A varonia documentada dos Anadias-Pais do Amaral
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A varonia documentada dos Anadias-Pais do Amaral
Caros Confrades,
Por linha materna tenho um costado Pais do Amaral, de Santiago de Cassurrães. Nesta região, no século XVII, existem inúmeras pessoas portadoras dos referidos apelidos. Por norma de estatuto relativamente baixo, onde dominam pequenos lavradores e alguns padres.
Dei conta disso quando iniciei as investigações sobre esta gente. Tentava compreender se haveria ligação aos Pais do Amaral mais ilustres, de Azurara. Para isso consultei vários processos.
Ponho agora à disposição deste espaço os dados recolhidos, já que alteram categoricamente os nomes dos avoengos mais antigos dos Pais do Amaral, de Azurara, referidos por nobiliários e outras obras neles inspirados; e que interessam a muita gente da Beira, seus descendentes.
I- APARÍCIO RODRIGUES, natural de Felgosa (no processo do neto João Álvares Brandão-1596), junto a Seia, ou de Samerce (no processo do neto Miguel Pais do Amaral-1620). Viveu em Samerce. Lavrador rico e abonado, arrematador de rendas. “Seo próprio officio era ser laurador e algüas uezes lancaua em rendas e as recolhia per sy” (fl. 3v- 3ª testª Domingos Fernandes, alfaiate); “e o achaua outras uezes por esses alqueues terras e tapadas que partião e demarcauão com as do pai delle testemunha aonde o dito Aparico Rodriguez andaua com seos criados e elle per sy mtas lauraondo que era o officio e meneo de sua vida de que se sustentava” (fl. 2).
Casou com INÊS AFONSO, natural de "Samerce", que morreu 1º do que o marido (fl. 2). Viveram “no lugar de Samerçê, termo da vila do Casal” (TT, HSO, m. 1 nº 15 Miguel Paes do Amaral- Inq. de Coimbra, ano de 1620)
Filho:
2.Dr. Domingos Rodrigues, que segue
Casou outra vez com ISABEL ÁLVARES, natural de "Samerce"
Filha:
2.Maria Rodrigues, c.c. João Álvares, filho de João Álvares, n. de Oliveira do Hospital e de Catarina Álvares, natural de Midões, e moradores em Travanca de Lagos (pais do Inquisidor Dr. João Álvares Brandão, n. Samerce, termo da vila do Casal junto a Seia, cónego da sé de Lamego (TT, HSO, m. 1 nº 6 João- Inq. de Coimbra, ano de 1596)
II- Dr. DOMINGOS RODRIGUES, nasceu em "Samerçe", junto á vila de Seia. Desembargador que foi do Porto (de facto aparece na Chancelaria de D. Filipe I Domingos Rodrigues- carta de Desembargador da Relação do Porto, liv 11, fl. 313) "e despois de ser aposemtado no desembargo se ueio a morar neste dito luguar e nelle morreo por ser delle natural [Samerçe]”(fl. 1v).
Casou com ANA PAIS DO AMARAL, natural de Azurara da Beira, moradora em Samerce, já + em 22.05.1620, cujos parentes eram “da banda d’alem do Mondego quatro ou cimquo legoas deste lugar”, filha do licenciado João Fernandes e de sua mulher Maria Pais, cristãos-velhos, moradores que foram em Azurara, fregueses de S. Julião.
Filhos:
3.Miguel Pais do Amaral, que segue
III- MIGUEL PAIS DO AMARAL, “homem honrrado muy honesto e recolhido e de bons e honrrados procedimentos” morador na vila de Azurara da Beira, onde era dos principais e tem servido de juiz e cargos honrozos, “por ser de nobres parentes e jeração” (fl. 1v), tinha mais de 40 anos em 07.05.1620, sobrinho do senhor doutor e inquisidor João Álvares Brandão (este “neto de Aparicio Rodrigues e Inês Afonso”- 4ª testemunha, fl. 4v)
Casou em Azurara com JERÓNIMA DO AMARAL, baptizada no lugar da Cunha Alta, termo de Azurara da Beira, bispado de Viseu, filha de Francisco Dias do Amaral, dos principais do termo desta vila, e que nela serviu de juiz e cargos honrosos, e de sua mulher Domingas Marques, já defuntos em 22.05.1620, moradores que foram na Cunha Alta; neta paterna de Diogo Fernandes, que serviu sempre cargos honrosos na vila de Azurara, e de sua mulher Joana do Amaral, naturais da Cunha Alta, pessoas nobres e dos principais; neta materna de Domingos Marques, que serviu muitos anos de juiz nesta vila de Azurara e outros ofícios honrosos, e de sua mulher Brites d’Abrantes, pessoas principais, honradas e nobre geração do termo de Azurara, e moradores no lugar das Contensas, trº Azurara.
Foram interrogadas em Samerce, 22.05.1620:
1ª testª- Fernão d’Afonso, morador no lugar de Canegosella (1/2 quarto de légua de Samerce), de idade 80 anos; viúvo de “parenta ainda do pay de Miguel Paiz do Amaral”; assina: Fernão Afonso (fl. 2v)
2ª testª- Diogo Anriques, morador em Maceirinha, de idade 85 anos; o avô dele testemunha e Aparício Rodrigues eram irmãos, pelo que não foi perguntado; assina mal: Diogo iz (fl. 2v)
Sobre os Pais do Amaral de Azurara há que acrescentar o seguinte:
Manuel Pais do Amaral obteve em 06.08.1649 sentença contra os oficiais da câmara da vila de Azurara da Beira, por se ter provado que ele, seu pai Simeão do Amaral, seu avô Gaspar Pais do Amaral e seu bisavô Estêvão Dias, exerceram todos os ofícios de escrivão da câmara e almotaçaria da vila de Azurara da Beira não por eleição da câmara mas por cartas de propriedade de nomeação régia sem apresentação da câmara.
Com os meus cumprimentos,
Miguel Côrte-Real
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RE: A varonia documentada dos Anadias-Pais do Amaral
Sabe alguma coisa sobre a ligação matrimonial dos ascendentes da 1ª Viscondessa de Anadia com alguém da família Soeiro de Sendim?
Cumprimentos,
José Manuel Correia Alves
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RE: A varonia documentada dos Anadias-Pais do Amar
Boa noite, caro Miguel:Sobre o Aparício Rodrigues cc.Inês Afonso e Isabel Álvares, sou descente através do casamento com Isabel Álvares. Tenho este Aparício como Rodrigues Macedo, filho de Simão Rodrigues-o velho e Beatriz Annes Ferrão Castelo Branco, da Folgosa do Salvador-Santiago-Seia. A filha Maria Rodrigues(minha antepassada) cc. João Alvares Brandão, de Midões, também a tenho com o apelido Macedo. Penso que estes meus antepassados são os mesmos que refere, fiz a ligação da minha pesquisa a estes antepassados através de Raízes da Beira. Por acaso tem a filiação do Simão Rodrigues? Tem alguma informação sobre o apelido Macedo?
Desculpe chamar a atenção não sei se realmente Sameice, Folgosa e Carragosela, eram escritas como o fez no texto.
Também sou descendente do Domingos Marques, de Azurara e de Beatriz Abranches, de S.Romão, por acaso tem mais informação sobre os antepassados do Domingos Marques?
Estes meus antepassados também são seus?
E por acaso esteve no almoço dos genealogistas algarvios, em Tavira?
Os meus melhores cumprimentos,
Fernanda Farrajota
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RE: A varonia documentada dos Anadias-Pais do Amar
Cara Fernanda Ferrajota,
Boa noite. Não conheço os topónimos da região e não me dei ao trabalho de ir verificá-los. Limitei-me a copiar o que se encontra nas habilitações para o Santo Ofício.
Os nomes deles apresento-os tal como as testemunhas e os próprios descendentes (filhos e netos) os nomeiam. Eu sei que em nobiliários e obras mais ou recentes lhes dão outros apelidos. Mas é precisamente para esse desfasamento que eu pretendo chamar a atenção. O registo das fontes coevas e dos próprios familiares é feito a um determinado nível. Depois há os remates dos nobiliários e sucedâneos, sem suporte documental, num escalão acima.
As fontes não lhe dão nenhum apelido Macedo. Aliás nem o estatuto social de Aparício Rodrigues joga com pretensões nobiliárquicas desse tipo. Trata-se apenas de um lavrador abonado, arrematador de rendas, cujo desafogo terá permitido ao filho estudar e chegar longe na carreira da magistratura régia. O enobrecimento da família começará aí.
A mulher de Domingos Marques nunca é dita Beatriz Abranches mas sempre Abrantes. Infelizmente não tenho mais informações desta gente. O que tinha coloquei.
Os meus Pais do Amaral são daqueles que por seiscentos populam por uma vasta zona da Beira, e que não consigo ligar a estes.
O ano passado estive sim no almoço de Tavira. Foi muito simpático. Esteve lá também?
Os mais vivos cumprimentos,
Miguel Côrte-Real
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RE: A varonia documentada dos Anadias-Pais do Amaral
Caro José Manuel Correia Alves,
Lamento não poder ajudá-lo, mas nada sei do assunto.
Cumprimentos,
Miguel Côrte-Real
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Aparício Rodrigues
Caro Miguel Corte-Real,
Não me parece que o estatuto social de Aparício Rodrigues fosse apenas o de um «lavrador abonado, arrematador de rendas», tendo o seu enobrecimento começado com a carreira do filho na magistratura.
Se atendermos à tradição genealógica, Aparício Rodrigues (de Macedo), foi juiz dos concelhos do Casal e Azurara, filho de Simão Rodrigues o Velho e de sua mulher Beatriz Anes Ferrão Castelo-Branco, esta possivelmente filha natural de D. João Ferrão Castelo-Branco, abade de Santa Maria de Aguiar. Claro que isto são apenas notícias sem confirmação documental coeva, das quais é mais do que legítimo duvidar.
Do que não se duvida é que Aparício Rodrigues f. a 13-09-1561, já viúvo de sua segunda mulher Inês Afonso, que f. a 02-10-1554, ambos com testamento. Ora precisamente no ano seguinte a este, em 1555, Aparício Rodrigues institui em Sameice a capela do Espírito Santo (AUC – Informações paroquiais de 1721, Sameice).
Este simples facto, referente a meados do sec. XVI, parece-me muito significativo acerca do seu estatuto social. Não era certamente quem queria que fundava capelas...
Também é de reter que as três filhas casam em boas famílias da região:
Maria Rodrigues (de Macedo) casa com João Álvares Brandão, n. de Travanca, juiz ordinário do concelho do Casal, senhor do morgado de Nª Srª da Ajuda em cuja capela foi sepultado.
Domingas Rodrigues (de Macedo) casa com Pedro Afonso de Gouveia o Velho, n. de Torrozelo, referido com senhor de Figueiredo, freguesia de Tourais.
Inês Rodrigues Castelo-Branco casa com Leonardo Álvares Brandão, irmão de João Álvares Brandão acima.
Acerca dos documentos que refere: da leitura directa dos processos de genere ou de habilitação, acho que temos de dar o devido desconto à forma singela como eram referidas as pessoas e as suas ocupações. Salvo algumas excepções, a nobreza da Beira em meados do sec. XVI vivia da e para a terra.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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Capela de S. Bartolomeu
Caro Eduardo Osório, (permite-me que o trate assim)
Dispõe de dados sobre a instituição da Capela de São Bartolomeu, perto de Alpande, Ervões, Valpaços e sobre o Padre António Coelho de Mello?
Este Padre deixou vinculadas 5 missas a ser rezadas na dita Capela, sendo que estas missas estavam associadas a uma propriedade que foi sempre transmitida entre os descendentes mais directos e sacerdotes da sua Família.
Começa com António Coelho de Mello, que faz testamento em 1667, passa para o seu sobrinho P.e Pedro Coelho, deste passa para o Padre Gregório Coelho de Mello e deste para o seu sobrinho o Padre Pedro Coelho Teixeira; deste passa para seu irmão o Padre Francisco Coelho Fontoura a propriedade que se chamava "Castanheiro", em 1724.
Como se processava este instituir de capela? Estamos a falar de instituir uma capela, um vínculo, certo?
Onde poderei procurar elementos documentais sobre esta instituição? Na TT não há e no ADVila Real também não têm elementos. Será que a Misericórdia de Chaves terá?
Gostava de saber mais dados desta ascendência. Sabe-se que o Padre Francisco Coelho Fontoura nasceu em 1697 em Alpande (Ervões, Valpaços) e que era filho do Capitão Pedro Afonso Teixeira e de Maria Coelho de Mello.
Cordialmente,
Luís GMG
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RE: Capela de S. Bartolomeu
Caro Luis GMG:
Antes de mais, perdoe-me por responder a questão que não me é colocada. Mas a instituição do vínculo ou capela terá sido feita num tabelião dessa redondezas. Terá de procurar no ADVR quais os notários e os livros notariais existentes. Poderá tambem pesquisar no ANTT se há algum processo de extinção de capela no século XVIII.
Cumprimentos
António Taveira
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RE: Capela de S. Bartolomeu
Caro Luís GMG,
Os poucos elementos que tenho sobre capelas são sobre a região de Coimbra, em grande parte baseados nas Informações Paroquiais de 1721 existentes no AUC. Lamento não poder ajudar.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: A varonia documentada dos Anadias-Pais do Amar
Meus caros,
falando de origens pintadas com cores nobres umas gerações depois, e falando-se também de uma Beatriz Abranches ou Abrantes, pergunto-me se os Abranches não serão afinal um ramo dos Abrantes que inventou que descendia dos Condes de Avranches. Não tenho neste momento presente informação sobre este caso, mas também não me lembro de ter encontrado informação concludente no entroncamento nos Condes de Avranches. Lembro-me apenas de ver no livro do E. Osório uma inquirição qualquer que dá uma explicação mais ou menos lendária da origem dos Abranches. Tenho visto, pelo contrário, uma quase equivalência entre as formas "Abranches" e "Abrantes". E não deixa de ser muito curioso que tanto os Abrantes como os Abranches parecem ter o seu epicentro na região de Seia.
Cumprimentos,
Coelho
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RE: Capela de S. Bartolomeu
Caro Eduardo Osório Gonçalves,
Muito obrigado pela sua resposta.
Conheci em tempos a Senhora sua Cunhada, Dra. D. Maria do Patrocíonio, conhecida entre nós como "Patrícia" ou "Patrocínio". Era uma grande amiga da minha Família e uma Senhora muito educada, simpática e agradável.
Não sei se conhece Portalegre, onde ela vivia, mas eu sou da Família do palacete do Largo da Boavista, a "Casa da Boavista".
Gostaria de lhe perguntar umas coisas, mas devido ao recato que lhe peço vou deixar-lhe o meu e-mail: genealogia_@portugalmail.pt
Um estimado abraço,
Luís M. G. Murta Gomes
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RE: Capela de S. Bartolomeu
Caro António Taveira,
Agradeço que tenha respondido à mensagem.
De facto já entrei em contacto com o ADVR e ANTT e não têm documentos para a época...
Será que me pode ajudar numa outra coisa? Deixo-lhe aqui o meu e-mail: genealogia_@portugalmail.pt
Respeitosos cumprimentos,
Luís GMG
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RE: A varonia documentada dos Anadias-Pais do Amar
Caríssimo Coelho,
Hodiernamente vivemos uma tremenda crise de valores... e muito do que tínhamos como "adquirido" vem-se, afinal, a revelar "falso". Importante será demostrarmos o nosso respeito pela "pessoa humana": é fundamental uma contextualização das problemáticas numa "vertente humanística". Investigue-se, apure-se até à exaustão e faça-se uma vera "exegese crítica", mas tenhamos sempre presente que estamos a lidar com "seres humanos".
Não se infira do que supra escrevi que não aprecio a "exactidão", "a prova documental". No caso dos "Abranches" muito já se escreveu...e alguma coisa já li.
Como poderemos tirar a "dúvida sistemática"?
Sugiro que analizemos "caso a caso" e que formulemos "hipóteses plausíveis". O que acha...?
É que Coelho, meu amigo, é mais fácil destruir do que construir...:-)
Um abraço,
Artur João
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RE: A varonia documentada dos Anadias-Pais do Amar
Caro Artur,
penso que aqueles que "descendem dos casos duvidosos" anteriores ao tempo dos registos paroquiais não podem deixar-se afectar por novas verdades e novas hipóteses! Qualquer costado do século XVI, meu ou seu, é simplesmente uma ínfima fracção da nossa herança familiar/genética. Portanto, quanto a isso, o distanciamento é claramente benéfico.
É certo que há diferentes maneiras de dizer as coisas ... mas em qualquer caso, sou totalmente a favor do rigor científico preconizado pelo Miguel.
A minha intervenção dirigida ao Miguel teve por objectivo defender que um simples "Domingos Rodrigues", filho de outro simples "Aparício Rodrigues", lavrador e rendeiro abastado, e de sua mulher simplesmente designada "Inês Afonso", pode ter uma origem tão ou mais nobre do que outros indivíduos com apelidos mais pomposos. Parece-me pouco correcto presumir origem plebeia de pessoas dadas como lavradores e conhecidas apenas por apelidos patronímicos na documentação da época.
Um abraço,
Coelho
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RE: A varonia documentada dos Anadias-Pais do Amar
Meu Caro Coelho,
O distanciamento em nada impede o modo como se investiga desde que se seja "bom juíz em causa própria". Acontece, que por vezes, isso não acontece!
Deve-se estar sempre aberto à inovação e de, forma racional, aceitar os resultados: devidamente fundamentados(o mais possível...), claro.
O rigor científico é imprescindível. Diria que um bom genealogista, na minha modesta opinião, tem que ser uma pessoa que privilegie a investigação e o método científico. Arriscar-me-ei a dizer que tem de ter 7 qualidades: a "inteligência" de um filósofo; os "conhecimentos" de um historiador; a "intuição" de um sociólogo; a "precisão"de um cirurgião; o "trabalho" de um operário; a "humildade" de um um "bom Homem".
Relativamente aos apelidos patronímicos: concordo consigo. Julgo, no entanto, que o Miguel foi redundante. Terá tido em consideração, penso eu, mais factores do que aqueles que explanou.
Renovado abraço,
Artur João
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RE: A varonia documentada dos Anadias-Pais do Amar
Sr.Côrte-Real,
Com efeito fomos apresentados no Algarve, no II encontro dos genealogistas algarvios.
Penso que a essência deste fórum é a troca de informações e ajuda, por isso sempre que posso corro todos os tópicos que me possam elucidar sobre os meus antepassados. Não quis ofender sobre o modo como transcreveu a toponomia, só curiosidade em saber se era realmente desse modo que estava no texto. Já diversas vezes encontrei Felgosa em vez de Folgosa, quanto a Sameice e Carragosela nunca, por isso coloquei a questão.
Sobre o meu antepassado Aparício Rodrigues Macedo, não perguntei se sendo Macedo era nobre. Só gostaria de saber donde viria mais este apelido. O senhor sabe concerteza melhor do que eu que, umas vezes são tratados por um apelido e a seguir por outro. Dou-lhe até exemplos muito recentes século XX : meu pai era conhecido por um apelido do pai, que o padre lhe quis pôr e o meu avô registou-o com outros apelidos, uma das minhas irmãs tem três nomes próprios na igreja porque o padre não a quis registar com um nome francês, já no registo está com o nome francês.
Se é lavrador ou outra coisa qualquer é-me indiferente, sou sua descendente, não ando a ler as lápides tumulares a escolher avós. Faço há 15/16 anos genealogia porque gosto, porque tinha alguma informação oral, sempre ouvi com atenção os mais velhos e com paciência tenho confirmado essa informação. Digo mais, tenho ficado mesmo atónita como é que informação do século XVII me chegou via oral e quando menos esperava me encontrei diante dos factos.
Também em Raízes da Beira consegui ligar os meus antepassados, porque tinha um árduo trabalho de pesquisa, confesso que tinha dúvidas em certos antepassados porque tanto me apareciam com um nome ora com outro. Apesar do meu amadorismo, sempre tive a preocupação em registar todos os filhos, padrinhos, padre em cada pesquisa que faço. Por isso tenho certezas das ligações às famílias de Raízes na Beira, porque além dos meus avós estão referidos os meus tios etc. outros há ainda que quase tendoa certeza pelos apelidos invulgares também terão ligação mas não me colo a eles sem certezas.
Sobre a minha antepassada Beatriz Abranches ou Brites Abrantes, por várias vezes minha antepassada, nas minhas pesquisas tenho os seus descendentes escritos das duas maneiras, optei por Abranches para me ser mais fácil a consulta, para não os misturar com outros antepassados que são Abrantes, temos que fazer malabarismos para ser mais fácil a consulta.
Já que o meu pedido de ajuda, deu pela primeira vez uma tão grande polémica, deixe-me responder-lhe à sua tão grande certeza do que leu sobre o Aparício Rodrigues, sobre os testemunhos etc.etc.
A minha sogra foi registada meses depois do nascimento, em toda a sua vida sempre se recusou a dizer a verdadeira data de nascimento. Se precisar duma certidão de nascimento, qual a data que aparece a verdadeira ou falsa?
Não gosto de entrar em polémicas, participo neste fórum porque gosto de ajudar e ser ajudada.
Os meus cumprimentos,
Fernanda Farrajota
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RE: Aparício Rodrigues
Boa noite, caro Eduardo Osório:
envolveu-se nesta polémica porque parece que fui mal entendida na questão.
Julguei poder ser ajudada em mais uns antepassados e haver um intercâmbio de informação mas falhou. Espero ansiosamente pelo seu próximo livro.
Os meus melhores cumprimentos,
Fernanda Farrajota
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RE: A varonia documentada dos Anadias-Pais do Amar
Senhora Dona Fernanda Farrajota
Claro que não me senti minimamente ofendido com nada do que disse. Aliás só tenho que agradecer o reparo que fez à grafia dos topónimos. Fiquei a conhecê-los na sua forma correcta. Caso contrário mantinha a ignorância. E deixe-me que lhe diga que no caso de Carragosela o mais prouável é que a forma lá escrita seja essa mesma. Ler "n" onde está "rr", para quem não conhece nada de nada da toponímia da região, é erro corrente.
Quanto ao apelido Macedo, lamento mas não posso estar de acordo com os seus argumentos. Nem ele, nem o filho, nem os descendentes o usaram alguma vez. Se isso aconteceu, desde já me retrato da culpa. Mas como até agora tal apelido nem nele Aparício nem em nenhum dos descendentes se documenta, tenho-o como "toillete" genealógica.
Acredite que nada de pessoal me move neste caso ou noutro qualquer. Pretendo apenas ajudar, na minha cota parte, a minorar o prejuízo que sempre pode advir a alguém que vê as suas expectativas genealógicas (em que acredita e que fazem parte integrante do seu património) defraudadas.
Estou certo que se a nossa produção genealógica continuar a fazer resvalar o seu baixo nível de exigência, as decorrentes angústias, decepções e tristezas daí provenientes aumentarão certamente. De uma actividade que deve traduzir conhecimento e integração poder-se-á passar para uma outra marcada pela frustração e o desencanto. No fundo uma crise que corre paralela à financeira e económica. E que em muito se assemelha. Com muito lixo (genealógico), produção virtual e sem consistência, muita especulação, publicidade enganosa, muito gato por lebre. E que igualmente será em grande parte paga pelos nossos filhos e netos, as maiores vítimas.
Também não gosto nem tenho tempo para polémicas. Mas suporto pior a falta de rigor, a bandalheira, a mentira descarada, a vigarice com que muitos "genealógicos" da nossa praça funcionam. Por responsabilidade nossa também. Se não lhes dessemos margem para tanta impunidade, se temessem mais poderem ser desmascarados na praça pública, pensariam duas vezes antes de darem corpo às suas patranhas (tanto faz se por ignorância e ingenuidade, se por profissionais amigos do alheio).
Do meu lado só a falta de tempo me inibirá de lutar contra este estado de coisas.
Aceite os meus melhores cumprimentos,
Miguel Côrte-Real
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RE: A varonia documentada dos Anadias-Pais do Amar
Caro Miguel,
sobre a bandalheira, falta de rigor, impunidade e sobre a reponsabilidade de cada um de nós em que isso acontece, não posso estar mais de acordo consigo. As minhas andanças colombinas (que tanto tempo me fizeram perder, ingloriamente) foram precisamente motivadas por esse sentido de responsabilidade.
Sobre a simples omissão de apelidos veja (ou reveja) o tópico "Adopção/omissão de apelidos":
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=205485
Um abraço,
Coelho
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RE: A varonia documentada dos Anadias-Pais do Amar
Caro Coelho,
Então estamos de acordo no essencial !
Na questão em causa não se trata da omissão de apelidos. Mas de duas outras situações muito diferentes: a inexistência de apelidos; e a invenção de apelidos.
Um abraço,
Miguel Côrte-Real
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RE: A varonia documentada dos Anadias-Pais do Amaral
Ao ler o tema ,venho pedir ajuda e ao mesmo tempo dizer ao Dr.Miguel Corte Real que parece que anda a ver dos Paes do Amaral das Beiras que espero que os tenha encontrado pois eu pertenço aos Paes do Amaral das Beiras.Já lançei uns poucos de apelos e nada.Não consegui encontrar a ligação com os da Anadia, embora soubesse que se davam com o meu bisavô e se chamavam de "primos".A minha família é toda do Castelejo-Fundão, Soalheira, Louriçal, enfim tudo por aqui.Meu bisavô era António de Campos Paes do Amaral, nascido no Castelejo, em1838 e faleceu em 1907.Era Advogado casado c/ Hermínia Augusta Leal de Campos (segundo o povo, ou sua sobrinha, ou sua prima??)Teve 8 filhos da esposa e 10 de uma outra Senhora e foram todos criados juntos.Ele era filho de José Alexandre de Campos Paes do Amaral e de Maria Antónia Moreira.Ainda sou novata nas pesquisas, pois só agora resolvi fazer a árvore genealógica, mas infelizmente deparei logo com as burocracias nos Registos Civisque sem nos deixarem consultar os livros ficam lá com eles inteirinhos, mas não servem a ninguém e desfazem-se na mesma nas prateleiras.Tenho depois imensos Paes do Amaral, mas não sei que ligação têm , até um Cónego José de Campos P.A. (Creio irmão de meu bisavô)Pode ser esta família que procura e estamos os dois bem.Sei também que alguns filhos de mau bisavô sem ser da esposa , foram para o Brasil, se alguem souber como se consegue pesquisar lá, também gostava de saber.
Comprimentos
M.Campos
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RE: A varonia documentada dos Anadias-Pais do Amaral
Dr.Miguel Corte Real
Começou este tema, e tive grandes esperanças que me conseguisse responder a uma pergunta que tinha feito em 16 de Janeiro.
Se por acaso tiver algum elemento sobre o que solicitava, agradeco.
MCampos
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RE: Aparício Rodrigues
Lendo as vossas entradas no forum, não tenho, infelizmente, nada a acrescentar, mas tendo antepassados com o nome Pais do Amaral, nome pelos vistos vulgar, gostaria e perguntar se, por acaso, não dispõem de alguma informação sobre a linha genealógica que abaixo esplicito.
6 Francisco de Almeida
5 Diogo Manuel Almeida - Sernancelhe, Ribeira
6 Isabel das Neves - Aguiar da Beira, Gradiz
4 Manuel António Pais do Amaral - Sernancelhe, Ribeira - 1750
7 Manuel Fernandes Senso - Sortelha
6 Luis Fernandes Senso - Sortelha - 10/01/1686
7 Maria Martins - Guarda, Ramela, Aldeia Nova da Teixeira
5 Josefa Luísa Pais do Amaral - Sortelha 10/04/1721
7 Domingos Amaral - Viseu
6 Catarina Pais de Amaral - Sortelha
7 Isabel Gonçalves
Antecipadamente grato
Vítor Carvalho
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Pais do Amaral, de Sortelha
Caro Vítor Ramalho,
Não tenho elementos acerca que que pede. Lamento não poder ajudar.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Aparício Rodrigues
Caro Vítor Carvalho,
Desculpe, mas enganei-me no seu nome!
EO
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RE: A varonia documentada dos Anadias-Pais do Amaral
Caro Miguel
Espero que ainda lhe chegue o aviso desta resposta apesar de estar já desfasada no tempo.Já vos contactei mais à frente , mas as minhas pesquisas ainda estavam muito no início.
Tenho quase certezas que somos da mesma família , pois consegui já recuar até meus 7º Avós , que são LUISA PAES casada com JOSÉ RODRIGUES, no registo de outros netos, JOSÉ RODRIGUES GASPAR,ambos de FUNDÕES- SANTIAGO DE CASSURRÃES que tiveram (1 ou vários?) 1 filho , meu 6º Avô, LEONARDO PAES DO AMARAL, que veio casar a Alpedrinha em 19/7/1756 com MARIA JACINTA e o ramo segue até aos meus dias conhecendo eu até ao meu 4º Avô já todos os elementos completos e do 5º e 6º, todos os filhos com alguns já completos até aos nossos dias.
Meu Bisavô ANTÓNIO DE CAMPOS PAES DO AMARAL recebia em sua casa SEU PRIMO o CONDE DA ANADIA.sempre o ouvi dizer em casa de meus Aós
Há pouco conheci uns primos, nas investigações, que me vieram visitar, que tinham 1 foto de meu bisavô onde dizia ao fundo CONDE DA ANADIA.
Não sabem explicar, pois já não existe ninguém vivo a quem pudessem perguntar.Tinha anel de brasão que está com um neto que não consigo encontrar descendentes, 1 pergaminho (segundo elas dizem ) e 1 sinete que me trouxeram, onde se vê 1 arvore de copa redonda, com as raízes de fora, de que nada sei.
Porém não há dúvida , é que é este o ramo que procura.
Não consigo ir mais para trás pois os registos de Fundões-Santiago de Cassurrães estão nas mãos de 1 particular que não deixa consultar, pelo menos por agora.Se me conseguir trazer qulquer dado mais agradeço.Se Quiser este ramo atá aos meus dias é só dizer.
Também tenho muitos colaterais, pois tenho os microfilmes.de Alpedrinha.
Com os meus cumprimentos e esperando que receba esta minha mensagem
M.Alice Campos
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RE: A varonia documentada dos Anadias-Pais do Amaral
Ex.ma Senhora
D.ª M. Alice Campos,
Vejo que refere um paroquial na mão de um particular. Mas isso não está certo.
1. Sabe quem será esse particular?
2. Caso saiba quem é, já tentou contactá-lo?
3. Sendo um paroquial dessa época, deveria estar no correspondente Arquivo Distrital. Caso o tenha contactado, já tentou sensibilizá-lo para a necessidade de o entregar ao correspondente Arquivo Distrital?
4. Gostaria de lhe perguntar se sabe qual a razão que ele alega para não o entregar?
Com os meus cumprimentos,
Henrique Ramos da Costa
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RE: A varonia documentada dos Anadias-Pais do Amaral
Caro confrade
Efectivamente não está certo, mas eu não agi ainda pelo seguinte:
O sr.comprou 1 solar onde quem sabia ,me disse estarem os paroquiais.Contactei-o e a esposa ,foi quem me atendeu , e embora não tivesse tido boa recepção ao meu pedido, disse que tinham de fazer o inventário. Perguntei se passado 1 ano podia contactá-la novamente para ver a viabilidade de consultar os registos devidamente credenciada em conforme sou uma "Paes do Amaral" ou até mandar uma genealogista ,também devidamente credenciada, conforme ela desejasse.
Talvez, foi a sua resposta
Entretanto o Arquivo pediu-me para esperar, pois estavam a ser feitas algumas demarches, pelo que,.está a fazer 1 ano...
Eu vou até onde tiver de ir , para encontrar os meus antepassados .! Se me puder ajudar para conseguir sair deste impasse de outra maneira, agradeço.
Cumprimentos
M.Alice
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RE: A varonia documentada dos Anadias-Pais do Amaral
Caro Dr.Miguel Corte Real
Admiro sempre quando um confrade tão altruistamente põe no forum informação de algo que encontrou.
Fiquei contentíssima pois procuro os registos de Santiago de Cassurrães e como estão em mãos de um particular, só indo por outro lado, que pode ser este que encontrou
Já fiz vários apelos, para ver se seria notificado de muitas perguntas que já fiz, sobre estes Paes do Amaral.Venho novamente tentar entrar em contacto com o Sr.
Com os meus cumprimentos
M.Campos
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RE: A varonia documentada dos Anadias-Pais do Amaral
Caro Dr.Miguel
Novamente venho tentar entrar em contacto consigo, pelos motivos que exponho neste tópico.
M.Alice
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RE: A varonia documentada dos Anadias-Pais do Amaral
Caros confrades
Volto novamente a pedir resposta
Obrigada
M.Campos
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RE: A varonia documentada dos Anadias-Pais do Amaral
Caríssima M. A. Campos!
Poderia confirmar-me se Eugénio Campos Paes do Amaral, de Louriçal do Campo, é algum dos filhos de António de Campos Paes do Amaral?
O meu interesse resulta do facto de estar a trabalhar sobre as memórias de meu pai que, em criança, foi ajudado por este senhor.
Agradecido!
Luís Costa
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RE: A varonia documentada dos Anadias-Pais do Amaral
Caro Luis Costa
Eugénio de Campos Paes do Amaral, é meu Avô e filho do António que nomeio neste tema , casado com a Hermínia Augusta.Agradecia se me dizia algo mais sobre esse Avô que aprendi a gostsr pelo que ouvia dizer, pois nunca tive a dita de o conhecer.Faleceu 6 anos antes de eu nascer.Se me quiser contactar agradeço para alice ponto peixeiro arroba netvisao ponto pt.
Cumprimentos
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RE: A varonia documentada dos Anadias-Pais do Amaral
Caríssima M.Alice
Agradeço a informação que me enviou. Efectivamente referia-me ao Dr, José Ramos Preto, mas o facto de não ter conseguido enviar-lhe uma mensagem para este email que refere e de a ter copiado para o forum, levou a uma alteração dos caracteres que sugerem João em vez de José. Quanto à informação, no que se refere ao pároco de Louriçal do Campo, João Antunes Serra, é mais plausível que seja primo de sua avó, uma vez que ainda era pároco do Louriçal nos anos 30 e viveu depois disso. Se mais souber, direi. Aliás é com ele que está relacionado o gesto generoso de seu avô que, estando meu pai, ainda criança, a ser espoliado de um pensão de sangue que lhe tinha sido atribuída pelo facto de meu avô ter sido vítima da 1.ª Grande Guerra, chamou minha avó para lhe oferecer os seus préstimos e diligenciou junto do advogado de Castelo Branco, Dr. Frederico Conde, para que a questão ficasse, como ficou, decidida em tribunal. Se mais souber, também lhe direi. Quanto a Castelo Branco, é apenas terra de naturalidade e residência e não apelido. Talvez possa é, através de amigo, tentar saber alguma coisa do professor Heitor Prazeres da Silveira, o que também lhe comunicarei.
Agradecido
Luís Costa
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RE: A varonia dos Anadias-Pais do Amaral Dr.Miguel Corte Real
Caro Dr.Miguel
Tenho esperança que ainda ande neste forum e responda à minha pergunta de 2011
Cumprimentos
M.Campos
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RE: A varonia dos Anadias-Pais do Amaral Dr.Miguel Corte Real
Caro Dr.Miguel
Repito o meu pedido
Cumprimentos
M.Alice
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A varonia documentada dos Anadias-Pais do Amaral
Caro Dr Corte Real
Tenho esperança que apesar de tanto tempo possa vir a este tópico e ver os meus apelos e vou tentando. Deus queira que seja desta
Cumprimentos
M.Alice Campos (Paes do Amaral)
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A varonia documentada dos Anadias-Pais do Amaral
Caros Senhores,
O Geneall indica - baseado no nobiliário do Felgueiras Gayo - Vicente Rodrigues Cabral como tendo vivido na Cunha Baixa, casado com Luísa Pais. Seria supostamente filho de Estevão Dias do Amaral (filho de Gaspar Pais do Amaral, neto de Brás Duarte do Amaral - 3º Senhor da Casa de Mangualde) e de Isabel de Figueiredo, neto materno de Amador do Amaral e Ana Marques de Figueiredo.
No entanto, confrontando os paroquiais da Cunha Baixa, Vicente Rodrigues Cabral (que era licenciado) aparece casado com Ana do Amaral, de quem teve uma filha em 1614, e terá sido, em 1618, padrinho de um filho daqueles que, supostamente, seriam seus avós (Amador do Amaral e Ana Marques).
Algum dos senhores tem outras informações sobre este Vicente e a sua ascendência ?
Com os melhores cumprimentos,
Pedro Sousa
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A varonia documentada dos Anadias-Pais do Amaral
Caro Confrade Pedro Sousa
O Confrade quer saber algo da ascendência e eu infelizmente nada sei , mas por acaso sabe algo da descendência desse seu casal?
Agradecia que lesse o que escrevo antes de si e mais acima .Pelos motivos que nomeio de não poder ter acesso aos livros paroquiais de Fundões Santiago de Cassurrães , tenho procurado de tudo para ver se encontro os meus dessa zona.
Infelizmente Eduardo Osório , faleceu e o confrade Miguel Corte Real não deve ser notificado da minha pergunta por isso não sei a quem recorrer.
Se me conseguir ajudar agradeço
M.Alice Campos (Paes do Amaral) Peixeiro
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A varonia documentada dos Anadias-Pais do Amaral
Cara Maria Alice Campos,
Não creio que a possa ajudar.
Não conheço a descendência do Vicente Rodrigues Cabral.
Suspeito é que as informações sobre esse ramo "Pais do Amaral", a que me refiro, poderão, eventualmente, estar erradas e, se estiverem, claro que ninguém poderá "entroncar" no dito ramo (o qual, de resto, não apresenta no geneall, suponho, qualquer descendência).
Tenho uma ideia - ainda não absolutamente segura - de quem serão os pais e os irmãos do dito Vicente, mas o que eu pretendia saber é se alguém já viu mencionado em documentos coevos esta família ou tem alguma informação sobre ela.
Com os melhores cumprimentos,
Pedro Sousa
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A varonia documentada dos Anadias-Pais do Amaral
Tenho antepassadas sobre as quais nada sei e que pelo nome se poderão enquadrar nesta família. Será que algum me pode ajudar?
1 Manuel António Pais do Amaral nascido em Sernancelhe, Mosteiro da Ribeira ca 1750
2 Diogo Manuel de Almeida n. Senancelhe, Mosteiro da Ribeira ca 1716
3 Josefa Luísa Pais do Amaral n. 10/04/1721 na Sortelha
4 Francisco de Almeida n. em Sernancelhe, Mosteiro da Ribeira
5 Isabel das Neves n. Aguiar da Beira, Gradiz
6 Luis Fernandes Senço n. em 10/01/1686 na Sortelha
7 Catarina Pais do Amaral n. em Sortelha ca 1696
14 Domingos Pais do Amaral n. Mangualde, Quintela de Azurara ca 1645
15 Isabel Gonçalves n. Sortelha ca 1652 f. 18/7/1697
28 Domingos do Amaral n. Mangualde, Espinho
29 Isabel do Amaral n. Mangualde, Espinho
Antecipadamente grato
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A varonia documentada dos Anadias-Pais do Amaral
Caro Confrade
Infelizmente eu não, pois o 1º parente que me aparece É Leonardo Paes do Amaral que casa em 1756 em Alpedrinha com Maria Jacinta e nos filhos vejo o nome dos Pais dele sem saber datas claro, que são Luísa Paes do Amaral e José Rodrigues e noutros netos José Rodrigues Gaspar.
M.Alice Campos
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A varonia documentada dos Anadias-Pais do Amaral
Esqueci-me de dizer que TODOS são de Fundões Santiago de Cassurrães
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Bom dia. Eu sou natural de Louriçal do Campo, e estou a fazer uma pesquisa sobre a toponímia da freguesia, e uma das ruas principais da aldeia é a precisamente a "Rua Eugénio Campos", pois o seu avô foi aqui presidente da junta durante vários anos, porém a única informações que disponho sobre ele são datas dos mandatos que exerceu como presidente e sei que faleceu em 1943. Será que me podia dar mais algumas informações sobre este seu avô? por exemplo se ele era natural do Louriçal do Campo ou do Castelejo (terra do seu bisavô), e que profissão ele tinha. Bem haja e cumprimentos.
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A varonia documentada dos Anadias-Pais do Amaral
Como vi alguns nomes naturais de Sernancelhe, aconselho a consultar a obra genealógica do Dr. Mário de Araújo sobre naturais dessa Vila. Suponho que ele ofereceu algumas obras para a biblioteca local. O dr. Mário faleceu em 2019.
Cumprimentos.
Vasco
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