sucessão nobilárquica em Portugal
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sucessão nobilárquica em Portucgal
Após o tratado de Lisboa e as eventuais penalizaçoes para os atropelos á igualdade de direitos liberdades e garantias entre os sexos feminino e masculino, quem finalmente tomará a responsabilidade de em termos de geneologia de colocar a mulher e o homem em igualdade em sucessão nobiliarquica ou quem o deverá faze?
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RE: sucessão nobilárquica em Portucgal
Por falta de oculos ,ressalvo tambem penalizações e nobiliárquica.
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RE: sucessão nobilárquica em Portucgal
NINGUÉM IRÁ FAZER UMA ENORMIDADE DESSAS. O DIREITO NOBILIARQUICO TEM REGRAS PRÓPRIAS.
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RE: sucessão nobilárquica em Portucgal
Quando o Rodrigues Zapatero, abriu pela primeira vez a boca, após o abandono de Aznar, salivando com a “tomada de poder” como qualquer burguês se preze, Foi para dizer que terminaria com a lei sálica e permitiria o casamento entre homossexuais!
Na altura pensei que de facto, não existia mais alta nobreza em Espanha, pois se isso acontecesse, o melhor que poderia acontecer ao primeiro ministro, seria uma punhalada no pescoço.
Enfim, submetido pela força do tempo, afastei esses pensamentos!!!
Que eu saiba, sem me estender muito mais, a mulher dentro de uma estrutura que ainda não ruiu por completo, há já alguns milhares de anos, teve a sua parte assegurada dentro da espécie.
Nessa estrutura a cabeça da família, salvo raríssimas excepções, sempre foi responsabilidade do homem, assumindo assim sempre essa posição na sociedade, até hoje (final da civilização Greco Romana).
Com a desarticulação da hierarquia ou com o término da Lei, como de dizia um chinês, companheiro de comboio este ano em Espanha, a anarquia instalada favorece em tudo a mulher, pelas suas características naturais.
O homem como ser responsável pela família, transportou sempre componente mística, algo que já lhe foi hoje, totalmente subtraído.
O conceito de Honra, não existe naturalmente na mulher, esse conceito é-lhe fomentado pelo homem. Quando ele existe na íntegra, claro está. Não me refiro necessariamente quando a mulher têm como referência, bandalhos com a veleidade de se apelidarem de homens!!!
No presente momento em que as realezas não são mais que articulações (marketing) republicanas de massa, tudo é válido. Inclusive a pertença perpetuação da realeza á custa da eliminação sistemática da nobreza. Algo que foi integralmente conseguido.
Na qualidade de feudal, não tenho mais nada que declarar.
Cumprimentos,
José de Azevedo Coutinho
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RE: sucessão nobilárquica em Portucgal
Este tópico não pode desaparecer assim para o fundo do fórum.
Esta frase lapidar "O conceito de Honra, não existe naturalmente na mulher, esse conceito é-lhe fomentado pelo homem" não foi comentada ainda?
Merece uns up's. Primeira página!
Os meus parabéns, Sr. Coutinho! O 1º homem que anuncia publicamente que a sua mãe, mulher(?), irmãs ou filhas(?) não têm conceito de Honra! Olhe que não é para qualquer um...
T V
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RE: sucessão nobilárquica em Portucgal
Senhor José de Azevedo Coutinho.
Ao ler o seu comentário, a primeira ideia que me veio à mente foi a de lhe responder, não sei bem como, mas, certamente, com muita indignação.
Pensei em dizer-lhe que o Senhor não sabe o que diz; pensei perguntar-lhe de que planeta é natural ou se usa, efectivamente, a porção cinzenta que o Criador lhe destinou; até pensei escrever um Manifesto, não anti-Dantas, mas anti-Coutinho.
Pensei tembém em lembrá-lo de que este espaço da Internet, o Genea, deve ser um espaço votado ao conhecimento comum... com elevação...muita elevação, e nobreza - mas de carácter!
Mas não, Sr. Coutinho! Depois de ler o que a Cara Sr.ª D. Teresa Vaz escreveu, limito-me a subscrever as suas (dela, claro) palavras
Queira ter uma Boa Noite
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RE: sucessão nobilárquica em Portucgal
Senhor José de Azevedo Coutinho
Com a febre de lhe enviar a minha estupefacção, esqueci-me de assinar. Erro lamentável, nestes casos. Perdoe.
Renovados votos de Boa Noite.
António Alferes Pereira
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RE: sucessão nobilárquica em Portucgal
Exmo. Senhor,
Inicialmente não respondi, porque pensei que estava a reinar…
Com muito mau gosto por sinal, mas no seu feudo devem achar hilariante.
Antes que me esqueça, a hora a que estou a escrever, que não sirva de desculpa, não me conheçe!!!
Anabela Pinto
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RE: sucessão nobilárquica em Portucgal
"Quem o deverá fazer?"
A palavra "deverá" tem várias leituras, por isso dou-lhe várias respostas:
a) Pois obviamente Rodriguez Zapatero ou o seu sucessor se porventura o processo se desenvolver mais lentamente do que o esperado.
b1) Ninguém, pelo motivo já indicado pelo Zé Tomaz.
b2) Ninguém, porque em Portugal a legitimidade de legislar está na Assembleia da República e a Constituição portuguesa não reconhece títulos nobiliárquicos pelo quue a A.R. não se poder pronunciar sobre essa matéria.
c) Eventualmente a AHNP Associação Histórica da Nobreza de Portugal se representar efectivamente a esmagadora maioria dos titulares existentes e se obtiver um indiscutível consenso entre os seus membros. Vaticino uma resposta negativa a ambos os requisitos.
Permita-me uma pergunta indiscreta.
Sendo " prisma" um nick aberto para o efeito e do género feminino, tem algum irmão mais novo herdeiro de um título?
Com os meus cumprimentos,
Fernando Aguiar
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RE: sucessão nobilárquica em Portucgal
Cara Teresa Vaz,
O José Azevedo Coutinho por vezes esquece-se de que escreve para também para pessoas que não o conhecem nem estão habituadas a lê-lo. Pessoas, por exemplo, que ao chamar sr. Coutinho a um Azevedo Coutinho que tem o nick S. João de Rei não realizam os séculos que a associação dos apelidos já traz e justificaria chamar-lhe, por economia José A.C., JAC etc. mas nunca sr. Coutinho.
Poderá ter visto anunciado na livraria de GeneAll o "Tratado Jurídico das Pessoas Honradas" ou ter visto na B.D. alguém que seria senhor da Honra de ...; depois da primeira diatribe contra Zapatero e a Lei Sálica seria nesse espírito que - com alguma cautela que, tal como os caldos de galinha não fazem mal a ninguém - deveria ter interpretadoa palavra Honra, em maiúscula. Mesmo dada a forma infeliz como o José redigiu essa frase a sua transposição para a honra da Mãe ou da Irmã, foi objectivamente pior do que qualquer "boutade" do José.
E é claro que o José Azevedo Coutinho não tem nenhum feudo; contrariando ao máximo o materialismo dos tempos que correm, afirma-se feudal - como atitude, se quiser como escolha mental - e, com a possível excepção de algum automóvel duvido que tenha imóveis ou móveis sujeitos a registo.
Indo à substância da questão. Rodriguez Zapatero anunciou e a sua maioria parlamentar subscreveu a alteração da sucessão dinástica com excepção da presente geração da Família Reinante.
Um primeiro aspecto que me permito chamar a atenção é de que a Casa Real de Espanha não se esgota na Família Reinante e pergunto, em relação aos outros Bourbons espanhóis, até aos pretendentes ao trono Françês, como ficou o Princípio da Igualdade, que também enforma a Constituição de Espanha?
Existem em Espanha cerca de 1300 titulares, a grande maioria associados numa organização. A Lei que Zapatero fez passar diz assim respeito a uma ínfima minoria dos cidadãos espanhóis. Só a eles afecta e só entre as suas famílias em sentido restrito a lei produzirá efeitos, no entanto, não foram consultados nem ouvidos. Tal como nós também não seremos quando, por respeitabilíssimos motivos sanitários, nos seja retirado o melhor da nossa cultura alimentar, o que, diga-se, é um mero pormenor do que se adivinha que por aí vem.
Permita-me um conselho pessoal. Não assine T V. É que há pessoas que não a conhecem - eu próprio - e ficam com a irresistível tentação de associar a uma opção cultural.
Com os meus cumprimentos,
Fernando Aguiar
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RE: sucessão nobilárquica em Portucgal
Caro Fernando Aguiar:
Gostei da sua intervenção.
Tal não significa que subscreva na íntegra a mensagem de José Azevedo Coutinho, sendo certo que da mesma não discordo frontalmente.
Mas da sua intervenção - em particular - gostei, e fico contente por saber que ainda há participantes deste fórum que não se sujeitam à ditadura do politicamente correcto.
Obrigado
João Pombo
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RE: sucessão nobilárquica em Portucgal
Bom dia,
Voltei a ler e reler.
Com a desarticulação da hierarquia ou com o término da Lei, como de dizia um chinês, companheiro de comboio este ano em Espanha, a anarquia instalada favorece em tudo a mulher, pelas suas características naturais.
O homem como ser responsável pela família, transportou sempre componente mística, algo que já lhe foi hoje, totalmente subtraído.
O conceito de Honra, não existe naturalmente na mulher, esse conceito é-lhe fomentado pelo homem. Quando ele existe na íntegra, claro está. Não me refiro necessariamente quando a mulher têm como referência, bandalhos com a veleidade de se apelidarem de homens!!!
Anarquia instalada favorece a mulher...
Vire a frase ao contrário. Sem anarquia, num mundo perfeito, o homem deveria sempre ser o favorecido. Foi sim, durante anos. Evoluímos, graças a Deus, e agra até já podemos votar!!!!
A mulher foi sempre tão responsável pela família quanto o homem e nem vale a pena discutir esse assunto.
Quanto à igualdade, sabe que, em minha opinião, nós mulheres ralamo-nos menos com isso do que se pensa. Ficam os nossos nomes "para trás", (a não ser que os do pai sejam "incovenientes") e vivemos felizes sendo filhas de, irmãs de, mulheres de, mães de... Estamos estivemos e estaremos "lá". No cerne da questão. Não precisamos é de paternalismos e já podemos não ser subservientes. E defendemos igualmente com unhas e dentes os nossos filhos homossexuais, e se forem mais felizes "casados", pois que a lei lhes proporcione um regime qualquer, com um nome qualquer, para poderem herdar, acompanhar e viver dignamente e de cabeça levantada com quem escolheram! Isso não nos afecta em nada.
Quanto ao conceito de Honra... ponho a cabeça no cepo feudal! Tem mesmo de ser essa a interpretação e só o meu desconhecimento do assunto me fez interpretar tão mal o que estava (também tão mal) escrito. Lamento sinceramente.
Quanto ao cerne da questão, muito francamente acho que nem é discutível. Lamento mais uma vez se ofendo alguém, mas continuo a acreditar firmemente que a lei que existe é a que deve continuar. Sobretudo agora, em que os "deveres" associados a determinadas "posições" são permanentemente atropelados. Viu hoje a notícia que a namorada do príncipe de Inglaterra "mudou-se" para Clarence House? Reconheço, serei antiquada. Fiquei escandalizada. Perdem toda a credibilidade, ferem de morte a Monarquia.
Não podem ou não querem aturar os encargos de serem quem são? Mudam-se. Resignam.
A eliminação sistemática da nobreza tem sido feita única e exclusivamente pela própria nobreza. Abrem-se frechas, as possibilidades passam a factos. Grande parte da nobreza perdeu a credibilidade ao deixar fugir as oportunidades de estar em cargos de chefia efectiva. Muitas das vezes por preguiça pura e simples. E agora o poder fugiu-lhe das mãos. Não, não serão consultados. Igualzinho às nossas bolas de berlim, pasteis de nata e ovos moles de Aveiro. Em vias de extinção por dependerem de ressabiados que do alto das cadeiras onde NÓS os pusemos não conseguem ver mais do que o que consideram evoluído. Pobres de nós!
E agora apresento as minhas desculpas ao Senhor Azevedo Coutinho pela má interpretação das suas (dúbias) palavras e desejo a ambos um Santo Natal.
Teresa Vaz (seguindo o seu conselho!)
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RE: sucessão nobilárquica em Portucgal
Caros confrades,
Peço desculpa pela minha ignorância, pelo que pude ler senhor, é uma pessoa bem conceituada.
Como disse, era simpatizante da Causa Monarquica, mas estava muito mal informada.
Atenciosamente
Anabela Pinto
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RE: sobre bolas e pasteis de nata de que fala
À luz da legislação existente e tendo em conta o que tem sido, de facto, a acção da ASAE, entende-se ser do interesse dos consumidores esclarecer algumas questões.
Bolas de Berlim – A acção de fiscalização da ASAE relativamente às bolas de Berlim incidiu sobre o seu processo de fabrico e não sobre a sua comercialização na praia. O que a ASAE detectou foram situações de fabrico desses bolos situações sem quaisquer condições de higiene e com óleos saturados e impróprios para consumo. As consequências para a saúde humana do consumo destes óleos são sobejamente conhecidas. Em Portugal existem regras para os operadores das empresas do sector alimentar, que têm de estar devidamente licenciadas. Assim, todos bolos comercializados devem ser provenientes de um estabelecimento aprovado para a actividade desenvolvida. Quanto à sua venda nas praias, o que a legislação determina é que esses produtos devem estar protegidos de qualquer forma de contaminação. Se as bolas de Berlim forem produzidas num estabelecimento devidamente licenciado e comercializadas de forma a que esteja garantida a sua não contaminação ou deterioração podem ser vendidas na praia sem qualquer problema
Utilização de colheres de pau – Não existe qualquer proibição à sua utilização desde que estas se encontrem em perfeito estado de conservação. A legislação determina que os utensílios em contacto com os alimentos devem ser fabricados com materiais adequados e mantidos em bom estado de conservação, de modo a minimizar qualquer risco de contaminação. Por isso, os inspectores da ASAE aconselham os operadores a optarem pela utilização de utensílios de plástico ou silicone.
Copos de plástico para café ou outras medidas – Não existe qualquer diploma legal, nacional ou comunitário, que imponha restrições nesta questão. O tipo de utensílios a disponibilizar nas esplanadas dos estabelecimentos de restauração ou bebidas é da inteira responsabilidade do operador económico, sendo válida qualquer opção que respeite os princípios gerais a que devem obedecer os materiais e objectos destinados a entrar em contacto com os alimentos.
Venda de castanhas assadas em papel de jornal ou impresso – A ASAE não efectuou qualquer acção junto de vendedores ambulantes que comercializam este produto nem nunca se pronunciou sobre esta questão. No entanto, desde o decreto-lei que regulamenta o exercício da venda ambulante, refere que na embalagem ou acondicionamento de produtos alimentares só pode ser usado papel ou outro material que ainda não tenha sido utilizado e que não contenha desenhos, pinturas ou dizeres impressos ou escritos na parte interior.
Faca de cor diferente para cada género alimentício – Em todas as fases da produção, transformação e distribuição, os alimentos devem ser protegidos de qualquer contaminação que os possa tornar impróprios para consumo humano, perigosos para a saúde ou contaminados. Não sendo requisito legal, é uma boa prática a utilização de facas de cor diferente, pois esse procedimento auxilia a prevenção da ocorrência de contaminações cruzadas. Mas se o operador cumprir um correcto programa de higienização dos equipamentos e utensílios, entre as diferentes operações, as facas ou outros utensílios poderão ser todos da mesma cor.
Azeite em galheteiro – O azeite posto à disposição do consumidor final, como tempero, nos estabelecimentos de restauração, deve ser embalado em embalagens munidas com sistema de abertura que perca a sua integridade após a sua utilização e que não sejam passíveis de reutilização, ou que disponham de um sistema de protecção que não permita a sua reutilização após o esgotamento do conteúdo original referenciado no rótulo.
Bolo rei com brinde – É permitida a comercialização de géneros alimentícios com mistura indirecta de brindes, desde que este se distinga claramente do alimento pela sua cor, tamanho, consistência e apresentação, ou seja concebido de forma a que não cause riscos, no acto do manuseamento ou ingestão, à saúde ou segurança do consumidor, nomeadamente asfixia, envenenamento, perfuração ou obstrução do aparelho digestivo.
Guardar pão para fazer açorda ou aproveitar sobras para confeccionar outros alimentos – Não existe requisito legal que impeça esta prática, desde que para consumo exclusivo do estabelecimento e, desde que o operador garanta que os alimentos que irá aproveitar estiveram protegidos de qualquer contaminação que os possa tornar impróprios para consumo humano.
Géneros alimentícios provenientes de produção primária própria – Os Regulamentos não se aplicam ao fornecimento directo pelo produtor, de pequenas quantidades de produtos de produção primária ao consumidor final ou ao comércio a retalho local que fornece directamente o consumidor final.
Não obstante esta regra de exclusão, os referidos regulamentos estabelecem que cada Estado-Membro deve estabelecer regras que regulem as actividades e quantidades de produtos a serem fornecidas. Até à data não foi publicado o instrumento legal que concretize esta disposição.
Refeições não confeccionadas no próprio estabelecimento – O fabrico das refeições, num estabelecimento de restauração é uma actividade que se enquadra como actividade de restauração, estando sujeita às imposições do regime legal para o seu exercício. As refeições distribuídas num estabelecimento de restauração deverão ser produzidas no próprio restaurante, mas. caso não seja possível, estas deverão ser provenientes de um estabelecimento devidamente autorizado para o efeito, designadamente estabelecimento com actividade de catering. Nestes termos, não poderão as referidas refeições ser provenientes do domicílio do proprietário do restaurante ou de um estabelecimento que careça de autorização para a actividade que desenvolve.
Venda particular de bolos, rissóis e outros alimentos confeccionados em casa – O fabrico de produtos alimentares para venda é uma actividade que se enquadra como actividade industrial, estando sujeita às imposições do regime legal para o seu exercício, pelo que a venda destes produtos em local não licenciado para o efeito não é permitida. Para os estabelecimentos onde se efectuam operações de manipulação, preparação e transformação de produtos de origem animal, onde se incluem os rissóis e empadas, é necessária a atribuição de número de controlo veterinário, a atribuir pela Direcção-Geral de Veterinária.
Licenciamento da actividade artesanal – O estatuto de artesão é reconhecido através da emissão do título “Carta de Artesão”, sendo que a atribuição da mesma, supõe que o exercício da actividade artesanal, no caso vertente da produção e preparação e preparação artesanal de bens alimentares, se processe em local devidamente licenciado para o efeito e que o artesão cumpra com as normas relativas à higiene, segurança e qualidade alimentar. Existem dois aspectos fundamentais: a obrigatoriedade de licenciamento dos locais onde são produzidos os bens alimentares e o cumprimento das normas aplicáveis em matéria de higiene e segurança alimentar.
Com este esclarecimento fica claro que os alegados abusos a que se referem esses artigos de opinião e a petição nada têm a ver com a real prática da ASAE. A actividade de fiscalização tem-se pautado pela transparência e pelo estrito cumprimento da legislação existente.
Lisboa, 19 de Dezembro de 2007
Cumprimentos
RCA
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RE: sobre bolas e pasteis de nata de que fala
Caro RCA:
Está ligado à ASAE?
É que não percebi se se limitou a transcrever um comunicado da ASAE...
Quanto à "real prática" da ASAE, poderia citar-lhe alguns exemplos muito pouco abonatórios.
Felizmente, que as ilegalidades e/ou irregularidades são tantas que não costumam passar em tribunal.
Um dos exemplos de um futuro problema é a nova lei do tabaco.
A lei é relativamente clara em relação a uma determinada questão, mas foi garantido, pela ASAE, que os fiscais se vão marimbar nessa disposição e aplicar a lei à moda deles...
Cumprimentos,
João Pombo
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RE: Da bola de berlim
Muito boa tarde,
Com este esclarecimento fica claro que os alegados abusos a que se referem esses artigos de opinião e a petição nada têm a ver com a real prática da ASAE. A actividade de fiscalização tem-se pautado pela transparência e pelo estrito cumprimento da legislação existente.
Não tenho a menor dúvida que sim. O que assusta é a legislação existente.
Venda particular de bolos, rissóis e outros alimentos confeccionados em casa – O fabrico de produtos alimentares para venda é uma actividade que se enquadra como actividade industrial, estando sujeita às imposições do regime legal para o seu exercício, pelo que a venda destes produtos em local não licenciado para o efeito não é permitida. Para os estabelecimentos onde se efectuam operações de manipulação, preparação e transformação de produtos de origem animal, onde se incluem os rissóis e empadas, é necessária a atribuição de número de controlo veterinário, a atribuir pela Direcção-Geral de Veterinária
Gostava de ver os procesos de licenciamento para as cozinhas de casa onde se confeccionam os ditos alimentos. Pode-se expor aqui um processo de licenciamento desses? E o que é preciso para se obter o número de controlo veterinário? Ainda bem que não tenho qualquer queda para a culinária. Ou que preciso de fazer rissóis e empadas para viver... E que tenho um óptimo hipermercado com os ditos todos embaladinhos e a saberem a nada! Acha mesmo exequível licenciar cozinhas de casa para essa actividade? Ainda sou da geração em que o mercado era feito pelo "compra isso que é bom" ou "nem lhe toques que não presta". Maus tempos estes em que o Estado é o quero posso e mando e que só falta legislar a hora a que devemos ir para a cama ou nos devemos levantar. Lá chegará o tempo!
Soube ontem em conversa o processo "legal" necessário para vender num restaurante a vulgar Mousse de Chocolate. Longa vida às mousses de pacote!
O mal não é a ASAE. Não me interprete mal. O que nos mata são as leis.
Num país deprimido, pobre, espoliado, com a criminalidade a aumentar dia a dia, a saúde, segurança social, educação etc no estado em que estão, faz-me confusão a histeira na dedicação aos "grandes desígnios": higienizar, burocratizar, controlar, manipular e ignorar pura e simplesmente toda uma cultura que boa ou má é a nossa.
Um óptimo Natal!
Teresa Vaz
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RE: sobre bolas e pasteis de nata de que fala
Meu Caro João Pombo
Não, não estou ligado a ASAE. Fui a página deles e copiei o comunicado.
Estou farto que neste dominio e em outros, como o genealógicos, se digam coisas, ou se afirmam praticas que não tem a minima sustentação legal, pratica, etc.
A sua afirmação que" a ASAE se vai marimbar nas disposiçoes legais e aplicar a lei à moda deles" é uma dessas afirmações que carece credibilidade. É o de "ouvir dizer"...
Neste tópico, por exemplo, (como em outros) tenho visto afirmar-se coisas como se fossem verdades insusfismaveis...
Por isso é que me espanta que quem faça trabalho genealógico, que é miudinho, baseado em documentação e justificado passo a passo, faça afirmações de "o ouvir dizer". Tal vai contra tudo o que um bom genealogista, mesmo amador, deve fazer.
O entrar em polémicas, tomando partido de uma linha genealógica, tambem não me parece correcta como posição num genealogista que se preze. Ele deve simplesmente relatar, registar, e fazer constar as posições e não tomar partido. Quando o faz, perde distanciamento e independencia e as suas posições, por muito barulho que faça, não são mais credíveis.
Desculpe este meu desabafo, mas começo a pensar reduzir fortemente a minha participação neste forum. Veja os títulos dos tópicos que estão no "top" e verificará que eu tenho razão.
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: Da bola de berlim
Cara Teresa Vaz:
A ASAE funciona, em termos práticos, como uma espécie de "braço armado" do Estado, cujo objectivo primeiro é a aplicação de multas.
Tem gente séria e dedicada, como em todo lado, mas também têm o inverso.
Claro que a ASAE supostamente deveria estar balizada pela lei, mas o problema é que nem sempre a interpretam correctamente.
Tenho muitos clientes que sistematicamente se vêem a braços com processos instaurados pela ASAE e, muitas vezes, a única esperança é o recurso aos tribunais, que como sabemos é caro.
Por isso, não concordo que se defenda e elogie a "real prática" da ASAE, porque, infelizmente, em muitos casos a prática é francamente má...
Cumprimentos,
João Pombo
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RE: sobre bolas e pasteis de nata de que fala
Caro Ricardo Charters d'Azevedo:
Não tem de se desculpar pelo desabafo.
Eu também aproveito para me penitenciar pelas minhas últimas mensagens neste tópico, que nada têm que ver com genealogia.
Mas mantenho o que disse em relação à ASAE e baseio-me na minha experiência profissional (e acrescento a Inspecção Geral do Ambiente ao rol das queixas e críticas).
Não poderia deixar de o fazer, mas obviamente que com base em casos concretos e reais, alguns ao alcance da minha mão, mesmo em cima da secretária.
Nunca fui de afirmações e críticas infundadas, que como sabemos abundam no nosso País.
Cumprimentos,
João Pombo
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RE: sobre bolas e pasteis de nata de que fala
Caro João Pombo,
As minhas antecipadas desculpas por o fazer recipiente de uma mensagem que deveria ter multidestinatários. Ainda por cima longuíssima e, com tristeza o confesso, afastadíssima de qualquer espírito da época.
O confrade Ricardo Charters de Azevedo não está ligado à ASAE, melhor, apenas muito indirectamente se poderia estabelecer essa ligação. Mas está ligado ao processo de integração europeia e, na sua área, viaja ou viajou por vezes a Bruxelas. Que venha defender a ASAE, citando propaganda do "site" da mesma ASAE, pode ser uma manisfestação de coerência ou de militância. Mais provavelmente, de acordo com os bons espíritos que nos conduziram em diferentes etapas a esta Europa, acreditará que todos, ou quase, somos ignorantes e que que será um dever funcional esclarecer-nos. Um papel que cabe à nova nobreza.
A chantagem da integração europeia.
Há anos tive o gratíssimo privilégio de assistir a uma conferência do prof. Franco Nogueira que brilhantemente e tanto quanto consigo sintetizar profetizou que da maneira como foi negociada a adesão comporta duas consequências: uma, inevitável, que será a integração de Portugal na Península Ibérica; outra, possível; que será a integração da Península Ibérica na Europa.
Não foi posta em causa a questão da integração mas apenas o do "approach" negocial.
Seguiu o processo com os solavancos que a maioria de nós conhece, sempre com os burocratas a tentarem impor soluções irreversíveis até que, já com manifestas reservas, desde o Papa, quanto à definição da Europa, aos economistas não dependentes de cargos públicos até às próprias populações que votaram não em dois referendos, o processo administrativo-burocrático emperrou.
Chamo a atenção, pois tem passado despercebido, de que a UE é a maior burocracia do mundo e esse simples facto torna a Europa não competitiva face aos Estados Unidos, ao Japão e aos poderes emergentes da Ásia, os chamados "tigres" actualmente a travessar uma crise de crescimento, a Índia e a China com um crescimento explosivo que fez já disparar os preços de todas as matérias-primas, incluindo as alimentares básicas, arroz, trigo e milho, este último, por via das rações para animais, repercutido na carne e produtos lácteos.
Foi o processo - recuso a chamar-lhe projecto, porque nada vi que alguma vez merecesse esse nome - relançado em Lisboa e Portugal está na intolerável posição de apenas poder escolher entre dois males. De facto, pela vertente política, Portugal ficará reduzido a uma sub-região dependendo directamente de Bruxelas mas enquanto o processo político não avança, a economia vai paulatinamente construindo uma outra realidade que é Portugal como uma sub-região dependendo de Madrid. Os que conhecem os "dossiers" do TGV ou da questão básica das redes eléctricas não terão dificuldade em perceber-me.
Assim, temos à nossa frente, escolher, com ou sem referendo, o processo europeu que nos é francamente desfavorável ao ponto de, tal como no passado a descolonização, o último refúgio dos seus defensores acaba por ser a afirmação estulta de que já não há alternativas; ou, pior talvez, acomodarmo-nos à dominação económica castelhana - é conscientemente que digo castelhana e não espanhola - que históricamente sempre nos foi muitissimo desfavorável a prazo.
Vamos à ASAE.
Nos tempos de Salazar, o princípio era a "politique d'abord" e tínhamos uma polícia política.
Sem juízos de valor - até nem fui Salazarista - a constituição de 1933 foi plebiscitada e a polícia era "de defesa do Estado" e também internacional.
Hoje a realidade é o primado do consumo, nem a "constituição" europeia nem sequer a liberdade de estabelecimento - princípio que na sabedoria popular se negava com a alegoria da palela de barro e da panela de ferro - foram referendadas e temos uma polícia económica e, se me é permitido algum exagero, de costumes.
Da ASAE, começo pela anedota. Na minha terrinha visitaram um estabelecimento misto de padaria, pastelaria e que serve pequenas refeições e, encontraram algumas irregularidades que não conheço em pormenor. O inacreditável foi que multaram (coimaram?) uma empregada porque tinha base o que detectaram passando um algodão nas caras. Parece que quem serve alimentos não pode ter nenhum produto que possa ficar aderente às mãos. Também quanto aos anéis, avisaram que com excepção do simples aro - aliança - nada com engastes ou desenhos mas, nesse caso, magnanimamente e, suponho eu, ao abrigo do poder majestático do chefe da brigada, desculparam as coimas.
Marques? Vidal, magistrado que foi por mais de uma dezena de anos director da Polícia Judiciária deu há dias uma notável e desassombrada entrevista em que põe a questão noutros termos. Quando ninguém manda, todos querem mandar. Quer mandar o ministro da Administração Interna que tem a PSP e a GNR e só se vêm conflitos de competência entre elas; quer mandar o ministro da Justiça que tem a PJ e o MP idem, idem; quer agora mandar o ministro da Economia que tem a ASAE.
Termino sobre a ASAE com um longuíssimo texto de António Barreto que, espero, dispensa apresentações.
A MEIA DÚZIA DE LAVRADORES que comercializam directamente os seus produtos e que sobreviveram aos centros comerciais ou às grandes superfícies vai agora ser eliminada sumariamente. Os proprietários de restaurantes caseiros que sobram, e vivem no mesmo prédio em que trabalham, preparam-se, depois da chegada da "fast food", para fechar portas e mudar de vida.
Os cozinheiros que faziam a domicílio pratos e "petiscos", a fim de os vender no café ao lado e que resistiram a toneladas de batatas fritas e de gordura reciclada, podem rezar as últimas orações. Todos os que cozinhavam em casa e forneciam diariamente, aos cafés e restaurantes do bairro, sopas, doces, compotas, rissóis e croquetes, podem sonhar com outros negócios. Os artesãos que comercializam produtos confeccionados à sua maneira vão ser liquidados.
A SOLUÇÃO FINAL vem aí. Com a lei, as políticas, as polícias, os inspectores, os fiscais, a imprensa e a televisão. Ninguém, deste velho mundo, sobrará. Quem não quer funcionar como uma empresa, quem não usa os computadores tão generosamente distribuídos pelo país, quem não aceita as receitas harmonizadas, quem recusa fornecer-se de produtos e matérias-primas industriais e quem não quer ser igual a toda a gente está condenado.
Estes exércitos de liquidação são poderosíssimos: têm Estado-maior em Bruxelas e regulam-se pelas directivas europeias elaboradas pelos mais qualificados cientistas do mundo; organizam-se no governo nacional, sob tutela carismática do Ministro da Economia e da Inovação, Manuel Pinho; e agem através do pessoal da ASAE, a organização mais falada e odiada do país, mas certamente a mais amada pelas multinacionais da gordura, pelo cartel da ração e pelos impérios do açúcar.
EM FRENTE À FACULDADE onde dou aulas, há dois ou três cafés onde os estudantes, nos intervalos, bebem uns copos, conversam, namoram e jogam às cartas ou ao dominó. Acabou! É proibido jogar! Nas esplanadas, a partir de Janeiro, é proibido beber café em chávenas de louça, ou vinho, águas, refrigerantes e cerveja em copos de vidro. Tem de ser em copos de plástico. Vender, nas praias ou nas romarias, bolas de Berlim ou pastéis de nata que não sejam industriais e embalados? Proibido.
Nas feiras e nos mercados, tanto em Lisboa e Porto, como em Vinhais ou Estremoz, os exércitos dos zeladores da nossa saúde e da nossa virtude fazem razias semanais e levam tudo quanto é artesanal: azeitonas, queijos, compotas, pão e enchidos.
Na província, um restaurante artesanal é gerido por uma família que tem, ao lado, a sua horta, donde retira produtos como alfaces, feijão verde, coentros, galinhas e ovos? Acabou. É proibido. Embrulhar castanhas assadas em papel de jornal? Proibido.
Trazer da terra, na estação, cerejas e morangos? Proibido. Usar, na mesa do restaurante, um galheteiro para o azeite e o vinagre é proibido. Tem de ser garrafas especialmente preparadas.
Vender, no seu restaurante, produtos da sua quinta, azeite e azeitonas, alfaces e tomate, ovos e queijos, acabou. Está proibido.
Comprar um bolo-rei com fava e brinde porque os miúdos acham graça? Acabou. É proibido.
Ir a casa buscar duas folhas de alface, um prato de sopa e umas fatias de fiambre
para servir uma refeição ligeira a um cliente apressado? Proibido.
Vender bolos, empadas, rissóis, merendas e croquetes caseiros é proibido. Só industriais.
É proibido ter pão congelado para uma emergência: só em arcas especiais e com fornos de descongelação especiais, aliás caríssimos. Servir areias, biscoitos, queijinhos de amêndoa e brigadeiros feitos pela vizinha, uma excelente cozinheira que faz isto há trinta anos? Proibido.
AS REGRAS, cujo não cumprimento leva a multas pesadas e ao encerramento do estabelecimento, são tantas que centenas de páginas não chegam para as descrever. Nas prateleiras, diante das garrafas de Coca-Cola e de vinho tinto tem de haver etiquetas a dizer Coca-Cola e vinho tinto. Na cozinha, tem de haver uma faca de cor diferente para cada género.
Não pode haver cruzamento de circuitos e de géneros: não se pode cortar cebola na mesma mesa em que se fazem tostas mistas.
No frigorífico, tem de haver sempre uma caixa com uma etiqueta "produto não válido", mesmo que esteja vazia. Cada vez que se corta uma fatia de fiambre ou de queijo para uma sanduíche, tem de se colar uma etiqueta e inscrever a data e a hora dessa operação. Não se pode guardar pão para, ao fim de vários dias, fazer torradas ou açorda. Aproveitar outras sobras para confeccionar rissóis ou croquetes? Proibido.
Flores naturais nas mesas ou no balcão? Proibido. Têm de ser de plástico, papel ou tecido. Torneiras de abrir e fechar à mão, como sempre se fizeram? Proibido. As torneiras nas cozinhas devem ser de abrir ao pé, ao cotovelo ou com célula fotoeléctrica. As temperaturas do ambiente, no café, têm de ser medidas duas vezes por dia e devidamente registadas.
As temperaturas dos frigoríficos e das arcas têm de ser medidas três vezes por dia, registadas em folhas especiais e assinadas pelo funcionário certificado. Usar colheres de pau para cozinhar, tratar da sopa ou dos fritos? Proibido. Tem de ser de plástico ou de aço. Cortar tomate, couve, batata e outros legumes? Sim, pode ser. Desde que seja com facas de cores diferentes, em locais apropriados das mesas e das bancas, tendo o cuidado de fazer sempre uma etiqueta com a data e a hora do corte.
O dono do restaurante vai de vez em quando abastecer-se aos mercados e leva o seu próprio carro para transportar uns queijos, uns pacotes de leite e uns ovos? Proibido. Tem de ser em carros refrigerados.
TUDO ISTO, como é evidente, para nosso bem. Para proteger a nossa saúde. Para modernizar a economia. Para apostar no futuro. Para estarmos na linha da frente. E não tenhamos dúvidas: um dia destes, as brigadas vêm, com estas regras, fiscalizar e ordenar as nossas casas. Para nosso bem, pois claro.
«Retrato da Semana» - «Público» de 25 de Novembro de 2007"
Com os meus cumprimentos,
Fernando Aguiar
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RE: sucessão nobilárquica em Portucgal
Obrigado Fernando Aguiar e João Pombo pelas vossas palavras.
Sendo a minha postura isolada, não existe qualquer perigo de contágio!
JAC
Albrecht Dürer. O cavaleiro, o diabo e a morte, 1513. www.metmuseum.org/toah/hd/durr/ho_43.106.2.htm
Para Nietzsche, essa gravura é a que melhor simboliza a sua época de desolação, cansaço e niilismo.
O cavaleiro prossegue impassível, apesar dos seus sinistros companheiros de viagem, que tentam dissuadí-lo de seus ideais e fazê-lo desistir. A morte lhe mostra uma ampulheta, símbolo da força destruidora do tempo e da inutilidade de toda ação, o seu cavalo de olhos vermelhos aponta para uma caveira no chão, indicando o destino inevitável de todas as esperanças humanas. Atrás do cavaleiro, o diabo em forma de bode, símbolo da bestialidade e do descontrole dos instintos, tenta realizar um contrato fáustico com ele, oferecendo-lhe prazeres em troca de sua alma. Porém, o estóico cavaleiro permanece inamovível, de cabeça erguida e semblante firme. O seu robusto cavalo simboliza a força e a energia que o impele, o seu cão simboliza a fidelidade aos ideais que o movem, ele está arnesado (com a armadura completa), o que simboliza a imunidade contra tudo aquilo que poderia desviá-lo de seu caminho. Com esta gravura, Dürer procurou figurar uma alegoria da condição humana e transmitir uma mensagem moral.
Como a ação virtuosa é possível num mundo totalmente corrompido?
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RE: sucessão nobilárquica em Portucgal
«O José Azevedo Coutinho por vezes esquece-se de que escreve para também para pessoas que não o conhecem nem estão habituadas a lê-lo. Pessoas, por exemplo, que ao chamar sr. Coutinho a um Azevedo Coutinho que tem o nick S. João de Rei não realizam os séculos que a associação dos apelidos já traz e justificaria chamar-lhe, por economia José A.C., JAC etc. mas nunca sr. Coutinho.»
Evidentíssimo!
Como Sr. José pode badalar á vontade, como Azevedo Coutinho, S. João de Rei tem obrigações!
Com este discurso passa a Sr. José.
Mas Azevedo Coutinho lembra-me alguém.É esquisito mas é alguém que não ligo á TV, não é apresentador de telejornal, não é do programa da Fátima Lopes, não é do Eixo do Mal.Será donde' ?É do Gato Fedorento de certeza.
saudações
Gonçalo, o fanático da TV
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RE: sucessão nobilárquica em Portucgal
Sr A- Pereira
Eu também subscrevo as suas palavras e as da Sra D. Teresa Vaz, Mas peço-lhe que não lhe chame Sr Coutinho, é feio, fica mal, é ignorar os séculos em que os A.C., S. João de Rei, andaram de mãos dadas, com ou sem a massa cinzenta do Criador a acompanhá-los, mais sem que com, mas adiante.Escreva um Manifesto Anti-Sr. José.
Saudações
Gonçalo Dantas
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RE: sobre bolas e pasteis de nata de que fala
Caro confrade Ricardo Charters
Não me passaria pela cabeça, quando vim "coscuvilhar" neste tópico, que ia deparar-me com a ASAE! Findos os primeiros minutos de espanto, cumprimentei-a, como mandam as regras, e concluí que bem piores encontros me poderiam suceder.
Com efeito, fico a saber as regras pelas quais se pauta a actuação da mesma, e, se na minha futura reforma me der na veneta virar pasteleira, livro-me de me atolar no lodo peganhento dos multados, e avançarei de cabeça erguida e olhar soberbo para um risonho futuro cumpridor e endinheirado, rodeada de bolas de Berlim, jesuítas, russos e barriquinhas de ovos moles!
E dados os devaneios esvoaçantes que têm preenchido os tópicos deste Fórum, este assunto, pelo menos, é terreno, concreto e da maior utilidade!
Bem-haja, pois caro sr. engenheiro, pelos conhecimentos aqui expandidos,e, muito especialmente, pela afirmação que faz sobre a actividade de fiscalização da ASAE, pautada pelo estrito cumprimento da lei e pela transparência. É que tenho visto tanta leviandade afirmada , jurada e propagada que me alegra a alma ouvir palavras sensatas e traquilizadoras por parte de alguém com conhecimento da matéria que aborda.
Com os meus melhores cumprimentos
Maria Benedita
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RE: sobre bolas e pasteis de nata de que fala
Caro João Pombo
Acaba de tocar na ferida, aberta e sanguinolenta, que me moe as vísceras e aterroriza as noites de insónia!
O que vai ser de mim, fumadora inveterada, neste asséptico país americanizado? O Portugal de hoje não me serve, vão destruir o que ele possuia de mais sagrado: uma boa cigarrada após uma lampreia á bordalesa!
É o mesmo que acompanhar a deglutição do dito animalejo com água da torneira. Já se viu a terminar um leitão da Bairrada, bem regado com espumante, e ter que saír a correr para fumar cá fora um cigarrito? E, depois de um bom cognac, charutar rapidamente na casa de banho cheio de medo que o apanhem?
Penso, seriamente, em emigrar, para gáudio de uns tantos velhaquetes, pois o abençoado fumo cigarral tende a desaparecer do meu horizonte! É evidente que, trabalhando no Largo do Rato, poderia abrir a janela e continuar a fumar, mas a verdade verdadinha é que os meus pulmões não aguentam o nível de poluição daquela zona!
Enfim, trouxa ás costas, e futuro a encontrar em qualquer país civilizado de África ou América Latina!
Despeço-me, expelindo o derradeiro fumo pela boca e narinas ao mesmo tempo, e deixando-lhe um saudoso abraço
Maria Benedita
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RE: sucessão nobilárquica em Portucgal
Olhe cão.
Dou-lhe o privilegio de se encontrar comigo!
Peça ao dono do site, os meus endereços (email e residencia). Tem a minha autorização!
Apareça e surpreenda-me.
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RE: sucessão nobilárquica em Portucgal
Caro confrade José de Azevedo Coutinho
Acaba de me mandar uma mensagem que não entendo muito bem, pelo que lhe pergunto se ela se dirige, efectivamente, a mim.
Melhores cumprimentos
Maria Benedita
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RE: sucessão nobilárquica em Portucgal
Maria Benedita
Claro que não.
Não falo dessa maneira com senhores e muito menos com senhoras!
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RE: sucessão nobilárquica em Portucgal
Caro confrade José de Azevedo Coutinho
Eu confesso que fiquei espantada, mas tinha acabado de falar com o confrade João Pombo de lampreia á bordalesa e do meu problema tabagístico, e aparece-me uma mensagem do caro confrade que eu só poderia interpretar de duas maneiras:
1- Havia um engano e a mensagem não era para mim.
2- O caro confrade tinha arranjado uma peculiar maneira de me explicar que odiava lampreia e fumadores!
Graças a Deus que o equívoco está terminado, e da melhor maneira, posso comer lampreia e fumar um cigarrito sem ter sbre mim o ónus da sua reprovação!
Um Santo Natal para si e receba os meus melhores cumprimentos
Maria Benedita
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RE: sobre bolas e pasteis de nata de que fala
Cara Maria Benedita:
Eu, fumador, me confesso..........
Tem, como é óbvio, toda a razão.
Já hoje em dia me sinto mal em acender um cigarro após um bom café, o que fará após o dia 1 de Janeiro próximo...
Já estou a ver os fundamentalistas anti-tabaco a esfregar as mãos de contentes e a apontar, trémulos de emoção, para os dísticos afixados nos cafés...
Despeço-me, também, expelindo uma baforada de "Chesterfield azul", que imagino combine bem com o seu Chanel nº5....
Um abraço fumegante (e um excelente Natal e melhor 2008)
João Pombo
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RE: sobre bolas e pasteis de nata de que fala
Caro João Pombo
Como o condenado ao fuzilamento, aproveitemos bem o último cigarro!
Mas quero dizer-lhe que, há dias, numa pastelaria, uma linda criancinha loira apontou.me um dedinho acusador e disse: " Avó, aquela está a fumar!" Eu ia-me sumindo pelo chão abaixo de vergonha, tal era o ar de incredulidade perante o meu público crime!
Santo Natal, e que o Novo Ano lhe traga tudo o que mais deseja
Com amizade
Maria Benedita
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RE: sobre bolas e pasteis de nata de que fala
Cara Maria Benedita e Caro João Pombo
Um bom Natal e um excelente novo ano ( mau grado os fundamentalismos anti-tabagistas) são os votos de uma fumadora inverada.
Um abraço
M.Elisa
Cá por mim vou fazer greve a todos os sitios que não tenham opção para fumadores :-)
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RE: sobre bolas e pasteis de nata de que fala
errata:
fumadora inveterada e não inverada
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RE: sobre bolas e pasteis de nata de que fala
Cara Maria Elisa
Com que então pertence ao clube? Preparemo-nos, irmãos, que os tempos vindouros são demoníacos e corremos o risco de sermos tratados como párias na nossa própria terra!
Já agora, dentro de casa poderei fumar?
Um Santo Natal para si também e que o Novo Ano lhe traga tudo de bom!
Um grande abraço
Maria Benedita
PS Eu já decidi que não frequento restaurantes fundamentalistas nem outros sítios similares!
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RE: Outro comunicado
COMUNICADO - Natal de 2007 (Última versão, corrigida e aumentada…..talvez muito aumentada)
"Segundo notícias hoje divulgadas, após uma breve visita de inspecção, a ASAE fechou e selou o estábulo do presépio, por objectiva falta de condições de higiene e segurança. Foram ainda encontradas várias embalagens irregulares de leite e outros produtos não embalados individualmente na origem e sem prazo de validade, que os ocupantes do presépio alegaram serem "oferendas de pastores". Todos estes produtos, em claro desacordo com as normas da Comunidade, foram apreendidos e serão prontamente destruídos.
A Comissão de Protecção de Menores retirou o Menino (Jesus) à alegada família por falta de garantias quanto à capacidade de criação e educação por parte desta. As condições em que a criança foi encontrada indicavam precisamente isso, segundo os agentes. A criança, um menino, foi imediatamente entregue a uma instituição de acolhimento onde ficará até ser encontrado o pai biológico. A criança foi encontrada numa manjedoura, vestida apenas com uma fralda, pelo que se suspeita de maus tratos continuados. A mãe, de nome Nossa Senhora, está obrigada a pulseira electrónica e a apresentações semanais na esquadra de Belém e o pai adoptivo, auto-denominado São José, ficou em prisão domiciliária. Ainda assim foram, juntos, meter os papéis para o rendimento mínimo.
A vaca, como está louca, foi de imediato enviada a um matadouro oficial para ser abatida por suspeita de BSE. O burro, assustou-se com a rusga, e apesar de ter andado aulas de substituição, conseguiu fugir e foi incluído no Programa “Novas Oportunidades”. Porque só sabe zurrar e exalar um bafo quente, deverá brevemente servir para treinador do F.C.Porto…..após o regresso destes da Madeira…..
Entretanto, na fronteira do Caia, a Brigada Fiscal deteve três indivíduos sem identificação que se faziam transportar em camelos. Estão em prisão preventiva por suspeita de tráfico de metais preciosos e substâncias psicotrópicas, que foram para análise, além de entrada ilegal no Espaço Schengen. Os camelos em que se faziam transportar foram apreendidos e enviados para a sede da EDP, onde os accionistas do BCP estavam reunidos, por suspeita de importação ilegal de animais exóticos.
As árvores de Natal foram proíbidas pelo Ministério do Ambiente porque no caso de serem naturais, delapidam as florestas nacionais e, se forem de plástico, são feitas a partir de combustíveis fósseis, pelo que contribuem para o aumento do buraco do ozono. As medidas já foram aplaudidas pela Quercus, Greenpeace e ambientalistas vários.
As prendas são desaconselhadas pela DECO que publicou um estudo em que prova que 85,7% dos brinquedos à venda são perigosos para as crianças, porque têm pequenas peças que se podem soltar e engolir, e para os Pais porque usam os cartões de crédito como se não houvesse amanhã... coisa que é provável que haja, não obstante a falta de conformidade dos dias com a calibragem média (é sabido que os dias de inverno se apresentam bastante abaixo do formato médio e em desconformidade com as normas do sector). A ASAE estuda o assunto pelo que não se sabe qual será o futuro dos dias.
O Pai Natal foi proíbido de voar com as suas renas, por falta de homologação do plano de voo pelo operador do sector. Aparentemente, haverá também problemas com a propulsão dos trenós, cuja homologação pela CE se encontra pendente por serem demasiado poluentes e não respeitarem os limites de emissão de determinados gases com efeito estufa. Tal medida, aliás, tem um efeito cumulativo e ineficaz, uma vez que já tinha sido proibida a introdução de objectos pelas chaminés devido ao perigo de incêndio dos recuperadores de calor. Também as crianças foram proibidas de porem sapatinhos e meias nas chaminés pela mesma razão. A medida foi apoiada pela Associação de Protecção à Criança, porque a ansiedade causada pela espera dos presentes poder contribuir para o stress infantil, como apontam alguns estudos norte-americanos.
O Instituto Português de Cardiologia, em colaboração com a Plataforma contra a Obesidade, publicou um comunicado em que alerta para os perigos da Ceia de Natal devido ao elevado consumo de fritos e açúcares ricos em colesterol e bacalhau com elevado teor de sal, propondo em alternativa um jantar á base de sopa de legumes e uma peça de fruta (tudo devidamente embalado e normalizado, importado de Espanha e sem sabor). Também a Liga de Defesa dos Animais publicou um comunicado insurgindo-se contra a "habitual chacina de perús nesta época" e convocando uma manifestação para o Terreiro do Paço na noite de 24 de Dezembro, onde simbolicamente alguns perús serão devolvidos à liberdade !!! (entretanto a Associação de Caçadores da Trafaria convocou uma "batida ao perú" mas isso é outra história.....)
O Governo já declarou este como "o mais europeu de todos os Natais", dando o dia 24 de folga, o que se espera que decorra sem os costumeiros incidentes (chaminés fumegantes, Pais Natais chamuscados dando entrada nos serviços de urgência - ou SAP's - e renas com stress pós-traumático), pelo que desejou um Feliz e Tranquilo Natal a todos os portugueses.
Por outro lado, o Governo já nomeou (tendo feito un acordo de incidencia parlamentar com a oposição), com carácter de urgência, uma comissão de peritos para analisar as repercussões negativas e as desconformidades do Ano Novo, pelo que é provável que este ano se prolongue por mais algum tempo ou possa mesmo nunca mais acabar!
23-12-2007
BOAS FESTAS...
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: Outro comunicado
Caro Sr. Engenheiro
Agora, que já estava de malas feitas, cachecol, gorro de lã , cobertor de papa e demais apetrechos condignos de um Natal nortenho é que me vem dar estas novidades!
Tiro o gorro, descalço as luvas, deito fora o sobretudo e emigro para a civilizadíssima Serra Leoa sem esperar sequer pelo novo ano antitabagista!
Fartei-me de rir com este seu imaginativo quadro natalício, bem-haja pela crítica mordaz e bom humor com que nos mimoseou!
Santo Natal e Ano Novo repleto de tudo o que deseje
Com amizade
Maria Benedita
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RE: sucessão nobilárquica em Portucgal
Exmos. Senhores
Tenho que aplaudir de pé, tendo em conta que está no intervalo, já é a melhor peça de Natal que existe no mercado.
Verdadeiro teatro para entreter as massas, com todos os personagens muito bem estruturados, enredo acima da média só não sei quem é o autor e no teatro não passam legendas.
1- Alguém coloca uma questão, pertinente mas lógica e sem óculos.
2- Entra um figurante ou dois.
3- Aparece o SENHOR FEUDAL
4- Desencadeamento de várias personagens contra esse senhor
5- Aparecem os Vassalos do Senhor Feudal
6- Finalmente os Bobos da Corte, neste caso do feudo
7- Os falsos Bobos, que de bobos nada têm…
Enredo:
A questão até ao 1º. Fala do Sr. Feudal nada teve de relevante, posteriormente uma primeira personagem muito importante, desafia o dito senhor, aparecem os Vassalos defendendo a honra do Seu Senhor, perdão Honra, e acusando qual inquisição, as Vozes que se levantam, com ou sem nome e desviam a conversa completamente.
Algumas dessa Vozes, simplesmente desapareceram, estão presos? Foram mortos? (estou á espera do 2º. Acto), a única que continua, vestiu-se de vermelho e faz de tapete para o grande senhor passar, com as botas cheias de bosta, mas não está preocupada pois sabe que alguém lhas vai lamber (os lambe botas).
2ª., 3ª e 4ª fala do Senhor Feudal, convida os cães para sua casa (quando chegar a casa e contar ao meu cão, já sei que o vou ver a rebolar a rir. Depois com aquela cara de cão vai perguntar: - é a brincar? Se for a sério imigro! Eu tenho pedigree …), fiquei com duvidas se convidava cadelas…, bem outra dúvida é que um dos Vassalos afirmou que o único bem que o dito senhor possuía era um AUTOMÓVEL, como podem os cães ir lá a casa?
Deve ser no 2º Acto…, a não ser que os bobos da corte, pelo menos um, seja condenado pelos direitos de autor (as piadas já circulam nos telemóveis, ele não mencionou a fonte, e aceitou o elogio de quem de bobo não tem nada), bem, no mundo do faz de conta tudo é possível!
Já deve estar a começar, estou expectante para ver se o Senhor Feudal passa a assinar as suas missivas, ou se para ele não é necessária a mais elementar regra de boa educação.
Depois conto o resto. Caramba, ainda bem que no meu País a Nobreza não significa nada, senão ao contar esta peça de teatro, tinha a FORCA á minha espera.
Atenciosamente
Anabela Pinto
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RE: sucessão nobilárquica em Portucgal
Cara Anabela:
Tanta animosidade.... e ainda por cima estamos no Natal...
Um conselho: Porque não vai até à cozinha ocupar-se com as rabanadas, o recheio do perú, tirar o bacalhau de molho, cortar as batatas...?
Espero sinceramente que tenha um Bom Natal e que o novo ano lhe corra de feição.
O vassalo (sim, porque figurante.......jamais!),
João Pombo
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RE: sucessão nobilárquica em Portucgal
Caro João Pombo,
Para si desejo tambem um Bom Natal e um optimo 2007.
Em relação á cozinha, como qualquer burguesa tenho um cozinheiro. Lamento!
Atenciosamente
Anabela Pinto
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RE: sucessão nobilárquica em Portucgal
Cara Anabela
Perdoe-me, mas não compreendeu a peça!
As coisas nem sempre são o que parecem, e a cara confrade viu apenas o palco, as luzes da ribalta, a música...e nada mais!
1ª- A questão posta foi respondida. Desde a implantação da República, aliás logo 15 dias depois, foram extintos todos os títulos nobiliárquicos e demais privilégios da nobreza. Assim sendo, a questão, juridicamente, não se põe.
2ª- Fora do plano jurídico, a questão põe-se sómente para determinada camada social, e essa parece decidir que a mulher continua em subalternidade. Como é apenas entre essa camada, o problema é privado, quem quizer continuar nessa situação...continua.
3ª- Quando, repentinamente, parece surgir um conflito, este é mitigado e surge a análise política á vol d'oiseau. Como era mesmo muito á vol d'oiseau, desvia-se a questão para coisas mais simpáticas, como bolas de Berlim, jesuítas, enfim, coisas boas, deixando expresso, todavia, que Portugal ainda é um estado de direito, coisa que muita gente gosta de tentar ignorar.
Isto é apenas uma pequena súmula do argumento. Gostaria de ver os participantes atirarem-se um aos outros á dentada? Olhe que, por detrás de tão aparentemente cordial relacionamento, alguns só não esganam o parceiro porque não podem!
Concluo dizendo-lhe que a igualdade homem/mulher é um facto, jurídicamente protegido a nível constitucional, que eu nem sequer admito que essa questão se ponha, e que, no caso de um dia o chamado Direito Nobiliárquico passar a existir como ramo do direito...terá, obrigatoriamente que obedecer ás normas constitucionais!
Bom Natal, boa disposição e os meus melhores cumprimentos
Maria Benedita
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RE: sucessão nobilárquica em Portucgal
Cara Anabela Pinto,
Lamento o seu estado de espírito, tão fora da época e tão incompatível com a leveza e graciosidade do pintassilgo.
Eu, quando me sinto assim, vou à casa-de-banho e, a seguir, puxo o autoclismo e, se não chega uma vez, duas; mas admito que uma mensagem como a sua possa ser um sucedâneo, considerando todas as possíveis diferenças culturais envolvidas.
No entanto a sua mensagem já teve o seu aspecto positivo, que agradeço: é que me fez rir bem mais de 10 minutos! Não pela mensagem em si mas pela associação de ideias que me provocou a sua informação ao confrade Pombo de que, como todas as burguesas, tinha cozinheiro (não, de facto nem pensei que o seu marido soubesse cozinhar, o motivo foi outro).
É que eu, que nunca me autoclassificaria como burguês, até porque vivo no campo, e pertenco à classe dos novos pobres, não conheço ninguém que tenha cozinheiro mas lembrei-me da minha meninice na Costa do Sol - hoje Costa do Estoril - em que conheci a avó de uns amigos, inglesa de origem e que efectivamente teve durante algum tempo um cozinheiro.
Ora a sra. D. Myriam (nome fictício) após dezenas de anos falava um português macarrónico e invariavelmente trocava os géneros com resultados por vezes inesperados.
O que me trouxe à memória foi qualquer coisa como isto:
"Estou muito contente com novo cozinheiro. Todos os dias lava o meu cozinho com sabão amarelo."
Merry Christmas
Fernando Aguiar
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RE: sucessão nobilárquica em Portucgal
Cara Maria Benedita,
Como constatou percebi bem demais, inclusivé manifestei implicitamente o meu respeito e consideração pela Senhora, e desculpe lembrar algo triste, mas tambem solidariedade com um problema que desabafou noutro tópico, pelo qual eu também passei, aliás desejei que tudo estivesse resolvido da melhor forma possivel no dia 8 deste mês.
Por sinal estou bem disposta, fiquei triste foi no inicio deste tópico, o que demonstrei na hora.
Para si, mais uma vez um santo Natal
Respeitosamente
Anabela Pinto
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RE: sucessão nobilárquica em Portucgal
Confrade Fernando Aguiar,
Até eu me divirto!
Quem disse que o cozinheiro era meu marido? Quem dissse que sou casada?
Fico muito feliz por saber que tem casa de banho com autoclismo. Imagine que tinha de encher o balde....
Não retribuo em inglês, por cosideração a um confrade, portanto
Feliz Natal
Anabela Pinto
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RE: sucessão nobilárquica em Portucgal
Exmo. Gonçalo, o fanático da TV...
O senhor está vivo?
Atenciosamente
Anabela Pinto
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RE: sucessão nobilárquica em Portucgal
Exmo. Gonçalo, o fanático da TV...
O senhor está vivo?
Atenciosamente
Anabela Pinto
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RE: sucessão nobilárquica em Portucgal
Olá, Anabela
Eu vivo estou, mas não me convidaram para a festa.Parece que o meu convite se extraviou e foi parar, ui!,ui!
Senhora Drª Maria Benedita, peço muita desculpa do acontecido, o Gato Fedorento trocou as moradas e a Senhora recebeu o meu convite.Mas já vi que não comparece, e volto a pedir que desculpe esta embrulhada, desejo-lhe um bom Natal e cumprimento-a respeitosamente.
A Anabela é que tem que ir puxar o autoclismo do outro? Eu não ia, ele que o puxe! Novo pobre? Só esta me faria rir! O tipo quer dar aquele ar altivo de nobreza decadente, mas a nobreza não diz destas. Se está tesa esconde,come um pastel de bacalhau ao almoço,mas aperalta-se e esconde.Não lhe puxe o autoclismo, ele que se trame, a balde, a garrafa, a copo, a dedal, mas que se trame.
E agora a Asae? Também vai ao Gato Fedorento? Eu vou, pode ser que a decadência não seja assim tão enorme.
Quer vir comigo, olhe que nos vamos divertir
Saudações
Gonçalo, o penetra borlista
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RE: sucessão nobilárquica em Portucgal
Drª Maria Benedita
Desejo-lhe um Bom Natal e peço desculpa de lhe ter aparecido no mail um convite que não era para si, mas para mim. A questão é que o Gato Fedorento está taralhouco e troca tudo.
Saudações
Gonçalo Seixas, ao seu dispor
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RE: sucessão nobilárquica em Portucgal
Cara Anabela Pinto
Muito boa análise. Aplica-se a muitos dos tòpicos deste site quando o tema "não interessa" a alguns
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: sucessão nobilárquica em Portucgal
Caro Gonçalo, o penetra borlista,
Fico muito mais descansada, sabendo que está vivo, nem imagina o que pensei que poderia ter acontecido. Já o via morto, com a cabeça espetada num pau, no meio de uma Praça qualquer...
Entratanto por agora sou obrigada a recusar o seu amável convite, pois o meu cão fugiu, ele é muito letrado e recordou um livro que leu sobre El Rei D. Sebastião e o que pensavam os espanhois da linguagem dos Nobres portugueses na época.... Como tenho um cão erudito e educado, vou atrás dele...
Eu confio nele e como a linguagem não me agrada, presumo que os meus ouvidos burgueses não aguentariam....
Saudações Natalicias
Anabela Pinto
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RE: sucessão nobilárquica em Portucgal
Caro Fernando,
Nunca me esqueço das pessoas por quem tenho consideração e que sempre me trataram com respeito.
Um grande bem haja para si, e para todas as pessoas que lhe são queridas.
Com elevada estima
Anabela Pinto
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RE: sucessão nobilárquica em Portucgal
Como em Portugal nâo há monarquia, esse direito de sucessâo nâo se pode colocar.
Caso viesse algum dia a haver monarquia, haveria que reformar toda a Constituiçâo Portuguesa, porque Republicana na actualidade, e entâo nessa nova Constituiçâo haveria lugar para modernizar esse direito de sucesâo, que já existiu em Portugal.-
Até lá, nada a fazer...
Melhores cumprimentos,
Fernando de Telde
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RE: sucessão nobilárquica em Portucgal
Caro senhor,
Está aqui todo o tópico.
Onde ofendi a mãe ou irmã de alguém?
Tenha santa paciência e humildade para admitir o seu erro. Não me chamo Teresa Vaz.
Lamento mas provo que está mais uma vez a ser FALSO e não faz FALTA.
Anabela Pinto
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