Brasao (Casa) Peso-Remoaes-Melgaco
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Brasao (Casa) Peso-Remoaes-Melgaco
Caros Confrades
Ha mais de 15 anos que procuro o nome, origem e a verdadeira historia deste brasao e familia, por aquilo que sei e de quem sabia algo (visto ja nao se encontrar entre nos), o brasao da casa brasonada os quais tambem foram antigos proprietarios das Aguas de Melgaco, (junto ao) no lugar do Peso-Remoaes,Melgaco, a qual presentemente pertence a familia "Esteves", tem um brasao esquartelado (dificil identificacao, devido as erosoes) de: Sousa, Castro, ao centro o de Menezes. Timbre: (com uma donzela, carregando um escudo de ouro com um anel com uma pedra, parece-me o de:) Menezes.
A avo materna da minha esposa falava muito de uma revolucao, a qual pelo que sei abalou muito o seio da familia, provas nas marcas de balas que ainda se encontravam 20 anos atras nas grossas portas da casa, mas das quais nao temos nenhuns dados de quando aconteceu e tambem de um grande segredo de familia muito antigo. Salvo erro teria algo relacionado com os Sousas (Chichorros ?) ou com os Castros os quais me parece terem ligacao aos Castros de Espanha.
Havera por ai alguem que me possa ajudar neste misterio, ao fim de tantos anos ja se tera conseguido desmestificar o tao falado e desconhecido??? brasao que ai se encontra. E por aquilo que sei nem os Historiadores da altura o conseguiam identificar, (sinceramente, custa-me a acreditar).
Se fosse possivel gostaria tambem de ter conhecimento dos antecedores da dita casa.
Agradeco desde ja a disponibilidade despendida.
Muito Obrigado.
jcjfonseca
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RE: Brasao (Casa) Peso-Remoaes-Melgaco
Grande confusão vai na sua mensagem! Vamos tentar compreender o que pretende.
A Casa do Peso, na freguesia de Paderne (e não de Remoães) era pertença dos Viscondes do Peso de Melgaço, antigos administradores do Morgado do Peso, senhores da Honra de Remoães (essa sim situada na freguesia do mesmo nome e que era já honra à data das Inquirições de D. Diniz), além de senhores donatários da vila de S. Tomé de Parderrubias, no bispado de Tui.
Sobre tudo isso trata o meu estudo publicado há mais de 20 anos "CASTROS E SOUSAS-Senhores de Parderrubias, da honra de Remoães e Morgados do Peso".
A casa ainda existente, em ruinas, no lugar do Peso (e que foi em tempos idos, Hotel), era essa Casa do Peso, onde campeia o brasão esquartelado de Sousa (do Prado), Castro (de seis arruelas), Sarmentos e Sotomayor, apelidos desta família (que é a da varonia de meu falecido sogro, primo dos Viscondes do Peso de Melgaço, actualmente representados por João do Amaral de Castro e Antas, residente aqui no Porto). A citada pedra de armas é encimada pela coroa de visconde e creio que por um leão (alusivo ao timbre dos Sousas do Prado), ainda que correctamente devesse ser o timbre destes Castros, sua varonia, e que era um caranguejo de prata com seis arruelas.
Poderei ainda referir que na capela em ruinas, existente na freguesia de Agualonga, Paredes de Coura, pertença do antigo vínculo da quinta da Gandra (pertença destes Castros por casamento), existe ainda (segundo penso) uma pedra de armas dos velhos fidalgos do Peso, em que se consegue distinguir um escudo partido de Sousa (do Prado) e Castro (de seis arruelas), e o elmo encimado por um caranguejo com as arruelas.
De momento, parece-me que alguma coisa lhe terei informado. Se precisar de mais informações, faça o obséquio de dispôr.
Cumprimentos.
Fernando de Sá Monteiro
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RE: Brasao (Casa) Peso-Remoaes-Melgaco
Estimado Fernando,
Gostaria de contatar o Sr. João do Amaral de Castro e Antas. Seria possível fornecer-me o e-mail dele? Ou fornecer a ele o meu e-mail castro.genealogia arroba bol.com.br, pedindo-lhe a a gentileza de contatar-me.
Agradeço uma atenção. Fraterno abraço.
Samuel de Castro
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RE: Brasao (Casa) Peso-Remoaes-Melgaco
Sr. Monteiro
Agradeco-lhe imenso a sua informacao, so que quanto a grande confusão que vai na minha mensagem, e toda ela devida a ma informacao que tenho ou de que nunca a tive correctamente. (Vou tentar rectificar algumas "gralhas")
Como ja referi, poucos eram os que sabiam a verdade sobre o misterioso passado da familia (se assim o posso dizer), visto que a ultima pessoa que ao que me parece nao gostava muito de falar sobre o assunto ou como ela dizia, ja nao se recordava muito bem daquilo que mae lhe contara.
O certo e que nunca fiquei a saber qual a verdadeira origem do brasao e do tal segredo de familia. Esta casa a que me refiro, possue nao um brasao, mas sim dois brasoes. O maior numa das esquinas da casa, em frente da capelinha. O outro mais pequeno e que nao me lembro muito bem, pois nunca me foi possivel identifica-lo devidamente, encontra-se salvo erro na parte de tras da casa(???), devido a ser mais pequeno e estar colocado mais alto visto o desnivel do chao naquele lado da casa e tambem devido as erosoes atmosfericas, isto ja para nao falar de que nao gostavam muito que se fosse la ver a casa.
Diziam-nos que quando das partilhas, um dos irmaos que teria ficado com aquela parte, estava na America e que nao queria que ninguem la fosse, visto a casa estar abandonada e que ja teriam desaparecido alguns bens, principalmente da referida capela. Falava-se tambem de que ha alguns anos, teria estado alguem la para identificar o brasao e que estava a recolher dados historicos ou para escrever algum livro sobre familias. No entanto, acabavam por dizer que nao teriam conseguido saber a proveniencia do mesmo ou a pessoa a quem foi atribuido. Falava-se muito tambem do nome Pinto, que alem de nao constar do brasao, parece-me que estaria implicado com o tal misterio de familia, os quais foram donos da quinta a que me refiro, hoje em dia esta toda dividida. Quanto ao nome de Pinto nao lhe encontro qualquer ligacao as anteriores familias ou ao dito brasao, a nao ser que por lacos matrimoniais(???). Sei um dos anteriores donos de toda a Quinta foi um tal de ... Pinto Esteves ou um ... Esteves cc uma ... Pinto. Quanto a casa nunca foi hotel, esta agora renovada e habitada por um dos descendentes "Esteves", isto se ainda nao foi vendida, (nao sei, porque perdi muito contacto com esse lado da familia).
Brasao: esquartelado de 1- Castro, 2- Meneses, Marqueses de Marialva, 3- Sousas, do Prado, 4- Barbosa.
Timbre: Meneses, Marqueses de Marialva.
Quanto a confusao do lugar, lembro-me de que a direccao na correspondencia era mais ou menos isto: Nome da residente, rua ou lugar do Peso e por fim "Pombal, Remoaes - Melgaco", diziam que o carteiro ja sabia o resto.
Nao sei se isto ajudara, mas e o que tenho e como vivo no estrangeiro, ja sabe..., aguardo noticias.
Com os melhores cumprimentos e desejos de Boas Festas...
Joao Fonseca
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RE: Brasao (Casa) Peso-Remoaes-Melgaco
Caro Confrade
Todas as informações sobre Melgaço têm o maior interesse para mim. O livro que refere "Castros e Sousas" ainda há à venda, e em caso afirmativo, onde?
Cumprimentos
JMSA
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RE: Brasao (Casa) Peso-Remoaes-Melgaco
Caro JMSA:
Poderá V. Exª solicitar ao Genea o meu contacto de e-mail para tentar satisfazer o seu interesse no estudo referido.
Os meus respeitosos cumprimentos e desejos de um Santo Natal.
Fernando de Sá Monteiro
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RE: Brasao (Casa) Peso-Remoaes-Melgaco
Muito obrigado pela sua disponibilidade. Depois das Festas entrarei então em contacto consigo. Aproveito também para agradecer e retribuir os votos de um Santo Natal.
Melhores cumprimentos
JMSA
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RE: Brasao (Casa) Peso-Remoaes-Melgaco
Caro Confrade:
Sá Monteiro.
Mais uma vez, aqui estou para lhe pedir que me ajude na decifragem do brasao mencionado e a quem pertenceu. Alem da explicacao anterior que lhe enviei em (22-12-2008, 17:14), aqui vai outra vez a descricao do brasao de armas que tento saber e a qual e o seguinte:
Brasão: esquartelado de; 1- Castro (6 arruelas), 2- Meneses, Marqueses de Marialva, 3- Sousas, do Prado, 4- Barbosa.
Timbre: Meneses, Marqueses de Marialva.
De facto e como pode ver, a partida, nao corresponde nada com a descricao do brasao mencionado anteriormente pelo Senhor. No entanto, aguardo uma resposta, seja ela qual for.
Agradeco-lhe imenso se me puder ajudar. Obrigado.
Com os melhores cumprimentos e um Feliz Ano Novo...
Joao Fonseca
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RE: Brasao (Casa) Peso-Remoaes-Melgaco
Caro amigo:
Pedindo desculpa por só agora responder, passo a inforamr.
Finalmente entendi que se estará a referir à Casa do Pombal, antiga pertença dos chamados Castros de Melgaço, ou seja, os mesmos que possuiram as Casas do Peso, do Galvão e outras mais. São tudo ramos diversos do mesmo tronco. Ainda que, como provo no meu estudo, não da forma como todos os nobiliaristas os "entroncam" nos alcaides-mor de Melgaço. Mas isso são outros contos...
Aconselho-o a consultar o estudo de Augusto César Esteves, "O Meu Livro das Gerações Melgacenses", editado há anos e onde existe um capítulo dedicado aos Castros da Casa do Pombal. Este investigador, que me atrevo a considerar o mais distinto investigador das coisas e gentes de Melgaço, deixou essa preciosa obra que eu ainda tive o ensejo de consultar em manuscrito, por obséquio do filho, antes mesmo da decisão da sua edição, teve originalmente o título de "Livro de Gerações Melgacenses". A isto se refere o autor em outras obras da sua autoria que tive oportunidade de consultar e onde fui "beber" a existência desse seu "Nobiliário" dedicado às famílias mais distintas de Melgaço. Vide, como exemplo, " Melgaço, sentinela do Alto Minho".
Ainda conheci a Casa de Pombal (antigo morgadio) e recordo-me de que existiam várias pedras de armas; duas nos portões de acesso, se bem recordo, ainda que tenha alguma dificuldade em recordar os apelidos representados. Creio que entrariam neles, além das armas dos Castros, os Morais Sarmentos de quem igualmente eles descendiam e, talvez (a memória já me falha) Soares de Tangil e outros. Mas creio que o dr. Augusto César Esteves se refere a isso na sua obra em boa hora editada.
Os melhores cumprimentos e Bom Natal.
Fernando de Sá Monteiro
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RE: Brasao (Casa) Peso-Remoaes-Melgaco
Caro Fernando Monteiro
Agradeco as suas informacoes, sao de facto uma grande ajuda.
Lembro-me de me contarem que aos donos da casa os chamavam de "Senhores do Pombal".
Quanto aos "Soares de Tangil", existe ou existia um brasao mais pequeno oposto ao primeiro, no outro lado da casa e que de facto pelo que me lembro era o de "Soares de Tangil".
Quanto ao primeiro brasao mencionado e pena que (ao que me parece) nao se encontre nenhuma mencao ou carta de atribuicao do Brasao de Armas. No entanto como me indicou o confrade RCorreia, ele poderia ter pertencido a "Amaro de Castro Sousa Meneses Abreu e Antas Bacelar", filho do 1º Visconde do Peso de Melgaco.
Mencionou alguns livros que seriam bons para a consulta. O problema e que tenho dificuldades na consulta dos mesmos, como ja referi anteriormente, nao vivo em Portugal, estou a viver nos USA e as deslocacoes nao sao assim tao constantes.
Se souber como e que posso obter alguma informacao ou copias, daquilo que me ajudaria na minha investigacao, ficarei bastante agradecido.
Se quizer pode entrar em contacto comigo pelo meu email:
"acesnofj arroba yahoo ponto com"
Obrigado
Com os melhores cumprimentos
João Fonseca
(PS: desculpe a falta de acentos e cedilhas, mas o teclado e americano.)
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Castros, Araújos e Sás da Quinta de Santo Antão
Caro confrade Fernando de Sá Monteiro:
Tenho-me interessado por tentar esclarecer uma teia familiar ligada à Quinta de Santo Antão, na freguesia de S. Miguel de Messegães, Monção. O Gayo faz algumas referências lacónicas a alguns membros deste ramo familiar (que têm confirmação documental) mas, como curiosamente parece acontecer com frequênica quanto a famílias do antigo Condado de Valladares, desenvolve muito pouco as linhas de descendência e deixa na sombra muitas ascendências e ligações mútuas. Parece haver muitas coincidências de nomes relativamente a ramos galegos de Castros e Araújos referidos pelo Gayo, mas as ligações com os da Quinta de Santo Antão não estão indicadas. Assim aparecem como personagens mais antigas ligadas a essa Quinta na documentação, e também no Gayo, um Fernando de Sá de Araújo (Cavaleiro de Cristo, segundo o Gayo e também segundo trestemunhas de um processo de inquirição de genere para ordenação de um descendente) e um António Fernandes de Araújo, provavelmente parentes próximos; na descendência aparece o uso de "Castro e Araújo" e também de Sá. Desconfio que uns Castro e Araújo (alguns depois Castro Rego, Caldas Castro, Caldas Araújo, etc.) que aparecem no século XVII em Ceivães, parecendo provir estes apelidos de uma Maria de Castro e Sá, também terão origem na referida Quinta.
Ficar-lhe-ia muito agradecido se pudesse disponibilizar algumas informações que permitam esclarecer algumas destas questões. Pelo meu lado estou também à disposição para qualquer troca de informações que considere relevante; o meu mail é abivar arroba sapo ponto pt.
Com os melhores cumprimentos,
António Bivar
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RE: Brasao (Casa) Peso-Remoaes-Melgaco
Mr Fonseca
I very much enjoyed reading your research about the "casa do pombal". I am in possesion of the book you are looking for if you are still interested.
I also have photos of the "brazao".
Happy New Year,
Rosemary Esteves Mcmanus
My apologies fro writing in English. Wish I were more fluent in Portuguese.
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RE: Brasao (Casa) Peso-Remoaes-Melgaco
Caro Fernando de Sá Monteiro
Sou estudante universitário de arquitectura e estou neste momento a fazer uma ponderação sobre qual será o meu trabalho final, tanto prático, como teórico.
Estava particularmente interessado em trabalhar sobre uma recuperação da Casa do Peso (Grande Hotel do Peso), projecto completamente fictício, e usa-lo como projecto de estudo na minha dissertação.
Porém, a escassez de informação sobre este edifício é grande e começo a não saber para onde me virar. Seria possível ajudar-me neste ponto?
Obrigado.
Cumprimentos.
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RE: Brasao (Casa) Peso-Remoaes-Melgaco
Caro Sr. João Fonseca,
Só agora entrei em contacto com este fórum em que vi que tinha interesse na Casa de Pombal em Remoães.
O Morgadio de Pombal foi instituído em 7 de Abril de 1674 por Matias de Sousa e Castro meu 8º avô, a escritura instituição do vínculo pode ser consultada no Arquivo da Câmara Municipal de Melgaço no espólio de Augusto César Esteves.
A Casa de Pombal têm de facto 2 brasões, no lado esquerdo de quem está de frente para a casa têm a seguinte partição
1º Castro(seis); 2º Menezes ( Marqueses de Marialva); 3º Sousa (Prado); 4º Barbosa – Timbre Menezes
No lado direito;
1º Castro(seis) ; 2º Sousa (Prado); 3º Araújo; 4º Soares – elmo com timbre dos Sousas.
A pessoa que esteve na Casa de Pombal a identificar os brasões foi a minha mãe há já alguns anos e se quiser tenho fotos bastante pormenorizadas dos dois brasões.
Em relação à história dos conflitos que houve na casa, prende-se com o 5º morgado Agostinho de Sousa e Castro Morais Sarmento (meu 5º avô) que vivia na Quinta da Pedrosa em Gandra Valença e era Tenente-Coronel no regimento de infantaria 21 na Praça de Valença, (devido a desavenças com seus pais o 4º morgado foi o seu irmão Matias de Sousa e Castro que morreu sem geração) quando se reformou do serviço militar foi viver para a Casa de Pombal e descontente com o comportamento de um dos seus filhos (Manuel Joaquim de Castro Morais Sarmento) o deserdou por escritura publica em 19 de Setembro de 1821.
Manuel Joaquim aproveitando a avançada idade de seu pai na altura já cego, arregimentou uns criados e assaltou a casa de Pombal.
A Casa de Pombal passou para o seu filho António Manuel de Sousa e Castro Menezes Pereira de Araújo e deste ramo até se extinguir e neste momento pertence a uma família de apelido Esteves que habita nos Estados Unidos.
A Quinta da Pedrosa em Gandra Valença passou para o neto de Agostinho de Sousa e Castro, João Nepomuceno de Sousa e Castro, meu trisavô.
Para qualquer outro esclarecimento ou se quiser as fotos das pedras d´armas pode pedir o meu contacto ao moderador.
Atenciosamente
Pedro Teles e Castro
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RE: Brasao (Casa) Peso-Remoaes-Melgaco
Prezado Pedro Teles e Castro,
Foi com muita alegria que li sua mensagem, pois ali citaste seu trisavô João Nepomuceno de Sousa e Castro.
O mesmo encontra-se em uma grande base que estou a montar da família Castro, que poderás se inteirar aqui em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=312224&fview=e , mas com dados incompletos em sua ascendência e descendência.
Eis o que tenho:
"Francisca Arminda Pereira Teles de Menezes e Melo (Francisca Pereira Teles) - N-9.10.1806 – B-22.10.1806 - C-21.12.1840
Esposo: João Nepomuceno de Sousa e Castro - Da Casa do Pombal. Da Quinta da Pedrosa, S. Salvador da Gandra, Valença - Primos ?
(irmão de Maria de Sousa e Castro) - (Sobrinho de Ana Joaquina de Sousa e Castro - Da Casa e Quinta da Pedrosa)
GV, vol I, pg 249 e 605."
A descendência tenho parte dela descrita em minha base, que poderei enviar para seu e-mail, a qual estou solicitando ao Geneall para disponibilizar meu e-mail, a qual peço sua gentileza de contatar-me.
Quanto a ascendência, não a possuo, pois para esses casos de pendência costumo colocar a observação "Primos ?". Se puderes fazer o especial favor de informar-me, ficar-lhe-ei muitíssimo agradecido.
Fico a disposição. Ótimo domingo. Abraço fraterno.
Samuel de Castro - Olímpia - SP - Brasil
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RE: Castros, Araújos e Sás da Quinta de Santo Antão
Exmo Senhor A. BIVAR,
Interesso-me particularmente a este topico, que diz respeito, entre outros, aos CASTRO e ARAUJO da quinta de Santo Antao, em Messegaes, Monçao. Eu tenho uns sétimos avos, Manuel de Castro e Araujo, casado em 25-02-1700 com Ana SOARES de BRITO, que foram os pais da minha 6a Avo Caetana de CASTRO SOARES.
Mas a ascendência do Manuel de CASTRO e ARAUJO é deficiente. So tenho os pais : Domingos de CASTRO e Domingas PEREIRA de Messegaes, casados em 30-10-1669. Ela, Domingas PEREIRA, tinha casado em 1as nupcias com Francisco de PASSOS, falecido em 10-08-1666. Havera dados referentes a datas anteriores ? O Victor GOMES citou ha tempos uns OZORES da Galiza. Alguém tera progredido nessa pesquisa ? Cumprimentos da Natércia Laforie
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RE: Castros, Araújos e Sás da Quinta de Santo Antão
Estimado António Bivar,
Verificando em meus apontamentos, creio que localizei uma informação importante no NFP, do Gayo.
NFP, Caldas, § 14, N 4 FRANCISCA BARBOSA DE SOUSA f. de Henrique de Caldas N 3 do § 1 (este vai no § 34) CASOU em Galiza na FREGUESIA DE VIDE defronte de Valadares com Baltazar de Castro
5 Maria de Castro mulher de Paio Trancozo de Ilhoa c.g. em Galiza e Portugal
NFP, Caldas, § 34, N 4 FRANCISCA BARBOSA f. de Henrique de Sousa e Caldas N 3 do § 1 casou em Galiza com Baltazar de Castro ou Pascoal de Castro.
Nossa resposta, ao que procuramos, poderá estar na Freguesia de VIDE, na Galiza.
No $14, N4, acima, consta apenas a filha Maria, poderá ter mais.
No $15, N5, diz que a Maria de Castro teria tido geração na Galiza e em Portugal e só temos a filha
N6, Maria de Castro Trancoso – Esposo: Giraldo Freire de Andrade - N-1600. Portanto, também poderá haver outros que tenham ido para Portugal e cuja ascendência não se tem descoberto.
NFP, Caldas, $19, N4.5 Guiomar Vellozo casada com Lopo de Castro c.g. no ttº de Castros § 18 N 22
4.5 D. Genebra Vellozo c. em S. Antão junto a Valadares com Lopo de Castro teve
6 Gergorio de Castro Sr. da Casa c.c. ....................... em GALIZA e teve
7 Bartolomeu de Castro s.m.n
Quem sabe o casamento do Gregório também tenha sido na Freguesia de VIDE.
Se algum colega tiver condições de solicitar ajuda a colegas galegos para pesquisar, creio seria muitíssimo proveitoso.
É o que tenho de momento. Forte abraço.
Samuel de Castro
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RE: Castros, Araújos e Sás da Quinta de Santo Antão
Carissimo Samuel,
Ja nem sei onde, vi alguém, talvez o Antonio de Bivar, ou tu mesmo, à procura de um Afonso de CASTRO. No livro dos casamentos de 1642, em Messegaes, no dia 25-10-1665, a quando do casamento de Francisco de PASSOS com Domingas PEREIRA, ambos de Santo Antao, os "padrinhos" foram o Capitao Afonso de CASTRO, de Ceivaes, e Ana de PUGA, de S. Antao. A pobre Domingas ficou logo viuva e voltou a casar em 30-10-1669 com Domingos de CASTRO. Foram os meus 8° avos. Esse Afonso de CASTRO, capitao, sera o que um de vos procurava ? Nao hà duvida que a chave do enigma deve estar na Galiza, em Vide, em Tortoreos ou um bocado mais longe, em Feardos, jà que o morgadio de que Santo Antao fazia parte, tinha sido instituido pelo senhor de Feardos. Aproveito para te agradecer o que mandaste por mail e que constitue para mim uma fonte extraordinaria de informaçoes. Bem hajas. Abraço
Natércia
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RE: Castros, Araújos e Sás da Quinta de Santo Antão
Estimada Natércia,
Recentemente o António Bivar voltou a citar o Afonso de Castro que mencionaste. Com certeza ele é mais um dos Castros que tanto procuramos.
Realmente, também acho que, parte da linhagem que pesquisamos, estará em Vide, Tortoréos e Feardos.
Não tens o que agradecer, pois você também é uma batalhadora na busca de nossos Castros comuns. Estarei sempre a disposição. Abraço fraterno.
Samuel de Castro
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RE: Castros, Araújos e Sás da Quinta de Santo Antão
Caro Samuel,
Quanto a NFP, Caldas, &19, N4.5 julgo que já temos alguns esclarecimentos que permitem corrigir e completar o Gayo; D. Genebra Vellozo ("Genebra Velosa" no assento de casamento do filho Gregório e no seu assento de óbito) não casou com Lopo de Castro (foi sem dúvida confusão do Gayo com o casamento da irmã Guiomar) mas sim com Paio Rodrigues (de Araújo), esse sim da Quinta de Santo Antão (são referidos no casamento do filho Gregório de Castro e Araújo com Cecília de Lanções Soares , filha de Pedro Falcão e Catarina Soares, realizado em Longos Vales a 18/2/1627) e morre a 28/2/1630 em S. Miguel de Messegães, sendo cumpridores os filhos Paio Rodrigues (de Araújo) e Gregório de Castro (e Araújo). O casal Paio Rodrigues de Araújo - Genebra Velosa aparece no Gayo no & 27 N15 de Queirozes pois o Paio Rodrigues de Araújo filho casa com Isabel Barbosa filha de António de Queirós e aí dão a sua filiação, dizendo-o explicitamente de Santo Antão, freguesia de S. Miguel.
Quanto a Bartolomeu de Castr, dado no Gayo por filho de Gregório seria antes seu genro, o que se deduz, entre outros indícios que referirei mais abaixo, do seguinte apontamento que me enviou o confrade Eduardo Domingues:
«...encontrei no Livro "Pazos e Torres de la Província de Pontevedra" pag. 150 a seguinte informação:
(...) antepassados comunes a Antonio Lopez de Junqueiras e Ines de Puga Suarez (descendiente de los condes de Regalados y generaciones atraz, de los Soares de Tangil, y de los Telles de Meneses, condes de Barcelos com raizes reales em Sancho I de Portugal). Hija de aquellos fue Emerenciana Suares de Puga y Brito que caso com Gregorio de Castro y Araujo (bisnieto de Alonso de Castro "el Bravo" señor de la casa de Feardos en Portugal) sucesor en el mayorazgo de Santo Anton, feligresia de San Miguel de Valadares, en la orilla portuguesa del rio Mino.»
A referência a Gregório de Castro e Araújo é um achado fantástico pois ele é de facto referido nos livros do mosteiro de Paderne como Senhor da Quinta de Santo Antão encontrando-se também nos paroquiais de Longos Vales o seu casamento acima referido com Cecília de Lanções Soaress. Mas este casamento deve ter sido tardio (Gregório aparece já como padrinho em 1604, 23 anos antes) pelo que o noivo poderia já ser viúvo (embora não o digam no assento) e a filiação da noiva mostra que também já não deveria ser nova (os pais são muito "antigos", ele filho de Lançarote Falcão e Joana Marinha, casados mais de 100 anos antes...). No Gayo dizem que Gregório "casou em Galiza", o que é consistente com a informação acima; se a informação for correcta teremos então que Paio Rodrigues de Araújo seria neto desse tal Alonso de Castro "o Bravo" que, infelizmente, não encontrei no Gayo...
Mas no Gayo encontro, no Título de Soares Tangis, uma Emerenciana Soares de Puga mãe de um D. Afonso Osores que deve ser o que aparece nos paroquiais de Messegães como testemunha pelos anos de 1677, e também nos livros do Mosteiro de Paderne como senhor da Quinta de Santo Antão! Anotei que haveria em Messegães um casamento Velho Barreto-Osores Sottomaior pelos anos de 1687; não copiei o assento, infelizmente, mas bate certo com o seguinte (notando-se que a Ana Maria Osores abaixo citada também casa com um Velho Barreto):
N 12 D. ANA DE ABREU BRITO filha de D. Ana de Abreu N 11 do § 25 casou em Galiza com D. Afonso Osores Sotomaior fº. de Bartolomeu de Castro Osores, e sua m.er D. Emerenciana Soares de Puga e Junqueira Fajardo
13 D. Francisco Osores Sotomaior
13 D. Ana Maria Osores § 91
N 13 D. FRANCISCO OSORES SOTOMAIOR fº. de D. Ana de Abreu N 12 casou em Caminha com D. Teodora Velho Barreto filha de Baltazar Velho Barreto, e sua m.er Isabel Fernandes Luís
De tudo isto deduzo que Gregório de Castro e Araújo terá casado uma primeira vez com a acima citada Emerenciana Suares de Puga y Brito e esta "D. Emerenciana Soares de Puga e Junqueira Fajardo" mulher de Bastolomeu de Castro Osores deverá ser filha deste casal, quase homónima da mãe. Terá sido pela mãe e avô materno que D. Afonso Osores terá herdado o senhorio da Quinta de Santo Antão. Bartolomeu de Castro Osores seria assim genro e não filho de Gregório de Castro e Araújo, o qual não deve ter tido filhos da segunda mulher e terá tido o neto D. Afonso Osores por herdeiro. Seria muita coincidência que pai e filho tivessem casado com senhoras quase homónimas, o que ocorreria se fosse Bartolomeu e não Emerenciana o filho de Gregório e da outra Emerenciana...
Um abraço,
António Bivar
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RE: Castros, Araújos e Sás da Quinta de Santo Antão
Cara Natércia,
Para começar um óptimo Ano de 2014! Esse Afonso de Castro é sem dúvida o Capitão Afonso de Castro e Araújo de Ceivães, que suponho filho de Domingos Vaz do Rego e Maria de Castro e Sá. Esse apadrinhamento reforça a minha conjectura de que o Capitão Afonso seria mesmo filho deste casal e a sua mãe dos "Castros, Araújos, Sás" da Quinta de Santo Antão; esse Domingos de Castro não será o filho homónimo do Capitão Manuel de Castro Rego, este documentalmente filho de Domingos Vaz do Rego e Maria de Castro e Sá? Sabe-se mais alguma coisa da relação entre a Quinta de Santo Antão e os senhores da Feardos (para além da referência que transcrevi abaixo, na minha resposta ao confrade Samuel de Castro, ao "Alonso de Castro, el Bravo", senhor da casa de Feardos e presumível avô de Paio Rodrigues de Araújo)?
Um abraço,
António Bivar
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RE: Castros, Araújos e Sás da Quinta de Santo Antão
Caro Antonio,
Parece-me que 2014 serà um optimo Ano, realmente ! O mistério de Santo Antao dissipa-se pouco a pouco. A uniao faz a força !!!
Hà umas horas indiquei ao caro Samuel uma data que me pareceu errada , a proposito exactamente da Ana Maria OZORES de SOTOMAYOR e MENESES, filha do Afonso O. de S. e de Ana de ABREU de BRITO ( ou Ana Maria de ABREU e BRITO ou Ana de ABREU SOARES). O batismo de Ana Maria, filha, aparece em , Messegaes, em 16-02-1671, quando o Samuel a situava em 1640. O Victor GOMES teve a gentileza de me fazer uma escala dos tempos, porque eu estava convencida que os OZORES de CASTRO SOTOMAIOR eram anteriores aos CASTRO e ARAUJO. Ele pensa que a carta de brasao foi provàvelmente pedida pelo Afonso OZORES de CASTRO SOTOMAIOR. Senao como justificar a presença de PUGAS e de SOTOMAYORES no brasao ? Continue, autant que possible, a participar à elucidaçao deste mistério. Um abraço Natércia
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RE: Castros, Araújos e Sás da Quinta de Santo Antão
Cara Natércia,
Também me parece óbvio que fosse D. Afonso Osores a colocar a pedra de armas, mas não parece corresponder a uma carta de armas, pois não tem diferença. Muitos fidalgos não se davam ao trabalho de pedir cartas de armas e não me parece que fossem incomodados por isso; julgo que era até uma prática tacitamente considerada legal, desde que não se usurpassem armas a que não se tinha direito. Na alta nobreza de Côrte, por exemplo, são raríssimos os casos de pedidos de cartas de armas pois ninguém se atreveria a contestar o direito que esses fidalgos tinham de usar as armas dos seus maiores...
A ligação entre Castros, Araújos e Sás em Santo Antão é sem dúvida anterior ao século XVII; temos como personagens nascidos ainda no século XVI e oriundos dessa Quinta, pelo menos um Fernando de Sá de Araújo, cavaleiro de Cristo, um Paio Rodrigues de Araújo, pai de Gregório de Castro e Araújo e um António Fernandes de Araújo, pai de uma Joana de Castro. Resta saber qual o parentesco que tinham entre si!
Um abraço,
António
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RE: Castros, Araújos e Sás da Quinta de Santo Antão
Caro Antonio
Temos que encontrar alguns dados do lado da Galiza, para começar em Tortoreos para encontrar alguma coisa, sobre o casamento de Gregorio de Castro e Araujo ou de sua filha que casou com Bertolomeu, e depois encontrar alguns dados para saber querem foram os senhores da casa de Feardos entre 1480 e 1530 e não esquecer o apelido Sa que deve vir da vila de Sa na Galiza.
Agora ao ver bem todos os dados que tenho, para mim Fernão de Sa de Araujo, que foi nomeado cavaleiro da ordem de cristo em 1582, nunca foi senhor da quinta de Santo Antão, porque sabemos que nos anos 1580 era senhor da dita quinta Paio Rodrigues de Castro Araujo "Sa", porque ao ver os filhos de Cristovão e netos de Fernão, eram nobres como dizem as testemunhas em processos de genere, mas não eram senhor da quinta, para mim Fernão de Araujo e Sa era irmão de Paio que casou com Genebra, é ver que os filhos de Paio, nunca usaram o apelido Passos, mas os descendentes de Fernão, usaram esse apelido, temos também uma Cecilia Rodrigues de Sa,nos anos 1615 que deve ser da mesma familia, como o Gaio tinha dado Fernão de Sa de Araujo, como senhor de Santo Antão, todos seguimos este Fernão como o senhor da dita quinta, ele foi cavaleiro da ordem de cristo, mas não o Senhor da Quinta, mas sim!! seu irmão Paio.
Cumprimentos
Victor Gomes
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RE: Castros, Araújos e Sás da Quinta de Santo Antão
Estimado António Bivar,
Muito obrigado por mais estes interessantes esclarecimentos.
Por sua orientação, eu já havia acertado em minha base e excluído o Lopo de Castro, como marido da Genebra Veloso e considerei o Paio Rodrigues de Araújo.
Quanto ao Alonso de Castro "el Bravo" señor de la casa de Feardos en Portugal, nada encontro sobre ele.
Sobre minha busca dos Castros / Afonso, de S Paio de Segude, um amigo irá pesquisar na próxima semana, 4 Processos de IG, no ADB, tendo novidades, lhe informarei, inclusive aos demais colegas.
Ratifico meus agradecimentos. Ótima semana vindoura. Abraço fraterno.
Samuel de Castro
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RE: Castros, Araújos e Sás da Quinta de Santo Antão
Como o que se trata neste topico me diz respeito também, qproveito da tua mensagem, Samuel, para expôr uma duvida que tenho hà muito. De vez em quando, aparece FEARDOS, ligado à familia do Pazo de Monterreal, em Tortoreos, como se fosse uma vila galega ou à familia proprietaria da Quinta de Santo Antao, em S. Miguel de Messegaes, Valadares, Monçao como se se situasse em Portugal. Ora, de tudo o que consultei no internet, FEARDOS é na Galiza, no distrito de Ourense. E, sobretudo, nao se deve esquecer que Feardos, Pazo de Monterreal e Quinta de Santo Antao faziam parte do morgadio instituido em Tortoreos (se nao me engano). Abraços Natércia
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RE: Castros, Araújos e Sás da Quinta de Santo Antão
Caro Victor,
Tem toda a razão, é muito possível que Fernando não fosse senhor da Quinta de Santo Antão, a menos que Paio fosse já seu filho, hipótese que poderemos examinar depois. Com efeito, a descendência que conhecemos de Fernando não ficou com o senhorio da Quinta e tiveram de vir os Osores da Galiza tomar posse desse senhorio. Podemos também estar bastante seguros de que Gregório não terá deixado descendência através de filhos varões, senão o senhorio não deveria ter passado através da filha Emerenciana. Por outro lado Paio, para além de Gregório de Castro e Araújo, foi também pai de uma Guiomar Velosa, que, com o irmão Gregório, apadrinha um filho de Agostinho Cabral (de Paiva) e Isabel de Bacelar (de Sousa) em S. João de Sá, num dos primeiros anos do século XVII, sendo também padrinho um António de Caldas que deve ser o homónimo tio materno destes dois irmãos, também filho da Guiomar Velosa mais antiga, e também tio da mãe da criança, que era filha de Gonçalo Rodrigues de Caldas, segundo o Gayo. Paio também deveria ser pai de uma Ana Velosa de Caldas, dita de Santo Antão, pois nessa época, em Santo Antão, não vejo outra razão para lá viver uma "Velosa de Caldas". Finalmente também me parece muito provável que Maria de Castro e Sá fosse filha de Paio, já que o seu presumível filho Afonso de Castro e Araújo sucedeu a Gregório no cargo de juiz ordinário de Valladares, possivelmente porque Gregório não teria nessa época nenhum descendente varão que lhe pudesse suceder, sendo assim provável que se recorresse a um sobrinho. Lembrei-me agora de mais um argumento para que Afonso fosse filho de de Maria de Castro e Sá: soube há pouco tempo que teve um filho padre chamado Miguel de Castro e Sá! Isto tudo junto também reforça muito a ideia de que Maria de Castro e Sá fosse outra filha de Paio e Genebra...
Quanto à hipótese de Paio ser filho de Fernando, é verdade que não encontrámos Passos na descendência conhecida de Paio, mas também não há muitos na de Fernando... Não poderia ser Paio o filho mais velho e herdeiro de Fernando? Ainda temos de encaixar os Fernandes de Araújo, um António pai de Joana de Castro e uma Maria Fernandes casada com um João Barbosa, que têm um filho António de Passos; Maria e António poderiam ser também filhos de Fernando de Sá de Araújo... Neste momento não sei como descartar completamente essa hipótese de sucessão da Quinta de santo Antão de Fernando para Paio. Teremos de examinar com mais pormenor todas as datas.
Um abraço,
António
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RE: Castros, Araújos e Sás da Quinta de Santo Antão
Caro Antonio
Eu penso que Maria Fernandes, era irmã de Pallos Fernandes Vilarinho, talvez na data de seu obito seu marido João Barbosa de Passos, estava ausente?, e para mim este João Barbosa é da familia de Cristovão de Sa Passos, porque o filho de João e Maria Fernandes: Antonio de Passos, que faleceu ao cair de um castanheiro, como se pode ver o filho usava o apelido Passos, e na região o apelido Passos, vem de Isabel Passos de Figueiroa, esposa de Fernão, e Antonia Passos de Figueiroa, mas esta vivia em S. João de Sa.
Eu tinha notado as datas de casamentos dos filhos de Afonso Ozores de Castro Sotomaior e Ana de Abreu.
Francisco casou em Messegães 07/12/1687 com Teodora Velho Barreto, mas a mãe de seu filho Francisco era solteira e era natural da paroquia de Sela-Arbo.
Ana Maria casou em 08/12/1687 em Messegães com Bernardo Velho Barreto : os dois casaram por procuração, apenas notei que o procudador de Bernardo, foi o tio materno de Ana Maria, o capitão João Lobato de Abreu.
Cumprimentos
Victor
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RE: Castros, Araújos e Sás da Quinta de Santo Antão
Estimada Natércia,
Não tenho elementos que possam confirmar o que afirmas. Mas, já li alguma coisa a respeito, em que também entendi que, os instituidores de um Morgado, do qual não lembro o nome, englobaram os bens que possuíam em Feardos e em S Miguel de Messegães, Valadares, Monção, aí, inclusive, a Quinta de S Antão.
Retribuo o abraço.
Samuel de Castro
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RE: Castros, Araújos e Sás da Quinta de Santo Antão
Caro Antonio,
Ler as suas respostas aos amigos Samuel e Victor, torna-se um exercicio delicioso. Um livro policial nao faria melhor. Para mim, é um autêntico regalo ! Mas, infelizmente, as minhas contribuiçoes pouco pesam. No entanto, atrevo-me de vez em quando... Por exemplo, nao vi ainda convocada à discussao a pequena frase inscrita na pag. 196 do livro "Monçao e seu alfoz na heraldica nacional" do Dr. José Garçao Gomes. Citando um livro de 1908 de Figueiredo da Guerra, e por baixo da outrra frase que nomeia Fernao de SA e sua mulher D. Isabel de PASSOS FIGUEIROA como proprietarios da Quinta de Santo Antao nos meados do se. XVII, logo por baixo, citando o mesmo Figueiredo d Guerra, aparece entao uma outra, pequena e lapidar : "A torre solarenga de Santo Antao de Messegaes pertenceu a D. Vasco MARINHO." Cà esbarramos mais uma vez com o nosso avoengo, protonotario apostolico. Ele tinha um tal patrimonio "foncier", que nao é assim tao espantosa esta afirmaçao. O trabalho é de estabelecer as ligaçoes. Ontem ou anteontem, o Antonio nao falou de um 2° casamento do Gregorio de Castro com uma descendente muito chegada do casal Lançarote e Joana ? Abraço Natércia
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RE: Castros, Araújos e Sás da Quinta de Santo Antão
Cara Natércia,
Muito obrigado pelas palavras simpáticas! Quanto às suas contribuições, são preciosas, assim como o seu livro, que consulto com frequência depois de o ter lido sem parar logo que o recebi. Também sempre me intrigaram essas referências de Figueiredo da Guerra; situar Fernão/Fernando de Sá e a sua mulher Isabel de Passos Figueiroa em meados do século XVII é claramente um erro cronológico. Seria antes na segunda metade do século XVI (podendo quando muito prolongar-se a princípios do XVII) pois em princípios do século XVII já tinham netos nascidos. Quanto à ligação a D. Vasco Marinho, é sem dúvida um filão a explorar; não conheço outras referências a essa ligação, mas seria bom verificar se Figueiredo da Guerra dá alguma referência para essa afirmação pois não a terá certamente inventado, pois tinha muitos dados acerca de D. Vasco, citando bulas pontifícias, etc. como se pode ver no tópico "Família Marinho Falcão" deste fórum; o casamento de Gregório de Castro e Araújo com uma bisneta de D. Vasco Marinho revela que se mantinham relações entre as famílias, mas tratando-se de "gente principal" da região, de qualquer maneira não seria de estranhar. Como desconhecemos as ligações familiares da Quinta de Santo Antão anteriores a Fernão de Sá de Araújo é bem possível que por alguma via tivesse sido herdada de descendentes de D. Vasco Marinho.
Um abraço,
António
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RE: Castros, Araújos e Sás da Quinta de Santo Antão
Cara Natércia
Certo que José Garção Gomes, escreve isso no seu livro, mas são erros tirados de outros livros, em todas as informações sobre D. Vasco Marinho, fornecidas por o confrade Albuquerque, nunca encontramos nada que o ligue a quinta de Santo Antão, e não vejo nenhuma torre no lugar de Santo Antão.
Também em meado do seculo XVII "1650" o Fernão de Sa Araujo, ja tinha falecido a muitos anos, com todos os dados que temos hoje, podemos afirmar que em 1600 era senhor Paio Rodrigues de Castro Araujo "Sa", que lhe sucedei seu filho Gregorio, talvez a partir de 1630, data de falecimento de Genebra, esposa de Paio e mãe de Gregorio.
Mas ao falar-mos dos senhores de Feardos, eu estou de acordo com com a Natércia, o Val de Feardos é no trianglo, Orense, Celanova, Cortegada, porque em Portugal não encontro nada que nos fale de Feardos.
Cumprimentos
Victor Gomes
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RE: Castros, Araújos e Sás da Quinta de Santo Antão
Caro Primo,
E mais que provàvel que tem razao nas duvidas que exprime sobre as citaçoes do "meu amigo" ZE Garçao( foi o meu primeiro médico!, tinha eu uns meses), tiradas do livro do Figueiredo da Guerra. Em 1908, o acesso às fontes, à parte o Gayo, nao devia ser fàcil. Mas là, onde nao estou de acordo consigo, é quando diz que nao vê nenhuma torre no lugar de Santo Antao. E vê o Paço de Vilaboa em Badim onde viviam os nossos Vilarinhos e outros Bacelares ? Nao, e portanto ele existiu. A quinta de Santo Antao era talvez uma casa-torre, de que a torre se teria aguentado de pé um pouco mais do que a casa. Nao lhe parece ? Seja como for, da discussao sairà a luz. Estamos a adiantar imenso. Talvez fosse necessario voltar a ler "a fundo" o topico dos Marinhos Falcao. Um grande abraço da Natércia
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RE: Castros, Araújos e Sás da Quinta de Santo Antão
Cara Prima
Sobre a Torre de Vila Bôa existem documentos onde dizem que a torre se encontrava em ruinas, nos anos 1720, mas sobre Santo Antão nunca encontrei nada, a casa era muito antiga, mas não vejo onde estava essa torre, tinha uma capela ao lado da casa que encontramos nos assentos de Messegães, casamentos ou baptimos realizados na Ermida de Santo Antão, mesmo a igreja estava ligada aos Mogueimas de Paderne.
Hoje esse lugar encontra-se todo em ruinas, devido a um projeto de barragem no Rio Minho, os habitantes foram indemnizados para abandonarem o lugar, um lugar com tanta população, hoje é uma ruina " et le projet est tombé à l'eau"
Estou a pedir a confrade Millafre, haver se encontra alguma coisa sobre a casa de Feardos.
Cumprimentos
Victor
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RE: Castros, Araújos e Sás da Quinta de Santo Antão
Perdoe, Victor, se o melindrei com a comparaçao com Vilaboa. O Victor sabe muito melhor, mil vezes melhor que eu, do que fala. Mesmo porque eu, apesar de ser de Monçao, nunca fui a Messegaes. O Victor viu as coisas "in situ".Acho a sua ideia de pedir ajuda à Millafre, formidàvel. Um grande abraço da prima Natércia
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RE: Castros, Araújos e Sás da Quinta de Santo Antão
Caro Primo,
Acabo de ver no topico sobre Ourense, que a confreira Millafre lhe respondeu, como sempre de maneira tao clara e fundada. E um prazer...e uma sorte para nos. Se ela continua a ajudar-nos, o mistério de Santo Antao vai ficar esclarecido. Um abraço da Natércia
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RE: Castros, Araújos e Sás da Quinta de Santo Antão
Carissimo Amigo Samuel,
E um autêntico "cadeau" de Ano Novo que acabo de receber da tua parte. O teu silêncio desde hà uns cinco dias, levava-me a pensar exactamente o que acontece : estavas implicado em grande tarefa... e agora a tarefa incumbe-nos a nos, destinatarios do teu mail. Tantas horas de leitura, tao apaixonante ! Bem hajas, Samuel, nem sei como te agradecer. Olha, em vez do abraço habitual, mando-te beijinhos ,como a um filho. Lembra-te que tenho quase 84 primaveras ! Natércia
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RE: Castros, Araújos e Sás da Quinta de Santo Antão
Estimada Natércia,
O anexo elaborado e enviado, é mais uma tentativa de ajudar a você, ao Victor e ao Bivar, que moram, ou têm ligações ao Alto Minho, a desvendarem as pendência ali apontadas e, quem sabe, descobrirem o que tanto procuramos, ou seja, as ascendências ligadas às Casas de S Antão e de Feardos, que poderão ter ligação junto aos demais Castros de minha base e ali entroncá-los.
Aqui, longe das fontes primárias, infelizmente fico a "ver navios" a passar. Gostaria imensamente de ajudá-los melhor, pesquisando in-loco nos paroquiais e demais documentos antigos, mas, a distância não me permite satisfazer tal vontade.
Beijinhos recebidos e retribuídos. Carinhoso abraço.
Samuel de Castro
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RE: Castros, Araújos e Sás da Quinta de Santo Antão
Caro Victor: consultando este tópico, e as referências feitas ao apelido "Passos" de Messegães, permito-me incomodá-lo com o seguinte pedido:
1 - Só muito recentemente iniciei a pesquisa da minha história familiar (nem sequer lhe chamo árvore genealógica).
2 - Toda a minha família (mãe e pai) é oriunda do distrito de Leiria, à excepção (para já) de uma bisavó - Maria Augusta Inocência de Sousa Passos - talvez nascida cerca de 1840, constando no assento de casamento com meu bisavô, ter sido baptizada em Sta. Maria de Avioso - Maia.
3 - Estando on-line esses registos pude verificar que não consta nenhum assento de nascimento dela, nem de irmãos (pelo menos 2 rapazes e uma rapariga), pelo que não pude avançar nesta pesquisa com grande pena minha.
4 - De acordo com o a.cas. ela é filha de Félix José de Passos e neta de Francisco de Sousa Passos, sem mais indicações de proveniência .
5 - Tentei ver os registos paroquiais de Messegães, mas infelizmente não estão on-line.
6 - Parecendo-me que o Senhor está bastante familiarizado com os apelidos da região norte de Portugal, neste caso concreto com os "Passos", poderia sugerir-me outras paróquias, onde seja frequente este apelido? Antecipadamente grata,
Isabel Prata
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RE: Castros, Araújos e Sás da Quinta de Santo Antão
Cara Isabel
Nos assentos de Messegães ha alguns Passos ou Pazos que tem origem na Galiza nos Pazos de Figueroa nunca ligados a Sousa porêm nas freguesias de Valadares e S. João de Sa encontra-se alguns Sousa Passos, mas não podemos dizer que tenham ligação, aos que prucura na Maia.
Cumprimentos
Victor Gomes
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RE: Castros, Araújos e Sás da Quinta de Santo Antão
Caro Victor Gomes
Muito obrigada pela rápida resposta e pela indicação das freguesias onde valerá a pena procurar. Tenho consciência de que é procurar "uma agulha no palheiro" mas de outro modo, ficarei para sempre bloqueada neste ramo da minha família.
Cumprimentos cordiais,
Isabel Prata
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RE: Castros, Araújos e Sás da Quinta de Santo Antão
Cara Isabel
Tem que ler bem os assento de Sta Maria de Avioso e os de S. Pedro de Avioso para ver se encontra alguém com esse apelido, mas em Sta Maria faltam os anos 1788 a 1831 e de 1872 a 1879, ver as testemunhas de casamento, baptizados para ver se encontra alguêm do lado da Maia.
Cumprimentos
Victor
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G
Caro Primo Victor,
Aproveito da sua resposta a uma confreira, para lhe perguntar por minha vez uns pormenores sobre gentes que nos sao comuns.
Trata-se do lugar de SENRA, em S. Miguel de Messegaes. Tenho desse lugar uns 10os avos :
- Miguel PEREIRA C.C. Isabel PEREIRA,, + 20-11-1649 Tiveram :
- Miguel PEREIRA * 15-05-1623 em S. Miguel de Messegaes +07-05-1659 no lugar de SENRA CC 1648 Guiomar RODRIGUES, l. SENRA
- Filha deles : Maria PEREIRA * 1652, casada em 1679 com Manuel ALVARES. Tiveram :
- Antonio PEREIRA do LAGO *1686 e seguintes com apelido P. do LAGO
Pergunta : Segundo li hà tempos, nao sei onde, esses PEREIRA do lugar de SENRA, em S. Miguel de Messegaes eram PEREIRA do LAGO, como o ultimo Antonio. E, parece-me que no livro do Dr. José Garçao Gomes, li também que os PEREIRA do LAGO a partir de certa época adoptaram o apelido PEREIRA de CASTRO. Pode alumiar esta candeia ? Um abraço da Natércia
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RE: G
Cara Prima Natércia
Houve diversos casamentos em Messegães, de Pereiras com Castros, Exp: Francisco Pereira da Lomba com Joana de Castro, Domingos de Castro com Domingas Pereira da Lomba e outros.
Esse Miguel Pereira cc Isabel Pereira, talvez se encontre neste casal a chave dos Pereiras da Lomba " de Messegães"temos que ver, se este casal tem mais alguns filhos, porque o Miguel cc Guiomar ja o tinha encontrado. mas temos que saber quem são os pais de Domingas Pereira da Lomba e de seu irmão Gabriel Pereira da Lomba.
Um abraço
Victor
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RE: G
Caro Victor,
Muito obrigada pela resposta rapida. No que na minha pergunta dizia respeito à mudança de nome dos PEREIRA do LAGO para PEREIRA de CASTRO, principalmente em Messegaes, nao tem conhecimento disso, nao é ? Se nos foreiros deste topico alguém me pode dar infos complementares, fico agradecida. Um abraço Natércia
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RE: Castros, Araújos e Sás da Quinta de Santo Antão
Caro Victor:
Muito obrigada pela gentileza de me tentar ajudar neste assunto e por esta sua nova mensagem. Digo-lhe que consultei nos Mórmons todos os registos de Santa Maria e de São Pedro de Avioso e a minha estranheza foi não encontrar ningém com os dois apelidos em causa. Essa minha bisavó casou contra a vontade do Pai (tenho duas ou três cartas trocadas entre ele o o futuro genro, meu bisavô Miguel Pereita Prata de Sobral da Lagoa - Óbidos), que não assistiu ao casamento, que teve lugar em S. Pedro - Peniche. No assento de casamento de M.A.I. Sousa Passos, são referidos os Pais dela e respectivos Avós, mas sem qualquer indicação de nascimento ou morada. Esse meu trisavô Féliz José dos Passos vem referido como sendo "Escrevente", o que acho estranho, talvez lapso do Padre, por "Escrivão"? e morava à altura do casamento (1862) em Torres Novas, e um ano depois, estava em Lisboa, pelo que me parece que teria uma profissão que o obrigava a viajar bastante (coisa que ele aliás refere numa das cartas que dirige a meu bisavô). Uma das tentativas que irei fazer seguindo a sua sugestão é pedir ao ADVC todos os assentos de baptismo que tenham os dois apelidos em causa, em Valadares e Sá, entre 1830-1850. Que acha desta tentativa? Eu quase já tinha desistido deste ramo, e estava a pensar também pedir no ADSantarém registos de impostos, sisas etc. cerca de 1863, em nome do meu trisavô, mas não sei se posso se me fazem este tipo de pesquisa, enfim, veremos. Se tiver conhecimento de mais Sousa Passos noutras freguesias, diga-me por favor, é que de facto, eu que sou uma mais que leiga nestes assuntos, tenho conseguido apesar de tudo obter imensa informação da minha restante família do Sobral da Lagoa, de Atouguia da Baleia e do Bombarral, ao contrário destes parentes mais a norte... Até em Souto, Vila Pouca de Aguiar, encontrei 9ºs avós, imagine!
Cordiais cumprimentos e mais uma vez obrigada.
P.S. Se conseguir encontrar alguma desta informação que procuro, terei todo o gosto em lho comunicar.
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RE: Castros, Araújos e Sás da Quinta de Santo Antão
Cara Isabel
Veja actos notariais, pode ser que essa sua bisavo e seu marido , tenham feito alguma compra, venda, etc ha sempre uma saida, eu penso que nada tem a ver com Monção.
Os melhores cumprimentos
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RE: Castros, Araújos e Sás da Quinta de Santo Antão
Caro Victor:
Excelente sugestão! Assim farei. Já agora, por simples curiosiodade, tem ideia da dispersão geográfica do apelido Passos? Sousas para o Norte de Portugal parece-me haver bastantes e muito disseminados, mas e os Passos?, encontro poucos (nenhuns para ser verdadeira) por exemplo na região Centro.
Peço-lhe ainda ajuda (melhor dizendo "explicações"), para o seguinte: o que são exactamente Inquirições de Genere? Eram obrigatórias para todos quantos quisessem ordenar-se Padre? Eu, no pouco tempo livre que tenho só consigo dedicar-me a um assunto de cada vez, e por isso ainda só consulto registos paroquiais, mas tenho pelo menos dois padres na família, nascidos em Peniche - que pertence ao Patriarcado e antes Arcebispado de Lisboa. Onde devo procurar as respectivas I.G?
Obrigada antecipadamente pela ajuda que me puder dar.
Cumprimentos cordiais,
Isabel Prata
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Caro Senhor Fernando de Sá Monteiro,
Tenho 65 anos e venho pedir a S/ajuda para tentar descobrir um antepassado meu que procuro há anos.
Trata-se do meu bisavô paterno. Entre este senhor e a m/bisavó, Estefânia Olívia da Cunha Osório, natural de Melgaço, nunca houve casamento mas tiveram dois filhos (um deles era a m/avó também natural de Melgaço). Da identidade dos filhos, não fazia parte o apelido do pai. Eram pois, ilegítimos. Suspeito que este bisavô desconhecido, era natural de de Bouços - Prado - Melgaço. Isto, porque a m/mãe de 91 anos, tem uma vaga ideia de ter ouvido falar naqueles locais e no apelido Monteiro ou Sá, mas isto, sem grande certeza. Ele terá falecido entre os anos de 1834/1836. Não posso é confirmar nenhuma desta informação. O facto de não ter havido casamento, gerou um verdadeiro "apagão" sobre a figura e identidade do dito bisavô, que se prolongou ao longo dos anos. O assunto era "tabu", por isso, é quase nula a informação que possuo, mas gostaria muito de desvendar este segredo.
Para resumir e facilitar a s/compreensão àcerca da sucessão familiar :
Severino António da Cunha Osório e Ana Joaquina Oliveira (meus trisavós), tiveram 3 filhos, Estefânia Olívia da Cunha Osório (m/bisavó), José Cândido e Álvaro.
Estefânia Olívia da C. Osório e bisavô desconhecido, tiveram 2 filhos, Mª Amélia da C. Osório (m/avó) e Delarmando da C. Osório.
Minha avó, Mªa Amélia casou com José Augusto Gregório (Castro Laboreiro) e tiveram 4 filhos, Álvaro (meu pai), Sílvia, José e Ivone.
Tenho em meu poder a certidão de nascimento e baptismo de minha avó Maria Amélia da Cunha Osório.
Ajude-me se puder, a deslindar esta grande incógnita. Qualquer elemento que me transmita será precioso para compôr o puzle.
Com os meus cumprimentos,
Esmeraldina Osório Gregório Cardoso de Albuquerque
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Caro Fernando de Sá Monteiro,
Neste tópico refere-se à Quinta do Reguengo, no Lugar do Peso, Freguesia de Paderne, onde atualmente funciona o Hotel Rural Reguengo de Melgaço?
Desde já agradeço a sua atenção.
Cumprimentos,
Marta Silva Lopes
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Boa tarde. O meu nome é José Carlos Ferreira e sou jornalista do Diário do Minho, onde elaboro todas as semanas um suplemento dedicado ao Património. Estando neste momento a trabalhar o património de Valença, nomeadamente as Casas com História, estou a contactá-lo para lhe pedir ajuda. Refere a Quinta da Pedrosa, em Gandra, na sua publicação. É possível dizer-me se esta quinta ainda existe e onde fica?
Muito obrigado por toda a ajuda que me possa prestar.
Atenciosamente
José Carlos Ferreira
Carteira Profissional
2390 - A
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