Conferência : Colon na Academia da Força Aérea

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CONFERÊNCIA : COLON na Academia da Força Aérea

#222600 | colombo-o-novo | 02 mar 2009 03:24

Caros Confrades,

CONFERÊNCIA : A PORTUGALIDADE DE CRISTÓVÃO COLON

Está agendado mais um debate sobre a Portugalidade do descobridor das Antilhas.
Desta vez o local será no Auditório da Academia da Força Aérea.

Dia 18 de Março às 17:00
Ver link:
http://www.emfa.pt/www/po/afa/index.php?idmenu=21012009X1&lng=pt&op=destaq

Participantes:

Brandão Ferreira
Paulo Loução
Pedro Laranjeira
Carlos Calado
Abel Cardoso
Manuel Luciano - por Televideo desde Bristol nos EUA
Manuel Rosa - por Televideo desde Durham nos EUA

Restaram uns 40 min para debate e perguntas.

[A Academia da Força Aérea é um estabelecimento militar de ensino superior universitário, com a Missão de "Formar os Oficiais do Quadro Permanente da Força Aérea, em áreas de reconhecido interesse para o desempenho de funções no âmbito da missão atribuída a este ramo das Forças Armadas”.

A Academia orgulha-se por poder fazer luz sobre muitos sonhos, sempre fiel à sua divisa
"e não menos por armas que por letras”.]

Nunca se deve de por obstáculos ao debate mas deve-se sim de debater com boa fé em busca da verdade.
Para se ver a forma como os académicos Portugueses dos séculos já passados falharam de investigar este tema de uma forma rigorosa e honesta vesitem o blog:
http://colombo-o-novo.blogspot.com/

Com os Melhores Cumprimentos

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Refutações Fantasiosas do Colombo Português

#222723 | manda-mais | 03 mar 2009 15:02 | In reply to: #222600

Refutações Fantasiosas do Colombo Português
"Luis de Lancastre e Távora,(1) Vasco Graça Moura,(2) e outros... constituindo um bando de pardais, todos do mesmo bairro, comendo no mesmo celeiro e cantando a uma só voz, estariam imcumbidos e apoiados por alguns orgãos Portugueses de fazerem o mesmo."....

"Deveria ele também ter visitado a Newport Tower como eu fiz para não dizer asneiras como fez, na sua nota da página 41, que a torre foi feita de "pedra aparelhada e obdece a um traçado arquitectónico perfeito". Não foi nem é."

Mais sobre a refutação fantasiosa do Colombo Português: http://colombo-o-novo.blogspot.com/

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Magalhães gravou o nome em pedra na Ilha Homonhon

#222852 | kolon | 04 mar 2009 19:27 | In reply to: #222723

Jose Balein, a Manila journalist who had seen the Homonhon rock inscription in its original state in 1952, quoted the text as ''FERNSO MAGALHAES'' with a date he only described as the arrival of the Magellan expedition, presumably March 17, 1521.

http://www.geocities.com/rolborr/magellanrock.html

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RE: CONFERÊNCIA : COLON na Academia da Força Aérea

#223357 | R.Monteiro | 10 mar 2009 12:57 | In reply to: #222600

Caros Confrades,

A Real Associacão de Beja com a colaboracão da Associacão Cristovão Colon, organiza Conferência, DIA 1 de MAIO , 15H00, Anfiteatro da Expobeja, integrado no certame Ovibeja e com entrada livre,

CRISTOVÃO COLON - UM NOBRE ALENTEJANO

Participantes

Carlos Calado
Brandão Ferreira
Abel Cardoso
Paulo Loucão
Pedro Laranjeiro

A anteceder a Conferência, será apresentado o Livro " O Alentejano que descobriu a América", da autoraia de Pedro Laranjeira.
José Gaspar Robles-Monteiro Rodrigues
P. Real Associacão de Beja

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Capitulaciones RE: CONFERÊNCIA

#223375 | Decarvalho | 10 mar 2009 17:14 | In reply to: #223357

Caros confrades,
Novo artigo no Blog Colombo-o-Novo,

http://www.colombo-o-novo.blogspot.com/

com destaque para o efectivo conteúdo e significado das Capitulaciones de Santa Fé de Granada:
Não há, em todo o documento, uma única referência à Ásia nem a caminho marítimo para a Índia.
CC teria, portanto, direito aos títulos e benesses quaisquer que fossem as terras e ilhas descobertas. Se teimou em chamar-lhes Índias, enganando os Reis espanhóis, foi certamente por outros motivos.

cumprimentos

Carlos Calado

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Capitulaciones RE: CONFERÊNCIA

#223376 | Mavasc | 10 mar 2009 17:39 | In reply to: #223375

Caro Carlos Calado

Uma das lacunas das Capitulações da Santa Fé é não indicarem quais as terras a descobrir, a outra é nada referirem no que respeita á evangelização dos arborígenes.

"En conjunto, son unas concesiones exorbitadas, que contrastan con la política autoritaria de los Reyes Católicos, intentando limitar las prerrogativas de los poderes internos de sus reinos. De hecho, le reconocieron a Colón -tal como afirma Chaunu, «un inmenso e ilimitado señorío, de tradición feudal, salvo la soberanía de los Reyes, que quedaba muy recortada en sus atribuciones». Sin embargo, reproducía las cartas de donación concedidas por los reyes de Portugal a los que habían descubierto islas al oeste de las Azores.

Cabe destacar, por último, dos omisiones de las Capitulaciones:

-En ningún momento se especificaron objetivos geográficos. Las referencias a Catay, Cipango o las Indias siempre se encuentran en documentos privados. Se supone que la omisión tuvo por objeto no levantar recelos en Portugal.

-En segundo lugar, tampoco se habló en ningún momento de intereses de tipo misional, lo que ha alimentado toda una serie de elucubraciones contraponiendo las mentalidades de Colón y la de los Reyes Católicos."
http://www.cervantesvirtual.com/portal/colon/include/pcolon_colon.jsp?nomportal=colon


Espero, ontudo, que não venha negar todo o plano de Colombo, apresentado a D. João II e aos Reis Católicos, para chegar á India ou a Cipango pelo ocidente!!!

Melhores cumrimentos

Maria Benedita

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Capitulaciones RE: CONFERÊNCIA

#223399 | Mavasc | 10 mar 2009 23:05 | In reply to: #223375

Caro Carlos Calado

O plano apresentado por Colombo aos Reis Católicos consta de vários documentos coevos e é atestado por cartas do mesmo Colombo.
Um negócio jurídico que se realize no pressuposto da verificação de determinados factos, mesmo que esses factos não constem do contrato, pode ser declarado nulo ou anulado caso estes se não verifiquem.
Assim, caso Colombo não realizasse o prometido, não teria direito a títulos nem benesses.

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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Capitulaciones RE: CONFERÊNCIA

#223410 | pedro3m | 11 mar 2009 09:47 | In reply to: #223376

Cara Maria Benedita

Eu nego!

Pedro Marinho Mendes, residente em Fafe e nascido em 1976, nega que Colombo alguma vez tenha feito um plano a D. João II para descoberta de um caminho marítimo para a Índia via Ocidente.

Tal ideia era um disparate marítimo, matemático, geográfico e não tinha qualquer base sob nenhum conhecimento científico da época.
A perfeita simbiose entre ciência e experiência levou os portugueses durante a década de 1480 a fechar um ciclo científico que culminou numa medição perfeita por parte de Duarte Pacheco do raio terrestre.
Os portugueses seguiram, desde cedo, um rumo certeiro de relação entre ciência e experiência.
Com gente competente conseguiram ir trasnpondo dificuldades, desenvolvendo instrumentos e embarcações que lhes permitiam por lado garantir a orientação e por outro contornar os desafios da natureza.
Com gente inteligente em terra e talentosa no mar (recorrendo a estrangeiros se necessário) e seguindo um trajecto de união tão perfeito entre teoria e experiência, torna-se evidente que o resultado de Duarte Pacheco só podia ser correcto, pois apesar de ser um passo mais na história, não deixa de ser o final de um ciclo de desenvolvimento teórico que culminou numa medida perfeita.

É aqui, no meio deste turbilhão de ciência e experiência, neste caldeirão de competência, que aparece um genovês a referir que é precisamente tudo ao contrário.

Esta história da "proposta a D. João II" tem por estas e por outras razões falta de sentido. Não tem pés nem cabeça, pois não era época nem país para este tipo de devaneios.

Mais estranha fica esta "proposta" se pensarmos na forma como se processava a arte de navegar.
Não sendo eu um perito em navegações, sou obrigado a achar que dificilmente as descobertas se processavam com aventureirismos do género "a ver no que dá".
O elementar instinto de sobrevivência impediria qualquer um de se atirar ao mar semanas a fio, sem ter a certeza de que conseguia voltar.
Não havendo motores a bordo das embarcações, o estudo dos ventos era por isso crucial, de forma a garantir-se a ida e a volta.

Já aqui se falou dos 10 anos entre Dias e Gama e da evidente conclusão que qualquer um tira de que entre uma viagem e outra houve um sem número de expedições que possibilitaram a abertura de uma rota às naus portuguesas, essencial para a criação de um fluxo comercial rentável, facto impossível de acontecer pela rota de Dias, apenas viável para caravelas.

Vem isto ao caso para, por um lado, expôr o absurdo da versão oficial da história, que coloca Colombo numa situação de "aí vou eu e seja o que Deus quiser", e por outro lembrar que o senhor de Génova foi pelo caminho mais rápido (conhecia os ventos) na ida e na volta, o que, aí sim, já está de acordo com os métodos de então, mas retira todo o romantismo à volta da grande descoberta de Colombo: aquilo não eram mares nunca dantes navegados.

Por tudo isto eu sei que nunca houve proposta alguma a João II e seja Colombo um ex-laneiro de Génova eu continuo a ter razão.

Cpts

PM

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Capitulaciones RE: CONFERÊNCIA

#223411 | Mavasc | 11 mar 2009 10:04 | In reply to: #223410

Caro Pedro

Neste momento é indiferente que Colombo tenha ou não feito qualquer proposta a D. João II.
O que o Carlos Calado quer provar é que, mesmo não cumprindo o trato de chegar ás Indias feito com os Reis Católicos, ele manteria as benesses concedidas pelas Capitulações de Santa Fé, contrariamente ao pressuposto por Alfredo Pinheiro Marques.
http://colombo-o-novo.blogspot.com/2009/03/colombinadas.html

E aí quem nega sou eu!
As Capitulações estabecem apenas as benesses a atribuir a Colombo, mas o negócio não era unilateral, a documentação, nomeadamente cartas do Almirante, comprovam que havia uma contrapartida ou que o negócio, se unilateral,tinha sido feito sob determinados pressupostos. Assim sendo, por aplicação da teoria da pressuposição ( vide Manuel de Andrade) ou da exceptio non adimpleti contratus, se quizermos, já não falando em teorias do erro ou dolo, o mesmo negócio podia ser resolvido ou declarado nulo ou anulado.
A questão do Carlos Calado é puramente jurídica e ele labora em erro.Colombo manteve as benesses porque os Reis católicos ou não se aperceberam do erro em que tinham caído ou porque o quizeram, vide Consuelo Varela, " os reis foram sempre constantes" in Isabel la Católica y Cristóbal Colón "

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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Capitulaciones RE: CONFERÊNCIA

#223425 | pedro3m | 11 mar 2009 13:05 | In reply to: #223411

Cara Maria Benedita

As capitulações são taxativas! Colombo cumpriu o contrato, pois encontrou terras no Mar Oceano.

Em caso de engano os reis católicos apenas podiam agir como agiu o viuvo Fernando com Bobadilha.

Isto leva-nos a pensar mais além e a declarar que as capitulações foram escritas e assinadas com alguma prova bem real mostrada aos ditos reis de que haveria terras a Ocidente e que eram a Índia.

Mas de uma forma ou outra teria sempre de haver muito cuidado em não escarrapachar num contrato que se tinham descoberto as Indias (ou que se iam descobir), porque Portugal era um adversário temível.

Os acontecimentos posteriores, no entanto, revelam que os reis católicos foram muito pacientes com Colombo e ninguém arriscou dar como nulo o contrato, sinal de quea as cartas, discussões e promessas pouco valeram na altura.

Cpts

PM

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Capitulaciones RE: CONFERÊNCIA

#223429 | Mavasc | 11 mar 2009 13:52 | In reply to: #223425

Pedro


As Capitulações assumiram, com muitos documentos outorgados pelos Reis Católicos na época( vide Tarcisio de AZCONA, Isabel la católica. Estudio crítico de su vida y su reinado, Madrid 1964, 677) a forma de um negócio jurídico unilateral, uma concessão ou mercê.
Se as encaramos como um negócio jurídico unilateral, a alteração dos pressupostos que, comprovadamente, lhe deram origem leva á resolução do negócio por erro, dolo, pela teoria da pressuposição que se vem sobrepor á cláusula rebus sic stantibus.
Se, olhando ás negociações que lhe deram origem, as considerarmos um contrato poderiam ser resolvidas pela aplicação da excepctio non adimpleti contractus.
Colombo não cumpriu o trato, que não pode, evidentemente, ser visto apenas no que se encontra escrito nas Capitulaciones, quer consideremos que tenha havido negócio jurídico uniateral quer contrato, e os Reis Católicos podiam resolver o contrato ou pedir a delaração de nulidade do mesmo.

Assim sendo, Pinheiro Marques está certo quando afirma

"Mesmo depois de novas viagens ele continuou, teimosamente, a chamar Ásia a essas terras e Índios aos seus habitantes. É difícil dizer hoje se este teimoso equívoco era real ou fingido, mas parece mais provável a segunda hipótese, na perspectiva de que Colombo estava, desta forma, a salvaguardar os títulos e benesses que os monarcas espanhóis lhe tinham prometido para descobrir o caminho marítimo para a Índia."

Carlos Calado, ao querer limitar a questão ás palavras textuais das Capitulações, erra, e ao aplicar ao caso a rebus sic stantibus persiste no erro..

Em palavras mais simples:

Se você convencer a sua tia velhinha a fazer-lhe uma doação, prometendo-lhe, comprovaamente, que a leva a fazer uma viagem á volta do mundo, e não leva, ela pode fazer anular a doação mediante a aplicação da teoria da pressuposição.
E, cuidado, ainda pode recorrer ao Direito Penal acusando-o de burla se reiterar em comportamento de dolo e má-fé.

Cpts

Maria Benedita

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Capitulaciones RE: CONFERÊNCIA

#223433 | artur41 | 11 mar 2009 14:39 | In reply to: #223425

Caro Pedro,


Tenho acompanhado, com a necessária seriedade e honestidade intelectual, os vários tópicos que versam sobre Colombo. Gostaria, se não se importa, de tecer algumas considerações:

Faz-me impressão a forma como são encaradas, por "alguns", as investigações levadas a cabo por equipas pluridisciplinares estrangeiras; assim como me repugna a forma como Seminários e Conferências são encarados: se forem organizados por estrangeiros e/ou realizados fora de Portugal correm o risco de ser desvalorizados(descredibilizados até...). É uma vergonha!!
Depois admirem-se de "algumas entidades" não nos respeitarem. Os portugueses de QUINHENTOS eram temerários e temidos..., mas respeitavam e absorviam o conhecimento de outros povos:-)

Quanto às "Capitulaciones": Colombo encontrou(achou, redescobriu) novas terras. Não descortino qualquer prova que indicasse ser a Índia.
Facto é que se abriram novos horizontes para a expansão ultramarina dos reinos da península ibérica. Encontraram-se novas matérias primas e alimentos...; bem como "povos" e "nações" para evangelizar.


Meus melhores cumprimentos,

Artur João

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Capitulaciones RE: CONFERÊNCIA

#223454 | Mavasc | 11 mar 2009 20:23 | In reply to: #223433

Caríssimo Artur João

Venho aplaudir as suas palavras.
Efectivamente é "uma vergonha a maneira como são encarados, nos tópicos colombinos investigações levadas a cabo por equipas pluridisciplinares estrangeiras bem como a forma como Seminários e Conferências são encarados: se forem organizados por estrangeiros e/ou realizados fora de Portugal correm o risco de ser desvalorizados(descredibilizados até...). É uma vergonha!!"
Leio o que escrevem nestes tópicos ácerca da matéria e questiono-me se somos Europa ou qualquer país subdesenvolvdo e complexado, cheio de traumas ancestrais e complexos não resolvidos.
Mas, meu caro Artur, tudo isso vem da Pombinha, que já voou mas , ao que parece, deixou saudades e insolações, ou dos celtas que, afinal, deduzo que eram completamente " chalados"!
Nada de preocupante, portanto!

Um forte abraço

Maria Benedita

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Capitulaciones RE: CONFERÊNCIA

#223464 | pedro3m | 11 mar 2009 22:31 | In reply to: #223433

Caro Artur

como está?
Que me lembre apenas referi as duas perguntas que gostaria de fazer a dois intervenientes da conferência de Marbella.
Quanto à credibilidade das equipas pluridisciplinares estrangeiras, eu há dois anos que espero que alguém me explique a validade lógica da investigação do Dr. Lorente. O Artur se bem se lembra ignorou um post meu sobre a falta de rigor lógico (já nem falo do científico) da investigação do Dr. Lorente ao tentar encontrar "à toa" um descendente de um Colom/n/me/etc pelo mediterrâneo para tentar provar a origem do almirante.
Umas semanas depois deixou no forum exactamente aquilo que eu tinha dito, mas pela boca de um catedrático de uma universidade! Aparte os costumeiros agradecimentos, desde então ninguém mais explicou a falha neste tipo de investigação que com muito marketing pegava seguramente.
Até hoje mantenho as minhas dúvidas.

E se não nos respeitam caro Artur é mesmo pela atitude passiva e nada mais. Se assim não fosse estariam nestas conferências nomes portugueses das universidades portuguesas. Ninguém se lembrou deles, que diabo.

Cpts

PM

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Capitulaciones RE: CONFERÊNCIA

#223467 | pedro3m | 11 mar 2009 22:38 | In reply to: #223429

Cara Maria Benedita

eu entendo perfeitamente o que me diz. No entanto se eu levar a minha tia velhinha a alguns sitios de meio mundo talvez ela não rasgue o contrato.

Os velhos reis católicos não eram patos ao ponto de não perceber aquilo que se estava a escrever. Foi usado inclusivé um tempo verbal passado, mostrando que algumas terras já era conhecidas, o que pressupõe que parte das negociações não chegaram aos nossos dias. E era o que faltava que tudo o que envolveu aqueles tempos em que tanto estava em jogo chegasse aos nossos dias!

cpts

PM

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Capitulaciones RE: CONFERÊNCIA

#223468 | pedro3m | 11 mar 2009 22:41 | In reply to: #223454

Cara Maria Benedita

chalados ou não, os celtas seguramente deixaram em alguns povos sentidos de inconformidade e em outros características de passividade, típico de países subdesenvolvidos.

Cpts

PM

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Capitulaciones RE: CONFERÊNCIA

#223471 | Mavasc | 11 mar 2009 22:59 | In reply to: #223467

Caro Pedro

Eu só quiz provar que Pinheiro Marques estava certo, não podia, de modo algum, deixar passar um comentário como o que foi feito ás suas palavras, até porque era imerecido. O resto é-me indiferente.
Esse tempo verbal passado nada tem de especial, pode ser questão linguística, gramatical...lembra-me uma coisa gira:se chego a qualquer sítio e digo "por favor queria ...isto ou aquilo" levo sempre a mesma resposta: " Queria! Já não quer?" Com um sorriso amarelo explico que por delicadeza emprego aquele tempo verbal, que quer significar um " queria se tiver, se for possível."
Ou pode ser que Colombo, para aliciar os Reis, tenha dito que já tinha descoberto terras, enfim, hipóteses há muitas, imaginação não falta, a questão é que a História se faz com documentos.

Cpts

Maria Benedita

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Capitulaciones RE: CONFERÊNCIA

#223516 | artur41 | 12 mar 2009 15:39 | In reply to: #223464

Caro Pedro,


Viva!
Sinto-me um pouco "chalado": não sei se é das minha origens celtas, ou de alguma "pancada" que tenha sofrido(em combatividade nunca fui muito passivo, enfim...).

Eu não ignorei o seu "post", Pedro. Simplesmente distingo "metodologia" de "seriedade". Custa-me muito a crer que o Dr. Jose Antonio Lorente não seja uma pessoa séria!

Quanto às universidades portuguesas: acha que a culpa é dos investigadores?
Muitas das vezes os problemas surgem por causa da intervenção de outros sectores. Quer exemplos!?

Não nego a existência um certo "atavismo". Sei que existe e é transversal. Há coisas que demoram a desaparecer, infelizmente.


Renovados cumprimentos,

Artur(ix)

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Capitulaciones RE: CONFERÊNCIA

#223521 | artur41 | 12 mar 2009 16:39 | In reply to: #223454

Caríssima Maria Benedita,


Agradeço as suas amáveis palavras, minha amiga. Cada vez mais penso que o "fosso" se alarga cada vez mais. Queira Deus que a Pombinha não seja devorada por algum predador: imagine uma "águia imperial"...

Não ponho em causa, de maneira alguma, o bom nome da "Academia da Força Aérea"!


Um forte abraço,

Artur João

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Ninguém se lembrou deles, que diabo

#223522 | kolon | 12 mar 2009 16:56 | In reply to: #223464

Caro Pedro,

"E se não nos respeitam caro Artur é mesmo pela atitude passiva e nada mais. Se assim não fosse estariam nestas conferências nomes portugueses das universidades portuguesas. Ninguém se lembrou deles, que diabo."

Não existe razão NENHUMA para qualquer académico português de ser convidado para estes debates. Pois vão lá somente afirmar que Cristóbal Colón era um genovês e isso seria repetir o que dizem os genoveses e peder tempo.
Foi muito bem decidido de não se convidar algum académico de Portugal porque todos por aí negam que Colon jamais podesse ter sido português. Até mesmo se fossem convidados deveriam de se ter rido de ser feito tal convite e rejeitado logo com...
"Señor Lorente lo siento pero Colombo nada tiene a ver con nosostros e con Portugal. No quiera usted perder su tiempo. Hable con los paisanos non con nosostros. Gracias e Buen Dia"

E depois deveriam de se ter juntado alguns Coelhos e Portugueses Racionais, José Manuel Garcias, Beneditas, Graças Mouras, Saraivas, etc.. a troçar do convite e a se rirem às gargalhadas...
"Ó pá o gajo achava que íamos perder tempo nestas historietas. O gajo não deve conhecer de certo os livros "Floresta das Asneiras" nem a "Cabala e o Delírio" nem as "Dúvidas e Certezas" de certo que há pouca cultura no outro lado da fronteira. Grandes fantasistas neustros hermanos a perderem tempo com Colomb-e-nadas quando já nós os Portugueses sabemso desde 1504 pela Pena de Rui de Pina que Colombo era um Genovès"

Eu próprio fiquei admirado quando contactei o Sr. Lorente para lhe perguntar se podedria participar o que ele agradeceu de imediato e até ele próprio enviou os Kits duas vezes grátis para SAR e para o Sr. Conde (e até contactou outra pessoa anómima e meu pedido tentando convercer-lo a participar) porque achou que nada se deveria de deixar fora logo que fosse viável.

Não podem entrar nestas conferências nenhuns académico de Universidades Portuguesas porque eles não sabem NADA, mesmo NADA factual sobre este herói. E o pouco que sabem é visto pelos maus olhos de D. Manuel I exposto à nossa vista pela pena de Rui de Pina e nada mais.

É triste de ver a nossa história tanto pouco estimada e até negada.

Cumprimentos
Manuel Rosa

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RE: Ninguém se lembrou deles, que diabo

#223527 | Mavasc | 12 mar 2009 17:56 | In reply to: #223522

Manuel Rosa

E os académicos espanhois? Acha que defendem o Colombo de Pontevedra, Baleares, Catalunha ?
A posição oficial espanhola é a mesma que a dos nossos académicos, dos franceses, dos ingleses, etc.
" Até prova em contrário era genovês"!
Aproveito para deixar aqui a posição da Sorbonne, que é a posição oficial francesa.

"CHRISTOPHE COLOMB ET LE PORTUGAL:

ÉTAT DE LA QUESTION,

Par Georges BOISVERT (Université de LA SORBONNE NOUVELLE - PARIS III).



Quand on évoque au Portugal le personnage de Christophe Colomb, on ne manque pas de souligner sa dette envers le pays qui fut pendant neuf ans (1476-1485) sa patrie d'adoption; on commente son premier voyage vers le Ponant en replaçant celui-ci dans le contexte des explorations océaniques effectuées par les marins portugais; on mesure l'écart entre les supputations du Génois et les calculs des cosmographes de Lisbonne; on assure qu'il ne sut pas assimiler correctement les innovations de la "révolution nautique" alors en cours. Plus que sur le Colomb "découvreur", l'attention se porte sur le Colomb "navigateur" et, chez celui-ci, sur la genèse de son projet et la réalisation du premier voyage. Les activités de l'Amiral postérieures au traité de Tordesillas qui régla en 1494 le différend entre la Castille et le Portugal consécutif à ses premières découvertes, intéressent moins les Portugais. Quant aux zones d'ombre de sa biographie, elles ont donné lieu à des tentatives d'élucidation que le simple bon sens dissuade de prendre au sérieux[1].

En prévision de la célébration du cinquième centenaire de la découverte du Nouveau Monde, la très officielle Comissiio Nacional para as Comemoraçoes dos Descobrimentos Portugueses a fait rééditer en 1987 un petit ouvrage qui expose le point de vue portugais sur Colomb: Cristovao Colombo e os Portugueses [2]. L'auteur, l'amiral Avelino Teixeira da Mota (1920-1982) est un spécialiste de la science nautique et de la cartographie portugaises à l'époque des Grandes Découvertes. Il avait déjà rédigé en anglais une première version de ce texte pour une conférence prononcée à New York en 1968 [3], en écho aux travaux de Samuel Eliot Morison sur l'Amiral de la Mer Océane [4]. Une traduction espagnole en a été publiée en 1975 [5] et une traduction française en 1990 [6]. Les recherches postérieures à la date de la première publication n'ont pas produit des résultats qui justifieraient une révision de la présentation des faits et de leur interprétation. C'est donc un ouvrage de référence. Nous en reprendrons l'essentiel.

On ne connaît pas de document portugais mentionnant Christophe Colomb qui soit antérieur à mars 1493, hormis une lettre que lui adressa à [p. 56] Séville le roi Jean II le 20 mars 1488 [7]. Aussi accepte-t-on sans discussion au Portugal les faits communément admis pour la période où le Génois vécut dans ce pays: l'arrivée en 1476, à l'issue d'un naufrage provoqué par un combat naval; le voyage en Islande (1477); le retour à Lisbonne auprès de son frère Barthélémy, établi dans la ville comme cartographe; le voyage à Madère en 1478 pour y acheter du sucre destiné à la maison génoise Centurione ; le mariage avec Filipa Moniz (1479 ou 1480), fille de Bartolomeu Perestrello, premier donataire de l'île de Porto Santo (près de Madère) et descendant d'un Pallestrelli originaire de Plaisance [8]; l'installation à Madère; la naissance de Diogo (1480 ou 1481); les voyages à bord de navires portugais (1482-1484), dont un au moins jusqu'à la forteresse de Sao Jorge da Mina [9], sur la Côte de l'Or (aujourd'hui Elmina, dans le Ghana); le décès de Filipa (1483?) puis les démarches auprès du roi Jean II pour obtenir les moyens de réaliser le voyage aux Indes par le Ponant; la réponse négative du roi (1484) et le départ pour l'Espagne (1485) ; le séjour au Portugal en 1488 et la présence, en décembre de. cette année-là, à l'entrevue du roi et de Bartolomeu Dias revenu du Cap de Bonne Espérance [10].

Cette trame biographique est replacée dans les circonstances historiques et dans le milieu portugais de l'époque pour montrer comment Colomb, au contact de celui-ci a enrichi son expérience de marin et mûri le projet qui devait le rendre célèbre.

En 1476, Alphonse V de Portugal entré en guerre pour soutenir la prétention de la Beltraneja au trône de Castille, a été vaincu à Toro par les partisans d'Isabelle et s'en est allé chercher du secours en France. Il a laissé son fils le prince Jean à la tête du royaume. Sur mer, les navires castillans sont allés attaquer les Portugais jusqu'aux îles du Cap-Vert, où ils ont saccagé Santiago. Mais en 1478 les marins portugais reprennent le dessus. En 1479, la paix est rétablie par le traité d'Alcaçovas, ratifié à Tolède l'année suivante. Le Portugal reconnaît à la Castille la possession des Canaries. Il obtient en échange la reconnaissance de sa souveraineté sur les archipels de Madère et des Açores ainsi que sur les îles et territoires d'Afrique situés au sud des Canaries.

En 1481, le prince Jean devenu roi sous le nom de Jean II relance l'activité navale et les explorations du pourtour de l'Afrique. Le but visé est de découvrir une voie d'accès au royaume du mythique "Prêtre Jean" et d'atteindre les Indes. L'équateur avait déjà été franchi entre 1472 et 1474. En 1483, Diogo Cao pénètre dans l'hémisphère austral. Après avoir atteint l'estuaire du Zaïre, il navigue jusqu'au Cap Santa Maria (13° 25'S.). Au cours d'un autre voyage, il parvient en 1485 à la "Serre Parda" (Cape Cross, 21°47'S) [11]. [p.57]

Les Portugais sont ainsi les premiers et, pour quelques années encore, les seuls Européens à s'aventurer au-delà de l'équateur. Ils sont arrivés à surmonter peu à peu les difficultés de la navigation à travers l'Atlantique sur de longues distances, et en particulier celles du retour vers l'Europe. En effet, depuis les lieux situés au sud du Cap Bojador (doublé en 1434) regagner l'Europe en longeant, comme à l'aller, les côtes de l'Amérique, est une épreuve pénible et hasardeuse en raison des courants et des vents contraires, et cela même avec des caravelles munies de voiles latines permettant de naviguer au plus près. Or, il semble que vers 1445-1450 [12], les Portugais savaient déjà contourner cet obstacle et raccourcir ainsi la durée du trajet. La solution consiste à utiliser la poussée des vents dominants soufflant de l'est (Alizés) pour décrire vers l'ouest un vaste arc de cercle remontant jusqu'à la zone des vents variables, à une latitude comprise entre 35° et 40°, c'est-à-dire à la hauteur des Açores, puis mettre le cap sur Lisbonne. C'est ce que l'on a appelé "a volta da Guiné" ou encore "a volta do Sargaço", car en dérivant vers l'ouest, les navires atteignent parfois la zone où l'océan est couvert d'algues flottantes (sargaços en portugais), désignée pour cette raison sous le nom de "mer des Sargasses" [13]. Plus tard, a volta da Mina consiste, pour les mêmes raisons, à quitter Silo Jorge da Mina en mettant le cap au sud jusqu'au-delà de l'équateur, puis à voguer vers l'ouest et, une fois atteinte la longitude des îles du Cap vert, à remonter vers la mer des Sargasses pour terminer le voyage comme lors du retour de la Guinée [14].

De tels parcours s'effectuent dans des conditions fort différentes de celles que l'on connaît en Méditerranée où l'écart entre les latitudes ne dépasse pas 6°. Sur cette mer intérieure, comme d'ailleurs au large de l'Europe occidentale et septentrionale, les navires ne s'éloignent guère des côtes. Les pilotes naviguent à l'estime en utilisant la boussole, la carte à rhumbs (portulan) et le compas. Sur l'Atlantique, les retours de la Mina se déroulent entre des latitudes dont les écarts atteignent 25°, voire 30°. Les marins parcourent plus de quatre cents lieues en pleine mer sans voir la terre. Naviguer à l'estime ne suffit pas. Il faut déterminer la position du navire en calculant les latitudes. Cela se fait en mesurant la hauteur méridienne de l'étoile polaire au moyen du quadrant. C'est la navigation dite "astronomique" [15]. Le premier témoignage connu de sa pratique par les Portugais date des alentours de 1460. Ensuite cette méthode est améliorée par l'observation de huit positions successives de l'étoile polaire sur son cercle de déclinaison. Le calcul des latitudes est alors effectué à partir des huit chiffres-repères correspondant à la ville de Lisbonne, représentés sur une roue (roda do Norte).

Mais l'observation de l'étoile polaire n'est plus possible dans les parages de l'équateur. Le roi de Portugal fait alors appel à ses astrologues [p. 58] pour qu'ils mettent au point, à l'intention des marins, une méthode permettant de calculer la latitude à partir de l'observation de la hauteur méridienne du soleil. Là-dessus c'est Colomb qui fournit l'information sur laquelle les historiens s'appuient. D'après des apostilles inscrites en marge des exemplaires de l'Imago mundi du cardinal d'Ailly et de l'Historia rerum d'Aeneas Silvius Piccolomini [16], on sait qu'en 1485, Jean II a envoyé son astrologue juif José Vizinho en Guinée afin d'y mesurer la hauteur du soleil. C'est encore une apostille figurant sur l'Imago Mundi qui signale que Bartolomeu Dias a effectué en 1488 le même genre d'opération au Cap de Bonne Espérance à l'aide d'un astrolabe. Il est vraisemblable qu'entre 1485 et 1495, les Portugais ont fait un relevé systématique des latitudes de la côte africaine de l'Atlantique afin de dresser une carte d'un genre nouveau d'après les résultats de ces mesures.

L'application de la nouvelle méthode requiert l'usage de tables de chiffres donnant la déclinaison du soleil à une date précise. Dans ce but, José Vizinho élabore une table inspirée des travaux de son maître, le célèbre astrologue juif de Salamanque Abraham Zacuto. Il la fera imprimer au Portugal, à Leiria, en 1496 sous le titre d'Almanach perpetuum [17]. Ainsi, grâce à la collaboration de leurs astrologues et de leurs navigateurs, les Portugais accomplissent dans les deux dernières décennies du XVe siècle une véritable "révolution nautique".

Si l'on admet qu'à son arrivée au Portugal Colomb est déjà, malgré son jeune âge, un expert en navigation pour avoir été formé à l'excellente école génoise, on fait cependant observer que son expérience se rapporte à la Méditerranée et autres mers qui baignent l'Europe. Pour ce qui est des voyages au long cours à travers l'Atlantique, il a beaucoup à apprendre des pilotes portugais. Ayant épousé une fille de Bartolomeu Perestrello il aurait, dit-on, reçu de sa belle-mère les papiers laissés par ce chevalier de la maison de l'infant Henri le Navigateur et en aurait tiré quelque profit. Mais c'est surtout en voyageant à bord des navires portugais qu'il enrichit ses connaissances nautiques.

En fréquentant les milieux maritimes du Portugal et des îles de l'Atlantique, Colomb peut constater à quel point est répandue la conviction que du côté du Ponant se trouvent des terres inconnues. Sans parler des légendes qui circulent à ce sujet, comme celle de l'île des Sept Cités [18], il y a ces débris d'origine mystérieuse que des tempêtes venant de l'Ouest jettent sur les rivages de Madère et des Açores [19]. Il y a ces îles que certains ont cru voir du côté du Ponant et dont ils tiennent l'existence pour indubitable au point de demander au roi l'autorisation de les découvrir, de les peupler, et même de les conquérir si elles sont habitées. Des documents attestent que de telles autorisations ont bien été accordées, assorties [p. 59] d'obligations très précises [20]. Las Casas et Hernando Colon ont donc fidèlement répété ce qu'ils avaient appris là-dessus de l'Amiral lui-même quand ils évoquent des faits de ce genre.

La possibilité d'atteindre les Indes en naviguant vers le ponant a déjà été examinée, semble-t-il, du temps d'Alphonse V. Ce serait pour répondre à une demande du roi sur ce sujet que le savant florentin Toscanelli a adressé en 1474 au chanoine portugais Fernao Martins une lettre accompagnée d'une carte montrant que l'entreprise n'était pas irréalisable [21]. Mais Alphonse V, trop occupé par la succession de Castille, se désintéresse des explorations maritimes. Son fils Jean II au contraire y consacre toute son attention et y applique une bonne partie de ses ressources. Les cosmographes l'ont convaincu qu'il est moins hasardeux d'essayer de parvenir aux Indes en contournant l'Afrique. Au printemps de 1484, le navigateur Diogo Cao, qu'il avait chargé d'aller explorer la côte africaine au sud de l'équateur, revient avec la certitude d'avoir atteint l'extrémité méridionale du continent. Un second voyage montrera qu'il n'en est rien [22]. Le roi continuera cependant de suivre la même politique. Ces circonstances éclairent son attitude au sujet des propositions de découverte de terres situées vers l'ouest. S'il ne s'oppose pas à ce que certains de ses sujets se risquent dans ce genre d'aventures, ils devront le faire à leurs frais. En cela il adopte la même attitude que son père: la couronne n'engagera pas la moindre dépense pour aider de telles entreprises. Au demeurant, nul ne déclare que ces terres recherchées du côté du ponant pourraient faire partie des Indes.

Au cours des années vécues parmi les Portugais, Colomb a découvert l'espace atlantique et enrichi ses connaissances nautiques. Si, dès son arrivée, il nourrissait des rêves d'aventures, le mûrissement de ses projets a été favorisé par l'atmosphère qui règne alors au Portugal. La découverte et l'exploitation de terres nouvelles provoque dans le pays une effervescence qui impressionne, en 1494, le voyageur allemand Jérôme Münzer, mis à contribution par Teixeira da Mota pour expliquer l'influence de ce milieu sur le navigateur génois [23].

Ses études et ses spéculations l'ayant amené à penser qu'il était possible d'atteindre Cipango en naviguant vers l'occident, Colomb, en 1483 ou 1484, va soumettre son plan à Jean II et lui demander les moyens de le réaliser. Les cosmographes consultés estiment qu'il se trompe sur la distance à parcourir en la jugeant beaucoup plus courte qu'elle n'est en réalité. Sur ces entrefaites, au printemps de 1484, Diogo Cao revient de son voyage d'exploration des côtes de l'Afrique australe en laissant entendre qu'il a atteint l'extrémité du continent et que par conséquent l'espoir existe de parvenir aux Indes en suivant cette voie. La démarche de Colomb échoue [24]. En 1485 il quitte le Portugal et va tenter sa chance en Castille. [P.60]

Deux ans plus tard, à trois mois d'intervalle (mai et août 1487) Jean II envoie deux expéditions reconnaître la route des Indes, l'une terrestre, l'autre maritime. Afonso de Paiva et Pero da Covilha, chargés de la première, partent munis d'une mappemonde sur laquelle ils traceront leur itinéraire. Via Alexandrie, le Caire et Suez, ils atteignent Aden où ils se séparent. Tandis qu'Afonso de Paiva s'apprête à pénétrer dans le royaume du "Prêtre Jean" (l'Abyssinie), Pero da Covilha se rend à Ormuz, puis de là à Calicut sur la côte de Malabar, retourne vers l'Afrique, descend le long des rives de l'océan Indien jusqu'à Sofala, le port par où transite l'or du Zimbabwe. Revenu au Caire, il y apprend la mort de son compagnon. Après avoir confié à des émissaires de Jean II les informations recueillies, il disparaît en Éthiopie, où des compatriotes le retrouveront en 1520 et connaîtront ainsi son aventure [25].

Pendant ce temps, le navigateur Bartolomeu Dias longe la côte occidentale de l'Afrique en suivant la route déjà parcourue par Diogo Cao et continue vers le sud. Il reparaît au Portugal en décembre 1488 après avoir doublé le cap de Bonne Espérance et découvert l'accès à l'océan Indien. Quand il rend compte au roi des résultats de sa mission, Colomb est l'une des personnes présentes [26]. Pourquoi le génois a-t-il été ainsi autorisé à accéder à des informations d'une aussi haute importance? Comment faut-il interpréter la lettre que Jean II lui a adressée pour l'assurer qu'il pouvait revenir sans crainte au Portugal? Certains historiens ont prétendu que le roi, sans nouvelles des deux expéditions parties de Lisbonne l'année précédente et informé de l'échec de Fernao Dulmo qui projetait d'aller découvrir une terre l'ouest en partant des Açores, serait revenu sur le refus opposé à Colomb et aurait rappelé celui-ci au Portugal. Teixeira da Mota rejette cette explication en observant que si Jean II avait jugé réalisable et opportune l'exécution du projet de Colomb, il aurait trouvé sans peine dans son royaume des navigateurs capables de s'en charger [27]. D'ailleurs le temps écoulé entre le départ de Bartolomeu Dias de Lisbonne (août 1487) et l'envoi de la lettre à Colomb (mars 1488) était trop court pour justifier le changement de décision du roi. Une autre hypothèse est passée sous silence par Teixeira da Mota. Elle a été avancée en 1935 par Armando Cortesao et réaffirmée par cet historien quarante ans plus tard : Colomb aurait été un agent secret de Jean II chargé d'intéresser les Rois Catholiques à son voyage vers l'Occident pour détourner leur attention des entreprises portugaises en direction de l'Orient [28]. Mais pourquoi, dans une apostille qui n'était pas destinée à la publicité, a-t-il écrit que Bartolomeu Dias plaçait le Cap de Bonne Espérance à 45° de latitude sud, alors que la latitude réelle est de 34° 21'S. ?

Aux yeux des spécialistes, l'écart est si grand, même pour l'époque, qu'ils ont cherché à l'expliquer. En 1958, Teixeira da Mota considère que [ P. 61] c'est un simple lapsus: Colomb aurait écrit 45° au lieu de 35°. En effet, Bartolomeu Dias, ayant séjourné pendant près d'un mois à terre dans la zone du cap, a disposé de tout le temps nécessaire pour mesurer la latitude au moyen d'un astrolabe et n'a pas pu commettre une erreur aussi grossière [29]. Jaime Cortesao a prétendu que Colomb aurait été délibérément trompé par les Portugais, car Jean II aurait eu pour principe de tenir secrets les résultats des découvertes [30]. Si le roi avait vraiment agi ainsi, comment admettre alors, avec l'autre Cortesao, que Colomb était un agent à son service? Les thèses respectives des deux frères se détruisent mutuellement [31]. En 1968, Teixeira da Mota préfère ne pas se prononcer là-dessus. Il est certain qu'à partir de décembre 1488, le plan de Colomb ne peut plus intéresser Jean II. Le roi a désormais la certitude que le moyen le plus sûr d'atteindre les Indes est de contourner l'Afrique par le sud. Colomb disparaît pour cinq ans de la scène portugaise.

Les historiens portugais ne le suivent pas dans ses démarches en Espagne. Leur attention se porte à nouveau sur lui à partir du moment où il lève l'ancre à Palos, avec trois navires, le 3 août 1492.

Ils observent d'abord que Colomb, n'ayant pu réaliser son projet au Portugal, n'aurait trouvé nulle part ailleurs que dans le comté de Niebla, et spécialement dans le port de Palos, les moyens techniques nécessaires pour le mettre à exécution. En effet les marins de cette côte ont prouvé leur capacité de rivaliser avec les Portugais sur l'Atlantique jusque dans les parages de la Guinée et de la Mine. A l'instar de leurs concurrents, ils savent revenir de ces lointaines contrées en décrivant le long détour par le grand large. Leurs navires ont des caractéristiques comparables [32].

Ces mêmes historiens constatent ensuite que pour son premier voyage, Colomb fait le choix de la meilleure route possible: à l'aller il cingle vers l'ouest à partit de l'île de Hierro (Canaries), c'est-à-dire en bordure de la zone des Alizés qui poussent les navires dans la bonne direction; au retour il navigue dans la zone des vents variables, à la hauteur des Açores, de façon à gagner plus aisément la Péninsule Ibérique. Ce choix, nullement fortuit, se fonde sur des observations faites en voyageant à bord de navires portugais ou sur des informations rapportées par des marins qui se seraient déjà aventurés loin vers l'ouest. Cette route est en quelque sorte une extension vers l'occident de la trajectoire des navires qui viennent de la Guinée [33]. Un détail montre qu'au départ des Canaries Colomb prévoyait qu'il "aurait pas à naviguer avec un vent debout: il a fait remplacer les voiles de la caravelle Pinta qui étaient "latines" (triangulaires) par des voiles "rondes" (quadrangulaires) comme celles des deux autres bâtiments [34]. La voilure "latine" étant la plus appropriée pour remonter au vent, on en déduit que Colomb a décidé cette modification parce qu'il sait qu'il va bénéficier d'un vent portant [35]. [p. 62]

En ce qui concerne la méthode de navigation, Colomb, reconnaît Teixeira da Mota, est un pilote exceptionnel qui sait admirablement naviguer à l'estime. Toutefois, il n'a pas assimilé les procédés de la navigation astronomique déjà en usage chez les pilotes portugais [36]. Certes, il signale qu'il se sert du quadrant et de l'astrolabe [37]. Mais est-il capable d'utiliser correctement ces instruments? On peut en douter, à en juger d'après la latitude qu'il attribue à l'île de Cuba: 42°, celle de la Vieille Castille ! [38]. Tout en se déclarant convaincu que Colomb n'a pu commettre une erreur aussi énorme [39], l'amiral Gago Coutinho observe que pour effectuer sa traversée de l'Atlantique d'est en ouest, le génois n'a pas eu besoin de mesurer la latitude. Il lui a suffi de maintenir le cap sur l'ouest en se dirigeant d'après la boussole [40]. De plus, n'ayant navigué que dans l'hémisphère nord, il a pu s'en tenir à l'observation de l'étoile polaire et se dispenser d'apprendre à mesurer la hauteur du soleil, comme savaient le faire les Portugais pour calculer leur position au sud de l'équateur [41].

On ne doit pas, assure Teixeira da Mota, attribuer à Colomb le mérite d'avoir été le premier à avoir observé la déclinaison magnétique de la boussole, bien qu'il ait été le premier à mentionner ce phénomène [42]. En effet, il emploie pour le décrire deux verbes revendiqués comme portugais: nordestear et noroestear. Cela prouverait que les Portugais le connaissaient déjà et qu'ils l'auraient découvert en franchissant le méridien agonique (où la déclinaison magnétique est nulle), à environ cent lieues à l'ouest de l'île de Santa Maria (Açores). Cela signifierait que Colomb en avait été informé du temps où il vivait au Portugal [43].

Si les Portugais expriment des réserves au sujet du talent de Colomb comme navigateur, c'est pour réagir contre une tradition vivace qui fait du génois un novateur en matière de science nautique. Ils veulent faire reconnaître la suprématie des leurs dans ce domaine et montrer ce que leur doit le découvreur du Nouveau Monde. "Avant de découvrir des terres, écrit l'amiral Gago Coutinho, il a fallu découvrir la mer, tâche plus difficile, qui a duré des années et des années ... Christophe Colomb certes a découvert l'Amérique. Mais auparavant les Portugais avaient découvert l'Atlantique" [44].

Lors du retour du premier voyage, le seul moment qui retient l'attention est l'arrivée à Lisbonne et l'entrevue avec Jean II. Ce qu'en disent les chroniqueurs concorde en gros avec ce que rapporte Colomb lui­-même [45]. La contrariété du roi est expliquée en reprenant la version de Joao de Barros. Jean II, ayant consulté ses cosmographes, estime que les terres découvertes par Colomb lui appartiennent "à cause de la faible distance qui les sépare des Açores" [46]. Il n'est nullement convaincu que le génois a atteint Cipango. Il cherchera donc au cours des négociations qui vont s'engager avec la Castille, à faire reconnaître sa souveraineté sur un espace [ P. 63 ] océanique assez vaste pour permettre la libre navigation de ses navires vers les Indes par la route du Cap de Bonne Espérance. C'est probablement au cours de cet entretien qu'il a déclaré à Colomb être informé de l'existence d'une "terre ferme" du côté du Sud [47].

La recherche de cette terre sera l'un des objectifs du troisième voyage, entrepris en 1498 [48]. A cette occasion, Colomb touche l'île de Porto Santo, puis le port de Funchal, à Madère, où il est chaleureusement accueilli. C'est lors de cette escale qu'il aurait logé, si l'on en croit une vieille tradition, dans la maison du marchand João Esmeraldo (le picard Jean d'Esmenaut). Dans cette île où ne subsiste aucune trace concrète de son séjour ni de son passage, sa mémoire est aujourd'hui vénérée. La ville de Funchal lui a élevé une statue de bronze, dans le parc de Santa Catarina et la luxueuse revue Islenha [49] lui a consacré en décembre 1989 un numéro spécial.

Les péripéties postérieures de la vie de Colomb sortent du cadre de l'histoire nationale et ne suscitent guère d'intérêt au Portugal. Des études qui, dans ce pays, ont été consacrées à Colomb, se dégage l'impression que l'attention se porte principalement sur la genèse du premier voyage et sur les aspects nautiques de sa réalisation. Leur but est de faire en sorte que justice soit rendue aux pionniers de l'exploration océanique qui ont ouvert la voie au découvreur du Nouveau Monde.


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Notes :

[1] La publication du livre de A. MASCARENHAS BARRETO, o Portugués Cristovâo Colombo agente secreto do Rei D. Joâo Il, Lisboa, Referendo, 1988, a suscité de vigoureuses réfutations :
- Luis de Albuquerque, "Duvidas e certezas na historia dos descubrimentos Portugueses", Vol 1, Lisboa, Vega, 1990, p105-156.
- Alfredo Pinheiro Marques, As teorias fantasiosas do Colombo "Portugués", Lisboa, 1991 ;
- Vasco Graça Moura, Président de la Commission Nationale des Découvertes, dans "Cristovao Colombo e a floresta das asneiras", Lisboa, Quetzal, 1991.
- D. Luis de Lancastre e Tavora, "Colombo, a cabala e o delirio".Lisboa, Quetzal, 1991.

[2] Avelino TEIXEIRA DA MOTA, Cristovâo Colombo e os Portugueses, Lisboa, I.N.-C. DA M., 1987.

[3] Id., "Christopher Columbus and the Ponuguese", The Journal of the American Portuguese Cultural Society, New-York, n, 1-3, 1968, p. 1-22.

[4] Samuel Eliot MORISON, Admiral of the Ocean Sea, 2 vol., Boston, 1942.

[5] ln Jaime CORTESAO, A. TEIXEIRA DA MOTA : El viaje de Diogo de Teive; Colon y los Portugueses, Valladolid, Cuadernos colornbinos, 1975.

[6] "Christophe Colomb et les Portugais", Lisbonne hors les murs, 1415-1580, Paris, Autrement, 1990, p.147-165.

[7] ln João MARTINS DA SILVA MARQUES, Descobrimentos portugueses, Vol. m, (1461-1500), Lisboa, Insl. da Alta Cultura, 1971, p.341-342.

[8] Cf. Charles VERLINDEN, "Formes féodales et domaniales de la colonisation portugaise dans la zone atlantique..." Revista portuguesa de historia, Coimbra, Vol. IX, 1961, p. 12-14.

[9] Cf. Cristobal COLÔN, Textos y Documentos completos, prologo y notas de Consuelo Varela, Madrid, Alianza Universidad, 1989, p.9 ; " Sub linea equinociali perpendiculariter est castrum Mine serenissimi regis Portugalie, quem uidimus" ; p.10 : "Nota quod sepe nauigando ex Ulixbona ad austrum in Guinea..."

[10] Cf. id, ibid., p.11-12.

[11] Damião PERES, A historia dos descobrimentos portugueses, Porto, Vertente, 1982, p. 75-83.

[12]GOMES EANES DA ZURARA, Cronica de Guiné, ed. de José de Bragança Porto, Livr. Civilizaçao, 1973, p. 363-364.

[13] Almirante GAGO COUTINHO, A Nâutica dos Descobrimentos, Vol. 1, Lisboa, Agência Geral do Ultramar, 1951, p. 213-214 et p. 267-268.

[14] Id, ibid, carte p. 336-337.

[15] Cf. Luis DE ALBUQUERQUE, "A navegaçao astron6mica", Duvidas e certezana historia dos Descobrimentos portugueses, Lisboa, Vega Vol. II, 1991, p. 29-46.

[16] Cristóbal COLÓN, op. cit., p.10-12.

[17] Luis de ALBUQUERQUE, "A navegação astronómica ...p. 45.

[18] Cf. A. TEIXEIRA DA MOTA, op. cit., p.24-26.

[19] Jerónimo MÜNZER, Itinerârio, ed. de Basilio de Vasconcelos, Coimbra 1931,

[20] João MARTINS DA SILVA MARQUES, op. cit., p.1-23 ; 35-36 ; 124; 130­131 ;136-138 ;165-166; 218; 317-318 ; 331-332.

[21] Jaime CORTESÂO, "Os Descobrimentos Portugueses-IV", Obras Completas, XXIV, Lisboa, Livros Horizonte, 1975, p.114O-1142.

[22] Darniao PERES, op. cit., p.76-83.

[23] A. TEIXElRA DA MOTA, op. cit., p.14-19.

[24] Darniao PERES, op. cit., p.93-94.

[25] Id, ibid, p.83-92.

[26] Cf. Cristóbal Colón, op. cit., p.11-12.

[27]A. TElXElRA DA MOTA, op. cit., p.39-40.

[28] Francisco CONTENTE DOMINGUES, "Colombo e a politica de sigilo na historiografia portuguesa", Mare Liberum, l, Lisboa, 1990, p.III-112.

[29] A. TEIXElRA DA MOTA, "Bartolomeu Dias e o valor do grau terrestre", Actas do Congresso Internacional da Historia dos Descobrimentos, Vol. II,-Lisboa, 1961, p.308.

[30] Cf. Jaime CORTESÂO, "D. Joao II e a politica de segredo", Os Descobrimetos Portugueses, m, Lisboa, I.N.-C.daM., 1990.

[31] F. CONTENTE DOMIGUES, Op. cit., p.105-116.

[32] A. TEIXElRA DA MOTA, Cristovao Colombo..., p.28-29 ; p.34 ; p.4O-41 ;Vitorino MAGALHÃES GODINHO, Mito e Mercadoria..., Lisboa, Difel, 1990, p.550-551.

[33] A. TEIXEIRA DA MOTA, ibid., p42-45 et p.52 ; Almirante GAGO COUTINHO, op. cit., p. 92; p. 281-282; p. 294.

[34] Cristóbal Colón, op. cit., p.18 : "Hizieron la Pinta redonda porque era latina".

[35] Almirante GAGO COUTINHO, op. cit., p.287.

[36] A. TElXElRA DA MOTA, op. cit., .p. 45-48.

[37] Cristóbal Colón, op. cit., p. 50, 61,81,123.

[38] Id., ibid., p48.

[39] Almirante GAGO COUTINNO, op. cit., p. 287.

[40] Id, ibid., p.280.

[41] Id, ibid., p41.

[42] Cristóbal Colón, op. cit. p.20, 21, 26, 212, 213.

[43] A. TEIXEIRA DA MOTA, op. cit., p.49-52 ; A. FONTOURA DA COSTA, Amarinharia dos Descobrimentos, Lisboa, Agência GeraI do Ultramar, 1960, p. 172- -183.

[44] Almirante GAGO COUTINHO, op. cit., p. 268

[45] Ruy DE PINA, Croniqua Dei Rey Dom Ioham II, Coimbra, Atlândida, 1950, p.184-485 ; Garcia DE RESENDE, Cronica de Dom João II, Lisboa, I.N.-C.da M., 1973, p.241-242; Joao DE BARROS, Asia, Década l, Lisboa, Agência Geral das Colonias, 1945, p.118-122.

[46] Joao DE BARROS, op. cit., p.121.

[47] CristobaI COLON, op.cit., p.223 :"...quiere ver cuãl era la intincion deI rey don Juan de Portogal, que dez(a que al austro avia tierra firme"..."Dize mas que tenia el dicho rey don Juan par cierto que dentro de sus limites avia de hallar casas y tierrasfamosas".

[48] A. TEIXEIRA DA MOTA, op. cit., p.55.

[49] lslenha, n°5, Funchal, Dezembro 1989, 124 p.

Ce texte à été publié initialement, pages 55 à 66, dans :

ÉTUDES HISPANO - ITALIENNES N°5, « Christophe Colomb et la Découverte de l’Amérique, RÉALITÉS, IMAGINAIRE ET RÉINTERPRÉTATIONS », Rencontre de la Société des Italianistes de l'Enseignement Supérieur & de la Société des Hispanistes Français 3-4 et 5 avril 1992. Publications de l’Université de Provence, 1994, ISBN : 2-85399-327-2.
Ce texte démontre trés clairement que certaines idées anciennes ont été volées par le journaliste compilateur Mascarhenas Barreto qui les a toutes amalgamées afin de construire une nouvelle histoire publiée en 1988.

C'est le cas, entre autres, de l'idée d'un Colomb qui aurait été un agent secret de Jean II chargé d'intéresser les Rois Catholiques à son voyage vers l'Occident pour détourner leur attention des entreprises portugaises en direction de l'Orient. Cette idée à été exprimée en 1935 par le portugais Armando Cortesao...

Ce texte démontre clairement que les idées enseignées par les universitaires français de la Sorbonne, ne sont pas celles de Barreto.

Ce texte démontre aussi qu'il n'est pas dans la politique de la Sorbonne de faire la promotion de Barreto.



Publié par Kristol Goulm à l'adresse 00:43 1 commentaires Liens vers ce message
Libellés : CHRISTOPHE COLOMB, Georges Boisvert, PORTUGAL, SORBONNE NOUVELLE
Ouvrages de référence pour comprendre le livre de Barreto.....



Ces deux ouvrages ont été publiés plusieurs années avant celui de Barreto ! On y trouve déjà les idées que Barreto expose dans le sien et qu'il prétend être les siennes....


Comment appelez vous cela ? Barreto est un plagieur et rien d'autre.




en 1986, par Sarah Leibovici, deux ans avant celui de Barreto.


en 1973, par Simon Wiesenthal, quinze ans avant celui de Barreto.




Page extraite du livre de Simon Wiesenthal.


Il en existe comme ceux la des dizaines d'autres !


Les pseudo "preuves documentaires" de Barreto sont en réalité des photocopie des illustrations trouvées dans tous livres qu'il a consultés. On ne trouve aucun document original authentique dans le livre de Barreto !



Des correspondants anglophones m'ont envoyé des remarques amusantes à propos du faussaire Barreto :

"In gold we trust, not in truth"
&
"Barreto is money maker not historian".
&
"Barreto empty professor of nothing !"


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Libellés : Colomb juif, Sarah Leibovici, Simon Wiesenthal
jeudi 11 décembre 2008
Les détracteurs du livre de Mascarenhas Barreto

Ils sont nombreux, dans tous les pays !

En France,
Le Professeur Georges Boisvert
professeur émérite de l'Université de la Sorbonne Nouvelle (Paris III), UFR d'Études ibériques et latino-américaines, 3, rue de Santeuil, 75005, Paris,
Téléphone : (33)(0)1 45 87 41 27
Fax : (33)(0)1 45 87 48 50.

Georges Boisvert est aussi l'ex-président de l'A.D.E.P.B.A. : (ASSOCIATION POUR LE DEVELOPPEMENT DES ETUDES PORTUGAISES, BRESILIENNES, D'AFRIQUE ET D'ASIE LUSOPHONES) 6, rue Sarrette, 75014 Paris - Tel : 01 43 22 55 47 - Fax : 01 43 21 23 28.

Un des ouvrages ou il dénonce poliment l'imposture de Barreto :



Boisvert, Georges : "Christophe Colomb et la découverte de > l'Amérique, Réalités, Imaginaire et ré-interprétations".Rencontre de la Société des Italianistes de l'Enseignement Supérieur& de la Société des Hispanistes Français, 3-4 et 5 avril 1992. 308 pages, Publications de l'Université de Provence, 1994 - ISBN 2-85399-327-2.


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Au Portugal
Plusieurs auteurs de renom ont combattu la fable de Barreto. On peut citer principalement :

Le Professeur
Alfredo Pinheiro Marques,
Alfredo Pinheiro Marques, "As toeras fantasiosas do Colombo Portugués", Lisboa, 1991.
Une sommité portugaise concernant ce sujet. Il suffit de consulter son CV : http://www.iptshome.org/consultores.asp?id=79 pour s'en convaincre.




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Vasco Graça Moura,
ministre portugais,
Vasco Graça Moura, "Cristovao Colombo e a floresta das asneiras", Lisboa, Quetzal, 1991.
directeur de l’Imprimerie Nationale Portugaise, commissaire général de la "Commission nationale pour les commémorations des Découvertes portugaises", jusqu’en octobre 1995..
(cf. http://www.librairie-portugaise.com/mlp/auteurs/portugal/mourvas.htm).

Nota : Vasco Graça Moura est édité en France par la Librairie Portugaise, à Paris. Barreto ne l'est pas. On peut demander pourquoi aux responsables de la Librairie. Ils connaissent bien le livre de "Pizzaro/Barreto".


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Luis Guillerme Mendonça de Albuquerque,
Luis de Albuquerque, "La vem Cristovao Colombo, que tem muito que contar", in Dúvidas e Certezas na História dos Descobrimentos Portugueses, vol. I, Lisboa: Vega, 1990, 105-175.

Luis de Albuquerque, " Duvidas e certezas na historia dos descubrimentos Portugueses", Vol 1, Lisboa, Vega,1990, p105-156.

autre sommité portugaise, dont voici le CV sur le site de l'Institut Camoens : http://www.instituto-camoes.pt/encarte/figlalbuquerque.htm.



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Dom Luís Gonzaga de Lancastre e Távora,
Tavora, Luis Gonzaga de Lancastre e, Marques de Abrantes e de Fontes , "Colombo, a cabala e o delirio", 177 p. Lisboa, Quetzal, 1991.

http://132.66.58.20/ALEPH/ENG/TAU/AAC/AAC/FIND-ACC/0049470

Il existe encore d'autres auteurs portugais démontrant eux aussi la stupidité de cette fable....Il n'est pas nécessaire de les citer tous.


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Aux USA,
Peter Dickson.
Colongate: Barreto & Columbus' Braganza-French Connections

Yes...you are correct. Barreto's thesis about Columbus/Colom/Colon being of Portuguese origin is total rubbish. Ferdinand and Las Cases both emphasize that Columbus entered into Portuguese society from the outside. I seem to recall that Barreto also argues that Columbus was a secret royal bastard...a half-brother to the Duke of Viseu or a half-brother to Joao II. actually I think to the Duke who was a first cousin to the King. In any case, in the Columbus dispute or Colongate, there are also two other secret royal bastard theories...one Catalan, known as the Carlos de Viana connection...and another one which is Castilian, known as the Guadalajara theory. All these theories are rubbish.

I do not have or offer any solution to Columbus' strange cryptic-signature.
You may pass on this email to your associates. If you or other scholars (especially persons of French-origin) wish to discuss all this more, do not hesitate to contact me via email.

Sincerely, Peter Dickson, 14 mars 2004.

Note : Peter Dickson est un ex-analyste de la CIA.


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En Espagne,
Monsieur Frances Albardaner i Llorens,

membre du centre d'Etudes Colombines de Barcelone.

I have read the book of Mascarenhas Barreto and classified it as a useless loss of time. I neglect this book completely. It is a loss of time even to talk about it.
Kind regards,
Frances Albardaner i Llorens Member of the Centre d'Estudis Colombins in Barcelona, 15th March 2004.

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Le professeur Mascarenhas Barreto est-il un mystificateur ?

Oui ! Et c'est aussi un faussaire ainsi qu'un plagieur !

Voici des preuves de l'imposture de Barreto.
Premièrement, en 1950, chez Madariaga.
On retrouve, sous des propos mieux formulés, une théorie très proche, dans l'ouvrage de Salvador de Madariaga, publié en anglais vers 1950, soit 38 ans avant celui de Barreto.


Une excellente traduction en français, de René Guyonnet, a été éditée, en 1952, sous le titre "Christophe Colomb", chez Calmann-Lévy. Le livre a aussi été traduit dans presque toutes les langues européennes.


Dans cet ouvrage on trouve une excellente explication de la possible origine juive de Colomb, et aussi une étude sur la signification de sa signature, ainsi qu'une explication simple des caractères secrets "bet-hai". Le tout écrit très limpidement. L'intégralité du texte de Salvador de Madariaga est consultable dans la plupart des bibliothèques publiques.

Deuxièmement,
en 1973, chez Simon Wiesenthal.
Pour donner un autre éclairage à cette œuvre magistrale de Barreto, rappelons que le distingué Simon Wiesenthal a écrit, entre de nombreux autres ouvrages contre le nazisme, un ouvrage sur Christophe Colomb intitulé "Sails of Hope : The Secret Mission of Christopher Columbus", dans sa version anglaise et "Segel der Hoffnung" dans l'édition originale allemande.


Cet ouvrage a été écrit en 1973, quinze ans avant celui de Barreto. Dans cet ouvrage Wiesenthal parle, sans propos excessifs, d'une éventuelle mission secrète d'un Colomb juif. Lui aussi traite des caractères secrets "bet-hai".

Troisièmement,
en 1986, chez Sarah Leibovici.
Sarah Leibovici a mené une étude très documentée. Cet auteur a rédigé un ouvrage sur le même sujet qui a été publié en 1986, deux ans avant celui de Barreto :"Christophe Colomb juif : défense et illustrations" postface de Shmuel Trigano, Éditeur : Maisonneuve & Larose, Paris 1986. ISBN: 270680937X.

LEIBOVICI, Sarah (1921-1991). Originaire du Maroc (Tétouan), installée en France. Professeur agrégée d’espagnol, elle est l’auteur de plusieurs ouvrages sur les Juifs du Maroc dont : Mosaïque de notre mémoire : les Judéo-espagnols du Maroc; Chroniques des Juifs de Tétouan (1860-1896); Nuestras bodas en Tétouan (Nos noces tétouanaises) et Christophe Colomb Juif.
Biographie de Sarah Leibovici sur le site de l'Université de Provence.

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Quatrièmement,
en 1987, chez l'amiral portugais Avelino Teixeira da Mota.
Un ouvrage sur le même sujet que plusieurs chapitre de celui de Barreto a été rédigé par l'amiral portugais Avelino Teixeira da Mota; cet ouvrage à été réédité en 1987. Il est intitulé "Cristovão Colombo e os Portugueses".





Cet ouvrage a été publié en portugais, une année seulement avant celui de Barreto, par la commission portugaise "Comemorações dos Descobrimentos".Mais il faut signaler que l'édition originale du texte d'Avelino Teixeira da Mota avait été publiée en anglais, à New-York, en 1968, soit 20 ans avant le livre de Barreto.


Les scientifiques internationaux considèrent que le livre d'Avelino Teixeira da Mota est l'ouvrage de référence sur le sujet. C'est ce qu'écrit Georges Boisvert, authentique professeur, enseignant de la Sorbonne nouvelle - Paris III. Ce texte à été écrit à la page 55, dans le compte-rendu de la société des Italianistes de l'Enseignement Supérieur & de la Société des Hispanistes Français, 3 et 4 avril 1992.

Barreto a largement puisé dans l'ouvrage de cet amiral portugais en espérant que personne ne s'en apercevrait.... C'est raté ! On l'a pris la main dans le sac !



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Doit-on ajouter autre chose sur Barreto ?
Non ! Il est regrettable de constater qu'avec de tels prédécesseurs Mascarenhas Barreto soit arrivé à produire un tel bouillon d'inculture sur un sujet qui est déjà bien documenté. Barreto s'est contenté de faire un trés mauvais travail de compilation.

Des universitaires, d'authentiques professeurs, publient régulièrement le résultat de leurs recherches effectuées en France. Ces documents sont une aubaine pour les autres chercheurs car on y trouve des bibliographies très pointues sur le sujet abordé. Il est intéressant de remarquer que les documents sérieux ne parlent pas de Barreto sauf pour indiquer, à mots couverts, que c'est un fumiste. C'est de cette façon qu'il est qualifié dans les couloirs....

Le CNRS a, lui aussi, publié plusieurs documents sur le même thème. Barreto n'y apparaît pas. Et pourtant ces colloques sont internationaux.


On trouve de nombreux ouvrages universitaires qui ne citent pas Barreto, ce n'est pas un oubli, c'est de la lucidité.

Ce qu'il faut constater : seuls certaines personnes qui n'ont aucune compétence sur Colomb et son histoire se laissent abuser.


Seuls les sites qui cherchent à faire de l'audience et du sensationnel avec des révélations inédites ou des informations non vérifiables, s'intéressent encore à Barreto. Le véritable journalisme et l'historiographie sont des métiers qui réclament des compétences pointues....

Il convient donc de se méfier de ces sites au contenu polémiste et pseudo-journalistique qui font la publicité de l'œuvre du faussaire Mascarenhas Barreto. Ce qui est grave car trop de gens pensent que ce qui écrit est vrai.... et souvenons nous que "les mensonges apparaissent comme une vérité dès qu'on les habille de latin".

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Libellés : Cristóvão Colombo, Daniele dell'Erba
A propos de Velum....

Pour ceux qui ne le savent pas encore, Velum le cafard du web, fils de António Sampaio e Mello, petit fils de Mascarenhas Barreto, utilise une connexion ADSL dont le fournisseur d'accès est Free Sas.



Son système d'exploitation est windows XP et il utilise le logiciel Firefox pour naviguer sur le web. Parfois il utilise un Mac avec le navigateur Safari.



Depuis quelques jours Velum lance de multiples requêtes dans Google pour trouver des informations sur une association qui a mis en ligne des pages sur Christophe Colomb.



Velum cherche aussi des informations sur les personnes qui sont à l'origine de la création de cette association, il s'agit de l'Association l'Amiral de la Mer Océane.



Cette association a été la première en France, au XXIe siècle, à dénoncer l'imposture du livre écrit sur Colomb par Mascarenhas Barreto, le grand père de Velum. Depuis que cet abruti de Velum à récupéré un ancien exemplaire du bulletin de cette association, il publie des dizaines d'idioties sur le fondateur de cette association. Velum a aussi inventé, avec son oncle Afonso Pizzaro, un personnage totalement imaginaire : le vicomte Urvoy de Portamparc.



Velum, a 19 ans. Il s'appelle Francisco José Correia de Sá de Sampayo e Mello. Ce type est un malade ! Il s'attaque à tous ceux qui dénoncent l'idiotie du livre écrit par son grand père.

Continue gamin ! Bientôt tu vas avoir des centaines de copains.


L'adresse IP de Velum, cafard du web, aka Francisco José Correia de Sá de Sampayo e Mello est : 82.224.230.5 chez www.free.fr



Francisco de Sampayo est un cancre ! Il se fait virer de partout. Il était étudiant à Bordeaux, puis à Lyon et le voila arrivé à Paris. Ce crétin de 19 ans ose donner des leçons d'histoire médiévale aux universitaires....

Francisco de Sampayo est un mec pas très courageux, qui change constamment d'identité pour spammer les gens, il utilise aussi l'identité de son oncle Afonso Pizzaro pour se donner un pseudo-anonymat sur le web et insulter les gens sur les forums.

Voici quelques unes des nombreuses adresses de messagerie utilisées par Velum pour spammer les gens :


cristovam.kolon@gmail.com
neufgenea@gmail.com
edgar94300@gmail.com

Il en a utilisé, et en utilise encore, plusieurs autres.


Si Velum vous emmerde, comme il le fait pour de nombreuses personnes, vous avez la possibilité d'envoyer une requête à son fournisseur d'accès, après avoir rempli le formulaire prévu pour cela :

Free - Service Abuse

Notification contenus illicites

75371 PARIS CEDEX 08 - France.





A suivre !




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Libellés : Francisco de Sampayo, Sampaio e Mello, velum
vendredi 5 décembre 2008
António Sampaio e Mello, pére de Velum.

António Augusto de Sampayo e Melo Barreto est né le 13 avril 1952 à Lisbonne. Le 12 avril 1978, il a épousé Maria Carlota Sobral Corrêa de Sá, née le 20 novembre 1954. Le 21 juin 1989, il ont eu un fils prénommé Francisco, c'est celui qui sévit sur le web sous le pseudonyme de Velum et qui insulte tous ceux qui ne pensent pas comme lui; il menace tout le monde de représailles de toutes sortes.



Monsieur António Sampaio e Mello est le père de Velum, mais c'est aussi le fils de Mascarenhas Barreto. C'est donc le frére du célébre Afonso Pizzaro, grand comique du web qui publie des informations historiques délirantes sur son blog.

Francisco José Correia de Sá de Sampayo e Mello, aka Velum, a été élevé en partie aux USA, c'est ce qui explique la façon étrange avec laquelle Velum écrit le français et le portugais, en faisant de nombreuses fautes d'orthographe et de grammaire. C'est aussi pour cette raison que Velum ne connait pratiquement pas l'histoire du Portugal, qu'il n'a étudiée que dans le livre de son grand-père, Mascarenhas Barreto.


Généalogie :


Augusto Cassiano Neves de Mascarenhas de Andrade
António Augusto de Sampayo e Melo Barreto
Francisco José Correia de Sá de Sampayo e Mello





António Sampaio e Mello
Professor - Finance, Investment and Banking ; PhD University of London

Contact Information :
Antonio S. Mello
5253 Grainger Hall
975 University Avenue
Madison, WI 53706
amello@bus.wisc.edu
(608) 263-3423

António Sampaio e Mello é Professor Catedrático de Finanças na Universidade de Wisconsin. Administrador do banco Robert W. Baird, Milwaukee. Leccionou no MIT ( 88-91 ), no INSEAD ( 93 ) e no MBA da UCP desde 1991. Entre 1991 e 1994, foi Director do Departamento de Estatísticas e de Estudos Económicos do Banco de Portugal. Entre 1998 e 2000, Administrador da Finpro SGPR, SA, empresa de private equity. Research Fellow do Center for Economic Policy Research, Londres.

Publications :
"A Competitividade do Mercado de Acções Português", ABVL (1995)
"The Portuguese Economy Towards 1992", Kluwer (1992)
"Política Económica para as Privatizações em Portugal", Verbo (1989)
Pages à visiter
http://www.bus.wisc.edu/faculty/facdetails.asp?id=39
http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/362317
http://dn.sapo.pt/2008/12/04/nacional/borges_surpreendido_sampaio_e_mello.html
http://www.fcee.ucp.pt/custom/template/fceetplgenpg.asp?sspageid=128&lang=1&docente=238
http://jornal.publico.clix.pt/magoo/noticias.asp?a=2008&m=12&d=04&uid=&id=286634&sid=56328
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Libellés : António Sampaio e Mello, banco Robert W. Baird, Cristóvão Colombo, Francisco José Correia de Sá de Sampayo e Mello, Mascarenhas Barreto, velum
lundi 1 décembre 2008
Archives portugaises

En 1990 un journal portugais publiait une interview du professeur Luis de Albuquerque qui dénonçait certaines fantaisies littéraires dont celles d'un pseudo-historien, journaliste traducteur de romans policiers, dont les théories étaient éloignées de la réalité connue.



O Diabo daté du 24 juillet 1990.


Cet article à provoqué une forte réaction du journaliste concerné nommé Mascarenhas Barreto et de plusieurs autres personnes dévouées à sa cause dans l'invention d'un Colomb juif né au Portugal.


Cette invention d'un Colomb juif portugais n'est rien d'autre qu'une source de profits financiers, elle n'a aucune assise scientifique et historique. Aucun des faussaires qui en fait la promotion n'a jamais publié aucune preuve authentique. Barreto n'a publié qu'une compilation de photocopie trouvées dans les livres qu'il a plagié. Certaines de ces photocopie ont permis d'identifier avec certitude certains des livres dont des passages entiers ont été recopié et traduits par Barreto.



Dans le même journal, daté du 7 aout 1990, le journaliste traducteur de romans policiers nommé Mascarenhas Barreto s'attaquait, aussitôt, au professeur Luis de Albuquerque, président du conseil scientifique de la commission nationale pour les découvertes portugaises.


O Diabo daté du 7 aout 1990.


Dans ces articles de 1990, Barreto n'est pas cité comme professeur. Ce n'est qu'a la suite de plusieurs articles comme celui-ci que Barreto s'auto-proclamera "professeur", afin de tenter de donner du poids à ses affirmations indémontrables. Usurpation de titre de quelqu'un qui n'a jamais enseigné dans aucune école ! Les charlatans n'ont peur de rien et surtout pas du ridicule



Ces extraits de journaux proviennent de l'excellent site portugais "Pseudo-História Colombina" qui dénonce les pseudo-historiens et leurs théories révisionnistes sur les origines et l'histoire de Christophe Colomb.

Cette théorie ridicule perdure 1990 et depuis peu on essaie de nous la vendre en France comme une nouveauté.

On rencontre sur le web un crétin inculte appelé Afonso Pizzaro qui fait la promotion de cette théorie idiote pour laquelle on attend des preuves, depuis 1990.

Il existe aussi un cafard cosmique qui prend le pseudonyme de Velum sur le web pour faire la promotion de la théorie ridicule d'un Colomb juif né au Portugal dans la ville de Cuba au sud du Portugal, ville qui n'existait pas à l'époque où Colomb prenait la mer.

Ces deux faussaires sont en relation étroite avec Barreto.

Afonso Pizzaro est le fils du faux professeur. C'est le fils de Mascarenhas Barreto.
Le cafard cosmique Velum est le petit fils du faux professeur Barreto. Velum s'appelle Francisco José Correia de Sá de Sampayo e Mello. Il a 19 ans. C'est lui le principal rédacteur d'un blog ridicule et délirant signé par son oncle Afonso Pizzaro. Ce blog démontre que ces deux individus n'ont pas toute leur raison !


Si vous allez cet été au Portugal, boycottez la ville de Cuba qui à érigé une statue seulement pour attirer les touristes crédules. Il y a beaucoup d'autres choses authentiques à visiter au Portugal.



Sources des illustrations :

Pseudo-História Colombina, O local de crítica e de compêndio de dislates sobre Cristóvão Colombo : Segunda-feira, 1 de Dezembro de 2008 - Subsídios para a História de uma polémica.
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Libellés : Afonso Pizzaro, Augusto Cassiano Neves de Mascarenhas de Andrade Barreto, Augusto Mascarenhas Barreto, velum
lundi 24 novembre 2008
Où sont les charlatans ?


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Libellés : Mascarenhas Barreto
Qui sont les donneurs de leçons d'histoire colombine ?


Comme on peut le voir sur cette copie de la page du blog de Pizzaro, ce donneur de leçons d'histoire colombine est un agriculteur..... C'est probablement ce qui explique le nombre incroyable de conneries qu'on trouve sur son blog.

C'est celui qui depuis des mois cherche à nous faire croire que Christophe Colomb est né au Portugal.

Napoléon était suédois et Jeanne d'Arc est italienne, elle est mariée avec un hongrois.
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Libellés : Mascarenhas Barreto
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O que é triste,
Manuel Rosa, é ver a maneira como os próprios portugueses, tratam o seu país e desconsideram os seus académicos, em nome de um nacionalismo bacoco, de um patriotismo ignorante e perverso, e do Marketing !

Maria Benedita

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RE: Ninguém se lembrou deles, que diabo

#223528 | kolon | 12 mar 2009 18:21 | In reply to: #223527

Maria Benedita,

"Aproveito para deixar aqui a posição da Sorbonne, que é a posição oficial francesa."

Posições hão muitas. há a posição vertical e horizontal, a posição do bom e do mal, a posição de Gerente e Marechal, etc.. não em admiro tanto ue também haja uma posição francesa, o que me admira é qu enão haja uma posição bem Portuguesa.

Qual é o académico de Portugal que aceita que um humilde plebeu tecelão caloteiro e analfabeto podesse em 2 anos de dar à costa num país estrangeiro casar com uma dama nobre aparentada com a mais alta nobreza do reino e ter acesso directo ao Rei de Portugal que teria que autorizar tal casamento?

Qual é ele. Por favor aponte-me quem é para eu poder.
Como vê a minha posição é sempre reforçada pelos factos.

Eu digo que os factos negam que o homem que casou com Filipa Moniz jamais poderia ter sido um plebeu de Génova, Lisboa ou Marte. Prova-se assim que a história é toda falsa do principio ao fim.
Pois a Raccolta prova sem lugar para dúvidas que o Colombo de Génova era um humilde artesão caloteiro e vagabundeava entere Génova e Saona para fugir aos credores.

Sempre com boa disposição e em posição de lhe enviar os meus Cumprimentos
Manuel Rosa

Reply

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RE: Ninguém se lembrou deles, que diabo

#223531 | Mavasc | 12 mar 2009 18:53 | In reply to: #223528

Manuel Roa

Mentir é feio e é pecado!
E você mente deliberadamente, não por ser um patriotilheiro nacionalista, mas não nacional, você mente para fazer propaganda ao seu livro.
A Raccolta não diz que Colombo era um humilde plebeu tecelão caloteiro e analfabeto , você é que demagogicamente o propaga para ver se "cola".E talvez "cole", em certa camada, aqui é que não.

"o Colombo de Génova era um humilde artesão caloteiro e vagabundeava entere Génova e Saona para fugir aos credores."

Onde inventou que a Raccolta dizia isto?Não acha que é uma vergonha mentir perante documentos autênticos só para vender o seu livro?

Recuso-me a voltar a discutir o "Colombo português", foi mais que discutido neste Forum e já chega, mas deixe de dizer mal do meu país e das suas gentes, académicas ou não. Estou farta de ouvir pseudo-defensores de Portugal dizerem mal de tudo o que aqui há e de toda a gente que forma este pais, do nosso povo "passivo", de "nos deixarmos amesquinhar", enfim, uma vergonha pois se temos má opinião da nossa "família" é em privado que o dizemos, não num Forum público.

Maria Benedita

Reply

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desvendar a fraude 500 anos mais tarde

#223532 | kolon | 12 mar 2009 19:29 | In reply to: #223531

Maria Benedita,

"não num Forum público." este é um Fórum privado a estrangeiros. Somente o entende a família portuguesa.
Sim é isso mesmo que a Raccolta diz.

Gallo que conheceu a familia toda dos laneiros diz que eram o Colombo era Humilde, artesão que passou sua juventude a cadear lã.
Os documentos notariais todos descrevem-no como "cardedor, laneiro, tecedor" são quase todos sobre dividas de dinheiro e o Colombo foi fiança de seu pai que pagaria a divida. Com as coisas assim tortas na fazenda da fazenda mudaram-se para Saona onde encontraram outros porblemas.
O irmão Giacomo foi metido de aprendiz, con contracto até, com outro tecedor de lã (de certo para aprender com alguém melhor que seu pai eirmãos) está tudo lá bem explicado.
É a Raccolta a melhor prova de que Colombo era Genovês, Humilde, Artesão, tecelão, cadedor, analfabeto, caloteiro, e que a familia era um falhaço em negócios.

E por todas essas provas jamais poderia ter sido o mesmo nobre e cortesão latinista que navegou para Castela.

O que me admira nisto tudo é haverem tantos documentos sobre uns zé-ninguéns. Gostava de saber quantas outras familias de humildes artesãos têm a sua vida tanto bem documentada nos arquivos de Génova ou se é esta a única!!!!!
Assim já se poderia começar a ver quantos documentos não foram falsificados sem terem a menor ideia de quem deveras era o Almirnate das Indias em Portugal e Castela.
Assimilaram um nome de um Colombo a um Colon mas não conseguiram assimilar as vidas dos dois. Pois se os forjadores tivessem conhecimento da verdadeira pessoa que foi o Almirante Colon teriam-no dado como filho de um nobre Genovês que levou a sua infância na escola e passou a sua juventude nas cortes do doge e nos navios de guerra da liguria.

Já assim nenhum como eu consiguiria desvendar a fraude 500 anos mais tarde.

Cumprimentos,
Manuel Rosa

Reply

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RE: desvendar a fraude 500 anos mais tarde

#223533 | Mavasc | 12 mar 2009 19:33 | In reply to: #223532

Manuel Rosa

Tudo isso já foi discutido neste Fórum. Clique e reveja a matéria!
Era o pai , de sua graça Domenico, quem era laneiro ( taberneiro, guarda da porta de Olivella, etc), Cristovão começou a navegar muito cedo!

Maria Benedita

Reply

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Credibilidade RE: CONFERÊNCIA

#223535 | Decarvalho | 12 mar 2009 19:43 | In reply to: #223433

Caro confrade Artur João,

Concordo consigo. Eu também não duvido da credibilidade dos Seminários e Conferências organizados no estrangeiro nem das investigações levadas a cabo por equipas multidisciplinares estrangeiras.
E de ambos espero que saiam conclusões credíveis.

Se ninguém tivesse absolutamente nenhuma dúvida sobre a versão oficial relativa aos vários aspectos da vida (e morte) do Colombo italiano, então é que não havia que dar, a priori, credibilidade a essas investigações, seminários e conferências.
cumprimentos
Carlos Calado

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RE: desvendar a fraude 500 anos mais tarde

#223537 | kolon | 12 mar 2009 19:58 | In reply to: #223533

Maria,

"Cristovão começou a navegar muito cedo!"

Não me faça rir.

A senhora está a confundir as palvras do Almirante das índias com a vida do Colombo tecedor de lã. Algum estoriado inventou que o tecelão teria começado a navegar muito cedo mas nada disso vem nos documentos. Os documentos relatam a vida de uma familia de laneiros e Gallo diz que Colombo passou a sau juventude a cadear lã que não é o mesmo que navegar (caso não saiba a diferença).

O seu desconhecimento dos documentos que estão na Raccolta é que a deixa crer nesses contos. Mas não me admiro. Pois se os académicos em Portugal nunca tal leram a Raccolta muito menos a senhora a lería.

"Cristovão Colon começou a navegar muito cedo!" Isso é verdade
Em vez o "Cristoforo Colombo começou a cadear muito cedo!"


Cpts,
Manuel Rosa

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RE: desvendar a fraude 500 anos mais tarde

#223539 | Mavasc | 12 mar 2009 20:12 | In reply to: #223537

Manuel Rosa

Qual é o documento da Raccolta em que e baseia para dizer que Colombo tecia lã?
Ao que parece quem não leu a Raccolta foi o senhor.
Quanto á ironia sobre os nossos académicos, "Pois se os académicos em Portugal nunca tal leram a Raccolta ", é resultado da tal pobreza de espírito do Marketing do " eu é que sou o bom!"
Sabe, Portugal não é a América e por aqui não gostamos de galarós cacarejantes a abanar a asa convencidos que são os melhores da capoeira!

Maria Benedita

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Capitulaciones RE: CONFERÊNCIA

#223540 | pedro3m | 12 mar 2009 20:41 | In reply to: #223516

Caro Artur

até o Coelho pôs em causa o Dr. Lorente acusando-o de ser caseiro, com o grande antropólogo (escapa-me o nome) das "barbas".

Coloque o "método" que quiser, a "seriedade" que quiser no Dr. Lorente, mas explique-me a viabilidade de um estudo feito naqueles moldes recorrendo ao "tiro ao acaso".

Não aceito o currículo do Dr. Lorente como contraresposta, pois eu mesmo, este fafense rijo, directamente da terra do demo, já mostrou ao mundo que medir latitudes era tão fácil, tão fácil, tão fácil, que todos os académicos estavam errados ao dizer que Colombo não sabia medir latitudes, mas absolutamente todos!

Cpts

PM

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galarós cacarejantes ...os melhores da capoeira!

#223542 | kolon | 12 mar 2009 21:02 | In reply to: #223539

Maria Benedita,

"Portugal não é a América e por aqui não gostamos de galarós cacarejantes a abanar a asa convencidos que são os melhores da capoeira!"

Sim Portugal não é a América e não é só em Portugal que não se gosta de gente a alardear que sabem tudo é por isso que eu não digo que sei tudo somente que por aí sabem pouco.
Imagine quantos por aí têm feito mesmo isso sobre Colombo, alardeando que o genovês está provado e que o português é uma teoria fantasista de pseudo história asneiras e delirio????

Quem está a tentar enganar quem?

Manuel Rosa

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Capitulaciones RE: CONFERÊNCIA

#223546 | Panonias | 12 mar 2009 21:30 | In reply to: #223399

Cara Maria Benedita


No Paraíso descoberto por Colombo, os cães não ladravam!!! Por isso no seu Paraíso ficavam de fora os cães, e todo aquele que ama e pratica a mentira.

Melhores cumprimentos

Zé Maria

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RE: desvendar a fraude 500 anos mais tarde

#223547 | matsukase | 12 mar 2009 21:46 | In reply to: #223532

Caro Manuel Rosa e restantes confrades,

Uma relíquia para todos!

http://query.nytimes.com/gst/abstract.html?res=9906E5DE1531EF33A25756C1A9679C946395D6CF

O Colon português não está esquecido...só em Portugal


Cumprimentos a todos

Marco

P.S. Não, não ando desaparecido e sim muito atento.

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RE: Ninguém se lembrou deles, que diabo

#223550 | pedro3m | 12 mar 2009 22:13 | In reply to: #223531

Cara Maria Benedita

"Recuso-me a voltar a discutir o "Colombo português", foi mais que discutido neste Forum e já chega, mas deixe de dizer mal do meu país e das suas gentes, académicas ou não. Estou farta de ouvir pseudo-defensores de Portugal dizerem mal de tudo o que aqui há e de toda a gente que forma este pais, do nosso povo "passivo", de "nos deixarmos amesquinhar", enfim, uma vergonha pois se temos má opinião da nossa "família" é em privado que o dizemos, não num Forum público."

Volto a referir que o povo português é um povo excessiva e perigosamente passivo.

O toque fino do nosso provincianismo fica à vista, por exemplo, com esta questão de CC e com as suas reacções e do Coelho (o caso extremo). Passo a explicar.

Aquilo que o MR lhe quer dizer, por vezes angustiado, e que eu mesmo lho referi há tempos, é que pode a senhora com todo o direito e honestidade intelectual "optar" pelo CC genovês. Nesse aspecto o seu patriotismo fica intocável pois tem todo o direito de, no impasse, optar pela tradição.
Mas não é isso que faz. Existe o tal abismo entre isto que lhe digo e aquilo que, por vezes, faz.
Falta-me seguramente engenho e arte para, por palavras, lhe conseguir transmitir, o quão antiquada consegue ser essa forma de ver o MR, porque fica escancarado à vista de todos que lá no fundo, metade dos argumentos de um MR doutorado, teriam o dobro do respeito. É o tal toque indelével do nosso provincianismo que, aceitemos, toca a todos.
Recorde-se ainda do argumento de ilibação que um ministro deu sobre uma pessoa a quem passou procuração: "estudou na mesma universidade que o presidente Obama".
É uma força demoníaca que temos dentro de nós e toca a todos.

O MR apenas vive revoltado porque os académicos e pessoas deste país como a senhora deveriam pelo menos por uma vez parar e perguntar-se "e se ele tem razão?"

cpts

PM

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RE: Ninguém se lembrou deles, que diabo

#223560 | Mavasc | 12 mar 2009 23:00 | In reply to: #223550

Pedro

Engana-se completamente.
Tanto se me dá que o MR seja licenciado como não seja. o que me dana é a maneira arrogante e menosprezante com que ele fala da nossa comunidade científica e o marketing que faz de tudo isto.
Se pensa que defendo os nossos historidores por serem licenciados engana-se novamente. Se ouvisse assim falar dos nossos trabalhadores ou agricultores saltava na mesma.Não gosto que me digam mal do meu país nem do meu povo, e menos ainda qundo armam em fanfarrões e deitam disparate atrás de disparate boca fora sentindo-se os maiores do mundo.

"O MR apenas vive revoltado porque os académicos e pessoas deste país como a senhora deveriam pelo menos por uma vez parar e perguntar-se "e se ele tem razão?"

A questão é que me parece que os académicos pararam, questionaram, e acham que o Colombo português não tem pés nem cabeça.
Eu acho o mesmo. Mas sem fanfarronice, sem ataques burros aos nossos historiadores e académicos, era suportável.
Com esses ataques, dizendo calinada atrás de calinada sem sequer perceberem que nem todas as matérias são acessíveis aquem nunca as estudou, é demais!

Cpts

Maria Benedit

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RE: desvendar a fraude 500 anos mais tarde

#223561 | Mavasc | 12 mar 2009 23:03 | In reply to: #223547

Marco

Não está esquecido não! A questão é que esse artigo é de 1922!!!!

January 15, 1922, Sunday

Page 7, 666 words



Cpts

Maria Benedita

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Capitulaciones RE: CONFERÊNCIA

#223563 | Mavasc | 12 mar 2009 23:07 | In reply to: #223546

Caro Zé Maria

Francamente, ainda não lhe passou a insolação? Já era tempo, pode tornar-se crónica!!!

Melores cumprimentos

Maria Benedita

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Capitulaciones RE: CONFERÊNCIA

#223567 | artur41 | 13 mar 2009 00:10 | In reply to: #223540

Caro Pedro,


Explique-me lá, por favor, essa estória do "tiro ao acaso". Tirem-se mais amostras, mas, francamente, gostaria de saber o que faria num caso semelhante: não me diga que defende "algumas exumações" feitas a pedido(sem se saber bem qual a fundamentação) e que "também" contribuiram para a natural desconfiança de intituições respeitáveis!?
Que fique bem claro que não sou contra o prosseguimento das investigações em Portugal, desde que haja "fundamento" para tal...!!

Cpts,

Artur

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Credibilidade RE: CONFERÊNCIA

#223569 | artur41 | 13 mar 2009 00:26 | In reply to: #223535

Meu Caro Carlos Calado,


Ainda bem que concorda comigo.
Sobre a questão da "dúvida": evidentemente que elas existem. Seria bom que houvesse uma maior assertividade de "alguns portugueses" na colocação de questões. Não acha?


Cumprimentos,

Artur João

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O Salvador que

#223607 | Panonias | 13 mar 2009 14:33 | In reply to: #223563

Cara Maria Benedita


Sabe, apanhei Sol desde pequenino, sou produto do meio onde foi criado!!!
Não renego o meu passado, admiro o Herói lusitano que seguiu o Sol!!!


Sabe que a veneração mais antiga ao Sol, é de um Lusitano???

Portanto antes do Sol se transformar em Cristo, Salvador, já havia um Salvador Lusitano,"regnator Hiberae magnanimus terrae" (não era certamente o Salvador Fernandes Zarco de Cuba)

E D. Afonso Henriques também apanhou uma insolação em Ourique???

Eu apenas citei o que Colombo tinha escrito no seu Diário baseado no Apocalipse 22-15:

(No seu Paraíso descoberto) ….. Hábia Perros que jamás ladraron… (Colombo- Diário- Segunda feira 29 de Outubro de 1484)

Não me diga que os cristãos ao seguirem a bíblia também estão com insolação???

Você assim não pode ser benedita e se estivesse no tempo da Inquisição ainda podia mas era ir parar ao cárcere!!!

Foi por isso mesmo, contra as insolações que lutou Colombo, por isso não parava, seguia o Sol, para que você não pudesse ir parar ao cárcere, foi por isso que ele lutou, foi por isso que ele matou simbolicamente as duas Serpentes, no Novo Mundo!!! Saiba quem lutou na Idade Média pelos seus direitos de mulher, senão ainda quem vai ficar com uma insolação crónica é a senhora Doutora!!!



Os meus melhores cumprimentos

Zé Maria

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Capitulaciones RE: CONFERÊNCIA

#223609 | Augustus_o | 13 mar 2009 14:49 | In reply to: #223376

Cara Maria Benedita,

como tem passado?

"...Se supone que la omisión tuvo por objeto no levantar recelos en Portugal."

Supõe-se?

Mas ninguém percebe que entre Portugal e Espanha o que existe é um jogo de enganos? Que o está relatado oficialmente, só será verdade muito poucas coisas.

Cpts,
Augusto

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Capitulaciones RE: CONFERÊNCIA

#223618 | Augustus_o | 13 mar 2009 15:47 | In reply to: #223567

Caro Artur,

como tem passado?

Escrevo-lhe desde o Fayal. Terras que foram da Casa Ducal de Viseu, e onde viveu Martinho da Boémia.
("Em 21 de Fevereiro de 1468, o Infante D. Fernando concede-lhe a Capitania do Faial. Em 29 de Dezembro de 1482, a Infanta D. Beatriz incorpora a ilha do Pico na sua capitania. A 15 de Outubro de 1484 é emitido um alvará que concede a Joss de Hurtere o foro de cavaleiro da Casa do Duque de Viseu.

Foi casado com D. Beatriz de Macedo, filha de Jerónimo Fernandes, criada da Infanta D. Beatriz, mulher do duque de Viseu. Teve 2 filhos: José de Utra, cujo nome aparece escrito como Joss de Utra, que foi o 2.º Capitão-do-donatário e casou com D. Isabel Corte Real, e Joana de Macedo, que casou em primeiras núpcias com Martin Behaim. Morreu em 1495, na Horta. Hurtere e sua mulher (falecida em 1531), foram sepultados na Ermida de Santa Cruz, local onde hoje existe a Igreja de N. Sra. das Angústias."
http://pt.wikipedia.org/wiki/Joss_van_Hurtere)

Caro Artur nada da história portuguesa anterior a D.Manuel sobreviveu!

Com a revisão dele, apagou-se a maior parte da nossa memória. O que ele fez acaba por ser semelhante terramoto de 1755.

Isto porquê?

Martinho da Boémia ou Martin Behaim, Era próximo da casa de Viseu, D.Dona Beatriz e por isso de D.Diogo.

Era cunhado de uma Corte Real, os irmãos desta tb eram da casa de Viseu, com tudo o isso acarreta de "conveniente" para a teoria da conspiração.

Se Colombo era D.Diogo, ou nobre galego, castelhano, polaco ou outro sinceramente não sei.

Sei que Portugal morreu com D.João II, e que D.Manuel vendeu-nos por 3 castelhanas...

Cpts,
Augusto

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RE: Ninguém se lembrou deles, que diabo

#223619 | Augustus_o | 13 mar 2009 15:51 | In reply to: #223527

Maria Benedita,

a caríssima deveria pensar que se vivesse em 1808, teria sido daquelas burguesas que "cuspiram" em Portugal para se vender a Napoleão.

Como um determinado senhor que pisou a Bendeira Nacional anos mais tarde.

Cpts,
Augusto

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RE: O Salvador que

#223622 | xpoferenscoba | 13 mar 2009 16:30 | In reply to: #223607

... que dizer? Aplaude-se e diz-se justo! Um bem-haja, caro Zé Maria

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RE: Ninguém se lembrou deles, que diabo

#223636 | Mavasc | 13 mar 2009 19:26 | In reply to: #223619

Caro Augusto

Muito prazer em vê-lo, que não em lê-lo!
Como deve imaginar não vou responder aos seus insultos. Questiono-me é se será só reacionarice e incultura ou qualquer coisa pior!

Cpts

Maria Benedita

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COLOMBINADAS (continuação) RE: O Salvador que

#223640 | manda-mais | 13 mar 2009 20:19 | In reply to: #223622

Alfredo Pinheiro Marques leva COLOMBINADAS (continuação)
Parte 2
APRECIAÇÃO CRÍTICA AO LIVRO
PORTUGAL AND THE EUROPEAN DISCOVERY OF AMERICA
Christopher Columbus and the Portuguese
(de Alfredo Pinheiro Marques, Ed. INCM 1992)
(1. A controvérsia sobre o nascimento e a identidade de Cristóvão Colombo)
http://colombo-o-novo.blogspot.com/2009/03/colombinadas-continuacao-parte-2.html

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Leia-se a Historie

#223648 | Decarvalho | 13 mar 2009 22:00 | In reply to: #223640

Caros confrades,

No Blog Colombo-o-Novo estou a apresentar a minha apreciação crítica ao livro de Alfredo Pinheiro Marques.
Publicada a 2ª parte dessa apreciação, abaixo transcrevo o ponto que gerou mais discussão no blog

APM:
«Fernando Colombo não conseguiu (ou não quis) apresentar qualquer informação concreta ou fiável sobre o local de nascimento do seu pai.
De qualquer forma, Fernando indica que o nome original de seu pai era Colombo, e desde então isto ficou associado com a designação de Génova como sendo o lugar de nascimento. Finalmente ele diz-nos que, para se adaptar ao país para o qual emigrara, seu pai mudou o nome de Italiano para Espanhol – de Colombo para Colón.»

Apreciação crítica:
Não há, na “Historie” de Hernando Colón qualquer afirmação sua de que seu pai mudou o nome do Italiano para o Espanhol, nem de Colombo para Colón.

Tradução de excerto da "Historie"
«Como uma das principais coisas que pertencem à história de cada homem célebre é que se saiba a sua pátria e origem (…) alguns queriam que eu me ocupasse em declarar e dizer como o Almirante procedia de sangue ilustre ainda que os seus pais, por má sorte, viessem a passar grandes necessidades, e que eu mostrasse que ele procedia daqueles ‘Colone’ enaltecidos por Cornelio Tácito (…)
E queriam que eu fizesse um grande conto sobre aqueles dois ‘Colone’ seus parentes, dos quais Sabelico descreve uma grande vitória (…)
Mas eu escusei-me a fazer esse papel, crendo que ele tinha sido eleito por Nosso Senhor para uma coisa tão grande como a que ele conseguiu.
De modo que, tanto quanto mais apta e dotada de tudo o necessário para esse grande feito foi a sua pessoa, mais se exigia que fossem incertas e desconhecidas a sua pátria e origem.
Pelo que alguns, que de certa forma pretenderam obscurecer a sua fama, disseram que era de Nervi, outros que de Cogoleto, e outros que de Bogliasco, todos eles pequenos lugares perto de Génova; e outros, que quiseram enaltecê-lo mais, diziam que era Savonês e outros diziam Genovês;
E ainda aqueles que mais sobem sobre o vento, fazem-no de Piacenza, cidade na qual haveria algumas honradas pessoas da sua família, e sepulturas com brasões e nomes de Colombo, porque, com efeito, este era já o sobrenome dos seus antepassados, ainda que ele, conforme com a pátria para onde foi viver e começar novo estado, limou o vocábulo para que ficasse conforme com o antigo, e distinguisse o que dele descenderem de todos os outros que lhe eram colaterais, e assim se chamou Colón.»


O que Hernando Colón escreveu foi que, outras pessoas queriam que ele, Hernando, dissesse que seu pai procedia dos ‘Colone’; e que outras pessoas, para diminuir ou enaltecer seu pai, diziam que era de Nervi ou Cogoleto, ou Savona ou Génova, mas os que ‘mais subiam acima do vento’ (expressão muito semelhante a ‘viviam nas nuvens’), faziam-no de Piacenza, por haver nessa cidade sepulturas da família Colombo*, e depois afirmavam que ele tinha limado o nome para Colón, adaptado à pátria para onde foi viver.
*O facto é que em Piacenza existiam sepulturas e brasões da família Colonna, não de alguma das famílias Colombo.

O que tem provocado discussão no blog é a interpretação do último parágrafo.

Cumprimentos
Carlos Calado

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RE: Leia-se a Historie

#223665 | Mavasc | 14 mar 2009 00:16 | In reply to: #223648

Caro Carlos Calado

Tudo isso já foi discutido neste Fórum e consta dos Colombodocs http://colombodocs.com.sapo.pt/index7.htm

e de
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=181287


Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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Capitulaciones RE: CONFERÊNCIA

#223674 | AIRMID | 14 mar 2009 03:36 | In reply to: #223618

Caro Augustus

Prazer em lê-lo de novo.
Desejo-lhe as maiores felicidades no Faial.

Só um pequeno reparo em relação à sua afirmação.
"Se Colombo era D. Diogo, ou nobre galego, castelhano, polaco ou outro sinceramente não sei".

Eu não tenho provas, mas sei.
E a verdade é que há índícios. Fortes, fortíssimos indícios, de que Colombo foi Dom Diogo de Portugal, o neto de Henrique o Navegador, e herdeiro do Mestrado da Ordem de Cristo.
E de todos os indícios, muitos já aqui discutidos, o maior de todos, é o comportamento do Rei D. Manuel.
Dom Manuel, não nos vendeu por três castelhanas, vendeu-nos por um trono a que não tinha direito.
Vendeu-nos pela "Glória de Mandar e Vã Cobiça, dessa Vaidade a que chamamos Fama."
Só existe um motivo, que levaria D. Manuel a apagar a História, da forma como o fez.
Só para encobrir um crime. Todos os outros motivos que se possam evocar, são irrelevantes.
D. Manuel apagou a História, porque não era juridicamente o herdeiro do trono de Portugal. Não enquanto fosse vivo o seu irmão mais velho.
E D. Manuel, faria tudo para ser Rei. Literalmente tudo.

Talvez tenha chegado a altura de ter finalmente alguma utilidade.
Está nos Jerónimos, não está?
Então, caro Augustus, é só comparar.

Melhores Cumprimentos

Airmid

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O Neto do Infante D.Henrique

#223708 | Panonias | 14 mar 2009 16:45 | In reply to: #223674

Cara AIRMID

SE QUERES SER REI DE PORTUGAL TENS QUE CONSERVAR O TEU IRMÃO "MORTO".

Foi exactamente isso que se passou, foi um autêntico Xeque-mate de D. João II a D. Manuel, assim se compreenderá melhor porque é que D. João II lhe deixou o trono de Portugal em testamento, tendo o rei um filho!!!

Se D. Manuel revelasse que D. Diogo era Colombo, estava-se a demitir a si próprio.

Por esse mesmo motivo D. João II nunca poderia deixar o trono ao seu filho D. Jorge. O ser filho bastardo não tinha nada para o caso, não seria o primeiro bastardo a assumir o trono de Portugal.


Foi a mais bela e inteligente aposta que qualquer humano poderia fazer!!! Foi a garantia para o seu plano Divino!!!


D. João II deixando o trono ao seu filho ia cair em descrédito no seu plano Divino de ter enviado secretamente D. Diogo para Castela com o pseudónimo de Cristóvão Colón, porque D. Diogo, neto do Infante D. Henrique era o verdadeiro e legítimo herdeiro do trono e governador da Ordem de Cristo!!!

D. Diogo era mesmo neto do Infante D. Henrique [...eu peço, por merce a el-Rey meu snor e ao Iffante dom fernando meu mujto presado filho, e ao que ouver o mestrado depois de my,...(Testamento do Infante D. Henrique) ]


Portanto D. João II servindo a Deus, não só se serviu de D. Diogo como também se serviu de D. Manuel!!!

Por outras palavras D. João II para servir a Deus, despegou-se do Poder!!!


D. João II um Homem inteligente, apesar de todas as adversidades, soube contorná-las muito bem!!! Assim se compreenderá melhor Isabel a Católica, quando ao ter conhecimento da morte do primo, afirmou "morreu o Homem".

Ao serviço de Deus, não se brinca!!!


Saudações


Zé Maria

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Capitulaciones RE: CONFERÊNCIA

#223709 | pedro3m | 14 mar 2009 16:48 | In reply to: #223567

Caro Artur

como sabe o Dr. Lorente começou a buscar pelo mediterrâneo todos os Col.* que tivessem raízes na mesma região, seja Génova, sul de França, Catalunha, etc, desde 1700, mais ou menos.
A lógica era simples. Se houvesse no cromossoma Y de esse/esses indivíduos uma característica particular que os distinguisse e a partilhassem com o almirante, estão BINGO.
Isto não está mal pensado para um primeiro passo de busca, algo que trouxesse alguma luz para um primeiro caminho a seguir, mas não serve mais do que isso, não é um fim. E porquê?

Imagine isto.
No ano 500 dois irmãos, Abílio e Zeferino, separam-se e Abílio vai viver na Catalunha. O seu cromossoma Y acaba por ter sempre sucessão e algures ao longo dos séculos um possuidor desses cromossoma Y acaba, por razões da vida, por adoptar o apelido Colom.
Passam mais alguns séculos e um grupo de descendentes masculinos do Colom vivem na mesma região, Pimienta, e partilham ainda o apelido Colom!

No entanto Zeferino segue outra vida e um seu descendente funda o reino de Portugal. Alguns séculos mais tarde nasce D. Diogo, que fruto de algumas asneiras e maus conselhos acaba por se arrepender profundamente de ter traído João II, que poupando-lhe a vida o manda no entanto para o exílio em Castela obrigando-o a mudar de nome e a assumir com a América os seus novos domínios ajudando com isso Portugal. O seu nome é agora Cristoval Colom.

No ano 2000 o Dr. Lorente parte em busca do ADN de Colombo pelo mediterrâneo. Ignorando Portugal porque os académicos lusos têm notória falta de "atitude", o Dr. Lorente esbarra com os Colom de Pimienta.
Contas feitas o cromossoma Y dos Colom de Pimienta bate certinho com o do almirante. Não falha nada, a CNN a TVE a RTP e os académicos portugueses estão em extâse total. No Genea MRosa é massacrado pela malta do "excelente blogue" que apesar do tombo do laneiro vivem em clara atmosfera de vitória por MRosa não ter conseguido ver um português levar o nome de Colombo (e o tanto que defende o candidato polaco).


No entanto o Dr. Lorente já analisou o cromossoma Y de Colombo e o de D Duarte.
Ainda não percebi se a resposta foi negativa ou inconclusiva.

De qualquer forma o Artur pode considerar o cromossoma Y de Zeferino e Abílio qualquer um e notar que o método do Dr. Lorente tem estas falhas que um professor universitário, por outras palavras descreveu da seguinte foma: o Dr. Lorente apenas consegue provar que em determinada região existem "descendentes" de CColombo.

cpts

PM

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RE: Ninguém se lembrou deles, que diabo

#223712 | pedro3m | 14 mar 2009 17:14 | In reply to: #223560

Cara Maria Benedita

"A questão é que me parece que os académicos pararam, questionaram, e acham que o Colombo português não tem pés nem cabeça.
Eu acho o mesmo. Mas sem fanfarronice, sem ataques burros aos nossos historiadores e académicos, era suportável.
Com esses ataques, dizendo calinada atrás de calinada sem sequer perceberem que nem todas as matérias são acessíveis aquem nunca as estudou, é demais!"

Discordo totalmente e se me permite eu também posso aqui dizer que a Maria Benedita também diz calinada atrás de calinada. Isso não chega como argumento.

A história não é física quântica. E nesta questão tem-se discutido coisas simples que não necessitam de especialização nem rara inteligência.
Por muito que lhe custe o MRosa, em muitas coisas, confronta-a com factos inexplicáveis.
É por isso, é por haver coisas sem sentido na história oficial, que ninguém pode dizer "é assim".
E nisso tem de incluir os historiadores portugueses. Não podem, com seriedade, dizer que não há fortes razões para desconfiar do testamento, das medições, da ida a LIsboa em 1492, da ignorância das línguas itálicas, etc etc prque nem sequer têm conhecimento dos argumentos contrários.Pode eventualmente o almirante ser genovês, mas não se ponha a comunidade científica lusa num pedestal de possuidora da verdade porque, verdadeiramente, nem sequer se digna a ouvir os outros.
Já ouvi o professor Hermano Saraiva e o professor que foi ao debate da RTP2 (num tom que merece ser realçado pela atitude simples que adoptou ao longo do debate) e nenhum deles tinha sequer consciência dos argumentos contrários.
O professor Hermano Saraiva disse "que português era esse que não sabia escrever português", coisa que nós não sabemos se é verdade ou não, provando, no entanto, com tal afirmação, que CColombo também não podia ser italiano.
No debate da RTP2 e depois da argumentação de JRSantos, deu para perceber que o professor univesitário que lá estava já pouco acreditava no testamento de 1498 (e bastaram apenas uns minutos) e isto porque, deu para perceber, não tinha sequer consciência do ano e da mão que trouxe o testamento à luz do dia.

cpts

PM

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O Xeque-mate de D. João II

#223725 | Panonias | 14 mar 2009 19:07 | In reply to: #223708

Caros confrades

Dom Fernando Colón referindo-se ao seu pai, escreveu:

"Pois que levou a graça do Espírito Santo a este Novo Mundo que descobriu"

Logo a expressão "Cristóvão Colombo descobriu o Novo Mundo" só é verdadeira se Cristóvão Colombo for D. Diogo!!!

Porque só D. Diogo descobriu verdadeiramente o Novo Mundo. Qualquer que seja outro personagem que se lhe coloque é logo falsa!!! Deus escreve direito por linhas tortas!!!

Assim a expressão " Cristóvão Colombo, genovês, descobriu o Novo Mundo" é falsa porque mesmo que Ele fosse genovês, já havia um português chamado D. Diogo, cujos criados da sua Casa, já tinham muitos anos antes do genovês, descoberto o Novo Mundo!!!

Portanto há aqui um déficit na História de Portugal, que caberá certamente aos cientistas analisarem com rigor ou seja com toda a Verdade!!!

E o Infante D. Henrique nunca foi um Navegador, como navegador nunca foi o seu filho o Infante D. Fernando ou o seu neto D. Diogo, Duque de Viseu e Beja.

E se o Infante D. Henrique fosse navegador tinha logo ensinado o seu neto D. Diogo a navegar aos 9 anos, quando lhe deixou as âncoras, só que estas âncoras eram outras eram as âncoras da Fé e da Salvação. Mas se quiserem podem chamar a D. Diogo de marinheiro, porque soube trabalhar e transformar as suas âncoras em Cruz!!!

Oh Infante D. Henrique, tu que lutaste com todo o talento, fizeste lentamente aquilo que era tão urgente"!!!

Vou-me embora, vou partir mas tenho esperança
de correr o mundo inteiro, quero ir
quero ver e conhecer Rosa branca
e a vida do marinheiro sem dormir

E a vida do marinheiro branca flor
que anda lutando no mar com talento
adeus adeus minha Patria, meu amor
eu hei-de ir hei-de voltar com o tempo


Saudações fraternas

Zé Maria

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RE: Leia-se a Historie

#223759 | Decarvalho | 15 mar 2009 00:30 | In reply to: #223665

cara Maria Benedita,
e antes de ter sido discutido neste forum, já tinha sido interpretado por vários historiadores.
Agora, como, ironicamente, sugeriu um participante no seu comentário, há que corrigir a "Historie" para ficar em conformidade com as interpretações desses historiadores.
cumprimentos
Carlos Calado

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RE: O Xeque-mate de D. João II

#223761 | AIRMID | 15 mar 2009 00:56 | In reply to: #223725

Caro José Maria

"Era una persona narcisista, que queria reconquistar Jerusalém para la Cristiandad y pensava que era el portador de Cristo, el que devia llevarlo a las Indias, pero en aquella época no era posible identificar un transtorno de personalidad porque los comportamientos patológicos eram tomados como naturales o se explicaban como senales de enviados de Dios"

Mário Bonetti, Catedrático de Sociologia Geral e do Subdesenvolvimento Iberoamericano da Universidade Autónoma de Santo Domingo.

Com uma palavra Narcisista, este douto latino-americano, definiu Cristóvão Colombo.
Já outros doutos, explicaram que o Faraó Akhenaton, sofria de Sindroma de Marfan.

Quais são os cientistas que pretende?

Estes?

Ou os das Florestas de Asneiras?
Ou os que se baseiam em documentos que nunca viram?
Ou os que diziam que o Sol gira à volta da Terra?
Ou os que consideram que Portugal era uma Parte de Castela?
Ou os que dizem que o Conde Dom Henrique foi o francês Henrique de Borgonha?
Ou os que dizem que a Batalha de Ourique nunca existiu?
Ou os que defendem que Dom João II, desconhecia o Brasil, a Ocidente de Cabo Verde, e que não existem provas da descoberta do Brasil anterior a Cabral?
Ou os que consideram o Tratado de Tordesilhas uma concessão a Castela, porque Colombo descobrira o Novo Mundo, e Dom João II, não queria perder tudo.
Ou os que consideram o Caminho da Índia, o centro da nossa história?
Ou os que dizem que a Infanta Dona Beatriz, a Duquesa de Viseu e Mestre da Ordem de Cristo, foi a Duquesa de Bragança?
Ou os que desconhecem que as Cápsicum são nativas da América?
Ou os que desconhecem que Caesalpinia Echinata é uma àrvore nativa da Mata Atlântica, e que o Vermelho que dela obtemos é Púrpura?
Ou os que dizem que um genovês analfabeto, chegou a Cuba-Ásie Partis, julgando ter chegado à Índia, na Ásia Partis, sem perceber o que na realidade dizem.
Ou os que nunca olharam para os Mapas, e por isso desconhecem que o segredo é o Oceano Pacífico?
Ou aqueles para quem os Celtas são originários da Europa Central?
Ou aqueles para quem as navegações do Século XV, são Ibéricas?
Ou aqueles para quem os Descobrimentos Portugueses são Ibéricos?

São estes os cientistas porque tanto anseia?
Espero que lhe dêem o que pretende.
E já agora que o façam ainda no meu tempo.

É que gostava de assistir ao final da História.

Saudações

Airmid

P.S.

Não gosto de Rosas Brancas.
Detesto a monotonia.
Rosas, só as Vermelhas de Lancaster.

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RE: Leia-se a Historie

#223784 | Mavasc | 15 mar 2009 07:59 | In reply to: #223759

Caro Carlos Carvalho

Não me diga que o seu "português" é tão mau que, para além de traduzir mal o italialiano, trocando o presente do indicativo pelo condicional, não consegue ver que o texto é dúbio no que a interpretação se refere.
É mesmo só uma iquestão de nterpretação , nada tem a ver com historiadores!
Será que o irónio participante também é de "ciências" como o caro confrade?

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: Leia-se a Historie

#223786 | Mavasc | 15 mar 2009 08:28 | In reply to: #223648

Caro Carlos Carvalho

" Per lo che alcuni che in una certa maniera pensano di oscurare la sua fama, dicono che fu di Nervi, altri che di Cugureo [Cogoleto], e altri che di Bugiasco [Bogliasco], che tutti sono luoghi piccoli presso alla città di Genova e nella sua stessa riviera, ed altri, che vogliono esaltarlo di più, dicono che era savonese, e altri genovese: e ancora quelli che più salgono sopra il vento, lo fanno di Piacenza, nella qual città sono alcune onorate persone della sua famiglia, e sepolture con armi, e lettere di Colombo, perché in effetto questo era già l'usato cognome dei suoi maggiori "


"nella qual città sono alcune onorate persone della sua famiglia, e sepolture con armi, e lettere di Colombo, " está no presente , e traduziu-a no condicional "cidade na qual haveria algumas honradas pessoas da sua família, e sepulturas com brasões e nomes de Colombo".Não é haveria, é há, e isso muda completamente a questão. D. Hernando era um homem muito culto, um humanista, nunca empregaria o presente, afirmativo, se quizesse expressar o que os outros diziam. Empregando o presente é ele que fala, ele que afirma, não está a veicular as ideias dos outros.
Fazer batota não vale!

E, na mesma obra, como vai traduzir estas palavras

"volviendo á las calidades y personas de sus progenitores, digo que aunque fueron muy buenos en virtud,

habiéndolos reducido á gran pobreza y necesidad

las guerras y bandos de Lombardia,

no hallo el modo con que vivieron y habitaron,

aunque el mismo Almirante diga en una carta suya que su comercio y el de sus mayores siempre fué por mar (...)»

( cfr. Fernando Colombo, ”Historia del Almirante Don Cristobal Colon”. Capitulo II )"

Por certo que a Lombardia é uma aldeola alentejana perto de Cuba!!!

E esta:

" «Di modo che lo stesso Giustiniano si convince di falso storico e si fa conoscere per inconsiderato, o parziale, o maligno conterraneo perché, parlando egli di una segnalata persona, e che apportò tanto onore alla patria, di cui lo stesso Giustiniano si fece cronista e scrittore delle sue storie, ...» (Cap. II)

O maligno conterrâneo de Colombo e bispo de Nebbio passa a frequentador da sombra do chaparro?

Enfim,tudo isto é velho e foi discutidi neste Fórum, basta rever a matéria!

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: Ninguém se lembrou deles, que diabo

#223927 | Augustus_o | 16 mar 2009 01:03 | In reply to: #223636

Cara confrade cibernauta,

Não é insulto.

Mas sendo republicana deveria ter orgulho nos seus antepassados jacobinos.

Ou a moral republicana é assim tão... sem espinha?

(sem maledicência... só picardia)

Aceite os meus cumprimentos,
Augusto

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Capitulaciones RE: CONFERÊNCIA

#223928 | Augustus_o | 16 mar 2009 01:08 | In reply to: #223674

Cara Airmid...

estou deveras na ilha que foi de São Luís, e que posteriormente chamaram de Fayal.

Cpts,Augusto

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Capitulaciones RE: CONFERÊNCIA

#223976 | kolon | 16 mar 2009 17:26 | In reply to: #223928

Caro Augusto,
Espero que gostes da tua visista.
Da Horta consgues ver a minha igreja da Madalena onde nasci no otro lado do canal na ilha do Pico.

E aí no faial nasceu o António Ferreira de Serpa co-autor do livro Salvador Gonçalves Zarco.

O que fazes por aí?
Cpts,
Manuel Rosa

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outro blogue irão pedir desculpas ao Manuel Rosa?

#223977 | kolon | 16 mar 2009 17:29 | In reply to: #223712

Anónimo disse...

Será que finalmente os autores do outro blogue irão pedir desculpas ao Manuel Rosa?
Será que vão admitir que nunca leram os ditos livros antes de se apoiarem neles como a Bibliografia da refutação?
* ALBUQUERQUE, Luís de. Colombo - Columbus, Dúvidas e Certezas na História dos Descobrimentos Portugueses.
* LANCASTRE e TÁVORA, Luís de. Colombo, a Cabala e o Delírio
* MARQUES, Alfredo Pinheiro. «O Sucesso de Vasco da Gama e a Desgraça de Cristóvão Colombo» As Teorias Fantasiosas do Colombo "Português"
* MOURA, Vasco Graça. Cristóvão Colombo e a Floresta das Asneiras

Ou será que leram mas como sabiam nadinha do assunto não deram com os erros que o Manuel Rosa aponta?
De uma ou de outra forma perderam toda a credibilidade e não se entende como se vêem em direito de criticar tanto como apelidar de pseudo historiador a outros!!!!!!

Grandes criticas as criaturas do blogue da pseudo história. Afinal de contas estavam correctos quando diziam que «Não é preciso de ler uma obra para a saber criticar.»
Aparentemente nem é preciso de ler as obras da Bibliografia da refutação parece que bastava somente conhecerem ter conhecimento dos ilustres nomes para acreditar neles.
Hão-de ter vergonha. Sorte para eles que se escondem por detrás de iniciais.....

Segunda-feira, Março 16, 2009 4:38:00 PM
http://colombo-o-novo.blogspot.com/2009/02/as-refutacoes-fantasiosas-do-colombo.html

A tese do Cristóvão Colon Português tem, já durante um século, levantado o interesse e a curiosidade de alguns. Aponta-se o Patrocínio Ribeiro como quem incitou tudo isto com O Caracter misterioso de Colombo e o problema de sua nacionalidade (Coimbra: Academia de Ciencias de Porrugal, 1917) seguido por A nacionalidade portuguesa de Cristovam Colombo. Solução do debatidissimo problema da sua verdadeira naturalidade, pela decifração definitiva da firma hieroglífica..., (Lisboa : Livr. Renascença Joaquim Cardoso, imp. 1927).
A este autor seguiram outros sempre constrangidos pela enorme maioria dos académicos portugueses que, ou não se importavam pelo assunto, ou não queriam mexer em coisas aceites como já resolvidas, ou tinham medo de agitar as águas calmas dos seus oficios e irem parar fora do barco.

Verdade é que poucos portugueses se têm interessado pelo tema e ainda menos se interessaram portugueses licenciados em história, ou com capacidade para investigar sem preconceitos. Por vezes até eu penso: Que importa se Colon foi ou não Português? E que importa se ele trabalhou ou não para D. João II?
Na realidade sabendo-se a verdade não vai mudar muito na vida da humanidade. Mas será que por não mudar nada, não devemos de buscar a verdade? Cá por mim eu acho que deve-se procurar a verdade seja ela qual for porque só assim consegue-se fazer sentido das coisas.
Vinte anos atrás eu vivia sem preocupação alguma de quem teria sido o Almirante das Índias. Trabalhando nos EUA na tradução para Inglês do livro de Mascarenhas Barreto encarei com duas coisas interessantes:

* A primeira e mais importante era o facto da vida portuguesa de Colon não ser conhecida. Pois tal como os outros feitos dos portugueses no mundo, tudo foi metido debaixo de um "contentor" espanhol e muitos dos nomes e feitos moficados para um povo Americano entender. É assim que ninguém sabe quem foi Fernão de Magalhães. Conhecem sim um Magellan que tem dado o seu nome a um sistema de GPS, a um satélite da NASA e que é conhecido mundialmente como um navegador espanhol. Eu indigno-me com isto e todos os portuguese deveriam-se indignar também. Sim, não é somente por não ser verdade quando se diz que Magalhães era um navegador espanhol, é também por orgulho da nossa raça. Eu sou Português e não quero usurpar a glória de outra nação mas também ao mesmo tempo não quero que nos tirem o que é nosso. Assim envolvi-me em todos os projectos que pude apoiando os feitos dos nossos conterrãneos e tive sorte de conhecer um grande português, Edmund Dinis, que conseguiu meter monumentos a nossos heróis, Gomes e Fagundes, no Canadá, coisa que o governo Português talvez nem saiba.
*
A segunda questão era o facto do livro de Barreto conter tantos erros que eu prórpio comecei a investigar e a escrever um livro para corrigir-lo.

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RE: outro blogue irão pedir desculpas ao Manuel Rosa?

#223981 | artur41 | 16 mar 2009 17:49 | In reply to: #223977

Caro Manuel,


Se sabe tanto sobre Colombo porque é que não esteve em Marbella? Foi convidado...!?

Diga lá, com toda a honestidade: que novidades é que tem para nos dar? Fico na expectativa.


Melhores cumprimentos,

Artur João

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Labirintos Colombinos... »

#223982 | José-Manuel | 16 mar 2009 17:56 | In reply to: #223981

http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=223969#lista

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Capitulaciones RE: CONFERÊNCIA

#224000 | Augustus_o | 16 mar 2009 20:33 | In reply to: #223976

Caro Manuel Rosa,

são ossos do oficio... por cá estarei os próximos dois anos...

e já fui conhecer a "tua" Madalena, São Roque, as Lajes, e outros lugares....

da casa onde vivo vejo muito bem a Madalena, mas que ainda preciso explorar melhor...

Cpts,
Augusto

PS: adoro "Terras de Lava"

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RE: outro blogue irão pedir desculpas ao Manuel Rosa?

#224002 | Augustus_o | 16 mar 2009 20:39 | In reply to: #223981

É tão óbvio...

Numa República que só se preocupa em apagar os vestígios da história a exemplo do que fez D.Manuel I, só me apetece perguntar-lhe em que terra você vive?

Alguma vez no país das cunhas que é Portugal, onde o Estado de Direito é a maior falácia, e em que o cidadão comum nada pode esperar da Justiça, o que esperaria você? que um português que teve que emigrar pois não tem acesso às cunhas de Cascais, Foz, Lapas, Rato's e quejandos, fosse considerado por meia-dúzia de intelectuais do país vizinho?

Ahh...

País triste este...

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tapadinho por Graça Moura e seu bando de andorinha

#224007 | kolon | 16 mar 2009 20:50 | In reply to: #223981

Caro Artur,
Não fui convidado para Marbella nem mesmo poderia ter aparecido se fosse mas lembre-se que não só em Espanha existem palestras e conferências sobre Colon.
Depois de amanhã há uma na Academia da Força Aéria e vão vir mais.

Agora que o mundo vê que o tecelão anda nú está tudo em aberto.

Quais as novas?
Já as que eu lhe dei não forma suficiente?
Um testamento forjado para dizer que era genovês? uma história mal escrita dizendo que andava perdido? crónicas portugueses escritas sobre censura que não nos explicaram quem devertas foi o Almirante? Mentiras escritas que Colon maltratou D. João II em Vale do Paraíso e que como um "perro" andaou ladrando suas fantasias em Castela?

TUDO MENTIRAS....

E ainda que Filipa Moniz requeria autorização para casar com Colon do próprio D. João II......

Ai meu Artur quem não vê a Burla das Índias e a farsa do tecelão deve ter os olhios bem tapadinhos por Graça Moura e o seu bando de andorinhas....

Cpts,
Manuel Rosa

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RE: tapadinho por Graça Moura e seu bando de andorinha

#224030 | Mavasc | 16 mar 2009 23:07 | In reply to: #224007

Manuel Rosa

Novo livro...lá vem Marketing!
Mas podia arranjar uma banha da obra diferente e mais apelativa! Utilizar a demagogia velha, gasta e rançosa do livro anterior, por estas bandas só engana os trouxas.
Arranje uma novidadezita, um documentozito com pouco uso, enfim, um Marketing mais aprimorado...

Cpts

Maria Benedita

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RE: Leia-se a Historie

#224032 | Decarvalho | 16 mar 2009 23:33 | In reply to: #223786

Cara Maria Benedita,
Em primeiro lugar, já lhe expliquei porque escrevi "haveria" quando a tradução à letra é "há" e já corriji o meu erro (que está explicado porque a frase diz que há sepulturas e brasões de Colombos, mas na realidade não os há. Por isso saiu-me 'haveria', que representa precisamente essa divergência)

Não, a Lombardia não é uma aldeola alentejana perto de Cuba.
A Lombardia é uma região da actual Itália, situada a norte da região da Ligúria.
Esta última corresponde, grosso modo, à República de Génova desses tempos.
Piacenza fica ali naquela região de 'fronteira' entre as duas regiões, e situa-se aproximadamente a 100km, em linha recta da cidade de Génova.
Creio que Piacenza não pertencia à República de Génova.

O que D. Hernando diz é que não sabe como viveram e habitaram os seus avós, mas que eram boas pessoas que se viram reduzidas a pobreza e necessidades devido à guerra e parcialidade da Lombardia. O próprio Almirante tinha escrito que o seu negócio e dos seus antepassados sempre foi por mar.

Como vemos nos documentos genovistas, Domenico Colombo andou de tear às costas, de Génova para Savona e vice-versa
Como os defensores da tese genovesa lêem no cap. I, Colombo teria nascido em Piancenza, pois aí é que havia brasões de Colombos (já sabemos que eram de Colonnas)
Vai daí, D. Hernando, ao passar por Cogoleto (aldeola situada na orla marítima, entre Génova e Savona), para certificar-se melhor, foi perguntar se alguém sabia dos seus parentes.

O que é que se pode concluir dum relato deste género? D. Hernando tinha algumas certezas?

E a frase seguinte vem no mesmo registo: o malandro do Giustiniani escreveu umas coisas que não me agradam, pensou D. Hernando, então o homem é daquelas bandas donde dizem que o Almirante, meu pai, também é, sendo assim conterrâneos, e agora anda a escrever mentiras sobre ele para diminuir o seu prestígio?

É um facto que muito foi debatido no Forum.
O que eu tenho estado a fazer no blog é diferente: estou a mostrar onde é que as obras que tentam ridicularizar a tese de Colon português, falham por contradição, extrapolação indevida ou má (no mínimo dúbia) interpretação.
cumprimentos
Carlos Calado

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RE: Leia-se a Historie

#224039 | Mavasc | 17 mar 2009 00:10 | In reply to: #224032

Caro Carlos Calado

A questão é que não consegue mostrar nada!
Os livros de Vasco da Graça Moura, Marquês de Abrantes, Luís de Mello Vaz de São Payo e o Capítulo dos 2 volumes de Luís de Albuquerque são críticas ao livro de Barreto, e excelentes críticas que o demoliram. Tanto o Marquês de Abrantes como Luís de Mello Vaz de São Payo põem a nu as enormidades históricas e genealógicas de Barreto. Você toca em quê? Em nada! Ainda nada vi no vosso Blog que desminta as conclusões dos excelentes genealogistas que são os dois autores citados e não espero, sequer, ver! Era necessário, para isso, que você soubesse um bocadito de genealogia e não sabe! Em relação a Graça Moura é patético ver as vossas tentativas de lhe tocarem!
Quanto á crítica a Pinheiro Marques, desde a ignorância total entre a diferença entre uma mercê régia e um contrato, á batota de retirar do vosso Blog o parágrafo escrito em italiano depois de eu alertar que o presente não se traduz por um condicional, á interpretação do" puxa a braza á nossa sardinha" do texto, á própria pobreza completa de "crítica", enfim...e isto é sobre D. Hernando, de quem dizem ser um mentiroso, que seria de alguém que coniderassem verdadeiro!
Quando D.Hernando explica que seu pai chamou Santo Domingo a uma ilha, em honra a seu avô Domenico, vai traduzir como? O avô era Sá bado, não era Domingo? E o testamento de D. Hernando, que lhe fazem? O pai genovês passa a ser o quê? De Ourique?
Desculpe, mas tudo isto foi mais do que debatido, não apareceu nenhum documento novo que altere o déjá vu, e não é por saír um novo livro do Manuel Rosa e este necessitar de Marketing para a venda que temos que voltar á "vaca fria"!

Pessoalmente, Eng. Carlos Calado, desejo vê-lo, um dia, a fazer crítica á obra de Engenheiros, pois a que faz á de Historiadores é um completo falhanço!

Despeço-me remetendo para os Colombodocs http://colombodocs.com.sapo.pt/
e, inevitavelmente, para um Blog a sério, onde há Historiadores e não brincalhões http://ph-colombina.blogspot.com/

Melhores cumprimentos
Maria Benedita

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RE: Leia-se a Historie

#224056 | pedro3m | 17 mar 2009 09:58 | In reply to: #224039

Cara Maria Benedita

"Ainda nada vi no vosso Blog que desminta as conclusões dos excelentes genealogistas que são os dois autores citados e NÃO ESPERO, sequer, ver"

Se não quer ver não vê mesmo!

Faz-me lembrar a questão do testamento de 1498 que até pode vir a ser dado como verdadeiro, mas que o contexo e data em que aparecem, o ano rasurado, a mão que o trás à vida, enfim tudo o que lá vem e que já foi aqui exposto, dão muitissimas razões a que se desconfie dele. Pôr em 2009 a mão no fogo pelos juízes que o deram como válido há 400 anos é rídiculo.

Acho, com toda a honestidade do mundo, que existem dúvidas muito válidas à volta dos acontecimentos e documentos que rodeiam CColombo.
Ele desconhecia, imagine-se, as próprias línguas itálicas. Ninguém consegue explicar este facto sem que fiquem muitas dúvidas no ar, e como este há outros factos que, sejamos honestos, dão razão a que se desconfie deles.

Cpts

PM

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Capitulaciones RE: CONFERÊNCIA

#224065 | fxcct | 17 mar 2009 10:48 | In reply to: #224000

Viva Augusto,

Tenho inveja pois já estive no Faial duas vezes e bem que gostava de aí morar uma temporada. Do grupo central só não conheço a Graciosa. Recomendo um passeio pelas serras do Pico - se os Suiços vissem como aquilo é ficavam com vergonha de mostrar fotografias dos Alpes. Em beleza natural, a minha ilha preferida é São Jorge, onde o passeio obrigatório é descer a serra a pé, literalmente pelos caminhos de cabras, até à Fajã de Sano Cristo, a daí continuar a pé até à Fajã dos Cubres de onde se pode chamar um taxi (a Fajã de Santo Cristo não tem acesso para carros). Isto é passeio fazer de sol a sol com as devidas pausas para banhos e refeições.

Cpts,

Francisco

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RE: tapadinho por Graça Moura e seu bando de andorinha

#224068 | artur41 | 17 mar 2009 11:03 | In reply to: #224007

Caro Manuel,


Claro que nem só em Espanha existem palestras e conferências. Diz o seguinte:

"Não fui convidado para Marbella nem mesmo poderia ter aparecido se fosse mas lembre-se que não só em Espanha existem palestras e conferências sobre Colon."

Isso significa que o ignoraram e/ou que por "birra" não poria lá os pés?

O Manuel levantou questões mas não tem documentos que comprovem aquilo que vai afirmando(que vai variando, aliás, consoante o tempo...). O que se passa com o ADN dos dois portugueses?


Cpts,

Artur João

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Capitulaciones RE: CONFERÊNCIA

#224069 | Augustus_o | 17 mar 2009 11:23 | In reply to: #224065

Caro Francisco,

Como está?

Também espero descobrir toda a maravilha que são os Açores!

Como disse ao MR, já fui ao Pico e de facto desde a vegetação existente tão diferente entre si, até aquela paisagem interior junto à montanha...

Quando lá fui o dia estava fantástico! e limpo de nuvens!

a cerca de 500 mt de altitude sobre a Madalena, conseguia ver mt bem a Graciosa, com os seus 2 montes por detrás de São Jorge, e quando estive no outro extremo da ilha consegui ver tb a Terceira...

Que bosques! até parece que alguns lá estão desde os primeiros colonos...

Cpts,
Augusto

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Capitulaciones RE: CONFERÊNCIA

#224073 | Panonias | 17 mar 2009 12:31 | In reply to: #223399

Cara Maria Benedita

Um negócio sim, muito bem dito!!!
E acha que era um tecelão vindo de Itália que tinha alguma coisa para negociar, com os Reis Católicos???

Um negócio que demorou 7 anos para se realizar, era porque tinha algum assunto pendente; um qualquer assunto que exigisse resolução. Você acha que haveria algum assunto pendente entre uns reis e um tecelão que não tinha nada para oferecer. Como é que se poderia sustentar tanto tempo um tecelão em Espanha.

O caso é outro, de facto Colombo não era tecelão e tinha muito para oferecer a Castela, era uma questão de saber esperar, porque ele tinha muito para se puder sustentar em Castela, embora só lhe passassem licença para andar de mula, mula que também só parava lá para os lados do Poniente!!!

De facto o negócio é uma troca recíproca. Colombo deu as terras ( bens materiais) da América a Castela e Lion em troca de exercer o poder Espiritual sobre elas!!! Por isso quem exerce o poder espiritual vindo de Deus, tem o direito de receber o dízimo, (que é essa a taxa cobrada entre os cristãos).

Agora diga-me lá francamente, não haja demasiada areia para a camioneta de um genovês tecelão sem nada para oferecer, estar a negociar em nome de Deus!!!

E os Reis Católicos e os seus conselheiros andavam todos a dormir, ou quê???

Para um tecelão nunca estariam a dormir certamente, mas para uma pessoa com a sabedoria de Colombo, com a sua perspicácia e o seu talento, ninguém lhe resiste, era apenas um questão de tempo, e os reis acabaram por fazer aquilo porque ele esperava, arrastar a Castela ingente para um plano Divino em que ela fosse derrotada definitivamente por Portugal. E assim foi, Castela ficará para sempre com esse peso às costas de ter sido eleita por Deus como a nação do Mal, e Portugal ter sido eleito como a nação do Bem.
A História repitiu-se de novo!!!


Agora é de lamentar é que notícias como esta não saiba enaltecer e reconhecer o herói lusitano, que foi o melhor capital investido até hoje como cantou Camões.



A notícia deixou-me bastante triste, e ainda mais donde vem!!!

"Completaram-se no passado dia 20 de Maio cinco séculos sobre a morte de Cristóvão Colombo, o homem que ao serviço dos Reis Católicos, alcançara em 1492 as Antilhas e abria as portas do que foi chamado o Novo Mundo que, não era outra coisa que o continente americano, desconhecido do mundo europeu e asiático. E terminava os seus dias envolvido numa teia de acusações que quase o deixaram na mais absoluta solidão, vivendo o desespero de não ver reconhecida uma obra que fora a obsessão da sua vida e que continuava a acreditar ter efectuado: a descoberta de uma via marítima para o Oriente de Marco Polo, navegando para ocidente numa viagem tão curta quanto as que fizera até às Antilhas por quatro vezes. Em vão pedia sucessivas audiências ao rei D. Fernando, que sempre foram canceladas e adiadas, levando a que seguisse atrás da corte para toda a parte, até lhe sucumbirem as forças em Valladolid. Ali passou os últimos meses da sua vida e, pela derradeira vez, viu gorada a esperança de se enfrentar com o soberano, a quem queria voltar a apresentar todos os argumentos que acumulara há duas décadas e que repetia até à exaustão. Todos sabiam que aquelas ilhas e terra firme a que chamara as Índias, não eram o oriente longínquo já alcançado pelos portugueses em 1498, mas o Almirante persistia. Persistia de forma obstinada e doentia, recusando-se a aceitar que vivera um erro gigantesco. Um tremendo equívoco aproveitado, apesar de tudo, de forma pragmática pela coroa que soubera transformar as miragens de Cipango e Cataio num concreto e proveitoso Novo Mundo. "


In Revista da Armada nº403 http://www.marinha.pt/extra/revista/ra_dez2006/pag_13.html

Ora o conteúdo desta Revista é muito grave na medida em que é uma instituição das forças Armadas e deveria primar-se pelo rigor histórico e científico e não embarcar em conceitos estereotipados sobre uma grande figura religiosa e humanista que foi o homem que usava o pseudónimo de Cristóvão Colombo.

1º- Colombo já tinha conhecimento da Índia, que considerava outra e não a confundia com as suas Indias. “…ni de Alejandre, que envió á ver el regimiento de la Isla de Trapobana en India…”

2ºEle nunca poderia confundir as suas Índias onde as populaçães ainda viviam num estado selvagem com a Índia da Trapobana que tinha já uma civilização evoluída e onde os árabes e judeus praticavam o comercio havia já centenas para não dizer milhares de anos!!! Isto é muito grave, porque só serve para lançar ainda mais a confusão sobre Cristóvão Colombo e desacreditá-lo!!!

Quando o que se trata efectivamente é do campo religioso, Colombo não era propriamente um navegador, ele serviu-se da navegação como um meio para conseguir difundir Fé Cristã aquelas partes do Novo Mundo!!!

Noutra carta escreveu Colombo:
David en su testamento dejó tres mil quintales de oro de las Indias á Salomón para ayuda de edificar el templo, y según Josefo era el destas mismas tierras. Hierusalem y el monte Sion ha de ser reedificado por mano de cristianos: quien ha de ser, Dios por boca del Profeta[Isaías] en el décimo cuarto salmo lo dice. El Abad Joaquín dijo que este habia de salir de España. San Gerónimo á la santa muger le mostró el camino para ello. El Emperador del Catayo ha dias que mandó sabios que le enseñen en la fe de Cristo. ¿Quién será que se ofrezca á esto ? Si nuestro Señor me lleva á España, yo me obligo de llevarle, con el nombre de Dios, en salvo.

A Índia da Trapobana não tinha minas de ouro pata que os navios de Salomão se demorassem 3 anos na ida e volta, pelo contrário eram os árabes e os próprios judeus que vendiam o ouro a esses povos da península da Índia. Portanto as Índias donde Salomão extraia o Ouro só poderiam estarem situadas em terras longínquas!!! E Colombo sabia que estas Índias a que se referia Josefo eram no Novo Mundo.

“En el Paralipomenon y en el libro de los Reyes se cuenta de esto. Josefo quiere que este oro se hobiese en la Áurea: si así fuese digo que aquellas minas de la Áurea son unas y se convienen con estas de Veragua, que como yo dije arriba se alarga al Poniente veinte jornadas , y son en una distancia lejos del polo y de la línea.”

Colombo como Religioso que era, associa o Ouro do Novo Mundo ao Ouro que Salomão de lá extraiu par construir o Templo, isto é, se Castela estivesse de acordo para reconstruir o Templo(Santa Casa) poderiam contar com ele!!!

El Emperador del Catayo ha dias que mandó sabios que le enseñen en la fe de Cristo. ¿Quién será que se ofrezca á esto ?

Colombo já se tinha oferecido para evangelizar a América. Quem é se oferece para evangelizar a China? Perguntava ele.

Ninguém lhe respondeu!!!

Os meus melhores cumprimentos

Zé Maria

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Livros de 1991 não refutam livros de 2009

#224074 | kolon | 17 mar 2009 13:20 | In reply to: #224039

Maria Benedita,

A senhora diz muito bem:
"Tanto o Marquês de Abrantes como Luís de Mello Vaz de São Payo põem a nu as enormidades históricas e genealógicas de Barreto."

Exactamente. Provaram que Barreto cometeu graves erros tanto em genealogia como na história geral e ninguém lhes tira esse mérito.
Note que não foram somente três os musqueteiros que se abandaram para derrotar Barreto.

Mas a falha grave é que são hoje usados por si e por muitos aí e até por historiadores aqui nos EUA que não sabem ler uma palavra de Português como a REFUTAÇÃO do Colombo Português.
NÃO SÂO nenhuma REFUTAÇÂO são apenas criticas a erros de Barrerto e más criticas por cima pois os erros que eles próprios cometem são tão grosseiros como os de Barreto mostrando que se tivessem estado quietos fariam um melhor serviço em prol da verdade em vez de corrigirem erros com outros erros.

Mas somente quem não tem nenhuma noção da história verdadeira de Colon é que aceitaria estes livrescos como alguma refutação.

Quando não estão a dar factos errónios e contrários aos documentos que citam estão a inventar da sua própria cabeça o que se passou.
Coisas tão faceis de provar como:
- Que o nome da esposa de Colon era Filipa Moniz e não Isabel Moniz.
- Que a torre de Newport é feita de pedra bruta e não "aparelhada e perfeita" como eles escreveram.
- Que os Reis Católicos seguiam fielmente o Tratado de Alcováças...
- Que Colon era um JOVEM de 25 anos (esta dá para rir)
- Que não havia uma ligua Genovesa escrita..
enfim tudo asneiras que por virem de quem vieram tornam-se ainda maiores.
O facto é que esses livros editados 20 anos atraz jamais servem para refutar livros editados hoje. Ainda por cima no que tem a ver com a História de Colon podem-se meter-los no lixo todos porque nem um deles serve para ajudar com a verdade.
Somente confumdem leitores como a própria Maria benedita que fiando-se nas pessoas que os escreveram incluindo o sue tio deixam-se levar pelas mentiras como verdades.


Manuel Rosa

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RE: tapadinho por Graça Moura e seu bando de andor

#224075 | kolon | 17 mar 2009 13:37 | In reply to: #224068

Caro Artur,

Eu não fui convidado porque Espanha tem os seus próprios objectivos. Mas mesmo se me tivessem convidado não poderia ter participado porque não porderia estar fora do trabalho nesses dias.
Mas note que uma investigação cientifica séria em que entram académicos dos quatro cantos do Mundo não conseguiu desvendar de onde era o Almirante. Até nem o ADN de nenhym Colombo da Itália é comparável com o ADN do Almirante:
"En relación al lugar donde descansan los restos mortales de Cristóbal Colón, los estudios ya concluyeron que los huesos que hay en la Catedral de Sevilla son los del conquistador. "Más problema está dando clarificar el lugar dónde nació, no hay nada concluyente", aseguró Castro."

Então, caro Artur, vamos continuar a ser forçados a aceitar as velhas ideias do Colombo tecelão genovês mesmo vendo que o ADN e a análise forense provam que não era?

É só uma questão de tempo para os académicos em Portugal abrirem os olhos e se juntarem a esta causa meritória.

Manuel Rosa

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el descubridor de América es de origen español o..

#224078 | kolon | 17 mar 2009 15:41 | In reply to: #224073

Los mejores especialistas del mundo estudiarán la figura de Cristóbal Colón en las Jornadas Histórico-Científicas Colombinas que se desarrollarán en el Cortijo Miraflores del 12 al 14 de marzo

"...José Antonio Lorente, director del laboratorio de Identificación Genética de la Universidad de Granada, entre otros cargos, lo tiene claro en este sentido.
El también docente de la Unidad de Entrenamiento Internacional de la Academia del FBI en Estados Unidos, que ayer clausuró las I Jornadas Histórico-Científicas Colombinas en el centro cultural Cortijo Miraflores de Marbella, es menos optimista en cambio respecto a los orígenes de Colón. «Hay tantas teorías como estudiosos de la materia; los orígenes son más complejos», valoró.
Una de la hipótesis que plasmó Lorente es que el descubridor de América es de origen español o italiano, y descendiente de personas apellidadas 'Colombo' en Italia o 'Colom' en España."

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Batota ??? RE: Leia-se a Historie

#224081 | Decarvalho | 17 mar 2009 15:59 | In reply to: #224039

cara Maria Benedita


http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=224039#lista


Pode despedir-se quando quiser, é um direito que lhe assiste.
Não pode é despedir-se deixando no ar uma insinuação de que o faz porque houve trafulhice da minha parte:
«...à batota de retirar do vosso Blog o parágrafo escrito em italiano ...»

No texto que eu escrevi no Blog nunca houve nenhum parágrafo em italiano.
Depois de a Maria Benedita alertar que a tradução não devia ser "haveria" mas sim "há", eu escrevi um comentário explicativo e fiz a respectiva correcção no corpo do texto, substituindo "haveria" por "há" (*), usando o asterisco para explicar em nota que, de facto, 'não há'.

cumprimentos
Carlos Calado

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RE: Livros de 1991 não refutam livros de 2009

#224086 | Mavasc | 17 mar 2009 16:53 | In reply to: #224074

Manuel Rosa

Os livros escritos em 1991/2/7 foram escritos para refutar a tese de Barreto, plagiada de vários outros autores como comprova http://kristol-goulm.blogspot.com/2008/12/le-professeur-mascarenhas-barreto-est.html.
Não são, evidentemente, livros escritos para o desmascarar a si pois creio que nenhum dos autores tenha dons divinatórios. Acabam por refutar o seu livro em tudo aquilo que coincide com o de Barreto, no resto o seu livro foi refutado e bem pelo Pseudo-história colombina, e aqui neste Fórum.
Recusa-se a corrigir os seus erros, persiste neles, é consigo.

quanto aos erros que aponta são ridículos perante os seus próprios erros, é o que se chama ver o argueiro no olho do vizinho e não ver a tranca no seu!

1º-"- Que o nome da esposa de Colon era Filipa Moniz e não Isabel Moniz"

Si, há um engano, talvez gráfico, sem gravidade nenhuma.Filipa era filha de Isabel, toda a gente o sabe e o Marquês de Abrantes sabia-o bem! Uma Gralha!

2º-"Que a torre de Newport é feita de pedra bruta e não "aparelhada e perfeita" como eles escreveram". Julgo que é, efectivamente, feita de pedra aparelhada, pelo que vi na Net sobre pedra aparelhada.

3ª "Que os Reis Católicos seguiam fielmente o Tratado de Alcováças-" É igualmente a opinião do autor de "D. João II, Luís Adão da Fonseca, pelo menos.

4-" Que Colon era um JOVEM de 25 anos (esta dá para rir)"
O que dá para rir é ter-lhe sido já explicado, pelo menos por Miguel Corte-Real, António Bívar e Manuel TT que a noção da idade, naquela época , era vaga e errónea e você persistir teimosamente no erro!

5º-Não era o dialecto genovês que se aprendia era o latim. Não há nada de estranho em um genovês falar mas não escrever o seu dialecto.

Não vou apontar-lhe os enormes erros do seu livro, estão patentes no " Colombina", desde a Filipa comendadeira e da alta nobreza ao pobre Baldassare Colombo que termina os seus dias como fasário, etc etc..

Cpts Maria Benedita

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Batota ??? RE: Leia-se a Historie

#224089 | Mavasc | 17 mar 2009 16:58 | In reply to: #224081

Caro Carlos Calado

Houve o texto das Historie em italiano no blog e foi esse texto de que eu fiz coy cola para os comentários. O meu livro é a tradução espanhola.

Houve batota, sim!

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: tapadinho por Graça Moura e seu bando de andorinha

#224090 | pedro3m | 17 mar 2009 17:05 | In reply to: #224068

Caro Artur

os documentos novos são muitos, o Artur é que se esqueçe deles.
Mas nem só de documentos novos se faz uma investigação. Neste caso são os documentos antigos que falam por si.
Se antes o cidadão comum tinha um bastante difícil acesso aos documentos, livros etc, hoje em dia está tudo ao dispôr de um clique e até as discussões, terreno ideal para aclarar ideias e afinar pensamentos, se tornam facílimas.
Nesse sentido as bases pouco sólidas em que assenta a teoria do tecelão genovês ficam expostas e gente séria, intelectualmente honesta e patriota acha que não há razões para desconfiar da história e outros há, igualmente sérios, honestos e patriotas que acham que a história está mal contada, que ali há gato.
O seu tecelão passou a vida a ignorar Génova, desconhecia as línguas daquela região, mentiu descaradamente em muita coisa, é tratado por especial amigo por parte de um rei que deveria estar a tentar matá-lo, enfim é tanta tanta coisa junta que não bate certo, que até o danado do testamento tinha de aparecer da mão de um super-interessado em falsificá-lo (se ele não existisse) e, note-se, parece que andava guardado no escritório de um advogado com historial de falsificações.
Junte a isto crónicas e relatos de pessoas que podiam estar a ser enganadas ou que eram os principais interessados em mentir por razões familiares, de cumplicidade e de estado e o Artur fica sem provas de que Colombo era de Génova.

Perante tudo isto a desconfiança é absolutamente natural, lógica.
O Artur acha que tudo o que envolve Colombo é normal? Acha delírio desconfiar do testamento de 1498? Lá no seu íntimo, se a sua vida dependesse disso, o Artur não daria o referido documento como falso?

É que perante as dúvidas do Manuel Rosa e outros, todos os genovistas teriam a obrigação de também encontrar provas irrefutáveis que liguem o tecelão a Colombo, que anulem todas as dúvidas que eu e outros temos.
A mim não me serve de argumento dizer que o braço direito de João II, "criador" de um especial amigo "espião" venha dizer que Colombo era Ytaliano. Vale zero como prova. Quando se põe um lobo a guardar ovelhas dá no que dá.

Abraço

PM

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História de uma Batota

#224094 | fxcct | 17 mar 2009 18:52 | In reply to: #224089

Caros Confrades,

A 12 de Março o Carlos Calado publicou no http://colombo-o-novo.blogspot.com/ a segunda parte de um artigo com o título COLOMBINADAS, com o objectivo declarado de fazer uma análise crítica a um livro de Alfredo Pinheiro Marques.

Nesse artigo, o Carlos Calado publicou uma tradução sua para Português de um excerto tirado da "Historie" de Fernando Colombo. No artigo, desde o inicio, apenas aparece a tradução do Carlos Calado para Português, sem ser acompanhada do texto na sua versão em Italiano.

O primeiro comentário ao artigo é da autoria da Maria Benedita, que não menciona qualquer erro de tradução, apenas remete o Carlos Calado para a "Historia del Almirante", presumivelmente a mesma obra do qual o Carlos Calado retirou um excerto e se deu ao trabalho de traduzir.

No dia seguinte, dia 13, o Manuel Rosa publica na secção de comentários a versão em Italiano do excerto. No mesmo dia, a Maria Benedita faz o primeiro "copy paste" da versão italiana do excerto, num comentário registado às 07:40h, embora não seja ainda neste comentário que faz um reparo ao erro da tradução do Carlos Calado.

No dia 14 a Maria Benedita faz um comentário em que repara no erro de tradução do Carlos calado (comentário registado às 12:00h).

No dia 15, num comentário registado às 12:17, o Carlos Calado responde sobre o erro de tradução. Diz «Traduzi, erradamente ... », e novamente «Esclarecido o meu erro na tradução, ...» - ou seja, assume que errou. Neste mesmo forum, neste mesmo tópico, numa mensagem de 16-03-2009, 23:33, o Carlos Calado assume novamente o seu erro de tradução.

Como foi bem explicado pelo Carlos Calado, a sua tradução para português foi corrigida de forma a eliminar o erro assumido.

Resta saber se o Carlos Calado alguma vez pôs no seu artigo a versão Italiana do texto para depois a retirar quando foi descoberto o seu erro. A resposta é negativa. Tendo sido dos primeiros a ler o artigo, tendo feito um comentário ao mesmo às 11:40h no dia da publicação, e tendo acompanhado a discussão que se esguio na secção de comentários até à data de hoje como se pode verificar pelos vários comentários que fiz (identificados por começarem por "Francisco disse..."), posso atestar que nunca a versão Italiana do texto fez parte do artigo.

Falta então explicar a que texto em Italiano recorreu a Maria Benedita para fazer o seu "copy paste". Logicamente terá sido o texto que o Manuel Rosa inseriu na secção de comentários no dia 13, e que ainda lá está hoje. Duvido que alguma vez tenha sido apagado uma vez que em vários dias diferentes recorri a ele para fazer os meus comentários e nunca dei pela falta dele.

Evidentemente que o meu relato tem na melhor das hipóteses um carácter de testemunho. Quem quiser consultar o artigo do Carlos Calado na sua versão original e verificar que a versão em Italiano nunca fez parte do artigo, terá que recorrer às pesquisas do Google Cache. Eu encontrei a versão que o Google Cache guardou a 12 de Março de 2009 19:29:18 GMT. Nessa versão, é possível ler o erro de tradução posteriormente corrigido pelo Carlos Calado e é ainda possível constatar que a versão em Italiano nunca lá esteve. Se os astros de informática estiverem alinhados a meu favor, a versão original pode ser consultada em:
http : //209.85.229.132/search?q=cache:PaHISTyaNbMJ:colombo-o-novo.blogspot.com/2009/03/colombinadas-continuacao-parte-2.html+%22controv%C3%A9rsia+sobre+o+nascimento%22+parte+2&cd=1&hl=en&ct=clnk&client=firefox-a
[retirar os espaços em cada lado do primeiro ":"]
Caso contrário os interessados terão que fazer as suas próprias pesquisas. Eu usei com sucesso os seguintes termos >"controvérsia sobre o nascimento" parte 2

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RE: História de uma Batota

#224095 | fxcct | 17 mar 2009 18:55 | In reply to: #224094

Caros Confrades,

Faltou a última parta da minha mensagem, que deveria ser:

Caso contrário os interessados terão que fazer as suas próprias pesquisas. Eu usei com sucesso os seguintes termos »"controvérsia sobre o nascimento" parte 2«, incluindo as aspas.

Batota?

Não houve.

Apenas faria o reparo que seria útil aos leitores a colocação de uma pequena nota no corpo do artigo indicando a data em que foi feita a correcção à tradução.

Os Melhores Cumprimentos,

Francisco

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RE: História de uma Batota

#224102 | Mavasc | 17 mar 2009 20:02 | In reply to: #224094

Francisco

Quase juro que o Carlos Calado colocou o texto em italiano, lembro-me de estar em primeiro lugar a versão italiana e depois a tradução portuguesa.
Mas,dada a minha mais que proverbial distração, admito poder estar errada, e, se assim for, peço desculpa ao Carlos Calado pela "batota", que não pela má tradução que origina uma possível interpretação dúbia.Com a tradução correcta, o verbo no presente do indicativo, só posso interpretar a frase como sendo uma afirmação de D. Hernando a "existência de algumas honradas pessoas da sua família, e sepulturas com brasões e nomes de Colombo em Piacenza."

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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Capitulaciones RE: CONFERÊNCIA

#224146 | AIRMID | 18 mar 2009 03:29 | In reply to: #224073

Caro José Maria

República da Índia

PIB - 2,965 Trilhões de Dólares
PIB per Cápita - 2,7 Dólares

60% da População depende da Agricultura
Culturas: Chá. Algodão. Tabaco. Trigo. Arroz Cana-de-Acúcar. Juta e Milho.

Petróleo - 834.600 Barris por dia - 23ª Posição
Gás Natural - 28,686 Bilhões de Metros Cúbicos -23ª Posição

Mais de 25% da população vive abaixo do Limiar de Pobreza.


Fonte: CIA Word Factbook (Dados de 2008)

Não consta que Isabel A Católica, e Fernando O Católico, conhecessem o Ouro Negro, pelo que os 834.600 Barris por dia, são irrelevantes para a Época em discussão - O Século XV.

Quanto ás Canas-de-Acúcar que Colombo levou da Madeira para o Novo Mundo, segundo a historiografia tradicional deve ter sido lapso, já que a Cana-de-Açucar é uma das Culturas da Índia.

Há ocasiões em que mais vale ficar calado.
Quando se desconhece o Tema, manda o mais elementar bom senso que não se escrevam artigos sobre ele.
Lamento por isso a falta de senso, dos Editores da Revista da Armada.

Saudações

Airmid

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Dúvida em tradução RE: História de uma Batota

#224148 | kolon | 18 mar 2009 03:47 | In reply to: #224102

Maria Benedita,

A senhora acha que só o Carlos Calado cometeu erro em traduzir a Historie de D. Fernando Colon ou acha que quem a traduzio inicialmente também cometeu erros?
Quem sabe se a forma do verbo original antes do Italiano seria ou não "haveria"?
Tem provas que não era? Não tem mas eu tenho provas que Fernano Colon não era Fernando Colombo como os italianos traduziram. E como esta má tradução existem muitas pelo mundo fora que pouco sentido fazem e não dão ao leitor o sentido do autor original.
Entende?

Cpts,
Manuel Rosa

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RE: Livros de 1991 não refutam livros de 2009

#224152 | pedro3m | 18 mar 2009 09:48 | In reply to: #224086

Cara Maria Benedita

"5º-Não era o dialecto genovês que se aprendia era o latim. Não há nada de estranho em um genovês falar mas não escrever o seu dialecto."

Julgo que às classes baixas lhes estava destinado o genovês na aprendizagem e às altas o latim. Se bem me lembro foi o próprio Taviani quem o referiu, esteja à vontade para eventulamente me corrigir.

Não deixa no entanto de ser curioso toda esta questão da língua.
Como ignora as línguas itálicas, então Colombo é Genovês o que é sempre uma bonita conclusão vossa.

Cpts

PM

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Presunção de Refutação RE: Livros de 1991

#224170 | kolon | 18 mar 2009 13:15 | In reply to: #224086

Maria Benedita,

"Os livros escritos em 1991/2/7 foram escritos para refutar a tese de Barreto..."

Foi isso mesmo. Não forma escritos para provar de onde era o Almirante das Índias.
Os recursos da Commissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses foram utilizados para crastrar Mascarenhas Barreto. Não um mas três livros todos eles escritos somente para atacar Barreto e todos eles tinham um só fim.

O que não fizeram foi provar que o Almirante Colon não era português. Para além dos erros que escreveram, apoiaram-se unhas e dentes na Raccolta e no Testamento falso de 1498.
Não perderam um só dia a investigar as coisas. Foram somente colher fontes e refutar usando essas fontes.

Isto é o mesmissimo método que vocês usam para refutar o meu livro, usam os livros da Quetzal como fontes. Estão usando livros de 1991 para criticar livros de 2006 ignorando completamente o que se tem investigado nos últimos 18 anos.

Eu também comecei em 1991 a escrever um livro para atacar os erros de Barreto, infelizmente não o pude fazer em 1 mês como os senhores da Commissão Internacional para as Deturpações dos Encobrimentos Portugueses.
Eu não fui beber ás fontes de terceiros. Fui às fontes primárias e só me senti capáz de publicar um livro quando tinha nas mãos provas que valessem a pena apresentar.

O que se fez em Portugal em 1991 foi somente uma Presunção de Refutação.
Não houve investigação nem sequer houve discriminação entre o que fazia sentido e aquilo que não fazia sentido na história do genovês.
O que houve foi negação da verdade e ainda pior INVENÇÃO - e muita especialmente pelo Marquês de Abrantes..... mas enfim não se deve esperar melhor que isso de gente que só tinha uma co-missão: derrubar por todos os meios Mascarenhas Barreto.
Mas eu, pelo contrário, tentei por todos os meios chegar à verdade que são duas coisas muito diferentes.

Manuel Rosa

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A receita para viver melhor–do Dr. Da Silva USA

#224206 | José-Manuel | 18 mar 2009 18:04 | In reply to: #224146

Exemplar a vida deste compatriota dos USA que me enviou hoje este mail;

... (Caro Compatriota Amigo Sr. José Manuel de Oliveira:

Muito obrigado pelas suas mensagens.

Esta tarde participarei no Colóquio na Academia da Força Aérea.

Obrigado também pela informação a respeito do melhoramento das técnicas do ADN na Universidade de Coimbra.

O diagnóstico nas ossadas tem estado parado!!!

Veja na minha website a série e programas na TV sobre as comunidades portuguesas na Costa do Atlântica deste país.
Televisão ao vivo das Comunidades Portuguesas na Costa
Atlântica dos Estados Unidos da América
Clique nesta chave porque vai gostar!

http://www.youtube.com/watch?v=5gj7jcKYF1g&feature=channel_page

Um abração do seu sempre muito grato compatriota,

Luciano da Silva

________________________________________________________

"A receita para viver melhor – do Dr. Da Silva – USA"

Ao ouvi-lo e vê-lo pela primeira vez fiquei surpreendido pela sua vivacidade eloquência, aos 86 anos de idade!
Seguramente devidas as suas boas "receitas par viver melhor"
Sinceros votos que consiga ser centenário, e guarde a mesma vivacidade e eloquência.

Com os meus melhores cumprimentos,
José Manuel de Oliveira.
Genebra Suíça.

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RE: Livros de 1991 não refutam livros de 2009

#224208 | Mavasc | 18 mar 2009 19:12 | In reply to: #224152

Caro Pedro

Creio que Taviani explica que o que se aprendia na "escola" era o latim e que o genovês acabava por ser só falado, mas não estou em Lisboa e não tenho o "Génio do Mar".
"Como ignora as línguas itálicas, então Colombo é Genovês o que é sempre uma bonita conclusão vossa."
Que disparate! Nem parece seu! Andámos nós no Fórum a discutir as teorias de Menendez Pidal e vem-me com essa!
Já agora, vi no site catalão que afinal as palavras que Colombo intercala no castelhano são ...catalãs. Cada um puxa a braza á sua sardinha, está visto.

Cpts

Maria Benedita

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RE: Livros de 1991 não refutam livros de 2009

#224210 | pedro3m | 18 mar 2009 19:29 | In reply to: #224208

Cara Maria Benedita

seria interessante que quando chegasse a Lisboa consultasse então as suas fontes para tirarmos as dúvidas.
Fiquei com a ideia que o genovês "era dado" nas escolas da "populaça".

E já tenho comigo o livro do Menendez Pidal há mais de um ano e ainda não tove oportunidade de o ler, mas vai ter de ser.
Aquilo que sei é que a tal língua Toscana que deu origem ao italiano não era coisa que Colombo conhecesse, como sabe.

E segundo Pidal é ou não verdade que Colombo arrastava para o papel a língua portuguesa?

Foi algum ínsigne investigador quem descobriu as tais palavras catalãs?


cpts

PM

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Presunção de Refutação RE: Livros de 1991

#224212 | Mavasc | 18 mar 2009 19:32 | In reply to: #224170

Manuel Rosa

"Testamento falso de 1498"!!!!
Não me diga que, finalmente, após longos e porfiados esforços e trambulhões no Mayorazgo arranjou uma provazinha de falsidade! Serão os juros de novo ao ataque???

Quanto á gente da Comissão dos Descobrimentos só alguém de muita má-fé, depois de ler os jornais expostos no Pseudo História Colombina , no Admiral de la Mer Océane e no Kristol Goulm, pode dizer que alguém atacou Barreto.
Aliás este caso deveria ser uma lição para si, atacam pessoas para fazer promoção aos livrecos, põe-se em bicos de pés e depois admiram-se de serem completamente ridicularizados.

"Isto é o mesmissimo método que vocês usam para refutar o meu livro, usam os livros da Quetzal como fontes. Estão usando livros de 1991 para criticar livros de 2006 ignorando completamente o que se tem investigado nos últimos 18 anos."

Há 4 anos que o "refutamos" neste Fórum, sem livros nenhuns da Quetzal, e no Colombina igualmente. Acredito que gostasse de ser levado mais a sério e ter livros de refutação escritos por gente como Graça Moura, Marquês de Abrantes, etc. Só lhe posso dar um conselho: não vá para os jornais enxovalhar ninguém para se promover, o tiro pode sair-lhe pela culatra.

No que respeita ao Marquês de Abrantes, que estava perfeitamente certo no tocante á Torre de Newport, tomara você ter a milionésima parte dos seus conhecimentos,mas repare que a inveja não justifica os seus ataques baixos.

"Mas eu, pelo contrário, tentei por todos os meios chegar à verdade que são duas coisas muito diferentes"

Se tentou não parece!!!

Cpts

Maria Benedita

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RE: Livros de 1991 não refutam livros de 2009

#224218 | Mavasc | 18 mar 2009 20:14 | In reply to: #224210

Caro Pedro

A "populaça" não ia á escola.
Tente ver os sites do Colombo catalão, arranjam logo palavras catalãs e explicam que o catalão se parece muito com o genovês.
Menendez Pidal diz que Colombo utilizou algumas palavras portuguesas mas que não era português, não empregava os "idiotismos" próprios de um português
http://colombodocs.com.sapo.pt/index9.htm#pidal

Cpts

Maria Benedita

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Presunção de Refutação RE: Livros de 1991

#224224 | kolon | 18 mar 2009 21:43 | In reply to: #224212

Maria Benedita,

"Marquês de Abrantes, que estava perfeitamente certo no tocante á Torre de Newport"...

Não Maria estava completamente errado. Eu estive na torre tenha fotos para provar que nem uma só pedra foi trabalhada para fazer a torre. As pedras foram usadas tal e qual foram encontradas tal como se faz na minha ilha do Pico. Não houve nenhum pedreiro a aparelhar-las.
É com este tipo de provas que a senhora sempre se deixa enganar por acreditar em pessoas que nunca viram as coisas com seus próprios olhos. Eu por mim fui lá ver a torre e a pedra e fui a Santo Domingo e a Sevilha e aos quatro cantos do mundo em busca dos factos.
Não me sentei na minha sala a ser pago por uma comissão para escrver de coisas que jamais estudei.

Cpts,
Manuel Rosa

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Presunção de Refutação RE: Livros de 1991

#224232 | Mavasc | 18 mar 2009 23:04 | In reply to: #224224

Manuel Rosa

Pedra aparelhada é isso mesmo! Faz-se na sua ilha do Pico e na minha terra ( Tondelinha, Viseu) e em todo este santo país! Não há pedreiro nenhum, há pedra em cima de pedra! Como pensa que são feitos muros e casas na Beira Alta?

Quanto a "Não me sentei na minha sala a ser pago por uma comissão para escrver de coisas que jamais estudei.", dirigido ao Marquês de Abrantes é uma aleivosia que revela mau caracter. Se uma Comissão lhe pagou foi porque valia a pena, a si nenhuma paga exactamente por ser o oposto: não vale a pena!

A inveja e o despeito são maus conselheiros!

"Eu por mim fui lá ver a torre e a pedra e fui a Santo Domingo e a Sevilha e aos quatro cantos do mundo em busca dos factos. "

Se o resultado é o que vejo, mais valia ter ficado em casa sentado na poltrona: do que viu nada aproveitou!

Cpts

Maria Benedita

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casas na Beira Alta Presunção de Refutação RE:

#224235 | kolon | 18 mar 2009 23:31 | In reply to: #224232

Maria Benedita,

"Pedra aparelhada" não é a mesma coisa que pedra bruta. A torre e as paredes do Pico são feitas em pedra bruta taligual como é encontrada no chão. Não é oreoarada de forma nenhuma nem é aparelhada. É somente juntada e metida na parede da forma que encaixar melhor e assim foi feita a Torre de Newport por Miguel Corte-Real.

Sobre a Beira Alta não sei mas deve ser a única parte de Lisboa onde não se usou pedreiros. talvez foram construídas por Comissários.

Cpts,
Manuel Rosa

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casas na Beira Alta Presunção de Refutação RE:

#224236 | kolon | 18 mar 2009 23:32 | In reply to: #224235

correção:
onde se lê "Não é oreoarada de forma nenhuma"
deve-se ler "Não é preparada de forma nenhuma"

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casas na Beira Alta Presunção de Refutação RE:

#224239 | Mavasc | 19 mar 2009 00:10 | In reply to: #224235

Manuel Rosa

Pois, a grande, a enorme questão no meio destas discussões colombinas é, exactamente, para si, a Beira-Alta ser a "única parte de Lisboa onde não se usou pedreiros. talvez foram construídas por Comissários.! Nessa "parte de Lisboa" põe-se pedra bruta aparelhada a igual pedra bruta, uma em cima da outra. Aqui segue a pedra aparelhada que conheço desde sempre da tal "parte de Lisboa", Tondelinha, Viseu, Beira Alta

http://olhares.aeiou.pt/paredes_de_pedra_aparelhada_foto1571760.html



Cpts

Maria Benedita

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Errada de Novo Maria casas na Beira Alta Presunção

#224241 | kolon | 19 mar 2009 00:34 | In reply to: #224239

Errada de novo Maria,
Tanto martelar e não dá uma na cabeça do prego....

Pedra aparelhada é pedra trabalhada não é pedra bruta como aquela em que a Torre foi feita.
Eu posso não saber português muito bem mas sei entender que quando o Marquês de Abrantes refutava a torre fazia-o pensando que fora feita por gente bem preparada para construir. E era mesmo isso que ele insinuava com "pedra aparelhada" o facto é que não foi com pedra aparelhada.
Se precisa de entender a diferença aqui vai um bom dicionário provando que o que eu digo é correcto:
http://colombo-o-novo.blogspot.com/

Espero a seguir de concoradr comigo.

Espero......

Cts
Manuel Rosa

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RE: Errada de Novo Maria casas na Beira Alta Presunção

#224248 | Mavasc | 19 mar 2009 08:39 | In reply to: #224241

Manuel Rosa

Eu já tinha visto, pelo Google, o significdo de pedra aparelhada. Os muros de que lhe falo eram pedra sobre pedra,em bruto, mas não posso jurar se uma das faces dessa pedra não tinha sido preparada...á martelada. O resultado, á vista, é o da Torre de Newport, e também não sei se ali houve martelada ou não, sou completamente leiga na matéria . A descrição da Torre, feita na Wikipédia, pressupõe conhecimentos técnicos na construção.

Cpts

Maria Benedita

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RE: tapadinho por Graça Moura e seu bando de andorinha

#224267 | artur41 | 19 mar 2009 12:42 | In reply to: #224090

Caro Pedro,


É bom que novos documentos apareçam. Não me esqueço deles: não gosto é de extrapolações: mal fundamentadas, ficcionadas...

Como é que o Pedro chega à conclusão que o Colombo era o "braço direito de João II"...?


Abraço,

Artur

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casas na Beira Alta Presunção de Refutação RE:

#224269 | artur41 | 19 mar 2009 13:01 | In reply to: #224239

Caro Manuel,


Essa da "parte de Lisboa" é de bradar aos céus!!
Venha conhecer Portugal Continental, caramba. Sugiro-lhe uma visita a Viseu: ainda tenho lá primos.

Cpts,

Artur João

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Declinaçâo

#224270 | fertelde | 19 mar 2009 13:01 | In reply to: #223410

Estimado Pedro:

Uma achega mais aos descobrimentos cientificos dos portugueses de 1450:

" Miembro de la Junta dos Mathematicos [editar]El Rey Juan II fue conocido en varias ocasiones por hacer consultas científicas y técnicas con sabios que eran de su confianza y tenían disposición. Es así que Martin logró pertenecer a la Junta dos Mathematicos entre 1484 y 1485. Su tarea era determinar varios métodos para medir la latitud a partir de la altitud de los meridianos del Sol, debido a que la Estrella Polar que servía de referencia en el pasado, no era útil para los navegantes portugueses que cruzaban el ecuador, ya que dicha estrella no era visible en el hemisferio sur y causaba graves problemas de desorientación.

Según João de Barros, la Junta dos Mathematicos estaba conformada por los físicos Maestro Rodrigo y Maestro Josepe, que era judío; y por Martín de Bohemia, oriundo de ese país y que fue discípulo de Johann Müller Regiomontano, un conocido astrónomo de la época.

Al final dicha Junta descubrió la manera de navegar mediante tablas de declinación del Sol; los portugueses fueron los primeros en aplicarlas. Este método tuvo bastante aceptación: sería utilizado por varias décadas, ya que los cálculos eran más versátiles en comparación con el astrolabio."

A descoberta da declinaçao solar, foi o principal feito cientifico, que permitiu aos portugueses navegar pelo centro do Atlantico sul... Vasco da Gama e os que lhe sucederam, navegavam conscientes em todo o momento de qual era a sua posiçâo no globo terestre. Sendo assim, posso afirmar que, Pedro Alvares Cabral, descobriiu o Brasil de forma consciente.

(Ver na wikipedia Martim da Behaim)

Cordialmente,

Fernando de Telde

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extrapolações: mal fundamentadas, ficcionadas...

#224275 | kolon | 19 mar 2009 13:20 | In reply to: #224267

Caro Artur,
"...não gosto é de extrapolações: mal fundamentadas, ficcionadas..."

Até que em fim que estamos de acordo.
Então diga-nos lá Artur gosta da histótia do plebeu tecelão de génova que se tornou tio de condes e marqueses em Portugal falava pessoalmente om D. João II, e tornou-se num vice-rei em Castela?

Não acha que é aqui que as extrapolações mal fundamentadas e ficcionadas foram feitas?

Ou acha completamente rasoável e lógico que um tecelão que deu à costa em Agosto de 1476 nu e sem um vintém esitvesse casado 2 anos mais tarde com uma filha de um capitão irmã de outro capitão, tio do Morodmo do rei e cunhada de um guarda do rei de Portugal?
Acha isso não ser ficcional?

Antes de vir dizer que nós estamos a fazer extrapolações: mal fundamentadas, ficcionadas... vaia primeiro ler com cautela a história do tecelão que nos têm impingido por 5 séculos e seja sincero. Use o mesmo critério contra aquele conto de fadas que usa contra nós.

Cpts,
Manuel Rosa

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RE: Errada de Novo Maria casas na Beira Alta Presu

#224276 | kolon | 19 mar 2009 13:29 | In reply to: #224248

Maria Benedita,

"A descrição da Torre, feita na Wikipédia, pressupõe conhecimentos técnicos na construção."

Claro que quem a contruio tinha altos conhecimentos técnicos na construção. Pois só assim conseguiriam fazer o que fizeram sem ferramentas adequadas com pedra bruta tanto bem feito que está de pé ainda hoje 500 anos mais tarde.

A mesma coisa se faz na Ilha do Pico. Paredes feitas de pedra bruta algumas com mais de 400 anos que duraram e sobreviveram até vários terramotos. http://en.wikipedia.org/wiki/File:Pico_Stonework.jpg
Antes de se afirmar uma coisa deve-se de primeiro investgar por todos os meios possiveis. E se uma coisa não faz sentido não se deve de seguir insistindo que faz sentido.
A Pedra de Dighton tem o nome de Migeul Corte-Real e está poucos Km da Torre e tudo na mesma baía. A lógica é que quem gravou a pedra construiu a torre.

Cpts,
Manuel Rosa

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RE: extrapolações: mal fundamentadas, ficcionadas...

#224278 | artur41 | 19 mar 2009 13:42 | In reply to: #224275

Caro Manuel,


Lá vem você com a estória do "plebeu tecelão de génova"!?
Seja como for: Colombo não era português, até prova em contrário...

Se eu só tivesse CERTEZAS e me julgasse DETENTOR DA VERDADE seria um imbecil. Não acha...?


Cpts,

Artur João

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RE: Errada de Novo Maria casas na Beira Alta Presu

#224288 | Mavasc | 19 mar 2009 14:36 | In reply to: #224276

Manuel Rosa

A sua lógica é uma batata!
Primeiro, como já lhe disse, na Pedra de Dighton cada um pode ver o que quizer.
Pela minha parte vejo mulheres. Outras pessoas viram outras coisas e você vê Miguel Corte-Real.
http://members.skyweb.net/~channy/dighton.html

Até aí tudo bem, cada um vê os macacos que quer.

Segundo, lá porque está a poucos Kms da Torre esta também é pertença do Miguel da Pedra! Deduções facílimas, claras e cristalinas, provas...para quê?
Eu, por mim, vejo mulheres tipo Miró, então a Torre é obra deste!

Terceiro A sua ilha do Pico não é única no tipo de casas e paredes, em Portugal aparece o mesmo tipo de construção na Beira Alta, por exemplo. Não me diga que foi o Miguel Corte-Real que me andou a construir muros, tenho que lhe mandar umas flores a agradecer.

Querto O facto de ser pedra bruta e aparentemente irregular não obsta a que seja pedra aparelhada!

Cpts

Maria Benedita

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O conceito histórico de J. C. S. J.

#224292 | José-Manuel | 19 mar 2009 15:05 | In reply to: #224206

A este meu comentário:
José Manuel CH-GE disse...

Estatística
Colombo-o-novo.blogspot.com has a traffic rank of: 22,780,523
Ph-colombina.blogspot.com has a traffic rank of: 11,656,704
Dightonrock.com has a traffic rank of: 959,913
Geneall.net has a traffic rank of: 113,304
É claro o interesse dos portugueses pela tese da naturalidade e nacionalidade de Colombo, a portuguesa é a mais consistente e coerente, e mais consultada no WWW - Colombo-o-novo.blogspot.com

Cumprimentos,
José Manuel CH-GE
__________________________________

TEVE ESTA RESPOSTA DE J. C. S. J.;

Quarta-feira, Março 18, 2009 12:30:00 AM
Blogger J. C. S. J. disse...

... (A HISTÓRIA, ENQUANTO ÁREA DO CONHECIMENTO, NÃO É DEMOCRÁTICA NEM A VALIDADE DAS SUAS PROPOSIÇÕES É DETERMINADA PELA POPULARIDADE QUE GOZAM ENTRE OS LEIGOS OU OS AMADORES.)
______________________

Quer isto dizer ?:
"calem as bocas que quem decide sobre o que devem aprender somos nós"
GRANDESSÍSSIMO BANDO DE MAFIOSOS !!!

José Manuel CH-GE

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RE: extrapolações: mal fundamentadas, ficcionadas.

#224297 | kolon | 19 mar 2009 15:43 | In reply to: #224278

Caro Artur,

"Lá vem você com a estória do "plebeu tecelão de génova"!? "

O Artur conhece algum documento sobre o genovês que não o dão como plebeu tecelão de Génova?
Agradecia que me os apontasse porque devo ter passado por cima deles na Raccolta...

Cpts,
Manuel Rosa

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RE: O conceito histórico de J. C. S. J.

#224298 | fxcct | 19 mar 2009 15:44 | In reply to: #224292

Caro José Manuel,

Afirmo com alguma segurança que os "habituais" dos tópicos colombinos aqui no genea consultam o blog da pseudo história com regularidade, se lhes interessa, pelo que é desnecessário copiar para aqui comentários já feitos lá. O mesmo se passará em relação ao blog do colombo o novo.

O J.C.S.J. tem razão. A verdade não se determina com concursos de popularidade.

Também é verdade que:

A História, enquanto área do conhecimento, não é democrática nem a validade das suas proposições é determinada pela popularidade que gozam entre os HISTORIADORES CONSAGRADOS ou ACADÉMICOS DE RENOME.

A verdade É. Quem a quiser encontrar deve fazê-lo com honestidade intelectual. A honestidade não tem graus. Quem a quiser descrever deve incluir na descrição uma sólida argumentação ou provas ou ambas.

Claro que há sempre aqueles para quem a verdade de pende do "ponto de vista".

Melhores Cumprimentos,

Francisco

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"ACADÉMICOS DE RENOME" = Máfia...

#224301 | José-Manuel | 19 mar 2009 16:36 | In reply to: #224298

Caro blogger fxcct,

As recomendações dê-as aos seus filhos ou alunos se os tiver !

O que se estava a discutir eram ESTATÍSTICAS WEB SOBRE TESES PRÓS E CONTRA O C. C. PORTUGUÊS!

• Os pais e encarregados de educação são tão competentes como os professores para julgarem no fim se as teses que foram convencionadas por uma tal cátedra são ou não verdadeiras! Apesar de as ditas serem ou não oficiais.

• Supondo que em Portugal, como na França depois de Chirac, os políticos deram carta-branca aos catedráticos para imporem as teses e manuais escolares que quiserem,

• Sendo assim agora e mais do que nunca;
OS PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO SÃO TÃO COMPETENTES COMO OS PROFESSORES PARA JULGAREM NO FIM, SE AS TESES QUE FORAM CONVENCIONADAS POR UMA TAL CÁTEDRA, SÃO OU NÃO VERDADEIRAS!

AS RECOMENDAÇÕES DÊ-AS AOS SEUS FILHOS OU ALUNOS SE OS TIVER !

Não lhe respondo a mais sobre este tema, se não estiver contente com o teor dos meus argumentos queixe-se ao Webmaster, caso o seja o Sr. mesmo tome as disposições que desejar, ESTOU-ME NAS TINTAS...

José Manuel CH-GE

P. S.
Dicionário da Língua Portuguesa
Sinónimo de; Máfia...
... (Sociedade secreta fundada na Itália, no século XIX, para garantir a segurança pública, e mais tarde responsabilizada por numerosos crimes de grande vulto.)

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RE: extrapolações: mal fundamentadas, ficcionadas.

#224319 | Mavasc | 19 mar 2009 19:02 | In reply to: #224297

Manuel Rosa

Realmente passou por cima e não deu conta! Tecelão, entre outras coisas, era o pai, Domenico, o filho comerciava por conta de conhecidas famílias genovesas. Esqueceu o Asseretto, único documento que nos diz o que fazia Colombo á data?

Cpts

Maria Benedita

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RE: extrapolações: mal fundamentadas, ficcionadas.

#224330 | kolon | 19 mar 2009 20:35 | In reply to: #224319

Maria Benedita,

A senhora não leu no Antonio Gallo que Cristoforo era um humilde cardedor de lã?
O Assereto deve meso de ser esquecido porque tal como o testamento deve também ser um afabricação como Rumeu de Armas já declarou.

Cpts,
Manuel Rosa

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RE: Errada de Novo Maria casas na Beira Alta Presu

#224332 | kolon | 19 mar 2009 20:41 | In reply to: #224288

Maria Benedita,

"Pela minha parte vejo mulheres." A Maria não vê lá nada. Só vê aquilo que outros pintaram. Vê pelos olhos dos outros. Vaia lá ver com os seus próprios olhos e se não poder pelo menos veja as imagens da pedra com as luzes postos de forma a se ver o que está esculpido. A mulher que a senhora pretende ver é nada mais que uma cruz de cristo com as cinco quinas que foi mal desenhado por quem tentou transpor aquilo em papel. Ou vai-me dizer que as mulheres normalmente têm 5 olhos? Eu acho que são uns a mais.

Cpts,
Manuel Rosa

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RE: Errada de Novo Maria casas na Beira Alta Presu

#224333 | Mavasc | 19 mar 2009 20:59 | In reply to: #224332

Manuel Rosa

Sem pintura nenhuma, nem vossa nem de ninguém, eu vejo mulheres. Se o Manuel Rosa lá pinta a Cruz de Cristo é mais uma prova de que aqueles caracteres podem ser o que nós quizermos, de acordo com a nossa fantasia1

Cpts

Maria Benedita

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RE: Errada de Novo Maria casas na Beira Alta Presu

#224337 | Panonias | 19 mar 2009 21:26 | In reply to: #224333

Cara Maria Benedita

Deste Deos-Homem, alto, e infinito,
Os livros que tu pedes não trazia;
Que bem posso escusar trazer escrito
Em papel, o que na alma andar devia.
Se as armas queres ver, como tens dito.
Cumprido esse desejo te seria :
Como amigo as verás; porque eu me obrigo,
Que nunca as queiras ver como inimigo.

Sete anos, de pastor Jacob (Diogo)servia!!!

después que yo vine á les servir , que son siete años agora á 20 dias de Enero este mismo mes, y mas lo que acrecentado seria de aquí en adelante. ...

Andamos así en cerco de una destas lagunas vide una Sierpe, la qual matamos y traigo el cuero de Vuestras Altezas....és de Siete palmos em largo…

Después del sol salido andaria al Nordeste franco cierta parte del dia treinta millas, que son siete leguas y media, y después lo demás anduvo al ...

... i Son siete leguas solamente. a Surgió el Almirante á la entrada del Puerto de la Navidad , Miércoles 27 de Noviembre, hacia la media noche, ...

... ó por la mar rodeando la isla fasta aquella parte de donde se dice que no debe haber mas de seis ó siete leguas hasta los dichos rios; por forma que con ...

... debajo de cubierta á remediar la vasija y mantenimientos; duró este ardor ocho días ; al primer dia fue claro, y los siete dias siguientes llovió é hizo …

Partió de aquí miércoles á veinte y siete dias deste dicho mes; atravesó un golfo pequeño en que habrá poco mas de noventa leguas : fue la via del Sur ...

El navio Gallego á razón de ocho mil trescientos y treinta y tres maravedís. La carabela Vizcaína á siete mil maravedís por cada mes. ...

Llegó el Almirante á surgir de vuelta de su viage al puerto de San Lucar jueves á siete dias de Noviembre de quinientos cuatro años. = Diego de Porras. ...

No me quedaron salvo dos en el estado de los otros , y sin barcas y bastimentos , por haber de pasar siete mil millas de mar y de agua , ó morir en la via ...


... donde hallé el Gobernador , el cual me detuvo allí siete meses hasta que hizo quemar y ahorcar ochenta y cuatro Caciques, Señores de vasallos, …

Digo que allá deben de pasar á mi creer de siete ó ocho mil pesos que se habrán recibido después que yo partí, sin los otros que no me dieron. ...


Yo Francisco Nuñez de Toledo la fiz escribir por mandado del Rey nuestro Señor , con acuerdo de los del su Consejo; la cual va escrita en siete hojas de ...


Dada en la mi villa de Medina del Campo á siete dias del mes de Diciembre , año del ..

Quantos mais 7 quer???

Saudações

Zé Maria

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RE: Errada de Novo Maria casas na Beira Alta Presu

#224343 | Mavasc | 19 mar 2009 22:54 | In reply to: #224337

Meu caro Zé Maria

Retribuo as saudações

Maria Benedita

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Colombo e as âncoras

#224346 | Panonias | 19 mar 2009 23:43 | In reply to: #224343

Cara Maria Benedita

Sabe? É que Colombo usava as âncoras para iludir a ingente Castela!!!
A âncora é o símbolo da cruz que se usou durante os primeiros tempos cristãos para iludir a representação desta.
Cruz é a âncora que salva as almas das tempestades dos mares procelosos deste mundo e as conduz ao porto seguro da salvação.
Porto Seguro ou Porto Santo.

Saudações

Zé Maria

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RE: extrapolações: mal fundamentadas, ficcionadas.

#224367 | Mavasc | 20 mar 2009 10:37 | In reply to: #224330

Manuel Rosa

Pois!!!O que não lhe convem é fabricação! Prove a fabricação antes de a invocar, é básico.Até prova de falsidade tanto o Asseretto como o Mayorazgo são verdadeiros, e para mim, até são!

Cpts

Maria Benedita

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RE: tapadinho por Graça Moura e seu bando de andorinha

#224368 | pedro3m | 20 mar 2009 10:46 | In reply to: #224267

Caro Artur

"Como é que o Pedro chega à conclusão que o Colombo era o "braço direito de João II"...?"

Eu referia-me a Rui de Pina. Pergunte-se o Artur se um homem como ele iria escarrapachar na crónica "toda a verdade"! Evidente que não. Evidente que havendo uma verdade estabelecida conhecida por uns poucos apenas, ela foi seguida.

Cumprimentos

PM

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RE: extrapolações: mal fundamentadas, ficcionadas.

#224369 | pedro3m | 20 mar 2009 10:58 | In reply to: #224367

Cara MAria Benedita

"Pois!!!O que não lhe convem é fabricação! Prove a fabricação antes de a invocar, é básico.Até prova de falsidade tanto o Asseretto como o Mayorazgo são verdadeiros, e para mim, até são!"

Talvez não fosse descabido o governo italiano "calar" oa Manueis Rosa fazendo análises de carbono 14 a um documento que apareceu numa altura conveniente ao regime, solto, e com os "problemas" que investigadores sérios foram assinalando.


Cpts

PM

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RE: Declinaçâo

#224370 | pedro3m | 20 mar 2009 11:10 | In reply to: #224270

Caro Fertelde

o que acho espantoso na fábulade Colombo é que em 1485 estava-se num grau de desenvolvimento tal, que me parece inacreditável que se acredite tão cegamente que Colombo possa alguma vez ter sequer pensado numa viagem tão disparatada para chegar à Índia.
Não se pode estar tão avançado num plano, o do posicionamento no Atlântico Sul e ao mesmo tempo tão atrasadinhos, tão medievais no conceito do tamanho da terra.
Perante tal impossibilidade não compreendo os livros que se baseiam em fábulas sem puxarem da máquina de calcular. Temo mesmo que a fabricação das tabelas tenha de partir de um raio terrestre bem definido.
Já tenho os guias náuticos, mas sou casado com o trabalho e a empreitada de perceber como se fabricaram os guias náuticos requer muita pedra partida, muita continha e conhecimentos astronómicos que me levariam muito tempo a perceber.
Mas seria tremendo perceber os passos que eles seguiram para chegar às tabelas.

Cpts

PM

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RE: Livros de 1991 não refutam livros de 2009

#224372 | pedro3m | 20 mar 2009 11:19 | In reply to: #224218

Cara Maria Benedita

Aqui vou corrigi-la. O que colombo não usou foi um específico idiotismo que outros portugueses de então usavam, não foi uma série deles.
No entanto já aqui lhe referi que essas ratoeiras liguísticas são eliminadas com "escola".
Eu mesmo as dava e dou a falar castelhano, mas uma vez avisado delas...

Muitas vezes eu respondia à minha namorada quando ela me dizia que ia ali ou acolá, "no vás". E ela corrigiu-me "no vayas", apesar de o verbo ser "yo voy, tu vás, etc".
Este tipo de mudança subliminar apenas o sabemos se formos avisados. Quem sabe se Colombo não foi avisado acerca desse específico idiotismo?

Cpts

PM

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RE: tapadinho por Graça Moura e seu bando de andorinha

#224376 | artur41 | 20 mar 2009 12:22 | In reply to: #224368

Caro Pedro,


Percebi mal, então. D. Manuel I manteve a confiança nele...!
Não posso asseverar que tudo aquilo que Ruy de Pina escreveu corresponda à verdade, como é evidente.


Renovado Abraço,

Artur

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RE: Declinaçâo

#224378 | fertelde | 20 mar 2009 12:48 | In reply to: #224370

Estimado Pedro:

Veja: http://www.ancruzeiros.pt/ancastros-sol-dec.html

Aí encontrará uma explicaâo simples sobre a declinaçâo e o cálculo.

Cpts

Fernando de Telde

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John Hessler & Waldseemuller

#224383 | José-Manuel | 20 mar 2009 13:48 | In reply to: #224370

Caro compatriota,

Efectivamente o conhecimento geográfico do globo terrestre na época dos Colombos era igual ao actual!
Como o demonstra matematicamente John Hessler ;

http://www.loc.gov/today/cyberlc/feature_wdesc.php?rec=4019

Os navegadores antes e depois dos Colombos sabiam exactamente onde iam!
Não descobriram absolutamente nada de novo!
As descobertas científicas do Dr. John Hessler sobre o mapa de Martin Waldseemuller são o mesmo que actualmente encontrar um esqueleto dum homem de Neandertal com um colete e cinta de bronze.

Claro que estas evidências são incómodas, ninguém quer saber por exemplo que neste mês passaram dois calhaus perto deste planeta de macacos... e que quase iam remetendo este Homo sapiens vaniteux autista à época das cavernas, se sobrevivesse.

Há muito para (re) descobrir...
Cumprimentos,
José Manuel CH-GE

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as mentiras "são verdadeiros, e para mim, até são!

#224398 | kolon | 20 mar 2009 16:31 | In reply to: #224367

Maria Benedita,

"...são verdadeiros, e para mim, até são!"

Não em admiro que não tenha nenhumas dúvidas sobre tudo o que a "história oficial" diz.
Pois como todos sabemos os nomes que o dizem jamais podem ser contestados mesmo havendo factos contrários e se mostrando quanto erradas eles estavam.

Entende-se que para si até todasas mentiras "são verdadeiras, e para mim, até são!"
Nós pelo contrário gostamas de saber se são ou se nao são antes de as aceitar.

Cpts,
Maria Benedita

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RE: as mentiras "são verdadeiros, e para mim, até são!

#224401 | kolon | 20 mar 2009 16:57 | In reply to: #224398

Correção: a mensagem anterior deveria de ser assinada por mim não pela Maria Benedita.....
"acho que estou a pensar muito na Maria...."

Manuel Rosa

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RE: Errada de Novo Maria casas na Beira Alta Presu

#224424 | Panonias | 20 mar 2009 21:05 | In reply to: #224343

Cara Maria Benedita


Porto Seguro, Porto Santo ou Porto Salvo....

Já sei que não quer nada com a Salvação, mas ignorarmos a Salvação porque lutaram os nossos ancestrais é não nos conhecermos a nós próprios e renegarmo-nos como portugueses.
Não foi por acaso que o nosso país foi um porto, e nele aportou Colombo, que usava as âncoras no seu brasão!!!

http://pwp.netcabo.pt/turmaa2005-2009/default_ficheiros/Page5692.htm

Saudações

Zé Maria

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RE: extrapolações: mal fundamentadas, ficcionadas.

#224432 | AIRMID | 20 mar 2009 21:28 | In reply to: #224369

Caro Pedro


Pedro:

-Talvez não fosse descabido o governo italiano calar oa Manueis Rosa fazendo análises de carbono 14 a um documento que apareceu numa altura conveniente ao regime, solto, e com problemas que investigadores sérios foram assinalando.


LAUGHTER


Airmid:

_Qual Assereto?


LAUGHTER


Cumprimentos

Airmid

Reply

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As mentiras são sempre mentiras apesar do disfarce

#224437 | AIRMID | 20 mar 2009 21:53 | In reply to: #224401

Caro Kolon


LAUGHTER


Cpt

Airmid

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RE: extrapolações: mal fundamentadas, ficcionadas.

#224445 | matsukase | 20 mar 2009 22:51 | In reply to: #224369

Caro Pedro,

Carbono 14 não! Quase que aposto que daria à época! O segredo está na tinta...na tinta!


melhores cumprimentos

marco

Reply

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RE: extrapolações: mal fundamentadas, ficcionadas.

#224454 | AIRMID | 21 mar 2009 00:05 | In reply to: #224445

Caro Matsukase

Nas Tintas, melhor dizendo, que aquela magnífica "Fonte Coeva", parece que tem pelo menos três.
Digo parece, porque a asserética fonte, é como o Homem Invisível.

Aqueles mafiosos, nem como falsários prestam.

Só mesmo os pseudo-intelectuais portugueses, para defender uma aberração destas.

Melhores Cumprimentos

Airmid

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RE: extrapolações: mal fundamentadas, ficcionadas.

#224457 | matsukase | 21 mar 2009 00:35 | In reply to: #224454

Cara Airmid,

Já nem digo nada, aqueles falsificadores foram capazes de tudo!

Já agora que me diz desta imagem?

http://home.casema.nl/r.vanderkrogt/columbus_gallery/cut/95.jpg

É claramente falsa, quando se supõe ser do próprio punho de Colon. Tem alguma informação adicional sobre a gravura e sobre o que poderá estar escrito na mesma?


Melhores cumprimentos

Marco

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RE: extrapolações: mal fundamentadas, ficcionadas.

#224471 | AIRMID | 21 mar 2009 05:01 | In reply to: #224457

Caro Matzucase

Deixou-me perplexa.

Eu nunca tinha visto a gravura. Ao primeiro olhar apetecia-me dizer que se tratava de um desenho de Da Vince.

Tenho muita dificuldade em ampliar o texto. E depois está escrito em Latim, o que dificulta ainda mais.
Mas aquela inscrição vertical, `direita, junto à assinatura cifrada, lembra de imediato o Signaculo Santa Crucis.

Segno caeli Cristophoro Colombo
Segnam o Duce Honavele?
Suo Servitor


S Signi Via Caeli Vita
Arbors Avis Agni Tecum Nova Vita Aparatur

Tem a certeza que é falso?
Olhe que condiz.

Melhores Cumprimentos

Airmid

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RE: extrapolações: mal fundamentadas, ficcionadas.

#224491 | matsukase | 21 mar 2009 12:50 | In reply to: #224471

Cara Airmid,

Peço-lhe desculpa por ter sido demasiado conciso! Tenho andado demasiado extenuado em trabalho, o que não me tem permitido participar como gostaria!

Tinha encontrado esta gravura alguns meses atrás, no sentido de procurar mais informação acerca do quadro de António Moro de "Colombo", uma vez que, Manuel Rosa tinha manifestado interesse nele, e só tive tempo de guardar a imagem; a mesma que lhe enviei!
Estive à procura do "site" onde se encontra a gravura, e aqui está ela:

http://home.casema.nl/r.vanderkrogt/columbus_gallery/historical_paintings.html


Tem razão quando afirma que não dá para ampliar a imagem, no entanto:

"THE TRIUMPH OF COLUMBUS, from a drawing supposed to be by himself. This drawing has been taken from a MS. kept in the Ducal Palace at Genoa, it being supposed that the design is from an original sketch by Columbus himself. It is enclosed in a frame about 10 x 8 inches. In the center of the picture is Columbus sitting in a chariot, whose wheels are bearing him through a boisterous sea, in which are dimly seen some monsters, typify ing Envy and Ignorance, his greatest enemies. Providence sits by the side of the Admiral. Two sea-horses representing Constancy and Tolerance, are drawing the chariot which is pushed by the Christian Religion, and in the air above Columbus are Victory, Hope and Fame"


"The celebrated Spanish artist Aleu, in painting this picture now at Madrid, has availed himself of a sketch which is supposed to have been drawn by Columbus, now in the City Hall at Genoa, and in which the Admiral depicts his own apotheosis. I have already described and reproduced this drawing. The painter has not closely followed the original idea."

À altura apenas reparei na assinatura cifrada, e não me parece de todo ser do punho do próprio Colon, pois ele nunca assinava deste modo. Aliás, essa assinatura parece padecer dos mesmos problemas encontrados noutras, sendo falsas!

Foi neste contexto, da fabricação de "documentos falsos", que coloquei a imagem aqui, pois gostaria muito de saber o que lá se encontra escrito!


Espero que goste, e talvez encontre uma imagem de superior qualidade, podendo perceber o que lá se encontra!


Melhores cumprimentos

Marco

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"documentos falsos"extrapolações mal fundamentadas

#224497 | kolon | 21 mar 2009 14:39 | In reply to: #224491

Caro Marco,
Este documento é falso ser do punho de Colon. A assinatura prova-o logo falso. Uma das provas que não foi CC que o fez é que Xpo nunca tem o traço por cima do X, somente por cima do po porque a contração não incluia o X, para além de não estar na letra do ALmirante. Este deveria de ser um plano para uma pintura nalgum palácio de Génova ou para uma estátua que nunca veio a ser construida.

Cpts,
Manuel Rosa

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RE: "documentos falsos"extrapolações mal fundamentadas

#224507 | AIRMID | 21 mar 2009 17:38 | In reply to: #224497

Caro Kolon

O documento é uma réplica.
A frase é que me intriga.
Não está escrita em Latim clássico.

"Segno Caeli Cristopher Colombo
Segnam o Duce Honavele
Suo Servitor"

Que sinal dos Céus é este e quem é o Duce Honrado?

Tecelão não é Duque, pelo que dificilmente esta frase se enquadra na história dita coeva. Pelo que não me parece que Génova fosse contar uma história diferênte da dita coeva, que tanto lhe custou a alimentar.

É como a carta de Colombo para o "Ofício de São Jorge".
Como não percebiam do que se tratava, inventaram o Banco. Mas a carta essa era de Colombo, só que não se dirigia ao Banco de São Jorge, nem a nenhum Banco.

Melhores Cumprimentos

Airmid

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Ducal Palace at Genoa

#224545 | José-Manuel | 21 mar 2009 21:21 | In reply to: #224507

No Palácio Ducal de Génova, onde foi encontrado esse desenho atribuído a Colombo, existem várias obras que o retratam…
O esboço pode ter sido feito por um artista. a escritura parece-me ser contemporânea...
Em efeito de negativo consegue-se ler melhor...
_________________________________________

Ducal Palace at Genoa
Colombo / Cappella
http://www.palazzoducale.genova.it/inaviga.asp?pagina=788

Le carceri / Colombara
http://www.palazzoducale.genova.it/inaviga.asp?pagina=1756

Sala del Minor Consiglio / Colombo
http://www.palazzoducale.genova.it/inaviga.asp?pagina=6892

3 D + zoom...
________________________________________________________
etc.

"Giorno di Genova e di Colombo" (só em 2004 e 2007...)
http://www.palazzoducale.genova.it/inaviga.asp?pagina=9103 (2007)

"Cristoforo Colombo Ammiraglio del Mare Oceano" (11 - 29 ottobre 2006)
http://www.palazzoducale.genova.it/inaviga.asp?pagina=397

Cumprimentos,
José Manuel CH-GE

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RE: extrapolações: Carro com A Lança do Destino

#224581 | AIRMID | 22 mar 2009 02:32 | In reply to: #224491

Caro Matzucase


Lamento não ter possibilidade técnica de ampliar o texto. Só consigo vizualizar o que já registei.

Mas o carro em que Kolombo se desloca, é deveras estranho.
Um misto de passado e futuro.
Pergunto-me o que fará a Lança do Destino no Carro de Colombo?

Este esboço, recordou-me Nicolaus Von Poplau, que estava em Portugal naquele Agosto de 1484, e que depois da Morte do Duque Diogo, percorreu a Europa num carro com uma lança, anunciando uma Nova Era.


Melhores Cumprimentos

Airmid

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Nicolaus Von Poplau & (la meiguice portuguesa)

#224607 | José-Manuel | 22 mar 2009 15:07 | In reply to: #224581

Nada agradável este "visionário" Nicolaus...
Mas diz muitas verdades sobre os portugueses...
Isto só me prova que é verdade que a "Europa sempre nos cuspiu na cara", a expressão é actual e francesa.
Que nova Era seria a deste polaco? que teve uma audiência com D. João II ...
Cumprimentos,
José Manuel CH-GE

____________________________________________________

... (Sexta-feira, Julho 11, 2008
“PENSAMENTOS INQUIETANTES E MELANCÓLICOS”…

Tanto quanto sei, entre os relatos célebres dos cruzados Osberno e Arnulfo, no séc. XII, e o visitador cisterciense francês Claude de Bronseval, nos começos do XVI, só um estrangeiro deixou memória escrita da sua estada entre nós.
Era um cavaleiro polaco germanizado, da região da Silésia, de sua graça Nicolau Popielovo (ou Poplau, alatinado), que esteve em Portugal cerca de três meses, entre finais de Julho e princípios de Outubro de 1484. Seguiu depois para Espanha, donde também levou que contar.
Não se sabe, ou não me lembra, por que bulas cá veio parar. Lembra-me que não lhe escaparam as semelhanças entre portugueses e galegos, frequentemente associados nos seus comentários, que são quase todos desagradados e pouco lisonjeiros para nós.
Fixei uma amostra, em que literalmente nos varre como
« grosseiros, tontos, incapazes de bons costumes, ignorantes, preguiçosos, destituídos de bondade e compaixão.
Mais pretensiosos, mas não tão cruéis nem insensatos como os ingleses, embora mais feios.»

Só encontrou uma excepção, para um indivíduo: o rei D. João II, muito elogiado, que o recebeu em audiência privada.

Não admira, pois, que não tivesse demorado muito por cá, embora em Espanha não tenha encontrado melhor; e não desandou sem deixar a farpazinha racista: comparando a corrupção dos costumes da nossa arraia-miúda com os dos seus compatriotas (de que muito se louva), explicava-a pela « promiscuidade com os brutos sarracenos, respirando o seu ar pagão, selvagem e rude.»

A nota curiosa é ter-nos achado “destituídos de bondade e compaixão”, sem porquê (que me lembre). Isto vai contra a colectiva auto-percepção dos “brandos costumes” entre nós e da fraterna hospitalidade para com os estranhos. Pois será que este Nicolau Poplau soberbo e sumário não precisou de mais que três meses por cá para, entre as grosseiras vistas que nos deitou, ter frechado justo e certeiro um iluso preconceito? É que estou a lembrar-me, e lembrar-se-á o leitor, daquela observação do fino don Miguel de Unamuno: seríamos afinal “muito mais duros e ásperos” do que os vizinhos castelhanos:

« la blandura, la meiguice portuguesa no está sino en la superfície; riscádela, y encontrareis una violencia plebeya…»

E “cruéis”, os ingleses? Veja-se este apontamento do escritor e magistrado londrino Henry Fielding que, em Junho de 1754, embarcou em Radriffe no veleiro Queen of Portugal para Lisboa; vinha a conselho médico, por prementes razões de saúde, e o seu Diário de viagem foi, infelizmente, a última obra que o autor de Tom Jones escreveria. Fielding já nem conseguia andar pelo seu pé; teve de entrar no escaler e subir para o navio « transportado por homens que, embora suficientemente fortes para tal cargo, se viram e desejaram, como Arquimedes, para não perderem o pé.» Quando chegou a bordo vinha mais morto que vivo, e “o meu aspecto era certamente o mais horrível que se possa imaginar”. Pois nem “os sinais da doença avançada, se não mesmo da morte, na minha cara” o pouparam a isto: “tive que passar por entre filas de marinheiros e de barqueiros, exposto à provocação, parodiada da praxe militar, de toda a casta de insultos e de troças com que quiseram saudar a minha adversidade”. O gentleman polido e educado ainda era capaz de encontrar um apoio na arquimediana ironia. A sós no seu compartimento do navio, talvez lembrado da sua vasta experiência de chief justice em Westminster, não deixou de reflectir em mais um « exemplo bem vivo dessa crueldade e insensibilidade da natureza humana que muitas vezes observei com preocupação e me traz ao espírito pensamentos deveras inquietantes e melancólicos. Pode talvez dizer-se que este bárbaro costume é típico dos ingleses e deles só no mais baixo grau de malignidade; ou que é excrescência de uma licenciosidade confundida com liberdade, mas tal nunca acontece com gente polida e educada segundo requisitos de um aperfeiçoamento compatível com a humana natureza e a sua capacidade de expurgar e malevolência que, desde o nascimento, partilhamos com as criaturas selvagens. »

Tais degradantes praxes e javardas “excrescências da licenciosidade confundida com liberdade” lembram-me logo as nossas actuais académicas que, de há anos, têm deixado indeléveis sequelas físicas e psicológicas em não poucos caloiros, com a minimizadora passividade das autoridades universitárias e judiciais; o que tenho como acabado exemplo da perversão completa de um meio que deveria formar “gente polida e educada” num “ensino superior”.

Os luminares teóricos da pedagogia que têm insistido tanto, a nível do ensino secundário, na teoria das “atitudes e valores” e na “formação cívica”, fariam bem em reflectir nos resultados disso a nível universitário; isto se lhes sobrasse ainda alguma mínima fracção do bom senso realista do inglês Fielding.

Mas se o leitor acha, como eu, que não é de justiça cominar as “criaturas selvagens”, as pobres das “bestas feras”, aprecie agora a inteira medida do penetrante realismo do nosso autor, que prossegue logo após com pensamentos ainda mais inquietantes: « É o que se pode dizer e tudo o que se pode dizer; mas receio bem que seja insuficiente para justificar a brutalidade daqueles que se gabam de terem sido feitos à imagem do próprio Deus, mas no espírito têm impressa uma imagem parecida com a das mais ignóbeis espécies – ou antes: semelhante à ideia que fazemos dos demónios, pois que a nenhum bruto concebo que seja imputável tal perversão. »

Lembra-me ainda esse mês de Maio de 1985, em que os hooligans ingleses tinham provocado a tragédia no final europeia da liga dos campeões em Heisel, Bélgica; noutro campo de futebol, em Bradford, no mesmo mês, desencadeou-se um súbito incêndio no estádio lotado de gente e, enquanto lá dentro morriam queimados ou asfixiados para cima de meia centena de compatriotas seus, os hooligans cá fora cantavam, dançavam e atiravam latas de cerveja contra polícias e bombeiros…

Que espécie de animais se comporta assim? “Pois que a nenhum bruto concebo que seja imputável tal perversão”, é preciso procurar noutro lado, não a razão, onde nenhuma há, mas os mais fundos motivos do desalmado despejo; e o penetrante realismo do inglês, nada afectado pelas foscas “luzes” do iluminismo racionalista, não deixa de apelar a motivos fortes: a “semelhança de Deus” pervertida e captiva duma “semelhança demoníaca”. O motivo é ponderável, onde uma razão operando só com conceitos empiricamente testáveis é dramaticamente insuficiente.

Estes hooligans dos nossos dias são os mesmos supersticiosos praxistas de setecentos, os marinheiros que, em quinhentos, eram os piratas que infestavam as nossas costas e levavam os eremitas da Berlenga cativos para África; e todos são os mesmos companheiros de Osberno que, em 1147, em Lisboa traíram o acordo com o alcaide mouro para a rendição do castelo cercado e, entrando nele, saquearam, mataram e violaram à vontade. Nem sequer pouparam o velho bispo cristão moçárabe da cidade.

No próximo postal recuaremos e avançaremos mais no tempo. Se o leitor me quiser acompanhar, ofereço-lhe uma viagem, não de barco veleiro, mas de avião até… à “idade das cavernas”.

[ A tradução portuguesa dos trechos citados de Fielding é do prof. dr. João Manuel de Sousa Nunes. ]

posted by Pedro Isidoro at 12:11 AM
1 Comments:

Blogger Pedro Isidoro said...

Adenda.

De facto, 33 anos antes do Nicolau Poplau, de 13 a 25 de Outubro de 1451, esteve entre nós um outro estrangeiro, que deixou um diário muito instrutivo sobres as festas realizadas então pelo casamento de D. Leonor, irmã do nosso rei D. Afonso V, com Frederico III,imperador da Alemanha. O memorialista integrava-se no séquito que vinha buscar a Imperatriz, e seria o seu capelão. Curiosamente também se chamava Nicolau - Nikolaus Lanckmann von Falckenstein.
http://toneldiogenes.blogspot.com/2008/07/pensamentos-inquietantes-e-melanclicos.html

)

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RE: Nicolaus Von Poplau (e a sociedade portuguesa)

#224620 | Panonias | 22 mar 2009 17:12 | In reply to: #224607

Caro José Manuel


Nicolau Popielovo um grande humanista da Idade Média e defensor dos direitos da mulher, (que foram logo pouco depois reprimidos pela Santa Inquisição até ao século passado), na sua visita que fez a Portugal ficou muito impressionado com o nosso rei D. João II, mas também com a funcionalidade da sociedade portuguesa, onde conviviam pacificamente, cristãos, judeus e mouros, estes dois últimos organizados em comunas e com os seus bairros próprios. O que Nicolau desconheceria porventura é que esta terra, o sul de Portugal tinha sido a sua terra de origem, daqui partiram os Paiones que deram origem aos hebreus, árabes e gregos. Aqui retornavam e aqui viveram todos juntos, apesar de diferentes na interpretação da religião do paione Abraão!!! A este pedaço de terra a que chamavam torrão"In principio creavit Deus celum et terram, id est torram" deram os paiones e os seus descendentes gregos, o nome de PANONIAS, os hebreus SEFARAD e os árabes AL ANDALUZ.

Neste torrão da Hespanha, trabalhavam na Idade Média, todos juntos na esperança que voltaria a sair dela um Salvador do Mundo!!!

A História de Portugal é fácil, os homens é que a complicaram!!!

Nicolau estava em Setúbal naquela noite tenebrosa que inquietou o Mundo, e no outro dia de madrugada estava em Lisboa apreogando bem alto que Jacob de Portugal, não morrera!!!

E D. JoãoII não o mandara prender, e assim continuou a apregoar dando a volta ao Mundo!!!

Os meus cumprimentos

Zé Maria

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RE: Declinaçâo

#224626 | pedro3m | 22 mar 2009 18:06 | In reply to: #224378

Caro fertelde

está muito bom, e a maioria das coisas já sabi e tinha a noção. E ajuda a verificar valores.

Obrigado

PM

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Nacionalidade no Séc. XV

#224629 | Decarvalho | 22 mar 2009 18:10 | In reply to: #224301

Caros confrades,
Publiquei, já há uns dias, a parte 3 da apreciação crítica ao livro de Alfredo Pinheiro Marques.
Um extracto do comentário sobre a Nacionalidade de Colombo:

Mas o mais surpreendente nesta invocação de vários cronistas, todos eles difundindo a nacionalidade genovesa de Colombo, é a contradição do Autor com as suas afirmações anteriores (pág. 18 / 19) defendendo que sobre aquela época não se pode falar de nacionalidade de alguém atribuindo-lhe o sentido actual, pois ela dependia do soberano a quem se servia.
Temos então aqui um navegador a efectuar descobertas em nome dos Reis de Castela e ao qual ninguém, em momento algum, chamou ou considerou castelhano.
E, para cúmulo, o cronista oficial português, que deveria conhecer a sua forte ligação com Portugal e reconheceu as suas descobertas ao serviço de Castela, atribuiu-lhe uma nacionalidade inexistente: “ytaliano”!

Quem é que andou a enganar quem?

O texto completo encontra-se em:
http://colombo-o-novo.blogspot.com/2009/03/colombinadas-continuacao-parte-3.html

cumprimentos
Carlos Calado

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PANONIAS, A25-BlS-DR2 & A26-B38-DR13

#224631 | José-Manuel | 22 mar 2009 18:25 | In reply to: #224620

Muitas nações pretendem e gostariam ser o umbigo do mundo...
Mas se à sua teoria "Panonia" misturar os tais dois genes únicos portugueses;
A25-BlS-DR2 & A26-B38-DR13
então pode situar o paraíso bíblico do Éden em que vila actual de Portugal?

Mas fico sem saber qual foi o assunto tratado na tal uma audiência privada que D. João II deu a esse Nicolau...

Cumprimentos,
José Manuel CH-GE

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RE: tapadinho por Graça Moura e seu bando de andorinha

#224636 | pedro3m | 22 mar 2009 18:39 | In reply to: #224376

Caro Artur

"Não posso asseverar que tudo aquilo que Ruy de Pina escreveu corresponda à verdade, como é evidente."

Pois não pode. Estenda isso a todos os intervenientes e facilmente percebe que quase todos eles podem ter escrito condicionados, uns pela ignorância, outros por interesses de estado, de fidelidade, etc

PM

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RE: Nicolaus Von Poplau (e a sociedade portuguesa)

#224637 | Panonias | 22 mar 2009 18:42 | In reply to: #224620

Caros confrades


Os paiones saíram desta terra do sol poente e chegaram à Anatólia, terra do sol nascente.
No Médio Oriente dividiram em duas nações; os israelitas e edomitas ,que se guerrearam constantemente, acabando os edomitas por assassinarem S. João Baptista, assim todos os meninos então nascido em Belém, e mais tarde crucificaram Cristo. Os Israelitas foram a nação eleita de Deus, a nação do Bem, enquanto os Edomitas foram aos olhos de Deus a nação do Mal.

Passado um milénio os paiones dividiram-se de novo na Hespanha, (seu torrão de origem)em duas nações. Castela a nação do Mal e Portugal eleita aos olhos do filho de Deus como a nação do Bem. Tal como os reinos de Israel e Edom, também aqui na Hespanha estas duas nações se guerrearam desde o principio das suas fundações e continuaram assim se guerreando durante séculos e séculos. E tal como a nação de Edom mandou aprisionar e matar Cristo, também a nação de Castela mandou aprisionar e matar Jacobus de Portugal!!!

Castela ficará para sempre na História como a nação do Mal!!!

Os paiones tinham como timbre o pavão símbolo da Eternidade. Pavão, o mesmo símbolo, que usaram de S. João Baptista e os paiones que mais tarde ajudaram D. Afonso Henriques a conquistar Portugal!!!

Cumprimentos

Zé Maria

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RE: PANONIAS, A25-BlS-DR2 A26-B38-DR13

#224654 | AIRMID | 22 mar 2009 20:25 | In reply to: #224631

Caro josé Manuel

O Assunto foi a "Morte" do Dux Xpoval.
O Dux, que vai no estranho Carro da Gravura, onde o Passado e o Futuro se interligam, e que transporta a Lança do Destino, onde o nome Heinricus está gravado.

Melhores Cumprimentos

Airmid

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RE: tapadinho por Graça Moura e seu bando de andorinha

#224656 | Mavasc | 22 mar 2009 20:27 | In reply to: #224636

Pois é, Pedro, a questão é que eram muitos e de diversas nacionalidades! Coincidências ,uns pela ignorância, outros por interesses de estado, de fidelidade...a vários reis. vários interesses de Estado...fidelidades mais ainda, e um ponto em comum: esconder a nacionalidade de Colombo!

Cpts

Maria Benedita

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RE: Nacionalidade no Séc. XV

#224659 | AIRMID | 22 mar 2009 20:53 | In reply to: #224629

Caro Carlos Calado


"No Atlas Miller, a Rota do Cabo é o único caminho para Oriente. A mensagem parece ser clara: era melhor os castelhanos DESISTIREM, e acrescentava Alfredo Pinheiro Marques "CONTINUAREM A CASAR AS SUAS PRINCESAS , UMAS A SEGUIR ÁS OUTRAS, COM O DONO DA ROTA DO CABO, O VELHO REI DA PIMENTA, D. MANUEL".

A que pimenta se referiria o Historiador, á Malagueta, as Cápsicum da América, que se vendiam, ou à Negri, do Oriente que se comprava.

Enquanto O Caminho da Índia, for tido como o Centro da História de Portugal a confusão permanecerá.

Cumprimentos

Airmid

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Providence Fama / Columbi / Genoa...

#224673 | José-Manuel | 22 mar 2009 22:32 | In reply to: #224659

File Name: triumph_24998
Description: The Triumph of Columbus.
A fac-simile of the original sketch by Columbus himsef, was sent by him from Seville in 1502, and is preserved in the city hall at Genoa.
The figure sitting beside Columbus is Providence; Envy and Ignorance are hinted at as monsters following in his wake; while Constancy, Tolerance, the Christian Religion, Victory, and Hope attend him. Above all is the floating figure of Fame blowing two trumpets, one marked "Genoa," the other "Fama Columbi."
Harrisse says that good judges assign this picture to Columbus' own hand, though none of the drawings ascribed to him are authentic beyond doubt; while it is very true that he had the reputation of being a good draughtsman.

Source: Narrative and Critical History of American (New York: Houghton, Mifflin, and Company, 1886)
Keywords: columbus, triumph, drawing,

Copyright: 2008, Florida Center for Instructional Technology
http://etc.usf.edu/clipart/24900/24998/triumph_24998.htm
________________________________________________________
Et !!!
Senegal 1999 Columbus m/sheet #4 containing 200f value (The Triumph of Columbus)
https://www.specialistauctions.com/auctiondetails.php?id=1028023

Cumprimentos,
José Manuel CH-GE

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RE: Providence Fama / Columbi / Genoa...

#224681 | matsukase | 22 mar 2009 23:16 | In reply to: #224673

Caro José-Manuel,


Antes demais, as minhas desculpas por não responder a todos individualmente, e assim sendo, o meu obrigado a todos por responderem; até mesmo à Maria, a quem devolvo os meus melhores cumprimentos.

Efectivamente, não estava à espera que a gravura tivesse tanto interesse! Assim se demonstra a minha ignorância nestes assuntos.

Não acredito na autenticidade do documento e, quando muito, deram-lhe o mesmo tratamento das cartas do banco de S.Jorge, fabricando respostas que colon, aí sim, afirma que nunca recebeu! A assinatura é falsa!

Por isso gostaria de saber que informação mais precisa se retira, pois querem ver que agora ele escrevia em italiano?

No entanto, caro Manuel, gostaria de saber em que se fundamenta o seguinte:

"was sent by him from Seville in 1502" !!!

Especulações há muitas, e também poderia pensar que a gravura existiu, tanto mais não seja fazendo parte das páginas arrancadas do livro das profecias (porque não?!), e que foi alvo de mais um oportunismo itálico.

Entendo-a, à imagem, como mais uma oportunidade de demonstrar o logro genovês!

Melhores cumprimentos

Marco

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Livro de Privilégios parRE:Providence Fama/Columbi

#224694 | kolon | 23 mar 2009 01:37 | In reply to: #224681

Caro Marco,

A imagem foi encontrada em Itália adicionada ao Livro de Privilégios de C. Colon e não significa que foi desenhada por Colon.
Esta frase:
"A fac-simile of the original sketch by Columbus himsef, was sent by him from Seville in 1502, and is preserved in the city hall at Genoa."
É pura invenção.
O que Colon teria enviado, se enviou fora duas cópias do seu Livro de Privilégios para salvaguarda longe das garras de quem o tinah já destituido e prendido.

Mas há muita coisa falsa e estou ultimamente duvidando que Colon enviou alguma coisa para Roderigo Oderico, e que pelo contrário o Baldassare Colombo apoderou-se de documentos que levou para Itália em 1588 onde se poderia apoiar a falsificação de outros documentos.

Não é credivel que de 4 livros mandados fazer por Colon (se deveras foram 4) que só aquele da Itália teria este desenho.

Tem faltado uma séria investigação a tudo especilamente aos documentos que se acha são verdadeiros. Só com uma investigação cientifica se vai chegar lá. Só depois dos académicos de todo o mundo vierem e ter conhecimento das falhas, des presunções e das razões para duvidarem do "conto tecido do tecelista" é que se vão dar ao trabalho de investigar cada documento como deve de ser feito.
Até lá seguimos alertando os historiadores que andavam errados para que depois de saberem a verdade ajudem-nos a trazer a verdade ao mundo.

Cpts,
Manuel Rosa

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@ matsukase

#224697 | José-Manuel | 23 mar 2009 02:13 | In reply to: #224681

Caro Marco,

Segundo a tese do Dr. Da Silva sobre as siglas de Colombo, esta que figura neste esboço em questão, é falsa.
Para o Manuel Rosa igualmente.

Este desenho atribuído a Colombo (10 x 8 inches - para comparar se foi arrancado do tal livro...) já há muito tempo que está disponível na Web.

O estilo em perspectiva não corresponde às pinturas que estão no Palácio Ducal de Génova.
Tem demasiadas anotações para ser um projecto de pintura... Talvez fosse para uma estátua fontanal?

Só indo a Génova consultar ao vivo o desenho, se o deixarem, não conheço outras investigações sobre o mesmo.

Se ninguém lhe deu importância até agora deve ter uma razão... Não sei se tem ou não algum interesse neste imbróglio Colombino.

Pessoalmente não vejo os Genoveses como os maus da fita, a culpa é dos portugueses não terem feito o mesmo...

Nunca compreenderei como podem subvalorizar este Colombo! que ao fim ao cabo só REdescobriu uma ilha nas Caraíbas!
E o primeiro proprietário oficial de terras na América? João Fernandes que deu seu nome a um Mar...
http://en.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Fernandes
Fica na caixa dos sapatos da história? Como tantos outros que antes puseram os pés num Continente que nunca foi descoberto por este produto comercial que se chama Cristóvão Colombo!

Actualmente é um crime de continuarem a ensinar nas escolas que Cristóvão Colombo descobriu a América.

Ao dispor.
Cumprimentos,
José Manuel CH-GE

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RE: Providence Fama / Columbi / Genoa...

#224699 | AIRMID | 23 mar 2009 02:30 | In reply to: #224681

Caro Matzucase

Mantenho a minha primeira impressão. O esboço, é de um esboço que se trata, foi desenhado por uma mão treinada. Nada indica que a assinatura e o texto manuscrito, sejam da mesma época do desenho.
Não sabemos nem quem desenhou, nem quem escreveu o texto.
Nem sequer se a identificação dos personagens, corresponde à época do esboço.

Colombo nunca se desenharia a si próprio a ser coroado.
E jamais desenharia uma Fama com trombetas em sua Homenagem, nem viradas para Génova, nem para a China.

Ele não o faria!

Essa interpretação, é simplesmente patética!

O que está referido no texto manuscrito, é "Signo Caeli Cristophoro Colombo".

Só que não sabemos, em que contexto se inseria o esboço original.
Pode até ter sido roubado.
Isso de aparecer no Palácio Ducal em Génova, é muito suspeito.

Só que para interpretar o esboço, seria necessário conhecer a História. De outra forma. sairia uma mistificação, como a Carta para o Fantasmagórico Banco de S. Jorge.

E quem escreveu o texto explicativo, não sabia a História.

Mas quem desenhou o esboço, conhecia a História. E quem manuscreveu, a pequena parte do texto, que eu consegui lêr, também conhecia a História.

Nenhum Genovista, se iria referir à transmutação para Colombo, já que para os Genovistas, Colombo sempre foi Colombo, filho do tal Domenico.
Muito menos se referiria ao Dux Xpoval, que Tecelão não é Dux.

Mas quem desenhou aquele Colombo sabia rigorosamente quem ele era.
Tanto que sabia, que desenhou a Lança do Conde Dom Henrique, na parte detrás do banco de Kolombo.

Que diabo faria a Lança do nosso Conde, no Carro do Tecelão Ytaliano?

Claro que o texto explicativo é uma mistificação. Mais uma, das muitas que ao longo dos séculos se têm feito, até porque Colombo nunca enviaria nada de Sevilha em 1502.
Em 1502, estava a apodrecer na Jamaica, enquanto Diego Mendez e os Corte-Real, tentavam desesperadamente salvá-lo.
Salvá-lo dos castelhanos, e do Rei de Portugal, D. Manuel I, O Venturoso, O Castelhano.

Estes Genoveses de 5ª, nem para bons falsários prestam.
Mas custam a cair do pedestal! Como custam!

Melhores Cumprimentos

Airmid

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Justin Winsor & The Triumph of Columbus

#224700 | José-Manuel | 23 mar 2009 04:12 | In reply to: #224699

Cara Airmid, Caros amigos,

A fonte do esboço em questão (The Triumph of Columbus);

Source: Narrative and Critical History of American (New York: Houghton, Mifflin, and Company, 1886)
Keywords: columbus, triumph, drawing,

Aponta para estas obras e autor;

Winsor, Justin.
NARRATIVE AND CRITICAL HISTORY OF AMERICA.
VOL. I, Aboriginal America (1889) /...VOL. II, Spanish Explorations and Settlements in America from the Fifteenth to the Seventeenth Centuries (1886) /... VOL. III English Explorations and Settlements in North America 1497-1689 (1884) /...VOL. IV, French Explorations and Settlements in North America and those of the Portuguese, Dutch, and Swedes (1884) /...VOL. V, The English and French in North America 1698-1763 (1887) /...VOL. VI, The United States of North America, Part I (1887) /...VOL. VII, The United States of North America, Part II (1888) /...VOL. VIII, The Later History of British, Spanish,
and Portuguese America (1889).

Eight volumes. Boston Houghton, Mifflin & Co. 1884 small 4to. original cloth. x,xxxviii,470; x,x,640; iii-x,578; x,xxx,516; viii,649; (ii),viii,777; viii,610; viii,604 pages, with 6 additional leaves.

Howes W-577. Justin Winsor (1831-1897), author or editor of various historical works and Librarian of Harvard University, was both editor and one of the writers of the above.

There are sixty-six chapters in all, on such subjects as "Magellan's Discoveries,"

"Frontenac and his Times," "The Struggles for the Great Valleys of America," etc., most of them using the same format: a narrative section by a contributor, a section usually entitled "critical essay of the sources of information" and a section generally entitled "editorial notes." Both the "critical essays" and the "notes" are of a critical-bibliographic nature, the former treating general sources and the latter covering specific topics or issues relevant to the chapter.
The "notes" in particular are well-illustrated with portraits and old maps or other facsimiles. Winsor sometimes also provided cartographic sections and appendices of a similar nature, and a few of the historical narratives, for ex. the "Struggles" noted above."
Some of the volumes show wear at spine ends. A few of the inside hinges are cracked. Well-preserved set.

Price: $ 450.00 other currencies Order nr. 54538
____________________________________________________
Se alguém estiver interessado em comprar para saber mais… ;
http://www.oakknoll.com/results.php?s_Author=Winsor%2C%20Justin.&s_ShowPics=1

Este Justin Winsor tem mais na livraria do Congresso:

A reprint of Bibliographical Contribution Number 19 of the Library of Harvard University, originally published by the Government Printing Office, Washington, D.C., 1904, with index and preface by Philip Lee Phillips, Chief, Division of Maps and Charts (Keyguide to Information Sources in Cartography 117). The catalogue, compiled by Justin Winsor in 1886 and reprinted with an index by the GPO in 1904, describes 474 items now in the Library of Congress. When Johan Kohl (1808-1878) came to the United States in 1854, he brought with him an important collection of facsimile drawings of maps relating to the discovery and exploration of the New World. The product of years of research in European libraries and archives, Kohl's drawings were the most comprehensive collection of cartographic reproductions in America at that time. In 1856 Congress commissioned Kohl to duplicate his drawings for a proposed catalogue of early maps of America, which remained in the Department of State until their transfer to the Library in 1903. In all, almost 500 early maps are described, with an author list and general index.
_______________________________________

Ainda melhor... ver aqui o livro inteiro e de borla... 637 páginas :
Narrative and Critical History of American eo o assunto em questao (The Triumph of Columbus)
http://www.archive.org/stream/narrcrithistory05winsrich
Ou em Pdf (108 Mb) para imprimir .
http://www.archive.org/download/narrcrithistory05winsrich/narrcrithistory05winsrich.pdf

Mas não encontrei ainda o tal The Triumph of Columbus, se alguém pode confirmar que existe neste livro agradecia.

Cumprimentos,
José Manuel CH-GE

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RE: Justin Winsor The Triumph of Columbus

#224703 | AIRMID | 23 mar 2009 05:46 | In reply to: #224700

Caro José Manuel

Não encontrei o Triumph of Colombus nesse livro, mas encontrei uma cópia.

Não tem o Texto manuscrito. Apenas o esboço e uma reprodução da assinatura codificada e respectiva explicação.
A explicação refere-se à assinatura codificada com a qual Colombo assinava os seus documentos.
A explicação está escrita em italiano, e quer a assinatura codificada quer a explicação da mesma, quer a identificação das figuras parecem ter letras diferentes.
Como Colombo não escrevia Ytaliano, e a tinta do esboço é diferente da das letras, esboço e explicação, foram feitos por pessoas diferentes. Provàvelmente em épocas diferentes.

Mas não o poderemos saber, porque os Italianos nunca autorização a análise de documentos e tintas.

Melhores Cumprimemtos

Airmid

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RE: Providence Fama / Columbi / Florida

#224788 | AIRMID | 24 mar 2009 03:59 | In reply to: #224673

Caro José Manuel

Veja o Selo e a Bandeira da Florida.

"Mulher Seminole lança flores à beira de um Lago. Em 2º plano, na outra margem uma Árvore Sabal, a Árvore da Florida. Ao fundo um Barco Híbrido de Vapor e Caravela, em contra-luz, ao Pôr-do-Sol.

Sob a gravura, lê-se a Frase "Em Deus Esperamos".

Reparou que a Carruagem de Colombo, é um Hibrido, Caravela e Vapôr. Veja as Rodas de Água a Meia Nau, no Esboço.

Pensando bem, talvez se dispense o exame das tintas.

Melhores Cumprimentos

Airmid

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Colon só REdescobriu uma ilha nas Caraíbas!

#224809 | kolon | 24 mar 2009 13:13 | In reply to: #224697

José Manuel,
Colon era um braço da coroa portuguesa e por isso foi deixado trazer ao conhecimento público um Novo Mundo já muito conhecido pleos portugueses.
O próprio Colon tinha já estado na Baía Funda do Canadá em Fevereiro de 1477 como provei no meu livro (e ficará mais claro no meu novo livro) a serviço de D. João II e do Rei Cristiano da Dinamarca.

A falta de rigor e opôr nas Universidades de Portugal durante 5 séculos deixaram de pé uma farsa de um "Sonhador tecelão analfabeto de Génova" que ao mesmo tempo era um "nobre navegador instruído em Lisboa" já em 1477.

Cpts,
Manuel Rosa

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