As Índías de Colombo
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As Índías de Colombo
Caros confrades
Ao contrário do que geralmente se afirma, não foi Colombo o primeiro a chamar de Índias, ao continente a que agora chamamos de América. Já no reinado de D. Afonso V, aquele continente era chamado pelos portugueses de Índias.
7 de Junho de 1454 -Carta de el-rei D. Afonso V, na qual, atendendo aos muitos e estremados serviços recebidos do infante D. Henrique, seu tio e à sua singular virtude e grandeza de coração em conquistar, não sem grandes trabalhos, despesas, perigos e derramamento de sangue da sua gente, as partes marinhas e terras de Gazula, Guiné, «Nilo e Etiópias», vizinhas do mar oceano até agora não navegado nem sabido dos mortais, com os seus navios e gentes, muitas vezes àquelas partes enviadas, as quais navegaram até cerca das Índias bem 500 léguas e subjugaram aqueles marinhos povos e muitos do sertão, uns por armas, outros por tratos e composições amigáveis, donde vêm ao reino, cada ano, muitos infiéis cativos, que convertidos a Cristo, nos servem,
...vizinhas do mar oceano até agora não navegado nem sabido dos mortais, com os seus navios e gentes, muitas vezes àquelas partes enviadas, as quais navegaram até cerca das Índias bem 500 léguas...
Ora estas Índias a que se refere a carta de D. Afonso V só poderia ser o actual continente americano e nunca a actual Índia, porque no ano de 1454 o caminho marítimo para a Índia ainda não tinha sido descoberto!!!
Se tomarmos a distância mais curta da Guiné à América verificaremos que esta distância é de 2.863 Km.
Se dividirmos 2.863 Km pelo valor da légua marítima da altura 5.9 Km, dá-nos 485 léguas, precisamente as 500 léguas bem navegadas.
Ou então se tomarmos a légua com outros valores:
Se dividirmos 2.863 Km pelo valor de 5.550 Km, temos 515 léguas.
Se dividirmos 2.863 Km pelo valor de 6.173 Km, temos 463 léguas.
Portanto esta carta de D. Afonso V é a prova que a América, que então se dava o nome de Índias, já tinha sido descoberta pelos portugueses, porque eles naquela missão no ano de 1454 já sabiam que tinham navegado no mar oceano até à Guiné e ficado a 500 léguas das Índias.
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: As Índias de Colombo
Caros confrades
Em 1415. D. João I reuniu com os seus filhos em Alhos Vedros e foi decidido entre todos iniciar uma Guerra Santa em defesa e dilatação da Fé dos portugueses no Mundo, começando pela tomada de Ceuta.
Para isso teriam os portugueses de contactar com povos de África e sobretudo com o povo da Etiópia, onde os cristãos viviam em comunhão com outras religiões principais como os judeus e os muçulmanos. A religião cristã que os portugueses professavam era a do culto do Espírito Santo, onde havia uma grande abertura à tolerância e convergência religiosa entre cristãos, muçulmanos e judeus, as três principais religiões que perfilhavam os portugueses daquelas épocas!!!
Mas essa dilatação da Fé dos portugueses não ficaria nas intenções do seu inventor o Infante D. Henrique, limitada a África, a sua intenção seria também através de uma misceração de culturas levá-la também às Índias. Para isso o Infante precisava de voluntários que se oferecessem como servos para o seu plano Divino. Para o seu plano teria o Infante D. Henrique, necessidade de recrutar homens, que se oferecessem como servos para lecarem a Santa Fé até outras novas terras então descobertas, entre as quais se encontrava a América que então se denominava de Índias.
O "Plano das Índias" teve assim inicio muito antes de Colombo, foi o Infante D. Henrique que poderá ser considerado o seu "inventor" como assim o designou D. João II.
Cristóvão Colombo transportando o Espírito de Cristo às Índias do Novo Mundo, apenas prosseguiu o que o Infante tinha começado.
Gomes Eanes de Zurara que foi um cronista coevo escreveu na Crónica dos Feitos da Guiné que o infante D. Henrique ao enviar Antão Gonçalves para a sua viagem, em 1442, lhe encomendara que soubesse novas da Terra dos Negros e que
"nom soomente daquella terra[África] desejava haver sabedorya, mas ainda das Indyas e da terra de preste Joham, [Étiópia]se seer podesse"
No tempo do Infante D. Henrique, conta ainda Zurara na sua crónica que Álvaro de Freitas, homem fidalgo de Aljezur, convidado por Gomes Pires, quando se encontrava com as suas caravelas em Arguim, para prosseguir viagem de descobrimento até à Guiné, respondeu que não era homem para falsear companhia e iria, se necessário fosse, até ao Paraíso Terreal. O mesmo Paraíso de que nos falará Colombo, quarenta anos mais tarde!!!
Também Diogo de Teive, vedor da Casa de D. Henrique, no ano de 1451, chega aos Açores e faz duas viagens de Exploração ao Ocidente daquelas ilhas atlânticas atingindo as Antilhas e no regresso da última expedição em 1452 descobre as Ilhas do Corvo e das Flores, portanto ele vinha do lado da América quando descobriu aquelas Ilhas que inicialmente foram consideradas um arquipélago (Ilhas Floreiras), e inicialmente chamadas de S.Tomás e de Santa Iria, respectivamente.
Os portugueses navegavam assim reconhecidamente, naquelas águas quarenta anos antes de Colombo o fazer!!!
Numa Carta de D. Afonso V escrita a 7 de Junho de 1454, na qual atendendo os muitos e estremados serviços que recebemos do mui ilustre infante D.Henrique (...), de cuja singular virtude e grandeza de coração procede de conquistar, não porém sem grandes trabalhos e despesas e perigos e espargimento de sangue de sua gente, as partes marinhas e terras de Gazula,Guinee e Nilo (e) Etihopia, vizinhas daquele oceano mar que, da primeira memória dos passados séculos até a presente idade nossa, nunca foi navegado nem sabido dos mortais, ele com ajuda e especial graça do todo poderoso Deus,per seus navios e muitas vezes per desvairados tempos com suas gentes àquelas partes enviadas, todos aqueles mares, costas, praias e angras e portos, ilhas, rios e abras navegando descobriu até acerca das Yndias bem b/c (500) léguas, além do que per algum dos viventes nunca foi navegado nem sabido …
Sete meses depois de passada a carta de 7 de Junho de 1454, o Papa Nicolau V
reconheceu o direito da exclusividade de Portugal às terras descobertas sob a autoridade do infante D. Henrique através da bula Romanus Pontifex, datada de 8 de Janeiro de 1455, na qual se explicita também que o objectivo que este nutria era o de chegar «usque ad indos»...
Portanto o objectivo do Infante não limitava a acção dessa Guerra Santa a África, mas também levá-la até às Índias, para os evangelizar os índios!!!
Quem melhor que os etiopes para poderem servir o Infante D. Henrique nas suas pretensões de evangelhizar o Mundo? Se este povo já havia já havia bastante tempo que estava habituada a conviver civilizadamente com multi-culturas e religiões, onde a Igreja Cristã Copta sempre desempenhou um papel perponderante na evangelização daquela região, porque não aproveitar agora o Infante os seus préstimos??? Mas o contacto com o Reino do lendário João, não se veio a concretizar em vida do Infante e só durante o reinado de D. João II, isso foi possível, reatando-se então relações de amizade com aquele reino que afinal não era assim tão poderoso como se falava, mas que para a acção dos portugueses no Mundo na dilatação da Fé poderia ter uma importância muito grande.
A partir deste momento estabelece-se um vasto leque de intensas relações entre portugueses e etíopes. Na verdade, seria a rainha etíope, Helena, que já durante o reinado de D. Manuel, quem tomou a iniciativa de entrar em contacto com os reis da Europa. Ela enviaria um diplomata à Índia, que se iria encontrar com Afonso de Albuquerque. Este, um antigo mercador arménio de nome Mateus, viria
em 1514 até Portugal para se encontrar com o rei D. Manuel I e lhe entregar uma carta do rei David com o seu vivo desejo de se aliar ao rei português.
Após longas expectativas ocorria o tão desejado encontro com o reino da Etiópia através deste seu representante, a quem caberia informar sobre a sua terra natal e, nomeadamente, a fé católica. Com Mateus iria, aliás, partir uma missão diplomática portuguesa.
As notícias depressa se propagariam na Europa, ávida de novidades em relação ao reino etíope. E é, neste contexto, que vem a público uma das cartas do rei português ao papa Leão X, em que o monarca dava a conhecer os últimos contactos estabelecidos com esse rei cristão.
Numa outra missiva datada de 8 de maio de 1521, o rei português participava,
também ao Pontífice, a singular notícia do seu Embaixador na Etiópia, que fora recebido atenciosamente pelo Negus e que lhe prometera firmar aliança com Portugal contra o poderio dos Turcos no Mar Vermelho. Esta carta viria a ser impressa, em Roma, sob o título Epistola Invictissimmi Regis Portugalliae ad leonem X. P. M. super foedere inito cum Presbytero Ioanne Aethiopiae Rege. Por sua vez, o Papa escreveria ao Preste João, à Rainha Helena e ao Patriarca Marcos, chefe da igreja abássia.
Neste mesmo ano de 1521, a pedido do rei imprimir-se-ia a carta relativa ao
"descobrimento do Preste joao que lhe enviara o seu capitao e governador das Índias,", onde Diogo Lopes de Sequeira relatava pormenores e aspectos da viagem até à Etiópia
A estas descrições junta-se a carta da rainha Helena ao rei português D. Manuel I, datada de 1509, e as outras cinco missivas já referenciadas. O texto de Francisco Álvares, uma imagem fidedigna deste povo, procura traçar particularmente um retrato leal da religião professada na Etiópia.
Daí que dê um lugar de relevo às conversas tidas com o Negus acerca dos
fundamentos e costumes litúrgicos do cristianismo na Europa. Ao longo destas conversas sobressaiem paulatinamente algumas discrepâncias na prática religiosa, no que respeita ao sacramento do baptismo, da comunhão ou ainda, por exemplo, na vivência da Páscoa.
Mas mais, no retrato que se vai delineando sobre a Etiópia ressalta não só o aspecto religioso, como ainda o facto de ser um país de longa tradição histórica. Muitos autores quando se debruçam sobre a história deste país usam como referência histórica o episódio da rainha Saba.
É o caso de Leonhart Rauwolf que, ao caracterizar este povo, não quer ver desprezado o facto de serem descendentes de Salomão. E salienta que embora
tivessem sido convertidos pelo Apóstolo Filipe, os etíopes seguiriam ainda
muitos costumes judeus como o sabat, o não comerem determinados alimentos e o uso da circuncisão.
As diferenças notadas na prática religiosa formulam um apelo: a necessidade de uma nova missionação. O estreito contacto com as terras do Preste João tinha destruído a antiga lenda do rei cristão e as maneiras díspares de viver o cristianismo alertavam para um recolhimento com a palavra de Deus. Com efeito, e embora já a conhecessem, a religião cristã ter-se-ia profanizado e assim afastado progressivamente do verdadeiro credo. Da Europa seriam enviados vários missionários, especialmente jesuítas, que, a partir de 1555, deveriam pregar e dar a conhecer a verdadeira palavra cristã; a sua função era assim reconduzir os etíopes às leis de Roma.
D. Manuel em consonância com Roma não só atacou o "Plano das Índias" iniciado com o Infante D. Henrique, atacando Colombo que foi o seu sucessor e continuador da sua obra evangelizadora no Novo Mundo,apresionando-o e abandonando-o, como também combateu a o povo etíope que se queria aliado da nossa Fé, submetendo-o às leis de Roma!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: As Índias de Colombo
Caro Zé Maria,
será o mesmo ou filho?
Álvaro de Freitas
18/10/1482
Coudel da vila de Aljezur
Álvaro de Freitas
24/05/1484
Padroado de 10.000 rs de tença
Álvaro de Freitas
06/01/1488
Perdão
e sobre Gomes Pires:
Gomes Pires
28/03/1486
Perdão
Seguindo a ideia do confrade Francisco, seria uma hipótese D.João II dar um perdão aos navegadores, antes de uma viagem, para que os isentasse de responsabilidade?
Cpts
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RE: As Índías de Colombo
Caro José Maria
"...e subjugaram aqueles marinhos povos e muitos do Sertão...."
Sertão, foi o nome que os Portugueses deram à zona de clima tropical semi árido, do Nordeste Brasileiro.
Portanto esta Carta de Dom Afonso V, é a prova de que o Brasil, em 1454, já havia sido descoberto, e há muito que as suas terras vinham sendo exploradas pelos Portugueses.
Tal como a Carta de Carsten Grypp, Burgomestre de Kiel, escrita em 3 de Março de 1551, para o Rei Cristiano III da Dinamarca, é a prova de que João Vaz Corte Real, foi enviado, por Dom Afonso V, para procurar "novas terras e ilhas nos Mares do Norte", em conjunto com os dinamarqueses, e que as encontrou.
Será que o Marco de Wydthszerk, que ergueram diante da Gronelândia, ainda existe?
Saudações
Airmid
Ou será que existe no Mundo outro Sertão?
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RE: As Índias de Colombo
Caro Augusto
Para o rei lhe perdoar, foi porque Álvaro de Freitas tinha transgredido nalguma coisa, mas naquele tempo ficava tudo registado. Não é como agora, que quando por exemplo, um deputado é apanhado em excesso de velocidade na auto-estrada, vai pela porta do cavalo e faz valer o seus conhecimentos para lhe rasgarem a multa.
Com D. João a justiça era implacável. Quem sabe se Álvaro de Freitas também não foi multado na altura, por querer navegar depressa de mais com as suas caravelas para atingirem o Paraíso Terrestre!!! Claro que os "costas" dessa altura já estavam feitos com os navegadores do comércio das especiarias, do ouro e das pérolas, que lhes untavam as mãos para deixar passar tudo, mas como as caravelas de Álvaro de Freitas só transportava a Fé (do Infante D. Henrique) e a empresa era defitária, não tinha nada para lhes untar as mãos, e vai daí Álvaro de Freitas poderá mesmo ter sido multado.
Claro que o Rei D. João II, numa situação destas, assim que teve conhecimento do sucedido deve-se ter rido bastante, mandou-o chamar e disse para Álvaro de Freitas:
“estás perdoado, para a próxima vez ainda tens que ir é mais depressa, porque os castelhanos andam só atrás de nós e não nos largam a braguilha e ainda querem que lhe untemos as mãos!!!
Bem, Álvaro de Freitas, não leves a mal, mas eu tenho que mandar escrever o Perdão, para que a Santa Igreja de Roma, deixe de pensar que eu estou feito com vocês, pois ela já me acusou que eu ando metido na religião ortodoxa da Etiópia do verdadeiro rito de Cristo, como tu muito bem sabes, a do mesmo rito que o meu pai professava em Alexandria. Mas eu já lhes disse várias vezes que eu não tenho nada a ver com o que o meu pai fez, e como sabes estou inocente!!! E tu também estás, vai em PAZ que estás perdoado!!!"
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: As Índías de Colombo
Cara AIRMID
Os portugueses deixaram muitos marcos pelo Mundo, as pessoas é que ainda não os conseguiram decifrar. Desde a Pedra de Dighton ao marco de Wydthszerk até aos marcos de fragas de Panonias dedicadas a Serápis. Serápis o mesmo que você viu a restejar nas dunas das praias algarvias. Serápis o mesmo que se espraiava por essas praias algarvias e se estendia pelo alentejo à região de Serapia.
Serápis aquele culto muito parecido ao de Cristo que até o Imperador Adriano no ano de 131 ao visitar Alexandria, declarou que "o deus dos cristãos era Serapis, e que os devotos de Serapis eram os mesmos que se chamavam bispos de cristãos".
O Serápis e Cristo ambos gostavam do Sol, por isso tanto poderiam aparecer num praia como no sertão. A D. Afonso Henriques apareceu-lhe em Panonias e foi de lá que começou Portugal!!!
Alexandria e Etiópia o verdadeiro rito de Cristo, o verdadeiro Amor Lusitano!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: As Índías de Colombo
Caro José Maria
Creio que os Marcos que os Portugueses deixaram pelo Mundo, são muito mais antigos que a formalização jurídica do Reino de Portugal.
Talvez remontem ao tempo em que uma Grande Civilização Megalítica se estendeu por toda a Terra.
Uma grande civilização cuja escrita, ainda não está decifrada, mas cuja memória está registada nas pedras dos Monumentos que agora se estão a descobrir.
Como aqueles degraus em Pedra, perfeitos, únicos, da Aldeia de Chãos.
Serápis talvez remonte a esse Tempo. Alexandria e Etiópia. Peterborough, Ontário, Idade do Bronze.
Saudações
Airmid
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RE: As Índías de Colombo
Cara AIRMID
Foi a influência grega-egípcia que se fez sentir no território que agora chamamos Portugal, durante ou mesmo muito depois de Alexandre, o Grande .
A criação do Deus Serápis está relacionada a uma tendência de associar certos deuses gregos a divindades egípcias, criando-se, assim, uma nova tríade egípicia
formada por Serápis, como deus-pai, Ísis, como deusa-mãe, e Harpócrades, como deus-filho. Serápis ou Osírapis, um Deus Tri, um novo Deus criado por Alexandria para uma população de diversas etnias porque era formado o seu império.
Serpa, Serápia (Santa Margarida do Sado) Panoyas, Serapicos etc. etc, eram locais de adoração a Serápis, a Serpente que Salva!!!
Não é por acaso que a nossa monárquia foi formada na base do dragão ou serpente alada associada a Cristo que apareceu em Panoyas do Campo de Ourique a D. Afonso Henriques!!! Não foi por acaso que no ínicio do cristianismo uma devota de Serápis se tenha transformado numa das primeiras mártir cristãs que ficou conhecida precisamente por Santa Serapia ou Serafina.
Colombo segundo ele foi um enviado de Deus e veio em nome da Santíssima Trindade e também ele deixou marcas desse Deus grego-egípcio no Novo Mundo:
Andando así en cerco de una destas lagunas vide una SIERPE, la cual matamos y traigo el cuero á vuestras Altezas. ...
... que así la nombré ; y en la dicha laguna Martin Alonso Pinzón , capitán de la Pinta , mató otra SIERPE tal como la otra de ayer de siete palmos , y fice ...
... que duran desde el Cabo Santo hasta el CABO DE SIERPE, que son mas de seis leguas, y fuera en la mar bien tres , y sobre el Cabo Santo bien tres, ...
En esta boca de Austro, á que yo llamé de la SIERPE s, fallé en anocheciendo que yo tenia la estrella del Norte alta cuasi cinco grados , y en aquella otra ...
Después que yo salí de la BOCA DEL DRAGÓN, ques la una de las dos aquella del ...
... á que yo llamé del DRAGO, eran cuasi siete, y fallo quel dicho Golfo de las Perlas está occidental al Occidente de el de Tolomeo cuasi tres mil é ...
... i Llámase BOCA DEL DRAGO, como á todas las que forman las Islas ...
Llega á otra de las BOCAS DEL DRAGO: el mismo escarceo de aguas : cuanto mas iba hacia poniente las hallaba mas dulces : surge junto á ...
Convém aqui salientar que em Portugal, o Senhor de Serpa era D. Diogo, Infante de Portugal, sucessor do Infante D. Henrique e Governador da Ordem de Cristo sucessora dos Templários, e que no tempo de D. Afonso V esta terra lhe ficou reservada, para seus sucessores, quando ainda ninguém lhe conhecia esses descendentes!!! E de facto em 1484 quando foi apunhalado por D. João II, invocando um serviço a Deus, as terras da serpente ficaram-lhe reservadas e não foram entregues a D. Manuel!!!
Eu sei no que é que Colombo estava a pensar quanto estava a baptizar terras com o nome da Serpente ou do Dragão, Ele estava a pensar em Panoyas, a terra do Serápis, donde nasceu Portugal.
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: As Índías de Colombo
Caro José Maria
As Terras da Serpente, de Dom Diogo, reservadas aos seus descendentes, foram entregues a Afonso ou a Marta?
Saudações
Airmid
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RE: As Índías de Colombo
Cara AIRMID
Falta-me saber quem é essa Marta de Évora que foi dada a criar a D. Briolanja Henriques, avó dos Mirandas Henriques comendadores de Panoyas.
A mesma D. Briolanja Henriques que "saíu a bailar com um pandeiro na mão no casamento do Príncipe D. Afonso; e El-Rei D. João II a tomou nas ancas do seu cavalo e a levou com muita honra onde a Rainha estava; era bom tempo!"
Pelo casamento do princípe a Marta de Évora já teria para aí uns 10 a 15 anos e concerteza que estava no casamento do primo.
Não tenho ainda uma confirmação documental de quem foi esta Marta de Évora que foi criada clandestinamente, como o Afonso. O Afonso já sei que foi criado em Pinhel na casa de familiares da Morgada de Panoyas e Torredães descendente de D. Vataça.
Mas o Afonso morreu moço em Beja e parece que não chegou a ser Senhor de Serpa, para se cumprir com a carta de D. Afonso V. Agora a Marta de Évora é aquilo que em genealogia se chama um N.
Mas pela minha intuição deve ser esta que está aqui na BD do Genea em:
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=589538 porque a sua filha casa com D. Luís, o filho rebelde de D. Manuel I e vai ser também ela Senhora de Serpa!!!
É interressante a história desta Pelicana com ascendência de judeus da cidade da Covilhã da qual D. Diogo era Senhor, talvez porque a sua mãe em Évora era não só uma protegida de D. Diogo como também era de D. João II, o que mandou fazer o pelicano sobre o Portal da Igreja do Convento de S. Francisco em Évora.
Portanto o filho de D. Manuel casa com uma prima em segundo grau e como tal tem toda a legitimidade para herdar o Senhorio de Serpa através de sua esposa que era supostamente neta e herdeira de D. Diogo.
E as coisas não acontecem por acaso e não é que esta Pelicana foi a mãe do Rei D. António que foi banido de Portugal pelos castelhanos e pela Igreja de Roma!!!
D. António, o rei herói, um patriotra esquecido que nem consta na lista dos reis de Portugal!!! Ao que isto chegou, um rei esquecido como esquecido foi o seu avô!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: As Índías de Colombo
Caros confrades
Uma Duquesa de Viseu que não sabe quem é a mãe e que se casou secretamente em Évora!!!
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=11946
Que mais irá acontecer???
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: As Índías de Colombo
Caro José Maria
Foi uma indignidade sem limites entregar-se o Trono de Portugal a um estrangeiro, quando havia herdeiros legítimos Portugueses.
Uma vergonha que ainda hoje nos atinge.
E como se não chegasse terem vendido a Terra e as Gentes aos castelhanos, ainda tiveram a desfaçatez de suprimir um Rei da História, e eliminar gerações inteiras da Nobreza de Portugal.
Como aconteceui com os descendentes de D. Vataça e Dom Martim Anes.
Como aconteceu com os descendentes do Duque de Viseu, Dom Diogo.
Inconcebível que a filha do Duque de Viseu e último Grão-Mestre da Ordem de Cristo, seja denominada de N.
E ainda há quem diga que o Lápis Azul da Inquisição já acabou...
E ainda há quem discuta pela milionésima vez, se Rui de Pina escreveu Ytaliano com Y ou com I, como se nesse tempo, o Lápis Azul não apagasse, não rasurasse, não adulterasse!!!
Falam tanto em Liberdade e Democracia, como se alguma delas existisse, mas depois, ignoram a filha de Dom Diogo de Viseu, tal como ignoram a Filha do Infante Dom Henrique.
Será porque ambas foram mulheres?
E querem fazer-nos crêr que esta é uma sociedade Igualitária?!
E com que descaramento, inventam cotas para o acesso das mulheres a cargos políticos!!!
Demagogos!
Como se o simples facto de existirem cotas não fosse a maior das demonstrações da falta de Igualdade!!!
Sempre os mesmos. Traidores, Demagogos e Corruptos!
Quinhentos Anos não bastaram, para que desaparecessem!
Saudações
Airmid
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RE: As Índías de Colombo
Caro José Maria
Uma Duquesa De Viseu, que não sabe quem é a Mãe, e que se casa secretamente em Évora, com um Infante de Portugal!!!
Um Rei de Portugal, com a dupla legitimidade que o nascimento lhe confere, é expoliado do Trono de Portugal, por um usurpador castelhano.
Um Povo que perde a identidade de Milénios, na eterna Luta do Bem contra o Mal.
E discutem-se os textos de um Italiano Taviani, e uma Cópia da Histoire de Dom Hernando, cujo original ninguém viu.
Discute-se uma Novela de um Americano de nome Morrison, e uma palavra rasurada pelo Lápis Azul da Inquisição, numa crónica de Ruy de Pina.
Discutem-se documentos que nunca se viram, autenticados por notários de Génova que não se sabe, se existiram.
E discute-se a Língua e a Ortografia de um Homem que não articulava os dedos.
E discute-se se o DNA do Almirante das Índias Dom Cristóbal Cólon, é Genovês!!!
E ainda não perceberam, que o DNA do Almirante, é o da Cartuja!!
É o DNA do desgraçado a quem uma Universidade Castelhana suprimiu o Crâneo.
É o DNA do desgraçado, que não podia escrever, porque tinha as mãos deformadas por Artrite e por múltiplas Artroses, a ponto de ter a mão direita em Garra!
E ainda assim, discutem se escrevia em castelhano, em latim ou em chinês!!!
Quando o infeliz Almirante, não escrevia.
Ditava!!!
E gritam por documentos coevos!!!
Quando um Povo, perdeu o Passado e a Memória!?
E pensa, sente e vive, como se Mil anos de História, fossem o Equívoco de pouco mais de trinta!
Rios de tinta têm corrido nestes Fóruns, sobre Cristóvâo Colombo.
Mas quando se fala em Marta de Évora, a filha de Dom Diogo de Viseu, a Avó de Dom António Prior do Crato, só se ouve um estrondoso silêncio.
Será porque Marta de Évora, a filha de Dom Diogo, a Avó de Dom António O Prior do Crato, foi Bisavó de Dom Cristóvão de Portugal, e de Dona Filipa de Portugal?
À semelhança de Dom Diogo Colon, o Filho que acompanhou Cristóvão Colombo para Castela, que deu ao Filho o nome de Cristóvão Cólon, e foi Avô de Dona Filipa de Portugal, e Bisavô de Dom Cristóvão, que foi Frade Jerónimo.
Ou será porque incomoda saber, que o Filho Diogo, que acompanha Cristóvão Colombo para Castela, foi Bisavô de Dom Nuno Álvares Pereira de Colon e Portugal?
Ou será, porque por morte de Dom Afonso, filho de Dom Diogo de Viseu, 8º Condestável do Reino, o Cargo de Condestável passaria para o outro Filho de Dom Diogo, neste caso a para a filha, Marta de Évora?!
Porque Marta de Évora, tinha o direito de herdar o cargo do Irmão, Dom Afonso, a sua filha, Violante, teve que casar na casa Real.
E foi assim, que Dom Luís, filho do Rei D. Manuel, Infante de Portugal, 5º Duque de Beja, casou com uma Plebeia, Violante Gomes, A Pelicana, para então se poder tornar no 9º Condestável de Portugal.
E Herdar as Terras de Moura, Serpa, Mourão e Covilhã, que haviam sido de Dom Diogo, e estavam reservadas para os seus descendentes.
A Dom António I, o Filho de Dom Luís e de Dona Violante, Bisneto de Dom Diogo, foi reservado o distino trágico, de Cristóvâo Colombo.
Foi-lhe retirado o Trono de Portugal.
E porque lutou contra a opressão castelhana, foi exilado e morreu longe da Pátria.
Ambos esquecidos!
Confundidos na sua própria Pátria!
Até quando?
Saudações Fraternas
Airmid
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RE: As Índías de Colombo
Caros confrades
Marta, nome de Santidade ligado à Ressurreição!!!
Pelicana, nome de Ave ligado à Ressurreição!!!
Pelicano, nome da empresa de D. João II de D. Leonor!!!
Pelicano, Ave que bica o próprio peito para alimentar e salvar os seus filhotes famintos, a imagem do pelicano remete a uma metáfora de uso político profundo: a do Cristo redentor no momento crucial da salvação dos fiéis. Essa foi a empresa escolhida por D. João II enquanto ainda era príncipe sendo, portanto, uma auto-imagem que se entendia a sua esposa, D. Leonor.
É sobre essa óptica que D. João II e D. Leonor, aliam a sua acção assistencial à imagem heráldica do pelicano, que remete a um imaginário régio de Salvação, protecção, justiça e Messianismo.
Na justiça está directamente associado a essa imagem, notadamente na divisa que rodeia a figura do pelicano: “Por tua ley, e por tua grey”. Além disso, a figura do
Pelicano está presente no imaginário bíblico, mais expressamente no Salmo “Tornei-me como o pelicano no ermo”que confere a essa imagem, um sentido de solidão. Os três sentidos acima – messias, justiça e solidão – se encontram na imagem do pelicano presente nos Bestiários Medievais.
O messianismo, que modela todo discurso político da dinastia de Avis tem, decerto, afinidades evidentes com a construção da imagem protectora do pelicano. E quando se fala em religiosidade em Portugal não se pode deixar de estudar a influência da Ordem dos Frades Menores que estabeleceu estreitas relações com o poder régio no País. Os franciscanos chegam a Portugal, na corte de Afonso II, enviados pelo seu próprio fundador, e foram acolhidos pela protecção importante de D. Urraca, rainha do reino. A partir dessa mesma data, é patente a estreita ligação entre os franciscanos e a nossa realeza. A confiança da realeza nessa Ordem Mendicante fá-los pregadores e confessores régios, tendo muitos reis portugueses ingressado na Ordem Terceira de São Francisco.
Os laços que uniam Portugal e Franciscanos estendem-se para uma ligação com o espírito e a missão da Ordem. A partir de 1240 torna-se inseparável do pensamento Joaquimista. O pensamento do abade italiano Joaquim de Fiore influenciou fortemente os franciscanos, principalmente os Franciscanos Observantes. Joaquim de Fiore divide a história do Mundo, em três estados: a Era do Pai (Antigo Testamento); a era do Filho (Novo Testamento); e a era do Espírito Santo (que ainda estaria por vir).Joaquim de Fiore também relaciona a passagem do segundo ao terceiro Estado a violentas perseguições aos cristãos. E bebendo desse pensamento, os franciscanos tinham a plena convicção de que estavam destinados a desencadear o surgimento da Era do Espírito Santo. O Estado ideal vindouro é assimilado ao milénio, prometido no apocalipse.
Trata-se de uma visão da história, de um sentido traçado para o mundo, que pela própria lógica das coisas seria conduzido à perfeição total e absoluta. Serão os franciscanos os veiculadores desse pensamento, e terão presença marcante desde os primeiros momentos da vida pública do Mestre de Avis. E dentro desse pensamento, toda a instabilidade política provocada pelo Grande Cisma do Ocidente foi interpretada como sinal do Anticristo. D. João I, o mestre de Avis, tinha ampla relação com os Franciscanos Observantes, incentivando fundações e reformas Observantes em detrimento das Claustrais .
Fernão Lopes constrói o mito joanino, e identifica o Mestre de Avis com o Messias; Lisboa com Jerusalém; o Papa de Avinhão com o Anticristo; e todos aqueles que se posicionavam a favor dele como agentes do anticristo, inclusive os Castelhanos. A Revolução de Avis tem como marca a assimilação entre a causa de Roma e a causa de Portugal. É sob essa visão de mundo que se institui a Dinastia de Avis, extremamente marcada pelo messianismo político de influência franciscana.
É preciso notar que o uso da imagem messiânica do pelicano, que vincula o rei D. João II e rainha D. Leonor ao Messias no momento da crucificação e da salvação dos fiéis, possui uma relação intrínseca com um discurso específico veiculado pela Dinastia de Avis, um discurso do Paço. Trata-se de constatar também a utilização material da figura do pelicano nas construções empreendidas pelos monarcas. Nesse sentido, destaca-se a presença da escultura do emblema de D. João II, o pelicano alimentando seus filhotes, na Igreja da Madre de Deus, em Lisboa, fundada por D. Leonor em 1509. A escultura do pelicano também está presente na Igreja de São Francisco, em Évora, em Sintra também se vê na Capela de S. Lázaro.
Comecei esta mensagem em Marta e acabei em Lázaro !!!
A Ressurreição da empresa de D. João II, essa deixo-a à consideração dos confrades, porque eu só sei que ele "matou" D. Diogo e deixou logo tudo preparado na perfeição para salvaguardar os seus herdeiros. Um plano sentido e traçado para o Mundo, que pela própria lógica das coisas seria conduzido à perfeição total e absoluta.
Será que o Príncipe Perfeito falhou no seu plano do Messias, Salvador do Mundo???
É QUE NÃO HÁ CRIME. PERFEITO!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: As Índías de Colombo
Violante, a Pelicana, a plebeia, a proletária, a israelita, a mulher do povo, a judia, a Pandeireta.
Porquê tanto nomes, tanta malvadez para rebaixar uma mulher, que tinha casado secretamente com o filho de um Rei de Portugal???
Porque chamarem de Louca a uma Rainha,que foi avó de D. Sebastião, só por ela defendia que o Salvador já tinha vindo a segunda ao Mundo???
Porque quiseram riscar das genealogia uma princesa filha de Imperadores da Grécia???
Enfim, porque quiseram remeter a Mulher ao obstacismo no final da Idade Média???
Porque perseguiram D. Sebastião e D.António, Prior do Crato, a um mataram os espanhóis no Norte de África a D. António escurraçaram-no e exilaram-no???
Porque perseguiram Frei
A Violante seria por ser afilhada de D. Violante ou Briolanja Henriques???
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RE: As Índías de Colombo
Cara AIRMID
Violante, a Pelicana, a plebeia, a proletária, a israelita, a mulher do povo, a judia, a Pandeireta.
Porquê tanto nomes, tanta malvadez para rebaixar uma mulher, que tinha casado secretamente com o filho de um Rei de Portugal???
Porque chamarem de Louca a uma Rainha,que foi avó de D. Sebastião, só por ela defendia que o Salvador já tinha vindo a segunda ao Mundo???
Porque quiseram riscar das genealogias, D. Vataça uma princesa filha de Imperadores da Grécia???
Enfim, porque quiseram remeter a Mulher ao ostracismo no final da Idade Média???
D. Violante ou Briolanja Henriques a quem D.João II secretamente encarregou para criar Marta, filha natural de D. Diogo.
D. Violante ou Briolanja a que saiu com sua "pandeireta" a dançar no casamento do príncipe D. Afonso:
"El-rey e ho principe da praça onde andavam se forão logo aa See a darem muytas graças a Deos, e acabado dahi aa casa da raynha onde jaa acharam tanto alvoroço, tanto prazer, e alegria, assi nella como em todalas damas que nam se pode estimar. E loguo ouve muyto grande serão de muytas danças, e baylos, e allegrias, e muytas festas. E toda a gente da cidade foy logo posta em danças e folias, com ynfindas tochas na praça e no terreiro dos paços, e por todas as ruas principaes, e tanta gente honrrada e nobre, e assi a do povo que nam cabia, nem se vio nunca tanto alvoroço e alegria. E muitos velhos e velhas honrradas com o sobejo prazer, foram juntos cantar e baylar diante el-rey e a raynha: cousa de que suas ydades os bem escusavam. Nos quaes entrou Ruy de Sousa e Diogo da Silva que depois foy conde de Portalegre, homens ja de dias e de muita autoridade; e em vindo el-rey da See com o principe e o duque e con muito grande estado lhe sayo aa rua cantando com hum pandeiro na mão Dona Briolanja Anrriquez dona muito honrrada molher d' Aires de Miranda; e el-rey com prazer a tomou nas ancas da mula e a levou assi com muita honrra onde a raynha estava. E nam somente foy ysto nos paços d' Evora, mas em todo o reino, tanto que a nova foy sabida sem mandado d' el-rey, senam de suas proprias vontades faziam todas as festas que podiam; e os cavaleiros dos lugares dos estremos de Castella com a muita alegria desta nova se ajuntaram todos, e com as bandeiras dos lugares partiam e se vinham todos a cavallo ao estremo dambos os reynos, e à vista dambos por sinal da paz que antre elles ja avia, e do muito contentamento e prazer do dito casamento abaixavam e alçavam muitas vezes as bandeiras com grandes gritas e prazeres rogando todos a Deos por as vidas do principe e princesa, lembrando-lhe quam poucos annos avia que com as ditas bandeiras sayam dos ditos lugares com muito odio, guerras, pelejas, e mortes dambas as partes, e agora com tanta paz e sossego."
Eu pensava que o rei D. JoãoII a tinha tomado nas ancas do seu cavalo, mas afinal foi nas ancas da mula. Outra vez a Mula!!!(há também quem queira esconder a Mula!!!)
D. Violante/Briolanja Henriques a que ensinou Violante "A Pelicana" a tocar pandeiro.
D. Violante /Briolanja Henriques, a comadre de D. Diogo da Azambuja, o que se passeou com Colombo e o que testemunhou a morte de D. Diogo em Palmela.
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=19842
udo
Porque quiseram esconder tudo isto, se um dia Deus nos revelará tudo!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: As Índías de Colombo
Caro José Maria
Porque era fundamental apagar a Memória.
Porque alguém podia seguir o Fio de Ariadne ,e ir a pouco e pouco conhecendo o caminho de volta.
Porque havia o risco de se descobrir que existira um Passado, e que toda a História é uma fraude.
Por isso, no Concílio de Niceia, as mulheres ganharam o direito à Alma, por apenas um voto.
Não fosse esse voto, e o Elo entre o Humano e o Divino ter-se-ía perdido, talvez definitivamente.
Não existe Crime Perfeito.
Mas Dom João II não cometeu nenhum crime. Quis apenas partilhar o Mundo.
Mas aqueles com quem ele o partilhou o Paraíso, tomaram-no para si e destruiram-no, para que nunca se soubesse que em tempos, tinha existido um outro Céu, e uma outra Terra.
Não foi a ambição desmedida, que levou os espanhóis a destruir todos os rastos das Antigas Civilizações Americanas.
Foi um plano sistemático de destruição de todos os vestígios do Passado. que conduziriam ao conhecimento da verdadeira História.
Apagou-se a Memória, e confundiram-se os dados.
E o que era Antigo, foi apresentado como recente.
E ninguém duvidou.
Restava apenas apagar em Portugal os que sabiam desenrolar o Fio.
E para que não existisse o perigo, de aqui se recomeçar de novo a percorrer o caminho, apagaram Portugal.
Destruiram as pessoas e os registos.
E apagaram a Memória.
Este sim! Quase foi um Crime Perfeito!
Quase...
Porque por mais sistemática e meticulosa que seja a destruição, restam sempre uns pequenos fragmentos, por vezes nos recantos mais inesperados...
Saudações
Airmid
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RE: As Índías de Colombo
Cara Marília
Deus faz coisas maravilhosas D. António, Prior do Crato, filho de uma plebeia, em Portugal gerou Cristóvão de Portugal e Filipa de Portugal e em Espanha
Diogo Colón filho de Cristóvão Colombo gerou D. António de Portugal, Luis de Portugal, Maria de Portugal,D. Filipa de Portugal e Isabel de Portugal !!!!
E o Mundo não vê.!!!
Só Deus por acção sobrenatural faz conhecer verdades que estavam ocultas, algumas das quais podem ser descobertas pelo Homem, outras ultrapassam mesmo a capacidade da inteligência humana.
Um crime quase perfeito, mas, mais 60 anos não chegaram para apagar a memória de um povo!!!
Frei Heitor Pinho da Covilhã, frei da Ordem de São Jerónimo que foi amigo e apoiante da causa do filho da "Pandeireta", e como tal, conheceu também ele, o exílio forçado tal como D. António Prior do Crato, terá exclamado esta frase:
"Pode Filipe meter-me em Castela, mas Castela em mim é impossível".
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: As Índías de Colombo
Cara Marília
E o Mundo não vê.!!!
Só Deus por acção sobrenatural faz conhecer verdades que estavam ocultas, algumas das quais podem ser descobertas pelo Homem, outras ultrapassam mesmo a capacidade da inteligência humana.
E o Mundo não vê, que um Rei de Portugal casou com uma incógnita!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Filhos de uma incógnita de D. António, Prior do Crato
• D. Cristovão de Portugal
• D. Dinis de Portugal
• D. João de Portugal
• D. Filipa de Portugal
• D. Luisa de Portugal
Filhos de Isabel Colón e D. Jorge de Portugal
• Álvaro de Portugal y Colon de Toledo, 2. conde de Gelves
• Jorge de Portugal
• Diego de Portugal y Colón de Toledo
• D. António de Portugal
• Luis de Portugal
• Maria de Portugal
• D. Filipa de Portugal (com quem casou D. Filipa de Portugal???)
• Isabel de Portugal
Com quem casou D. Filipa de Portugal?????????????????????????
O Anel do casamento segue já dentro de momentos!!!
O Anel na mão do homem assinala a dominação dele sobre a Natureza!!!!
O Anel na mão de um Espiritualista, D. António, Prior do Crato, para oferecer ao seu primeiro grande Amor, D. Filipa de Portugal!!!!
D. António Prior do Crato,da Ordem do Espirital de São João Batista, a mesma que governou D. Diogo de Almeida, a quem D. João segundo entregou o seu filho e encarregou de receber Cristóvão Colombo.
Esperem um Milagre, ele está perto!!!
E o Mundo irá no século XXI, acreditar em Milagres???????
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: As Índías de Colombo
Cara Marília
D. Filipa de Portugal segundo diz a B.D. do Genea não casou!!!
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=354676
mas é a unica das irmãs que tem título de Dom, o mesmo título que se usava em Portugal, e o que Cristóvão Colombo reinvindicou!!!
Ela nunca poderia herdar o Dom, se não tivesse casado, com alguém que usasse Dom. Com quem teria ela casado???
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: As Índías de Colombo
Caro José Maria
A História de Portugal é pródiga em Omissões e Deturpações.
Neste caso, um Infante de Portugal, Dom Luís, casa com uma Plebeia Judia, de ascendencia desconhecida.
Ultimamente, e na sequência da descoberta na Sé de Évora de um assento de Baptismo do filho de uma escrava do "sogro do Infante D.Luís, Pero Gomes", por Luís de Mello Vaz de San Payo, a Plebeia Judia, Violante Gomes, ascendeu à Pequena Nobreza.
Em seguida, o Filho de ambos, e Rei Legítimo de Portugal é expoliado dos seus bens, e do Trono, pela Igreja de Roma, e pelos seus acérrimos defensores, os Católicos, Reis Castelhanos, que se intalam em Portugal, como se o País lhes pertencesse.
Dom António I, Rei de Portugal, que luta até ao fim da vida, pela independência de Portugal, fica na História oficial, aquela que Filipe II de Castela, não conquistou, mas comprou, não como Rei, mas como o Prior do Crato.
E a mulher com quem casou, seguindo a tradição de Roma, no que respeita ás proscritas, é Incógnita.
Não tem nome. Não tem Família. Não tem Passado.
Dona Filipa de Portugal, passa à história como uma letra. É N.
Reis excomungados e Rainhas proscritas, que passaram à História não como Rainhas, mas como Amantes
O Eterno Manto do Império Romano, Bárbaro, Cruel sem Ética e sem Moral, que se estendeu anos e anos sobre Portugal, tentando pelo Poder da Religião, o que não fora fácil, nem completo, pelo Poder das Armas.
O Priorado do Crato, nos seus primórdios, está ligado a uma história semelhante à de Dom António I.
Dom Sancho II, que em 1232, doou à Ordem, os extensos domínios do Crato.
E sobre quem, a Igreja Romana, exerceu o seu poder arbiterário e despótico.
Ao Rei Dom Sancho II, e à Rainha Dona Mécia Lopez de Haro, foi feita uma das mais cruéis perseguições da nossa História.
Com a Bula "Inter alia Desidrabilia e Grandi non emmerito", o Papa depôs em 1245 Dom Sancho II, e colocou no trono de Portugal o seu irmão, Afonso.
E apesar de não ter perdido ás Armas, Dom Sancho II, ainda assim, foi exilado em Toledo, em 1247, por pressão de Roma.
E a rainha Dona Mécia, passou à História como a Amante, com quem uns diziam que o Rei casara, e outros diziam que não casara.
O conflito entre o Critianismo Romano do Imperador Constantino, falho de espiritualidade, e usado como forma de subjugação de Povos e Reis, e um Cristianismo Espiritual, assente numa relação directa entre os homens e Deus, esteve sempre presente.
Nada aconteceu por acaso. Foi sempre consequência desse conflito.
As duas concepções opostas de Cristianismo, revelam essa mesma eterna luta entre o espírito e a matéria.
Amanhã, a Igreja Católica irá Canonizar aquele que foi o 1º Condestável de Portugal, Dom Nuno Álvares Pereira, filho do Prior do Crato, Dom Álvaro Gonçalves Pereira.
Será que finalmente a Verdeira História de Portugal começará a ser escrita?
E se fará Justiça?
Saudações Fraternas
Airmid
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São Nuno de Santa Maria
A Segunda Vinda de Cristo
A ressurreição de Cristo é indicada pelo óleo que fica acima dos líquidos. O óleo traz Luz. Sem sacrificios da energia ou do óleo não há Luz.
O óleo também traz luz e alimenta o fogo (que é o símbolo da vida) e esta é justamente nossa função primordial: iluminar um mundo em trevas, trazendo-lhes a vida de Cristo que está em nós! O próprio Cristo nos disse: "Vós sois a luz do mundo" (Mt 5.14) e quando a Luz chega em qualquer lugar, imediatamente as trevas tem de recuar! O poder da Luz é muito superior ao das trevas! E nós temos esta Luz que deve ser levada aos lugares onde estão as mais densas trevas para ali serem Iluminados aqueles que haverão de crer em Cristo e receberem a Salvação.
Nós somos os Luzitanos, incumbidos por Deus, através do Espírito Santo para levar a Luz a todo o Mundo!!!
D. Nuno Álvares Pereira, fez mais um Milagre para os portugueses, para a nação de Cristo, vencer de novo no Mundo. Ele revelou-nos que Cristo veio de Novo à Terra, no seu filho Cristóvão Colombo.
Seis séculos depois dos “Atoleiros” que o País teve de vencer, eis que de novo “atolados” numa crise identitária de valores, que nos fizeram gente, dentro e fora da Europa, emerge a figura ímpar de Nuno Álvares Pereira (1360-1431), como que a apontar caminhos de futuro aos pobres dos nossos dias.
O Santo Condestável, que em Aljubarrota, nos garantiu a liberdade de sermos o que fomos e deveríamos ser, sem complexos de pequenez, nem de ostentação de futilidades. Aparece-nos como o permanente ideal de “paladino de todas as causas nobres”, numa paixão pela independência, num total desprendimento pelos bens materiais e o desejo de servir a Deus, nos mais pobres e humildes.
Nuno de Santa Maria, nome de carmelita, que o faz distribuir os avultados bens que tinha, por companheiros de armas e dos pobres, sem eira nem beira, não tem pejo de mendigar pelas ruas, as migalhas, “caídas das mesas dos senhores, para matar a fome aos que não têm onde cair de mortos.
Oportuna a canonização neste dia de 26 de Abril deste ano de 2009, em Roma, quando a arrogância dos que julgam donos e senhores dos nossos destinos, nos querem roubar a alma de cristãos e nos matam à fome, com políticas, onde o mealheiro dos pobres não chega para “o pão nosso de cada dia”.
Que esta canonização de Nuno de Santa Maria seja um despertador de consciências adormecidas, no comodismo de quem se instalou nas benesses do suor alheio, sem dó dos pobres de sempre: os órfãos de famílias desfeitas, os apátridas, explorados até ao tutano e os que nem liberdade têm de viver os valores da sua fé, tão vilipendiada, em nome duma modernidade sem alma nem coração.
São Nuno de Santa Maria liberta-nos do “pantanal” em que nos enterram! Dá-nos o sentido do nosso viver em comunidade, onde o serviço dos mais desprotegidos seja a motivação dos legisladores, a força dos executivos e o prato da balança da justiça. Que a saúde não se afaste da santidade dos nossos princípios e que os voluntários não esperem outra recompensa que não seja a de bem servir.
Todos os portugueses devem neste dia constatar o Milagre que D. Nuno Álvares fez por Portugal. Ele revelou-nos o Almirante, nobre famoso que esta acima de todos, O Salvador, O PRINCIPE DA PAZ.
Um verdadeiro Milagre no séc. XXI!!!!!!!
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RE: São Nuno de Santa Maria
Caros confrades
E o Mundo não vê!!!
D. Cristóvão Colón, um incógnito casou secretamente em Portugal com D. Filipa de Perestrelo.
D. Luís, filho de D. Manuel, casou secretamente com Violante Gomes, a “ Pelicana”filha de uma incógnita.
D. António, Prior do Crato, o rei esquecido dos portugueses traidores à Pátria, casou secretamente com uma incógnita. (D. Filipa de Portugal e Colón)
Três (3) casamentos secretos e três (3) incógnitas, dentro da mesma família, o caso não seria para estranhar se nos mesmos não estivessem envolvidas pessoas ligados à alta nobreza e à Casa Real Portuguesa.
No primeiro caso, é D. Cristóvão Colombo, que casa com uma donzela da Casa de D. Diogo, Duque de Viseu e Beja.
No segundo caso, é um sobrinho de D. Diogo, Duque de Viseu e Beja que casa com uma neta deste mesmo D. Diogo de Viseu e Beja.
No terceiro caso é um bisneto de D. Diogo, Duque de Viseu e Beja que casa com uma bisneta de Cristóvão Colombo.
O denominador comum destes três (3) casamentos é D. Diogo, Duque de Viseu e Beja, o mesmo que foi apunhalado no Castelo de Palmela, na noite de 28 para 29 de Agosto de 1484, pelo Rei D. João II, seu primo e cunhado, precisamente quando fazia os três (3) anos luto pela morte de D. Afonso V.
Portanto o Anel de noivado para estes três (3) casamentos até poderia ser o mesmo:
Seria então o mesmo Anel que D. Diogo, Duque de Viseu tinha oferecido a D. Filipa de Perestrelo, um Anel de Pérolas das Índias, como símbolo do Amor e do poder que este tinha sobre a Natureza daquelas terras do Novo Mundo, das quais era Senhor. O mesmo Anel que depois de D. Filipa falecer e ser enterrada no Convento do Carmo, ofereceu D. Diogo à sua filha Marta de Évora, e esta depois o ofereceu à sua filha a "Pelicana" “nome tão famoso em Portugal como o de Pomba em Castela”, que por fim o deu a seu filho D. António, Prior do Crato.
Três (3) Gerações de D. Diogo a D. António, três(3) gerações de Cristóvão Colombo a D. Filipa de Portugal e Colón, e assim como este Anel que tinha gravado D. FILIPPA INFANTA DE PORTUGAL se selou este ultimo casamento secreto entre D. António Prior do Crato e D. Filipa de Portugal e Colón, porque ele não se podia realizar de outra maneira.
Em 1579 escrevia a Catarina de Medicis o embaixador francês em Lisboa, M. Vivonne de Saint-Goard, dizendo que desconfiava de D. António, por ter querido entrar em ajustes com Espanha. Contudo, a morte do cardeal-rei e algumas circunstâncias fortuitas, lhe permitiram levantar temporariamente com altivez a cabeça, e reentrar no grande combate que ia travar pela sua arriscada posição. Nesta época é que realmente D. António se apresenta como pretendente ao trono de Portugal. Filipe II recusara a proposta que ele lhe fizera, de ser governador de Portugal, mas, depois da morte do cardeal rei, foi este quem pretendeu entrar em negociações, receando da influência que o prior do Crato tinha no povo. D. Cristóvão de Moura, dizem, que serviu de intermediário, oferecendo a D. António duzentos mil ducados sonantes para pagar as dívidas, cem mil de rendimento, durante a sua vida, para que não tivesse a comodidade de casar-se, e o título de duque em vez do de príncipe, que ele pedia e que Filipe não queria conceder, para que não se deixasse a possibilidade de ser filho legítimo.
D. António, um rei de Portugal, casou secretamente com D. Filipa de Portugal e Colón uma bisneta de Cristóvão Colombo!!!
E foi secretamente porque ele não se podia realizar doutra maneira e publicamente, porque a noiva, bisneta de Colombo pertencia a Casa Ducal de Gelves, que apoiava D. António a rei de Portugal, logo Castela nunca poderia saber com quem era casado o rei de Portugal.
Saudações
Zé Maria
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RE: São Nuno de Santa Maria
Caro José Maria
Um Anel de pérolas com um nome gravado "D. Filippa Infanta de Portugal".
Se o anel pertencia a Dona Filippa Moniz Perestrelo, não sendo ela filha de Reis, só poderia ser chamada Infanta de Portugal, se fosse legitimamente casada com um Infante de Portugal.
Portanto, Dona Filippa Moniz Perestrelo, Infanta de Portugal, que está Sepultada no Convento do Carmo, nunca pode ter sido a mulher de Cristóvão Colombo, o Tecelão Ytaliano, porque já era a Esposa legítima de um Infante Português.
Este, é um facto incontestável.
"D. Filippa Infanta de Portugal".
Filippa Moniz Perestrelo - A Não Comendadeira. A Criada do Convento de Santos.
Marta de Évora - A Incógnita. A Desconhecida. A Letra. N.
Violante Gomes - A Pelicana. A Judia. A Pandeireta.
Até onde pode descer a espécie humana!!!
Saudações
Airmid - Marília
Saudações
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RE: São Nuno de Santa Maria
Cara Airmid
Colombo, no fim da sua vida, estava muito preocupado com a religião que os seus descendentes pudessem seguir!!!
D. António Prior do Crato, um descendente de Colombo, ainda fazia honrar a memória do seu bisavô!!!
Colombo como descendente do judeu milionário, Barbadão a que alguns queriam que fosse sapateiro, e D. António descendente de Colombo redobrava ainda mais essa linhagem judaica na Casa Real Portuguesa, pois ele era também por parte de sua mãe Violante Gomes, descendente de judeus de Santarém, os Baracha, família de grande poder que esteve na origem da aclamação de D. António como rei de Portugal. O que os Barachas estavam a fazer não era mais que estar a pôr um seu sobrinho no trono de Portugal. E os Barachas foram mesmo com D. António para os Açores, para na Ilha Terceira, lutarem pelo Espírito de Cristo, lutarem por Colombo.
Os (Shalom) Barachos de Santarém donde descendia a plebeia, a pandeireta....
Colombo não teve as pérolas nem Ouro das suas Índias, mas os seus sucessores já tiveram, assim Castela cumprisse com as Capitulações de Santa Fé. Por isso como podem calcular o seu filho D. Diogo e sua neta Isabel, já teriam conseguido juntar muito Ouro e Pérolas para dar a D. António de Portugal.
E a maior Pérola que eles podiam dar a D. António era Filipa, para ser Infanta e Rainha de Portugal, porque pérolas demais e ouro já tinha D. António, ele era um dos milionários mais ricos do Mundo. Ou se assim não fosse, não teria ele vendido milhões de pérolas e Ouro a Catarina de Medicis de França e cedeu-lhe mesmo os direitos sobre terras do Novo Mundo, que o seu bisavó Colombo descobriu e lhe deixou.
Vendeu tudo o que herdara de Colombo para defender a Independência da Pátria daquele que morreu sem ela!!!
D. António, o rei esquecido dos portugueses...............................................
Shalom (era saudação de Colombo)
Zé Maria
Cara Airmid
Colombo, no fim da sua vida, estava muito preocupado com a religião que os seus descendentes pudessem seguir!!!
D. António Prior do Crato, um descendente de Colombo, ainda fazia honrar a memória do seu bisavô!!!
Colombo como descendente do judeu milionário, Barbadão a que alguns queriam que fosse sapateiro, e D. António descendente de Colombo redobrava ainda mais essa linhagem judaica na Casa Real Portuguesa, pois ele era também por parte de sua mãe Violante Gomes, descendente de judeus de Santarém, os Baracha, família de grande poder que esteve na origem da aclamação de D. António como rei de Portugal. O que os Barachas estavam a fazer não era mais que estar a pôr um seu sobrinho no trono de Portugal. E os Barachas foram mesmo com D. António para os Açores, para na Ilha Terceira, lutarem pelo Espírito de Cristo, lutarem por Colombo.
Os (Shalom) Barachos de Santarém donde descendia a plebeia, a pandeireta....
Colombo não teve as pérolas nem Ouro das suas Índias, mas os seus sucessores já tiveram, assim Castela cumprisse com as Capitulações de Santa Fé. Por isso como podem calcular o seu filho D. Diogo e sua neta Isabel, já teriam conseguido juntar muito Ouro e Pérolas para dar a D. António de Portugal.
E a maior Pérola que eles podiam dar a D. António era Filipa, para ser Infanta e Rainha de Portugal, porque pérolas demais e ouro já tinha D. António, ele era um dos milionários mais ricos do Mundo. Ou se assim não fosse, não teria ele vendido milhões de pérolas e Ouro a Catarina de Medicis de França e cedeu-lhe mesmo os direitos sobre terras do Novo Mundo, que o seu bisavó Colombo descobriu e lhe deixou.
Vendeu tudo o que herdara de Colombo para defender a Independência da Pátria daquele que morreu sem ela!!!
D. António, o rei esquecido dos portugueses...............................................como esquecido foi seu bisavô.
Shalom (era saudação de Colombo)
Zé Maria
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RE: São Nuno de Santa Maria
Caros confrades
D. António, Prior do Crato foi um dos maiores patriotas que alguma vez a Pátria teve. Os portugueses esqueceram-se dele.............
Ele e D. Sebastião eram unha e carne na mesma luta pela Terra Prometida porque Colombo lutou!!!
Ficou na história como se tivesse enganado os mouros na derrota de Alcácer Quibir, quando o libertaram pensando que era um pobre padre, mas a verdade é outra, ele enganou mas foi os castelhanos que combatiam do lado mouro, senão tinham-no morto como mataram D. Sebastião!!!
Os castelhanos nunca lhe perdoaram quiseram compra-lo para não assumir a coroa e não se casar, mas ele nunca pactuou com traidores, resistiu combatendo e refugiou-se nos Açores para combater os castelhanos, acabou por ser derrotado, mas os castelhanos perseguiram-no pelo Mundo, tiveram vários planos para o matar, acabando D. António por mudar de morada várias vezes quando e se exilou em França e Inglaterra.
Tudo porque os seus pais se tinham casado secretamente. Tudo porque D. António, descendia de Colombo e de D. João II, e se tinha também ele casado secretamente com D. Filipa de Portugal, filha de Isabel Colón, neta de Diogo Colón e bisneta de Cristóvão Colón que era também seu bisavô.
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: São Nuno de Santa Maria
Caro Zé Maria,
Conhece "D. Sebastião, Antes e Depois de Alcácer Quibir", da autoria de António Belard da Fonseca? Foi publicado em dois volumes, e o segundo volume apresenta as provas de D. Sebastião vivo depois de 1578.
Cumprimentos,
Francisco
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RE: São Nuno de Santa Maria
Caro Francisco
Ainda não li,mas sobre D. Sebastião há casos curiosos.
A partir da expulsão de Castela e Aragão, em 1492, e de Portugal, em 1496, os sefardins (judeus peninsulares) viveram repetidos sobressaltos messiânicos, cujo principal esteio serão as computações do rabi lsaac Abravanel, o qual apraza os anos de 1503, 1524 (após o diluvio provocado pela entrada do Sol em Peixes, a ocorrer em Fevereiro) e, em definitivo, o de 1573 para a manifestação do Messias.
No primeiro caso Cristóvão Colombo, pele Epifânia entra num Rio que baptiza de Belém, ficando nele cativo por acção dos ventos que lhe fecharam a Barra, enfrentando todos os perigos daí resultantes e só de lá saindo no dia de Páscoa!!!
No entanto isto seria segundo Abravanel a primeira manifestação do Salvador, ele pevia outra manifestação para depois de 1573. Depois da batalha de Alcaçer Quibir o certo é que aparecem vários testemunhos que dizem que D. Sebastião não morreu entre eles estão D. Cristóvão de Portugal, filho de D. António, Prior do Crato, o que não deixa de ser curioso!!!
Em Novembro de 1600 o embaixador de Espanha em Veneza, D. Francisco de Vera y Aragón, instava com o doge para que condenasse um preso às galés, enquanto os Portugueses continuavam a insistir na sua libertação.
A 28 desse mesmo mês, o embaixador espanhol declara ao doge concordar com qualquer uma das decisões que forem tomadas. Porém, no mesmo dia, proveniente de Roma, chegaria a Veneza o filho mais novo do Prior do Crato, D. Cristóvão de Portugal, na companhia de Pantaleão Pessoa e de Manuel Brito de Almeida. Recebido nos primeiros dias de Dezembro pelo doge, entregar-lhe-ia um documento contendo as pretensões dos portugueses e referências às diversas cartas de recomendação de governos e príncipes estrangeiros, obtendo como resposta que o processo seria despachado. Com efeito, a 15 de Dezembro, pelas 10 horas da noite, era lida a sentença ao prisioneiro. que ficava por ela intimado a abandonar a cidade dentro de 24 horas e o Estado de Veneza no prazo de três dias.
Os portugueses, que não haviam tido prévio conhecimento de que o caso ia a julgado, não se achavam presentes. Mal saiu em liberdade, o Cavaleiro da Cruz procurá-los-ia, sendo conduzido a casa de D. João de Castro. Ai se terá procedido, finalmente, ao reconhecimento pelos 22 sinais morfológicos recolhidos. Os testemunhos de D. João de Castro, D. Cristóvão de Portugal e Pantalão Pessoa são unanimes: tratava-se, efectivamente, do rei D. Sebastião.
Perguntar-lhe-iam então para onde desejava partir, ao que ele terá respondido que para França ou Inglaterra, conforme entendessem. Combinou-se que seguiria para Livorno, de onde embarcaria para França disfarçado de frade e apenas acompanhado por Frei Crisóstomo.
Ambos deixaram Veneza na noite de l6 de Dezembro, passando por Pádua e Ferrara, entrando em Florença no dia 20. Apenas chegados, seriam presos por ordem do grão-duque Fernando de Médicis e de novo por diligencia do embaixador espanhol, informado de todos os detalhes da fuga por Nuno da Costa, um dos portugueses, que, residindo em Veneza, estava a par de tudo quanto se ia tratando a favor do Cavaleiro da Cruz.
Os portugueses convergem agora para Florença na intenção de encetarem novas diligencias com vista à libertação do seu monarca. São, no entanto, intimados a abandonar a cidade. A partir desta fase, a correspondência relativa ao caso, trocada pelos vários representantes e diplomatas espanhóis, passa a ser cifrada.
Coincidências entre Colombo e D. Sebastião e D. António a lutar pela Terra Prometida de Colombo, e o seu filho Cristóvão de Portugal a interceder por um preso em Veneza que dizia ser D. Sebastião!!!!!!!!!!!!!
Cumprimentos
Zé Maria
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D. Sebastião morreu em Espanha?
D. Sebastião morreu em Espanha?
Gostaria de saber algo mais sobre este assunto,
nos anos 60 foi divulgado na TV ou jornais de PT que uma historiadora espanhola, vi a sua photo mas não me lembro o nome, tinha descoberto provas sobre o fim de D. Sebastião em Espanha, faz alusão ao decreto régio dos Reis Espanhóis que seria encarcerado quem se apresentasse como sendo El Rei de Portugal D. Sebastião, a historiadora espanhola garantia para breve a publicação e provas sobre este assunto.
Não sou adepto nem perito desta área mas gostaria de saber quem é esta historiadora e se publicou o tal livro.
Agradecido
Cumprimentos,
José Manuel CH-GE
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RE: D. Sebastião morreu em Espanha?
Caro José-Manuel
seria a falecida duquesa de Medina Sidónia?
Deixo-lhe aqui um link em que vem transcrito um artigo de Mário Soares no DN (por acaso li-o na altura e referi no fórum este artigo e outros)
http://bem-me.blogspot.com/2008/03/duquesa-de-medina-sidonia.html
"Lembro-me que referiu e mostrou um velho relatório que encontrou nos seus arquivos, de um espião de Felipe II de Espanha, que assistira à batalha de Alcácer-Quibir e que assinalava ao Rei que D. Sebastião não tinha morrido e fugira. Lembrei-me de um grande romance de Aquilino Ribeiro - de pura ficção, Aventura Maravilhosa , que narra a fuga de D. Sebastião, depois da batalha, até chegar, após imensas peripécias, ao Escorial, para reclamar o trono ao seu tio Felipe II. Que o reconheceu e o mandou matar.Será que os sebastianistas teriam alguma razão ao afirmar, naqueles tempos, que D. Sebastião não morrera em Alcácer-Quibir?! Eis um enigma que alimenta há séculos a nossa História e a imaginação de muitos portugueses. (Por Mário Soares – no Diário de Notícias de 18.03.2008)"
Em 1992, no ano da expo de Sevilha e dos 500 anos da "descoberta" de CC, a duquesa chegou a publicar um livro com o título "não fomos os primeiros", porque no fenomenal arquivo da família tinha encontrado provas, se bem me lembro, de trocas comerciais com territórios americanos.
Investigue imgens da grande duquesa, que ao invés de apregoar esquerdismos a torto e a direito, efectivamente praticou os seus ideais, chegando a doar terras da família. Foi uma fígura ímpar. Se aquele arquivo falasse...
Cumprimentos
PM
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LA ANEXIÓN DE PORTUGAL
LA ANEXIÓN DE PORTUGAL
http://amerilis.iespana.es/alonsoperez/3parte/1alcazar.htm
En los llanos de Alcázar
La mancha lusitana, en el mapa peninsular y de las Indias, molestaba a la corona de Castilla. Fracasado el intento de erradicarla por las malas, se procuró vía matrimonio. Casado con portuguesa, aunque en segundas nupcias, Enrique IV negoció la boda de su hija con el príncipe de Portugal. Destronada la Beltraneja por su tía Isabel, casada con el heredero de Aragón, la fusión sería mediterránea, no atlántica, sin que esto implicase renuncia al Oeste de la Península, por parte de los Reyes Católicos. A punto estuvo de unificarse y por extensión las Indias, a la muerte del príncipe D. Juan. Casada con el rey Manuel de Portugal, heredera la infanta Isabel de los tronos paterno y materno, las tres coronas hubiesen recaído en el hijo, de no morir en la infancia, precedido de la madre, que falleció en el parto. Casó el monarca con hermana de la difunta, pero estando de por medio hermana mayor con descendencia, la situación no se restableció. Queriendo enmendarla, Carlos V tomó por mujer a Isabel de Portugal y Felipe II a María, hija de Juan III y madre del príncipe Carlos. De no haber desaparecido en 1568, tras la desaparición del rey D. Sebastián en Alcazarquivir, sin dejar hijos, la corona de Portugal hubiese recaído en el príncipe de las Españas, pues el príncipe D. Juan, hijo de Juan III y casado con hermana de Felipe II, no tuvo más descendiente que el último Avis, nacido póstumo a principios de 1554. Casado su abuelo el rey con Catalina, hija de los Reyes católicos, el nieto fue producto de consanguinidad realmente promiscua, que no parece haberle afectado.
11.5.1554 Felipe II, príncipe. Matrimonio con María de Tudor. Regencia Juana, Princesa de Portugal
Tenía pocos meses cuando su tío Felipe II, regente en España en ausencia del Emperador, fue llamado a Flandes, para ser presentado a los Estados Generales. Casado con reina inglesa, soñaba adscribir a las coronas heredadas la aportada por el vínculo, pero en especial la lusitana, de la que a su entender, le separaba un niño. Con intención probable de que la naturaleza colaborase en sus planes, escogió por suplente a su hermana Juana, princesa de Portugal. Personaje secundario en la corte de Lisboa, sucumbió a la tentación de ejercer de reina, aún a plazo limitado y en trono prestado. Con visión a cortísimo plazo y ambiciosa, abandonó al hijo en mantillas para no volver a verlo, siendo creencia popular, probablemente acertada, que los niños, separados prematuramente de la madre, no se lograban. La desmintió D. Sebastián, pues alcanzó la pubertad. Fallecido Juan III de Portugal en 1557, ocupó el trono, bajo la vigilancia y tutela de su abuela, la reina Catalina, que ejerció la tutoría con el cardenal-infante D. Enrique, hombre de iglesia, cortesano e intrigante. De educar al nieto se encargaron los jesuitas. Combinando ortodoxia religiosa con adulación, estropearon al muchacho, dotándole de carácter voluntarioso, soñador, temerario y vanidoso, bajo la mirada atenta de Felipe II. Considerando propio el reino vecino, pretendió controlar la política, manejando sus recursos. En 1564, García de Toledo aconsejó mesura: "decid a S.M. que si la armada del turco no viene, que sería yo de parescer que no se apretase a nuevos gastos al rey de Portugal, sino que le conserbásemos para el año que viene, que quizá sea más menester" (4341). Apretada la plaza de Orán por falta de barcos, el Austria pidió socorro a Portugal. Y los tutores procuraron no prestarlo, aduciendo haber recibido "éste su recado tan tarde", que sólo tenían 4 o 5 galeras disponibles, con algunas velas agregadas. Cercado Mazagán, abastecer la plaza y proteger otras posesiones en las dos Áfricas, de aquende y allende mar, amenazada por ingleses y turcos y Algarbe, absorbía sus recursos. En política de buena vecindad, prometieron fletar 8 galeras y 10 carabelas, para ponerlas a disposición del Austria "para cualquier efecto de defensa u ofensa, de Oran para acá, porque de ay adelante... andarán desamparadas y sujetas a grandes peligros y inconvenientes" (4375). Desanimados los embajadores del rey español, pues pretendía alcanzar Constantinopla, escribieron al General de la Mar: "ya V.S. vee las diligencias que se hacen, en juntar las 6 galeras y el galeón de Portugal" (4370).
156? D. Sebastián se enmienda. Felipe II "pone la mano".
21.3.69 Card. Guisa. Rey Portugal. Boda
D. Sebastián tomó posesión efectiva del poder a los 14 años, convirtiéndose en centro de complicada lucha de influencias. Preocupado Felipe II, porque alejaba de su entorno a los hombres de Castilla, mandó por embajador al enredador conde de Feria, con la misión de "conformar" a la reina Catalina y al Cardenal: "como el rey ha poco que gobierna y es tan niño, han querido cada uno apoderarse del y tener toda la mano en los negocios. Y ha habido grandes parcialidades". Siendo "menester poner S.M. la mano", según criterio español, Felipe II amenazó con presentarse en Lisboa (4344), baladronada que se abstuvo de poner en práctica, por no caldear los ánimos. Los matrimonios franceses de Isabel, infanta portuguesa, con el rey de Francia, y de Sebastián con Madama Margarita, que se daba por hecho, preocuparon seriamente a Felipe II (4353). Evidente que el Portugués no tardaría en producir molesto heredero, se dice que el de Feria no encontró mejor medio de evitarlo, que propiciar enamoramiento platónico del Rey, con Isabel Clara Eugenia, niña de 10 años a la que no conocía, ni estaba en edad de inspirar pasiones, en sujeto normalmente constituido. Pero al ser prestigioso el enlace, siguió embajada de Lisboa, recibida por Felipe II en 1576, en el Bosque de Segovia. Traía la comisión de "pedir casamiento de la infanta mayor, con su Rey" (4344). Algo más debió tratar, estando adelantado acuerdo con el Xarife Muley Mahamete, Rey de Fez y Marruecos, amenazado por su pariente Muley Moluco, protegido de los turcos, que no querían españoles ni portugueses en reino musulmán (1). Temiendo perder el trono, Mahamete pidió ayuda a los cristianos, ofreciendo a cambio la plaza de Alarache (2), cuya importancia, de haber sido la actual Larache, no justifica el interés que despertó. Requerido Felipe II, debió mostrarse puntillosamente legalista. Pretextando respetar la concesión de la conquista del reino de Fez, repartida por el Papa Martín V, entre Portugal y Castilla, peloteó al demandante a Lisboa. Menos insensato de lo que se supone, antes de embarcarse en la aventura D. Sebastián estuvo en África, tomando posesión de Arcila, que se entregó voluntariamente (3). En 1575, caballeros del duque de Medina Sidonia pasaron a Tánger, para presentar sus respetos al monarca (2633). Enterado el Guzmán de la guerra en ciernes, aconsejó a Felipe II, desde su juventud, alianza con Mahamete, insistiendo en que su derrota implicaba abrir los puertos de Berbería al turco, poniendo en peligro la costa Andaluza y las comunicaciones de la metrópoli con las fuentes del oro. Considerando la intromisión impertinencia, el Austria recordó al muchacho la obligación de informarse de cuanto ocurriese en tierra de moros, para transmitirlo (2395) obviando comentarios y opiniones.
2.1.1576 Vistas Guadalupe
Queriendo rematar la operación portuguesa, Felipe abandonó hábitos sedentarios, concertando entrevista en Guadalupe con su joven colega, en diciembre de 1576. Siendo el asunto de estado y susceptibles las partes, se puso atención especial en el protocolo, cronometrando la entrada de los reyes en el caserío, de manera que ninguna de las testas coronadas, fuese tratada como inferior (4344). Salvado el dúctil escollo, los que "hasta aquí" se trataron "de alteza", usaron el rumboso "majestad", prolongándose las conversaciones por espacio de nueve días. Tomó el portugués las falacias del tío por promesa firme, sin sospechar que hablando de África, apuntaba a Lisboa, cuidando los castellanos de derrochar, agasajando a los portugueses hasta conseguir que marchasen como deseada el Austria, publicando "que después de Portugal no hay tierra en el mundo", comparable a Castilla. El Duque de Pastrana, primogénito de la Eboli, fue portador de guantes de olor y lienzos, regalo de la reina, correspondiendo D. Sebastián con "buenas cosas" (4344).
Tan secreto lo tratado que apenas traslució, se hicieron conjeturas variadas. Los más concluyeron que la entrevista fue "movida" por los grandes portugueses, "para que amigablemente el rey nuestro señor, corrija y reforme" al sobrino, "de cosas que entre los suios procede como mozo", obligándole a "dar orden a los gustos" de la reina Catalina, en cuanto perjudicaba a la corona castellana: "junto con esto y lo del casamiento, que acá desease con viuda de Francia y cosas de Berbería, que son las que más sutilmente tocan a la cristiandad, aunque mal advertidas con este sueño de Flandes", se completaba el programa. Acertó Vera en lo último, que no en lo primero. Zanjada la boda francesa, no se pretendió unir al Avis con hija del Emperador, según algunos imaginaban. Le ofreció el Austria a su primogénita, a reemplazar de producirse defección involuntaria, por su hermana Catalina. En cuanto a la guerra en África, se hizo pública en la primavera: "aquí no ay cosa de nuebo, mas de continuarse el rumor y muestras de jornada en Berbería" (4344). Se dijo que Felipe II prometió ayuda, a condición de que el Portugués se limitase a conquistar Larache. Y a toro pasado, visto el desastre, que el Austria bajó a Guadalupe para disuadir al sobrino de sueño mesiánico de cruzada, supuesto de historiador moderno, que no cayó en la imposibilidad de combatir por la fe, como aliado de rey moro, en pendencia civil.
1584 En carta al Adelantado, Felipe II recuerda que el día de Alcazarquivir, tenía 2 agentes junto "Meluc"
Felipe II lo fue de ambas partes. No se supo entonces, pero sería el propio interesado quien confesó contactos con Moluco. Reconoce Cabrera, en su hagiografía, que el beneficiado granadino Diego Marín y Gasparo Corso, conspirador recomendado por Vespasiano Gonzaga, entonces Virrey en Valencia, fueron embajadores del Austria en el campo de Moluco, enemigo de D. Sebastián. En 1584 y en carta firmada de su mano, lo confirmó el Monarca: "embié havrá cinco años poco más o menos, a Pedro Venegas de Córdoba y en su compañía a Diego Marín, (como plático de la tierra, gente y lengua arábiga), para que continuando la plática comenzada con Mulei Moloc, hermano del rey xarife que oy es, le pidiese dicha plaza, ofresciéndole partidos y condiciones que paresció le podían mover a dármela" (2400). De la doblez debió tener noticia Alonso de Guzmán, pues insistiendo más allá de lo prudente, entregó memorial al Marqués de los Vélez, rogándole que los entregase en mano a Felipe II. Repetía que las comunicaciones con Indias y la seguridad de la costa de Andalucía, pasaba por la permanencia de Mahamete en el trono, pues las navegaciones se harían problemáticas, de tener a los turcos en la costa bereber. Perdido el texto, se conserva el acuse de recibo. El 24 de mayo de 1577, Felipe II puso al muchacho en su sitio. Cuando tuviese que hacer alguna "diligencia en ello", se le diría. Entretanto se limitaría a informar, "por lo que va en atender a todo" (2395). Sabiendo de la alianza de Castilla y Portugal en la guerra inminente, Francisco Vargas capturó con sus galeras navío cargado de armas, con destino a Moluco. En lugar de parabienes recibió rapapolvo, con orden adjunta de liberar la presa, "por hacer amistad". Sueltos todos de lengua, la nueva llegó a Lisboa, despertando lógicos recelos. Demasiado joven para actuar en consecuencia y callar, D. Sebastián pidió explicaciones, permitiendo al tío elaborarlas convincentes. Juan de Silva, embajador extraordinario, tranquilizó al Portugués con sustanciosa oferta. Castilla aportaría a su guerra los dos tercios del costo de la jornada, 2.000 soldados viejos de los tercios y de no estorbarlo el turco, "surgiendo" en Italia, 50 galeras (01).
Tamaña generosidad obnubiló a D. Sebastián. Poniendo manos a la obra con ayuda de Juan de Silva, que se agregó a la jornada a título de consejero, procedió a levantar labradores y artesanos, reuniendo 25.000 peones, tan bien intencionados como limpios de experiencia. De provecho llevó 600 caballos, unos cuantos alemanes y españoles, mercenarios veteranos y 40 piezas de artillería. Pedro de Salinas vio la tropa a su paso por Cádiz. No traía "consejo ni soldados pláticos.Y así otras cosas muy útiles en la guerra". Pasada la luctuosa jornada, declaró el fracaso cantado: "ha mucho he oído pronosticar el desastre..., no por la cometa si no por razones evidentes, aunque nunca nadie pudo llegar con la imaginación, a lo que llegó la desventura". La armada zarpó de Lisboa a 24 de junio de 1578, no quedando en Portugal "persona de cuenta" (2603).
Quizá por consejo de Felipe II, hombre insidioso y previsor, D. Sebastián, falto de heredero, arrampló con cuantos pudiesen birlarle el trono en la ausencia. Llevó al Prior de Ocrato, D. Antonio, hijo del Infante D. Luis y de la judía Violante Gomes, conocida por La Pelicana. Legitimado por Juan III, como recambio sucesorio, de haber quedado atrás, no se hubiese producido la anexión (04). Más próxima al trono por vía legítima Catalina de Braganza, pero imposible enrolarla, siendo conocida la facilidad con que se renunciaba al marido, el rey cargó con el primogénito, el duque de Bracelos, niño de corta edad, que sirvió de engorro (2603). Relacionados estrechamente Braganzas y Guzmanes, no habían llegado los portugueses a Cádiz, cuando amaneció en Sanlúcar el comendador Antonio de Viera (4), criado de los Duques portugueses, buscando sin duda mediador, que aconsejase dejar al crío en lugar seguro. El de Medina pasó a Cádiz, preparando personalmente el alojamiento y agasajo de D. Sebastián. Aficionados los lusitanos al marisco, se pescaron especialmente en Chiclana (2631). Y hubo corrida de 16 toros, traídos de Medina Sidonia por cuatro hombres. Siendo el precio medio del toro de lidia 20 ducados, que alguno valiese 24, certifica de su bravura (2649). Acudieron a correrlos los ricos del contorno, en honor del rey, con sus mejores galas y caballos. La fiesta se celebró el 7 de julio, asistiendo D. Sebastián (2631).Pero sobre todo, se interesó por las 36 galeras de Santa Cruz, que le prometió Felipe II. No pudo verlas, por estar aparcadas en Gibraltar, pasando revista a los 2.000 soldados viejos, concentrados enPuerto de Santa María, que habían de acudir a su llamada (2395). Seguro de la colaboración del tío, se hizo a la vela el 15 de julio, reuniéndose en Arcila con Mahamete y su gente. Se detuvo aguardando a los españoles, pero no asomó vela ni soldado (2603).
El dos de agosto apareció Gonzalo Chacón. Traía 7 arrobas de salitre, regalo del duque de Medina Sidonia. Es probable que el obsequio encerrase desagradable mensaje (2649), pues al día siguiente, habiendo dado tiempo sobrado al enemigo para reconocer sus fuerzas, los portuguesas iniciaron la marcha por el camino de Alcázar, avanzando "poco trecho", en la esperanza de recibir los refuerzos de España (2603). Al no aparecer, lo razonable hubiese sido regresar a Portugal, eludiendo derrota más perjudicial para el país que el descrédito de un Rey. Pero la corona y la juventud no estimulan a la razón ni prestan el coraje intelectual indispensable, para asumir errores propios. Anteponiendo la vanidad personal al interés general, D. Sebastián eludió humillación, más dolorosa para un rey que la muerte heroica. En lugar de emprender razonable retirada, "tan bien caminaron" el lunes 4, que recuperaron el tiempo perdido, "ay nuebe leguas de donde partieron, hasta el puesto donde habían de parar" (2603).
14.8.1478 Correo aviso "rota" en Madrid Felipe II acusa recibo
El 5, según testimonio de los rescatados de Alcázarquivir (2603), tuvo lugar la batalla, que la historia oficial ubica el día anterior (01). "Yendo marchando con buen orden" hacia "la puente", para cruzar el Lokus, salió al encuentro de D. Sebastián cierto "espía", agente probable de Marín y Corso, para advertir que los moros habían puesto "minas y barriles de pólvora", con intención de volarla al paso de la tropa, indicando vado conocido. Recompensada la información con 200 ducados, el Monarca se desvió "sobre la derecha", en busca del paso indicado. Lo estaba cruzando la tropa, cuando se les vinieron encima 7.000 moros, que aguardaban emboscados, "trabando escaramuza... a tres leguas de Alcázar". Adelantados alemanes y españoles, se inclinaba la balanza en favor de los cristianos, cuando apareció el grueso del ejército de Moluco (2603). De haber contado con somero servicio de inteligencia, D. Sebastián hubiese eludido la trampa, conservando Mahamete el trono, sin disparar un arcabuz. Enfermo Moluco, corrió por su campo el rumor de que había fallecido, sembrando el desconcierto. Empeñado en restablecer la moral, el agonizante trepó a su caballo, debidamente armado y pertrechado, con tan mala fortuna que falleció a vista de todos. Si se hubiese presentado en el campo Mahamete, con perdón cumplido para los disidentes, al no contar el difunto con heredero presente y operante, hubiese sido aclamado. Pero al ignorar en el campo portugués lo que sucedía en el contrario, Marín y Corso pudieron enderezar la situación. Pospuesta la cuestión sucesoria al término de la jornada, ésta se desarrolló como estaba previsto.
Iban de retirada los moros emboscados en el vado, cuando 30.000 caballos de refresco, con 40.000 arcabuceros y flecheros (2603) (5) volcaron la situación, acabando con la independencia de Portugal en hora y media. Luchó el Avis "tan bravamente", que le mataron tres caballos. Catorce caballeros, "maltrechos y malheridos", huyeron por el camino de Arzila, sin aguardar el final de la batalla, contando que "al último le bieron [al Rey] a pie, con la espada en la mano y herido en un brazo". Cautivo el de Ocrato, a Bracelos "lo tomaron" en el coche en que iba (2603). Murió el Xarife Mahamete de retirada, ahogado en el Lokus (01), refugiándose su hermano Muley Nazer, en la plaza portuguesa (2402). Hubiese sido la muerte de D. Sebastián, espada en mano, magnífico broche de tragedia. Pero ocurre que matar a personaje de alcurnia, susceptible de reportar sabroso rescate, no entraba en la costumbre. Menos a un rey, cuya libertad implicaba acuerdos ventajosos y concesiones, económicas e incluso territoriales. Pero al ser indispensable su muerte para que pudiese heredar el trono,Felipe II no tardó en certificarla. De haber sido cierta, la hubiesen cantado juglares y trovadores. Pero bien informados y celosos de su credibilidad, callaron, habiendo de aguardar el supuesto la pluma del cronista oficial Cabrera, para ser contado, con el debidos revestimiento de formas literarias (6). Convertida la jornada de Alcázarquivir en hecho novelable, al no haber alma viviente que hubiese visto morir al Monarca, se concluyó que los 11, no 14, "fidalgos" huidos, callaron por temor a la deshonra de vivir para contarlo. Porque así convenía al guión, el plebeyo Sebastián de Resende, supuesto mozo de cámara del difunto, paseando entre los muertos, en la noche de la triste jornada, descubrió el cadáver del rey, desnudo porque hubo desaprensivo, que hizo botín de su ropa. Acomodándose a la verdad, descubrió herida en su brazo izquierdo. Y por asentar la mentira, golpe mortal en la cabeza.
Corrió Resende a llevar la noticia al Xarife Hamete, hermano de Moluco que le sucedió por aclamación, que ordenó traer a su real los reales despojos, para que los vasallos de D. Sebastián pudiesen "besarle los pies" en emotiva ceremonia, no recogida en documento alguno. En el velatorio los fidalgos se juramentaron, acordando no dejarse rescatar por separado, pidieron al Xarife que designase guardia de entre ellos, para custodiar el cuerpo. Concedido, el Monarca no recibió cristiana ni musulmana sepultura. El ataúd quedó depositado en galería de las casas del Alcaide de Alcázar, que lo era al mismo tiempo de Alarache (01). La noticia "del mal suceso de la jornada de Portugal", llegó a Sanlúcar el 7 de agosto, por boca de los huidos de la batalla, que no hicieron mención a nada de esto (2667). La llevó a la corte el correo Juan Bázquez, saliendo el mismo día. En el recibo de los 150 reales que recibió por el porte, se menciona la derrota pero no la muerte del Rey (2603). El 9 de agosto apareció en Sanlúcar Antonio Manso, factor de D. Sebastián, con la inesperada noticia de que el Monarca estaba cautivo en Tetuán. Valorada en lo que valía, correo más rápido que el primero, a 13 de agosto se crucen en la puerta del Monasterio con el correo Vázquez, portador del primer despacho sobre la batalla, arrancaba hacia Sevilla con la respuesta del rey (2603).
9.8.1578 Carta de Pedro Salinas contando la batalla del 5.8. El Rey D. Sebastián, cautivo del alcalde de Tetuán
Por suerte para la historia, el 9 de agosto de 1578 Pedro de Salinas, contador del duque de Medina, escribía al licenciado Tebar, agente de la casa en Madrid. Solventada la cuestión administrativa, causa de la misiva, no resistió a la tentación de relatar el suceso del día, a partir de versión aportada por los rescatados de Alcázarquivir. Terminando la carta apareció Antonio Manso, generando la frase más reveladora que se conserva, sobre el futuro de D. Sebastián: "oy me dice Antonio Manso, su fator, que el alcalde de Tetuán, [llamado Benzala], escribió al de Arzila, que el rey está cautivo" (2603). Recibido el billete por Cid Abdelquerim, que ocupaba el cargo en la plaza portuguesa, Manso siguió a Sanlúcar para entregarlo al duque de Medina Sidonia, que lo hizo seguir al Escorial donde llegó el 13, pisando los talones a la noticia del descalabro. Dos cartas de Felipe II, fechadas en el mismo día, pero redactadas en diferentes circunstancias, revelan que el desastre no alteró al monarca, pero el billete de Tetuán le hizo perder los nervios. Enterado probablemente del suceso, por vía de Marín y Corso, la primera misiva es fría, calculada y acorde con las circunstancias. El Austria ordenó al Guzmán "entretener" a los 2.000 infantes, que tenía aparcados en Puerto de Santa María, pues podrían ser necesarios, ordenando a los cabildos, incluido el de Sanlúcar, que diesen munición y bastimentos a Santa Cruz, porque había de cruzar de inmediato a Berbería, para guardar las plazas "que tiene el rey de Portugal" (2395). Citando al sobrino como persona viva, Felipe II desencadena movimiento, que de haber sido realizado poco antes, hubiese cambiado la derrota en victoria.
14.8 Correo con billete de Tetuán 16.8 Periplo del correo 13.8.1578 S. Lorenzo: respuesta al billete de Tetuán 16.8.1578 El Rey. Moro preso
Recibido el billete que señalaba la presencia del Avis en Tetuán, la segunda carta se centra en el cautivo: "estoy con la pena, sentimiento y cuidado que podéis pensar... aunque me he concertado en la esperanza de lo que se dice en el papel, incluso en la segunda, de la vida del Rey mi sobrino, de qualquier manera que sea, ha sido la pérdida muy grande" (2395). Un tercer billete, de que fue portador Miguel de Madrid, contenía "la nueba de la pérdida de la armada del rey de Portugal". Consciente de la gravedad del suceso, Felipe II abandonó su Monasterio, encaminándose a la villa por sus jornadas, ordenando al correo que le siguiese. Estando en la Torre de los Lodones, apareció Ruis Ángelo. Salió de Sanlúcar el 12 de agosto, pisando los talones a su compañero Miguel, traía billete remitido por "el cautivo portugués”. El portador, unmoro procedente de Berbería, quedó preso en Puerto de Santa María, por ser la cuestión peligrosa, a más de confidencial. Entregada la misiva a Mateo Vázquez, el secretario ordenó al correo aguardar la respuesta. Debió pensarla el Rey, pues no la recibió hasta las 5 de la tarde (2603). Felipe II se abstuvo de mandar a Lisboa el billete del alcalde de Tetuán, referente a la prisión de D. Sebastián, pero remitió el del “cautivo portugués”: "he dado orden como se lleve a Portugal el pliego que se tomó al moro, que está detenido en el Puerto de Santa María. Y según el aviso que de allá en esto tuviéramos, se os dará de lo que pareciere que en ello se haga" (2395). Aún en Cádiz Santa Cruz, le visitó criado del Duque, para informarse de sus necesidades, pues Felipe II deseaba que zarpase cuando antes, con el fin de proteger la posesiones de Portugal (2649).
La historia oficial omite los detalles antedichos, pero se ocupa de los movimientos de Felipe II. Y lo hace equivocándose, quizá muy voluntariamente. Fechando la batalla a 4 de agosto, segundo día de tranquila caminata, para el ejército portugués, dice Cabrera que el Austria llegó a su Monasterio, con intención de celebrar la fiesta de San Lorenzo o de San Quintín, sin haber venteado el suceso africano. Recibida la noticia, hace salir al monarca hacia Madrid con tanta prisa, que no se detuvo a ver la obra, acuciado por el deber de defender las plazas de Berbería, en servicio de la cristiandad, desde lugar mejor comunicado (01). El hecho es que sabido el desastre el 13, a hora temprana, no abandonó el Monasterio hasta el 16 (2603). Coincidiendo con las fuentes, pero sin rozar las causas, cuenta el hagiógrafo que Felipe II ofreció en los primeros momentos, pagar el rescate de D. Sebastián, "si es que estaba prisionero" (7). Pero el 18 de agosto salió de Madrid Cristóbal de Moura, portugués al servicio de Castilla, para explicar en Lisboa los derechos del Austria a la corona portuguesa, no para ocuparse de la liberación del "cautivo". Capeando la tormenta, los portugueses ocuparon el trono, echando mano del cardenal infante D. Enrique, coronado el 28 del mismo mes, con condición de que lo renunciaría en D. Sebastián, apenas asomase.
2 y 4.9.1578 Barco para Simón, para rescatar a Bracelos
El mismo 18 salió de Sanlúcar Luis de Guzmán, caballero de la casa del duque de Medina Sidonia, camino de Villaviciosa, donde estaban los duques de Braganza (2649). Regresó en compañía del clérigo Juan Simón, que debía pasar a Tetuán, para negociar el rescate de Bracelos (948). Alonso Pérez le recibió a 2 de septiembre, en el Hato de Doñana. Escogiendo puerto discreto, encargó al Alcaide de Zahara que buscase "bergantín o barco bien esquifado", en la boca del río Barbate, que llevase a Simón hasta Arzila. Sabiendo a los marineros amedrentados, por lo sucedido en Alcázarquivir, se negarían a navegar a Berbería, el Duque les prometió rescatarlos, a su cuenta y de inmediato, caso de suceder percance (948). Pasado dos días, rectificó. El alcaide de la almadraba llevaría a Simón hasta Gibraltar, para embarcarle rumbo a Ceuta (948). Estando Abdelquerim en Arzila, la plaza no era lugar seguro, para un emisario de los Braganza.
Del billete del alcalde Benzala y su texto, tuvieron conocimiento Pedro de Salinas y el licenciado Tebar, lo que ignoraba el Rey. En su listado de enterados figuraban el Guzmán, Antonio Manso y el alcalde de Arcila, que debió visitar a D. Sebastián en su prisión. Adelantado en entregar plaza africana, a la muerte del rey D. Enrique renunció al cargo, presentándose en Ayamonte con casa y familia. Sin aspiraciones a destino o pensión, ni más deseo que el de poder residir en Lisboa, Felipe II se preocupó de su suerte, con generosidad inhabitual. Recién llegado a finales de julio de 1580, ordenó hacerle "toda comodidad y buen tratamiento", acrecentando pensión de 4 escudos diarios, en lo que el duque de Medina considerase adecuado, por "tener tanta familia". En tanto fijaba su residencia, se facilitaría al ex alcaide "algún recaudo, por donde entienda que puede estar contento. Y esto porque podría ser que su venida con esta razón, hubiese sido apropósito para cierto designio de mi servicio, que si hubiese efecto se os avisará a su tiempo" (2397). No cristalizó el encargo, pasando el Alcaide a residir en la capital portuguesa. En 1584, sus contactos con el judío Gibre y de éste con la corte de Fez, dieron lugar a expulsión de los judíos de Berbería, estantes o residentes en Lisboa, aun siendo vasallos de Portugal, como oriundos de su conquista (2400).
Portador del billete a la península, Antonio Manso fue silenciado con cargo de alta rentabilidad. Perceptor de hacienda en el Algarbe, cobró los impuestos atrasados a causa de la guerra, tarea con licencia implícita licencia para enriquecerse a corto plazo. Posteriormente factor en Cádiz, plaza igualmente rentable, el de Medina escribía en 1581: "esta factoría de Antonio Manso, he hallado sin dueño" (2421). Proveedor Manso de las fronteras portuguesas en África, la tercera persona que tuvo el billete en sus manos, acusó la critíca: "las traygo yo siempre a mi cuidado, por avérmelo mandado S.M." (2421). Únicamente Alonso Pérez no exigió ni recibió recompensa, a cambio del silencio.Cumpliendo con su deber, Cabrera enredó las pistas. Sin mencionar el billete de Tetuán, habla de cuatro caballeros escapados de los Llanos de Alcázar. Habiendo aporreado las puertas de Arzila a deshora, los del interior se abstuvieron de abrir, muertos de miedo. No encontrando mejor solución para que les franqueasen la entrada, el más avispado se presentó como D. Sebastián. Acogidos en la plaza, corrió que el Rey había llegado, disponiéndose a verificarlo el corregidor, Diego Correa. Descubrió en el supuesto monarca hidalgo conocido, cuyo nombre había olvidado, pero no sus palabras. Dijo que venía "de donde el rey estaba" (01), frase que probablemente pronunció el portador del billete de Benzala, sin hacerse pasar por el Monarca.
Perro viejo el de Ocrato, cuenta el cronista que habiendo caído en manos de vulgar oficial, disimuló su identidad, rescatándose limpiamente con ayuda del judío Abrahán Gibre, residente en Marruecos (01). Amigo D. Antonio de Alonso Pérez, la noticia enlaza con documentación tan aséptica, como un libro de cuentas. Sabemos que entró en la Península por Sanlúcar, atravesando el Condado de Niebla sin incidentes, porque el tesorero gastó 17.385 maravedís en "agasajar" al Prior, del 14 de octubre de 1578, en que llegó al lugar de Almonte, hasta el 18 del mismo mes, día que cruzó la raya de Portugal, por Paymogo (2649/2646). Quizá por disimular la incómoda presencia o por acompañarle, su anfitrión embarcó a 16 de octubre en Bonanza, subiendo a Sevilla por el Guadalquivir, permaneciendo en ciudad hasta primeros de diciembre (2649).
Ignoraba Felipe II que el Prior se había paseado por su reino, cuando Francisco de Zúñiga, su embajador extraordinario, reclamaba al Xarife, la libertad de su colega, Juan de Silva, prisionero en la batalla, el cadáver del Rey, la plaza de Alarache, prometida por Moluco, la entrega de Bracelos y la del Prior de Ocrato, previo pago de rescate (01). Visto el último por Lisboa, el Austria, que deseaba iniciar su andadura hacia el trono portugués, necesitó los huesos de D. Sebastián de urgencia. Correspondía la recuperación al rey D. Enrique, por serlo de Portugal, pero Felipe II encargó la gestión al duque Medina Sidonia. Éste respondió al monarca en memorial, hológrafo y perdido, que terminaba pidiendo licencia para subir a Madrid, dada la gravedad del caso. Sabido que los vivos, de no mediar eliminación, no suelen ser remitidos en ataúd, la prudencia aconsejaba tratar la cuestión directamente. Admitió el Rey la conveniencia de negociar "de boca". Pero quizá sospechando el camino que tomó el de Ocrato, pospuso la entrevista, prohibiendo al Guzmán salir de Andalucía (2395), so pretexto de necesitarle in situ.
Intuyendo que su hijo, en manos del Austria, se convertiría en rehén, los duques de Braganza apoderaron a Jorge de Queiroz, caballero de la casa de D. Sebastián, oriundo de Elvas, para negociar la libertad del chico, adjuntando facultad para empeñar los bienes libres y del mayorazgo, que fuese necesario, para pagar el rescate. Queriendo fiador conocido de los moros, le mandaron al de Medina (946). Lo encontró en Sevilla, en compañía de su mujer (8) (2649). Aceptaron los Duques el compromiso, sin hacerse de rogar, ocupándose de poner a Queiroz en Ceuta (946).
6.12.1578 Pliego Mendoza- Pérez
Debió conocer Felipe II la peligrosa relación del Guzmán, pues no le informó del imponente ejército que en hora tan temprana, estaba preparando. Según cálculos del Consejo, bastarían 40.000 hombres, para convencer a los lusitanos de los derechos del Austria, pues los 50.000 que podría levantar Portugal, carecían de preparación, organización y cabezas, permaneciendo en cautiverio las principales del reino. Movimientos de tropas, en apariencia injustificados, fueron preludio de lo que se avecinaba. Alojándose en las aldeas, con la incomodidad consiguiente para el vecindario, los del Condado elevaron su queja al Consejo del Guzmán, ubicado en Sanlúcar (2646). Fuera de su control las compañías forasteras, el Duque no escondió la verdad. Tendrían que aguantar, pues "dexar de estar algunos días" soldados en los pueblos, "téngolo por imposible". En intento fallido paliar el mal, escribió a su tesorero, para que hiciese comprender a los capitanes, que multiplicar "vexaciones” daría lugar a "alguna desgracia", con daño físico para la tropa, pues la paciencia de la población llegaba al límite (2646).
Públicas en la corte las intenciones del Austria, Ana de Mendoza continuó carteándose con el Rey - Cardenal. Y negociando el matrimonio de su hijo, el duque de Pastrana, con hija de Braganza. Detectado en Sevilla y en casa del duque de Medina Pedro de Mendoza, criado de la Princesa, el Guzmán cayó bajo sospecha. Sin imaginar el interés que despertaba, salió de la ciudad a 6 de diciembre, con Mendoza y otros caballeros, invitados a cazar en las Rocinas (2649). Ya en el Bosque, el criado de la Eboli recordó pliego, olvidado en las casas de la Colación de San Miguel, que debía mandar a Madrid. Lo recogió propio, remitido de urgencia. Recibido por Tebar en la corte, lo dio en mano al secretario Antonio Pérez. Y notificó haber cumplido el encargo (2603). Ignoramos el contenido. Pudo referirse a la cuestión de Portugal o a pleito familiar, que preocupaba a la Princesa. En cualquier caso, no era Antonio Pérez hombre en quien confiar secretos ni conjuras. Chivato conocido, su habilidad para inventarlas le valió la confianza del rey, que aun considerando al de Medina sospechoso, le hizo mandar al portugués Andrés de Lara a Ceuta. Permaneció 12 días a jornal, a la espera de misiva del mercader y agente Baltasar Polo, "en que me decía la venida del cuerpo del serenísimo rey de Portugal" (2649).
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Notas
1.* Los nombres se escriben como aparecen en la documentación, es decir, como se pronunciaban en Castilla.
2.* El Capitán Frantín, que la reconoció, prestó al solar del caserío, 170 X 280 pasos, la cual: "podemos considerar por rata de la distancia, cuán pequeña es la villa"(2400)
3.* En 1619, el intérprete Pablo de Santa María ofreció a Felipe III la entrega de la Alcazaba de Çale, recordando que en tiempos "se fió de mí sólo el secreto de la entrega de la villa de Arcilla, al Rey D. Sebastián que aya gloria. La qual se hizo sin costar una sola pequeña gota de sangre, de que yo daré muy buena relación, porque fui a todo presente" (2411).
4.* Viera fue festejado con almuerzo en la barca del "puerto franco". Comió navegando por el Guadalquivir, con el futuro General de la Invencible (2649), que de haber sido proclive al mareo, no hubiese podido disfrutar del ágape.
5.* Probablemente bastantes menos, aun siendo el testimonio de testigos coetáneos.
6.* Nacido en 1559, el cronista asistió a los hechos. Criado en los aledaños de la corte, historiador oficial de Felipe II, publicó bajo el tercero la crónica de un reinado, que transcurrió acosado por la sombra de D. Sebastián.
7.* Convencidos en Lisboa de que el Rey no había muerto, mantuvieron el trono vacante por espacio de 20 días.
8.* Queiroz regaló a la Duquesa 8 onzas de ámbar y 5 1/2 de algalia (2649).
Direct link:
"Duquesa Vermelha"
Caro Pedro,
Seis milhões de documentos! E tem catálogo...http://www.fcmedinasidonia.com/
Grande Senhora nascida em Portugal, Luisa Isabel Alvarez de Toledo y Maura.
("As portas da fundação estão abertas" Duquesa de Medina Sidonia
http://www.youtube.com/watch?v=oTKPtuRiR4E&feature=player_embedded)
Mário Soares; "Acho que o acordo não chegou a concretizar-se. Infelizmente. Não sei bem porquê"
Pois, eu acho que adivinho... ainda se iam descobrir mais rapidamente uma mão-cheia de famílias portuguesas traidoras nestes seis milhões de documentos... ou então estes arquivos a virem para Portugal poderiam contribuir para melindrar o tal projecto francês europeu que Mário Soares tem para Portugal.
Desculpe mas detesto Mário Soares, a mim não me engana.
Quando vejo estes esforços a quererem portugalizar Colombo e deixam para trás investigações mais importantes como esta de D. Sebastião ter morrido nas masmorras Castelhanas, irrita-me!
Ver o arquivo que fala de Portugal: VII Duque Cap. Mar Oceano (La Armada Invencible)
Ou melhor ;
La muerte de D. Carlos
http://amerilis.iespana.es/alonsoperez/11parte/3sacrificio.htm
La Guerra de la Alpujarra
http://amerilis.iespana.es/alonsoperez/2parte/nota.htm
Sebastián de Portugal
http://amerilis.iespana.es/alonsoperez/3parte/1alcazar.htm
Muerte de "El Calabrés "
http://amerilis.iespana.es/alonsoperez/4parte/5fantasma.htm
La Armada Invencible
http://amerilis.iespana.es/alonsoperez/6parte/5elestrecho.htm
El Saco de Cádiz
http://amerilis.iespana.es/alonsoperez/7parte/5elsaco.htm
Caro compatriota, agradecido pela informação, sobre a desaparecida "Duquesa Vermelha", paz à sua alma.
Cumprimentos,
José Manuel CH-GE
Direct link:
RE: "Duquesa Vermelha"
Caro José Manuel
mas era a duquesa vermelha que o caro amigo procurava com o seu email de ontem?
Cpts
PM
Direct link:
@ Pedro (Universidade de Cádiz)
Ver :
"La anexión de Portugal", editado pela Universidade de Cádiz - Junta da Andalucia 1994
http://amerilis.iespana.es/alonsoperez/0marcogen/menuobra.htm
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Caro Pedro,
... (mas era a duquesa vermelha que o caro amigo procurava com o seu email de ontem?)
Procurava a resolver um enigma ma minha cabeça; teria ou não tido sido encarcerado e morto pelos espanhóis o nosso D. Sebastião?
Não tem importância se era a tal "Duquesa Vermelha"a pessoa certa (não tenho a memoria dos prenomes...) o que o Pedro me revelou é melhor e mais importante, pois graças a si vou poder ler o "La anexión de Portugal" http://amerilis.iespana.es/alonsoperez/0marcogen/menuobra.htm
faz parte do editado pela Universidade de Cádiz - Junta da Andalucia 1994 onde se descobre a verdade sobre a morte de D. Sebastião, a maioria dos portugueses, que tinham poder de decisão, na época, parece-me que queriam ser espanhóis, como aliás actualmente.
Procurava uma maneira de saber se o livro foi editado, já tinha feito pesquisas no Web sem resultado, este assunto do D. Sebastião ter sido assassinado pelos Espanhóis para anexarem Portugal parece ser tabu.
Agradecido
Cumprimentos,
José Manuel CH-GE
Direct link:
RE: A Anexação de Portugal a Espanha
Caro José Manuel
..."a maioria dos portugueses, que tinham poder de decisão, na época, parece-me que queriam ser espanhóis, como aliás actualmente.
Pois poderiam esses portugueses, tal como os actuais, ter emigrado para Castela, e por lá ficar, até ao final dos tempos.
Malogradamente não o fizeram, e estenderam os seus tentáculos por gerações, até transformarem Portugal num país à sua imagem;
Insignificante.
Dom Sebastião foi vítima de um plano maquiavélico, que tinha por finalidade a anexação de Portugal a Espanha.
A um dos dirigentes de Portugal, agora transformado em gloriosa partidocracia, foi mostrado pela falecida Duquesa de Medina Sidónia um documento que comprovava que o Rei Dom Sebastião não morrera em Alcácer Kibir.
E face a esta revelação, o ilustre dirigente, "político profissional para o exercício do serviço público", não levantou um dedo para tentar esclarecer o que realmente acontecera a um Rei, do Pais que ele diz servir, e cuja falsa morte, organizada por Espanha, foi o pretexto para a anexação do Reino Livre e Soberano de Portugal.
Comprensivelmente!
Que a História deve ser bem escondida. E gerações de Reis de Portugal, como a de Dom João II, devidamente apagadas.
Não vá um dia alguém descobrir o que de facto se passou, e atirar do pedestal, gerações de traidores, mascarados de heróis.
Tornámo-nos de facto num Povo insignificante, quando permitimos que Viúvas Negras se instalassem no poder, e nele permanecessem por dezenas de gerações.
Melhores Cumprimentos
Airmid
Direct link:
D. Sebastián (1554 - †25.09.1603)
Ver :
"La anexión de Portugal", editado pela Universidade de Cádiz - Junta da Andalucia 1994
http://amerilis.iespana.es/alonsoperez/0marcogen/menuobra.htm
_______________________________________________________________
D. Sebastian
n. 1554 + 25.9.1603
Engañado y traicionado, en Alcazarquivir quedo prisionero de Hamete, rey de Fez, consciente de su valor político. Cautivo de por espacio décadas, muertos los Muleys, rehénes de Felipe II, con pretensiones al trono de Fez, el Xarife, siguiendo eñ consejo de Isabel de Inglaterra, liberó al rey de Portugal. Capturado en 1602 en Sanlúcar, cuando intentaba entrar en Portugal, conocido como "El Calabrés" , es curioso que el la colección real aparezca un retrato de "El Calabres" de le epóca, quizá realizado en Sanlúcar. Arriba: D. Sebastián niño y El Calabrés.
__________________________________________________________________
Filipe II
n.1521 + 1598
Impulsó la intervención de D. Sebastiám en la guerra civil del reino de Fez, le prometió ayuda que no le prestó y en el mismo 1578, presentó su candidatura al trono portugués, pidiendo al Xarife la entrega de los "huesos" de D. Sebatián. D. Enrique apoyó su candidatura, pero al no poder vencer el rechazó de la cortes, apoyó a la Braganza, dejando el trono vacante. Alegando su condición de varón, mayor en días y más cualificado que los demán pretendiente, al ser repetidamente rechazado, invadió Portugal, haciéndose en Thomar el 16 de abril de 1581. El retrato, de este año, representa al Austria con rey de Portugal.
_________________________________________________________________________
D. Carlos
n. 1545 + 23.7 1568
De haber vivido Carlos, desparecido el primo, le hubiese correspondido el trono de Portugal, por su madre, teniendo mejor derecho que Felpe II. Muerto preso en el Alcázar, no tuvo ocasión de competir.
Direct link:
D. Sebastián (1554 - †25.09.1603)
Ver :
"La anexión de Portugal", editado pela Universidade de Cádiz - Junta da Andalucia 1994
http://amerilis.iespana.es/alonsoperez/0marcogen/menuobra.htm
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D. Sebastián
n. 1554 + 25.9.1603
Engañado y traicionado, en Alcazarquivir quedo prisionero de Hamete, rey de Fez, consciente de su valor político. Cautivo de por espacio décadas, muertos los Muleys, rehénes de Felipe II, con pretensiones al trono de Fez, el Xarife, siguiendo eñ consejo de Isabel de Inglaterra, liberó al rey de Portugal. Capturado en 1602 en Sanlúcar, cuando intentaba entrar en Portugal, conocido como "El Calabrés" , es curioso que el la colección real aparezca un retrato de "El Calabres" de le epóca, quizá realizado en Sanlúcar. Arriba: D. Sebastián niño y El Calabrés.
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Filipe II
n.1521 + 1598
Impulsó la intervención de D. Sebastiám en la guerra civil del reino de Fez, le prometió ayuda que no le prestó y en el mismo 1578, presentó su candidatura al trono portugués, pidiendo al Xarife la entrega de los "huesos" de D. Sebatián. D. Enrique apoyó su candidatura, pero al no poder vencer el rechazó de la cortes, apoyó a la Braganza, dejando el trono vacante. Alegando su condición de varón, mayor en días y más cualificado que los demán pretendiente, al ser repetidamente rechazado, invadió Portugal, haciéndose en Thomar el 16 de abril de 1581. El retrato, de este año, representa al Austria con rey de Portugal.
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D. Carlos
n. 1545 + 23.7 1568
De haber vivido Carlos, desparecido el primo, le hubiese correspondido el trono de Portugal, por su madre, teniendo mejor derecho que Felpe II. Muerto preso en el Alcázar, no tuvo ocasión de competir.
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D. Sebastián (1554 - †25.09.1603)
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"La anexión de Portugal", editado pela Universidade de Cádiz - Junta da Andalucia 1994
http://amerilis.iespana.es/alonsoperez/0marcogen/menuobra.htm
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D. Sebastián
n. 1554 + 25.9.1603
Engañado y traicionado, en Alcazarquivir quedo prisionero de Hamete, rey de Fez, consciente de su valor político. Cautivo de por espacio décadas, muertos los Muleys, rehénes de Felipe II, con pretensiones al trono de Fez, el Xarife, siguiendo eñ consejo de Isabel de Inglaterra, liberó al rey de Portugal. Capturado en 1602 en Sanlúcar, cuando intentaba entrar en Portugal, conocido como "El Calabrés" , es curioso que el la colección real aparezca un retrato de "El Calabres" de le epóca, quizá realizado en Sanlúcar. Arriba: D. Sebastián niño y El Calabrés.
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Filipe II
n.1521 + 1598
Impulsó la intervención de D. Sebastiám en la guerra civil del reino de Fez, le prometió ayuda que no le prestó y en el mismo 1578, presentó su candidatura al trono portugués, pidiendo al Xarife la entrega de los "huesos" de D. Sebatián. D. Enrique apoyó su candidatura, pero al no poder vencer el rechazó de la cortes, apoyó a la Braganza, dejando el trono vacante. Alegando su condición de varón, mayor en días y más cualificado que los demán pretendiente, al ser repetidamente rechazado, invadió Portugal, haciéndose en Thomar el 16 de abril de 1581. El retrato, de este año, representa al Austria con rey de Portugal.
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D. Carlos
n. 1545 + 23.7 1568
De haber vivido Carlos, desparecido el primo, le hubiese correspondido el trono de Portugal, por su madre, teniendo mejor derecho que Felpe II. Muerto preso en el Alcázar, no tuvo ocasión de competir.
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RE: As Índías de Colombo
Li os dois livros de Manuel Rosa, como já tinha lido os de Mascarenhas Barreto, por simples curiosidade histórica. E registei a investigação que Manuel Rosa fez da vida de Colombo, que se pode considerar exaustiva, como aliás reconhce o historiador Prof. Veríssimo Serrão, acima de qualquer suspeita de querer forçar a nacionalidade portuguesa do descobridor e que tem a posição correcta do historiador, imparcial e sério, de admitir que pode muito bem ser, mas que faltam documentos autênticos que o comprovem.
Manuel Rosa consegue provar a inveracidade dos documentos que fazem de Colombo genovês, só não consegue encontrar os que provam a sua nacionalidade portuguesa, embora mostre documentalmente que foi considerado português em documentos castelhanos e alguma razão deve ter havido - não seria só um lapso por ele provir de Portugal - especulando depois sobre uma provável identidade antes de passar a Castela. São,pois, especulações. Mas que fazem todo o sentido.
Não entra na cabeça de ninguém que o filho do cardador de lãs de Génova fosse aceite, ainda que ao fim de longos anos de espera, pelos Reis Católicos como capitão de uma armada, sem a notícia de experiência como navegador, como não faz nenhum sentido, para quem conhece a História do séc. XV, que esse mesmo cardador, recém chegado a nado a Portugal, aprendendo à pressa latim e outras línguas, para além da arte de marear, sem feitos assinaláveis que o tivessem feito subir na escala social, casasse com uma Perestrelo e, em Castela, lhe fossem reconhecidas armas que já possuía, depois acrescentadas pelos seus Reis, sem indagação da sua origem. Que há um mistério sobre Colombo, há. E ele e seu filho Fernando dão conta disso, sem o revelarem. Agora qual?
Eu só não percebo porque tanto se encarniçam quando se diz que, contra toda a lógica histórica, Colombo não era filho de um humilde cardador de lãs genovês e se lhe aponta a nacionalidade portuguesa, que tem muito mais lógica histórica.
E se os portugueses que tanto se irritam e repetem o que outros disseram erradamente, ajudassem a investigar em arquivos nacionais para provar que era ou não era português? Prestavam melhor serviço do que estes jogos florais a que aqui se assiste, com a repetição até à exaustão de argumentos sem nexo.
Direct link:
RE: As Índías de Colombo
Caros confrades
Entramos, navegando, pelas filhas (bonito sentido metafísico!!!)
Do velho Hespério, Hespérides chamadas;
(Camões)
E foi lá, que Colombo ficou a (H)esperar, porque (H)esperar é ter esperança, que Deus através dos ventos Elísios o levasse até ao Novo Paraíso!!!
E foi lá, donde as Hespérides, guardavam o seu jardim situado no extremo Ocidental do Mundo, onde só até então dois heróis tinham conseguido encontrar!!! Cristóvão Colombo foi o terceiro herói, que não só o encontrou, como o levou em 33 dias para a parte mais Ocidental do Mundo!!! As Índias Ocidentais!!!
Esse herói que suplantou Perseu e Héracles, foi Cristóvão Colombo, o Herói que navegava sobre as águas do Oceano!!!
Cristóvão Colombo, o Herói dos Lusíadas!!! Aquele que transportava Cristo!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: As Índías de Colombo
Caro JMFerreira
Tenho enviado vários pedidos a que não responde.
O JMF afirmou que Rodrigo Cota ficaria boquiaberto quando visse a grafia de D. Diogo (para comparação com a de CColón).
Já viu e tem disponíveis documentos para tal comparação?
Cumprimentos
PMarinho
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RE: As Índías de Colombo
Caros confrades
Ora, o Infante D. Fernando concedeu as ilhas de Grã- Canaria Tenerife e Palma a Fernando Peraça que era Senhor de Gomera e vassalo de Castela, debaixo de acordo secretos.
Fernando Peraça vai cerca do ano de 1482 justificar-se perante a Corte da Rainha Isabel do assassinato de um vassalo da rainha. Áí na corte é muito natural que tenha mantido contactos com D. Diogo, Duque de Viseu e Beja que estava na Corte de Isabel a Católica, cumprindo com as Tercerias, uma vez que Fernando Peraça ainda teria de prestar vassalagem sobre a posse das ditas ilhas do arquipélago das Canárias, que seu pai lhe concedeu através de acordos!!!
Nessa mesma corte habitava então Beatriz Bobadilha, que muito provavelmente conviveria de perto com D. Diogo Duque de Viseu, uma vez que era filha do mordomo-mor da Casa da Rainha Isabel.
Desta deslocação de Fernando Peraça à Corte de Isabel, aconteceu o casamento entre Beatriz Bobadilha e Fernando Peraça, obviamente dois conhecidos de D. Diogo, Duque de Viseu e Beja, não só por amizade mas também por outros interesses.
Ora ainda hoje os historiadores se interrogam como Colombo sendo um marinheiro italiano, tivesse conhecimento para na sua primeira viagem ir directamente de Castela para a Casa de Beatriz Bobadilha na Ilha de Gomera.
Pois é, se Colombo fosse um navegador qualquer nunca teria tido acesso à Casa nobre de Beatriz Bobadilha na Ilha de Gomera, ou antes em Portugal ter tido acesso à Casa de D. Diogo para se casar com Filipa Moniz, o qual D. Diogo, duque de Viseu teria de dar pelo menos 2000 coroas em ouro para o dote de casamento, uma vez que ela pertencia à sua Casa!!!
Só que aqui o “Navegador” era o próprio D. Diogo!!! Era o herdeiro do Infante D. Henrique!!!
E assim ainda hoje os historiadores se interrogam onde teria conhecido Colombo esta Senhora Beatriz Bobadilha antes de 1484, pois só assim se justifica que o mesmo logo na sua 1ª. expedição em 1492 se tenha dirigido para esta Ilha!!!
D. Diogo conheceu-a na Corte da sua prima Isabel no ano de 1482 quando lá cumpria com as Tercerias, ela era a “Cazadora”, isto é, era a filha do mordomo-mor da Casa de Isabel, a Católica!!!
D. Diogo, o Navegador, que deu a volta ao mundo!!! Por isso é o nosso Herói!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: As Índías de Colombo
Cara AIRMID
Dom Diogo/Colombo, o Navegador, que deu a volta ao mundo!!! Por isso é o nosso Herói!!!
O nosso Herói que superou Alexandre até no Amor!!!
E Camões sabia disso:
De sorte que Alexandro em vós se veja
Sem à dita de Aquiles ter inveja
D.Diogo/Colombo era Amor Lusitano. Por isso foi Menino!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
Direct link:
RE: As Índías de Colombo
Cara AIRMID
D.Diogo/Colombo era Amor Lusitano. Por isso foi Menino!!!
Por isso, toda a gente gostava de andar com Menino ao Colo, excepto Fernando, o Católico que nomeou Francisco Bobadilha. Mas Colombo, disse logo que Francisco Bobadilha não voltava mais a Espanha, seria apanhado por uma tempestade. E foi mesmo!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
Direct link:
RE: As Índías de Colombo
Caros confrades
-Carta de el-rei D. Afonso V, datada de 7 de Junho de 1454, na qual, atendendo aos muitos e estremados serviços recebidos do infante D. Henrique, seu tio e à sua singular virtude e grandeza de coração em conquistar, não sem grandes trabalhos, despesas, perigos e derramamento de sangue da sua gente, as partes marinhas e terras de Gazula, Guiné, «Nilo e Etiópias», vizinhas do mar oceano até agora não navegado nem sabido dos mortais, com os seus navios e gentes, muitas vezes àquelas partes enviadas, as quais navegaram até cerca das Índias bem 500 léguas e subjugaram aqueles marinhos povos e muitos do sertão, uns por armas, outros por tratos e composições amigáveis, donde vêm ao reino, cada ano, muitos infiéis cativos, que convertidos a Cristo, nos servem,
…as quais navegaram até cerca das Índias bem 500 léguas…
Ora estas Índias a que se refere a carta de D. Afonso V só poderia ser o actual continente americano e nunca a actual Índia, porque no ano de 1454 o caminho marítimo para a Índia ainda não tinha sido descoberto!!!
Se tomarmos a distância mais curta da Guiné à América verificaremos que esta distância é de 2.863 Km.
Se dividirmos 2.863 Km pelo valor da nossa légua marítima da altura 5.9 Km, dá-nos 485 léguas, precisamente as cerca de 500 léguas bem navegadas, de que nos fala a carta de D. Afonso V, ou seja as 490 milhas de que nos falam, para atingir o Paraíso!!!
- Carta de Cristóvão Colombo, datada de 15 de Fevereiro de 1493 e enviada ao rei Fernando de Aragão e Castela, anunciando o descobrimento do Novo Mundo.
“Senhor, porque sei que tereis prazer com a grande vitória que Nosso Senhor me deu em minha viagem, vos escrevo esta, pela qual sabereis como em 33 dias passei das ilhas Canárias às Índias com a armada que os ilustríssimos rei e rainha nossos senhores me deram, de onde eu achei muitas ilhas povoadas com gente sem número; e de todas elas tomei posse por Suas Altezas com brasão e bandeira real estendida, e não me foi objectado."
As Índias já existiam antes de Colombo. Colombo não inventou nada, Ele apenas se limitou a caminhar transportando Cristo, navegando não sete léguas mas setenta vezes sete, nem que para isso fosse necessário navegar setecentas e sete!!! “pero la verdadera que el Almirante juzgaba y guardaba era setecientas siete.”
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: As Índias de Colombo
Caros confrades
-Carta de el-rei D. Afonso V, datada de 7 de Junho de 1454, na qual, atendendo aos muitos e estremados serviços recebidos do infante D. Henrique, seu tio e à sua singular virtude e grandeza de coração em conquistar, não sem grandes trabalhos, despesas, perigos e derramamento de sangue da sua gente, as partes marinhas e terras de Gazula, Guiné, «Nilo e Etiópias», vizinhas do mar oceano até agora não navegado nem sabido dos mortais, com os seus navios e gentes, muitas vezes àquelas partes enviadas, as quais navegaram até cerca das Índias bem 500 léguas e subjugaram aqueles marinhos povos e muitos do sertão, uns por armas, outros por tratos e composições amigáveis, donde vêm ao reino, cada ano, muitos infiéis cativos, que convertidos a Cristo, nos servem,
…as quais navegaram até cerca das Índias bem 500 léguas…
Ora estas Índias a que se refere a carta de D. Afonso V só poderia ser o actual continente americano e nunca a actual Índia, porque no ano de 1454 o caminho marítimo para a Índia ainda não tinha sido descoberto!!!
Se tomarmos a distância mais curta da Guiné à América verificaremos que esta distância é de 2.863 Km.
Se dividirmos 2.863 Km pelo valor da nossa légua marítima da altura 5.9 Km, dá-nos 485 léguas, precisamente as cerca de 500 léguas bem navegadas, de que nos fala a carta de D. Afonso V, ou seja as 490 léguas de que nos falam, para atingir o Paraíso Terreal!!!
- Carta de Cristóvão Colombo, datada de 15 de Fevereiro de 1493 e enviada ao rei Fernando de Aragão e Castela, anunciando o descobrimento do Novo Mundo.
“Senhor, porque sei que tereis prazer com a grande vitória que Nosso Senhor me deu em minha viagem, vos escrevo esta, pela qual sabereis como em 33 dias passei das ilhas Canárias às Índias com a armada que os ilustríssimos rei e rainha nossos senhores me deram, de onde eu achei muitas ilhas povoadas com gente sem número; e de todas elas tomei posse por Suas Altezas com brasão e bandeira real estendida, e não me foi objectado."
As Índias já existiam antes de Colombo. Colombo não inventou nada, Ele apenas se limitou a caminhar transportando Cristo, navegando não sete léguas mas setenta vezes sete, nem que para isso fosse necessário navegar setecentas e sete!!! “pero la verdadera que el Almirante juzgaba y guardaba era setecientas siete.” (2 de Outubro de 1493 - Diário de Bordo)
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: As Índias de Colombo
Caros confrades
-Carta de el-rei D. Afonso V, datada de 7 de Junho de 1454, na qual, atendendo aos muitos e estremados serviços recebidos do infante D. Henrique, seu tio e à sua singular virtude e grandeza de coração em conquistar, não sem grandes trabalhos, despesas, perigos e derramamento de sangue da sua gente, as partes marinhas e terras de Gazula, Guiné, «Nilo e Etiópias», vizinhas do mar oceano até agora não navegado nem sabido dos mortais, com os seus navios e gentes, muitas vezes àquelas partes enviadas, as quais navegaram até cerca das Índias bem 500 léguas e subjugaram aqueles marinhos povos e muitos do sertão, uns por armas, outros por tratos e composições amigáveis, donde vêm ao reino, cada ano, muitos infiéis cativos, que convertidos a Cristo, nos servem,
…as quais navegaram até cerca das Índias bem 500 léguas…
Ora estas Índias a que se refere a carta de D. Afonso V só poderia ser o actual continente americano e nunca a actual Índia, porque no ano de 1454 o caminho marítimo para a Índia ainda não tinha sido descoberto!!!
Se tomarmos a distância mais curta da Guiné à América verificaremos que esta distância é de 2.863 Km.
Se dividirmos 2.863 Km pelo valor da nossa légua marítima da altura 5.9 Km, dá-nos 485 léguas, precisamente as cerca de 500 léguas bem navegadas, de que nos fala a carta de D. Afonso V, ou seja as 490 léguas de que nos falam, para atingir o Paraíso Terreal!!!
- Carta de Cristóvão Colombo, datada de 15 de Fevereiro de 1493 e enviada ao rei Fernando de Aragão e Castela, anunciando o descobrimento do Novo Mundo.
“Senhor, porque sei que tereis prazer com a grande vitória que Nosso Senhor me deu em minha viagem, vos escrevo esta, pela qual sabereis como em 33 dias passei das ilhas Canárias às Índias com a armada que os ilustríssimos rei e rainha nossos senhores me deram, de onde eu achei muitas ilhas povoadas com gente sem número; e de todas elas tomei posse por Suas Altezas com brasão e bandeira real estendida, e não me foi objectado."
As Índias já existiam antes de Colombo. Colombo não inventou nada, Ele apenas se limitou a caminhar transportando Cristo, navegando não sete léguas mas setenta vezes sete, nem que para isso fosse necessário navegar setecentas e sete!!! “pero la verdadera que el Almirante juzgaba y guardaba era setecientas siete.” (1 de Outubro de 1492 - Diário de Bordo)
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: As Índias de Colombo
Caros confrades
http://www.flickr.com/photos/samuel_santos/4789944632/
A tradição árabe dos Omíadas, ascendentes de D. Afonso Henriques, mantém que a cabeça de João foi enterrada na Mesquita dos Omíadas, em Damasco. E onde foi enterrado D. Diogo, Duque de Viseu e Beja, irmão da Rainha D. Leonor e do Rei D. Manuel, apunhalado pelo Rei D. João II, na noite de 28 para 29 de Agosto de 1484???
Saudações finais
Zé Maria
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