D.Catarina de Albuquerque e os Segredos de Colombo
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D.Catarina de Albuquerque e os Segredos de Colombo
Caros confrades
D. Catarina de Albuquerque, Senhora de Panoyas e da milícia da Ordem de Santiago, foi primeiramente casada com D. Nuno da Cunha, descendente de D. Nuno Álvares Pereira e ainda primo do D. Diogo, Duque de Viseu e Beja do qual foi seu camareiro-mor.
D. Catarina de Albuquerque recebeu várias mercês a título gracioso da Ordem de Santiago, quando D. João II era seu governador. Segundo os cronistas da época, foi na sua casa em Setúbal que fora também de seu marido, que D. João II apunhalou D. Diogo, primo por afinidade da dita D. Catarina de Albuquerque.
D. Catarina de Albuquerque está envolta em segredos que rodeiam a personalidade de Cristóvão Colombo, assim, a mesma é prima de Lopo de Albuquerque, Conde de Penamacor e de Pedro de Albuquerque, Almirante de Portugal, ambos dados por mortos enquanto em Portugal, no estrangeiros cumpriam missões ligadas à empresa de Cristóvão Colombo.
D. Catarina depois de enviuvar de Nuno da Cunha, casou de novo com D. Fernando Coutinho, Marechal de Portugal, filho do 1º Conde de Marialva, ligado à descendência de D. Vataça.
D. Fernando Coutinho era Senhor de Pinhel, o administrador de sua Casa era Vasco da Fonseca, que foi aio de seu pai, um fidalgo descendente de D. Vataça, casado com Leonor Soares. Foi na sua Casa de Pinhel que foi criado secretamente por D. João II, D. Afonso Duque de Viseu, filho de D. Diogo Duque de Viseu e de Leonor de Sotomayor e Portugal, Duquesa de Vilafermosa.
Passados 200 anos, D. Catarina de Albuquerque aparece ligada aos bens que foram de D. Vataça, tanto no termo de Panoyas como no de Setúbal, inclusive a família descendente de D. Vataça está ligada à sua casa em Setúbal donde parece ter vindo de Pinhel, assim Diogo Vaz da Fonseca nascido em Pinhel, descendente de D. Vataça vem casar em Setúbal com Mécia Nunes, da qual nasceu Betaça da Fonseca. São das famílias mais nobre de Setúbal e ligam-se aos Cabedos vindos da Catalunha com ligações ao misterioso e mítico Conde de Palhais,( também descendente de D. Vataça pelo lado do ramo aragonês), que tinha uma quinta em Setúbal que ficou conhecida com esse mesmo nome de Palhais. Os bens que eram de D. Catarina passaram muitos deles para esta família nobre dos Cabedos que os administravam.
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: D.Catarina de Albuquerque e os Segredos de Colombo
Caros confrades
D. Vataça ao estar a fazer doação de terras em Panoyas, de jure e herdade a Gonçalo Mendes de Vasconcelos, não o estava a fazer em vão. Gonçalo Mendes de Vasconcelos, além de ser Alcaide-mor de Coimbra, cidade onde morou D. Vataça, ele ainda era primo do marido de D. Vataça, segundo alguns historiadores, era casado com D. Teresa Rodrigues Ribeira, uma sobrinha da Rainha D. Isabel e neta do Rei D. Jaime II de Aragão, rei que muito apoiou a família de D. Vataça em Aragão, quando esta família fugiu da Grécia. Portanto, sendo assim Gonçalo Mendes de Vasconcelos era também primo da filha de D. Vataça, que teve o mesmo nome da mãe.
De Gonçalo Mendes de Vasconcelos, alcaide-mor de Coimbra e de D. Teresa Rodrigues Ribeira, nasceu Mem Rodrigues de Vasconcelos que foi Comandante da Ala dos Namorados, na Batalha de Aljubarrota e Mestre da Ordem de Santiago, passando depois a Herdade para este fidalgo, que governou aquela mesma Ordem que anteriormente já havia doado os territórios da Vila de Panoyas a D. Vataça, durante a sua vida.
De Mem Rodrigues de Vasconcelos e sua mulher nasceu outro Gonçalo Mendes de Vasconcelos que foi fidalgo da Casa do Infante D. Henrique, que casou com D. Brites Pinheiro de famílias nobres de Barcelos e que pertenciam à Casa do Infante D. João, Conde de Barcelos e 1º Duque de Bragança. Foi em tempos deste Gonçalo Mendes de Vasconcelos, que foi comendador da Ameixoeira, que foi coutada esta herdade em Panoyas. Depois a herdade passou para uma sua filha ou sobrinha Brites de Vasconcelos que casou com D. João Pereira da Cunha Agostim, que adoptou o apelido Agostim por ter morto um inglês com esse nome em torneio, foi um dos "Doze de Inglaterra" cantados por Luís Vaz de Camões.
Depois a herdade passou para o seu filho D. Nuno da Cunha, que foi Alcaide-mor de Palmela e Senhor de Panoyas, que casou com D. Catarina de Albuquerque filha de Luís Alvares Pais e D. Teresa de Albuquerque. D. Nuno era já falecido em 1477 e D. Catarina volta a casar com D. Fernando Coutinho, 4º marechal de Portugal, filho do 1º Conde de Marialva, descendente de D. Vataça. Foi depois D. Catarina de Albuquerque que em 1498 pediu novamente ao Rei D. Manuel I para que este lhe confirmasse novamente o privilégio de coutada da sua herdade no termo da Vila de Panoyas do Campo de Ourique.
Entre 1512 e 1536 ainda morava em Panoyas e Messejana pelo menos um descendente desta família Vasconcelos, descendente de D. Vataça. Assim Lopo Mendes de Vasconcelos fidalgo cavaleiro da Ordem de Santiago que teve confirmação do alvará de cavaleiro passado por D. Duarte de Meneses, capitão e governador da cidade de Tânger, com os privilégios habituais inerentes ao título.
Entre 1597 e 1615 ainda vivia em Panoyas um descendente destes Vasconcelos, era o Frei Lopo Mendes de Vasconcelos que foi Prior da Igreja Matriz de Panoyas por Carta de Apresentação de 13 de Janeiro de 1597.Teve com seu coadjuvante no seu priorado o padre Belchior Ribeiro que se apresentou por carta de 23 de Novembro de 1606. A partir do ano de 1607, o padre beneficiado aos domingos não podia mandar tocar os sinos nem dar missa sem autorização deste prior. A partir de 2 de Outubro de 1609, este prior e o beneficiado passaram a dar os sacramentos, alternadamente aos fregueses do termo.
Frei Lopo Mendes de Vasconcelos instituiu capela em várias herdades no termo da Vila de Panoyas, tendo sido administradas pela coroa a qual a Rainha D. Maria I no ano de 1789, concedeu carta de mercê da sua administração a D. Leonor Clara David e que no ano de 1820 estava a ser administrada pelo coronel Jacinto Paes de Matos de Panoyas, que nesse mesmo ano teve provisão de extinção dessa mesma capela instituída pelo Padre Lopo Mendes de Vasconcelos, nas herdades da Ouroana, Alâmpada e Zambujal todas situadas no termo da muito nobre e notável Vila de Panoyas.
A extinção da capela, era assim mais uma imposição das forças da revolução francesa para se acabar com a memória de D. Vataça na Vila de Panoyas e em Portugal, porque eles já tinham acabado com o Sacro Império-Romano -Germânico, não podia então ficar pedra sobre pedra. A sua Revolução "humanista" tinha de vencer à força o Humanismo Cristão que tinha na Vila de Panoyas, a sua base de apoio para o Mundo.
Depois em 1833 voltaram de novo, para arrasar a Vila de Panoyas, a exemplo do que já tinham feito com Torredães no tempo de D. Manuel!!!
E em 1950 voltaram de novo para a bombardear. Apesar de já não ter a capela para que lhe rezassem missas em memória da sua Alma.
Querem mesmo acabar com a memória de D. Vataça para sempre!!!
E aqui na BD do Genea também já a mataram!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: D.Catarina de Albuquerque e os Segredos de Colombo
Caros confrades
http://www.flickr.com/photos/samuel_santos/4789944632/
A tradição árabe dos Omíadas, ascendentes de D. Afonso Henriques, mantém que a cabeça de João foi enterrada na Mesquita dos Omíadas, em Damasco. E onde foi enterrado D. Diogo, Duque de Viseu e Beja, irmão da Rainha D. Leonor e do Rei D. Manuel, apunhalado pelo Rei D. João II, na noite de 28 para 29 de Agosto de 1484???
Saudações finais
Zé Maria
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