Casa de Refalcão em Sta Senhorinha -Giraldo Falcão
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Casa de Refalcão em Sta Senhorinha -Giraldo Falcão
Caros amigos,
Meu objetivo com este e-mail, é de apenas informar aos descendentes dessa casa, que nos registos paroquiais de Santa Senhorinha de Basto, a história parece ser outra.
Pesquisei essa quinta devido ao casamento de Pedro de Sousa Falcão com Mariana de Sousa Pereira, irmã de minha ancestral, filha de João da Silva Barbosa, senhor da Casa de Surribas.
Nos Nobiliários, Pedro de Sousa Falcão seria neto de Geraldo Falcão de Magalhães~. Até então, nada divergente do que consta nos paroquiais. Posteriormente, fazem-no filho de Gonçalo Gonçalves Falcão e sua mulher Ana de Magalhães.
Aqui temos o primeiro erro. No casamento de Geraldo Falcão de Magalhães, em Santa Senhorinha de Basto, está claro que ele era filho de Gonçalo Gonçalves Falcão e de sua mulher Isabel Afonso.
Segundo erro: Os nobiliários trazem Gonçalo Gonçalves Falcão, viúvo de Isabel Afonso, casado uma segunda vez com Ana de Magalhães. Isso não é verdade. No registo de casamento de Gonçalo Gonçalves Falcão com Ana de Magalhães, e que foi lançado em duplicidade, le-se claramente que o casado com Ana de Magalhães era filho de Gonçalo Gonçalves Falcão e sua mulher Isabel Afonso. Ou seja, confundiram-no com o filho homônimo.
Assim, a linha correta é:
1-1 Gonçalo Gonçalves Falcão, da casa de Barrifalcão, C.c. Isabel Afonso, foram pais de, pelo menos:
2-1 Gonçalo Gonçalves Falcão, cc Ana de Magalhães, filha de Pedro Martins e Escolástica Brás de Magalhães.
2-2 Geraldo Falcão de Magalhães, cc Domingas Ribeiro.
Fazem Gonçalo Gonçalves Falcão (1-1) como filho de Bartolomeu Roiz Falcão e sua mulher Ana Gonçalves. Creio que aqui, possa exisitir alguma confusão. Encontrei um Bartolomeu Pires Falcão casado com Ana Gonçalves, moradores da Casa de Barrifalcão em mesma época que o (1-1) retro.
Pela cronologia, o Bartolomeu (ou sua mulher) possa ser irmão do Gonçalo. Posteriormente farei a devida pesquisa.
Caso alguém tiver alguma informação complementar, desde que baseada em fontes primárias, e puder ajudar-me com esta questão, agradeço.
Muitos cumprimentos,
Luiz Gustavo de Sillos
Ps. Caso desejarem passo os dados completos para que possam analisar nos próprios paroquiais as informações acima transmitidas.
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RE: Casa de Refalcão em Sta Senhorinha -Giraldo Falcão
Caro Luiz Gustavo de Sillos
Tenho interesse no envio dos dados que menciona no seu post-scriptum. De especial interesse seria a data e freg.ª (S.ta Senhorinha?) do casamento de Gonçalo Gonçalves Falcão com Ana de Magalhães, e a data e contexto em que aparece mencionado o casal Bartolomeu Roiz Falcão e mulher Ana Gonçalves.
Se já não o tiver o meu contacto agradeço o envio dessa informação para o endereço electrónico nunoborgesdearaujo@gmail.com que tem mais memória disponível.
Não quando poderei ir ao ADB mas, quando lá for, se encontrar algo de novo enviar-lho-ei.
Com os meus cumprimentos e votos de boa pesquisa,
Nuno Borges de Araújo
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RE: Casa de Refalcão em Sta Senhorinha -Giraldo Falcão
Caro Nuno,
Eu te passo os dados sim, todavia, aqui fica uma correção: Gonçalo Gonçalves Falcão casado com Ana de Magalhães é irmão de Giraldo Falcão, ambos filhos de um outro Gonçalo Gonçalves Falcão casado com Isabel Afonso.
Também, não encontrei um Bartolomeu Roiz Falcão casado com Ana Gonçalves. Existe um Bartolomeu Pires Falcão casado com Ana Gonçalves, que, pela cronologia, está mais para irmão do que pai do Gonçalo Gonçalves Falcão, marido de Isabel Afonso.
Luiz Gustavo
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RE: Casa de Refalcão em Sta Senhorinha -Giraldo Falcão
Caro Luiz Gustavo de Sillos
Não sei se já viu este dois tópicos:
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=77191&fview=c#reply
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=41605#lista
Ando à procura da ligação de um João de Magalhães falecido antes de 1679 e já com filhos casados nessa data, dos Magalhães do Arco. De facto eram vários ramos. Aparece como padrinho um Francisco e Magalhães capitão-mor de Sistelo, Santa Senhorinha. Pode dar-me alguma pista.
Muitos Cumprimentos
João Penha
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RE: Casa de Refalcão em Sta Senhorinha -Giraldo Falcão
Caro Luiz Gustavo de Sillos
Aparece também em;
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=161480
Desculpe por não ter ido junto da primeira mensagem.
João Penha
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RE: Casa de Refalcão em Sta Senhorinha -Giraldo Falcão
Caro João Penha,
O primeiro tópico que o amigo cita, fui eu mesmo que postei. Tais questões já foram tratadas anteriormente, só que as informações estavam incorretas. Esse foi o motivo de eu encaminhar esse novo tópico ao grupo. Fizeram confusão entre pai e filho de mesmo nome, tornando-o uma só pessoa.
Muitos cumprimentos,
Luiz Gustavo de Sillos
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RE: Casa de Refalcão em Sta Senhorinha -Giraldo Falcão
Caro Luiz Gustavo de Sillos
Muito obrigado pela resposta. Tem toda a razão, com a pressa não reparei nos autores.
Em relação ao Francisco de Magalhães capitão-mór de Sistelo, Santa Senhorinha, e ou a Quinta de Sistelo, tem alguma coisa? Agradeço qualquer elemento, pois ainda não vi os paroquiais de Santa Senhorinha e por isso sinto-me bastante perdido em relação aos lugares e casas e suas familias, Os Magalhães de Basto começam em Susana de Magalhães casada com Afonso Pires de Basto senhor da Quinta de Barrifalcão? Agradeço qualquer informação, que me ajude a situar esta casa e as outras dela derivadas.
Muitos umprimentos,
João Penha
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RE: Casa de Refalcão em Sta Senhorinha -Giraldo Falcão
Caro João Penha,
Pelos paroquiais de Santa Senhorinha de Basto, pode-se chegar no casal Jorge de Sousa e sua mulher Maria de Magalhães, senhores da Casa de Sistelo.
Creio que a Maria de Magalhães possa ter sido descendente de Brás de Magalhães Machado (filha ou neta).
O casal teve dois filhos: Gaspar de Sousa de Magalhães e Ana de Sousa de Magalhães. Só Gaspar deixou descendentes, porém, não saberia informar onde Francisco de Magalhães se enquadra nesse contexto.
Pela data, Francisco estaria mais para neto ou bisneto do casal acima referido.
Muitos cumprimentos,
Luiz Gustavo
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RE: Casa de Refalcão em Sta Senhorinha -Giraldo Falcão
Caros Confrades,
Desculpem intrometer-me na vossa troca de informações.
No estudo da família Magalhães Machado, através das fontes que pude consultar, de entre os filhos de Branca de Magalhães e de s.m. João de S. Pedro Machado, é referenciada uma Susana de Magalhães Machado que casou com Afonso Pires Falcão, senhor da quinta de Barrifalcão (depois chamada Refalcão), na freguesia de Stª Senhorinha de Basto.
Podem-me informar qual a relação de parentesco deste Afonso Pires Falcão com as pessoas referenciadas pelo Luiz Gustavo de Sillos na abertura deste tópico?
Grato pela atenção,
José Adolfo da Costa Azevedo
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RE: Casa de Refalcão em Sta Senhorinha -Giraldo Falcão
Caro João Penha
Os Magalhães, de Basto, apoquentam-me.
Volto, pois, a terreiro, com os mesmos.
Tenho, como penso que sabe, ascendentes Magalhães, em S. Clemente de Basto, pela Casa da Torre, mas não consigo a ascendência de Maria de Magalhães (Novais) que casou com André Borges da Silva Portilho.
Encontrei referência a uma Antónia de Magalhães, já viúva, mãe de Francisco de Magalhães, da Torre, que faleceu no Brasil, quando estava de partida para Portugal Continental;
em 13-5-1666, faleceu Pedro de Magalhães, da Torre;
e aquela Antónia de Magalhães, da Torre, faleceu a 30-11-1678;
a Maria de Magalhães e o André terão casado cerca de 1650/7.
Tenho outros ascendentes Magalhães, no Arco de Baúlhe - Jacinta de Magalhães de Azevedo, do Assento, Arco de Baúlhe, que casou com Manuel Mendes, do casal de Fundevila, freguesia de Padroso, concelho de Felgueiras; destes foi filha a Jacinta de Magalhães Mendes, que veio a casar com João Leite Pereira, da Devesa (ascendentes por varonia de minha Mãe).
Ainda, Bento Portilho de Magalhães, daquela casa da Torre, veio a casar com Maria Teresa de Magalhães Leite, em 1732, filha de Simão de Magalhães Rebelo e Maria Francisca Pereira, neta paterna de Manuel Rebelo e de sua mulher Bernarda de Magalhães, das Terças, freguesia da Faia.
Por mais voltas que dê, não consigo avançar.
Conhece a ascendência destes vários ramos de Magalhães?
Com os meus melhores cumprimentos,
José Alfredo Soares de Oliveira
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RE: Casa de Refalcão em Sta Senhorinha -Giraldo Falcão
Caro Luiz Gustavo
Obrigado pela resposta.
No tópico Magalhães do Arco de Baúlhe refere dois irmaos que já constam nesta base de dados do apadrinhado de Francisco de Magalhães.(http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=113024)
Domingos de Magalhaes, irmão de Gervásio (http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=997883)
Maria de Magalhães, irmã de Gervásio (http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=1214060)
Gervásio de Magalhães Baptizado a 22 de Março de 1650 em Cabeceiras de Basto, Arco de Baúlhe, no lugar da Trofa filho de João de Magalhães e sua mulher Maria Diniz. Foi padrinho de baptismo FRANCISCO DE MAGALHÃES, de Sistelo?(duvida na leitura, mas poderá ser Soucela? ou coisa parecida).
Gervásio de Magalhães Casou a 18 de Janeiro de 1672, no Arco de Baulhe, com Senhorinha Francisca (testemunhas: "capitão maior deste concelho FRANCISCO DE MAGALHÃES", e o padre Domingos(?) de Magalhães de Olela, Francisco de Barros e padre Domingos Álvares.
O Francisco de Magalhães de 1650 será o mesmo de 1672?
O capitão mor Francisco de Magalhães não era da casa de Refalcão?
agradeço a sua ajuda,
os melhore cumprimentos,
João
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RE: Casa de Refalcão em Sta Senhorinha -Giraldo Falcão
Caro José Alfredo Soares de Oliveira
Parece que estamos no mesmo ponto, mas talvez se possa avançar.
Não conheço a ascendência dos Magalhães da casa da Torre.
Em relação aos Mendes Magalhães da Quinta de São Martinho:
Já viu concerteza as inquirições de génere de António Mendes de Magalhães, de Refojos de Basto, nº 6979 .
Não sei se já viu o Prior de São Martinho do Arco de Baulhe, chamado Francisco Mendes, tio de Manuel Mendes que veio de Felgueiras ali casar e trouxe com ele uma filha Maria Mendes que veio a casar no arco de baúlhe
Já vi um apontamento manuscrito que possuo, mais ainda não encontrei, mas ainda sem desisitir, que no registo de casamento de António de Magalhães com Antónia de Azevedo, ele era dos Magalhães das Terças, na Faia, ligado aos "irmaos" abaixo. Não deve ser dificil encontrar o registo na fregusia do Arco de Baulhe.
Nos apontamentos apenas encontrei dois irmaos que casaram no arco de Baúlhe e que eram da quinta das terças da freguesia da Faia.
Domingos Pires casado com Maria Martins de Magalhães das Terças tiveram:
1(II) António de Magalhaes casou a 24.04.1633 com Senhorinha Pires de Morgado*.
2(II) Bento de Magalhaes casou a 13.03.1649 com Maria Ferreira.
* No primeiro casamento parece ler-se "Catarina Martins"
Este ultimo Bento de Magalhães aparece como testemunha em 1670 num casamento de Domingos lopes com Ana de Magalhaes e Azevedo, filha de António de Magalhaes e Antónia de Azevedo.
No tópico MAGALHÃES do Arco de Baulhe (http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=68484&fview=c#reply)
1) Pedro Martins de Magalhães casou com D. Escolástica Brás da Maia e teve:
2) D. Maria de Magalhães, casada com Simão Gonçalves, senhor da Quinta das Terças, de quem teve:
3) João de Magalhães, senhor da Casa e Quinta das Terças. Casou com D. Joana Ribeiro, filha de António Rodrigues e de s.m. D. Margarida Monteiro, senhora da Quinta do Paço de Lubela e neta materna de Diogo Annes Ribeiro, senhor da Quinta da Faia. Tiveram:
4) José de Magalhães Ribeiro, senhor da Quinta do Paço de Lubela, casou 2ª vez com sua prima D. Maria de Magalhães Ribeiro, filha de António Ribeiro de Barros e de D. Senhorinha de Magalhães; neta paterna de Gervásio Francisco de Barros e de D. Catharina Martins Ribeiro; neta materna de Miguel Monteiro e de D. Maria de Magalhães.
No tópico (http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=165993)
4- Bernardo José Leite Pereira Falcão de Andrade, sucessor, nascido a 3/11/1737 e falecido a 15/4/1805. Senhor das Casas da Ribeira e Vila Nume. Casou em 11/5/1774, com D. Maria Josefa da Costa Magalhães Ribeiro , senhora da Casa do Arrabalde, no Arco do Baúlhe, em Basto, filha herdeira de Manuel Paulo da Costa Coelho, senhor da Casa e Quinta do Arrabalde, e de sua mulher D. Teresa de Todos-os-Santos de Magalhães Ribeiro (nº 5 do § III), senhora da Quinta das Terças.
Ao procurar noutros tópicos deparei-me com uma situação embaraçosa, inadvertidamente fui extremamente malcriado consigo por nao dar resposta à sua tão simpatica mensagem, de que muito lamento, e peço-lhe imensa desculpa por me ter passado despercebido, talvez no e e-mail, e não ter visto as respostas. sinceramente não me recordo, o que muito lamento.
Estou disposto a partilhar o pouco que sei, e reconheço o seu trabalho de investigação já aqui publicado e a sua simpatica partilha de dados, que se faz notar e que se todos fizessem isso neste forum e na base de dados teriamos todos a ganhar com isso.
Existem arquivos familiares na região que poderão ajudar, como o trabalho geneologico de D. Jose de Moura Coutinho.
Num apontamento aparece "ver Magalhaes no titulo de Macahados"
Tenho um apontamento tirados de Francisco Xavier Canavarro de Valadares que refere Magalhaes da casa da Torre, mas apenas sobre a carta de brasao. Devem ter mais coisas.
A certa altura deu-me conta a repetir o que em tempos lhe disse, como engraçada é a memória...
Já descobriu os prazos casa da Torre e das Terças? Não há ninguém que saiba a quem eram foreiros? já encontrei prazos de Alvite no mosteiro de Refóios, mas do Arco de Baúlhe não encontrei. As Provedorias com todos os vinculos também ajudavam, onde estão?
Com os meus melhores cumprimentos,
e esperando que aceite as minhas sinceras desculpas,
João Penha
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RE: Casa de Refalcão em Sta Senhorinha -Giraldo Falcão
Caro José Alfredo Soares de Oliveira
Afinal já encontrei... São da Quinta das Terças!!!
01.11.1683 Faleceu afogado no rio Tamega Francisco de Magalhaes filho de Antónia de Azevedo, viuva moradora no Assento desta freguesia.
22.05.1657 António de Magalhaes, filho legitimo de António de Magalhães e Senhorinha Pires, moradores que foram nas Terças, freguesia de São Tiago da Faia com Antónia(?) de Azevedo, filha de Gonçalo de Azevedo e sua mulher Ana Dinis, moradores que foram no lugar de São Martinho. Testemunhas: Francisco de Oliveira, António de Araújo, João Fernandes e Bento de Magalhães.
29.06,1657 Gonçalo de Azevedo, filho de Gonçalo de Azevedo e sua mulher Ana Dinis, com Maria de Magalhaes, filha de António de Magalhaes e sua mulher Senhorinha Pires, já defuntos. Testemunhas: Francisco Rebelo, de Morgade, Francisco de Oliveira, António de Araujo e Bento de Magalhaes todos do Arco.
21.06.1672 Jacinta filha de Bento de Magalhaes e sm Maria Ferreira, padrinho João de Araujo do Arco e Jacinta filha de António(a)(?) de Azevedo de S. Martinho.
26.01.1692 Gervasio Barroso, filho de Domingos Barroso e Maria Ferreira com Antónia de Magalhaes filha de Bento de Magalhaes e Maria Ferreira. Testemunhas Gonçalo de Azevedo, de Morgade e Francisco de Magalhaes de São Martinho e Jose de Araujo da Quintã.
I Domingos Pires e sm da Maria Martins de Magalhães das Terças
1.1 (II )António de Magalhaes casou a 24.04.1633 com Senhorinha Pires, de Morgade.
1.1.1 (III)António de Magalhaes e sm Antónia de Azevedo
1.1.1.1 (IV) Francisco de Magalhaes, ss
1.1.1.2 (IV) Jacinta de Magalhaes de Azevedo casou em 5.3.1685 com Manuel Mendes.
1.2(II) Bento de Magalhaes casou a 13.03.1649 com Maria Ferreira.
A casa da Covilhã também Magalhaes, que casou com a casa de Cimo de Vila, tem muitos documentos a ver sobre os Magalhaes de Basto.
Esta Ana Dinis deve ser dos mesmo Dinizes da Casa de Cimo de Vila, da casa do Arrabalde, do casa do Casal, da casa do Arco, etc. Todas no Arco de Baulhe.
Depois pode ser assunto a ver este monopólio de Dinizes.
Não sei quando lhe darei novas, pois estudo fora e nem sempre tenho muito tempo para vir aqui.
Desejo-lhe uma boa pascoa
com os meus melhores cumprimentos,
João Penha
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RE: Casa de Refalcão em Sta Senhorinha -Giraldo Falcão
Caro João Penha
Muito obrigado por todos os elementos que me enviou. São preciosos para quem, como eu, tem pouco tempo, poucos conhecimentos, dificuldade de leitura de documentos antigos e se encontra longe do "grande templo" que é o Arquivo Distrital de Braga.
Que os estudos lhe corram bem.
Uma boa e santa Páscoa.
Um abraço muito reconhecido,
José Alfredo Soares de Oliveira
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RE: Casa de Refalcão em Sta Senhorinha -Giraldo Falcão
Caro José Alfredo Soares de Oliveira,
Estou ansioso por saber as novidades.
Aqui na base da geneall, apesar de errado, (http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=1154558) temos um Brás de Magalhães Machado, senhor da quinta de Sistelo em Santa Senhorinha, Cabeceiras de Basto, filho de Afonso Pires Falcão e Susana de Magalhães Machado .
Casou com Maria de Faria e teve duas filhas, uma delas de nome Escolástica Brás de Magalhães que casou com Pedro Martins.
Será a história assim...
cumprimentos
João Penha
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RE: Casa de Refalcão em Sta Senhorinha -Giraldo Falcão
Caro João Penha
Das buscas a que passei a proceder concluí que:
Jacinta de Magalhães de Azevedo não pode ser filha do casal António de Magalhães e A. de Azevedo, que casaram a 22-5-1657 –
1º - por ela (Jacinta) ter nascido a 15-8-1652 (cinco anos antes daquele casamento);
2º - do assento de casamento consta que a nubente se chama Ana e não Antónia, sem sombra para qualquer dúvida;
3º - nessa ocasião já aquela Antónia tinha 46 anos, sendo pouco provável que tivesse casado, então (atente-se que não há referência a casamento anterior);
havendo que ter em atenção que o casal Gonçalo de Azevedo/Ana Dinis, residente em S. Martinho, Arco de Baúlhe, teve vários filhos, dos quais, pelo menos, os seguintes:
ANTÓNIA, bp. a 7-3-1611, GONÇALO, bp. a 6-6-1613, ANTÓNIO, bp. a 19-11-1617, ANA, bp. a 15-11-1625, MARCOS, bp. 30-4-1627 – ADB, Fundo Paroquial de Cabeceiras de Basto, L.º 14, fls. 46vº, L.º 14, fls. 54vº, L.º 14, fls. 68, L.º 15, fls. 13vº e L.º 15, fls. 21vº, respectivamente.
Não se pode concluir, para já, que o António de Magalhães, que casou com a Antónia de Azevedo, seja ou tenha ligação com as Terças.
O António de Magalhães, das Terças, casou com Ana de Azevedo, irmã de Antónia de Azevedo.
Há, pois, que, em próximas idas ao ADB, averiguar quem é este António de Magalhães, de Morgade, e confirmar a paternidade de Antónia de Azevedo.
pelo que, para já podemos ter a seguinte
Genealogia
I – DOMINGOS PIRES (já falecido em 24-4-1633) cc MARIA MARTINS DE MAGALHÃES, da Quinta das Terças,
tiveram, pelo menos
1 (II) – António, que segue, e
2 (II) – Bento (que casou, a 13-3-1649, com Maria Ferreira - ADB, Fundo Paroquial de Cabeceiras de Basto, L.º 15, fls. 84vº – M-2 do Arco de Baúlhe);
II – ANTÓNIO DE MAGALHÃES c., a 24-4-1633, c. SENHORINHA PIRES, de Morgade, filha de Domingos Pires (já defunto) e de sua mulher Maria Gonçalves (ADB, Fundo Paroquial de Cabeceiras de Basto, L.º 15, fl. s/n – M-2 do Arco de Baúlhe)
tiveram, pelo menos
III – ANTÓNIO DE MAGALHÃES c., a 22-5-1657, c. ANA DE AZEVEDO, filha de Gonçalo de Azevedo e sua mulher ANA DINIS, moradores no lugar de S. Martinho (ADB, Fundo Paroquial de Cabeceiras de Basto, L.º 16, fls. 73 – M-2 do Arco de Baúlhe),
tiveram, pelo menos
. . .. .
Por seu turno, há que concluir, para já, que
Ana (que casou, a 31-1-1670, com Domingos Lopes - ADB, Fundo Paroquial de Cabeceiras de Basto, L.º 16, fls. 86º – M-2 do Arco de Baúlhe);
e Jacinta, que segue, são filhas de António de Magalhães e de sua mulher Antónia de Azevedo, residentes em Morgade, podendo esta ser filha daquele casal Gonçalo de Azevedo/Ana Dinis
JACINTA DE MAGALHÃES AZEVEDO nasceu em Morgade, a 15-8-1652, bp. a 22-8-1652 (ADB, Fundo Paroquial de Cabeceiras de Basto, L.º 16, fls. 8 – M3 do Arco de Baúlhe, São Martinho), casou a 5-3-1685, com MANUEL MENDES, do Casal de Fundevila, na freguesia de Padroso, concelho de Felgueiras, filho de Pedro Francisco, então já defunto, e de sua mulher Domingas Mendes (ADB, Fundo Paroquial de Cabeceiras de Basto, L.º 17 – M4 do Arco de Baúlhe, São Martinho) – ver MENDES, de Fundevila
tiveram, pelo menos
JACINTA DE MAGALHÃES MENDES, que casou com JOÃO LEITE PEREIRA, da Casa da Devesa, Refojos de Basto – ver LEITE da Devesa, onde segue.
Aquele casal ANTÓNIO DE MAGALHÃES/ANTÓNIA DE AZEVEDO, morador em Morgade, Arco de Baúlhe, teve, pelo menos, os seguintes filhos:
1 - ANTÓNIO, bp. a 6-9-1643, no Arco de Baúlhe – ADB, Fundo Paroquial de Cabeceiras de Basto, L.º 15, fls. 62vº;
2 e 3 - SENHORINHA e CATARINA, gémeas, que foram bp. aquando do seu nascimento, o que foi examinado pelo vigário da Igreja de S. Martinho do Arco de Baúlhe, a 29-1-1651 - no Arco de Baúlhe – ADB, Fundo Paroquial de Cabeceiras de Basto, L.º 16, fls. 5;
4 - JACINTA (supra referida), bp. a 22-8-1652, no Arco de Baúlhe – ADB, no Arco de Baúlhe – ADB, Fundo Paroquial de Cabeceiras de Basto, L.º 16, fls. 8;
5 - ÂNGELA, bp. a ?-?-1655, no Arco de Baúlhe – ADB, Fundo Paroquial de Cabeceiras de Basto, L.º 16, fls. 18;
Outro ramo oriundo da mencionada Quinta das Terças
Ramo de MARIA TERESA DE MAGALHÃES (LEITE), nascida na casa da Torre de Ranhados
I – JOÃO RODRIGUES, de …ais?, cc MARIA REBELO, já falecida em 7-7-1677
tiveram, pelo menos
II - MANUEL REBELO c., a 7-7-1677, na Faia, c. BERNARDA DE MAGALHÃES, filha legítima de Simão Gonçalves e de sua mulher Maria de Magalhães, – SMF, L.º M2, 56vº;
tiveram
III - SIMÃO DE MAGALHÃES REBELO, que n. na Faia, sendo bp. a 16-4-1678 (ADB Fundo Paroquial de Cabeceiras de Basto, L.º 73, fls. 78vº - M-2 da Faia), tendo sido padrinhos Pedro do Souto, furriel, do lugar do Souto, e Ana da Costa, mulher de Domingos Barroso, da Tojeira; c. no Mosteiro de Refojos, a 6-2-1708 (ADB, Fundo Paroquial de Cabeceiras de Basto, L.º 116, fls. 126vº – M-4 de Refojos de Basto), c. MARIA FRANCISCA PEREIRA, bp. a 26-8-1688, no mencionado Mosteiro (ADB - SMRefojos, L.º N-2, fls. 27vº), filha de Francisco Gonçalves e sua mulher Maria Francisca, da casa da Torre de Ranhados,
tiveram, pelo menos
1 (IV) – Maria Teresa, que segue;
2 (IV) – Rosa Maria
IV - MARIA TERESA DE MAGALHÃES, bp. a 10-9-1710, em Refojos de Basto, que segue em PORTILHO DE MAGALHÃES
Porém, quanto aos Portilho de Magalhães, apurei que Pedro de Novais, filho de Jorge Pires e de sua mulher Lourença de Novais, da Torre, em S. Clemente de Basto, cc Antónia de Magalhães, de Fundevila, Santa Senhorinha, filha de Pedro Martins e de Escolástica Brás (de Magalhães), sendo a ascendência desta já conhecida. Maria de Magalhães Novais, que herdou a casa da Torre, será filha deste casal e foi a mãe do primeiro Bento Portilho de Magalhães.
A um Bento Portilho de Magalhães, filho daquele Bento, foi concedido brasão para Magalhães, Silva, Moura e Novais.
Por outro lado, encontrei o assento de casamento de Gonçalo Martins de Magalhães com Isabel Leite, que terão, eventualmente, relação com Bernanrda de Magalhães, ascendente de Maria Teresa de Magalhães Leite que, em 4-12-1732, casou com o Bento Portilho de Magalhães, a quem foi concedido aquele brasão.
Gostava de ouvir a sua opinião sobre tudo o que escrevi. E, como vê, acertou na Escolástica. Eventualmente nada disto é novidade, mas entusiasmou-me descobrir o casamento de Pedro de Novais com Antónia de Magalhães, tanto mais que já havia encontrado o assento de óbito desta em S. Clemente.
Cumprimentos,
José Alfredo
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RE: Casa de Refalcão em Sta Senhorinha -Giraldo Falcão
Caro José Alfredo
De facto escapou-nos as datas por uns momentos, e depois da euforia vê-se com outros olhos, mas se as azevedo são irmãs, o que eram os antónios um ao outro? Não parecem ser os mesmos, mas provavelmente não estamos assim tão longe.
Os Magalhães parecem vir todos de casa de Refalcão/ Sistelo.
Falta saber qual a relação das Terças com Sistelo/refalcão, ou a relação de Maria Martins de Magalhães com Pedro Martins e Escolastica Brás.
Falta saber a relação de Gonçalo Martins de Magalhães com Bernanrda de Magalhães.
Falta saber qual a relação dos Magalhães do Arco (Trofa) com Refalcão.
Os do Arco de Baúlhe, que começam com João de Magalhães, não sabendo de onde é natural (http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=1232766), casa com Maria Diniz, dos Dinizes do Arco que parecem estar no inicio de todas as casa lá. Nos Magalhães do Arco de Baúlhe, os únicos moradores na Trofa, surgem nos registos dos filhos padrinhos da casa de refalcão, dái concluir que devem ser da casa de Refalcão. Os padrinhos são o Padre Domingos de Magalhães (http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=275451) e o seu irmão capitão Francisco de Magalhães (http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=314521). No casamento do filho Gervasio de Magalhaes também estes surgem como padrinhos.
Uma descendente dos Magalhaes do Arco, Mariana de Magalhaes casa com Manuel Gonçalo da Maia (http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=241083) que é trisneto de um Gervasio de Magalhaes Machado, mas nao sei qual a relação com os outros. (http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=245387)
Agora já se sabe agora a relação dos Magalhães da Torre com Sistelo,
apesar do ramo de que eu descendo ainda não consegui apurar quem foi Bento Carlos de Magalhães, natural da Torre, em S. Clemente de Basto, que teve um filho ilegitimo de Margarida Josefa de Vila Nune, Faia de nome Custódio José de Magalhães.
O filho nasceu a 18 de Junho de 1771 em São Clemente de Basto, Quintela e casou a 10 de Fevereiro de 1793 em São Clemente de Basto no Crasto com Custódia Maria Teresa de Sousa.
Cumprimentos,
joao penha
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RE: Casa de Refalcão em Sta Senhorinha -Giraldo Falcão
É a primeira vez que me encontro num forum destes. O meu trisavô era da casa de Refalcão, de nome Joaquim José Ribeiro de Magalhães, nascido em 5 de Janeiro de 1814, e que foi casado com Maria Ritta da Silva Neves, ele de Santa senhorinha de Cabeceiras de Basto e ela de, salvo erro, de Penafiel. Gostaria de saber, como adquirir uma certidão de casamento. E obter mais algumas informações sobre os antecedentes de ambos. Tenho conhecimento que toda a familia de meu trisavô era de Cabeceiras de Basto.
Cumprimentos
Alfredo Ribeiro de Magalhães
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RE: Casa de Refalcão em Sta Senhorinha -Giraldo Falcão
Caro José AVSO
Não sei se consegui progredir no casal:
Manuel Mendes, de Padroso, Felgueiras casado no Arco de Baúlhe, Cabeceiras de Basto a 05.03.1685 com Jacinta de Magalhães e Azevedo, nascida no Arco de Baúlhe a 15 e batizada a 22.08.1652 e fª de António de Magalhães e Antónia de Azevedo.
Deste ultimo casal também não consigo encontrar o casamento, mas só começam a ter filhos (pelo menos no Arco de Baúlhe) em Setembro de 1643. Para além dos filhos já por si mencionados, têm um outro António batizado a 08.06.1648 cujos padrinhos são Bento de Magalhães e Maria, solteira, fª de Ana Dinis, viúva, de São Martinho.
Ponho como hipótese que António de Magalhães casado com Antónia de Azevedo seja o que fica viúvo de Senhorinha Pires, falecida no Arco de Baúlhe a 11.07.1642. Não encontrei óbito no Arco de Baúlhe de nenhum António de Magalhães entre 26.06.1648 (ainda vivia aquando do óbito de sua sogra, Maria Gonçalves viúva de Domingos Pires e mãe de Senhorinha Pires) e até 05.03.1685 (já falecido no casamento de Jacinta de Magalhães e Azevedo).
Tem algum dado que apoie ou contrarie esta minha hipótese?
Também cheguei a um beco sem saída.
Agradeço-lhe qualquer achega que possa fornecer.
Com os meus melhores cumprimentos,
Lúcia cardoso
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RE: Casa de Refalcão em Sta Senhorinha -Giraldo Falcão
Caros amigos
Resido em Cabeceiras de Basto, muito perto de St.ª Senhorinha de Basto.
Recentemente, pela leitura de umas obras da Dr.ª Estela Vilela Passos,
tive conhecimento da existência da Quinta do Paço de Lubela (Lobela) na
referida freguesia.
Existem algumas fontes sobre esta matéria?
Atenciosamente,
Domingos Machado
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Casa de Refalcão em Sta Senhorinha -Giraldo Falcão
Bem sei que este tópico já tem muito tempo, mas gostaria de perguntar se alguém saberá a origem do apelido Rodes Lobo ou Rodes, e Lobo (chego até a uma 9ª avó de Faia, Cabeceiras de Basto, Serafina de Sousa Lobo (Quinta ou Casa da Faia, 1630-1697) casada duas vezes - com Manuel de Almeida Godinho, do Porto, e com Manuel Pinto, de Faia, este último meu nono-avô).
Obrigada
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Casa de Refalcão em Sta Senhorinha -Giraldo Falcão
Cara Isabel,
Também descendo destes Rodes Lobo, de Faia (Cabeceiras de Basto) e vou dar-lhe uma resposta resumida, com os poucos recursos documentais de que disponho neste momento. A sua Serafina deve ser descendente de D. João Rodes Lobo, que foi sr. Da quinta da Faia e Capitão-mor de Cabeceiras de Basto. Não sei se tem assinatura no Geneall. Se tiver pode ver a sua página e a sua ascendência (https://geneall.net/pt/nome/1210632/d-joao-de-rodes-lobo/), se não tiver deixo-lhe aqui alguns dados. Tanto quanto sabemos o pai deste João foi D. Diogo de Sousa, o Lambaz, que foi balio (algo parecido com comendador) de Acre, e provavelmente membro da Ordem de S. João do Hospital de Jerusalém (actualmente conhecida por ordem de Malta), e consta ter usado o nome de Frei João Aires em religião. O objectivo da ordem era asistir e proteger os peregrinos à Terra Santa. Tendo os cruzados perdido a sua posição no território palestino, fizeram da ilha de Rodes a sua base e, posteriormente na ilha de Malta. A mãe de D. João Rodes Lobo era Catarina de Lindos, que é uma localidade na ilha de Rodes. Assim sendo é de presumir que o apelido Rodes tomado pelo filho se refira à presença dos pais naquela ilha.
Já o apelido Lobo vem a D. João Rodes Lobo por a sua bisavó paterna ser D. Maria de Sousa Lobo, 5.ª sra. de Alvito, descendentes dos Lobos da mesma localidade, casada com D. João Fernandes da Silveira, o 1.º Barão do Alvito, que dizem ser descendentes dos Lopez de Haro, srs. da Vizcaya. As armas são muito semelhantes. Tem a mesma bordadura, mas os de Portugal tem cinco lobos em vez dos dois das armas espanholas.
Nuno Borges de Araújo
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