Exposto/filho de pais incógnitos,qual a diferença?

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Exposto/filho de pais incógnitos,qual a diferença?

#227412 | isabel71 | 24 apr 2009 23:14

Caros Confrades:
Ao longo da minha pesquisa genealógica tenho deparado com alguns antepassados expostos, que foram entregues na Roda. Agora deparei com um filho de pais incógnitos, mas em nenhuma vez é mencionado a possibilidade de ser exposto, nem no casamento, nem mesmo no óbito onde me aparece sempre como filho de pais incógnitos. Existe alguma diferença? Desculpem a minha ignorância, mas queria procurar o seu registo de baptismo e não sei se o hei-de fazer no livro dos expostos ou não. Grata pela ajuda,
Isabel

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RE: Exposto/filho de pais incógnitos,qual a diferença?

#227427 | safira | 25 apr 2009 01:26 | In reply to: #227412

Cara Isabel
Os filhos de pais icógnitos, são isso mesmo, não têm nome de pais, mas não quer dizer que sejam expostos. Os Expostos eram colocados na Roda porque a mãe não tinha condições económicas para criar a criança, ou por motivos de ordem social, filhos à margem do casamento, muitas vezes até filhos de nobres e plebeias.

A criança levava consigo algo que a identificava, uma medalhinha, ou por vezes, quando pesnsavam ir buscar a criança mais tarde, a mãe ficava um sapatinho, ou um laço ou até um bocado do tecido do coeiro. Estes pertenses acompanhavam o registo da criança, era a sua identificação. Quando iam buscar a crança, embora fossem poucos os casos, descreviam a medalha, ou levavam o outro sapatinho ou o bocado do tecido.
Não sei se me fiz entender; se precisar de mais alguma informação pergunte porque eu tenho um exposto na família e investiguei estes caso.
Cumprimentos
Safira

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RE: Exposto/filho de pais incógnitos,qual a diferença?

#227479 | isabel71 | 25 apr 2009 14:42 | In reply to: #227427

Cara Safira:

Obrigada pela sua resposta. De facto eu já tinha essa ideia pois já me surgiram alguns casos na minha familia. Mas a minha dúvida é saber se devo procurar o registo de baptismo como exposto, apesar de não haver referência ao facto, ou como filho de pais incógnitos (isto se algum dia o conseguir encontrar)?
Mais uma vez obrigada.
Cumprimentos,

Isabel

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RE: Exposto/filho de pais incógnitos,qual a diferença?

#227509 | restinga | 25 apr 2009 21:17 | In reply to: #227479

Cara Isabel
Se por acaso o seu familiar foi exposto em Lisboa, poderá consultar os livros da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Alguns livros estão na Torre do Tombo mas a maioria estão na Santa Casa. Tive que procurar dois familiares e foi um mundo que encontrei. Na realidade muitas crianças iam com alguma identificação, não só de nome (embora a Santa Casa lhes desse outro) como através das roupas. Os registos são bastante minuciosos. Muitos pais recuperavam-nos meses ou anos mais tarde. Percebe-se pela roupa descrita qual a sua proveniência social. Depois existem ainda a partir daí, os livros das amas de leite. Consegui identificar os registos dos dois. Depois segui o percurso pelas amas.
Cumprimentos
Maria do Céu

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RE: Exposto/filho de pais incógnitos,qual a diferença?

#227526 | isabel71 | 25 apr 2009 23:30 | In reply to: #227509

Cara Maria do Céu:

Muito obrigada pela sua resposta. O meu familiar não é de Lisboa, e sim de Vinhais, mas vou tentar no Arquivo Distrital de Bragança.Mais uma vez obrigada. Cumprimentos
Isabel

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RE: Exposto/filho de pais incógnitos,qual a diferença?

#227694 | ihintza | 27 apr 2009 11:06 | In reply to: #227412

Cara Isabel,

Também eu tenho um antepassado de pais incógnitos quer no seu casamento quer no seu óbito.
O meu antepassado é da freguesia de Seixo de Manhoses, concelho de Vila Flor. Quais são os livros dos expostos aos quais você faz referência?

Obrigada.

Cumprimentos,
Rocío Cardoso

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RE: Exposto/filho de pais incógnitos,qual a diferença?

#227885 | isabel71 | 28 apr 2009 22:19 | In reply to: #227694

Caro Rocío:

Em algumas freguesias existem livros de registos de expostos, onde apenas eram registados as crianças colocadas na Roda dos Expostos. Não lhe posso dar a lista das freguesias, mas sei que no Porto existem algumas.
Cumprimentos,
Isabel

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RE: Exposto/filho de pais incógnitos,qual a diferença?

#227976 | MMacas | 29 apr 2009 20:38 | In reply to: #227885

Caras Senhoras,

Da minha pouca experiência há diferença entre expostos e filhos de pais incógnitos.

Estes últimos não eram abandonados na Roda (por isso não encontrarão lá registos), eram criados por pessoas da família ou até pela própria mãe (ou pai).

Por qualquer razão não se queria dar o nome dos Pais no baptismo. Nestes casos estudar os padrinhos pode ser importante, pois por vezes eram da família.

O caso que encontrei, no final do séc. XIX, foi uma menina baptizada como filha de pais incógnitos, a madrinha era a avó materna, foi criada pela mãe (ou em casa desta) e reconhecida oficialmente por ela aos 16 anos. O pai permaneceu incógnito oficialmente (porque na família todos sabem o seu nome). A mãe permaneceu solteira. Deduzo que ele já fosse casado e que ela à data não pudesse socialmente aparecer como mãe solteira.

Quando são expostos os registos referem quase sempre essa palavra e não somente pais incógnitos.

Infelizmente não posso ajudar mais, mas o conselho é investigar os padrinhos.

Cumprimentos,

Maria

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RE: Exposto/filho de pais incógnitos,qual a diferença?

#228004 | isabel71 | 30 apr 2009 00:49 | In reply to: #227976

Cara Maria:

Muito obrigada pela sua resposta. Esclareceu-me as dúvidas que possuía e vou seguir o seu conselho e pesquisar os padrinhos do meu antepassado.
Grata pela ajuda.
Cumprimentos,
Isabel

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RE: Exposto/filho de pais incógnitos,qual a diferença?

#242362 | Guia Pinto | 20 ott 2009 16:32 | In reply to: #227479

Boa tarde, meu nome é Carla Sofia Guia pinto, sou filha de pai incongnito, não porque a minah mãe não sabe quem ele é, apenas porque ele nao me aceitou.....isto tudo aconteceu no ano 1974, do qual existe uma denucia e um julgamento, mas infelizmente a minha mãe so tinha 17 anos e os pais nao tinahm dinheiro para pagar um bom advogado na altura para lutar pelo facto da má conduta do tribunal, pois o meu pai era da marinha, e o julgamento foi no tribunal militar.E depois a minha mãe e familia eprdeu o contacto dele, nem um foto ficaram....ao fim dos meus 14 anos eu vim a saber desta historia que em abalou bastante, mas como era jovem e nao sabia muito bem o que fazer, nao fiz nada, apenas aos 18 anos dirigi me a uma advogada do qual estava disposta a pagar seja o que for, apra ela encontrar o meu pai e eu o conhecer e ve-lo nem que fosse uma vez na vida, so para guardar uma imagem dele, acontece que essa advogada disse ao fim de duas ou tres vezes que foi lá para eu ecrever para o ponto de encontro pois eles iriam me ajudar, e assim nao gstaria tanto dinheiro, e eu inocente e burra, fiz o que ela me disse, escrevi ...muitas e muitas vezes...ate que nao tive sorte e o programa terminou....os anos passaram e aos mues 26 anos voltei a tentar encontra lo e ouvir a sua versão da historia, e saber porque que nunca me procurou....nao quero nada dele, nem um centimo, apenas quero conhece lo....e dizer ao meu filho que tenho pai e que ele é este....Sera assim tão complicado?!Mas é...pois vim a saber que já nao tenho o direito de fazer nada, nem mesmo ir falar com ele se algum dia eu descobrisse onde ele mora....pois já nao estou protegida pela lei nem por decreto nenhum no pais nem no mundo...pela psiquisa que fiz.....e então pergunto!?
Visto isto e muito mais, a minha pergunta é o seguinte, porque que ainda existe filhos de pais incongnitos, assim, sera que nao temos o direito de saber de onde viemos e quem somos da totalidade seja em que ano seculo da nossa vida?!
Não queremos dinheiro, nao queremos heranças, apenas saber, ver quem nos gerou....pois a mãe tem um papel muito importante para qualquer filho, pois é dela que nascemos e nos formamos.....mas é do pai que vem as maiores defeniçoes, é do pai que nos faz gerar, é do pai que vem o sexo, a cor dos olhos.....então?!temos tantas leis, tantos decretos e sera que nao podemos ter uma lei um decreto que nos ajude....a conhecer o nosso pai ou mãe tenhamos a idade que tivermos.......naõ consigo entender.....eu só queria que me dissesem porque?!
porque que nao posso agora ir pedir ao tribunal ajuda para encontrar o meu pai e pedir lhe que faça o teste de ADN para comprovar se sou ou nao filha dele, e depois poder ter o apelido do meu pai, ser filha do pai e da mãe e nao da avó e do avô maternos, que é o que eu sou....e nao ver a minha certidãod e nascimento completamente riscada por nao ter nome de pai nem saber o nome dos meus avos paternos....é horrivel...é uma sençasão de frustação e dor e desilução e de tristeza tão grande que me doe cada vez que falo nisto...e esquecer nao consigo.....pois vejo o meu filho a crescer e a fazer me cada vez mais e masi perguntas sobre issso e é complicado.....nao quero mentir lhe mas no quero explicar lhe pois aidna é muito criança e ele não ira entender ainda......Por isso fica a pergunta...Não existira a possibilidade de nos ajudar????
Obrigada

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RE: Exposto/filho de pais incógnitos,qual a diferença?

#242386 | manchinha | 20 ott 2009 22:42 | In reply to: #242362

Cara Guia
Fiquei sensibilizada pelo que contou. No seu lugar eu nem queria conhecer nem usar o nome de um homem que naõ merece ser pai. Não deve sentir vergonha pois não são os filhos que devem ter vergonha dos erros dos pais.Um homem desses não é pai Um pai é quem dá amor e não quem apenas deu a vida a um ser humano num momento de diversão.

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RE: Exposto/filho de pais incógnitos,qual a diferença?

#242575 | Beatriz Machado | 22 ott 2009 20:23 | In reply to: #227509

Cara Maria do Céu,
Tenho um avô que foi exposto na roda de Guimarães. Como é que eu posso saber qual foi a sua ama de leite? Como devo procurar?
Beatriz

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RE: Exposto/filho de pais incógnitos,qual a diferença?

#242577 | restinga | 22 ott 2009 21:37 | In reply to: #242575

Cara beatriz
Não sei como ou onde funcionava a roda de expostos em Guimarães. Terá que contactar o Arquivo Distrital, ou o Arquivo Histórico da Câmara Municipal. Em muitas terras era nas Câmaras Municipais que funcionavam as rodas. Como dizia em Abril, os livros dos expostos de Lisboa, estão na Misericórdia de Lisboa, e na margem dão a informação das amas, mas não é assim em todo o lado. No Arquivo Distrital de Setúbal encontrei vários expostos nos livros de registos normais, sem mais nenhuma informação. Lamento não poder ajudar mais. Boa pesquisa
Cumprimentos
Maria do Céu

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Antónia de Castilho Corte Real, filha de pais incógnitos.

#383489 | mosorio | 10 ago 2017 10:48 | In reply to: #227412

Caros Confrades,
Agradeço se possível esclarecimento sobre este caso: Antónia * Santa Justa em 1753, filha de pais incógnitos, seu padrinho foi Diogo de Gonçalves de Miranda, morador na freguesia dos Anjos. Os apelidos de Antónia constam no assento de casamento que foi realizado na freguesia da Ajuda. Porque teria ela os apelidos Castilho e Corte Real sendo filha de pais incógnitos?
Grata.
MEmília

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Exposto/filho de pais incógnitos

#383490 | saintclair | 10 ago 2017 11:35 | In reply to: #383489

-
Qual era o nome do marido da Antónia?
Sc.

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Exposto/filho de pais incógnitos,qual a diferença?

#383491 | mosorio | 10 ago 2017 11:40 | In reply to: #383490

-
O nome do marido era Alexandre Luís de Azevedo
Obrigada pelo interesse
MEmília

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#383492 | Guia Pinto | 10 ago 2017 12:09 | In reply to: #242386

Olá bom dia, ao fim de quase 8 anos de que estive neste From e escrevi um pouco da minha historia, venho vos informar de que infelizmente este homem que me gerou continua a dizer que eu sou um "assunto" que esta resolvido e enterrado á muito tempo atrás.....lamentavelmente realmente não merece compaixão de nada nem ninguém este tipo de pais ou mães que bem sei que também existe mães assim, mas sobre a minha historia em especial foi o meu pai, do qual em 2012 estive num programa de televisão convidada para falar sobre este assunto, do qual até pensei que irei conseguir finalmente o meu pai e que poderia tomar um café, almoçar e finalmente ouvir a versão dele sobre este assunto e quem sabe até existir uma futura relação saudável entre nós!!! Mas infelizmente a resposta dele foi a mesma que mencionei superiormente. É de lamentar sem duvida, pois ele viu me na televisão pois tomou conhecimento do mesmo, porque os inspetores que fizeram a psíquica para encontrarem o meu pai informaram lhe de todo. Estou e continuo triste e desiluda de, agora entreguei a Deus a justiça sobre isto e espero um dia que as leis alterem também sobre esta situação, pois infelizmente já não podemos fazer nada e para fazer teria que gastar energia e dinheiro nos tribunais e penso que não é correto, deveria ser todo grátis para quem é a vitima e nos filhos de pais incógnitos somos as vitimas.

abraço e até breve

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Filha de pais incógnitos

#383499 | saintclair | 10 ago 2017 15:34 | In reply to: #383492

Maria Emilia;
Essa criança não teria sido Exposta na Roda? e posteriormente
alguem a foi "reclamar", tendo ficado responsável por ela, e a
criou etc.....
Se assim foi a "Estória" tem de ser bem averiguada!....
Cumprimentos
Sc.

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#383504 | mosorio | 10 ago 2017 20:38 | In reply to: #383499

SaintClair;

Não me parece, o conteúdo do assento de baptismo não refere mais nada, apenas que é filha de pais incógnitos e o nome do padrinho.
Mais tarde no baptismo de seus filhos nascidos na freguesia das Mercês, o padre diz que 'assistiam' (não sei o que significa) na Travessa João Alves e tb. na Rua do Cruzeiro, presumo que numa das esquinas dessa Travessa.
Grata.
Cumprimentos.
MEmília

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Filho de pais incógnitos

#383505 | saintclair | 10 ago 2017 22:26 | In reply to: #383504

-
A Trv. João Alves e a Rua do Cruzeiro, ficam muito perto do Palácio da Ajuda, onde vivia
a Família Real.

...Mais tarde no baptismo de seus filhos nascidos na freguesia das Mercês, o padre diz que 'assistiam' [Viviam] na Travessa João Alves e tb. na Rua do Cruzeiro, presumo que numa das esquinas dessa Travessa...[Ajuda].
Poderemos estar perante um caso muito especial!
Cumprimentos
Sc.

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#383521 | mosorio | 11 ago 2017 12:26 | In reply to: #383505

SClair,
Alexandre Luís de Azevedo era viúvo, ficou uma filha de seu 1º casamento, que teve por padrinho o monteiro mor, Fernando Teles da Silva, e tocou pela madrinha seu filho João Pedro de Melo Teles da Silva, cónego da Santa Igreja de Lx. Na base de dados de Geneall, Fernão Teles da Silva e João Pedro de Melo.
O casal teve por padrinhos do seu primeiro filho e meu antepassado, o 2º marquês de Pombal e D Isabel Juliana de Sousa Paim, o que me leva a acreditar que podiam ser servidores de alguma casa nobre, mas isso não explica os apelidos de Antónia de Castilho Corte Real.

Os meus cumprimentos.
MEmília

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Pais incógnitos

#383522 | saintclair | 11 ago 2017 13:27 | In reply to: #383521

-
Poderia transcrever p.f. o assento nascimento de
Antónia de Castilho Corte Real.
...Não era qualquer Padre que registava naquele
tempo uma criança, com a indicação de " pais
incógnitos", sem que a mesma tivesse passado
pela Roda dos Expostos, ou então com alguma
indicação que a criança tinha sido deixada à porta
de alguém! .....
Sc.

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#383523 | FilipeFlard | 11 ago 2017 13:27 | In reply to: #227412

Prezados,

Posso estar a falar uma asneira, mas o apelido "Corte Real" não pode ser mera redução de "da Corte Real", atribuído em razão do local de nascimento?
Penso que acerta o confrade SaintClair ao dizer que poderá ser muito especial o caso que a confreira Maria Emília nos trouxe.

Cordiais cumprimentos,

FilipeFlard

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#383524 | mosorio | 11 ago 2017 13:41 | In reply to: #383522

-
' Aos vinte dias do mês de Dezembro de mil setecentos e cinquenta e três, nesta Igreja de Santa Justa baptizei a Antónia que nasceu a nove do mês passado ( é conhecido o dia do seu nascimento) filha de pais incógnitos, foi padrinho Diogo Gonçalves de Miranda morador na freguesia dos Anjos de que fiz este assento que assino.'
o Cura Bernardo da Rocha P...

MEmília

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#383551 | safira | 12 ago 2017 22:05 | In reply to: #227412

As crianças que eram colocadas na roda, por razões económicas ou sociais, levavam quase sempre consigo, um elemento que permitia aos pais, mais tarde as idetificarem e poderem ir recuperá-las, tais como por exemplo um dos sapatinhos, um bocado do tecido do "vestido", metade da fotografia do pai, etc, etc, etc. Muitas vezes, levavam um documento onde constava, a data do nascimento e até se tinha ou não sido baptizada e por vezes o nome que queriam dar a criança.
Os filhos de pais icógnitos, não tinham, penso eu, qualquer informação sobre a sua ascendência.

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#383553 | saintclair | 12 ago 2017 22:55 | In reply to: #383551

-
"Os filhos de pais icógnitos, não tinham, penso eu, qualquer informação sobre a sua ascendência."
----
Nem sobre a data do seu nascimento!.....
Sc.

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#383556 | FilipeFlard | 12 ago 2017 23:46 | In reply to: #383553

Parece que nem sempre, caro confrade Saint Clair.

http://geneall.net/pt/forum/172035/assento-de-matrimonio-misterioso/#a383555

Cordiais cumprimentos,

FilipeFlard

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#383570 | rfmc | 13 ago 2017 12:09 | In reply to: #383556

-
"O casal teve por padrinhos do seu primeiro filho e meu antepassado, o 2º marquês de Pombal e D. Isabel Juliana de Sousa Paim, o que me leva a acreditar que podiam ser servidores de alguma casa nobre, mas isso não explica os apelidos de Antónia de Castilho Corte Real."
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------
-
...Pode ter acontecido essa criança ser fruto de uma relação fora das normas.... etc.
Veja que o Prior registou a data do nascimento da Antónia.... e escreveu que a baptizante
era filha de pais incógnitos.
Portanto todos os intervenientes no processo sabiam bem o que estavam a fazer.
Castilho Corte Real; eram Apelidos que na altura frequentavam a Corte.
Deduzo que a Antónia teria "sangue azul".
Rf.

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#383584 | mosorio | 13 ago 2017 17:01 | In reply to: #383570

-
Muito obrigada pelas participações.
Uma outra filha de Antónia de Castilho Corte Real, nascida em 1773 teve por padrinhos, D. Nuno da Silva Telo e Menezes Côrte-Real* Lisboa, São Cristóvão e São Lourenço, 25.10.1746, filho de D. Francisco da Silva Telo e Menezes,* Lisboa, 01.01.1723 e morador na Junqueira, o apelido Corte Real é atribuído apenas a D. Francisco. Nos costados de D. Francisco da Silva Telo de Menezes não aparece mais o apelido Corte Real, seu pai era dos Açores, Ponta Delgada. Recuei nestes até Rui Gonçalves da Camara, 3º capitão donatário da ilha de São Miguel * c. 1430. O meu antepassado Francisco de Paula de Azevedo, filho da Antónia Corte Real casou com uma descendente de Tomé Faleiro e Bárbara de Melo, naturais dos Açores, Ponta Delgada, o pai do seu sogro veio casar a Lx, Carnide em 1712, seu 1º casamento foi realizado em Ponta Delgada em 1707. Infelizmente não posso continuar nestes de Ponta Delgada por falta de paoquiais. Vou ver se encontro mais algum filho de Antónia, embora seja impossível liga-la por ser incógnita, acredito que o padre que a baptizou sabia bem a sua origem.
Meus cumprimentos a todos.
MEmília

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#406656 | alicia81 | 21 ago 2018 14:57 | In reply to: #227412

bom dia, desculpe-me por incomodar você, você será capaz de ler um texto e me dizer se há alguma informação sobre os pais desta criança abandonada? Não sei ler tudo, sou francêsa, então não entendo tudo. agradeço antecipadamente se você tomar o tempo para me ajudar. alicia

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#406694 | saintclair | 22 ago 2018 08:13 | In reply to: #406656

-

Pour lire le document, vous devez
utiliser Photobucket comme un "support d'information",
en utilisant votre sujet Geneall pour Edit on the Net.
Saintclair

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#406696 | alicia81 | 22 ago 2018 12:49 | In reply to: #406694

bonjour,
j'ai répondu dans l'autre tópico

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#406703 | saintclair | 22 ago 2018 18:05 | In reply to: #406696

-
Alicia81;

Estou a tentar entender o que está escrito neste Auto de notícia,

Entretanto se algum Confrade do Forum já tiver a leitura deste processo e queira fazer
o favor de o Editar, agradeço.
Cumprimentos
Sc.
------
"Bom dia,
Voila je vous envoi les liens merci encore pour votre patience
http://i1376.photobucket.com/albums/ah38/aliciamachado/A8L14%20registo%20de%20exposto%201883%203-page-001_zps8hqgpjfr.jpg
http://i1376.photobucket.com/albums/ah38/aliciamachado/A8L14%20registo%20de%20exposto%201883%203-page-002_zpsmudhui0f.jpg
http://i1376.photobucket.com/albums/ah38/aliciamachado/A8L14%20registo%20de%20exposto%201883%203-page-003_zpsdbofcttj.jpg
---"
--

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#406726 | alicia81 | 22 ago 2018 21:45 | In reply to: #227412

Obrigado por sua ajuda. Eu gostaria de saber se houver informação que daria detalhes dos pais desta criança (meu bisavô) .

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Criança abandonada

#406730 | saintclair | 23 ago 2018 00:54 | In reply to: #406726

-
auto News;
... Je devais jeter un coup d'œil, j'ai pu garder les informations suivantes;
Enfant trouvé par Joaquina Nabais, qui a été abandonné.
Antónia José Santos, mariée, âgée de 50 ans, serait restée avec l'enfant
pour créer.
--
Saintclair

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Bisavô abandonado em criança

#406732 | saintclair | 23 ago 2018 07:05 | In reply to: #406726

-
Alicia81;
Se nos fornecer mais informações sobre o seu bisavô, talvez se consiga contar a " estória"
deste seu familiar;
-Nome completo seu bisavô
-No registo Identidade o que
consta como filiação?....
-Localidade onde viveu;
-Localidade onde casou;
-Localidade onde faleceu;
-Quantos filhos teve?
-Etc....etc.....
Fico à espera das suas notícias....
Boa sorte
Saintclair

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#406782 | alicia81 | 24 ago 2018 20:23 | In reply to: #406732

bonsoir, excusez moi je n'ai pas eu le temps de vous donner les informations j'ai eu beaucoup de travail. je peux vous envoyer d'autres documents que j'ai mais il faut que je les numérise je le ferais demain. Merci beaucoup pour votre aide

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