arquivo registos nascimentos Paio Pires 1880-1890
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arquivo registos nascimentos Paio Pires 1880-1890
Gostaria saber onde estão os arquivos dos registos de nascimento dos naturais desta localidade para consultar o do meu avô que usava o nome de Guilherme Schultz Marques e Silva, mas que pode estar registado como Guilhermino.
Terá nascido em 26 de Setembro de 1883 ou 1882, nesta localidade.
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RE: arquivo registos nascimentos Paio Pires 1880-1890
Deverá estar no Arquivo Distrital de Setúbal.
Director: Dr. Carlos Dinis Cosme
Endereço: Rua Prof. Borges de Macedo - Manteigadas Sul
2910-248 Setúbal
Telef: 265 709 900
Fax: 265 709 935
Horário: Dias úteis das 9h30 às 12h15 e das 14h00 às 17h15.
O acervo do Arquivo Distrital de Setúbal inclui o núcleo
- Registo Paroquial Civil - 1555-1911
Cumpts,
RCC
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RE: arquivo registos nascimentos Paio Pires 1880-1890
Caro(a) Loup
É a minha terra , vivo cá à 48 anos .
Já perguntou na Igreja de Paio Pires ?
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RE: arquivo registos nascimentos Paio Pires 1880-1890
Bom dia
A Conservatória do Registo Civil do Seixal informou-me, em relação a outros naturais de Aldeia de Paio Pires, que os livros se encontram no Arquivo Distrital de Setúbal.
Outro confrade já lhe deixou aqui os contactos. Boa sorte!
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RE: arquivo registos nascimentos Paio Pires 1880-1890
Cara Ana Guerreiro
O meu avô veio para Pombal por volta de 1926 e depois todos nos radicamos por esta zona.
Da sua descendência directa existo eu, que vivo em Leiria e uma irmã minha que reside no Porto. Há ainda uma prima nossa que vive em Pombal.
De nós as três sou eu a que tenho curiosidade por estas coisas.
Por outro lado penso que, sendo datas tão antigas, estes registos já não estarão na Igreja. A minha dúvida era em que Arquivo Distrital estariam e sinceramente pensei mais no de Lisboa do que no de Setúbal.
Mas com a sua informação já me oriento por que já fiz uma pesquisa semelhante em relação à família do meu pai.
Por isso mais uma vez muito obrigada pelo seu cuidado.
Maria Schultz Loup
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RE: arquivo registos nascimentos Paio Pires 1880-1890
Amanhã tenho de ir à igreja de Paio Pires Assistir a uma missa comemorativa e
vou perguntar onde estão os registos desse anos.
Depois comunico a resposta.
Resto de bom dia para si.
AnaG
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RE: arquivo registos nascimentos Paio Pires 1880-1890
Caro (a) AMOURAO
Peço desculpa , mas não li a sua mensagem.
Mas como já prometi , vou perguntar na mesma.
Cps
AnaG
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RE: arquivo registos nascimentos Paio Pires 1880-1890
Muito obrigada.
Fico a aguardar.
Tenha um bom domingo.
Maria Loup
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RE: arquivo registos nascimentos Paio Pires 1880-1890
Boa tarde
Estou a fazer pesquisa da Primeira Guerra e apareceu-me um Guilherme Schultz, identificado como súbdito alemão a ser procurado no âmbito do decreto de 1916 que limitou os direitos. Trabalhava na Fábrica de Loiça como escriturário do armazém de pinturas. Será o mesmo?
Jorge Aniceto
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RE: arquivo registos nascimentos Paio Pires 1880-1890
É sim. Porque se contava que o meu avó andou fugido até que os donos da Fabrica regularizaram a sua naturalização para português.
o mesmo aconteceu com os alemães que trabalhavam nas cervejeiras, por exemplo.
Sabe mais alguma coisa dele?
Fico-lhe muita grata se me disser onde encontrou esses dados.
Cumprimentos
Maria Schultz Loup
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RE: arquivo registos nascimentos Paio Pires 1880-1890
Fiquei muito satisfeito com esta notícia. Trata-se de um telegrama que está no Arquivo Municipal de Loures na Correspondência Recebida da Administração do Concelho do ano de 1916, mês de Março. Infelizmente, não tenho essa digitalização. No telegrama é dada informação ao administrador do concelho sobre a presença deste alemão. Se bem me lembro foi o regedor de Sacavém. Isto no seguimento do decreto 2350 de 1916. Caso o Arquivo autorize tratarei de enviar. No entanto, pode sempre visionar o documento no próprio Arquivo de Loures. Caso deseje, posso dar uma ajuda. É só contactar por este meio e forneço meus contactos. O Centro de Documentação do Museu de Cerâmica de Sacavém também poderá ter algo sobre ele. Vou verificar.
Melhores cumprimentos
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RE: arquivo registos nascimentos Paio Pires 1880-1890
Sr Jorge Aniceto
Segundo a minha mãe contava o meu avô andou fugido porque foram à fábrica tentar prendê-lo. Foram os Gilmans (não sei qual deles) que regularizaram a situação do meu avô.
Depois o chefe da polícia aconselhou o meu avô a não usar o apelido alemão e quando a minha mãe nasceu, em Setembro de 1916, em Moscavide, o meu avô registou-a como Irene Gomes e Silva.
Como se pode ver o hábito da denûncia, da Inquisição antes e da PIDE depois, foi sempre existindo e agora faz-se através de cartas " supostamente anónimas".
Muito obrigada pela sua ajuda.
Um dia destes passo lá pelo Museu da Fábrica para ver mais coisas sobre o meu avô, porque ele morreu em Pombal, em 1956, e ainda trabalhava para a Fábrica. Tinha 73 anos.
Cumprimentos e disponha
Maria Schultz Loup (Engª)
Tm 962646212
mail: marialoup@gmail.com
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RE: arquivo registos nascimentos Paio Pires 1880-1890
Dr Jorge Aniceto
Tentei ligar-lhe na sexta-feira mas não foi possível.
Repare que entro nestes assuntos com interesse pelo estudo da História da Indústria Vidreira em Portugal que se cruza com a da cerâmica nos seguintes percursos:
- da Vista Alegre que já depois a fabricar porcelana teve uma ligação primeiro à Ivima e depois ao grupo Crisal e os Magalhães; da Fábrica da Amora com os irmãos Gilman e, finalmente, com Manuel Afonso com a Real Fábrica de Vidros da Marinha Grande e com a Fábrica de Louça de Sacavém.
Aliás que nós costumamos dizer que os cerâmicos e os vidreiros somos primos, porque as tecnologias têm pontos comuns e os mercados podem ser complementares: quem compra pratos também pode comprar copos e até talheres e toalhas de mesa.
Agora o que eu noto é que em nenhuma publicação da Fábrica de Louça de Sacavém se alude a William Gilman, irmão de James Gilman que se associou com ele como técnico para instalar a Fábrica de Vidros da Amora em 1888.
Esta fábrica começou a laborar com um forno de potes e vidreiros ingleses que o ultimato obrigou a repatriar e por isso interrompeu a produção. Depois entrou na sociedade António Centeno, aumentaram o capital e instalaram o primeiro forno tanque(continuo) que existiu em Portugal, em 1890. Em 1900 foi comprada por Henry Burnay que na altura tinha entrado na Real Fábrica e que estava a tentar formar o monopólio do vidro absorvendo outras fábricas na Marinha Grande, sem contudo o conseguir.Talvez fosse nesta altura que os irmãos Gilman sairam definitivamente da Fábrica da Amora para Sacavém, onde já estava James, ou não?
Penso que a ida do meu avô para Sacavém foi pela mão deste Engº William Gilman. Mas quando?
Dizia-se que ele encontrou o meu avô e o filho William ambos a fumarem barbas de milho às escondidas e que ele disse aos dois: se os homens fossem feitos para fumar tinham o nariz virado para cima como as chaminés!
Conclusão: o meu avô aprendeu e nunca fumou. O filho William que depois foi padrinho da minha mãe fumou sempre até velho.
Sei que depois o Sr Gilbert que eu conheci em garota quando visitava o meu avô em Pombal, na década de 1920 retirou da sociedade da fábrica de Sacavém os dois primos Raul e William Gilman (filho), com alguma mágoa para este último que depois foi adido comercial e trabalhava na embaixada inglesa.
O meu avô veio para Pombal para gerir as aquisições de barro do Barracão e da Redinha que primeiro se faziam por administração directa da fábrica e depois passaram a ser compradas aos proprietários dos barreiros mas com a direcção técnica da fábrica. Além disso, daqui de Pombal pelo caminho de ferro iam também lenhas para os fornos e outras matérias primas. A fábrica comprava feldspatos de Viseu, outras matérias primas de Mogofores, etc.
Antes ter instalado uma loja em Coimbra a fábrica teve uma loja em Pombal.
Na altura a fábrica dava uma camisa branca pelo Natal a cada trabalhador.
Quando a minha mãe casou recebeu um contentor de louça onde vinham uns pratos azuis que a fábrica vendia para o Sud express porque resistiam muito bem ao calor. A fábrica exportava para Marrocos.
Quem lançou o slogan Sacavém é outra loiça foi um Freitas que foi também um grande vendedor. Este uma vez esteve no Astória em Coimbra e como houvesse uma casa de banho com louça sanitária muito estragada, pediu um martelo e partiu tudo. Com o barulho acorreu o gerente e ele disse-lhe que parecia impossível como é que o Sr Gilbert se hospedava no hotel e eles tivessem aquelas louças nas casas de banho. Por isso a Fábrica lhes ia oferecer toda a loiça sanitária em condições para a casa de banho estragada.
Claro que s donos do Astória que também exploravam o Palace do Bussaco e não sei se o da Curia e o de Vidago encomendaram à fábrica toda a loiça de mesa necessária para os seus hoteis.
Pode ser que ainda saiba mais alguma coisa que lhe interesse, por isso disponha.
Gostava era de saber quando o meu avô entrou para a fábrica e se sabe mais alguma coisa dele.
Cpts
Maria Schultz Loup
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