Cap. de Mar e Guerra João Maria Pereira de Lacerda

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Cap. de Mar e Guerra João Maria Pereira de Lacerda

#225587 | jorge a soirefmann | 05 apr 2009 12:52

Saudações
Procuro informações adicionais sobre o Cap. de Mar e Guerra João Maria Pereira de Lacerda, seus ascendentes e descendentes.
- Ele era filho de Joaquim Antonio de Lacerda (v. tópico sobre o mesmo).
- O Capitão de Mar e Guerra João Maria Pereira de Lacerda, n. 9/11/1808 - Rio de Janeiro, RJ; bat. 23/11/1808 – Rio de Janeiro, RJ (Ig. da Candelária, liv. iniciado em 1800, fl. 206v); f. 31/12/1863 ou 1/1/1864? - Rio de Janeiro, RJ (Cem. Ponta do Cajú), c. 27/4/1829 - Rio de Janeiro, RJ (Capela de São João Batista da Imperial Quinta da Boa Vista) c/ D. Camila Leonor Pontes (fª José Antônio de Pontes c.c. Mariana Joaquina “?”), n. 15/2/1803 - Lisboa, Portugal [veio para o Brasil com 5 anos]; bat. freguesia N.S. das Mercês, Lisboa, Portugal; f. 19/5/1878 - Rio de Janeiro, RJ (Cem. São Francisco Xavier).
- João Maria Pereira de Lacerda e D. Camila Leonor Pontes tiveram, pelo menos, os filhos: Luiz Maria Gonzaga de Lacerda, D. Pedro Maria de Lacerda (bispo no RJ, Conde de Santa Fé), Vicente Maria de Paula Lacerda, Joaquim Maria de Lacerda, João ..., Paulo ..., Maria Encarnação (freira carmelita), Maria Thereza, Maria Filomena (falecida aos 4 meses), Manoel ..., todos, ao que nos consta, nascidos no Rio de Janeiro.
Jorge

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RE: Cap. de Mar e Guerra João Maria Pereira de Lacerda

#287241 | malpi | 14 set 2011 04:17 | In reply to: #225587

VICENTE MARIA DE PAULA LACERDA era avô de meu avô e deixou uma tese de medicina defendida na augusta presença do imperador, uma jóia, que foi passada aos meus cuidados, por eu também ser médico, na ocasião da morte do meu avô LUIS MARIA NOGUEIRA DE LACERDA. Tenho o interesse de conhecer mais sobre essa história. Estou a disposição para contatos.
MARCO AURÉLIO DE LACERDA PINTO

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RE: Cap. de Mar e Guerra João Maria Pereira de Lacerda

#287285 | jorge a soirefmann | 14 set 2011 19:56 | In reply to: #287241

Caro Marco Aurélio
Vicente de Paula Maria de Lacerda era irmão de meu trisavô, Luiz Maria Gonzaga de Lacerda. Eu estou tentando levantar informações genealógicas sobre a família. Já disponho de muitos dados, mas ainda muito longe de concluir uma árvore genealógica. Gostaria de contar com a sua contribuição para tanto. Gostaria que você escrevesse para meu endereço de e-mail (é o meu sobrenome soi ... arroba yah ... com.br)
Sds
Jorge A Soirefmann, Porto Alegre, RS

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RE: Cap. de Mar e Guerra João Maria Pereira de Lacerda

#338782 | nresende | 28 nov 2013 22:21 | In reply to: #225587

Caro Jorge
Tenho informações sobre os ascendentes de João Maria Pereira de Lacerda. Queira entrar em contacto comigo, por favor.
Cumprimentos,

Nuno Resende

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RE: Cap. de Mar e Guerra João Maria Pereira de Lacerda

#338810 | jorge a soirefmann | 29 nov 2013 18:24 | In reply to: #338782

Caro Nuno
Agradeço o seu interesse. O Cap. João Maria Pereira de Lacerda é meu tetravô (4° avô).
Sobre o mesmo há um trecho no Texto do ”Diccionario Bibliographico Portuguez” – Estudos de Innocencio Francisco da Silva Applicaveis a Portugal e ao Brasil – Tomo Decimo – H-J -Lisboa, 1883 – pg. 312:
“JOÃO MARIA PEREIRA DE LACERDA, nasceu na freguezia da Candelaria, da cidade do Rio de Janeiro, a 9 de novembro de 1808, filho legitimo de Joaquim Antonio de Lacerda, natural da freguezia de Tarouquella, no Douro; e de D. María Clara Pereira de Lacerda, natural do Rio de Janeiro; sendo seus avós paternos Joäo Bernardo Pereira de Vasconcellos, antigo coronel de ordenanças do concelho de Sinfães, comarca de Lamego, e D. Joaquina Felizarda de Mello Alvim, ambos oriundos de Portugal; e maternos Manuel José Pereira de Araújo; D. Emerenciana Maria de Jesus, naturaes do Rio de Janeiro. Teve praça de aspirante a guarda marinha na terceira brigada a 17 de marco de 1826, e foi promovido a guarda marinha a 11 de dezembro do mesmo anno, e concluidos os estados académicos com approvaçao plena em todos os annos, embarcou em dezembro de 1827 para o brigue de guerra Pampeiro, sob o commando de Pedro Ferreira de Oliveira, que annos depois Ihe passou um atestado muito honroso, ao qual menciona que em o naufragio do dito brigue, a 18 de outubro de 1828, na barra da capital da provincia do Espirito Santo, foi preciso ordem terminante para que o guarda marinha Lacerda não arriscasse a vida para salvar alguns objectos da fazenda nacional; constando igualmente que estando o mesmo Lacerdia embarcado na fragata Thetis, que o dito Oliveira commandava, fora o primeiro a saltar ao escaler para salvar a vida de um soldado, caíndo elle proprio ao mаг quando o navio deitava nove milhas, e n'essa occasião recebeu urna grande pancada, da qual Ihe resultara doenca grave. Promovido a segundo tenente a 19 de outubro de 1828, a primeiro tenente a 7 de outubro de 1837, a capitão tenente a 7 de setembro de 1846, a capitão de fragata a 30 de dezembro de 1856, requerendo em abril de 1861 a sua reforma, que obteve no posto de capitäo de mar e guerra.
Exerceu differentes cargos e commissöes publicas: de commandante de alguns navios de guerra surtos no Rio de Janeiro; de commandante das duas companhias de artifices do arsenal de marinha n'aquella corte; de adjunto ao chefe de esquadra encarregado do quartel general de marinha, substituindo-o tambem nas suas funccöes de chefe; de inspector das obras dos navios da armada fabricados no dito arsenal; de ajudante de ordens e secretario no quartel general de marinha; de superintendente da companhia de paquetes a vapor brazileiros, etc. Fez parte, com o chefe de divisão Joaquirn Marques Lisboa e Joaquim José lgnácio, da commissâo incumbida da gerencia do asylo dos inválidos da marinha; e regeu a aula de geometría applicada ás artes no arsenal da marinha. Era official da ordem da Rosa, e cavalleiro das de Christo e Aviz, do Brazil; e da de S.Gregorio Magno, concedida pelo santo padre Pió IX, por serviços relevantes prestados á religiäo, e especialmente á congregaçäo das irmãs da caridade, das quais fora enthusiastico defensor, segundo a phrase da pessoa que forneceu os apontamentos que deixo aquí, acrescentando: «A seus esforços, principalmente, se deve o asylo das Larangeiras, dirigido pelas mesmas irmãs. As religiosas de S. Thereza devem-lhe muito pelos muitos serviços que Ihes prestou por largo tempo, que serviu de syndico. Lacerda nunca poupou trabalhos para defender religiäo, e muitas vezes em longos e bem escriptos artigos a defendeu pela imprensa, e até chegou a redigir alguns periódicos religiosos de sua creação, como foram o Popular e a Abelha, que porém não duraram muito. Os trabalhos mencionados e outros muitos a favor da igreja e do estado, e a bem da sua familia (... apesar da mediocridade de seus bens a mandar seis filhos a academias da corte e universidades fora do império), quebraram-lhe as forças, reduziram-no ao triste estado de cegueira total e o levaram ao tumulo, fallecendo a 1 de janeiro de 1864, na mesma casa onde nascera cincoenta e cinco annos e menos de dois mezes antes. Lacerda foi sempre considerado o typo do homem de bem e verdadeiro christâo de palavras e de obras, e desinteressado amigo da monarchia; sua morte foi geralmente sentida por numerosos amigos e por quantos o conheceram. A amisade e a gratidão gravaram-lhe sobre a lousa sepulchral um extenso epitaphio, o mais christão que se lê no cemitério da Ponte do Caju”. ....
Qualquer informação adicional será muito interessante.
Como posso contatá-lo?
Saudações
Jorge

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