Família Arruda de Portugal

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FAMÍLIA ARRUDA DE PORTUGAL

#184523 | cunha77 | 11 feb 2008 18:17

Senhores,

Me chamo Alex Arruda da Cunha, minha mãe chama-se Sueli Arruda da Cunha (cunha veio do meu pai), e meu avô nasceu no Mato Grosso e se chamava Oswaldo Arruda (que era casado com Ida Cristovão dos Santos), e, meu bisavô, pai do Oswaldo, chamava-se Aristóteles José de Arruda (casado com Sebastiana Esmerie de Arruda), era ator de circo e nasceu no Rio de Janeiro.

O tio do Aristóteles (meu bisavô) era deputado, e se chamava Jaime Maia Arruda, enfim, alguém tem notícias das origens da família ARUDA? O que sei é que quem trouxe para o brasil foi o pau de meu bisavô (Aristóteles José de Arruda), que não sei o nome.

Alex Arruda

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RE: FAMÍLIA ARRUDA DE PORTUGAL

#184524 | cunha77 | 11 feb 2008 18:20 | In reply to: #184523

Apenas completando, o tio de meu bisavô JAIME MAIA ARRUDA era deputado do Governo Vargas, e segundo informações de família, foi seu irmão que primeiro chegou de Portugal trazendo o nome ARRUDA.

Abraço
Alex

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RE: FAMÍLIA ARRUDA DE PORTUGAL

#184525 | cunha77 | 11 feb 2008 18:21 | In reply to: #184524

Completando mais ainda: a família ficou abstante tem,po instalada em BAURU, SP, onde minha mãe tem um tio chamado ADAURI ARRUDA, que tem como irmãos Mauro e Alcir.

Alex

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RE: FAMÍLIA ARRUDA DE PORTUGAL

#197220 | nadeadinis | 20 mag 2008 13:42 | In reply to: #184523

Arruda (Diogo) – Arquitecto do tempo de El-Rei D. Manuel. Era irmão de outro arquitecto chamado Francisco de Arruda. Numa carta de El-Rei D. Manuel, escrita em (???), com a data de 29 de Abril de 1510, dirigida a Diogo sobre a obra no coro da sacristia de certo convento. Aí se declara a vontade e ordem de El-Rei para que a obra seja entregue a Diogo de Arruda, indicando ao mesmo tempo data e outras particularidades. Em 1512 achava-se em Safim também numas obras; nos últimos meses daquele ano, e durante 1513 era mestre das obras do Convento de Tomar. Em 1514 estava com Francisco de Arruda, em (???Azamel), onde foram para consertar aquela fortaleza, devendo depois seguir para (??)azagão. Dali escreveram uma longa carta a El-Rei dando conta minuciosa dos fornos que fizeram para coser a cal e da má qualidade desta. Expôs também o estado das obras a que procederam. Em 1519 era empreiteiro da obra do castelo novo da cidade de Évora. Em 1520 foi a Estremoz visitar e examinar as obras do convento novo de Santa Clara. Em 1521 teve a nomeação de mestre das obras da comarca do Alentejo, e de medidor das obras do reino. Em Março de 1522 exercia o mesmo cargo de medição de certas obras no Convento do Espinheiro, em Évora. Em 1525 foi nomeado mestre das obras dos novos Paços de Évora, na vaga que ficara pelo falecimento de Martin Lourenço. No mesmo ano era enviado a vila de Alfaiates, para medir as obras que se estavam ali executando. Em 1529 foi mandado correr os lugares de África na companhia de Duarte Coelho e de outro engenheiro. Em 1530 foi a Setúbal com Pedro Vicente, medir e avaliar as obras que Gil Fernandes ali executara. Naquele mesmo ano, D. João III também o mandou a Coimbra, para examinar as obras do mosteiro de Santa Cruz e dar sobre elas a sua informação. Diogo de Arruda pouco tempo mais poderia viver, porque em Maio de 1531 foi nomeado seu irmão Francisco de Arruda para lhe suceder no cargo de mestre das obras do Paço de Évora e medidor de todas as obras do reino. Destas nomeações e encargos existem documentos na Torre do Tombo, que vêem transcritos no Diccionário dos Arquitectos, etc de Sousa Viterbo

Arruda (Dionísio) – Era sobrinho de Miguel de Arruda a quem por sua morte substituiu no cargo de mestre de obras do Mosteiro da Batalha. O alvará que o nomeia tem a data de 25 de Outubro de 1563.

Arruda (Francisco) – Arquitecto, assim, como seu irmão Diogo de Arruda. Em 1510 era empreiteiro das obras da muralhas e castelos de Mora, Mourão e Portel. Em 1516 trabalhava no baluarte do Restelo, de que era mestre. Em 1531 era nomeado para exercer os três cargos oficiais, que o falecimento do irmão deixara vagos: mestre das obras das Comarcas do Alentejo, Paços de Évora e medidor das obras. Em 1532 era-lhe permitido fazer-se substituir por pessoa habilitada quando não pudesse ir directamente fazer a medição. Em 1533 foi-lhe concedida licença para andar de mula ou faca de sela. Francisco de Arruda parece que residia em Évora, pelo menos possuía alí umas casas em que costumava descansar e sua filha. Em 30 de Junho de 1534 uma carta de El-Rei ordenava que ninguém lhas tomasse de aposentadoria. Naquele mesmo ano, El-Rei deu-lhe 16$000 reis de ordenado por ano com carrego do laranjal horta, latadas e casas dos meus Paços em Évora. Por um alvará fez em seguida transferir a mercê a sua mulher Isabel Fernandes, para a gozar pelo falecimento do marido. Por um documento passado em 1545 vê-se que Francisco de Arruda renunciara ao encargo do laranjal e horta, continuando porém a receber o ordenado de 16$000 reis com a lição de por sua morte passarem para sua mulher. Em 1542 foi nomeado visitador do cano da água da prata de Évora para que estivesse corrigido e reparado e não sofresse danificação. Teria de ordenado 10$000 reis ás custas da renda da cidade. Neste documento e qualificado de cavaleiro da Ordem de Cristo. Faleceu a 30 de Novembro de 1547 e um ano depois, a 7 de Novembro de 1548 foi nomeado para o substituir nos cargos de mestre das obras da Comarca do Alentejo e dos Paços de Évora, Diogo Torralva, seu genro.

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