Pedro França - dispensa de consanguiniedade

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Pedro França - dispensa de consanguiniedade

#184499 | joão reis | 11 feb 2008 14:39

Caro Pedro França

Estive consigo à cerca de duas semanas no AUC, na altura pedi-lhe ajuda sobre um trisavô Cap-Mor de Pombeiro e fiquei de lhe enviar alguns dados para que me ajudasse a deslindar a sua ascendência, acontece que graças a este fórum e através do meu primo e nosso confrade António Mascarenhas de Carvalho, consegui obter pela consulta feita por ele ao "processo de leitura de bachareis" do dito Cap-mor, a tal ascendência até aos avós.
Gostaria no entanto de lhe pedir dois favores:
-- tem a possibilidade de me verificar a certidão de idade deste dito Cap-mor: José Félix da Cunha Ribeiro e Andrade, de S. M. da Cortiça, Bacharel em Direito, Matriculado de 1786 a 1790.
-- o segundo favor que lhe quero pedir diz respeito ao casamento de dois filhos deste Cap-Mor com dois irmãos, Mª José da Cunha (Figueiredo Cast. Branco) que casou na Cortiça em 19/11/1834 com José Joaquim da Silveira Mascarenhas e José Maria da Cunha Figueiredo que casou em Ázere em 26/2/1841 com Maria dos Prazeres da Silveira Mascarenhas. Em ambos os casamentos surge a nota "dispensados em x grau de consanguiniedade". Ora é neste ponto que venho pedir a sua ajuda, é possível consultar os processos de dispensa no AUC?; diga-me qualquer coisa.

Já agora e aproveitando a ocasião e indo ao encontro do que conversámos tem alguns dados sobre os Haros Sotomayor da zona de Coimbra?

Muito obrigado mais uma vez

João Reis

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RE: Pedro França - dispensa de consanguiniedade

#184553 | am-c | 11 feb 2008 22:01 | In reply to: #184499

Caro João (e também Dr. Pedro França),

Para além da questão do processo de dispensa de consaguiniedade (e espero que o Confrade Pedro França nos possa ajudar), verifico que também já anda às voltas com o ramo dos Haro Soutomayor, ou melhor, dos Haro de Távora Sottomayor, como vêm identificados em vários registos, durante várias gerações .

Estava também para lhe falar deste nosso ramo. Tenho alguns elementos que fui apurando através da consulta dos registos paroquiais da freguesia de Santa Justa, de Coimbra, e de alguns processos de habilitação para Familiares do Santo Ofício.

Têm a sua origem (pelo menos até onde consegui chegar) em Porto de Mós, tendo passado a Tentugal, onde se fixaram ao serviço da Casa do Marquês de Ferreira, no exercício do cargo de Almoxarife. Aqui encontramos várias referências à família até ao séc. XIX. Um desses ramos - o nosso - fixou-se em Coimbra a partir do início do séc. XVIII.

Curiosamente, encontrei neste fórum um tópico intitulado "Távoras Sotomaiores, de Tentúgal e Porto de Mós", com a última intervenção de Outubro de 2003. Não adianta muito em relação ao que já conheço, de qualquer modo é bem possível que o assunto tenha tido algum desenvolvimento fora do fórum, já que os aí dois intervenientes têm uma relação de proximidade familiar e trocaram os emails.

Pese embora o decurso de mais de quatro anos sobre a última intervenção no referido tópico, vou entrar de seguida no mesmo, fazendo referência aos elementos de que sou possuidor. Vamos esperar que os anteriores intervenientes respondam e possam acrescentar algo mais.

Já agora, será pedir demais ao Dr. Pedro França para dar uma espreitadela ao dito tópico? Pode ser que a partir dos elementos que daí já constam e os outros que eu vou agora acrescentar, nos possa ajudar com mais alguns elementos.

Um abraço.

António

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RE: Pedro França - dispensa de consanguiniedade

#184570 | joão reis | 11 feb 2008 23:24 | In reply to: #184553

António

Não há dúvida que é sempre emocionante ligar o computador e deparar com as respostas do fórum.
Quanto aos Haro Sotomayor, eu ainda não tinha nada. Na última vez que estive no AUC, verifiquei o registo de nascimento da tia Mª Isabel Silvª Mascarenhas e não entendi o que estava escrito no nome da avó paterna (Joaquina * Leitão Sotomayor) pedi então ajuda à funcionária que ao decifrar disse alto que (o *) se tratava de Haro, o Dr. Pedro França que estava perto comentou "não me diga que se trata dos Haro Sotomayor?? "não deu para desenvolver muito a conversa mas o Dr. Pedro adiantou-me que se tratava de uma família com ligações a Trouxemil e Cioga. Por acaso nessa mesma noite, no fórum, o António confirmou-me o nome da nossa avó como sendo Joaquina de Haro L. de T. Sotomayor.
Com isto tudo quero dizer que não tenho nada e por isso estou aberto a mais e mais informação.
O tópico que referiu é um autentico achado, esperemos que o Dr. Pedro nos dê mais umas dicas.

Um grande abraço

João

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RE: Pedro França - dispensa de consanguiniedade

#184585 | am-c | 12 feb 2008 00:48 | In reply to: #184570

João,

Não há dúvida de que este fórum é fantástico. Assim como não tem dúvida que os nossos Haro de Távora Sottomayor são os de Trouxemil e de Cioga.

A origem (pelo menos tão longe quanto consegui apurar) é de Porto de Mós, tendo-se, mais tarde, a família fixado em Tentugal. Aqui, em Tentugal, temos vários registos e referências, que vou compilar e amanhã ou depois logo lhe envio.

Entretanto, coloquei já no tópico que lhe referi os elementos que possuo sobre este nosso ramo. Dê uma espreitadela.

Um grande abraço.

António

P.S.: Estou ansioso pela participação do Dr. Pedro França neste tópico e das informações que possa disponibilizar sobre esta família.

A.

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RE: Pedro França - dispensa de consanguiniedade

#184910 | joão reis | 15 feb 2008 10:43 | In reply to: #184585

Caro Dr. Pedro

Por favor, não se esqueça de nós!

Renovo o Pedido!

João Caldeira

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RE: Pedro França - dispensa de consanguiniedade

#186051 | joão reis | 24 feb 2008 21:39 | In reply to: #184910

Car Dr. Pedro

Peço-lhe mais uma vez, para o caso em que não tenha visto esta mensagem!

Renovo o pedido!

João Reis Caldeira

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RE: Pedro França - dispensa de consanguiniedade

#186052 | joão reis | 24 feb 2008 21:41 | In reply to: #186051

Corrijo:

"para o caso de não ter visto esta mensagem"

Cump.


João Reis Caldeira

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Para o João dos Reis Caldeira

#186326 | Pedro França | 26 feb 2008 22:06 | In reply to: #184499

Caro João:

Sim, posso ajudá-lo a ver os dados que tem nos paroquiais de S. Martinho da Cortiça ou Arganil e Ázere mas mais complicado vai ser andar à procura dosa processos de casamento porquanto estes maços não têm inventários...; não há verbetes nenhuns com o nome dos nubentes. Tinha de abrir os maços e ver um a um na esperança de localizar a pessoa pretendida e em função da data de casamento. E depois, pode aparecer como também pode não aparecer. E a minha agenda anda sempre carregada...
Quanto aos Haro Soutomaior, terei de ver em que apontamentos e cadernos tenho isso; é um tema linhagístico posto de lado já há algum tempo.

Bom, quanto ao primeiro caso, agora só volto ao AUC para a semana que vem. Qual é a sua urgência?
Um abraço.
Sempre,
Pedro França

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RE: Para o João dos Reis Caldeira

#186401 | joão reis | 27 feb 2008 12:42 | In reply to: #186326

Caro Pedro França

Em relação aos registos paroquiais, de momento não lhe vou pedir qualquer ajuda, por várias razões, os de Ázere, tanto eu como o meu primo António já os consultamos, e os de S. Martinho da Cortiça são, utilizando uma expressão sua, "um queimar de pestanas", pelo que não me sinto com coragem para lhe pedir o que quer que seja sobre estes.
sobre os processos de casamento, o meu objectivo foi o de consultar a sua experiência sobre estes assuntos que eu desconheço por completo, e o que é facto é que com a sua explicação já sei mais alguma coisa. Os maços estão por ordem cronológica? ser-me-á possível a mim consultá-los, quando me deslocar a Coimbra?

Gostaria de lhe pedir dois favores, 1º, que me consultasse a certidão de idade do meu 5ºavô José Felix da Cunha Ribeiro e Andrade, de S.M. da Cortiça e que estudou Direito na UC de 1786 a 1790. 2º se encontrasse algo sobre os Haro Soutomaior, transmita-me.


Um abraço e esperando que não me considere um abusador

João Reis

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RE: Para o João dos Reis Caldeira

#186489 | Pedro França | 27 feb 2008 23:41 | In reply to: #186401

Caro João:

Não, não é um abusador, mas dei-me mal recentemente com um caso de pesquisa sujeito a orçamento e a outra parte interessada roeu a corda.
As pessoas pensam que eu estou disponível a 100% e que me entrego de alma e coração a causas que não são as minhas e que isso, se fosse levado a cabo pelo AUC constituiria um serviço público oneroso.
Eu faço a triagem entre as buscas, analiso a sua natureza e profundidade. Nuns casos a pesquisa levada a efeito é inócua, noutros não será tanto assim. Por vezes há troca ou permuta de prestação de serviços: eu cá e outros lá. Mas nada é um dado absoluto.
Quanto ao que me pede, digo-lhe já que processos de casamento é coisa morosa: cada maço respeita a anos e comporta o nome da pessoa com que o maço se inicia e o nome daquela com que termina. No seu caso, o que procura poderá estar lá pelo meio, ou não. É um caso de pura sorte...não há certeza alguma de que lá esteja o que o João procura porque não há ficheiro nenhum das pessoas que constam dos maços.

Passando ao outro ponto, das certidões de idade, tomei a devida nota. Para a semana que vem, 'tá?
Quanto aos Haro Soutomaior o que tenho é o que vai dar aos da Cioga do Monte/Trouxemil. Não tem isso já? Há uma ligação, creio (estou a fazer uma observação por alto) com os Serpa Pimentel...D. Zília de Castro? Ela é descendente destes...
Bom, vamos ver. Hoje estive na escola até às 20,00 horas, mais cerca de uma hora de viagem de regresso a casa e não tive tempo de vernada dos apontamentos que têm isso.
Vou ver o que há e digo-lhe depois alguma coisa.
Um abraço.
Sempre,
Pedro França

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RE: Para o João dos Reis Caldeira

#186626 | joão reis | 29 feb 2008 12:00 | In reply to: #186489

Caro Pedro França

O que faz pelos outros é extraordinário e por isso é que a sua imagem para os frequentadores do fórum é quase como a de um santo.
Tenho, no entanto, a ideia de que determinadas investigações pela sua especificidade, dificuldade e exclusividade têm que ter um preço, se não obviamente não se fazem, até porque o interesse do pesquisador a nível pessoal não é nenhum. Eu e todos os frequêntadores deste forum teremos que ter bem assentes esta ideia.

É por isso, obviamente que não lhe peço para desenvolver qualquer trabalho no ambito dos processos de casamento, o que lhe peço sim é que me aconselhe sobre a investigação que eu próprio farei, transmitindo-me alguma da sua experiencia nestas matérias. Se eventualmente eu sentir que me falta "estaleca", e necessitar de outro tipo de apoio na investigação, concerteza falaremos de outra maneira.

Quanto ao que lhe pedi, aguardo com grande expectativa, mas não existe propriamente urgência.

Os dados que tenho sobre os Haros Sottomayores são exactamente esses e conheço a ligação destes com os morgados da Cioga do Monte e dos Serpa Pimenteis, se entretanto conhecer outros ramos, por favor, transmita-mos.

Já agora coloco-me ao seu dispor para eventuais pesquisas na TT ou no Arq. Hist. Militar, que embora não seja um frequêntador assíduo, passo lá algumas vezes. Seria um bom modo de lhe retribuir, o meu mail é - jocacaldeiraarrobahotmailpontocom.

Um abraço

João Reis

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