Diário de Guerra
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Diário de Guerra
Caros,
Foi encontrado no espólio da minha bisavó, um diário de Guerra do meu Bisavô. Este, foi soldado na 1ª Grande Guerra.
Como devem imaginar, faltam algumas páginas e outras encontram-se danificadas.
Sabem onde é que eu posso mandar recuperar este achado?
Cumprimentos,
Cláudia
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Diário de Guerra
Já agora, dei com esta sua mensagem. Como não há três sem quatro ...
Porque não se dirige ao Museu Militar, ali em Stª Apolónia? Talvez lhe possam dar indicações sobre restauro de documentos desse género, e de bónus poderão avaliar o seu interesse historiográfico. Quem sabe algum estudioso de relatos de guerra (um coronel na reserva ...) lhe pegue e o aproveite n'alguma publicação.
Para restauro de papeis, pode dirigir-se à TT (Cidade Universitária, ao Campo Grande) ou à Fundação Ricardo Espírito Santo Silva, à Cerca da Moura (vá de eléctrico que é um belo passeio).
A minha primeira intenção era remetê-la ao Zé Rodrigues dos Santos, podia o nosso prolífico romancista estar a preparar uma sequela d'"A Filha do Capitão". E porque não, sabe-se lá das peripécias por que o Sr. seu bisavô deve ter passado.
Honra à sua memória, como de todos os nossos combatentes.
E por hoje, cumprimentos finais.
VF
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RE: Diário de Guerra
Olá de novo,
Algumas partes do manuscrito, conseguimos transcrever, há outras que não conseguimos perceber, estão praticamente ilegiveis.
O mais engraçado é que na primeira página, existe um pequeno dicionário de Português - Francês, com as palavras que ele provavelmente achava que seriam necessárias para comunicar com o povo local.
A tradução é girissima porque, como ele não tinha conhecimentos da lingua, escreveu as palavras exactamente como soavam fonéticamente!
Vou fazer o que me sugere.
Muito obrigada,
Cláudia
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RE: Diário de Guerra
Boa noite cara Claúdia.
Eu tenho um interesse particular por diários de guerra. Apenas estou interessado na informação que contêm e não no objecto em si mesmo.
Caso fosse possível gostaria de lhe solicitar uma cópia das transcrições que fizeram.
Atentamente
Luís Bonifácio
lbonifacio@gmail.com
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RE: Diário de Guerra
Claro que sim.
Tenho o Diário na casa dos meus avós. Poderei fazer-lhe chegar uma digitalização do mesmo e o texto que conseguimos transcrever.
Aguarde por novidades no próximo fim de semana.
Até lá,
Cláudia.
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RE: Diário de Guerra
Caro Luís,
Fica aqui a transcrição do que conseguimos perceber do diário. Oportunamente, far-lhe-ei chegar uma digitalização do dito Diário.
Cumprimentos,
Cláudia.
"23 de Fevereiro de 1917
A minha saída de Lisboa foi esta no dia 23 embarquei para França. Tive 3 dias de água. Chigamos a Bréste no dia 26 e no mesmo dia ás 5 horas metemonos no comboio tivemos então 56 horas del muito frio passei dorante essa viagem. No dia 29 chiguei e passei na cidade de Ernesse mesmo dia chiguei a Bommim esse dia dejuei-me às 11 horas com uma pinga dagua e um lata de douce (?) o que fome eu passei esse dia em seguida andemos uma semana sem comer rancho quente. Em cair neve então era uma desgracia nunca tanta neve vi em dias de minha vida."
"9 de Abril de 1918
Mesmo hoje deusse um grande combate com os Portuguezes a onde mataram muitos meus colegas e muitos meus amigos tudo na nossa retirada. Os boches alemães aí amearam até Levanti, Cécillechapel e Lagorgue tivemos que retirar que nos bombardiaram as nossas (…) a (…) istavamos num nos deixaram trazer os nossos equipamentos coisas de (…) e (…) não trouxemos nada. Agora andamos fujidos desde9 até 12 cada dia temos andado mais de 30 kilometros por dia.
Agora nestes dias (…) (…) nos fins da minha vida eu nunca tanto fogo vi em dias de minha vida já não havia um metro de terreno que não fosse bombardiado os meus olhos já não viam se não sangue e desgracias tanto em melitares como em civiz. Agora temos 5 dias amarchar sem termos nem sequer uma manta para nosso agazalho a nossa roupa de cama é a capota no xão nestes dias andemos mais cada dia de 20 25 quilometros. Agora fome também temos tido la tanto tivemos um dia que nem café tivemos mas com isto tudo tenho muito agradecer a Deus em não morrer aquel dia a minha sorte foi muita que ao meu lado já não via senão fridos e mortos e alguns muito meus amigos tive imensa pena delles mas nada lhe pode ser bom em nada.
Agora ainda assim tenho tido muita sorte. Agora digo que numca assim houve um bombardiamento como tudo falo nisto. Agora istemos numa charneca que nem que a gente tenha dinheiro nada val cada ovo 80 reis cada garrafa de vinho 600 reis cada pão 300 reis agoa istemos numa situação que nem uma camiza temos para vestir andemos toudos cheios de bichos. Agora se isto me dura muito tempo dou em doido com tanto pensar a minha roupa apanhou-ma os malvados boches alemães fiquei de toudo sem nada como que fosse um fogo numa cassa nem se quer me deixaram um par de meias para calçar agora que eu istou vendo como são aqueles malvados boches elles não prendiam nimguém era só matar."
24 de Maio
Busgues istamos neste povo que istá abandonado pelo civil que tiveram medo dos Boches alemães
9 de Abril de 1918
foi o dia da grande ofensiva que muito apoquentado me vi com tanto fogo dos boches alemães neste dia não julguei se não morrer.
Os boches deram um avanço que tumaram Estaires, Logorgue e ainda chigaram a Mervil e S. Venã os boches deram cabo dos nossos Portuguezes a quase todos muitos mortos e muitos prisioneiros ainda foram 100 e tal, só oficiais não comtando os soldados e sargentos isto foi uma grande desgraça uns mortos outros fridos não se via se não sangue tanto soldados como civis homens e mulheres e criancinhas era uma barbaridade que aqueles malvados faziam.
Os nossos hiróicos Portuguezes bateramsse valentemente com eles mas a força delles em homens era muito soperior as nossas allas foram com 6 Devisões e nossos era só uma mas ainda morreram mais alemães doque Portuguezes.
28 Agosto
Estou aqui nesta companhia de sapadores mineiros fiz no dia 26 2 mezes e tenho istado muito bem não tenho perdido noite ninhuma fora da cama
28 de Agosto
Pela meia noite a uma hora a nossa Artilharia despachou fortemente grandes remessas de garrafas de champanhe aoz malvados boches alemães a esses traidores
26 de Outubro
Hoje os traidores boches alemães vieram-me às nossas linhas e levaram do 35 3 praças e um cabo apanharam-nos a dormir levaram-nos lá pêra Alemanha.
António Marques Mendes
18 de Março de 1918
Hoje mesmo tivemos um grande susto, fomos atingidos pelo inimigo no nosso acampamento em Levanti os boches deram-nos uma grande descarga de Artilharioa de grousso calibre.
Agora tivemos uma grande sorte que não tivemos prigo ninhum e daqui fomos para4ª companhia de S.M. os alemães viram ir a gente para lá deram-nos outra descarga de artilharia aí é que nos vimos muito apoquentados tivemos que retirar por aqulles campos fora mas com muito susto, e daqui seguimos para ao pé de Esteres aqui dormimos um pouco mais sussegados mas amanhecendo para o dia 19 tornaram os alemães a dar com a gente tivemos que retirar outra vez. Agora istemos aqui em Lagorgue logo na nossa chigada atingiram a gente outra vez aqui já houve muitos desastres. Logo mataram um rapaz e foram uns 7 ou 8 fridos só de Infateria foram mais então 2 sargentos e a desta companhia. Agora hoje 20 ainda istemos aqui à ispera de ordem e não sabemos para onde seguimos. Agora aqui como que istemos numa prisão já istemos á dois dias que não nos deixam sair do cuvil.
26 de Maio
Mandei pará terra 60 francos
Hoje 11 de Julho de 1917 estou adido na 2ª Companhia de Sapadores Mineiros em Lavanti. Nesta grande cidade
Estou aqui há 17 dias.
Dias que recebo vinho
Setembro 10 de 1917
Vinho no dia tivemos 2 – celitros no dia 9 4 decelitros no 10- 4 decelitros
Outubro 5 de 1917
Este dia festijado a fazer anos da emplantação da Republica Portugueza que até no rancho fomos difrençados
Pelas 4 horas da manhã tivemos café, pão e queijo, ao almoço café 2 decelitros de vinho e rancho quente toucinho e ao gentar rancho quente vinho e pão e arrozdouce chouriço a 7 horas café isto aqui e fartura
Hoje
Junho do dia 3 para o dia 4 tivemos um grande combate e onde tivemos já nesse combate ums 4 mortos e 10 prezioneiros
Os prezioneiros eram da 1ª cCompanhia de Infanteria 35 que foi onde houve este combate
Oração de Nossa Sinhora do Monserratte
Oração de Milagres que fez Nossa Sinhora de Monserratte.
Na Companhia do menino Jesus ao pé de Barcelona acrecentada com varias e divinas orações. Oferecido ao Santicimo Coraçãop de Nosso S. Jesus Cristo em lovor da muitos chagas que sufreu para salvar as nossas. Perduar nosso pecados publicados por um devoto de Sinhora e seu auctor e Pedro Manoel Ignacio da Costa.
Divina oração esta oração e Jesus além chamasse Oração de Monserratte ao pé de Barcelona como nossa Sinhora salvou tão grande milagre Bendita e louvada seija a sagrada Paixão e morte de nosso Sinhor Jesus Cristo – rogai por nós conta furmozura Nos anjos tezouro dos apóstolos Depossito abarca da liança Sinhora Santa Maria mostranos em tão belo dia vossa face gloriosa. Esta oração foi achada no Santo Sepulcro de Jesus além vão pé da imagem do divino Jesus e aprovada por toudos Inquissidães e o Divino Jesus disse filho homem ou mulher menino ou menina que troxer esta oração não morrerá duma morte nem repentina não será ofendido pelos seus inemigos morrerá sem aflição não morrerá afogado no mar nem nos rios.
Achima de toudos que eu rezista e não mourra sem confissão por isso se tirado meu e se vencerá numca nacer era a sepultura assim peço a toudas as criaturas que quizerem ter gloria e graça desta oração a tragam ao jeito sendo mulher e sendo homem pescouço ao lado esquerdo e rezar uma salverrainha ao deitar e quando se lembrar e quando for a missa entre o cálixe e a hóstia mas tudo será com muita fé e devoção a casa onde houver esta oração será conservada em paz o homem e a mulher
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RE: Diário de Guerra
Muito obrigado pela sua amabilidade.
Já agora qual era o nome do seu bisavô.
Cumprimentos
Luís Bonifácio
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RE: Diário de Guerra
Caro Luís,
O meu bisavô era Manuel de Jesus Mendes, filho de João Mendes (Canadas) e Delfina Simões Henriques, casado com Maria da Conceição Marques, tiveram Elisio Mendes (meu avô) e João Mendes, na Póvoa da Barbeira - Seixo da Beira (antigo S. Pedro ad Vincula ou Seixo do Ervedal)
Esse nome que surge aí no meio do: Antonio Marques Mandes, era o irmão dele (segundo o meu avô).
Cláudia.
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RE: Diário de Guerra
Muito obrigada por nos dar a conhecer estas linhas.
O meu avô materno combateu em La Lys e era capitão e também lhe roubaram tudo.
Cumprimentos
Maria
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RE: Diário de Guerra
Cara Cláudia:
Obrigado por nos ter deixado aqui esta transcrição do diário do seu bisavô, que li com atenção e achei muito interessante.
A simplicidade (e alguma inocência) com que o seu bisavô descreve episódios típicos do que seriam as guerras nos inícios do séc. XX não deixa de ser surpreendente e deveria merecer de todos nós nem que fosse um minuto de reflexão.
Marchar mais de 20 km's, com temperaturas negativas, com fome, pouca roupa (ainda por cima com bicho) e arriscar-se a ser bombardeado ou atingido pelo inimigo não devia ser uma experiência agradável...
Cumprimentos,
João Pombo
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RE: Diário de Guerra
Deve ser fascinante encontrar assim um diário de um antepassado nosso
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RE: Diário de Guerra
Achei engraçada a parte:
"Pela meia noite a uma hora a nossa Artilharia despachou fortemente grandes remessas de garrafas de champanhe aoz malvados boches alemães a esses traidores "
Alguma inocencia mas no meio também havia um humor negro ;)
Cláudia
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RE: Diário de Guerra
Obrigado pelo privilégio de poder ler esses trechos do diário de seu avô. O tipo de postura que nos fez grandes em tempos! O nobre povo de Camões.
Cumprimentos,
José de Azevedo Coutinho
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RE: Diário de Guerra
Caros confrades,
Tenho em meu poder um pequeno diário do meu avô (Ten. Francisco Mamede) do tempo em que esteve preso na 1ª guerra mundial, que contém alguns versos jucosos escritos por alguns oficiais:
Julio Durão, Ten 32 (« O exodo de um batalhão, ao Cap. Fernandes Costa»)
Nunes da Silva, Cap. Inf. 24 («A Bala»)
Guerreiro, Alf. Inf. 29 («Um Relatório»)
Saldanha Carreira, Alf. Inf. 2 (« Fado do Alferes 'Comandante do Pelotão'»)
J. Silva Matos, Inf. 23 («Ronda da Manhã» e «O Subalterno»)
Carmo Reis, Asp. Inf. 11 («Balada da Neve» e «O Folar do Briôso, Domingo de Pascoa»)
Meus cumprimentos,
joão mamede
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Póvoa da Barbeira
Cara Cláudia,
Coincidências: tenho um ancestral da Póvoa da Barbeira.
Trata-se de Francisco Ferreira, que cc Feliciana Maria (da Pedra Cavaleira, Silgueiros, Viseu). Viviam na localidade do Pizão (Santar, Nelas) e tiveram pelo menos uma filha, Ana Maria. Uma filha dessa Ana Maria nasce em Maio de 1833, pelo que o seu avô Francisco da Póvoa da Barbeira deve ter nascido no máximo lá pela década de 80 de setecentos.
Francisco é gente remota em relação ao nosso combatente de 1914. Mas decididamente da mesma terra.
Se algum dia fizer a sua pesquisa de ancestrais e se o encontrar, não deixe de me dizer.
Cumprimentos renovados.
Victor Ferreira
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RE: Póvoa da Barbeira
Caro Victor,
Estou a pensar numa estrategia... Estou de férias e vou até ao Seixo munida de um scanner para digitalizar todos os registos que o meu amigo padre tiver em poder dele.
Se me cruzar com Ferreiras, serei a primeira a dizer-lhe ;)
Em jeito de partilha e em almoço de familia, as minhas pesquisas vieram à baila e a minha mãe dizia o seguinte:
"Há uma série de casas contiguas, muito antigas, no centro da vila de Seixo da Beira, (onde o avô tem aquela casa pequenina), onde existe a Capela da Nª Senhora da Conceição, que faziam parte do Paço Senhorial antes de um grande incendio. O Seixo, foi da Rainha D. Mafalda e "conta-se" que a Póvoa da Barbeira era uma quinta do Seixo onde a Rainha tinha quinteiros. Ora, como é que uma casa daquelas veio parar à nossa familia? E porque temos nós raízes, casas e quintas na Póvoa da Barbeira? Tenta investigar isso. Teriamos na nossa familia criados da Casa Senhorial?"
Muito para além de tentar saber as minhas origens, quero investigar (até ser velhinha... porque vai demorar...) os costumes e informações da vida daquele tempo na zona da Cordinha (Seixo da Beira, Vila Franca e Ervedal).
Bem... já me alonguei. Assim que tiver novidades, voltarei a contacta-lo.
Cumprimentos,
Cláudia.
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RE: Póvoa da Barbeira
Cláudia,
É exactamente isso do que eu sempre andei à procura: das 'historinhas', das vivências, do prosaico, em suma, daquilo que dá cor a um ralato.
Cumprimentos. VFerreira
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RE: Diário de Guerra
Estimada Claudia
Os meus avós eram do Ervedal, terra onde costumava passar parte das férias, e, obviamente, conheço o Seixo. Julgo ainda ter familiares distantes lá para aquelas bandas e, o apelido Marques, faz parte da "lista" que ainda não me propuz à pesquisa.
Na monografia do Ervedal - 2º Vol. -, consta uma fotografia com o seguinte título: Soldados da Guerra de 1914 da freguesia de Ervedal da Beira.
Suponho que tem interesse em dar uma vista de olhos.
Cordiais cumprimentos
Maia da Fonseca
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RE: Diário de Guerra
Caro(a) Confrade,
Sempre que venho ao Fórum vejo este tópico.
Só agora me deu para ler. EXTRAORDINÁRIO.
Adorei lei essa parte do Diário.
Depois de o restaurar, porque não publicar?
Se fosse comigo essa RELÍQUIA teria que ser universal. Que testemunho martavilhoso o do seu avô.
Parabéns pelo achado.
Continue... tente restaurá-lo.
Procure num alfarrabista do Chiado, onde o poderá restaurar. Eles sabem.
Mas nunca o venda!.
Parabéns.
Celeste Correia Saraiva
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RE: Diário de Guerra
Cara Maria,
Claro que gostaria! Seria um prazer.
Se puder enviar-me para o e-mail, agradecia-lhe imenso: claudia.mendes.silva@gmail.com
Muito obrigada pela sua atenção.
Cumprimentos,
Cláudia.
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RE: Diário de Guerra
Caro confrade,
Estamos a preparar uma exposição para o próximo mês de Abril na Biblioteca Municipal de Mangualde, relativa a esta guerra e aos militares de Mangualde que combateram e morreram nesse conflito.
Já contactei a confrade Claudia para ter acesso ao diário do seu bisavô e gostaria de saber se também seria possível expor o diário que detém.
Muito obrigado.
victor-1971@hotmail.com
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