Ajuda com testamento ilegível - Marco de Canaveses
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Ajuda com testamento ilegível - Marco de Canaveses
Caros confrades,
http://pesquisa.adporto.pt/cravfrontoffice/default.aspx?page=regShow&searchMode=as&ID=478148#a1
Agradeço muito se me conseguirem perceber alguma, qualquer parte deste testamento lavrado em Santo Isidoro, Marco de Canaveses, que me parece ser de um meu antepassado de nome João Moreira, que faleceu em 1749. O seu resgisto de falecimento dizia que João deixou tudo a um dos filhos, António Moreira. Eu não tenho muita experiência na leitura de letras antigas, mas quer-me parecer que o pároco tinha mesmo má caligrafia.
Obrigado.
J. G. Gonçalves Rodrigues Alves
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RE: Ajuda com testamento ilegível - Marco de Canaveses
Esqueci-me de mencionar a página: nº28.
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RE: Ajuda com testamento ilegível - Marco de Canaveses
Caro J. G. Gonçalves Rodrigues Alves:
Deixo-lhe abaixo os principais pontos do testamento de João Moreira.
Testamento com que faleceu João Moreira, solteiro, do lugar de Fundo Vila (?), feito em 11 de Janeiro de 1749.
Estando eu, João Moreira, morador em Fundo Vila (?) desta freguesia de Santo Isidoro, doente de cama que de doença que Deus foi servido dar-me mas em todo o meu perfeito juízo e entendimento...
Quer ser sepultado na Igreja desta frguesia. Manda o seu herdeiro fazer 5 ofícios de 10 padres cada um, e logo depois do seu enterramento sucessivamente podendo ser. Manda dizer mais 50 missas pela sua alma, ditas também logo depois do seu enterramento na mesma igeja, e mais outras 10 missas em Louvor do Santo do seu nome. Declara que das ditas 50 missas 25 serão ditas em altar privilegiado onde o houver (?).
Declara que tem um filho natural chamado António, que teve de Ângela, solteira, moradora que foi neste mesmo lugar de Fundo Vila (?) e faleceu no lugar de Covas desta mesma freguesia, com a qual não tinha impedimento algum para casar se quisesse "e no caso que se descubra que entre nós havia algum impedimento canónico por este legitimo ao dito meu filho e por Sua Majestade e Sua Santidade sejam servidos legitimá-lo para poder suceder em todos os meus bens que eu da minha parte o instituo por meu universal herdeiro com obrigação de mandar fazer os bens da minha alma na forma que neste declaro e com a condição que dê 10 moedas que me deve meu sobrinho Manuel de Castro de Almeida meu herdeiro arracadara (?) sem lhe pedir juros alguns e além disto tudo o que me pertencer de legítima por falecimento de meus pais e o dito meu herdeiro não pagará por coisa alguma porque toda a dita legítima deixo ao dito Manuel de Castro de Almeida em sua norm.a (?) sobr.a (?) por me fazer o favor de me terem em sua casa em sua companhia e por este modo hei por feito e acabado este meu testamento"...
..."E por não saber ler nem escrever nem fazer o meu nome pedi a Vicente Teixeira Machado, do lugar de Antrais desta mesma freguesia, que me escrevesse este meu testamento e por mim assinasse com o seu sinal"
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Ajuda com testamento ilegível - Marco de Canav
Caro Rui Pereira,
Excelente trabalho! De facto eu não estava a perceber nadinha. Muito obrigado!
Os melhores cumprimentos,
J. G. Gonçalves Rodrigues Alves
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Ajuda com testamento ilegível - Marco de Canaveses
Boa tarde!
Gostaria de perguntar se me sabem dizer qual a data de nascimento deste João Moreira (falecido em 1749) e a data de nascimento da Angela, mãe do seu filho António Moreira (falecida em Covas, Santo Isidoro, Marco de Canaveses).
Muito grato.
Miguel Valente
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Ajuda com testamento ilegível - Marco de Canaveses
Caro Valente,
Essa é a pergunta do 1 milhão.
Após muita pesquisa conclui que este João Moreira é o João que foi batizado a 3-3-1674 em Santo Isidoro.
Quanto a Ângela, a questão é mais difícil, mas não é a filha de João de Castro e Guiomar de Sousa.
Cumprimentos,
João Guilherme
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Casa de Fundo de Vila - Santo Isidoro, Marco de Canaveses
Caros,
Continuo com dificuldade em aceder aos ancestrais de João Moreira (falecido em Fundo de Vila, Santo Isidoro, Marco de Canaveses em 7.Mar.1749), pai de António Moreira Mendes (nascido a 29.Abr.1727)
Tal como sugerido, procurei o assento de baptismo em tombo.pt de 3-3-1674 mas não o encontrei. Seria possível enviarem-me o link?
Desenvolvi porém uma teoria na qual, João Moreira - nunca tendo casado - terá vivido sempre na Casa de Fundo de Vila - cujo donos seriam seus pais (nomes que desconheço - mas há quem avance com António Gonçalves e Antónia (ou Anna) Moreira) e, depois, com a morte destes, a Casa terá passado para seu irmão (?) Manoel Moreira e, depois com a morte deste para sua sobrinha (filha de Manoel Moreira), Antónia Maria Mendes Moreira
https://www.geni.com/people/Antónia-Maria-Mendes-Moreira-Sr-ª-da-Casa-de-Fundo-da-Vila/6000000024696452081?through=6000000024696620917
casada com o tal Manuel de Castro de Almeida. Sendo verdade (?) que Manoel Moreira e João Moreira eram irmãos, então Antónia Maria Mendes Moreira seria prima direita de António Moreira Mendes (o tal beneficiado do testamento).
Agradeço os vossos comentários.
Muito grato.
Miguel Valente
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Ajuda com testamento ilegível - Marco de Canaveses
Caro Miguel Valente,
Tem razão, a data correta é 3-3-1675, o pároco enganou-se no ano. Está na folha 22, imagem 518.
A filiação é essa mesma, António Gonçalves e Antónia Moreira e é comprovada pelo registo de casamento do irmão Manuel Moreira.
Não conheço a atual casa de Fundevila nem consegui ainda obter imagens dela, pelo que não sei de que século data. Suponho no entanto que será abusivo fazê-la recuar ao século XVII, terá surgido mais provavelmente com Manuel de Castro de Almeida, em terras dos antepassados da mulher. Este é um tema que me interessa bastante mas que ainda não tive oportunidade explorar.
Também descende de António Moreira e Maria Clara Teixeira? Os antepassados de Maria Clara eram também lavradores abastados, senhores de vários prazos em Santo Isidoro e Sobretâmega, nomeadamente das quintas do Bairro, Andrães e das Caldas. No entanto, dada a larga descendência que tiveram, a maioria dos ramos caiu na pobreza no espaço de duas ou três gerações.
É sem dúvida gente que merece ser bem estudada.
Cumprimentos,
João Guilherme
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