Ajuda na leitura de um Assento
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Ajuda na leitura de um Assento
Caro Confrades,
Tendo algumas dificuldades na leitura de um assento de baptismo (de 1840), venho pedir alguma ajuda para poder identificar as palavras sublinhadas de vermelho. Jà obtive uma primeira transcripção, e uma ajuda bastante preciosa, do nosso confrade Jorge Vaz Nápoles (Que tambem me envio este assento), mas ainda hà algumas duvidas.
Link :
http://images1.filecloud.com/695101/Assento%20Juliao.jpg
Muito Obrigado.
Cumprimentos,
Luis Filipe Gonçalves (França)
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RE: Ajuda na leitura de um Assento
Caro Luis Filipe Gonçalves:
" e seis"
"da Nava"
deverá ser um lugar da paróquia em causa. No final da palavra, vê-se um traço da erquerda para a direita, e de cima para baixo, que creio ser do verso da folha, e ter passado no microfilme.
"Babizandra Soares"
O nome próprio parece ser Babizandra, ou algo de muito semelhente. Nó século XIX encontramos nomes próprios estranhíssimos. Pela sua invulgaridade e pela maneira "original" como os párocos, bem como os próprios, desconheçendo muitas vezes como o nome é escrito, o passam ao papel. Só mesmo vendo o original.
"faço este termo, q eu asig(gno) aos 6 dias, mes,"
Cumprimentos.
António Taveira
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RE: Ajuda na leitura de um Assento
Caro confrade Luís Filipe Gonçalves,
Concordo com a leitura paleográfica do confrade António Taveira, excepto na última dúvida: a minha leitura para o final do documento é "[...] faço este Termo, que asigno dia, mes e anno ut supra".
Saliento que esta teminação do assento é comum a muitos assentos paroquiais de baptismo e casamento.
Cumprimentos,
Pedro Rocha
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RE: Ajuda na leitura de um Assento
Caro Luís Filipe Gonçalves,
O apelido da mãe e da avó materna pode também ser "Nave".
Para clarificar este apelido, recomendo-lhe a consulta de outros assentos, como sejam:
- Casamento de Manuel Gonçalves de Oliveira com Teresa (da Nave?)
- Baptismo de outros filhos desse casal.
- Casmento de Julião (ou de outros filhos do casal)
- Baptismo de filho de Julião (ou de outros netos do casal).
Quanto aos outros casos, aceito as hipóteses formuladas pelo confrade António Taveira.
Os melhores cumprimentos,
João Andrade
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RE: Ajuda na leitura de um Assento
Caro Luís Gonçalves
Confirmo a mesma leitura feita pelos nossos confrades. Na minha modesta opinião, trata-se de Nave e Belizandra e a última expressão é latina e está correcta, muito frequente nos assentos paroquiais.
Para tirar uma pequena dúvida,que pode ajudar a clarificar, donde é esse registo? Arquivo Distrital da Guarda?...em caso afirmativo, quase que pode apostar na nossa leitura. Nave é um nome de uma terra da zona. Mas mesmo que não seja da região da Guarda, não me oferece qualquer dúvida que se trata de Nave.
Cumprimentos.
Maria
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RE: Ajuda na leitura de um Assento
Esqueci de referir que a minha leitura é a mesma do Pedro Rocha: não há menção escrita, no final, do número seis e só isto "faço este termo que asigno dia, mes,anno ut supra".
A data, em cima, é "seis".
Maria
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Obrigado
Caro Confrades, Antonio Taveira, Pedro Rocha, João Andrade, Maria David.
Muito obrigado pela vossa ajuda. Os vossos olhos são de ouro. Concordo com as leituras feitas. Acabam por tirar as minhas duvidas.
Cumprimentos,
Luis-Filipe Gonçalves (França)
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RE: Ajuda na leitura de um Assento
Caro João Andrade,
Sim, para clarificar e confirmar o "Da Nave", irei pedir o assento de casamento do Manuel Gonçalves de Oliveira e Teresa Da Nave. Porque no assento de baptismo da filha do Julião, a pessoa aqui denominada como Thereza da Nave (Mãe do Julião), ficou como Thereza Antunes (Antunes sendo o nome do Pai é Da Nave o nome da mãe).
Devo receber proximamente do AD de Castelo Branco o assento de casamento do Julião (meu trisavô paterno).
Obriagado.
Cumprimentos,
Luis Filipe Gonçalves (França)
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RE: Ajuda na leitura de um Assento
Cara Maria David,
Muito Obrigado.
Este assento provém da freguesia de Aldeia do Mato (hoje Vale Formoso), concelho da Covilhã. Vale formoso fica perto da Guarda.
Cumprimentos.
Luis Filipe Gonçalves (França)
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RE: Ajuda na leitura de um Assento
Caro Luis Filipe Gonçalves
Informo que na minha família existem antepassados Nave, com outra proveniência :
- Francisco Mendes da Nave , casou com Rita Maria de Jesus, em 1806, Paróquia de S.Paulo - Covilhã.
- Pesquisei até ao séc.XVII, o nome Nave aparece como oriundo de Salvador - Covilhã.
Cumprimentos
Dina Almeida
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RE: Ajuda na leitura de um Assento
Cara Dina Almeida,
Obrigado por esta informação. Tambem tenho antepassados D'Almeida. A mulher do meu trisavô, o tal Julião Gonçalves D'Oliveira, era Carolina Gomes D'Almeida, filha de Antonio Soares Louro e de Fermina Gomes D'Almeida. Não sei se esta Carolina e tambem d'Aldeia do Mato ou de outra freguesia do concelho da Covilhã. Espero conhecer isto no assento de casamento do Julião e Carolina. Assento que irei receber proximamente.
Cumprimentos,
Luis Filipe Gonçalves (França)
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RE: Ajuda na leitura de um Assento
Caro Luís Filipe,
É um facto que nos registos paroquiais as mulheres apareciam umas vezes com o apelido do pai, outras vezes com o apelido da mãe. Este tipo de discrepância era menos frequente no caso dos homens.
Na investigação da minha árvore genealógica deparei com vários casos destes. Aparecem também muitas situações em que a mulher passa, por exemplo, de Teresa Maria no casamento para Teresa Antunes no baptismo dos netos. O "Maria" cai, para ser substituído pelo apelido do pai ou da mãe em idade mais avançada.
Em todos estes casos, torna-se problemático a atribuição de um nome "oficial" ao nosso antepassado ou antepassada, sendo que normalmente o nome do casamento prevalece sobre os outros.
Boas pesquisas,
João Andrade
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RE: Ajuda na leitura de um Assento
Caro Luis Filipe Gonçalves:
Corrijo a leitura apressada que tinha feito. Na ultima parte, os confrades Pedro Rocha, Maria David e J. Andrade, têm óbviamente razão.
Em vez de ler todo o assento, preocupei-me apenas com as partes sublinhadas a vermelho.
A continuação da última frase sublinhada, "...e anno ut supra", num vulgar latim de que se encontra rematando muitos assentos paroquiais, não deixa margem para dúvidas.
Pareceu-me, logo que o li, um assento da zona da Guarda. "da Nave" ou "da Nava", terá uma origem toponímica. Deverá ser o local onde moravam alguns dos intervenientes. Julgo que há uma freguesia da Nave próximo de Figueira de Castelo Rodrigo.
Cumprimentos.
antónio Taveira
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