Marquesa de Cantagalo
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Marquesa de Cantagalo
Aos colegas.
Alguém teria noticia sobre data de falecimento e local de sepultamento de Maria Teresa Pinto Guedes Smissaert Caldas, Marquesa de Cantagalo, Camareira-mor da Imperatriz Viuva do Brasil, que faleceu, provavelmente, em Lisboa?
Obrigado
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RE: Marquesa de Cantagalo
Caro Adilson
Bom Ano!
Julgo que há um palácio em Cascais,Portugal referente a essa família.Tente o contacto com o pelouro da cultura da Câmara Municipal de Cascais,o que não deve ser difícil se fôr ao Sapo e fizer a respectiva pesquisa.
Tudo de bom para si e os seus para este 2002
Maria
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RE: Marquesa de Cantagalo
Vá ao
http://www.costa-do-estoril.pt/pt/itenerarios.asp,o contacto a fazer é estorilcoast@mail.telepac.pt
Beijinhos
Maria
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RE: Marquesa de Cantagalo
Esclarecendo, um enteado da referida Marquesa por nome José Maria da Gama Dias Berquó, se casou com Jeronima Maria da Madre de Deus Francisca de Paula Gonzaga, fila do 2. Conde de Belmonte.
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RE: Marquesa de Cantagalo
Caro Adilson
Talvez contactando os descendentes do casal por si referido.O GP talvez os tenha
Maria
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RE: Marquesa de Cantagalo
Caro Adilson,
A Marquesa de Cantagallo está sepultada em Lisboa, no Cemitério dos Prazeres, num jazigo
construído por seu filho Rodrigo Berquó e mandado fazer pelo Marquês de Cantagallo.
José Seabra
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RE: Marquesa de Cantagalo
Sr.José Seabra
Poderia ser mais explicito, qto a data de seu falecimento e descendência?
Pois este filho - Rodrigo Berquó - desconheço por total.
Antecipadamente agradeço
Adilson Guimarães Jr - Rio de Janeiro
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RE: Marquesa de Cantagalo
Caro Adilson
O Marquês de Cantagallo casou duas vezes. A 1a
com D. Ana Adelaide de Sousa Dias, de quem teve
um único filho José Maria Dias da Gama Berquó
que casou com D. Maria Domingas Manoel de Menezes, filha dos Marqueses de Viana, meus te-
travôs, e a segunda vez com a referida D. Cons-
tança, de quem teve: D. Constança, que morreu
solteira e sem geração; D. Maria Carlota que casou com D. João Frederico da Câmara Leme, com
geração extinta; Rodrigo da Gama Berquó, com geração extinta; D. Maria Amélia que casou com o Dr. José dos Passos Vella, sem geração; Eugénio Maria da Gama Berquó, sem geração; Carlos Maria da Gama Berquó e D. Maria Marga-rida,sem geração.
O Marquês de Cantagallo adoptou dois filhos da sua primeira mulher, João Bernardo e António
Vianna Dias, que adoptaram o nome Berquó. João
Bernardo casou com D. Jerónima de Figueiredo
Cabral da Câmara, filha dos Condes de Belmonte,
com geração na Casa Vale de Reis.
Por curiosidade, gostaria de saber a razão do
seu interesse pela referida Senhora.
Com os meus cumprimentos
José Seabra
PS. Peço-lhe que não me trate por senhor.
José está muito bem.
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RE: Marquesa de Cantagalo
José,
Quanto ao matrimonios tinha conhecimento, no entanto, com relação ao filhos que teve o marquês com suas mulheres não.
A segunda marquesa foi camareira-mor da imperatriz-viuva do Brasil e isso me interessa pois aqui pouco se sabe a seu respeito.
O interesse é pq estou desenvolvendo um trabalho sobre os titulares do primeiro reinado e o marquês de Cantagalo por ser intimamente ligado ao imperador desempenhou importante função na corte e na politica entre 1822/1831.
Tudo que puder me fornecer sobre a biografia de D. Maria Teresa Pinto Guedes Smissaert Caldas, n. 15.12.1810 no Rio de Janeiro, freg. Candelaria, me é importante.
Como filhos do casal eu apenas conheço:
1 - Constança Isabel da Gama e Freitas Berquó, n. 12.07.1829
2 - Maria da Gama e Freitas Berquó, n. 29.04.1831
3 - Amelia da Gama e Freitas Berquó, n. ?
Repito o que puder me ajudar agradeço.
Fico, aqui, a seu inteiro dispor para o que puder ser util.
Obrigado.
Adilson Guimarães Jr.
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RE: Marquesa de Cantagalo
Caro Adilson,
Alegra-me o importante trabalho que está a fazer. Se tencionar publicá-lo, peço-lhe que
me avise.
Quanto à Marquesa de Cantagallo, os dados que tenho neste momento são os seguintes:
D. Maria Tereza Smissaert Pinto de Sousa Caldas, era filha de José Pereira Caldas e de
sua mulher, D. Constança Smissaert; neta de Luis Pereira de Sousa Caldas, capitão do Real
Exército, e de sua mulher, D. Ana Maria de Sousa Gurgel do Amaral. Tinha uma irmã, D.Cons-
tança Smissaert Caldas que casou com o Barão do
Rio da Prata. Era prima co-irmã da primeira mu-
lher do Marquês de Cantagallo, D. Ana Adelaide
de Sousa Dias, dama da Imperatriz D. Leopol-dina, filha de José Pinto Dias, capitão do Terço das Ordenanças do Estado do Brasil, e
de sua mulher, D. Maria Luiza de Sousa Caldas.
Nasceu como disse na Candelária e morreu em Cascais na Casa dos Marqueses de Cantagallo,
construída por seu filho Rodrigo, arquitecto.
Foi dama honorária da Imperatriz D. Teresa Cristina e camareira-mór da Imperatriz viúva
D. Amélia.
Os Marqueses de Cantagallo viveram no Rio, onde
a sua casa foi Paço Imperial durante a convalescença do Imperador, Imperatriz e D. Maria da Glória, após um desastre do carrinho
em que seguiam, pelo que o Marquês foi agra-
ciado com a Ordem da Rosa em brilhantes, acom-
panhada de uma carta de agradecimento e louvor.
O Marquês acompanhou o Imperador, de quem era
camarista, nas suas viagens pelo Brasil e no
seu regresso à Europa, deixando a mulher e filhos no Rio. No ano de 1832 vai buscar a família ao Brasil, e, depois de a deixar em
Paris, dirige-se para o Porto, onde acompanha
o Imperador, então já Duque de Bragança.
A Marquesa de Cantagallo vem então para Portugal com os filhos e irmã, a Baronesa do
Rio da Prata, onde após a morte do Duque de Bragança, o Marquês é camarista da Imperatriz viúva. Sua mulher é então nomeada camareira-mór
da referida Imperatriz.
Após a morte do Marquês, a Marquesa, seus filhos, o enteado, José Maria Dias da Gama Berquó, o filho mais velho deste e sua família,
instalam-se em Cascais na casa que referi, onde
a Marquesa vem a morrer.
Como lhe disse, os Marqueses e praticamente todos os seus filhos estão sepultados no referido jazigo, também construído pelo filho
Rodrigo, após a morte de Eugénio da Gama Berquó.
Caso lhe interesse, tenho retratos dos Marqueses e da Marquesa com as filhas e enteado, assim como retratos da casa e jazigo.
Penso que teria interesse em consultar um livro
que foi editado em 1996 pelo Centro Hospitalar
das Caldas da Rainha quando houve uma homena-
gem a Rodrigo Berquó, e no qual são mencionados
vários factos que podem ser esclarecedores de
alguma dúvida.
Passo a mencionar as datas de nascimento e morte dos filhos dos Marqueses:
José Maria Dias da Gama Berquó, n Rio a 18-I-1825 e morreu em Lisboa 17-X-1913. Foi baptizado na capela do Palácio das Laranjeiras
tendo como padrinhos os Imperadores. Casou,
como lhe disse e teve geração, na qual me incluo; João Bernardo Viana Dias Berquó, n Rio
a 22-XI-1812 e morreu em Lisboa a 4-VIII-1888.
Casou, também como lhe disse e teve geração
nos Câmara Berquó e depois Berquó de Mendoça;
António Vianna Dias Berquó, n Rio a 23-III-1823 e morreu em Lisboa em data que desconheço.
Casou mas não teve geração. (João Bernardo e
António foram, como já referi, adoptados pelo
Marquês, seu padrasto).
Da sua segunda mulher, D. Teresa, o Marquês de
Cantagallo teve:
1-D. Constança Isabel da Gama e Freitas, que nasceu no Rio a 12-VII-1829 e morreu solteira e sem geração.
2-D.Maria Carlota da Gama e Freitas Berquó,
que nasceu no Rio a 29-IV-1831 e morreu em Lis-
boa a 29_VI-1924, tendo casado com D. João Fre-
derico da Câmara Leme, tenente coronel de Infan
taria. Deste casamento nasceu, D. Maria Teresa
Berquó da Câmara Leme, n em Lisboa a 10-V-1854
e falecida em Lisboa a 11-XII-1942, ssolteira
e sem geração.
3-Rodrigo Maria da Gama Berquó, que nasceu no
Rio de Janeiro a 1-I-1839 e morreu em Lisboa a 17-III-1896, solteiro, mas com uma filha ilegí-
tima, D. Maria Teresa Berquó, freira missionária.
4-D.Maria Amélia da Gama e Freitas Berquó, que
nasceu em Lisboa e morreu em Cascais, tendo ca-
sado com o Dr. José dos Passos Vella, sem geração.
5-Eugénio da Gama Berquó, que nasceu em Lisboa
a 7-XI-1845 e morreu na mesma cidade a 27-VI-
1848, sem geração.
5-Carlos Maria da Gama Berquó, que nasceu em Lisboa a 5-III-1847 e morreu em Cascais a 7-V-
1913, com uma filha ilegítima, D. Sofia da Gama
Berquó, comendadeira do Convento de Santos o Novo e que morreu solteira e sem geração.
6-D.Maria Margarida da Gama e Freitas Berquó,
que nasceu em Lisboa e morreu em Cascais a 24-
VII-1924, sem geração.
Como penso que sabe, o Marquês de Cantagallo
foi o único camarista do Imperador que sempre
o apoiou, tendo-o acompanhado durante toda a sua vida, chegando mesmo a custear a estada
do Imperador em Paris. Existem mais pormenores
familiares que podem interessar-lhe. Se assim
for, posso fornecer-lhos.
Gostaria de fazer-lhe um pedido. Tento obter
dados acerca dos descendentes dos Barões de Pa-
quetá, cuja filha mais velha, D. Maria Clara
Quintanilha casou com António Homem Brederode
do Amaral de quem teve D. Maria Amália Quinta
nilha Homem Brederode do Amaral, casada com
João Maria da Gama Berquó Manoel de Menezes,
estes meus trisavós.
Desde já lhe agradeço
José Seabra
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RE: Marquesa de Cantagalo
Caros amigos
Ana Maria de Sousa Gurgel do Amaral era filha de José de Sousa Guimarães com Maria Viana do Amaral e neta do Tenente-Coronel Salvador Viana da Rocha e de Antonia Correia do Amaral, casal de quem eu também descendo ( meus 8° avós). Tenho muitas coisas pesquisadas sobre eles (barra pesada) e sobre o tronco dos Amaral Gurgel, que na minha opinião foi o principal tronco genealógico dos povoadores do Rio de Janeiro em função do papel da sua descendência na alta aristocracia Imperial do século XIX. Existe um artigo do Nuno Canas Mendes – Do Brasil para Portugal : Itinerários Genealógicos de Dois Ramos da Família Amaral Gurgel. Agora mesmo eu descobri uma referência de um documento em que os Gurgel tinham atacado os engenhos de alguns oponentes com cerca de “trinta índios” (AN. Cód 77, vol 3 , fol.21v). Esse povo sabia se divertir.
Abraços
Ricardo Costa de Oliveira
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RE: Marquesa de Cantagalo
Caro Ricardo Costa Oliveira
É engraçado descendermos do mesmo casal.
Eu não descendo pela 2a. Marquesa de Cantagallo, mas pela primeira mulher do Marquês, D. Ana de Sousa Dias, tetraneta de Salvador Vianna da Rocha e sua mulher. É devido também a este casal que as suas duas mulheres eram primas direitas, ambas netas de
Luis Pereira de Sousa Caldas e D. Ana Maria de Sousa Gurgel do Amaral, esta neta de Salvador
Viana da Rocha. E por coincidência, o Marquês
de Cantagallo adoptou dois enteados, filhos de
Domingos Vianna Gurgel do Amaral e Rocha, que
além de primo dele, por ser filho de D. Violante da Gama e Freitas, prima direita do pai do Marquês, era também filho de Luis José Viana Gurgel do Amaral, ele mesmo neto de Salvador Viana da Rocha. A título de curiosidade os referidos Salvador Viana da Rocha e D. Antónia Correia do Amaral são meus
9os avós.
Tem razão quando diz ser um tronco povoador muito importante com larga descendência na nobreza do Rio de Janeiro. Mas o mais curioso
é a grande consaguinidade, o que é normal para
a época.
Existe ainda hoje no Brasil a família Gurgel do Amaral?
Cumprimentos
José Seabra
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RE: Marquesa de Cantagalo
Caro José Seabra
Sabe dizer mais alguma coisa sobre quem era José Pereira Caldas e D. Constança Smissaert ?
Naturais de ? datas de nascimento e seus antepassados ?
agradecia qaulquer informação ! obrigado .
José Manuel Bela Morais.
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RE: Marquesa de Cantagalo
Caro José Manuel Bela Morais,
José Maria de Sousa Caldas era filho de Luis Pereira de Sousa Caldas, capitão do Real Exército,n, em S. João de Badim, Monção, em 1732) e de D. Ana Maria de Sousa Gurgel do Amaral.
José Maria nasceu no Rio em 1780 e casou a 10-II-1805 em Nossa Senhora do Amparo, Freguesia
de Benfica, Lisboa, com D. Constança Isabel Smissaert, nascida em 19-II-1781 também em Benfica, filha de Baltazar Constantino Smissaert que nasceu em Utreque, Holanda, em 1755 e casou em Lisboa 30-III-1778 com D. Teresa Bebiana Meyer, que nasceu em Lisboa em 14-IX-1759, filha de Albrecht Meyer(n. em 1733
em Hannover) e de sua mulher, Maria Teresa O'Kelly (filha de Miguel O'Kelly - Irlanda - e
de sua mulher Teresa Albert).
Albrecht Meyer passou com cerca de 6 filhos
ao Brasil, onde teve larga descendência.
Os Sousa Caldas descendem de Joaquim de Sousa
Caldas, de Santa Marinha de Verdoejo, Couto de
São Fins, termo de Monção, acrebispado de Braga, que foi sargento do terço da guarnição da Cidade da Bahia, com armas datadas de 16-II-1751.
Quanto aos Gurgel do Amaral, D. Ana Maria de Sousa Gurgel do Amaral, era filha de José de Sousa Guimarães e D. Maria Vianna do Amaral, neta materna de Salvador Vianna da Rocha,tenente coronel de Infantaria e Ordenanças, cav da O. de Cristo, natural de Santos o Velho, Lisboa, e de sua mulher, D. Antónia Correia Gurgel do Amaral. Esta era filha de Félix Correia de Castro Pinto Bragança, tenente-coronel do Exército, neta do
Dr. João de Azevedo Roxas e de D. Antónia do Amaral (1622-1648), filha de Toussaint Gurgel,
povoador da cidade do Rio de Janeiro (1576-16259 e de sua mulher D. Domingas do Amaral
(1586-1657).
Cumprimentos
José Seabra
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RE: Marquesa de Cantagalo
Caro José Seabra
O nome Gurgel do Amaral se encontra em muitas regiões do Brasil, de Santa Catarina até o Ceará. Sempre houve grande preponderância feminina nesta transmissão. O grupo certificado e mais conhecido é o carioca. Para muitos outros existem várias hipóteses, mas sem comprovação de sua continuidade e ligação documental com o Toussaint Grugel do Rio de Janeiro do início do século XVII. O núcleo original é o descrito por Rheingantz nas Primeiras Famílias do Rio de Janeiro.
Vou abrir outro tópico sobre o nosso Salvador Viana da Rocha
Abraços
Ricardo Costa de Oliveira
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RE: Marquesa de Cantagalo
Adilson,
São gente de D. Madalena Berquó Moses, mulher do Herbert Moses, fundador da ABI no Brasil.
fa
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RE: Marquesa de Cantagalo
Existe. Tem muita gente. Meus primos Pinto de Miranda Montenegro vêm de um ramo deles. A varonia está muito representada ainda: o dono da fábrica de automóveis Gurgel era destes, e aqui em Petrópolis há um engenheiro, ex-diretor local da cia. de eletricidade, Edson Gurgel, que sobre um cafezinho me contou (como se me fosse novidade) toda a história da gente dele... Ah, o nome, me parece, é Gürgel, forma dialetal para ``garganta.''
fa
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RE: Marquesa de Cantagalo
Caro Doria
Tem razão quando fala de D. Madalena Berquó, que foi casada com Herbert Moses. Ela era neta
de José Maria Dias da Gama Berquó, filho único
do primeiro casamento do Marquês de Cantagallo
e de sua mulher, D. Maria Domingas Manoel de Menezes, filha dos Marqueses de Viana. Era também irmã de Pedro de Alcântara da Gama Berquó, que foi advogado e director do jornal
"O Globo".
D. Madalena era prima direita de minha bisavó, D. Maria Amália Manoel do Amaral Berquó.
O contacto perdeu-se ao longo dos tempos e após
a morte de D. Madalena.
Seria possível dizer-me como contactar os descendestes das duas filhas de D. Madalena?
Desde já lhe agradeço.
José Seabra
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RE: Marquesa de Cantagalo
Caro Ricardo Costa de Oliveira
Acho uma óptima ideia.
Pelo meu lado, vou tentar arranjar todos os elementos que conseguir do meu ramo. Refiro-me aos colaterais.
Um abraço
José Seabra
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RE: Marquesa de Cantagalo
Não me lembro se conheci D. Madalena pessoalmente. Conheci muito a família Moses, porque o Dr. Herbert era colega de turma, na Fac. de Direito, de meu avô, Justo de Moraes, e depois tiveram junto a sociedade de um escritório de advocacia no Rio.
Uma neta do Dr. Moses, Heloisa (Helô) Daddario, foi minha aluna de jornalismo em 1971; logo depois trabalhou em _O Globo_ nos anos 70 e 80. Ela era também neta de Miguel Daddario, meio-irmão (se bem me lembro) de José Soares Maciel Filho, o autor da ``Carta Testamento'' de Vargas.
Há muitos entrecruzamentos e relações familiares: Rose Moses era muito amiga de mamãe, e foi sua madrinha de casamento. Maciel Filho era casado com Maria Carmen, prima de papai. Dos Moses havia ainda um terceiro irmão, Arthur Moses, fundador da Academia Brasileira de Ciências. Eram uma gente brilhante. Rose e Arthur moravam no Rua Muniz Barreto, em Botafogo, enquanto o Dr. Herbert morava numa casa grande, no meio de um jardim, na esquina de Almirante Tamandaré com a Praia do Flamengo.
Ou seja: há muitos descendentes, mas não sei de nenhuma genealogia detalhada.
Francisco Antonio Doria
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RE: Marquesa de Cantagalo
Caro Francisco Antonio Doria
Não imagina como fico contente com as notícias que me dá. São pessoas, que como disse, depois da morte de Manolita (Madalena), perdemos o rasto. Herbert Moses esteve em Portugal acompanhando Café Filho numa visita oficial e visitou a família toda.
Existe da nossa parte interesse em conhecer os seus descendentes de modo a ter um trabalho mais completo.
Muito lhe agradeço
José Seabra
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RE: Marquesa de Cantagalo
Prezado José,
O que posso fazer é perguntar a uma prima, Izabelinha, filha de Maciel Filho, se sabe dos parentes (dela) Daddario, e olhar na lista telefônica. Vou também perguntar a meu filho mais velho, que é jornalista, se ele sabe da Heloisa.
Lembro vagamente que o Dr. Moses tinha duas filhas, uma delas casada com o Daddario. Dr. Moses era muito amigo de meu avô materno, como disse; a última imagem que tenho dele é na ABI, de cadeira de rodas, no saguão dos elevadores, falando com papai.
Vou ver os endereços. Forte abraço, fa
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RE: Marquesa de Cantagalo
Caro Francisco
Agradeço muito a sua grande simpatia e disponibilidade, só não quero abusar da sua paciência.
É lugar comum, mas de facto a internet aproxima
pessoas e factos. É surpreendente.
Estudioso de genealogia desde pequeno, só há cerca de um mês me aventurei neste forum, e tenho tido as surpresas mais agradáveis.
Mas, tratando por acaso de um tema, encontrar uma pessoa ligada a um ramo familiar do qual eu
ignorava quase tudo, e disposta a ajudar-me de um modo tão simpático, é notável.
Vou almoçar na próxima semana a casa de uma prima Berquó, vamos estar lá vários primos, e de certeza que as notícias que o meu Caro Francisco já me deu vão ser muito bem recebidas.
Sendo genealogista, e tendo eu diversos ramos
brasileiros, como os Gurgel do Amaral, Quintanilha, Mello Mattos, Bandeira, Maciel,
Cassiano, Cavalcanti, e outros, quem sabe se não teremos antepassados comuns?
Um abraço agradecido
José Seabra
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RE: Marquesa de Cantagalo
Caro Francisco
Desculpe não lhe ter dado o meu email:
josemseabra@mail.telepac.pt
Um abraço
José Seabra
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RE: Marquesa de Cantagalo
Caro Francisco
Desculpe não lhe ter dado o meu email:
josemseabra@mail.telepac.pt
Um abraço
José Seabra
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RE: Marquesa de Cantagalo
Temos sim, José. Como Accioli de Vasconcellos, de Alagoas, através de minha avó paterna, tenho ascendentes vários nos Cavalcantis. Tenho uma tetravó, Margarida Correa Maciel, de Alagoas, cujo irmão era padre e político, Manuel Correia Maciel.
Tenho tb toda a ascendência florentina dos Cavalcantis, que sei lá por que ficou desconhecida - desprezada, quase diria...
fa
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RE: Marquesa de Cantagalo
Caro Francisco
Uma ligação penso que seja é pelos Muller, através do Barão de Itaipu, que era Dória.
O Cavalcanti mais próximo que tenho penso ser
pelos Jansen.
A mulher do Barão de Paquetá, D. Joaquina Jansen Soeiro descendia de Teodósio Jansen Moller que era casado com D.Maria de Jesus Cavalcanti (filha do sargento-mor António Alves de Brito e Cavalcanti e de sua mulher D. Rosa Maria de Sousa e Castro).
Uma filha dos Barões de Paquetá, D. Maria Clara
Quintanilha, casou com António Bandeira Homem Bredorede do Amaral e teve D. Maria Amália Quintanilha Homem Brederode do Amaral casada com João Maria da Gama Berquó Manoel de Menezes, neto do Marquês de Cantagallo.
É para mim muito interessante todo este lado brasileiro que tem ligações aos colonos.
Um abraço
José Seabra
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RE: Marquesa de Cantagalo
O Marechal Daniel Pedro Müller? Maneco Müller, ou Jacinto de Thormes, jornalista muito conhecido, continua na ativa - com perto de oitenta anos. Era neto de Lauro Müller.
Esses Dorias do Barão de Itaipu, Francisco Manuel da Chagas Doria, deram nos Chagas Dorias e Escragnolles Dorias. Estes últimos tiveram, no império, carta d'armas, um esquartelado de Doria e Escragnolle. Vi a documentação: não fazem prova de ascendência, pena. Pela geografia - são de S. Paulo, no século XVIII - viriam da família Oliveira Doria, de S. Vicente, no litoral paulista, que se origina num Giacomo (``Jácome'') Doria, dado como genovês num testemunho seu contemporâneo, e lá chegado c. 1530/40.
Não há traço documental, por enquanto, desse personagem, descoberto nos ANTT, como achamos dos Dorias da Madeira e dos da Bahia. Olha que procurei, mas até agora sem sucesso.
fa
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RE: Marquesa de Cantagalo
Caro Francisco
Os Velasco de Molina dizem-lhe alguma coisa?
Ou Velasco da Silveira? São dos Açores e passaram ao Rio.
Li num trabalho genealógico que aparentemente
este Silveira tem origem nos Van der Hagen,
que passou a Vandraga, Vandraga da Silveira e depois só Silveira.
Um abraço
José
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RE: Marquesa de Cantagalo
Os Velascos de Molina fixaram-se aqui no Rio, século XVII. Dizem que o atual lá-de-cima, o FHC, descende deles, com uma quebra na varonia.
Já Velasco da Silveira, não sei. Esses van der Hagen --- Silveira são bem estudados, e deram também uma família de nome Águeda.
fa
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RE: Marquesa de Cantagalo
Caro Francisco
Falar com um genealogista assim dá gosto.
É um verdadeiro entendido.
Os Velasco da Silveira são um Ramo dos velasco de Molina.
Obrigado pela informação.
José
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RE: Marquesa de Cantagalo
Caro José Seabra
obrigado pelas suas informações .
costados do José Pereira de Sousa Caldas , nascido em Monção em 1732 , não sabe mais nada ?
um abraço . José Manuel Bela Morais.
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RE: Marquesa de Cantagalo
Vou te passar, José, os tels. e endereços dos Daddarios na lista do Rio, netos e bisnetos de Miguel Daddario. Entre eles estão os netos de D. Madalena. Só não o fiz porque moro em Petrópolis e recomeçou a chover; só devo ir ao Rio amanhã (o Rio é perto, uma hora de carro, mas a estrada fica perigosa em tempo de chuva).
Quem pode informar a você sobre os Velascos Molinas é o Barata, Carlos Eduardo Barata. Já uma vez tentei subi-los no Gayo, infelizmente sem sucesso - mas tinha poucos dados.
À sua disposição, sempre, Francisco Antonio
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RE: Marquesa de Cantagalo
Caro Francisco
Mais uma vez muito obrigado pela sua simpatia.
Vou contactar o Francisco Eduardo Barata.
Um abraço
José
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