariaferreira | 13 set 2007 15:43 | In reply to: #167285

Cara AIRMID e restantes confrades


Não ainda não vi o original da carta de confirmação da doação, por D. Manuel, Duque de Beja.

No entanto pelo que se pode ver na transcrição da carta de confirmação de D. Filipe I
ANTT Livro de Doações de D. Filipe I, f.246, pode-se concluir que a doação foi feita pela D. Beatriz em consideração ".... aos muitos e grandes serviços que João Corte Real, fidalgo da Casa do dito Senhor meu filho, tem feitos ao Iffante Meu Senhor e seu padre que Deus Haja, e depois a mim e a elle, e confiando de sua bondade lealdade..."

D. Diogo, Duque de Viseu e Beja, confirma essa Carta de Doacção em 4 de Maio de 1483.

D. Diogo, Duque de Viseu e Beja, morre assassinado pelo Rei a 29 de Agosto de 1484.

D. Manuel sucede-lhe nesse mesmo dia e é herdeiro de todos os seus bens excepto o título de Duque de Viseu (para não sentir remorsos da morte do irmão???mas não ficou com remorsos pelo titulo de Duque de Beja!!!) e a Vila de Serpa.

D. Manuel, Duque de Beja (onde é que andava o Duque de Viseu???), volta a confirmar essa doação no ano de 1488, e diz nessa carta ".... e querendo lhe fazer graça e mercee (a João Vaz Corte Real) pelos muitos serviços que tem feitos ao Iffante Meu Senhor e Padre que Deos haja e a mym espero que ao deante fará tenho por bem e lha confirmo...."

Segundo o que atrás ficou escrito, pergunto:

-Qual era o Iffante Meu Senhor a que se referia D. Manuel, em 1488?


Cumprimentos

Zé Maria

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RE: Aos Historiadores do meu País

#167308 | fxcct | 13 set 2007 16:10 | In reply to: #167307

Caro Zé Maria,

Sugiro que "... que Deos haja" se refere quer ao Padre quer ao Iffante Meu Senhor, pelo que seria então D. Diogo e seu Pai, D. Fernando.

Melhores Cumprimentos,

Francisco

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RE: Aos Historiadores do meu País

#167309 | josemariaferreira | 13 set 2007 16:18 | In reply to: #167308

Caro Francisco


Então, sendo assim como diz, D. Diogo depois de morto ainda era tratado por Infante Meu Senhor?

Seria ainda de facto Senhor de D. Manuel? Onde andava o Duque de Viseu?


Cumprimentos

Zé Maria

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RE: Aos Historiadores do meu País

#167310 | fxcct | 13 set 2007 16:21 | In reply to: #167307

Caro Zé Maria,

Não li com atenção o texto.

" ... Iffante Meu Senhor e Padre que Deos haja..." é apenas uma pessoa, que seria naturalmente Dom Fernando, pai de Dom Manuel. Dom Diogo não é mencionado nesta interpretação.

Melhores Cumprimentos,

Francisco

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RE: Aos Historiadores do meu País

#167311 | fxcct | 13 set 2007 16:27 | In reply to: #167309

Caro Zé Maria,

(PF veja a minha mensagem das 16:21h).

Parece-me antes que Dom Manuel intencionalmente preferiu omitir o seu irmão do documento, reconhecendo o serviço prestado a Dom Fernando como se Dom Diogo nunca tivesse existido.

Dado que Dom Diogo ficou com fama de traidor de D. João II, não me parece exageradamente estranho.

Cumprimentos,

Francisco

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RE: Aos Historiadores do meu País

#167312 | josemariaferreira | 13 set 2007 16:34 | In reply to: #167310

Caro Francisco

Então sendo assim, D. Manuel ignora os serviços prestados ao seu irmão D. Diogo e D. Beatriz, por João Vaz Corte Real, serviços esses, aliás reconhecidos aquando da doação feita por D. Beatriz. ".... aos muitos e grandes serviços que João Corte Real, fidalgo da Casa do dito Senhor meu filho, tem feitos ao Iffante Meu Senhor e seu padre que Deus Haja, e depois a mim e a elle, e confiando de sua bondade lealdade..."

Cumprimentos

Zé Maria

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RE: Aos Historiadores do meu País

#167313 | Nuno Oliveira | 13 set 2007 16:40 | In reply to: #167312

Confrade José Maria Ferreira,
".... e querendo lhe fazer graça e mercee (a João Vaz Corte Real) pelos muitos serviços
que tem feitos ao Iffante Meu Senhor e Padre que Deos haja..."
Parece-me não subsistirem dúvidas que se referia a alguém que já não vivia.
A expressão “… serviços que tem feitos ao Infante Meu Senhor e Padre que Deus haja…” parece-me eloquente. Quer se refira ao infante D. Diogo, quer ao pai D. Fernando, que também foi infante, ou a ambos, já tinham entregue a alma ao criador: “… que Deus haja…”.
Mas, atenção! Eu não sou Historiador deste país!
Cumprimentos,
E. Nuno Oliveira

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RE: Aos Historiadores do meu País

#167314 | fxcct | 13 set 2007 16:51 | In reply to: #167312

Caro Zé Maria,

"Então sendo assim, D. Manuel ignora os serviços prestados ao seu irmão D. Diogo e D. Beatriz, por João Vaz Corte Real, ..."

Sim, ignora. É essa a leitura que faço do texto.

Podia ignorar os serviços prestados ao seu irmão mas reconhecer os serviços prestados à sua mãe, D. Beatriz. Mas mesmo esta é ignorada. Pelo (escasso, para não dizer nulo) conhecimento que tenho da D. Beatriz, esta seria uma pessoa importante e influente na corte e na política da época. Porque é ignorada pelo filho?

Cumprimentos,

Francisco

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RE: Aos Historiadores do meu País

#167320 | josemariaferreira | 13 set 2007 17:34 | In reply to: #167314

Caro Francisco

D. Manuel quando confirma a carta a João Vaz Corte Real passa por cima dos serviços prestados a Casa de Diogo/D. Brites durante cerca de 15 anos para ir realçar os serviços deste fidalgo à Casa de seu pai, na esperança deste fidalgo o passar a servir também a si.”… e a mym espero que ao deante fará…”

Isto parece-me sintomático de uma mudança política/religiosa que então já se fazia sentir na Casa Ducal de Beja, e que levou futuramente à ruptura com D. Manuel.
Não será de excluir a hipótese desta alteração politico/religioso estar relacionada, mais tarde, com o desaparecimento misterioso dos filhos de João Vaz Corte Real, Gaspar Corte Real e de seu irmão Miguel Corte Real, assim como a proibição por D. Manuel, de se enviar uma nova expedição comandada Vasco Anes Corte- Real para ver se resgatava os irmãos.


Cumprimentos

Zé Maria

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RE: Aos Historiadores do meu País

#167324 | fxcct | 13 set 2007 18:04 | In reply to: #167320

Caro Zé Maria,

Acho interessante a ligação que faz entre os campos políticos/religiosos e o episódio do desaparecimento dos Corte-Real. Acharia útil a compilação de uma lista "quem é quem" no século XV onde os cabeçalhos seriam "Católico; Espirito Santista". De forma mais politicamente correcta poderíamos ter "Viseu; Beja".

Melhores Cumprimentos,

Francisco

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RE: Aos Historiadores do meu País

#167342 | JoãoGaspar | 13 set 2007 21:21 | In reply to: #167324

Caro Francisco,

Concordo com a sua ideia! seria bastante util traçar o mapa politico/religioso/social da época para melhor se compreender o que se passou!
Mas onde estaria neste caso os Brangança? entre os Viseu e os Beja? ou para Castela?

cumprimentos

João Paulo

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RE: Aos Historiadores do meu País

#167345 | jagmc | 13 set 2007 22:11 | In reply to: #167324

Caros amigos:

D. Fernando Duque de Beja irmão do rei D. Afonso V e casado com sua prima D. Beatriz ( ou Brites como também aparece ) filha de D. João irmão de D. Duarte recebe por herança de seu tio o Infante D. Henrique as ilhas atlânticas, Cabo Verde, o título de Duque de Viseu e o mestrado da Ordem de Cristo.
Como foi um homem belicoso,andou sempre em lutas no norte de África e foi de facto D. Beatriz a verdadeira alma do ducado.

Faleceu em 1470 e sucedeu-lhe na casa de Viseu/Beja, mestrado de Cristo, etc, seu filho D. Diogo então com 5 anos de idade ( isto para não falar no seu filho mais velho D. João falecido em 1472 que entretanto havia sido Duque de Viseu), pelo que D. Beatriz continua com o governo do ducado e daí ter sido ela em nome do filho a passar a carta a Corte Real em que faz referência aos serviços prestados a seu marido e a seu filho.

Depois da morte de D. Diogo, D. João II ( não esqueçamos que casado com uma irmã do Duque e de D. Manuel ) confirma este como Duque de Viseu/Beja e tudo o mais ( D. João bem sabia ao que leva muito poder junto e os Duques de Viseu/Beja eram aparentados com os Bragança por casamento de uma filha de D. Fernando, pelo que só o facto de D. Manuel ser muito ligado a seu filho e a sua mulher D. Leonor o justifica), pelo que D. Manuel aos 15 anos ficou com tudo o que o irmão tinha.
Só que transferiu a sede do ducado para Beja onde gostava mais de residir e talvez por isso a indicação Viseu foi caindo......

E por aqui me fico J.Correia

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RE: Aos Historiadores do meu País

#167346 | jagmc | 13 set 2007 22:15 | In reply to: #167342

Nesta altura o Duque de Bragança D. Fernando tinha ficado sem cabeça e a familia estava exilada em Castela.
Como se vê diferenças de tratamento comparando com os Viseu/Beja que não perderam os bens.

J.Correia

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Assinatura de D. Diogo, Duque de Viseu e Beja

#167348 | josemariaferreira | 13 set 2007 22:55 | In reply to: #167313

Caro E. Nuno Oiveira

Não é Historiador, mas está a fazer Historia!

Preciso mesmo de ver a assinatura de D. Diogo num documento original para comparar com a letra de Colombo. Se você ou outros confrades souberem, agradeço que me digam onde se encontra esse documento.

Tenho a certeza que lá chegaremos à Verdade.

Cumprimentos

Zé Maria

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RE: Aos Historiadores do meu País

#167355 | AIRMID | 14 set 2007 00:19 | In reply to: #167307

Caro José Maria

Parece que há várias transcrições, já que a que referi na anterior mensagem diz:

"(...)Eu Dom Manuel. Regedor e governador da ordem e cavallaria de nosso Senhor Jhô Xpº. duque de Beja, senhor de Viseu e Covilhã, Moura e Serpa, senhor das ilhas da Madeira, ilhas dos Açores e do Cabo Verde, condestabre por el Rei meu senhor de seus Reinos, a quantos esta minha carta virem faço saber que por parte de João Vaz Corte Real, fidalgo de minha casa e capitão por my em minha ilha Terceira na parte D´Angra, me foi apresentada hôa carta do duque , que Deos aja, de que o theor tal hé: Eu o Duque (...) faço saber a quantos esta minha carta virem e o conhecimento della pertencer, que conhecendo eu os muitos e grandes serviços que Joam Vaz Corte Real, fidalgo de minha casa e capitão da minha Ilha Terceira tem feito ao Iffante meu Senhor, que Deos aja, e depois a mym e ao diante com a graça de Deos espero que faça............................................................................
.......................................................................................................................
lhe mandei dar esta carta asynada por mim e asellada de meu sello. Feita em minha villa de Moura a quatro dias do mez de Mayo, Alvaro Mendez a fez, anno do nascimento de Nosso Senhor Jhô Xpº. de mil quatro centos e oitenta e três.............

Quem é o Duque, (...)?
Será que não tem nome?
Assinatura e Selo parece que teve. Só que ninguém parece encontrá-los.

Por isso eu perguntei se tinha visto a carta de D. Manuel. Será que o original menciona o nome do duque?

É pena, que estas questões sejam tão irrelevantes, para os historiadores portugueses.
Mas que podemos nós, pobres leigos, fazer contra o políticamente correcto?!

AIRMID

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RE: Aos Historiadores do meu País

#167369 | josemariaferreira | 14 set 2007 08:11 | In reply to: #167355

Cara AIRMID

O Duque é certamente o D. Diogo, Duque de Viseu e Beja.

O estranho disto tudo é D. Manuel tentar encobrir o seu nome e os seus serviços. Para D. Manuel o seu irmão é omisso. Na sua carta de confirmação o correcto seria estar escrito " .... me foi apresentada uma carta do duque,MEU IRMÃO, que Deos aja, de que o theor tal hé: Eu D. DIOGO, governador da ordem e cavallaria de nosso Senhor Jhô Xpº, Duque DE VISEU E BEJA faço saber a quantos esta minha carta virem e o conhecimento della pertencer, que conhecendo eu os muitos e grandes serviços que Juam Vaz Corte Real......"

Assim como se encontra dá a entender que há marosca e que deixa qualque coisa em aberto, que até poderia ser para escever qualquer coisa futuramente, quem sabe escrever VISEU, se um dia D. Diogo chegasse a voltar?
Faz-me lembar os espaços na crónica de Rui de Pina onde se escreveu: C o l o n b o
Y t a l i a n o.

Você sabe que no tempo de D. Manuel se fez uma limpeza nos documentos e passou-se tudo a limpo para os livros do Rei, que se passaram a chamar de Leitura Nova e possivelmente a Carta de Doação de D. Diogo com o seu selo e assinada por ele foi considerada como um documento que não pudesse ilustrar uma história exemplar de Portugal. Por isso foi para o lixo, agora só a poderão ver a Carta como D. Manuel queria que se visse.


Cumprimentos


Zé Maria

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RE: Aos Historiadores do meu País

#167370 | josemariaferreira | 14 set 2007 08:30 | In reply to: #167369

P.S.-Não há várias transcrições, uma é relativa à da Ilha Terceira e outra e da Ilha de S. Jorge.

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RE: Assinatura de D. Diogo, Duque de Viseu e Beja

#167373 | Nuno Oliveira | 14 set 2007 10:20 | In reply to: #167348

Caro José Maria Ferreira,
Sinto-me lisonjeado por ainda se lembrar dessa ideia que lancei noutro tópico columbino, que, por falta de discussão, julguei descabida.
Com efeito, conseguindo – eu não sei como – um documento autógrafo, original, de D. Diogo, duque de Viseu e Beja, que fácil seria comparar a caligrafia com os pertenços documentos autógrafos de Cristóvão Colombo, podendo-se, assim, dissipar algumas dúvidas expostas pelos confrades neste fórum.
Não conheço documento escrito por D. Diogo, nem sei mesmo se ele saberia escrever, mas ficarei atento e, assim que consiga algo, será o confrade Zé Maria o primeiro a quem darei conhecimento!
Saudações Columbinas,
E. Nuno Oliveira
P. S.: Não seria também de procurar nas marcas que deixaram gravadas na pedra? Comparar os símbolos e elementos arquitectónicos usados por D. Diogo com aqueles que se sabe estarem ligados com o almirante Colombo. Essas representações alegóricas, como não eram facilmente interpretadas pelo comum das pessoas, por vezes serviam de comunicação entre quem as conhecia. Tenho-me apercebido que esse trabalho vem sendo feito e penso que é de continuar.

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RE: Aos Historiadores do meu País

#167374 | fxcct | 14 set 2007 10:20 | In reply to: #167345

Caro J.Correia,

Refere que D. Diogo tinha 5 anos de idade em 1470. Tem uma fonte para esta data?

Refere ainda que D. Manuel "fica com tudo o que o irmão tinha", o que não me parece correcto, uma vez que D. Diogo é Duque de Viseu e Duque de Beja enquanto D. Manuel é Senhor de Viseu e Duque de Beja. Não me parece que D. Manuel fosse, por auto-iniciativa, trocar um Ducado por um Senhorio simplesmente por gostar mais de residir em Beja.

Melhores Cumprimentos,

Francisco

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RE: Aos Historiadores do meu País

#167376 | jagmc | 14 set 2007 11:21 | In reply to: #167374

Bom dia;

Pelo que pude encontrar ( biografia de D. Manuel I por João Paulo Oliveira Costa edição Circulo Leitores ), D.Diogo deve ter nascido por volta de 1465, havendo vários documentos quer de D. João II quer da própria D. Beatriz sua mãe que apontam para essa data.

Em 1484 D. João II entrega a D. Manuel todos os bens de seu irmão D. Diogo, tornando-o chefe da casa Viseu/Beja com o titulo de Duque de Beja. D. João II mantendo os bens acabou por "apagar" o ducado de Viseu ( ver mesma fonte indicada acima).

Para sermos precisos, D. João II, da herança de D. Diogo, tomou para a coroa as vilas de Serpa e Moura, praças de fronteira e que por tudo o que se tinha passado convinha que ficassem nas mãos do rei.

Cumprimentos
J.Correia

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RE: Assinatura de D. Diogo, Duque de Viseu e Beja

#167378 | josemariaferreira | 14 set 2007 11:41 | In reply to: #167373

Caros Nuno Oliveira

Toda a gente sabe que primeiramente a América foi descoberta pelos Corte Reais e que alguém na História quis tapar isso, assim como quis tapar os serviços dos mesmos fidalgos à Casa de Diogo.
Gaspar Corte Real descobriu oficialmente a América em 1472 ao serviço de D. Diogo/D.Brites. Pelos serviços prestados a D. Diogo, este mesmo Duque no ano de 1473 nomeou-o capitão de Angra e em 1483 nomeou-o também capitão da Ilha de S. Jorge.
Por isso, mais tarde D. Manuel ignora propositadamente os serviços dos Corte Reais ao seu irmão. Porque motivo? Porque o Portugal de D. Manuel não podia reconhecer esses serviços, de D. Diogo, para poder legitimar Bobadilha e a Espanha, no combate com Colombo pela posse daquele continente. Lembre-se que D. Diogo estava lá numa missão Divina com o pseudónimo de Colombo e lutava por uma nova sociedade e uma Nova Era anti-papal.
Com esta posição D. Manuel, pensa matar dois coelhos com uma cajadada, aspirar subir ao poder de Espanha e Portugal com o apoio do Papa e assim afastar Colombo, que era seu irmão, e que se dizia (reivindicava) que as Índias eram suas.


Então D. Diogo que foi Duque de Viseu e Beja, governador da Ordem e Cavalaria de Nosso Senhor Jhô Xpº., Senhor de Covilhã, Moura e Serpa, Senhor das ilhas da Madeira, ilhas dos Açores e do Cabo Verde, e Condestável dos Reinos de Portugal e Algarve, não tem uma única assinatura sua em documento original?



Cumprimentos

Zé Maria

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RE: Aos Historiadores do meu País

#167379 | fxcct | 14 set 2007 12:05 | In reply to: #167376

Caro J. Correia,

Agradeço a referência a João Paulo Oliveira Costa.

Considero que no Século XV o título de Duque era muito mais que uma forma de tratamento - era um cargo político, administrativo e militar. Nessa altura, trocar o título de Duque de Viseu por Senhor de Viseu era um despromoção não só na componente honorífica, mas também na posse de terras, riqueza, domínio sobre outros homens e poder militar.

Cumprimentos,

Francisco

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RE: Assinatura de D. Diogo, Duque de Viseu e Beja

#167388 | AIRMID | 14 set 2007 13:35 | In reply to: #167378

Caro José Maria

Não acredito que todos os documentos tenham sido destruídos.
Essa era a vontade de D. Manuel, mas que faria você, se vivesse no reinado de D. Manuel e tivesse um desses documentos na sua posse?
Faria seguramente o mesmo que eu. Guardava-o num "local", seguro, onde a sua sobrevivência fosse garantida.
Alguém, nessa época o terá feito.
Por exemplo, na casa dos Corte Real, nos "sobreviventes" da Ordem de Cristo, na Ordem de Santiago, na casa de D. Jorge de Lencastre.
Eu sei, à guarda de quem eu o entregaria, e qual o compromisso de Honra que exigiria.

Tenho a certeza que você já pensou o mesmo.

AIRMID

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RE: Assinatura de D. Diogo, Duque de Viseu e Beja

#167390 | AIRMID | 14 set 2007 13:54 | In reply to: #167378

Caro José Maria

E ainda temos aquele pequeno pormenor do discuso do Papa João Paulo II.
João Paulo II- O Papa Ecuménico, fala na descoberta da América como o facto mais relevante do milénio, mas omite o nome do descobridor.
Não porque o não saiba. Mas porque o não pode dizer.

AIRMID

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RE: Assinatura de D. Diogo, Duque de Viseu e Beja

#167392 | josemariaferreira | 14 set 2007 14:02 | In reply to: #167390

AIRMID

Quer queiramos quer não, será o Milénio do conhecimento. Deus não oculta nada!!!


D. João II dividiu o Mundo em duas partes e entrego-o a dois irmãos, um D. Manuel ficou com a parte do Mal, o outro D. Diogo/Colombo ficou com a parte do Bem.

Passados que eram 14 anos o Mal já tinha vencido o Bem. Em sua recompensa pela vitória o Papa galardoou D Manuel com duas Rosas de Ouro.

Ao fim e ao cabo os homens são apenas escravos de Deus!!!

Zé Maria

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RE: Assinatura de D. Diogo, Duque de Viseu e Beja

#167395 | josemariaferreira | 14 set 2007 14:12 | In reply to: #167388

AIRMID

D. Manuel tudo fez para apagar a memória de seu irmão D. Diogo e dos homens que para ele trabalharam. Eis mais um dos muitos exemplos que os Historiadores têm à mão:

A primeira representação cartográfica da Terra Nova, e a prova efectiva de que a sua existência e localização chegou ao conhecimento da Europa, deve-se aos Portugueses. Trata-se – como dissemos – do planisfério “Cantino”, onde a ilha é perfeitamente identificável, apesar de colocada demasiado a leste, com um considerável erro de longitude, para que possa ser reivindicada pelo rei de Portugal, à luz do Tratado de Tordesilhas. Acompanha-a uma legenda onde se lê: “Esta terra he decober per mandado do muy alto exçelentissimo príncipe Rey don manuell Rey de portuguall a qual descobrio Gaspar corte Real [...]”.

Gaspar Corte Real já a havera descoberto para D. Diogo em 1472, e este recompensou-o com a capitania de S. Jorge e ....


Assim encobriram durante 500 anos, agora já não há mais nada a esconder, é o Milénio do Conhecimento, a saída das Idade das Trevas.


Cumprimentos


Zé Maria

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RE: Assinatura de D. Diogo, Duque de Viseu e Beja

#167402 | Nuno Oliveira | 14 set 2007 15:17 | In reply to: #167378

Caro José Maria Ferreira,
Sim, D. Diogo era isso tudo: duque de Viseu e Beja, condestável do reino, mestre da ordem de Cristo e senhor de uma série de terras por este Portugal fora. E também estranho que não apareçam amiúde documentos assinados de seu punho, conhecendo-se, sim, documentos em que é sua excelsa mãe a tutelar a casa Viseu/Beja, assinando, pelo filho, de procuração. Em que ano deixou D. Beatriz de representar o filho D. Diogo nos negócios do reino e nos dele próprio?
Que há mistério em torno da vida e morte de D. Diogo, lá isso parece haver. E que a história parece mal contada, também parece. Mas, caro Zé Maria, daí a conjecturar que “…D. Diogo estava lá numa missão Divina com o pseudónimo de Colombo e lutava por uma nova sociedade e uma Nova Era anti-papal”, com o D. Manuel I a mexer os pauzinhos por trás contra as intenções do irmão Diogo ou de Colombo no "Novo Mundo", isto eu não posso afirmar peremptoriamente.
Renovadas saudações,
Nuno Oliveira

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RE: Assinatura de D. Diogo, Duque de Viseu e Beja

#167405 | AIRMID | 14 set 2007 15:20 | In reply to: #167392

José Maria

"Passados que eram 14 anos, já o Mal tinha vencido o Bem"

Eu diria mesmo, que nos séculos que se seguiram, o Mal se tem ultrapassado a si próprio.
Sabia que na terra da minha família- uma Aldeia, do agora apelidado Interior Profundo e Esquecido, no séc. XV, no reinado de D. João II também existia um Hospital?!

Agora, no séc.XXI, ainda há pouco tempo, a Comissão de Farmácia de um Hospital Público, recusou disponibilizar a medicação necessária para o tratamento de um doente, internado com Cancro de Pulmão, alegando que a situação clínica por demasiado grave, não justificava a despesa.

A vida Humana já não vale o investimento de uns miseráveis euros.

AIRMID

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RE: Assinatura de D. Diogo, Duque de Viseu e Beja

#167410 | josemariaferreira | 14 set 2007 15:45 | In reply to: #167405

Cara IRMID

Parece que casos como esse que acabou de relatar são frequentes e acontecerem em qualquer hospital público. Tive conhecimento por terceiros que um individuo foi de urgência para o Hospital da sua área, com uma apendicite aguda. Como à hora de entrada não houvesse nenhum anestesista de serviço, o doente foi confrontado com a caricata situação: se quisesse ser operado naquele Hospital tinha de pagar 120 para requisitar um anestesista particular, senão tinha que ser transferido para o Hospital de Almada que era onde se estava de serviço um medico anestesista. Eu francamente não acreditei, só vendo como o S.Tomé, mas prefiro não ver....
É o resultado do modelo de sociedade de exploração do homem pelo homem, iniciada com Vasco da Gama em detrimento do novo modelo de sociedade preconizada por Colombo.
Sim, um Mundo cor-de-Rosa como Colombo preconizava e não um Mundo pela correria desenfreada ao vil metal, a que Jacques Brel cantou "Que je ne serais pas Vasco de Gama".

Zé Maria

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RE: Assinatura de D. Diogo, Duque de Viseu e Beja

#167411 | josemariaferreira | 14 set 2007 15:54 | In reply to: #167410

P.S. 120 contos (600 euros)

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RE: Assinatura de D. Diogo, Duque de Viseu e Beja

#167453 | AIRMID | 15 set 2007 03:45 | In reply to: #167410

José Maria

"...só vendo como o S. Tomé, mas prefiro não vêr..."

Mas vai vêr. Acredite, que vai vêr.
Deixe passar no máximo mais cinco anos. E todos iremos sentir trágicamente, as consequências da destruíção do sistema de saúde público, brilhantemente programada e executada nas últimas três décadas.

Mais uma, das muitas Histórias de Equívocos, em que infelizmente o país se tem afundado.
A esta, chamaram "revolução dos cravos". Revolução...que ironia.
Mais outro "Falso Encoberto"...

Até quando?

AIRMID

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RE: Aos Historiadores do meu País

#167480 | AIRMID | 15 set 2007 21:41 | In reply to: #167255

José Maria

Suponho que consultou também no Arquivo dos Açores on line- Documentos, vol I, pág: 103-140.

( Carta de D. Diogo confirmando a entrega da Capitania da Ilha de S. Miguel a Ruy da Câmara-26/07/1483)

Dado que foram transcritos do Livro de Registo da Alfândega de Ponta Delgada- Vol I, folhas 3 a 6 (1568), espero que tenha acesso a este Livro.
Talvez aí descubra onde se encontra o original.

AIRMID

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RE: Aos Historiadores do meu País

#167482 | josemariaferreira | 15 set 2007 23:14 | In reply to: #167480

Cara AIRMID

Se reparar, em todas as cartas dos Vol. I e II estão referenciadas as cotas do respectivo Arquivo, menos a de D. Diogo. Palavras para quê?


Cumprimentos

Zé Maria

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RE: Aos Historiadores do meu País

#167483 | kolon | 15 set 2007 23:53 | In reply to: #167369

Caro Zé Maria,

>>>"...no tempo de D. Manuel se fez uma limpeza nos documentos e passou-se tudo a limpo para os livros do Rei, que se passaram a chamar de Leitura Nova"

Talvez o caro confrade queria dizer:

no tempo de D. Manuel se fez uma limpeza nos documentos e passou-se tudo a limpo para os livros do Rei, que se passaram a chamar de Censura Nova?


Cumprimentos,
Manuel Rosa

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RE: Aos Historiadores do meu País

#167518 | nunoinacio | 16 set 2007 20:34 | In reply to: #167483

Caro Manuel Rosa

Então, como correram as filmagens?
Sabe se o programa passará nalgum canal da TV Cabo?

Cumprimentos

Nuno Inácio

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RE: Aos Historiadores do meu País

#167521 | josemariaferreira | 16 set 2007 20:48 | In reply to: #167483

Caro Manuel Rosa

Infelizmente assim foi!
Muitos documentos pura e simplesmente foram queimados, porque segundo D. Manuel, não ilustravam a História de Portugal. Assim, a partir do seu reinado, os Historiadores só puderam escrever a História de Portugal fundamentando-se nos documentos que D. Manuel deixou.
Um escândalo Nacional! No primeiro dia que Revelei ao Mundo que Colombo era D. Diogo de Beja, fi-lo logo através deste Forúm com o título "Colombo o maior escândalo da História" lembras-te?

No dia 8 de Março de 1497 D. Manuel proíbe que nenhumas cartas, sentenças e alvarás se cumpram nas Ilhas sem terem a sua assinatura.

".... nom queremos que nas Ilhas se cumpra nem goarde nenhumas cartas, sentenças, perdões, nem alvarás sse nom per nosso próprio synal, por que como dito he asy o avemos por SERVIÇO DE DEOS e nosso...."

Ora isto, se eu não estou errado, pura e simplesmente quer dizer que todas as cartas em vigor com a assinatura de D. Diogo deixavam de ter validade e tinha de ser confirmadas pelo rei D. Manuel, que depois as mandava copiar para a sua carta de confirmação deixando por isso de ter o conteúdo que D. Manuel considerasse, não ilustrar a História de Portugal, assim como deixava de ter o selo e o sinal do seu primeiro dador da carta, para passar a ostentar os seus.

Deixo à consideração de todos os confrades, se isto não é censura ao serviço de Deus e de D. Manuel?

Cumprimentos

Zé Maria

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RE: Aos Historiadores do meu País

#167529 | AIRMID | 16 set 2007 23:54 | In reply to: #167521

José Maria

"O único documento que Colombo deixou em Portugal, diz que ele era rei dos Judeus, e o Registo de casamento nunca ninguém o irá encontrar em parte alguma, porque ele era um Templário"
-José Maria Ferreira, 28/08/2006-16h42m


Em todas as "revoluções culturais", como a instituída por D. Manuel, há sempre livros e documentos que escapam ás chamas da fogueira "purificadora".

Em todos as civilizações, em todas as épocas da história , sempre existiram mãos invisíveis, que protegeram o património cultural da humanidade da loucura dos invasores.

Isaac Abravanel, fazia parte dos 9 Apóstolos? Ou foi um dos Irmãos Leigos que acompanhou Colombo?

AIRMID

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o nosso rei "Esperdiçado".... do meu País

#167531 | kolon | 17 set 2007 00:39 | In reply to: #167521

Caro Zé Maria,

D. Manuel era dois num. Mestre e Rei.
Foi o primeiro com esse poder sobre a Ordem de Cristo e o reino por isso ele controlava tudo.

Mas como D. Manuel I tinha outro coração e outra alma que não sendo aquela portuguesa dos reis anteriores meteu-se na cama com os Castelhanos tornou-se o boneco deles em Portugal. Desde lá em terras de Espanha puxavam os cordelilhos e ele zás, assim o fazia.

Os "Reis Católicos" que de católicos tinham pouco, em 1478 forçaram o Papa a abençoar a sua "Santa Irmandade" que era a organização da Inquisição.

D. Manuel I o nosso rei "Esperdiçado" a pedido dos "Reis Católicos" baniu os Judeus em 1497 depois tentou instalar a mesma Inquisição em Portugal em 1515 coisa que o Papa adiou até 1536 com D. João III.

Por isso não se estranha que ele tivesse as suas mãozinhas em todos os buraquinhos e que Rui de Pina fosse acusado de heresia por ser um homem de D. João II e talvez tentar dizer a verdade.

Cpts,
Manuel Rosa

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RE: o nosso rei "Esperdiçado".... do meu País

#167537 | AIRMID | 17 set 2007 02:22 | In reply to: #167531

Caro Kolon

São de Isaac Abravanel estas proféticas palavras.
Dirigiu-as aos reis Católicos.
Também D. Manuel as mereceria.

"Escutai, ó Céus, e dai ouvidos, Rei e Rainha da Espanha, a mim, Isaac Abravanel, que vos fala.
.......................................................................................................................Em favor do meu povo, o povo de Israel, escolhido por Deus, declaro-o inocente de todos os crimes de qué acusado neste édito de abominação.
O crime, a transgressão, sois vós que tendes que carregar, não nós.
O decreto preverso que proclamais hoje, será a vossa queda.
E este ano, o qual imaginais ser o ano da maior glória da Espanha, se tornará da Espanha, o ano da maior vergonha.
.......................................................................................................................
Com que direito os vossos inquisidores correm o interior do reino queimando livros em milhares de fogueiras públicas?
Com que autoridade os clérigos querem agora queimar a grandiosa biblioteca árabe deste grande palácio Mouro, e destruir os seus manuscritos inestimáveis?
Com que direito?
Com que autoridade?
Porque, é com a vossa autoridade, meu rei e minha rainha.
......................................................................................................................
Como está nas armas a vossa admiração, certamente vos tornareis uma nação de conquistadores- cobiçando ouro e despojos. Vivendo pela espada e governando com punho de aço. Todavia vos tornareis uma nação de iletrados.
.......................................................................................................................E então um dia a Espanha se questionará: o que vos sucedeu?
Porque somos motivo de riso entre as nações?
E os Espanhóis daqueles dias olharão em seu passado e se perguntam, como veio isto a acontecer?
......................................................................................................................
Nós vos abandonamos com este confortante saber. Porque mesmo que disponhais de poder, nós temos a mais elevada verdade.
Mesmo que possais dispor de nossas pessoas, não podeis dispor das nossas almas e da VERDADE HISTÓRICA à qual apenas nós levamos testemunho."
......................................................................................................................

Também nós questionamos: o que nos sucedeu?
Também nós olhamos o nosso passado. E compreendemos porquê.
Também nós olhamos o nosso passado. E vemos de quem foi a traição.

Com os melhores cumprimentos

AIRMID

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RE: o nosso rei "Esperdiçado".... do meu País

#167540 | AIRMID | 17 set 2007 03:53 | In reply to: #167537

P.S.
Para evitar ferir susceptibilidades, o que poderia levar a um desvio do tema em discussão, corrijo o início do texto para:

Poderiam ser de Isaac Abravanel estas palavras.
Dirigiriria-as aos reis Católicos.
Também D. Manuel as mereceriria.

Atenciosamente


AIRMID

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Isaac Abravanel/Irmão Leigo

#167553 | josemariaferreira | 17 set 2007 12:08 | In reply to: #167537

AIRMID

"E então um dia a Espanha se questionará: o que vos sucedeu?
Porque somos motivo de riso entre as nações?
E os Espanhóis daqueles dias olharão em seu passado e se perguntam, como veio isto a acontecer?" Isaac Abravanel


Nunca em Portugal se tivera visto uma coisa assim, os principais fidalgos da nação estão implicados numa conspiração contra o Rei. Só que os conspiradores são quase todos eles homens da confiança ou muito próximos do Rei.
De 1481 a 1485, são mortos ou presos D. Fernando, duque de Bragança, D. Diogo, duque de Viseu, D. Gutierres Coutinho, D. Pedro de Ataíde, Isaac Abravanel, D. Afonso, conde de Faro, D. Fernão da Silveira, Diogo Lourenço, Afonso Vaz, D. Álvaro, filho do duque de Bragança, Aires Pinto, bacharel João Afonso e José Abravanel.


D. João II para formar a Cruzada Celestial, tinha que anunciar aos Mundo a morte terrena dos elementos que a haviam de compôr.
Foram dentre estes homens que houve necessidade de morrerem terrenamente que saíram os Irmãos ou Apóstolos para integrar a Cruzada Celestial.

Assim, D. Diogo recebeu o pseudónimo de Cristóvão e D. Fernão da Silveira recebeu o de Bartolomeu.

Isaac Abravanel nunca poderia ter integrado a Cruzada Celestial, porque ele não morreu antes, terrenamente. Ele foi sim um apoiante dum projecto de uma nova sociedade apoiado também por D. João II. Isaac Abravanel só poderia ser obviamente um Irmão Leigo que em terra acompanhava e apoiava a Missão de Colombo e seus Irmãos que integravam a Cruzada Celestial.

“Com que direito os vossos inquisidores correm o interior do reino queimando livros em milhares de fogueiras públicas?

Com que autoridade os clérigos querem agora queimar a grandiosa biblioteca árabe deste grande palácio Mouro, e destruir os seus manuscritos inestimáveis?

Com que direito?
Com que autoridade?
Porque, é com a vossa autoridade, meu rei e minha rainha.”
Isaac Abranavel

Isaac Abravanel apoiava não apenas a reconstrução do Templo de Jerusalém construído primeiramente pelo seu avô Salomão , como também o Templo dos Espiritualistas, um novo Templo Universal, baseado na arquitectura cristã, judaica e islâmica, onde as suas capelas passariam a ter a cúpula redonda do templo judaico de Salomão, as paredes octogonais das mesquitas árabes, e as naves típicas das igrejas cristãs.
Por outras palavras Isaac Albarnel queria uma Nova sociedade onde vivessem pacificamente, Muçulmanos, Judeus e Cristãos abençoados pelo Espírito Santo


Cumprimentos

Zé Maria

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RE: Isaac Abravanel/Irmão Leigo

#167559 | AIRMID | 17 set 2007 13:34 | In reply to: #167553

José Maria

Compreendo.

AIRMID

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RE: o nosso rei "Esperdiçado".... do meu País

#167597 | josemariaferreira | 17 set 2007 20:20 | In reply to: #167531

Caro Manuel Rosa

Há algum tempo atrás falei aqui da repressão que D. Manuel exerceu sobre os primeiros colonos ilhéus, a sua maioria vinda do sul de Portugal, sudoeste alentejano e costa vicentina, os quais levaram aquelas ilhas o culto do Espírito Santo. Panoyas, Sagres e Sines eram na Idade Média, Santuários de peregrinação ao culto do Espírito Santo.
D. Manuel para combater o culto da pombinha nas ilhas, proibiu a colonização das ilhas com gentes do Sul e fomentou a ida de colonos da zona do Minho.
A repressão religiosa no tempo de D. Manuel foi tal nos Açores que a justiça eclesiástica e sobrepôs à justiça do Rei. O Papa galardoou-o com duas Rosas de Ouro, mas afinal D. Manuel merecia três, que foi a conta que Deus fez.
Deixo aqui o extracto de um texto bem elucidativo sobre a repressão a que foram sujeitos os ilhéus no tempo de D. Manuel.


“…Senhor, os juízes e vereadores e procuradores do concelho e homens bons da camara e procuradores dos mesteres e povoo da Ponta Dellgada da vosa Ilha de Sam Miguel com o acatamento e reverencia que devemos beijamos as mãos de vosa alteza a quem fazemos saber que pella governança de vosa justiça erregimento da terra ser posta em vós e sermos obrigados lhe dar conta das opresões e malles que voso povoo recebe pera per vosa alteza ser remediado como o voso estado convem lhe escrepvemos e demos conta da muita opresam e dano que pellas justiças eclesiásticas rrecebiamos e recebemos, e porque, Senhor, nom sabemos certo nosa carta lhe ser dada, otra vez lhe apontamos nosos agravos.
Senhor, per huas pessoas bradarem no adro mandam vyr com libelo pella justiça, e caso que absollvam é condene, sempre pagam custas e em mais um tanto de custas de que lhe he a pena.
Senhor, prendem os lleygos e penhoram-nos sem ajuda de braço seglar e se queremos contradizer nos excomungam e apenas em marcos de prata.
Senhor, nos costragem com penas de marcos de prata ir perante sy nom sendo casos que pertencem à sua jurediçom e se nom ymos a seu juizo posto que alleguemos nom lhe pertencer ho conhecimento nom querem disso conhecer escomungam ho povoo, nom tem lhe vá à mão ante lhe obedecem por se nom verem opresados com escomunhões e processos de penas, posto que contra justiça seja isto por estarmos tan llonge de vosa alteza, onde nom somos proveydos, padecemos muito dano e nos convem meter em suas mãos....”



Manuel, vê lá o que padeceram os teus avôs nas mãos de D. Manuel, para que os Açores deixassem de ser conhecidos por Ilhas Colombinas (por terem sido de D. Diogo/Colombo) e para que ainda hoje se façam nos Açores os festejos do Espírito Santo; grandes patriotas!!! Ainda por aqui dizem que se querem tornar independentes de Portugal, afinal Portugal a sua terra mãe é que os abandonou e repremiu durante séculos, a troco de duas Rosas Douradas.

Cumprimentos

Zé Maria

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RE: D. Fernão da Silveira= Bartolomeu Colon

#167617 | AIRMID | 17 set 2007 22:57 | In reply to: #167553

José Maria

Bartolomeu Colon, o que diziam ser Laneiro/ Cartógrafo, YYYtaliano, emigrado em Portugal?

Bartolomeu Colon, o Irmão do Laneiro/ Colombo, YYYtaliano, emigrado em Portugal, e que por acaso estava em França, em comissão de serviço?

É afinal Don Fernão da Silveira- outro Dom- que maldição, para os defensores da teoria dos YYYtalianos, plebeus sobredotados!?

Dom Fernão da Silveira, o Poeta, que súbitamente, e sem que os cronistas saibam poquê, se tornou inimigo de D. João II, e co-conspirador do Duque de Viseu!?

Dom Fernão da Silveira, "morto" a 8 de Setembro de 1489, pelo Conde de Palhais, Precisamente em França!?

Dom Fernão da Silveira, que se escondeu em Setúbal, na casa de um escudeiro do pai!?

Outra vez Setúbal!

Será que o Rei pensava exterminar Sesimbra?
Ou seria Palmela?
Ou seria Tróia?

Convenhamos, que nem teria sido mal-pensado.
Tinha acabado com a especulação imobiliária, antes que esta tivesse acabado com o Distrito.

AIRMID

P.S. E AGORA, COMO FICA O ESTUDO DO D.N.A.???
QUE TRAGÉDIA!!!

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RE: D. Fernão da Silveira= Bartolomeu Colon

#167641 | AIRMID | 18 set 2007 02:16 | In reply to: #167617

Corrijo- Teria acabado.....

Atenciosamente

AIRMID

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o seu "Cristoforo Colombo". RE: Aos Historiadores

#167679 | kolon | 18 set 2007 16:38 | In reply to: #167518

Caro Nuno Inácio,

As filmagens correm sempre da mesma forma.
Só nos diexam dizer aquilo que o realizador quer apontar mas mesmo assim correu muito bem.

Fui surpreendido com o Nic Balthazar, que veio para nos entrevistar, que é um realizador do filme "Ben X" já premiado com o Grande Prêmio das Américas (Grand Prix des Amériques) da 31ª edição do Festival de Filmes do Mundo de Montreal. Ben X" também venceu o Prêmio do Público e está agora na lista de concorrentes para o prémio Oscar.

http://www.colombo.bz/events_novidades2007.htm

Pouco a pouco vamos fazendo um pontinho na história. Espero que pelo menos meio mundo tenha conhecimento que em Portugal viveu, casou e estudou o seu "Cristoforo Colombo".


Cpts,
Manuel Rosa

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o seu "Cristoforo Colombo". RE: Aos Historiadores

#167684 | coelho | 18 set 2007 17:39 | In reply to: #167679

> Espero que pelo menos meio mundo tenha conhecimento que em
> Portugal viveu, casou e estudou o seu "Cristoforo Colombo".

Sr. Rosa, para essa festa, também contribuo.

Cumprimentos,
Coelho

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RE: D. Fernão da Silveira= Bartolomeu Colon

#167687 | josemariaferreira | 18 set 2007 18:11 | In reply to: #167617

AIRMID

É verdade outra vez Setúbal, e há uma razão para isso! D. Vataça quando efectuou a troca de Vila Lar por Panoyas, ficava prejudicada na medida que esta última tinha muito menos rendas que o senhorio em Espanha, então a Ordem de Santiago para a compensar deu-lhe também bens nos arredores de Setúbal. Estes bens foram depois doados por D. Vataça a uma certa nobreza ligada ás navegações e ao culto do Espírito Santo.

Não é por acaso que no séc. XV várias dessas quintas na região de Setúbal e Arrábida ainda se encontravam na posse de seus descendentes e nobres ligados aos descobrimentos, como a Quinta de Alcube, onde Vasco Queimado de Vilalobos, mandou erguer a célebre Cruz, recorde-se que uma filha deste era casada com um filho de Fernão Gomes da Mina.

Mas os Palhais também eram nessa altura nobreza em Setúbal, ligados ao Reino de Aragão, que D. Vataça trouxera consigo. Lembre-se que D. Vataça refugiou-se em Aragão e é de lá que parte para Portugal no séquito da Rainha D. Isabel. Ainda hoje em Setúbal se se perguntar a um natural onde fica a estação de Palhais todos lhe sabem dizer onde fica, apesar da estação só ser oficialmente conhecida por Quebedo. Os Palhais foram e ainda são tradição em Setúbal, desde o tempo de D. Vataça!!! Portanto Setúbal e Panoyas passaram a ser centros de uma nobreza muito espiritualista, conotada com os franciscanos e paulistas.

Setúbal passou também a ser o centro dos descobrimentos no séc. XV, aliás era nesta vila de então, que o capitão-mor da Armada Portuguesa, D. João Lobo, tinha a sede da sua capitania.
Portanto D. João Lobo da Silveira, que foi capitão-mor da Armada Portuguesa, era ainda sobrinho de Fernão da Silveira.
Este Fernão da Silveira era homem de confiança de D. João II, e tinha o cargo de secretário do rei e foi Senhor de Pavia. Esta localidade antes de lhe ser doada pertencera a D. Sancho de Noronha, Conde de Odemira, o mesmo que fugiu com Colombo e outros fidalgos portugueses para Espanha.

Este Senhorio de Pavia era naquela altura um Senhorio muito importante, no tempo de D. João I, tinha sido doado a D. Nuno Álvares Pereira. Esta localidade foi depois doada pelo Condestável à sua neta D. Isabel quando casou com D. João, o filho mais novo de D. João I e de D. Filipa de Lencastre (portanto tio da noiva).
D. Isabel trocou depois esta localidade, com seu irmão D. Fernando por outros bens, ficando deste modo a partir daí fazendo parte do Senhorio do Duque de Bragança.
Esta localidade passou depois a pertencer a D. Afonso, Conde de Odemira, filho do anterior D. Fernando.

Pavia foi durante a Idade Média, um centro de cultura dinamizado através dum núcleo colonial de origem italiana, estabelecido naquela localidade por Roberto de Pavia no séc. XIII, não deixa de ser notório o Senhorio desta Vila ter estado vinculado a Fernão da Silveira, o primeiro homem de confiança de D. João II.

Os cronistas da época estabelecem a ligação entre D. Fernão da Silveira e um mercador estrangeiro chamado Bartolo(meu) que o teria levado às escondidas para Castela.

“Fernam da Silveira se salvou per meo e ajuda de hum mercador que se chamava Bartalo homem estrangeiro que pollo seu se aventurou a muito, e por mar demudado em baixos trajos foy ter a Castella; e depoys sendo della desterrado a requerimento d' el-rey, foy em França morto a ferro na cidade d' Avinhão a oyto dias de Dezembro de mil e quatrocentos e oytenta e nove ãnos per o conde de Palhaes catalão que em França tambem andava desterrado, a quem el-rey pollo fazer por seu mandado fez merce de muita soma d' ouro em que se primeiro concertou. E porém o conde per mandado d' el-rey de França foy por ysso logo preso em perpetua prisam, a quem os favores e requerimentos que el-rey por elle mandou fazer, nam aproveitaram pera mais, que pera logo pello mesmo caso nam morrer por justiça de que com muita dificuldade escapou.”


Os homens de D. João estão espalhados por toda a Europa para finalizarem o seu plano, o Conde de Palhais era um desses homens. Não deixa de ser curioso D. João II interceder por um “criminoso” junto do Rei da França! Tudo se tratou de uma simulação de morte de D. Fernão da Silveira, tal como D. João II assumiu ser o responsável da morte de D. Diogo em Palmela, também o Conde de Palhais assumiu ter assassinado D. Fernão em Avinhão!!!
Mais um peça de teatro a que o genial rei de Portugal nos habitou. Mas quem era o Conde de Palhais? Nada menos que um descendente de D. Vataça, a mesma que dinamizou espiritualmente a zona de Setúbal e Panoyas, um opositor férreo a Fernando de Aragão. Com esta posição, D. João II numa só cajadada mata dois coelhos, faz-se passar como defensor dos opositores de Fernando, para que melhor o Rei Fernando possa receber os trabalhos de Bartolomé, e por outro lado vai captar ajuda do Rei da França que com o apoio de D. João II, vai aliar-se ao Conde de Palhais para lutar contra Aragão. Claro que o Conde foi logo libertado, e nunca esteve em perpetua prisão!

Bartolomeu foi um Apóstolo ou Irmão de Colombo e o dia para consagrar a sua morte terrena foi o dia 8 de Dezembro, dia de Nossa Senhora da Conceição, a mesma Santa a que Colombo era devoto. Os Apóstolos têm um Templo a si dedicado em Roma e era nessa Basílica dos Apóstolos que se institui primeiramente a veneração á Imaculada Conceição, como a protectora dos Apóstolos. O Conde de Palhais não morreu ás mãos do Rei da França, mas lutando ao lado deste e de D. João de Portugal, acabou por morrer na prisão de Fernando de Aragão, na mesma terra de que era natural o Papa Alexandre VI.

Cumprimentos


Zé Maria

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RE: D. Fernão da Silveira= Bartolomeu Colon

#167688 | fxcct | 18 set 2007 18:23 | In reply to: #167687

Caro Zé Maria,

Pavia no Alentejo?

Melhores Cumprimentos,

Francisco

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RE: D. Fernão da Silveira= Bartolomeu Colon

#167692 | josemariaferreira | 18 set 2007 18:44 | In reply to: #167688

Caro Francisco de Távora

Exactamente Pavia no Alentejo!!! Aquela mesma vila que D. Fernão da Silveira foi seu donatário, por acção de D. João II.
Note-se que D. Fernão da Silveira era cunhado de Nuno Barreto, alcaide-mór de Faro, aquele mesmo que recebeu Colombo naquela Vila, quando o grande missionário à América volta da sua 3ª viagem.
Eram todos da mesma família e a sua família não se encontrava em Itália mas sim em Portugal. Naturalmente Colombo foi dar notícias do Bartolomeu Colombo ao seu cunhado e família!!!


Cumprimentos

Zé Maria

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o seu "Cristoforo Colombo". RE: Aos Historiadores

#167699 | nunoinacio | 18 set 2007 19:22 | In reply to: #167679

Caro Manuel Rosa

Fico feliz por tudo ter corrido de acordo com as espectativas.
Como defensor de debates sérios e construtivos, espero que a transmissão desses programas, bem como a realização de algum filme que apresente uma vida de Colombo diferente daquela que tem sido comum, lance uma discussão global e internacional sobre a vida e personalidade do navegador, para que, finalmente, se chegue a uma conclusão histórica sobre quem foi Colombo.

Cumprimentos

Nuno Inácio

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O Filme de Panoyas

#167700 | josemariaferreira | 18 set 2007 19:26 | In reply to: #167679

Caro Manuel Rosa

Venho te perguntar se também levas-te os belgas a filmar Panoyas? Ou foi só em Lisboa?

Cumprimentos

Zé Maria

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RE: O Filme de Panoyas

#167701 | josemariaferreira | 18 set 2007 19:29 | In reply to: #167700

Ressalvo- levaste

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RE: Isaac Abravanel/Irmão Leigo

#167703 | AIRMID | 18 set 2007 19:59 | In reply to: #167553

José Maria

8 de Dezembro
29 de Agosto

20 de Junho!!!

"De 1481 a 1485, são mortos ou presos: D. Fernando- duque de Bragança, D. Diogo-duque de Viseu, D. Álvaro de Bragança- filho do duque de Bragança, D. Gutierres Coutinho, D. Pedro de Ataíde, D. Afonso-conde de Faro, Diogo Lourenço, Afonso Vaz, Aires Pinto, Bacharel João Afonso, Isaac Abravanel e José Abravanel."

Não sei, juro que não sei, se seremos capazes de levantar a Cruz.
Sei apenas, que temos a obrigação de o tentar fazer.
É uma questão de Honra.

AIRMID

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o seu "Cristoforo Colombo". RE: Aos Historiadores

#167704 | AIRMID | 18 set 2007 20:10 | In reply to: #167684

Sr Eng. Coelho

Mesmo sem querer, o Sr Eng. já contribuiu.
Eu diria mesmo, que foi um dos mais empenhados contribuintes.

Com os melhores cumprimentos

AIRMID

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RE: Isaac Abravanel/Irmão Leigo

#167705 | josemariaferreira | 18 set 2007 20:25 | In reply to: #167703

AIRMID

É isso que estamos tentando fazer, levantar a Cruz, ou seja despertar as consciências adormecidas. Neste Mundo louco onde se fazem notícias bombásticas e desproporcionadas, acerca de um soco ou do desaparecimento de uma menina.
Ao desaparecimento de Portugal ninguém dá notícia!!!

É verdade, também o dia 20 de Junho, dia da Lua!!! A Lua e o Sol são duas metáforas!!! Colombo é o Sol quem será a Lua?

Cumprimentos

Zé Maria

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RE: O Filme de Panoyas

#167708 | kolon | 18 set 2007 20:39 | In reply to: #167700

Caro Zé Maria,

Um passo de cada vez.
Os Belgas filmaram na Madeira e Lisboa entre outros lugares como Sevilha, Génova, Santo Domingo, etc...

Mas já filmando em Lisboa é um grande passo que não se fazia antes.

Cpts,
Manuel Rosa

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RE: D. Fernão da Silveira= Bartolomeu Colon

#167716 | JoãoGaspar | 18 set 2007 22:11 | In reply to: #167692

Caro Confrade,

Gostaria que o caro José Maria, visse estas pessoas e suas ligações familiares, fazem parte do estudo que tenho estado a fazer no distrito de Setubal e são personagens cheias de mistério que julgo que o confrade poderá iluminarme quem realmente eram!


http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=190043

http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=57874

http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=623232

http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=584043

http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=2218

http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=226520

E outros que ainda não estão aqui no geneall. Mas que espero em breve publicar no levantamento de paroquiais do Distrito de Setubal.

Aguardo atentamente a sua resposta.

Sinceros Cumprimentos

João Paulo

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RE: O Filme de Panoyas

#167719 | josemariaferreira | 18 set 2007 22:16 | In reply to: #167708

Caro Manuel Rosa


Se os belgas não fizeram mais nenhum filme, ainda não é desta que vão descobrir Colombo e os seus Irmãos!!!
Porque eles não foram enterrados!!!

Cumprimentos

Zé Maria

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RE: Isaac Abravanel/Irmão Leigo

#167728 | AIRMID | 18 set 2007 23:11 | In reply to: #167705

José Maria

Foi há tantos, tantos anos...
Será que saber de onde viemos e para quê, pode modificar o presente?
Será que saber como e quando nos perdemos, pode alterar o futuro?
Será que vão entender porque chegámos a esta encruzilhada?

Se para tantos a solução de todos os problemas, passa por uma união com Castela, ou Espanha, ou o que for.

Se não sabem, nem entendem o que foi o domínio filipino.

A perseguição e a morte.
A expropriação.
A asfixia da carga fiscal.
A destruição do património e da cultura.
A destruição da nossa identidade como pessoas livres. Como povo livre.

Ibéria-Capital Madrid

E cegos, supõem que agora seria diferente...

Poderá o conhecimento da Verdade há tanto tempo ocultada, devolver-nos a Esperança?!

AIRMID

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RE: D. Fernão da Silveira= Bartolomeu Colon

#167729 | kolon | 18 set 2007 23:11 | In reply to: #167716

Caro João Paulo,


Sobre a Ana de Mendonça, http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=2218
Aconseho um excdelente trabalho de investigação
"Os Furtado de Mendonça portugueses.
Ensaio sobre a sua verdadeira origem»
Porto 2004, de Manuel Abranches de Soveral e Manuel Lamas de Mendonça

e aconselho a todos que mantenham os olhos bem abertos para pistas de quem foi o marido de Filipa Moniz Perestrelo.

Documentos de heranças, dotes, discordias, cartas de mercê, etc. que mencionem os capitães de Porto Santo, Perestrelo- os da Graciosa (Pedro Correia) os Monizes de Machico, os Moniz relaionados com o Carmo. O irmão de Filipa Moniz era Cristóvão Moniz frade Carmelita abade do Carmo (acho) e depois Bispo (em Lisboa?).
Documentos relacionados com os irmãos Verde, Diego de Ocaña nos Açores, Beatrriz Hidalgo e Briolanja Moniz. Anan Moniz e seu marido João Barahona etc.,

As pontas são muitas por onde pegar.

Cpts,
Manuel Rosa

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RE: D. Fernão da Silveira= Bartolomeu Colon

#167732 | AIRMID | 18 set 2007 23:40 | In reply to: #167729

Caro Manuel Rosa

Não terá por acaso à mão, a relação dos marinheiros que acompanharam Colombo na 1ª viagem?

Com os melhores cumprimentos.

AIRMID

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RE: D. Fernão da Silveira= Bartolomeu Colon

#167735 | Augustus_o | 19 set 2007 00:06 | In reply to: #167716

Caro João Gaspar,

Informo que no interior da praça (castelo) de Mourão, encontra-se uma lápide com as armas de Portugal, com um sol e uma lua a ladear uns escritos, mas mais particular, é que as quinas laterais do escudo luso estão ainda deitadas...

Cumprimentos,
Augusto

Ps.: Tenho uma foto se quiser tentar interpretar.. é só pedir para augustus1980@gmail.com

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RE: Isaac Abravanel/Irmão Leigo

#167738 | AIRMID | 19 set 2007 00:42 | In reply to: #167705

José Maria


Diz-se que Filipa Moniz morreu em 1483.
Diz-se.
Mas não se sabe.
Não se sabe ,nem onde, nem quando, nem porquê.

Quem confirmou que é Filipa Moniz que se encontra sepultada no Carmo?


AIRMID

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RE: D. Fernão da Silveira= Bartolomeu Colon

#167739 | AIRMID | 19 set 2007 00:47 | In reply to: #167735

Caro Augustus

Não nos pode dizer o que está escrito nessa lápide?

Com os melhores cumprimentos

AIRMID

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RE: Isaac Abravanel/Irmão Leigo

#167751 | josemariaferreira | 19 set 2007 09:30 | In reply to: #167703

AIRMID

Para Colombo o Sol e a Lua são duas metáforas que se completam.

-El año de 1494, estando yo en la ysla Saona, que es al cabo oriental de la ysla Española, obo eclipsis de la luna a 14 de setiembre, y se falló que había diferençia de alí al cabo de San Viçente en Portugal çinco oras y más de media.

-Juebes, 29 de febrero de 1504, estando yo en las Yndias en la ysla de Janahica en el poerto que se diz de Santa Gloria, que es casi en el medio de la ysla, de la par-te septentrional, obo eclipsis de la luna, y porque el comienço fué primero que el sol se pusiese, non pude notar salvo el término de quando la luna acabó de bolver en su claridad, y esto fué muy certificado dos oras y me-dia pasadas de la noche çinco ampolletas muy çiertas.

-El sol nunca más te servirá de luz para el día, ni el resplandor de la luna te alumbrará, sino que Jehová te será por luz perpetua, y el Dios tuyo por la gloria. No se pondrá jamás tu sol, ni menguará tu luna; porque Jehová te será por luz perpetua, y los días de tu luto se habrán acabado. Y tu pueblo, todos ellos serán justos, para siempre heredarán la tierra; renuevos de mi plantío, obra de mis manos en la que gloriarme. El más pequeño vendrá a ser toda una tribu; el menor, una nación fuerte.

-El sol se convertirá en tinieblas, y la luna en sangre, antes que venga el día grande
y espantoso de Jehová.

-El sol y la luna se oscurecerán, y las estrellas retraerán su resplandor. Y Jehová rugirá desde Sión, y hará oír su voz desde Jerusalén, y temblarán los cielos y la tierra; pero Jehová será el refugio de su pueblo, y la fortaleza de los hijos de Israel.

Cumprimentos

Zé Maria

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RE: D. Fernão da Silveira= Bartolomeu Colon

#167753 | Augustus_o | 19 set 2007 09:34 | In reply to: #167739

Cara AIRMID

A lápide não está à minha altura ( e eu meço 1,89).

o que está escrito... não consigo descortinar.

Não sei se conhece Mourão, mas o castelo está num tal estado... uma tristeza...

Se quiser a foto peça-a para augustus@netvisao.pt

Cumprimentos,
Augusto

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RE: D. Fernão da Silveira= Bartolomeu Colon

#167759 | josemariaferreira | 19 set 2007 09:51 | In reply to: #167753

Caro Augusto

Colombo avisou que a sua História seria escrita no mármore, para isso se encarregaram os maçons. Da sua história escrita nos papéis se encarregou D. Manuel e a Inquisição!!!
Já agora qual seria o significado das cruzes suásticas em mármore que decoravam o Convento da Conceição em Beja, e que os adeptos da maçonaria francesa destruiram? Teria já alguma coisa a ver com Hitler?

Cumprimentos

Zé Maria

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o seu "Cristoforo Colombo". RE: Aos Historiadores

#167765 | coelho | 19 set 2007 10:39 | In reply to: #167704

Caro(a) ARIMID,

escusa de me chamar Eng. pois nunca fiz questão dessas formalidades.

Eu fui um dos principais contribuintes para as discussões aqui no forum, mas penso que isso, no global (em especial do ponto de vista internacional), é negligenciável.

Colombo voltou à ordem do dia graças ao 5º centenário (1506-2006) e o colombo português fala-se actualmente devido a um tal Luciano da Silva via um filme de tal Manuel de Oliveira. O Sr. Rosa vai à boleia, embora tenhamos que reconhecer que quem mereceria ir à boleia era o tal sr. Luciano.

Cumprimentos,
Coelho

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RE: Assinatura de D. Diogo, Duque de Viseu e Beja

#167771 | josemariaferreira | 19 set 2007 12:04 | In reply to: #167388

AIRMID e Restantes Confrades

Também eu não acredito que todos os documentos tenham sido destruídos! Pelo menos alguns terão escapado á furia da Inquisição.

Precisava urgentemente de um pergaminho que esteve em mãos do Conde da Praia da Vitória, contendo uma sentença de D. Diogo que tinha a jurisdição temporal e espiritual das Ilhas dos Açores, cujo documento contém a assinatura de D. Diogo.
Quem sabe onde pára este documento? Qualquer diligência para o reaver será bem-vinda.

Cumprimentos

Zé Maria

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RE: D. Fernão da Silveira= Bartolomeu Colon

#167777 | AIRMID | 19 set 2007 13:29 | In reply to: #167753

Caro Augustus

Recordo-me de ter passado por Mourão, mas há muito tempo. E se olhei para a lápide que refere, não a "vi".
Contudo, encontrei uma fotografia na net, mas as letras estão sujas e imperceptíveis, devido ao abandono a que o Castelo está votado, como aliás o Augustus refere.

Mas a avaliar pelos textos escritos esta manhã pelo José Maria Ferreira, quase poderia jurar que ele já sabe o que lá está escrito.

Cumprimentos


AIRMID

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RE: D. Fernão da Silveira= Bartolomeu Colon

#167781 | kolon | 19 set 2007 13:46 | In reply to: #167735

caro Augusto,
Se me enviares a foto e eu ponho-a no meu site.

Cpts,
MR

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relação dos marinheiros que acompanharam Colombo

#167783 | kolon | 19 set 2007 13:54 | In reply to: #167732

Cara AIRMID,

Aqui vai a lista que tenho da relação dos marinheiros que acompanharam Colombo na 1ª viagem?

SANTA MARIA
Pedro de Acevedo
Master Alonso, physician
Diego Bermúdez
Pedro del Bilbao
Bartolomé Biues (Vives?)
Cristóbal Caro, goldsmith
Chachú, boatswain
Alonso Chocero
Alonso Clavijo (criminal granted amnesty)
Cristóbal Colón, Captain-General
Juan de la Cosa, Owner and Master
Antonio de Cuellar, carpenter
Master Diego, boatswain
Rodrigo de Escobar
Ruíz (Ruy) Fernández
Gonzalo Franco
Rodrigo Gallego, servant
Ruíz (Ruy) García
Francisco de Huelva
Juan, servant
Maestre Juan
Juan de Jérez
Rodrigo de Jérez (Xérez)
Diego Leál
Pedro de Lepe
Domingo de Lequeitio
Lope (López), joiner
Juan Martínes (Martínez) de Açoque
Juan Medina, tailor
Juan de Moguer (criminal granted amnesty)
Diego Pérez, painter
Juan de la Plaça (Plaza)
Jacomél Rico
Juan Ruíz de la Peña
Sanco Ruíz (de Gama?), pilot
Diego de Salcedo, servant of Columbus


NIÑA
García Alonso
Maestre Alonso, physician
Juan Arias, cabin boy
Juan Arraes
Pero (Pedro) Arraes
Bartolomé García, boatswain
Alonso Gutiérrez Querido
Andrés de Huelva
Diego Lorenzo
Rodrigo Monge (Monte)
Alonso de Morales, carpenter
Francisco Niño
Juan Niño, Owner and Master
Pero (Pedro) Alonso (Peralonso) Niño, pilot
Juan Ortíz
Gutiérrez Pérez
Vicente Yáñez Pinzón, Captain
Bartolomé Roldán, apprentice pilot
Juan Romero
Sanco Ruíz (de Gama?)
Pero (Pedro) Sánches (Sánchez)
Miguel de Soria, servant
Pedro de Soria
Fernando de Triana


PINTA

García Alonso
Pedro de Arcos, from Palos
Bernal, servant
Diego Bermúdez
Juan Bermúdez
Antón (Antonio) Calabrés
Maestre Diego, surgeon
Christóbal García Xalmiento (Jalmiento, Sarmiento), pilot
Bartolomé García
Francisco García Gallego
Francisco García Vallejo
García Hernández (Fernández), steward
Juan de Jérez (Xéres), from Palos
Fernando Méndes (Méndez, Mendel)
Francisco Méndes (Méndez, Mendel)
Alonso de Palos
Alvaro Pérez
Gil Pérez
Juan Pérez Viscaino
Martín Alonso Pinzón, Captain
Francisco Martín Pinzón, Master
Diego Martín Pinzón
Juan Quadrado
Christóbal Quintero, Owner
Juan Quintero
Gómez Rascón
Juan Reynal
Juan Rodríquez Bermejo
Pedro Tegero (Tejero, Terreros?)
Rodrigo de Triana
Juan Veçano (Vezano)
Juan Verde de Triana



.............
Men left behind in the "Santa Maria" renamed at "La Natividad"
Cristóbal del Alamo
Diego de Arana, Master-at-arms of fleet, Captain at La Navidad
Francisco de Aranda
Gabriél Baraona
Juan del Barco
Domingo de Bermeo, cooper
Pedro Cabacho
Diego de Capilla
Castillo, silversmith
Juan de Cueva
Rodrigo de Escobedo, Secretary of fleet, Lieutenant at La Navidad
Francisco Fernández
Gonzalo Fernández (from Segovia)
Gonzalo Fernández de Segovia (from Leon)
Pedro de Foronda
Diego García
Francisco de Godoy
Jorge González
Pedro Gutiérrez, representative of royal household, Lieutenant
Francisco de Henao
Guillermo Ires (William Harris or William Penrise, from Ireland)
Antonio de Jaén
Francisco Jiménez
Martín de Lograsan
Alvar Pérez Osorio
Juan Patiño
Diego de Mambles
Sebastián de Mayorga
Alonso Vélez de Mendoza
Diego de Mendoza
Juan de Mendoza
Diego de Montalban
Juan Morcillo
Hernando de Porcuna
Tristán se San Jorge
Pedro de Talavera
Bernandino de Tapia
Diego de Tordoya
Diego de Torpa
Juan de Urniga
Francisco de Vergara
Juan de Villar



Cumpriemintos,
Manuel Rosa

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o seu "Cristoforo Colombo". RE: Aos Historiadores

#167784 | AIRMID | 19 set 2007 13:58 | In reply to: #167765

Sr Eng Coelho

O Sr, poderá não fazer questão destas formalidades, mas eu faço.
Consequência da "educação conservadora", que tive na infância.
Sem formalidades, só trato os amigos.

Sobre Colombo, desculpe-me a discordância, mas nunco foi assunto encerrado.
Estou a recordar, por exemplo Jaime Cortesão.
Mas outros antes dele, já haviam questionado a história oficial, como aqui tem sido amplamente referido.

E se a nível internacional, o filme de Manuel de Oliveira, relança o tema, devo dizer-lhe, que a nível nacional, o maior contributo foi o de José Rodrigues dos Santos- que teve a ousadia de escrever um desses livros de ficção histórica, tão ao gosto das camadas incultas da população, entre as quais eu óbviamente me inclúo.

Atenciosamente

AIRMID

(A, não o- que Aimid é nome de deusa da mitologia Celta)

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RE: Assinatura de D. Diogo, Duque de Viseu e Beja

#167785 | kolon | 19 set 2007 13:58 | In reply to: #167771

caro Zé,

Onde leste a referência a tal documento?

Interessante que o Condes da Praia da Vitória era um Zarco tal como muitos dos outros condes do nosso país.

Cpts,
Manuel Rosa

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RE: relação dos marinheiros que acompanharam Colombo

#167786 | Augustus_o | 19 set 2007 14:02 | In reply to: #167783

Caro Manuel,

Já atentou nos pormenores do mosteiro dos Jerónimos?

Na porta lateral, nos cantos superiores, existe um sol do lado esquerdo e a lua do lado direito...

Na torre do Sino (modificada no séc. XIX) encontra-se, muito estranhamente a cruz da ordem de Santiago...

Curioso, quando o mosteiro ser pertença da Ordem de Cristo, estilo manuelino, ou seja, só com símbolos da ordem de Cristo...

Cumprimentos,
Augusto

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RE: relação dos marinheiros que acompanharam Colombo

#167787 | AIRMID | 19 set 2007 14:02 | In reply to: #167783

Caro Manuel Rosa

Super grata.

AIRMID

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RE: Isaac Abravanel/Irmão Leigo

#167788 | AIRMID | 19 set 2007 14:08 | In reply to: #167751

José Maria

Compreendo e não compreendo.
Como sempre, as suas mensagens obrigam-me a reflectir sobre várias questões.

AIRMID

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Vilalobos

#167795 | S.João de Rei | 19 set 2007 15:22 | In reply to: #167729

Caro Manuel Rosa e demais Senhores

Na seqüência da abordagem a navegadores, esquecidos ou não propositadamente, refiro os Vilalobos. Aquém tenho muito orgulho de pertencer, representando a primeira quebra da minha varonia, na pessoa do meu avô Simão Manuel, 1698-1765, Lagos, Algarve, da sua governança.
Os estudos genealógicos dos Vilalobos portugueses e oriundos do Algarve, são dispersos e desoncontrados. Tem presença nas navegações como referi. Na guerra, nomeadamente desde, os descendentes do contador de Ceuta, Martim Vicente de Villalobos, que se notabilizou no cerco de 1418. Tendo-se a descendência estabelecido em Tanger (Marrocos) até á entrega da nossa praça (aos ingleses, por dote da nossa princesa, julgo!) regressando ao Algarve e sendo dos seus principais. Ligaram-se a Landins, Leotes, Pessanhas, Valentes (descendentes do aio do príncipe D. Fernando) Sovereiras, Barretos, Marreiros, Correias, Costas/Corte Real e em meados do século XVIII a Azevedo Coutinho. Estabeleceram-se especialmente em Tavira e em Lagos. Teriam a sua origem na Andaluzia, e vindo para o reino do Algarve em período que desconheço.
Quanto aos navegadores, refiro então:
Gil Eanes de Vilalobos, que em 1434 transpõe o Cabo Bojador (27° Lat. Norte, Sara Ocidental), até então, considerado o limite convencional do mundo. Em 1435, junto com Afonso de Baldaia, atingem a Angra dos Ruivos (24° 51’ lat. Norte) etc.
Gaspar de Vilalobos, que junto com Gaspar Corte Real em 1501, na segunda viagem de Corte Real, exploram as costas da Florida (América do Norte), como consta no mapa dito de “Cantino”. Nos anos seguintes, consta de documentos a presença de Gaspar de Vilalobos e seus parentes em viagens á Florida. Os “conquistadores” espanhóis só lá chegariam mais de vinte anos depois...
Refiro também o grande compositor Heitor de Vilalobos, o maior do Brasil, cuja fisionomia me é vagamente familiar e fortemente algarvia, pelo menos aparentemente!
Penso igualmente que os Vilalobos seriam judeus, ou melhor descendentes/cristãos novos...
Com os cumprimentos do,

José de Azevedo Coutinho

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RE: Vilalobos

#167808 | josemariaferreira | 19 set 2007 17:44 | In reply to: #167795

Caro José de Azevedo Coutinho

Este Vasco Queimado de Vilalobos de Setúbal era de origem judia, era filho de Vasco Queimado e de D. Isabel de Vilalobos, casados no reinado de D. João I.
Vasco Queimado de Villa-Lobos, foi fidalgo da Casa D´El-Rei e guarda-mór, do infante D. Pedro e camareiro e do conselho dos duques Filippe e Carlos de Borgonha. Foi partidário de Infante D. Pedro na Batalha da Alfarrobeira, pelo que teve de se exilar, voltando depois do arrependimento de D. Afonso V. Como Franciscano que era acabou os seus dias no Convento de S. Francisco em Setúbal, o mesmo convento onde foi a enterrar primeiramente o Infante D. Fernando, Duque de Viseu e Beja, pai de D. Diogo que foi morto por D. João II, mas que ressuscitou em Colombo.

Vasco Queimado de Vilalobos, teve couto de Herdade situada no termo de Évora, no termo de Panoyas tinha outra Herdade denominada do Queimado ou do Espírito Santo. Vasco Queimado não casou mas teve de Helena Fernandes três filhos: Isabel que casou com Nuno Fernandes da Mina comendador de Panoyas , Job e Vasco.

Isabel Queimado Vilalobos, teve do comendador de Panoyas uma filha que casou com Francisco Barreto de Faro, sobrinho de Nuno Barreto, alcaide-móer de Faro e que recebeu Colombo no regresso da sua viagem à América.

Job Queimado de Vilalobos foi Guarda -mor da Casa da Índia e também Provedor dos Lugares de África e das Feitorias de Tanger e Alcácer, Ceuta e Azamor. Exerceu depois também o cargo de Tesoureiro da Casa da Moeda de Lisboa.

Vasco Queimado de Vilalobos – foi Guarda-mor e Tesoureiro da Casa da Índia e da Mina, Vedor da Fazenda da Índia, Feitor da Casa da Guiné e Índia e Pagador das Moradias.

Também descendo dos Vilalobos!

Cumprimentos

Zé Maria

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RE: Vilalobos

#167813 | Augustus_o | 19 set 2007 18:12 | In reply to: #167795

Caro Confrade,

Gil Eanes era Vilalobos?

Cumprimentos,
Augusto

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RE: D. Fernão da Silveira= Bartolomeu Colon

#167820 | Augustus_o | 19 set 2007 18:32 | In reply to: #167716

Caro João,

provavelmente das suas buscas já reparou que este Diogo de Mendonça, é irmão de Violante Nogueira, comendadeira de Santos (Ordem de Santiago), e pai de Cristóvão de Mendonça, Capitão de Ormuz e O Descobridor da Austrália.

É ainda tio de Nuno Furtado de Mendonça, pai da Ana de Mendonça, mãe de D.Jorge, filho de D.João II.

Ana de Mendonça, segundo o Geneall:
Dama da rainha D. Joana, a "Excelente Senhora"
Recolheu-se, no dia de Ramos do ano de 1508, no mosteiro de Santos, recebendo o hábito das mãos de seu próprio filho, já então Mestre da Ordem de Santiago
Foi Comedadeira do Mosteiro durante 32 anos, sucedendo no cargo a sua tia Violante Nogueira.

São pois muitas conecções...

veja:
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=166020#lista
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=166023#lista

Cumprimentos,
Augusto

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RE: Assinatura de D. Diogo, Duque de Viseu e Beja

#167822 | josemariaferreira | 19 set 2007 18:48 | In reply to: #167785

Caro Manuel Rosa


Encontra-se no Arquivo dos Açores- Documentos Vol. I Pag.28.
Se fosse possível obter esse pergaminho era muito importante,na medida em que ele tem a assinatura de D. Diogo, e podes crer que não seriam necessarias quaisquer analises de ADN para sabermos quem foi Colombo. Só que há aqui um grande problema D. Manuel proibiu de se cumprisse e GUARDASSE qualquer Documento relativo às Ilhas que não tivesse a sua assinatura. Uma forma camuflada de destruir documentação que ele não considerasse prestigiante para a História do Portugal.
Até fiquei bastante admirado do pergaminho ainda se encontrar em mãos do Conde da Praia da Vitória. Quem sabe onde ele andará agora!!!

Cumprimentos

Zé Maria

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estilo "contra-Manuelino"RErelação dos marinheiros

#167827 | kolon | 19 set 2007 19:07 | In reply to: #167786

Caro Augusto,

Ainda o fim de semana passado em Lisboa tive uma conversa com alguns Porfessores sobre o estilio "Manuelino" porque o meu pensar é que este era não um estilo a favor do Rei D. Manuel I mas sim um estilo "contra-Manuelino".

Não foi D. Manuel I que os contruiu, que os desenhou, que contractou aos pedreiros que inventou e revistou os relevos.
Ele somente pagou por uma obra bem feita e aprovou um certo estilo mas o estilo não era dele.

Assim os simbolos esotéricos metidos nas paredes desses lugares não poderiam incluir mensagens escondidas que eram de facto contra aquilo que D. Manuel I pretendia fazer?


Cpts,
Manuel Rosa

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RE: D. Fernão da Silveira= Bartolomeu Colon

#167829 | JoãoGaspar | 19 set 2007 19:23 | In reply to: #167820

são de facto essas conecções que me intrigam!
Todas pessoas que mostrei os links tinham morada em Alhos Vedros, Vila que por sinal Dom João I, se refugia da Peste que assolava Lisboa e causa a Morte da Rainha e ai no Paço do seu filho Dom Afonso, futuro Duque de Bragança, recebe os seus filhos legitimos e autoriza a partida para Ceuta.
Ora esta Vila antiga que foi cede do Concelho Tardo Medieval de Riba Tejo, que era constituido pelas seguintes Actuais Vilas : Alcochete, Samouco, Aldeia Galega e Canha (actual Montijo), Moita, Vila de ALhos Vedros, Lavradio, Atalaia, Palhais, Telha, Coina e Barreiro.
Hoje a Vila de Alhos Vedros, é apenas uma freguesia esquecida do Concelho da Moita e antes de eu iniciar o meu estudo, fiquei curioso com algumas lendas populares locais, dizem as lendas que no Domingo de Ramos a Nossa Senhora dos Anjos fez o milagre e as gentes Cristãs da Vila sobreviveram ao ataque dos Mouros de Palmela, existe outra lenda relacionada com o Poço Medieval e com a cabaça nele esculpia, mas a lenda que mais me atraiu por nunca entender o seu fundamento era a que o Rei, não queria que Alhos Vedros aparece nos mapas (?) e eu achava isso estranho e não liguei a esta lenda, agora vendo que esta aparente apagada Vila, teve personagens históricas de Portugal tão ligadas a ela, os Mendonças, os Sousas, os Matos, os Dias de Novais, os Gama Lobo, os Tavora, os Pereiras Galvão, Lencastres, Braganças e os Reis incognitos por aqui.
Foi berço da Partida para Ceuta, e no entanto pouco ou nada se sabe desta vila, começo porem a desconfiar que talvez a lenda de manter secreta esta Vila, não seja assim um disparate tão grande, e que até a lenda do tunel que liga a Igreja Matriz de São Lourenço ao Castelo de Palmela talvez seja verdade (?)

Exite mais sobre Alhos Vedros que me intriga e muito, um tal de Martim Afonso de Avis ( este apelido ?) proprietario em Alhos Vedros (Quinta de Martim Afonso) e morador em Lisboa, Escrivão do Juizo de Mina, Guiné e India (!!!!) este homem que tinha estas mercÊs e um apelido "atrevido" em 1600's (com os Filipes em Portugal) que ninguem, mas nenhum historiador sabe quem foi!!????

Encontro no entando varios descendentes deste, todos eles adivinhe:
Martim Afonso de Avis!

Alhos Vedros esta estritamente ligada às descobertas Portuguesas, prova disso são os fidalgos cavaleiros e escudeiros que aqui tinham morada em vivos e que depois de mortos foram sepultados na Igreja Matriz, as suas pedras tumulares falam sempre em Mortes pelajando algures no recem nascido Império PortuguÊs.

Foi com estas informações, que me alegram porque algumas ideias mais secretas começam a fazer sentido, mas com muitas mais duvidas que me tiram o sono de noite que pensei em compartilhar estas informações e pessoas "de Alhos Vedros" na esperança que algum de vós me possa ajudar ou se interesse por esta ponta do novelo da história desconhecida Portuguesa.

Sinceros Cumprimentos

João Paulo

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RE: estilo "contra-Manuelino"RErelação dos marinheiros

#167832 | JoãoGaspar | 19 set 2007 19:59 | In reply to: #167827

Caro Manuel Rosa,


O estilo Manuelino é nada mais nada menos que o Gotico Flamejante do Sul Europeu, ( ex Catedral de Sevilla) , com motivos Portugueses inspirados ou não nas descobertas e na mitologia Portuguesa.
Por pertencer a um estilo Arquitectonico não exclusivo Portugal, mas com caracteristicas sómente encontradas nas nossas obras, o estilo foi designado por Manuelino, por ter o seu apogeu no reinado de Dom Manuel I, tal como a baixa é Pombalina, ou os móveis Luis XIV dos Franceses, ou a época Victoriana dos Ingleses.
O para se compreender o Manuelino, tem de se entender o Gótico, que aparece e tem maior predominancia no Norte e Centro Europeu,( Colónia, Chartres e UK) no seculo XIII, é portanto um estilo Medieval, bastante ensaiado na arquitectura religiosa, ja que Deus à epoca era o centro do Universo e do Mundo, e agradava ao espirito de cruzadas, de cavaleiros e Damas, populares nesse tempo. São portanto igrejas que não compreendem a escala humana, são casas para Deus não para Homem.(Marketing)
Veja o exemplo em Lisboa do Convento do Carmo, que após o terramoto foi parcialmente destruido mas no entando mais perto dos céus ficou.
Portugal como país periférico que foi e é, recebia as "tendencias" um pouco fora de tempo, o gótico chega a Portugal mais tarde e nunca tem uma projecção significativa no território, sentiamo-nos mais confortáveis com a arquitectura chã, sul europeia e mediterranea, as igrejas caiadas, a pedra fresca ... claro que os artistas tinham inspirações várias, e portanto o estilo Manuelino era parte de uma tendencia sul europeia, uma versão tardia do gótico mas mais exuberante, que o Rei Dom Manuel I pode ou não ter influenciado ou castrado (!)
Deixo-lhe o exemplo de que a Arquitectura aos longos dos tempos altera-se e adapta-se aos gostos dos governantes, e numa altura de lideres fortes o reflexo do seu poder era obviamente mostrado nas suas obras arquitectonicas ( hoje temos as expos, pontes, barragens e aeroportos) Veja que a Sé de Lisboa e o Castelo são nada mais nada menos que uma fantasia dos Arquitectos de Salazar, que reconstruiram os monumentos na base de suposições! Quando olha hoje para a Sé de Lisboa, não vê o mesmo que os meus Bisavós!


Sinceros Cumprimentos

João Paulo

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RE: estilo "contra-Manuelino"REr

#167843 | kolon | 19 set 2007 21:41 | In reply to: #167832

Caro João Paulo,

Obrigado pela reflexão.
Pois o estilo Manuelino foi assim chamado só depois de D. Manuel I.
Mas eu estava a tentar alertar que tanta construção feita na época com esse estilo e até outros locais "revestidos" poderia ter alguma coisa a ver com a mudança religiosa ou filosófica do país.

Cumprimentos,
Manuel Rosa

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Nunca existiu em Portugal.RE:D Fernão da Silveira

#167845 | kolon | 19 set 2007 21:58 | In reply to: #167820

Caro Augusto,

Não esqueças também que Nuno Furtado de Mendonça era cunhado de Bartolomeu Perestrelo (tal como seus irmãos, Diogo, Violante, etc. também eram) e que a Violante Nogueira criou as irmãs de D. Afonso V depois de sua mãe, a Rainha, morrer.

A Violante Nogueira foi depois não só Comendadeira mas Comendadeira-Mór de Santos onde viveu Filipa Moniz esposa de C. C.

Mas estranho nisto tudo é que ninguém sabe quem foi Cristóvão Colôn em Portugal.
Nunca existiu em Portugal.

Cpts,
Manuel Rosa

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RE: D. Fernão da Silveira= Bartolomeu Colon

#167849 | Augustus_o | 19 set 2007 22:56 | In reply to: #167781

CAro Manuel,

mando par o mail do site?

Augusto

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RE: D. Fernão da Silveira= Bartolomeu Colon

#167852 | kolon | 19 set 2007 22:59 | In reply to: #167849

Sim esse email.

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RE: Isaac Abravanel/Irmão Leigo

#167882 | AIRMID | 20 set 2007 04:18 | In reply to: #167751

José Maria

O Sol e a Lua são as metáforas do Principio e do Fim do Ser.
No início, as duas metades do Ser estavam unidas:
O Y Material e Espiritual.
Separadas durante milénios, juntar-se-ão de novo no fim do Tempo:
O Y Divino. Eterno.

AIRMID

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RE: Isaac Abravanel/Irmão Leigo

#167886 | AIRMID | 20 set 2007 06:33 | In reply to: #167751

José Maria

A interpretação anterior, poderá representar uma visão pré-cristã, Pagã, se preferir.
Em que os elementos Material e Espiritual simbolizados pelo Sol e pela Lua, podem ser também entendidos como o Masculino e o Feminino.

Mas há uma outra interpretação, baseadas no Apocalipse de João, que estará mais perto do que Colombo queria transmitir nas suas Professias.

Tanto no Antigo como no Novo Testamento uma das figuras que simboliza a relação de Deus com a sua Igreja, é a do Noivo e da Noiva, ou Esposo e Esposa,ou neste caso o Sol (Deus) e a Lua (Igreja).
A Igreja é o Corpo de Cristo. Os seus Membros estão ligados à Cabeça, que é o próprio Cristo, pela Fé, que à semelhança do sangue que mantém a vida do corpo humano, também a Fé perpétua a Vida da Igreja.

Esta interpretação poderia explicar o Brazão da sua Terra, no contexto em que
sempre o tem inserido-Profético/Messiânico.

E explicaria igualmente, o papel de Colombo na criação da Nova Igreja.

"Novos Céus e Nova Terra"

" Vi então, um novo Céu e uma nova Terra. O primeiro Céu e a primeira Terra tinham desaparecido. E o mar desapareceu.

E vi descer do Céu, de junto de Deus. a cidade Santa, a Nova Jerusalém.
...........................................................................................................
E o que estava sentado no trono disse:
"Agora faço tudo de novo (...) E disse ainda: É um facto.
Eu sou o Alfa e o Ómega.
O Principio e o Fim"

Neste contexto, as palavras do Padre António Vieira, fazem todo o sentido.

"Portugal, o Princípio e o Fim".

Já avaliou bem o significado que tudo isto representa? E que depois da explicação, para além de qualquer dúvida, nada poderá ser como antes?!

Já viu que a partir daqui, não mais existe espaço para a mediocridade?!
Nem para a corrupção. Nem para a mentira.?!

Que somos obrigados a Honrar o Passado?!

AIRMID

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RE: Isaac Abravanel/Irmão Leigo

#167969 | josemariaferreira | 20 set 2007 23:42 | In reply to: #167886

AIRMID

Afinal a Lua era você!!! E quem foi o Sol que a iluminou? Você é uma Deusa, símbolo das energias e do princípio feminino. Não sei onde você foi buscar tamanha energia!!! Você é uma Mulher, uma Samaritana que anuncia o Salvador do Mundo!!!


“Então vi novos céus e a nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra tinham passado; e o mar já não existia. Vi a Cidade Santa, a nova Jerusalém, que descia dos céus, da parte de Deus, preparada como uma noiva adornada para o seu marido” (21.1,2).

E quem melhor que João que uma Mulher para testemunhar a noiva de Cristo, adornada gloriosamente descendo dos Céus para uma Nova criação?


Colombo nas suas profecias diz o que significa a palavra Jerusalém:

En la palabra Jerusalán se insinúan claramente los cuatro sentidos de la Sagrada Escritura. En el sentido histórico significa la ciudad terrestre a la que se dirigen los peregrinos; en el alegórico significa la Iglesia militante; en el tropológico significa cualquier alma fiel; en el anagógico significa la Jerusalén celestial, la patria o reino de los cielos.



Zé Maria

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RE: Isaac Abravanel/Irmão Leigo

#167981 | AIRMID | 21 set 2007 03:21 | In reply to: #167969

José Maria

"Não sei onde você foi buscar tamanha energia!!!
E quem foi o Sol que a iluminou?"

À água do mar, onde navegámos e morremos. E à areia da praia, onde esperámos e envelhecemos.
À saudade dos que partiram. À dôr dos que ficaram.
Ao vazio dos que sobrevivem.
À mágoa pela Esperança perdida.
À revolta pelos que foram traídos.

Ao som das águas dos rios, e das fontes.
Ao silêncio dos montes já extintos, e dos lagos.
Ás pedras, entalhadas, gravadas, esculpidas. Por milénios preservadas. Ocultadas à vista das multidões que as olharam, sem vêr.
Ao pó, das casas abandonadas, vazias, desfeitas. À côr da tinta das pinturas partidas, amontoadas em mil fragmentos que se misturaram e se perderam.
Ás palavras que se salvaram das chamas. Ás palavras que mil vezes lemos e súbitamente entendemos.
Aos sons de outros tempos, esquecidos na memória, e inesperadamente reavivados.
Ás mensagens do passado, reencontrado.

Ao vulto Imenso de um Rei perdido. Esquecido. Só.
À recordação vaga de um olhar, num quadro visto na infância.
A um poema, lido na adolescência.
A uma estátua magestosa, numa Praça de uma cidade estrangeira.
A uma campa rasa, na Capela de um antigo Convento.

A um nome desconhecido, que persiste em não se apagar.

Talvez o Sol, que passados quinhentos anos, volta ao meu País.

AIRMID

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RE: Assinatura de D. Diogo, Duque de Viseu e Beja

#168261 | josemariaferreira | 23 set 2007 16:59 | In reply to: #167405

AIRMID

Também na minha terra, já na Idade Média existia um Hospital, e segundo as visitações era já tão velho que se desconhecia o seu fundador!!! Esse Hospital chamava-se Hospital do Espírito Santo, ou como se dizia na altura Esprital do Sanctus Spirito. Mas não era só na minha terra, que era chamada de Vila de Panoyas do Campo de Ourique, eram todas as oito vilas em redor, todas elas tinham o seu Hospital do Espírito Santo.

Com a morte de D. João II em 1495 tudo se alterou, sua mulher a Rainha D. Leonor em conluio com a Igreja e o apoio de seu Irmão D. Manuel, alterou todo o funcionamento e administração desses hospitais. Primeiramente começou por acabar com aquelas antigas instituições de solidariedade social, mudando-lhe o nome e anexando-os à Santa Casa da Misericórdia instituição nova por ela fundada com o apoio da Igreja Católica.

Esta posição deveu-se muito possivelmente porque o final do séc. XV, foi marcado por duas confrontações de estilo da sociedade. Dum lado os Espiritualistas que advogavam uma Nova Era com a instituição de uma sociedade fraterna, onde não fosse possível a exploração do homem pelo homem, onde houvesse um sistema de solidariedade social, com o apoio de mais hospitais, albergarias e gafaterias, onde a sociedade civil tivesse a maior participação.

Estaria neste campo o Rei D.João II e Colombo. No campo oposto estava a Igreja, com o apoio de certos países da Europa onde sobressaia a Espanha, que queria a fundação de uma sociedade capitalista assente na exploração do homem pelo homem, desde que essa exploração servisse a Igreja, fosse fonte de rendimentos para engrandecer a casa de S. Pedro. Estavam neste último caso o Rei D. Manuel e Vasco da Gama o grande navegador e explorador português.

Foi um confronto muito forte entre estes dois conceitos de sociedade, ainda durante o reinado de D. João II sabe-se que Colombo estava presente nos grandes empreendimentos de carácter social, como foi o caso da sua estadia em Lisboa por alturas do lançamento e da conclusão do grande Hospital de Todos os Santos de Lisboa, ou ainda a sua estadia nos Açores para assistir e rezar missa por altura da inauguração do Hospital do Espírito Santo de Angra, mandado construir pelos seus criados que foram os Corte-Reais.

D. João II era um fiel seguidor do apoio social que já vinha sendo introduzido gradualmente em Portugal desde a Rainha Santa Isabel de Portugal, em harmonia com o ideal que defendeu a sua tia D. Isabel ou Elizabete da Hungria que instituiu uma rede de hospitais de carácter social na Alemanha, baseado no Espírito e ensinamentos de Cristo. Cujos ensinamentos Cristo, adquiriu em contacto com os assénios que era uma seita dentro do judaísmo, rival dos saduceus, dos fariseus e zelotes.

Os essénios eram uma seita aberta aos necessitados e desamparados, mantendo inúmeras actividades onde a acolhida, o tratamento de doentes e a instrução dos jovens eram a face externa de seus objectivos.
Foram fundadores dos abrigos denominados "beth-saida", que tinham como tarefa cuidar de doentes e desabrigados em épocas de epidemia e fome. Os beth-saida anteciparam em séculos os hospitais, instituição que tem seu nome derivado de hospitaleiros, denominação de um ramo essénio voltado para a prestação de socorro às pessoas doentes.

Tudo leva em crer que S. João Baptista tenha pertencido aos essénios, quer porque entre estes já se procedia ao baptismo e de notar que os hospitais do Espírito Santo em Portugal eram incentivados pela Ordem de S. João Baptista do Espirital (Hospital).

Portanto veja o atraso que não levamos em relação aos essénios que já antes de Cristo tinham uma assistência médica e social que batia no séc. XXI a assistência médica social em Portugal que foi considerada a 12ª melhor do Mundo.
Eu disse era, mas já nunca mais será, porque os homens que estão a frente dos destinos do nosso País e do Mundo, metem o dinheiro à frente das pessoas, ignoram D. João II e Colombo que foram beber no ideal dos essénios que tinham uma mensagem “Messénica” para Salvar o Mundo, em contrapartida baseiam-se na filosofia politica e religiosa de D. Manuel I e de Vasco da Gama, o grande navegador e explorador português.
(Eu disse explorador porque é isso mesmo que está nas enciclopédias).


"A vida Humana já não vale o investimento de uns miseráveis euros."

Saudações

Zé Maria

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RE: Assinatura de D. Diogo, Duque de Viseu e Beja

#168268 | artur41 | 23 set 2007 17:34 | In reply to: #168261

Caro Zé Maria,


A sua habilidade em juntar o biográfico com o hagiológico é impressionante. Serão epifanias?
Em qualquer dos caso, eu felicito-o.

Não me diga é que D. João II e Colombo não queriam a riqueza material!!


Melhores cumprimentos,

Artur João

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RE: Assinatura de D. Diogo, Duque de Viseu e Beja

#168274 | AIRMID | 23 set 2007 18:19 | In reply to: #168261

José Maria

"Portanto veja o atrazo que levamos em relação aos essénios que já antes de Cristo tinham uma assistência médica e social que batia no séc XXI a assistência médica social em Portugal que foi considerada a 12ª melhor do Mundo"

É precisamente para que não se vejam estas questões, que os govermantes da actual pseudo-democracia, e todos os medíocres subsidio-dependentes que "gravitam", à sua volta, se empenham para que Colombo continue a ser o Genovês errante.

Não foi à toa que se investiram milhões. no fabrico de falsos documentos, que têm perpetuado a "glória" de Espanha e de Itália.

Falsa Glória. "Luz emprestada". Que degradante!


Não foi à toa que sempre se vilipendiaram todos os que até hoje, documentaram a mentira.

Como se o facto de uma mentira, por mil vezes repetida, passasse a ser verdade.

Mas convenhamos, só mentindo, instrumentalizando, censurando, caluniando e insultando.
Só gritando aos quatro ventos que todos os que costrõem a verdade, são alienados, a mediocridade se consegue impôr.

Com Educação, com Princípios, com Rígor, com Ética jamais conseguirão demonstrar a veracidade dos princípios que defendem.

No Séc XV, durante o reinado de D. JoãoII, havia um Hospital na sua Terra e em todas as que a circundavam.
Também na terra da família existia um hospital. E médicos-licenciados,em número que até a mim surpreendeu.

Havia. Já não há. E nunca mais voltará a haver.

Porque deliberadamente se destruiram as carreiras médicas em Portugal, para que
o nosso país fosse utilizado como rectaguarda para a colocação dos piores licenciados espanhóis, obviamente excedentários em Espanha.
E porque uma vez mais, Portugal foi hipotecado a Espanha, os filhos dos contribuintes Portugueses com médias de 18 ficaram impedidos de entrar nas Faculdades de Medicina.
Para que os licenciados espanhóis com 10 de média, viessem a Portugal fazer as respectivas Especialidades.

É por mil questões iguais a esta, que nos querem impedir a todo o custo, de revelar a verdadeira História do nosso País.


E dizem-se Portugueses, porque nasceram e viveram em Portugal!

Para se ser Português é preciso muito mais que documentos!
É preciso Amar Portugal. Como D. JoãoII amou.

Só que isso, estes portugueses de papel, não fazem a mais pequena ideia do que seja.

AIRMID

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RE: Assinatura de D. Diogo, Duque de Viseu e Beja

#168277 | AIRMID | 23 set 2007 18:34 | In reply to: #168274

P.S. Ressalvo constrõem


AIRMID

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RE: Assinatura de D. Diogo, Duque de Viseu e Beja

#168279 | josemariaferreira | 23 set 2007 18:54 | In reply to: #168274

Cara AIRMID

"Só que isso, estes portugueses de papel, não fazem a mais pequena ideia do que seja"

Bem me parece que sim! Olhe o que se passa com os nossos representantes ao mais alto nível que se desdobram em visitas a locais e eventos que nada lhes dizem e que eles ignoram por completo o seu significado, estou-me a lembrar aqui há tempos de um colóquio e visita a cabeça de São Fabião a Castro Verde, aquilo tudo esta deslocado, não faz nenhum sentido.

Veja-se agora a exposição em Sines a decorrer na Igreja de Nossa Senhora das Salvas onde se apresenta o seu tesouro pela primeira vez, exposição essa em
parceria entre o IPPAR, o Município de Sines e a Diocese de Beja, onde se anuncia que se salva o monumento manuelino ligado a Vasco da Gama. A cerimónia de abertura realizou-se no dia 9 de Agosto, às 19h00 com as mais altas individualidades destes pais sem que ao mesmo soubessem a sua origem como templo de peregrinação que foi, nem ao menos a origem do seu nome!!! Tudo isto porque o monumento foi pervertido por Vasco da Gama, até falam os ignorantes que tal se deve às salvas de tiros que o Almirante dava ao passar no local!!!
Os que lá vão comer à conta daquele monumento em Sines ou da Cabeça de S. Fabião em Castro Verde são de certo aqueles que apoiam a sociedade saída de Vasco da Gama. São os vencedores, só que fazem todos figura de ignorantes, é isso mesmo somos um país um país governado por ignorantes, porque se deslocam em terrenos movidiços, pois os alicerces do país já foram tirados em 1495.

Por acaso algum dos visitantes saberá que aquele templo está ligado aos Oscos que influenciaram de que maneira a nossa língua que hoje falamos?

Cumprimentos

Zé Maria

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RE: Assinatura de D. Diogo, Duque de Viseu e Beja

#168290 | AIRMID | 23 set 2007 20:48 | In reply to: #168279

José Maria


A Cabeça de S. Romão, mumificada, revestida de prata trabalhada, onde podemos vêr o trevo de 4 folhas, oferecida por D. Vataça de Lescaris ao Santuário de Panoyas, agora mudou de nome?
Agora a cabeça é do Papa S. Fabião, cujas relíquas, D. Vataça também ofereceu a Panoyas?

Será que as relíquias passaram a ser de S. Romão- o que tinha o corpo em Roma e a cabeça em Portugal?

Nesse caso o corpo está em Panoyas, e a cabeça em Castro Verde.
Que diabo terão feito ás relíquias do Papa Fabião, se lhe trocaram a cabeça?

Será que a "Máscara de Ouro" de Tot, afinal é de Cleopatra?

E agora a Capela da Senhora das Salvas, em Sines é estilo manuelino?
E foi construida por Vasco da Gama, no século XIV?!

Mas então, quantos anos tinha o Gama quando "descobriu" o caminho marítimo para a Índia?
A não ser que o caminho marítimo para a Índia, já tivesse sido descoberto no séc XIV?
E já existia o estilo, dito manuelino no séc XIV?
Então, não tem nada a vêr com o rei D. Manuel, que é do séc XVI.

Bem me parecia, que não.

E eu que pensava, que essa Capela da Senhora das Salvas, tinha sido mandada construir, por D. Vataça, por se ter salvo da tempestade que atingiu o seu barco, quando vinha a caminho de Portugal.

E eu que pensava, que essa era a Capela que o Gama tinha mandado demolir, e que D. Jorge de Lencastre tentou salvar da destruição total...

Será que o Sr Eng. Coelho, tem razão quando me chama alienada?

É que esta confusão de cabeças é de facto perturbadora?


"Por acaso algum dos visitantes saberá que aquele Templo está ligado aos Oscos que influênciaram e de que maneira, a nossa língua, que hoje falamos?

Os Oscos, os mesmo de Huesca-Pais Basco?
Os Oscos das estranhas esculturas com figuras femininas?
Os Oscos das Estelas com o Sol, encontradas para os lados da sua terra, em Ervidel?
Os Oscos de sociedade matriarcal, que se regulavam pelo movimento das Constelações?

Está proíbido de falar nos Oscos, não têm nada a vêr nem com Portugal, nem com a língua portuguesa.

É que Esquizofrénico-Paranóico, já lhe chamaram.

E a continuar assim, ainda se arrisca a ser atirado ás chamas da Fogueira Purificadora de Gentes, Língua e História.

Saudações

AIRMID

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RE: Assinatura de D. Diogo, Duque de Viseu e Beja

#168292 | josemariaferreira | 23 set 2007 21:15 | In reply to: #168290

Cara AIRMID

"E eu que pensava, que essa era a Capela que o Gama tinha mandado demolir, e que D. Jorge de Lencastre tentou salvar da destruição total..."

A verdade tem que ser dita. Por vontade de D. Manuel, Vasco da Gama para ser Conde da Vidigueira teve que repremir os Espiritualistas do Conservatório do Espirito Santo da Vidigueira que ministravam o Santuário de Sines.
D. Jorge em vida ainda se impôs, mas logo que ele morreu, os defensores do Gama, limparam o Santuário que tinha muitas instalações para alojamento dos peregrinos e colocaram logo lá uma lápide na ermida nova com o nome do Navegador e explorador.
D. Manuel, neste caso não fez só a limpeza dos documentos, mas à posteriore também a limpeza do Templo.

Cumprimentos

Zé Maria

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RE:A Destruição do Património Espiritual

#168319 | AIRMID | 24 set 2007 00:24 | In reply to: #168292

José Maria

Editados em Londres em 1652, existem dois tratados dedicados à pedra filosofal, atribuidos a D. Afonso V.
O que nem surpreende, se pensarmos no percurso de Afonso V, na última parte da sua vida.

" A fama trouxe ao meu conhecimento que, na terra do Egipto, vivia um homem erudito que previa as coisas que haveriam de acontecer, julgava com base nas Estrelas e no movimento dos céus, aquilo que estava para vir e que por ele era de antemão compreendido.
Um desejo de conhecimento se apoderou da minha afeição, da minha pena e da minha língua; com grande humildade, sacrifiquei a grandeza da minha Magestade perante tão grande poder dado ao Homem."

E depois do encontro com o mestre, D. Afonso V, escreveu:

"Aquilo que procuro não é motivo para que se esqueça o grande mérito que havia nele, meu Mestre; mas não atribuo tão grande honra a qualquer outro Homem; só ele é que é um Sábio.
Sabe que para decifrar este mistério e propor verdades em cifras, embora sejam obscuras, terás muito a aprender com elas, e acharás, que se não trata de coisas vãs; e se chegares a compreender este grande Mistério, não faças uso dele nas tuas conversas do dia a dia, mas conserva-o no mesmo código deste meu escrito, caso entendas como explicá-lo..."

Os Essênios eram Gnósticos, e se como tudo leva a crêr a Ordem do Templo,
ou pelo menos alguns dos seus Membros, aprenderam a filosofia essênia, então é legitimo supôr que o Culto do Espirito Santo, fosse um culto Gnóstico, transmitido segundo os princípios das Escolas Iniciáticas, ainda que tivesse uma componente popular partilhada por todos, talvez veiculada pela Rainha Santa Isabel, que fora ainda, discípula de um famoso Alquimista.

Ao fechar a porta ao gnosticismo, D. Manuel destruiu irremediàvelmente a possibilidade de se aceder a um tipo de conhecimento não baseado na experimentação científica, mas dependente de uma capacidade espiritual, que se cultivaria e ampliaria ao longo do tempo.

De tudo o que tenho lido, é assim que encaro o Culto do Espirito Santo. O aperfeiçoamento do Espírito até um nível superior de conhecimento, e Santo, porque, baseado nos pressupostos Cristológicos estaria sempre ao serviço do Bem Comum.

Se era assim, então mais do que destruir a Alma da Nação, destruiu Património Espiritual da Humanidade.

Talvez por isso, tantos se tenham afastado da Igreja de Roma.

Saudações

AIRMID

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RE:A Destruição do Património Espiritual

#168320 | JoãoGaspar | 24 set 2007 00:41 | In reply to: #168319

Cara AIRMID,

Não será possivel que tenha sobrevivido até aos nossos dias alguns irmãos desses cultos? Ou Dom Manuel e a Inquisição foram mais eficazes que o Papa e o Rei de França aquando da primeira perseguição aos Templarios?

Creio que a probabilidade nos indica que sim, que teriam chegado até hoje, na sua forma original ou numa forma mais contemporanea, mas se sim onde estão eles?

Cumprimentos

João P.

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RE:A Destruição do Património Espiritual

#168325 | AIRMID | 24 set 2007 01:16 | In reply to: #168320

Caro João Gaspar


Também eu não acredito que D. Manuel e a Inquisição, tenham sido mais eficazes que Felipe o Belo, e Clemente V.
Do mesmo modo, estou firmemente convencida que nem todos os documentos com a assinatura de D. Diogo, foram destruídos, ou se encontram irremediàvelmente perdidos.

Quer uns quer outros, não sei onde se encontram.

Sei que a História da Humanidade, teria seguido um rumo muito diferente, se D. João II não tivesse sido assassinado. Bem menos trágico.

Com os melhores cumprimentos

AIRMID

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RE:A Destruição do Património Espiritual

#168327 | MariaDavid | 24 set 2007 03:13 | In reply to: #168325

Caro AIRMID

Estou a utilizar o seu tema para poder entrar facilmente em linha com alguém que "ainda" esteja a pé, neste caso, dado o adiantado da hora, consigo, já que se encontra no topo da listagem.

Tentei abrir a mensagem colocada por Manuel Rolão sobre Famílias da Beira Baixa e não consigo. Aparece a indicação de que a mensagem foi retirada. Poderá o confrade, caso ainda esteja levantado, dizer-me qual o respectivo conteúdo?

Não abri sobre isto nenhum mensagem para esclarecimento do sucedido, para não criar qualquer melindre.

Fico-lhe grata por qualquer informação, caso tenha chegado a tempo de ler o que o Manuel Rolão escreveu.

Aceite os meus cumprimentos

maria

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RE:A Destruição do Património Espiritual

#168328 | AIRMID | 24 set 2007 03:20 | In reply to: #168327

Cara Maria

Como a minha família é da Beira Baixa, pensei que o tópico estivesse relacionado com o livro que o Manuel Rolão estava a escrever.
E está. Foi publicado, e quando eu li a mensagem estava à venda no Genea.

Espero ter sido útil.

Com os melhores cumprimentos

AIRMID

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RE: Vilalobos

#168329 | AIRMID | 24 set 2007 03:30 | In reply to: #167813

Caro Augustus

Já fiz a mesma pergunta ao Pedro.
Que faz o Leão num Brazão do Padrão de Vasco Queimado de Villalobos?

Vasco Queimado de Villalobos era Templário.

E recorde-se que o Leão simboliza para os Templários o homem- animal.
O Leão era o único animal que os Templários podiam caçar.

É que eu não percebo nada de Heráldica.
Apenas achei curioso. Muito curioso, mesmo.

Com os melhores cumprimentos

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RE:A Destruição do Património Espiritual

#168338 | MariaDavid | 24 set 2007 09:52 | In reply to: #168328

AIRMID

Obrigada! Reparei que já voltaram a colocar a mensagem.

Um bom dia para si

maria

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RE: Aos Historiadores do meu País

#170832 | josemariaferreira | 24 ott 2007 16:16 | In reply to: #167376

Caro J. Correia

"Para sermos precisos, D. João II, da herança de D. Diogo, tomou para a coroa as vilas de Serpa e Moura, praças de fronteira e que por tudo o que se tinha passado convinha que ficassem nas mãos do rei."


D. João II, pela morte de Dom Diogo, passou todos os seus bens para a posse de D. Manuel, excepto Serpa e Moura e o título de Duque de Viseu, alías que só muitos anos mais tarde D. Manuel passa a ostentar. Porque é que estes bens e o titulo de duque de viseu, convinha que ficassem nas mãos do Rei?

Pergunto. Porque não usou logo D. Manuel o titulo? Parece que o mesmo estava reservado ainda para alguém.
Não fui só depois da morte de Colombo que o Rei D. Manuel passou a intitular-se Duque de Viseu?


Cumprimentos

Zé Maria

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RE: Aos Historiadores do meu País- O Homem do Leme

#172467 | AIRMID | 12 nov 2007 13:59 | In reply to: #170832

"AQUI AO LEME SOU MAIS DO QUE EU:
SOU UM POVO QUE QUER O MAR QUE É TEU;"



Aos Historiadores do nosso País

Porque há cinco séculos, nos traíram, perdemos o Homem do Leme.
E somos, um Povo, a quem foi negado conhecer-se.

Hoje
Aqui, neste momento, também sou mais do que eu.
Sou um Povo que quer a Verdadade sobre o seu Passado e a sua História.
Sou um Povo que quer a Verdade sobre si próprio.


Hoje
Aqui, neste momento, eu pergunto, aos Historiadores deste País:

Que territórios descobriu Cristóvão Colombo, antes de Agosto de 1492, ao seviço de Castela?

Como se justifica, que em 17 de Abril de 1492, os Reis Católicos de Espanha, e Colombo, tenham assinado o Documento-CAPITULAÇÕES DA SANTA FÉ"- onde se lê:

..."EN ALGUNA SATISFACCION DE LO QUE HÁ DESCOBERTO EN LAS MARES OCÉANAS..."


Repito- "HÁ DESCOBERTO".

Não DESCOBRIRÁ.
Não, HAVERÁ DE DESCOBRIR.

MAS SIM - HÁ DESCOBERTO

HÁ DESCOBERTO, O QUÊ?

Se a Viagem da Descoberta, foi 4 meses depois?

Será que algum dos Exmos Srs, nos pode responder?!

Como poderam os Reis Católicos, dispôr de um território por descobrir?

E se estava descoberto, e Colombo, óbviamente sabia, a quem pertenciam essas terras?
E quem as descobriu?
Ao Serviço de que País?

Não terá sido ao Serviço de Portugal?

E que significado tem, o Tratado de Tordesilhas, feito afinal, sobre pressupostos falsos?

E quem, 500 anos depois, salvaguarda os interesses deste País e deste Povo?


QUEM NOS PODERÁ DEVOLVER, A IDENTIDADE, QUE NOS FOI RETIRADA?

E a quem deveremos, nós Portugueses, responsabilizar, por 500 anos de Mentira?


Respeitosos cumprimentos

AIRMID

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RE: Aos Historiadores do meu País

#176620 | josemariaferreira | 15 dic 2007 23:12 | In reply to: #167157

Caros confrades

Uma vez que até agora ainda ninguém me indicou um documento com a assinatura de D. Diogo, ao menos que me indiquem um seu retrato.
Em príncípio esse retrato deveria existir; assim na família, o seu pai, o Infante D. Fernando tem retrato, a sua mãe D. Brites tem retrato, a sua irmã D. Leonor tem retrato e finalmente o seu irmão D. Manuel que foi Rei de Portugal, também tem retrato, só D. Diogo que foi considerado a pessoa mais importante depois dos Reis da Hispania, de cuja Casa Ducal dava aos seus fidalgos moradias e subsídios de casamentos que poderiam ir das 2000 até as 3000 coroas, (subsídios esses que estavam dentro da média pagos pelo monarca) só ele não tem retrato!!!

D. Diogo que foi Duque de Viseu e Duque de Beja, o homem mais rico de Portugal,que dava tenças de casamento aos seus fidalgos, que foi Regente da Ordem de Cristo,que teve o Senhorio da Madeira e dos Açores, que teve o Senhorio dos verdes e montados do Campo de Ourique, dele não se consegue um único documento com a sua assinatura, nem o seu retrato.
Dão-se alvíssaras!!! Fico então a aguardar boas novas dos historiadores do meu País.

Saudações fraternas

Zé Maria

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RE:A Destruição do Património Espiritual

#179598 | RMartins | 09 gen 2008 00:02 | In reply to: #168325

Cara confrade,

D. João II foi assassinado? Sempre ouvi rumores de um possivel envenenamento. Mas como disse: Rumores


Atenciosamente


Rosa Martins

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RE:A Destruição do Património Espiritual

#179601 | AIRMID | 09 gen 2008 00:38 | In reply to: #179598

Cara Confrade

Arsénico, cara confrade, arsénico.
É a clinica, descrita pelos cronistas da Época, que o sugere.
É a ausência de decomposição do corpo, que o reforça.

Melhores cumprimentos

Airmid

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RE: relação dos marinheiros que acompanharam Colombo

#179602 | RMartins | 09 gen 2008 00:43 | In reply to: #167786

Confrade Augusto,

Pode ser completamente ridiculo, mas ao ler a sua descrição lembrei-me de uns brincos que herdei,… Não sei de que data são mas existem fotografias de antepassadas minhas com esses brincos, e eu agora para a carta de condução fiz questão de ser fotografada com eles, não sei porquê, pois possuo mais brincos de ouro…

Passo a descrever:

O exterior parece um sol luminoso, cheio de raios de luz (10 raios), no interior do lado esquerdo tem uma lua em quarto, do lado direito uma estrela de David (estrela de 5 pontas) e no centro da estrela uma pérola.

Uma das minhas antepassadas, tinha como nome Espírito Santo.

É ridículo de certeza, mas lembrei-me…


Atenciosamente


Rosa Martins

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RE: D. Fernão da Silveira= Bartolomeu Colon

#179603 | RMartins | 09 gen 2008 00:48 | In reply to: #167759

Desculpe Exmo. confrade,

Mas a Religião Suastica não é anterior a Hitler?


Cumprimentos

Rosa Martins

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RE: Isaac Abravanel/Irmão Leigo

#179608 | RMartins | 09 gen 2008 01:04 | In reply to: #167788

Cara Airmid,
lembrei-me de uns brincos que herdei,… Não sei de que data são mas existem fotografias de antepassadas minhas com esses brincos, e eu agora para a carta de condução fiz questão de ser fotografada com eles, não sei porquê, pois possuo mais brincos de ouro…

Passo a descrever:

O exterior parece um sol luminoso, cheio de raios de luz (10 raios), no interior do lado esquerdo tem uma lua em quarto, do lado direito uma estrela de David (estrela de 5 pontas) e no centro da estrela uma pérola.

Uma das minhas antepassadas, tinha como nome Espírito Santo.

È ridículo de certeza, mas lembrei-me…

Outra coisa, a suastica não é anterior a Hitler?

Atenciosamente


Rosa Martins

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RE:A Destruição do Património Espiritual

#179612 | RMartins | 09 gen 2008 01:20 | In reply to: #179601

Cara Airmid,

Não sabia, como disse sabia da suspeição, não que existisse mais do que isso.

Entretanto mandei outras mensagens para a senhora.


Atenciosamente

Rosa Martins

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RE: D. Fernão da Silveira= Bartolomeu Colon

#186068 | josemariaferreira | 24 feb 2008 23:41 | In reply to: #167829

Caro João Paulo



E nunca ouviu dizer que o túnel também tinha comunicação com a Igreja de Palhais?

É que os Palhais não eram só misticos na sua terra Osca, eles eram-no também em Portugal. Fala-se que o túnel teria como finalidade que no caso da Serra da Arrábida ser cercada, os franciscanos arrábidos poderem fugir para o Tejo ou vice-versa. Lembre-se que próximo de Palhais havia o Convento da Verderena que era dos Franciscanos Arrábidos.

Lembre-se que depois do Conde ser aprisionado e morto na prisão, D. Manuel deu aquelas terras a Vasco da Gama, terras e matas onde hoje está instalado o Quartel dos Fuzileiros.

E já viu aquele Pórtico Joanino da Igreja de Palhais, maravilhoso, não é?

É que os Palhais não eram só místicos na terra Osca onde nasceu S. Vicente, eles eram-no também no País que tinha as suas relíquias.

Seria por isso que alguém pensou que Colombo naufragava para sempre em frente do cabo de S. Vicente?

Cumprimentos

Zé Maria

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RE: D. Fernão da Silveira= Bartolomeu Colon

#186070 | josemariaferreira | 24 feb 2008 23:45 | In reply to: #186068

Caro João Paulo


Já vi que é natural da bonita vila de Alius Vetus.

"Foi berço da Partida para Ceuta, e no entanto pouco ou nada se sabe desta vila, começo porem a desconfiar que talvez a lenda de manter secreta esta Vila, não seja assim um disparate tão grande, e que até a lenda do tunel que liga a Igreja Matriz de São Lourenço ao Castelo de Palmela talvez seja verdade (?)"


E nunca ouviu dizer que o túnel também tinha comunicação com a Igreja de Palhais?

É que os Palhais não eram só misticos na sua terra Osca, eles eram-no também em Portugal. Fala-se que o túnel teria como finalidade que no caso da Serra da Arrábida ser cercada, os franciscanos arrábidos poderem fugir para o Tejo ou vice-versa. Lembre-se que próximo de Palhais havia o Convento da Verderena que era dos Franciscanos Arrabidos.

Lembre-se que depois do Conde ser aprisionado e morto na prisão, D. Manuel deu aquelas terras a Vasco da Gama, terras e matas onde hoje está instalado o Quartel dos Fuzileiros.

E já viu aquele Pórtico Joanino da Igreja de Palhais, maravilhoso, não é?

É que os Palhais não eram só místicos na terra Osca onde nasceu S. Vicente, eles eram-no também no País que tinha as suas relíquias.

Seria por isso que alguém pensou que Colombo naufragava para sempre em frente do cabo de S. Vicente?

Cumprimentos

Zé Maria

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RE: D. Fernão da Silveira= Bartolomeu Colon

#186144 | JoãoGaspar | 25 feb 2008 15:54 | In reply to: #186068

Caro Zé Maria,

O túnel que liga a Matriz de São Lourenço de Alhos Vedros ao Castelo de Palmela faz sim parte de uma rede de túneis que estão inacessiveis, e ja ouvi sim dizer que a igreja de Palhais, termo que pertencia à Vila de Alhos Vedros. Talvez um dia se possam explorar, mas nem a paróquia nem a Camara Municipal da Moita demonstram particular interesse.
Sobre os Palhais, um dia coloquei um tópico no geneall sobre uma pedra de armas num tumulo pertencente à familia que tinha o Morgadio de Palhais, porque não consegui compreender que armas eram.

http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=125368 - Jerónimo Roiz Mealheiro (Palhais)

http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=301953

http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=143983#lista - Sobre os Palhais.

Existe mais tópicos sobre estes Palhais

"Esta Capela he de Gaspar Rodrigues Mealheiro filho de Pêro Mealheiro que
morreu pelejando entre os Mouros na Africa escura na batalha que Dom João
Menezes (*ses ouue com El Rey de feez hua sesta feira de amdoencas do ano
1513.)
aqui jaz Isabel Ribeira sua mãe."


Cumprimentos

João Paulo

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RE: D. Fernão da Silveira= Bartolomeu Colon

#186184 | josemariaferreira | 25 feb 2008 19:59 | In reply to: #186144

Caro João Paulo


Os Palhais na Idade Média foram pessoas nobres e influentes na região de Setúbal, os primeiros que aqui se estabeleceram eram de origem aragonesa, ou melhor osca, e eram ainda da linhagem de D. Vataça, Senhora de Panóias, por doação Ordem de Santiago e Espada. O Lugar de os Palhais no antigo concelho de Alhos Vedros, actualmente freguesia do Barreiro, recebeu o nome desta família, pelo que deduzo que as terras da Quinta dos Palhais faria parte do dito Morgadio dos Palhais, cujas terras abrangeriam o local de Vale de Zebro onde hoje está instalado a Escola de Fuzileiros da Armada Portuguesa. Ora quando D. Fernando de Aragão assassinou o último conde na prisão, e extinguiu o titulo, nessa mesma altura o seu genro o Rei D. Manuel de Portugal doava todas aquelas terras a Vasco da Gama em recompensa pela descoberta do caminho marítimo para a Índia.
Contudo não tenho documentação que me confirme de quem seriam aquelas terras antes de D. Manuel as doar a Vasco da Gama, no entanto sabe-se que os Palhais eram muito influentes naquela altura em toda a zona da Ribeira de Coina. Nesta região ribeirinha do Tejo situavam-se não só os fornos para abastecimento de biscoito ás navegações e descobertas dos portugueses como se situavam também estaleiros navais entre eles estava o da Telha, povoação que pertencia ao antigo concelho de Alhos Vedros, hoje pertencendo ao Barreiro. Não será de excluir a hipótese de controlarem os fornos de Vale de Zebro do fabrico do biscoito, de salientar que o Senhorio de todas aquelas terras incluindo a da Quinta de Coina, actual Quinta do Conde, pertenciam ao Convento de S.Vicente, que tinha como padroeiro o mesmo Santo de Aragão.
No entanto antes de 1500 desconheço de documentação acerca da região em que me possa basear. Essa documentação é fertil a partir dessa data, o que deixa antever que a documentação anterior possa ter sido destruida ou perdida, o que é de estranhar tão pouca documentação na TT para o tempo de D. João II. como se poderá comprovar por uma busca na TTonline:

Documento Simples -Auto por que consta pertencer o pinhal de Vale de Zebro à Câmara de Alhos Vedros e não ao rei. 07/04/1496

Documento Simples-Carta de D. Manuel I para D. Duarte da Gama em que lhe manda, que dos fornos de Vale de Zebro, faça dar a Gonçalo de Sequeira 800 quintais de biscoito, destinados ao castelo real de Safim. 27/04/1509

Documento Simples -Alvará de D. Manuel I para o almoxarife das jugadas de Santarém entregar no almoxarife dos Fornos de Vale de Zebro 140 moios de trigo para biscoito. 19/08/1510

Documento Simples-Alvará de D. Manuel I para se dar a Duarte da Gama, provedor dos fornos de Vale de Zebro, 4 moios de trigo de mercê. 20/02/1512

Documento Simples -Alvará de D. Manuel I para que Álvaro Raposo, recebedor dos fornos de Vale do Zebro, dê ao foreiro Duarte, almoxarife dos mesmos, 3 moios de trigo. 12/05/1512

Documento Simples -Alvará de D. Manuel I para Rui Leite mandar dar 4 vestidos a 4 escravos do dito senhor que servem nos moinhos de Vale de Zebro. 31/07/1515

Documento Simples - Alvará real para se entregarem ao almoxarife dos moinhos de Vale de Zebro 200 mil réis para pagamento dos carretos do trigo. 03/01/1518

Documento Simples - Alvará do rei para se dar a Diogo de Abreu, cavaleiro de sua Casa, 9.360 réis do tempo que andava na condução dos trigos para os fornos de Vale de Zebro. 28/01/1528

Documento Simples - Alvará de D. João III para que o almoxarife do Paul de Muge deixe em seu poder 80 moios dos 180 moios de trigo por que o dito paul se acha arrendado no presente ano e os 100 moios que restam os remeta logo ao almoxarife dos fornos de Vale de Zebro na forma nele declarada.


Documento Simples-Mandado de Tomé Lopes para Pedro Lopes, almoxarife dos fornos de Vale de Zebro, entregar a João Rodrigues Pocopão, piloto da caravela S. Gião, 150 quintais de biscoito. 13/10/1494


Documento Simples -Escrito de obrigação de Bento da Costa de Barbuda, almoxarife dos Fornos de Vale de Zebro, por que consta ter nos armazéns dos ditos fornos, 2742 quintais de biscoito e que os entregaria a quem D. Luís Fajardo, capitão general da armada, ordenasse. 25/01/1607

Documento Simples -Mandado de Lopo Mendes a Pero Lopes, almoxarife dos fornos de Vale de Zebro, para entregar a Afonso Dias, mestre piloto da caravela Cirne que vai a Cengua, 45 quintais de biscoito para mantimento da companha da dita caravela. 14/10/1494

Documento Simples -Mandado de Lopo Mendes a Pero Lopes, almoxarife dos fornos de Vale de Zebro, para entregar a Afonso Gonçalves, mestre piloto da caravela Salvador que vai a Cenagua, 50 quintais de biscoito para mantimento da companha da dita caravela. 06/11/1494

Documento Simples -Mandado de Lopo Mendes a Pero Lopes, almoxarife dos fornos de Vale de Zebro, para entregar a António Gonçalves, mestre piloto da caravela Birrio que vai da armada até à mina, indo por capitão Sebastião Antunes, 140 quintais de biscoito para mantimento de 50 homens que levam na dita caravela. 13/11/1494

Documento Simples -Mandado para o almoxarife dos fornos de Vale de Zebro entregar a Rui da Cunha, capitão da caravela Santa Luzia, 70 quintais de biscoito para sua viagem. 17/09/1502

Documento Simples -Conhecimento por que consta ter recebido Duarte Foreiro, almoxarife dos moinhos de Vale de Zebro, de Pedro Fernandes, recebedor das jugadas de Santarém, 60 moios e 4 alqueires de trigo de 64 alqueires o moio. 19/11/1510

Documento Simples -Conhecimento por que consta ter recebido Duarte Foreiro, almoxarife dos fornos de Vale de Zebro de Pedro Fernandes, recebedor do Almoxarifado das jugadas de Santarém, 60 moios de trigo de 64 alqueires o moio. 07/12/1510

No entanto, e sabendo eu que você investiga sobre Alhos Vedros, agradecia caso encontrasse algo relacionado sobre os Palhais na região de Setúbal que me fizesse o obséquio de me avisar.

Na cidade de Setúbal há uma Fonte conhecida por Fonte dos Palhais, assim conhecida por se situar no local onde antigamente, durante a Idade Média existia a Quinta e Solar daqueles nobres da Catalunha. A Fonte não deixa de ter uma origem curiosa. Foi mandada construir no ano de 1772, pelo Marquês de Pombal, com o nome de Fonte de S. Bernardo, note-se que também ainda existe em Setúbal o Hospital com esse mesmo nome!!! O nome da Fonte ao que parece se deveu a que no local da Quinta dos Palhais existiu um Mosteiros dos frades de S. Bernardo, mas o nome de Fonte de Palhais acabou por se impor através dos tempos.
Não deixa de ser curioso a conotação desta família dos Palhais com o S.Bernardo, Santo que foi iluminado pelo Espírito Santo e Patrono da maçonaria templária!!!

A fonte tem também ela uma ornamentação muito curiosa:

Um escudo com as armas de Portugal, em cartela assimétrica decorada com flores, troncos, folhas e bagas de loureiro, coroado por coroa imperial, encimado por cruz, em alto relevo; num segundo plano, ou seja na parte inferior da peça, destacam-se duas bicas com forma de carrancas, esculpidas em baixo relevo.
(simbolismo Rosacruciano) Coroa Imperial+ Cruz+ Rosa (Flores e elementos da árvore da vida)

Para mim, fica claro que a construção do Fontanário, foi uma homenagem do Marquês de Pombal, aos Palhais, os homens de Panóias, que viveram naquele naquele local.

O Marquês de Pombal tal como o conde de Palhais estavam ligados á Hungria (Panonias) e a reconstrução da Baixa faz-se por influência de arquitectos húngaros entre eles Carlos Mardel. De notar que o Marquês de Pombal estava ligado á linhagem de Vasco Martins Moniz comendador de Panóias e o Conde á linhagem de D. Vataça Senhora de Panóias.


Cumpriments

Zé Maria

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RE: D. Fernão da Silveira= Bartolomeu Colon

#186193 | JoãoGaspar | 25 feb 2008 21:05 | In reply to: #186184

Caro Zé Maria,

Será com gosto que tentarei encontrar informações sobre os Palhais, mas não se adivinha uma tarefa facil, vou tambem rever os meus apontamentos sobre o que tenho do distrito de setubal.
Depois de Dom Manuel I, esta região mudou, e as fontes do tempo de Dom João II, praticamente não existem, Dom Manuel I pura e simplesmente fez desaparecer o antigo Concelho de Riba Tejo, este concelho tardo medieval era composto por varias freguesias e duas Vilas sede de Concelho em simultaneo, estas eram São Lourenço de Alhos Vedros e Sabonha/Saboya. Alhos Vedros foi desmenbrada e viu duas freguesias suas florescer e dividir os seu patrimonio, Barreiro, Coina, Lavradio, Moita, e Sabonha deu lugar a Montijo (Aldeia Galega do Ribatejo), Canha, Atalaia, Alcochete, Samouco.
Veja esta mensagem sobre os Senhores de Alhos Vedros:
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=180660#lista contem informação que lhe poderá ser util.

espero contribuir para o seu sucesso e espero contar tambem com a sua preciosa ajuda.

ps: porque nao encontro no geneall nada acerca dos Condes de Palhais?
onde poderei ver genealogias dos Palhais para ver se encontro membros dessa linhagem na minha base de dados?

cumprimentos

João Paulo

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RE: D. Fernão da Silveira= Bartolomeu Colon

#186203 | josemariaferreira | 25 feb 2008 22:03 | In reply to: #186193

Caro João Paulo

Não foi por acaso que Alhos Vedros foi uma terra esquecida e abandonada, durante séculos! Não foi por acaso que D. João II e Colombo também foram abandonados pelos seus próprios compatriotas.
Foi em Alhos Vedros que se decidiu o início da Guerra Santa, para levar o Culto dos Portugueses a África e ao Mundo! A Guerra Santa dos Portugueses da qual sairia Vitorioso, Colombo, um Imperador que navegava sobre as águas levando o Espírito Santo.

Agora é tempo de se recuperar o Palácio dos Duques de Bragança, e não deixar pedra sobre pedra da história de Portugal que nos contaram durante 5 séculos!!!

Vamos reviver Alhos Vedros, que se faça do primeiro Palácio dos Braganças um grande Centro Cultural, para levar ao Mundo, uma Nova Guerra Santa, a Guerra da Verdade.

Cumprimentos

Zé Maria

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RE: D. Fernão da Silveira= Bartolomeu Colon

#186216 | AIRMID | 26 feb 2008 00:59 | In reply to: #186203

Caro José Maria

A procura das nossas Origens, leva-nos por vezes por caminhos inesperados.

Os Palhais eram de origem Osca, e eram ainda da Linhagem de D. Vataça, Senhora de Panóias por doação da Ordem de Santiago e Espada.

Actualmente, com os estudos genéticos que se têm vindo a efectuar, pensa-se que uma Raça de características uniformes ocupou toda a península Ibérica, o Sul de França, uma parte do Norte de África e a Córsega.

A Península Ibérica, tem uma história de pelo menos 900.000 anos de presença Humana.
A raça a que os estudos referem, seriam provávelmente Os Cónios.
Monotéistas, que deixaram no Alentejo e no Algarve, vários testemunhos Arqueológicos.

Mas sobre a sua Língua, parece não haver dados concretos.

Dizem os estudos, que o Osco teria chegado à Península Itálica, pelo Norte, através da Istria e Veneza, ou da Íliria (Bósnia ou Macedónia), pelo Mar Adriático, expandindo-se e absorvendo os dialetos das Tribos Locais, e ligando-se ao Celta, nas Ilhas Britânicas.
A sua cidade mais relevante foi Pompeia, que conserva grafitis Oscos, nas ruínas das suas paredes.
Era a Língua dos Samnitas, poderosos antagonistas dos Romanos, que precisaram de 100 anos para os derrotar.
Era a Língua dos Sabelli, que fundaram a Cidade de Nefi, no Egipto.

Segundo alguns estudos, o Osco seria uma língua originada por corrupção dos Hieroglifos Egípcios, que teria evoluído para o Fenício, o Grego, o Osco e posteriormente o Latim.

O Osco de 600 anos aC. estava próximo da escrita Grega e do Hebraico, e por isso se teria espalhado nas três direcções.

No Século VI a. C. a região do Egipto, onde hoje se situa o Canal do Suez, foi colonizada por Gregos e Fenícios, que aprenderam com os Egipcios a construir Grandes Veleiros, que contornavam a Costa de África.
Os Nefi, construiram um Canal de Navegação que ligava o Mediterrâneo ao Mar Vermelho, e outro, que ligava o Nilo ao anterior, perto da cidade de Nefi, em 610 a.C.

A Língua Osca, é a mais conservadora das Línguas ditas Itálicas.
Preservou práticamente todos os ditongos característicos das línguas Índo-Europeias, não sofreu o fenómeno de rotaçismo e morfológicamente tem as inflexões do Proto-Indoeuropeu.

O Osco constitui de momento, um elo de ligação entre as Civilizações Antigas e Portugal.

Para conhecer o passado, precisamos de muitas outras pontes.

Para reviver Alhos Vedros e recuperar o Palácio dos Duques de Bragança, precisamos de uma outra Filosofis de Vida, e uma Estrutura diferente da Sociedade.

Esta, em que se delapida o património colectivo, e se empenham os munícipes a troco de 30 viaturas novas para o serviço do dito Poder Autárquico, nunca nos permitirá a reconstrução de Portugal.

Saudações Fraternas

Airmid

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RE: D. Fernão da Silveira= Bartolomeu Colon

#186241 | josemariaferreira | 26 feb 2008 10:34 | In reply to: #186216

Cara AIRMID


"A sua cidade mais relevante foi Pompeia, que conserva grafitis Oscos, nas ruínas das suas paredes.
Era a Língua dos Samnitas, poderosos antagonistas dos Romanos, que precisaram de 100 anos para os derrotar."

Não os chegaram a derrotar totalmente!!! Ficaram três bolsas onde os romanos não conseguiram penetrar. Uma foi nas Astúrias outra os Pirenéus e outra no Interior da própria Itália.
Foram os primeiros cristãos, imagine que antes de nascer Jesus Cristo já eram cristãos. Como é que isso pode ser, interrogava-se um confrade há tempos atrás!!!

Deste povo ligure é que vêm as nossas raízes e língua e não dos Romanos, os Oscos e os Lusitanos lutaram conjuntamente, sob o comando de Sertório, contra Roma. Roma chegou mesmo a reconhecer oficialmente a Independência dos Lusitanos cerca de 160.

O território de resistência dos Oscos nos Pirenéus, foi conquistado depois pelos Mouros, mas passados pouco mais de 100 anos foram logo corridos por um avoengo de D. Afonso Henriques chamado Conde Guilherme de Tolosa. Mas o povo lígure dos Oscos, acabaram depois eles próprios por correr com o avoengo de D. Afonso Henriques e tornaram-se independentes. Foi o embrião do Reino de Aragão. Os Oscos ainda tentaram reorganizar o seu império perdido no tempo dos romanos, e a influência de Aragão estendeu-se de novo á Sicília á Sardenha, ilhas Baleares, e Nápoles, e á Galiza.

A partir da Galiza começaram a expandir-se para o Sul por acção do Conde D. Henrique, filho de uma mãe osca. D. Afonso Henriques, filho e sucessor de D. Henrique consegue ainda avançar mais para o Sul conquistando terras aos Mouros e impondo a religião cristã dos seus antepassados oscos. Para isso ele traz para Portugal o rito de Santo Isidro e as relíquias do Santo Vicente, ambos Santos da sua linhagem osca. D. Afonso Henriques casou depois com uma prima osca e o seu filho D. Sancho, casou também com uma prima de raça osca.

Os oscos não conseguiram reagrupar-se de novo e os seus territórios dão origem a vários reinos cristãos na Península Ibérica, na Provença e na Península itálica.

Portanto a origem da Casa Real portuguesa não está na Casa de Borgonha, mas nos Condes de Tolosa,e na Casa Real da Hungria, mais outro grande equívoco da História Moderna de Portugal, que a partir do séc. XVI, por motivos imperativos saidos da Inquisição, achou conviniente desligar o nosso primeiro Rei de Portugal, dos cátaros de França.

A procura das nossas Origens, leva-nos por vezes por caminhos inesperados

Com um grande abraço

Zé Maria

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RE: D. Fernão da Silveira= Bartolomeu Colon

#186317 | AIRMID | 26 feb 2008 21:28 | In reply to: #186241

Caro José Maria

De facto se seguirmos a ascendência de Afonso Henriques e Mahaut de Savoie, acabamos sempre por passar pelos Marqueses de Neustria, e pelo Império Bizantino.
A Neustria, cujo nome deriva segundo José Pedro Machado de Nebhos, significa "Nevoeiro", e esteve entre os Séculos VI e VII, sob o Governo da Dinastia Merovìngea, que, segundo alguns autores descende de Jesus O Cristo, através da sua filha Sara, e de S. Maurício, que seria Visigótico.
A mesma ascendência teriam os Condes de Toulose.
Ambos, estão na origem da Casa Real de Portugal.

Seria essa ascendência, que daria aos descendentes de Afonso Henriques, o direito de usar o título de D.O.M.

Esta ascendência, estará provàvelmente na génese do Cristianismo Português dos primeiros Séculos da Nacionalidade, divergente do imposto no resto do Península Ibérica desde 1070, com a substituição do Rito Moçárabe- Visigótico, pelo Rito Romano, contra a vontade do Povo.
Aliás, Afonso VI, declara a abolição do Rito Moçárabe, em 1080, após o Concílio de Burgos, e segundo se conta, queimou a Liturgia Visigótica.

Razão tinha Shakespeare, em dizer que "Os Pecados Antigos projectam Longas Sombras".

Com um grande abraço

Airmid

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RE: Aos Historiadores do meu País

#192645 | Panonias | 15 apr 2008 18:15 | In reply to: #167376

Caro J. Correia


No ano de 1480, alguma coisa não estava bem na atribuição das mercês das vilas de Serpa e Moura, o que levou D. Brites a recorrer ao seu cunhado D. Afonso V.

O motivo era porque D. Diogo, acabava de ser pai e a partir daquele ano já tinha sucessor, devido à missão que D. Diogo estava para cumprir, poderia criar injustiças para o seu filho D. Afonso, que acabava de nascer fruto de uma relação amorosa em Espanha.

Então perante esta nova situação do seu muito prezado e amado sobrinho, o rei D. Afonso V, decidiu :

" e por que tall he nossa tençam e vontade, nos agora compraz e comsentimento do primceepe meu filho declaramos outorgamos que ssegundo esta nossa declaraçam que assy sse guardaram [as vilas de Serpa e Moura] a dom diogo meu soobrinho e as seus ssoçessores e sse lhe quer todo ssem embarguo de quallquer cousa que...seja e por firmeza dello lhe mando dar esta minha carta per nos assjnada e assellada do nosso ssello pendente dada em a Villa Vicossa xxx dias de maio Joam d espanha a fez de mjll iiij lxxx


D. João era além de Príncipe, um Bom Filho, ele seguia as estradas que o seu pai trilhou. E quando D. João apunhalou o seu primo e cunhado, deixou tudo que era de D. Diogo, ao infante D. Manuel. Tudo, menos as Vilas de Serpa e Moura e o titulo de Duque de Viseu, que reservou para a Coroa, ou por outras palavras para o sucessor de D. Diogo. Já estava tudo planeado desde o tempo de D. Afonso V, e D. João cumpriu o desejo de seu Pai na Terra e no Céu.

O Infante D. Afonso, foi por isso encoberto por D. João II,que o deu a criar a Antão de Faria, homem da sua confiança, que fez parte dos "denunciadores da conspiração" fictícia. D. Afonso foi depois Condestável do Reino, e receberá o titulo de Duque de Viseu, que fora de seu pai e que ficou logo reservado para si, aquando D. Diogo se transformou em Cristóvão Colombo.


Cumprimentos

Zé Maria

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RE: Aos Historiadores do meu País

#194523 | Augustus_o | 28 apr 2008 17:51 | In reply to: #192645

Caro Zé Maria,

olhe Dom Diogo:

http://pares.mcu.es/ParesBusquedas/servlets/ImageServlet?accion=41&txt_id_imagen=1&txt_rotar=0&txt_contraste=0&txt_zoom=10&appOrigen=&cabecera=N

Cpts,
Augusto

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RE: Aos Historiadores do meu País

#194524 | Augustus_o | 28 apr 2008 17:54 | In reply to: #194523

Caro Zé Maria,

Código de Referencia: ES.47161.AGS/1.1.31.1.918//RGS,149503-2,517


Raiz de unidades de descripción

Archivo General de Simancas

1. Fondos de Instituciones del Antíguo Régimen

Cancillería. Registro del Sello de Corte

Registro del Sello de Corte.

Registro del Sello de Corte de marzo de 1495.

Al licenciado Sancho Sánchez de Montiel, alcalde mayor de Córdoba, a petición de Gonzalo Botello, repostero del Duque de Viseo, por tenerle preso en esa ciudad Pedro Correo y Esteban Bocarro, que le acusan de haber dado muerte a un primo suyo en Portugal

Cpts,
Augusto

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RE: Aos Historiadores do meu País

#194534 | Panonias | 28 apr 2008 19:06 | In reply to: #194523

Caro Augusto

Se soubessemos de quem foi reposteiro Gonçalo Botelho, saberiamos a que Duque de Viseu se estaria a referir o documento.

Será porventura erro dos arquivistas ao considerarem erradamente o Infante D. Manuel como Duque de Viseu no ano de 1495.

Cumprimentos

Zé Maria

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RE: Aos Historiadores do meu País

#197618 | AIRMID | 23 mag 2008 06:21 | In reply to: #194534

Caro José Maria

ES.47161.AGS/1.3.2.6//Patronato Real

Pleito de homenage del duque de Viseo y Beja à la Reina Católica de permanecer em Castilla según li estipulado en las Capitulaciones con Portugal.


Arquivo Geral de Simancas:

Caixa 49 Doc 96 9 de Março de 1482



ES.41091.AGS1.164162.13.1

PATRONATO, 8,R.11

Descubrimiento Terra Firme

O SELO

Porque será, que todos tinham aquela mania, de nunca escrever pelo próprio punho?

Saudações

Airmid

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RE: Aos Historiadores do meu País. ER

#197619 | AIRMID | 23 mag 2008 06:24 | In reply to: #197618

Deve lêr-se:

...lo estipulado....


Airmid

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RE: Aos Historiadores do meu País. ER

#224083 | Panonias | 17 mar 2009 16:35 | In reply to: #197619

Caros confrades


Onde se poderá encontrar a carta se sentença que D. Diogo, duque de Viseu e Beja, escreveu em 1483 a Frei Nuno Gonçalves, Vigário na Madeira, seu capelão e prior da Ordem de Cristo?


Este Frei Nuno Gonçalves tinha uma filha Mécia Nunes que casou em Setúbal com um neto de D. Vataça, Senhora de Panoyas. O filho de D. Diogo tudo indica, que foi criado em Pinhel, juntamente com este neto de D. Vataça.

Saberão me dizer se haverá algum parentesco entre este Frei Nuno Gonçalves e o célebre juiz de Setúbal Dr.Nuno Gonçalves que assinou a cerditão de óbito de D. Diogo.

Este Frei Nuno Gonçalves depois da morte de D. Diogo, a população do Funchal, quis correr com ele da Madeira. D. João II escreveu uma carta à Camara reconhecendo com agrado o gesto da população, mas mais tarde as netas deste Frei encontram-se internadas no mesmo convento em Setúbal juntamente com as netas de D. João II!!!
O terreno onde foi construído o Convento tinha pertencido ao Conde de Palhais, portanto ainda primo das freiras netas de Frei Nuno Gonçalves!!!
Até parece que está tudo muito bem ensaiado...

Desde já os meus agradecimentos

Zé Maria

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RE: Aos Historiadores do meu País. ER

#224147 | AIRMID | 18 mar 2009 03:44 | In reply to: #224083

Caro José Maria

Não lhe responderão.
Nunca lhe responderam.

Uns estão muito ocupados a Estudar a Carreira da Índia.
Suponho que 500 anos depois, já tenham descoberto o Ouro e a Prata de que Colombo falava.
O que parece não terem descoberto, é o que exportava Portugal, nessa época.

Outros, para quem Santo Domingo, se chama Domingo em Memória do tal Cardador de Lã, de nome Domenico, andam agora ocupados em provar que a Villa de San Cristóbal de La Habana, de 1514, teve o seu nome, La Habana, em memória da Mãe Susana.

Colombo, depois de homenagiar o Pai, não iria seguramente, esquecer-se de homenagiar a Mãe.


Saudações

Airmid

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RE: Aos Historiadores do meu País. ER

#328149 | josemariaferreira | 27 apr 2013 21:50 | In reply to: #224147

Cara Airmid


------------

"Não lhe responderão.
Nunca lhe responderam.

Uns estão muito ocupados a Estudar a Carreira da Índia.
Suponho que 500 anos depois, já tenham descoberto o Ouro e a Prata de que Colombo falava.
O que parece não terem descoberto, é o que exportava Portugal, nessa época...."

---------------

Não me responderam mesmo!!! Mas quem sou eu para me responderem, eu sou um Zé Maria, um Zé Ninguém............


Um Zé Ninguém nascido e criado no meio de esterco, esterco de bestas, bostia de vacas e esterco de pombas......a minha Universidade


Talvez por isso esteja eu em condições de responder o que exportava Portugal nessa época da descoberta das Índias. Portugal nessa época exportava Pedras, Esterco de Pombas e Fé !!!

"...o zambuco vinha carregado de esterco de pombas, que havia numas ilhas, e o levarão, que era mercadoria pera Cambaia, com que tingirão roupas...."(A Viagem de Vasco da Gama-1497)


Mas o ESTERCO DAS POMBAS que carregava e negociava Vasco da Gama era o produto final da LUZ, e ia no sentido da contra LUZ!!!

No sentido da LUZ ia Cristóvão Colombo espalhando a sua Fé, e porque Ele sempre foi LUZ uma tempestade que foi a coisa mais maravilhosa do Mundo trouxe-o de volta a Lisboa (Luxboa por ser a Luz Boa era a cidade capital da LUZ), superando Ulisses, porque Ele era descendente de um Henrique(s) que lutava com a espada numa mão e a Bíblia na outra!!!

Viu Deus que a LUZ era BOA; e fez separação entre a luz e as trevas.
(Gênesis - Capítulo 1 Versículo 4)

Cristóvão Colombo versus Vasco da Gama


Saudações fraternas


Zé Maria

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RE: Aos Historiadores do meu País. ER

#328176 | FLMF | 28 apr 2013 19:15 | In reply to: #328149

Ao
Zé Maria Alguém

Sempre gostei de ler o que nos escreve. Já percebi que poucos ou... ,nem se deleitam com tanta prosa ou poesia que espalha. Para mim, não o conhecendo, é sempre semente. faz-me pensar na sua prestimosa, mesmo que lhe chamem delirante, literatura que fomenta outra tanta imaginação no espírito de cada um, pelo menos no meu. chegou o momento de lhe transmitir o quanto pelo menos me entretem. Assim agradeço-lhe esta sua forma de desejar acompanhar e estar junto de cada um.

FLMF

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RE: Aos Historiadores do meu País. ER

#328213 | josemariaferreira | 29 apr 2013 08:59 | In reply to: #328176

Caro Fernando


Obrigado. Só agora através de si descobri a poesia que há em mim!!!

Inspirado no esterco das Pombas entretive-me a fazer estes versos que lhe dedico:

(não rimam mas é verdade)


LUXBONA

Lisboa com o esplendor da tua LUZ
Desde tempos antigos LUZITANOS
Quiseram os gregos, em ti
O seu herói ULISSES vangloriar
Muitas vezes caíste pela espada
Mas jamais cairás por causa da língua
LUZ BOA no Mundo és Capital
Por mais que Paris queira mandar
Serás tu eternamente a Cidade Luz
Que iluminará um Mundo em TREVAS

Em tempestades, foste farol Divino
E uma houve que em ti, acabou Bem
Foi a coisa mais maravilhosa do Mundo
Deus empurrou a Nau do seu Filho
Pelo ameno estuário do Tejo, adentro
E guiado pela tua Luz Boa foi atracar a Belém
Enquanto separava outra para o Norte
Para os lados das Trevas a levou (da noite)

LUXBONA eras cidade de Luz Bela
Vinda do tempo dos antepassados celtas
A LUZ que Deus apartou e os Luzitanos
De Belém até às Trevas da fria Dânia
À Anatólia, sem primeiro passados
Pela Gran e mediterrânica Fenícia
Hoje estás apagada talvez por termos em Belenus
Alguém inspirado no esterco do Vasco da Gama


Cumprimentos

Zé Maria

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RE: Aos Historiadores do meu País. ER

#328221 | FLMF | 29 apr 2013 11:08 | In reply to: #328213

Caríssimo

Sem me conhecer, acertou em cheio: Lisboa me viu nascer e fez-me cidadão e assim tornou-se paixão minha. Porém das pombas não me agradam muito os seus digeridos restos; apenas aprecio a figura, vôo, arrulho, serviço de correio...
Agradecido
FLMF

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RE: Aos Historiadores do meu País. ER

#328246 | josemariaferreira | 29 apr 2013 21:21 | In reply to: #328221

Caro Fernando


"Porém das pombas não me agradam muito os seus digeridos restos..."


Nos tempos de correm, nunca poderemos dizer desta água não beberei!!!

E foi em extremo grande a fome, que a cidade padeceu; em termos que continuando sempre o assédio, foi vendida a cabeça de hum burro por oitenta moedas de prata, e a quarta parte dum cabo de esterco de pombas por cinco moedas de prata (II Rs 6:25)

É a escuridão que valoriza a LUZ. Quanto maior e quanto mais demorada a escuridão, maior é a importância da LUZ. Quanto maiores e quanto mais demoradas as trevas, menos exigentes somos quanto à quantidade de luz. Depois de um túnel muito comprido, que parece não ter fim, a LUZ de um pirilampo parece suficiente e é saudada com entusiasmo. Assim como uma caneca de 200 gramas de esterco de pombas alegra o coração de uma criança que está morrendo de fome numa cidade cercada. Assim como uma gota d’água suja alegra o coração de um jovem que está morrendo de sede num deserto sem começo e sem fim.

Inspirado no esterco das Pombas entretive-me a fazer estes versos que lhe dedico:

(não rimam mas é verdade)

LUXBONA

LISBOA com o esplendor da tua LUZ
Desde tempos antigos LUZITANOS
Quiseram os gregos, em ti
O seu herói ULISSES vangloriar
Muitas vezes caíste pela espada
Mas jamais cairás por causa da língua
LUZ BOA no Mundo és Capital
Por mais que Paris queira mandar
Serás tu eternamente a Cidade Luz
Que iluminará um Mundo em TREVAS

Em tempestades, foste farol Divino
E uma houve que em ti, acabou Bem
Foi a coisa mais maravilhosa do Mundo
Deus a Nau do seu Filho empurrou
Pelo ameno estuário do Tejo, adentro
E guiado pela tua Luz Boa foi atracar a Belém
Enquanto separava outra para o Norte
Para os lados das Trevas a levou (da noite)

LUXBONA eras cidade de LUZ BELA
Vinda do tempo dos antepassados celtas
A LUZ que Deus apartou e os Luzitanos
De Belém até às Trevas da fria Dânia
À Anatólia, sem primeiro passados
Pela Gran e mediterrânica Fenícia
Hoje estás apagada talvez por termos em BELENUS
Alguém inspirado no esterco do Vasco da Gama

“…o zambuco vinha carregado de esterco de pombas, que havia numas ilhas, e o levarão, que era mercadoria pera Cambaia, com que tingirão roupas.” (A Viagem de Vasco da Gama-1497)


Cumprimentos

Zé Maria

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RE: Aos Historiadores do meu País. ER

#328436 | AIRMID | 02 mag 2013 23:45 | In reply to: #328149

Caro José Maria

GUANO?

Cumprimentos
Airmid

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RE: Aos Historiadores do meu País. ER

#328590 | josemariaferreira | 04 mag 2013 23:48 | In reply to: #328436

Cara Airmid

Sim! Do mesmo esterco com que foi moldada Lilith.


Cumprimentos

Zé Maria

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RE: Aos Historiadores do meu País. ER

#328591 | HRC1947 | 04 mag 2013 23:52 | In reply to: #328590

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http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/9/98/Lilith_Periodo_de_Isin_Larsa_y_Babilonia.JPG/330px-Lilith_Periodo_de_Isin_Larsa_y_Babilonia.JPG
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