CBA de Duarte Taveira séc. XVI, quem conhece?
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CBA de Duarte Taveira séc. XVI, quem conhece?
Caros Confrades
Por acaso alguém conhece a Carta de Brasão de Armas de Duarte Taveira, cavaleiro fidalgo que recebeu CBA em 1527, referida em Felgueiras Gayo? será que o nosso confrade Nuno Borrego tem conhecimento da existência dela?
Cumprimentos
Maria José Borges
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RE: CBA de Duarte Taveira séc. XVI, quem conhece?
Cara Maria José,
apesar de não ser conhecedora da carta, transcrevo o que vem escrito no livro "Arquivo heraldico - genealogico, do Visconde Sanches de Baena":
Duarte Taveira fidalgo da Casa Real.
Carta pela qual el Rei D.João III lhe concede o seguinte brasão dos seus antecessores:
-Escudo de campo de oiro com nove aroelas e três palas de vermelho, e por diferença uma merleta de azul; elmo de prata aberto guarnecido de oiro, paquife de oiro e vermeljo, e por timbre meio leão de oiro; com todas as honras e privilegios de fidalgo, por descender da geração e linhagem dos Taveiras. - Dada em Lisboa a 13 de Abril de 1527.
Registrado na Chancelaria de D.João III, liv. II, fl. 57v
Cumprimentos
Paula Peixoto
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RE: CBA de Duarte Taveira séc. XVI, quem conhece?
Cara confreira Paula Peixoto
Agradeço imenso a sua pronta resposta, mas também conheço essas informações do Visconde Sanches de Baena. É que, infelizmente, ele apenas descreve a carta de Brasão, tal como na Chancelaria de D. João III, e a minha curiosidade prende-se com o teor da própria Carta, assim como a representação artística da mesma. É possível que alguém até conheça um exemplar dessa CBA, quem sabe, daí eu ter colocado este tópico.
De qualquer forma muito obrigada pela sua resposta.
Com os melhores cumprimentos
Maria José Borges
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RE: CBA de Duarte Taveira séc. XVI, quem conhece?
Cara prima:
Tentando "ajudá-la" nesta empresa comum:
Francisco Xavier Taveira de Macedo, morgado de Gouvinhas, senhor da quinta da Refonteira em Vila Marim, recebeu carta de brazão a 17/3/1784, referida por Sanches de Baena, registada no Cartório da Nobreza (ANTT), L.º III, F.ª 122, para Taveiras, Macedos, Andrades e Montarroios. No processo, então instruído, existente na Torre do Tombo, referindo-se a Duarte Taveira, seu sexto avô, di-lo:
Comendador de Santa Maria de Belmonte na Ordem de Cristo, Cavaleiro Fidalgo da Casa Real, de que teve provisão dos privilégios para seus criados e caseiros. General da armada que o senhor rei D. João III mandou visitar as costas deste reino, e todas as conquistas até à Índia com autoridade para que se achasse alguns navios sem licença do dito senhor fizesse autos, confiscações, e condenasse a morte natural, sem ficar obrigado a dar-lhe conta.
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