Portugal foi fundado por árabes cristãos!!!
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Portugal foi fundado por árabes cristãos!!!
Caros confrades
Portugal, um país (in) formado com base na mentira!!!
Afinal, Portugal foi fundado por árabes cristãos de influência grego-bizantina, que viviam na Península Hispânica!!!
D. Afonso Henriques era de pura raça árabe!!!
Está na hora de saber toda a Verdade!!!!
Ou será que questões religiosas não se discutem mesmo?
Saudações
Zé Maria
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RE: Portugal foi fundado por árabes cristãos!!!
...
E com base em que é que afirma isso?
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RE: Portugal foi fundado por árabes cristãos!!!
Estamos a falar da raça de D Afonso Henriques, ou da do cavalo dele?
QUE questões religiosas não se discutem mesmo?!?
LOL
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Inch allah Lisboa como Capital da futura zona Macaronésia da União Europeia
Inch allah Lisboa como Capital da futura zona Macaronésia da União Europeia
Diz o confrade JMF:
" Afinal, Portugal foi fundado por árabes cristãos de influência grego-bizantina, que viviam na Península Hispânica!!! D. Afonso Henriques era de pura raça árabe!"
Para mim não é novidade, pois D. Duarte não contesta que o Mundo Árabe o considere descendente do Profeta Maomé.
Deve ter sido a declaração do 1° Ministro Sócrates na Algéria no ano passado que disse "Os portugueses têm orgulho nas suas origens árabes" que inspirou o caro JMF, mas a propósito de árabes quem os chamou foi o Rodrigo para combater o seu irmão? Ou outro adversário germânico, e depois nunca mais saíram da Península Ibérica. Agora são europeus todos orgulhosos pela UE, e andam muitos a pintar os cabelos de castanho claro e louro, e até houve à pouco tempo quem fizesse uma tese a explicar que os poucos portugueses de olhos azuis eram descendentes das portuguesas que tinham sido violadas pelas tropas de Napoleão… esquecendo-se que os muitos dinamarqueses e ingleses que ajudaram D. Afonso Henriques a tomar Lisboa ficaram lá depois. Como também das populações Fenícias da Ericeira que já estavam lá instaladas antes dos Romanos e dos Arabes.
Mas não se preocupe o confrade JMF que na próxima cimeira Luso Marroquino o 1° Ministro Sócrates voltará a relembrar que "Os portugueses têm orgulho nas suas origens árabes", pois faz parte da estratégia geopolítica francesa de impor a Aliança para o Magrebe que os alemães impediram que fosse, por o momento a tal Macaronésia, afinal a Europa tem que ter de novo as dimensões do Império Romano pois assim o quer a França. Talvez Portugal tenha a sorte ( inch allah ) de ter Lisboa como Capital da futura zona Macaronésia da União Europeia. Caro confrade a Europa poderá ser maioritariamente muçulmana dentro de vinte ou trinta anos mesmo sem o Magrebe.
Eu tenho outra teoria sobre a razão da formação do Reino de Portugal que está relacionado com a decisão da Cristandade de impedir a expansão do Islão no Continente Americano, e Lisboa e Mafra eram o ponto de partida das embarcações árabes para a Mina de Ouro das Américas, levavam cobre da Europa para trocarem por ouro com os índios, donde traziam também escravos para os seus exércitos.
Cumprimentos,
José Manuel CH-GE
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RE: Portugal foi fundado por árabes cristãos!!!
Caros confrades
Está na hora de saber toda a Verdade!!!!
Pelágio ao contrário do que geralmente se afirma, não era visigodo!!! O homem que começou a reconquista cristã a partir das Astúrias chama-se Pelágio e era um homem de origem grega-bizantina, tal como o foram D. Afonso X, o Sábio e Dona Vataça!!!
Os abádidas eram árabes cristãos de infuência grega-bizantina, que ao longo de séculos mantiveram contactos de amizade e aproximação com o Império Romano do Oriente. Com a queda do Império Romano do Ocidente, vieram juntamente com os visigodos impor o seu domínio em toda a Espanha.
Os reis e príncipes das Asturias, condes de Coimbra e os reis taifas do Algarve Andaluz, todos eles eram de linhagem árabe dos abádidas e todos eles descendiam de Pelágio.
Não foi por acaso que foi D. Afonso X mandou transladar os restos mortais de Pelágio para a Igreja de Covadonga. Não foi por acaso que Sesnando, árabe da linhagem abádida foi enterrado na Sé Velha de Coimbra construída ao estilo grego, onde depois mais tarde também foi sepultada D. Vataça.
Desta linhagem dos árabes abádidas descendem o Conde D. Henrique assim como o seu filho D. Afonso Henrique!!!
Estes árabes cristãos combatiam os mouros vindos de Marrocos, tanto os de Almançor como os Almorávidas ou os Almóadas. E foi assim que Sesnando conquistou e stendeu os seus domínios por todo o vale do rio Mondego, mantendo, graças à sua origem moçárabe, a paz com os reinos taifas mais a Sul. Foi este descendente de Pelágio, responsável pela construção ou reconstrução de diversos castelos entre os quais destacam-se o de Coimbra, o da Lousã, o de Montemor-o-Velho, o de Penacova e o de Penela.
A Sesnando sucedeu depois no condado de Coimbra o seu genro Martinho Moniz e mais tarde, D. Teresa filha de Ximena Moniz , que casou com o Conde D. Henrique que também teve o domínio daquele condado. Portanto todos estes árabes abádidas eram cristãos e prosseguindo a luta contra os mouros chegaram aos Algarves onde estavam os seus irmãos abádidas dos reinos taifa com os quais fizeram acordos de amizade e união e combateram simultaneamente os Mouros, os quais expulsaram definitivamente em 1249. Ficando isso assinalado nos brasões das terras do Algarve que passaram a ser Reino aliado a Portugal, porque afinal, todos eles eram cristãos!!!
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:CTM.png
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:VRS1.png
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:TVR.png
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:SBA.png
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:LLE1.png
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:ABF1.png
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:SLV.png
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:SLV-smarcosserra.png
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:MCQ.png
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:PTM.png
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:LGA1.png
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:VBP.png
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:AJZ.png
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:LGA-estombar.png
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:ACT.png
http://radix.cultalg.pt/getmmedia.html?file=20724&type=n
Descubram então os confrades (os que se admiraram de Portugal ter sido fundado por árabes Cristãos), o que fazem duas cabeças, no brasão das terras então “conquistadas aos mouros” no Algarve. Uma de carnação branca coroada de ouro e outra de carnação negra com turbante de prata.
E aqui, mais uma vez no ano de 1267, através do Tratado de Badajoz, Afonso X, O Sábio deu uma mãozinha aos cristãos de Portugal descendentes de Pelágio cuja ascendência vinha do Oriente Bizantino, tal como também era a sua ascendência e a de D. Vataça!!!
Afonso, o Sábio sabia que tinha de fazer definitivamente uma Nação em Cristo, que pudesse albergar os foragidos aos conquistadores visigodos, fossem eles árabes ou judeus. Não se tratava de um convívio intercultural à luz da moral dos dias de hoje. Havia discriminação racial e religiosa intensa, e mesmo alguns cristãos era feitos escravos pelo visigodos. Uma curiosa expressão da língua portuguesa nasceu durante este período: “dar às de Vila Diogo”, que significa fugir para Portugal.(vila Diogo era uma vila Portuguesa junto da fronteira).
Afonso, o Sabio, sabia quem era Pelágio; Afonso, o sábio, sabia quem era Sesnando Davides; Afonso o Sábio, sabia quem era o conde D. Henrique filho de um Rei da Hungria; Afonso, o sábio, sabia que era D. Vataça; Afonso, o sábio, o filósofo, o astrólogo, sabia o que era Portugal!!!
http://www.geneall.net/H/per_page.php?id=259
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http://www.geneall.net/W/per_page.php?id=11756
É pena que ainda hoje muitos portugueses não saibam!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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Inch allah Lisboa como Capital da futura zona Macaronésia da União Europeia. Isso é o quê? Macarrão?
Caro José Manuel
Era só o que me faltava!
Seis meses de Dilúvio, Tremores de Terra, e uma Nebulosidade que nunca mais acaba, acabam com a boa disposição de qualquer um.
Mas como se isso não bastasse, vem o Confrade recordar que o Beduíno do Rift, vestido por Arrremani, que confunde Ninive com Nirvana, e Mr Bruni, com Sargão I, e os Cabilas com os Nasr, anda a treinar para Filipe II, e a preparar um novo Alcácer Quiibir!!!
Caro José Manuel, até para se ser Maléfico como foi o Habsburgo, é necessária inteligência, coisa que os fenómenos de desmielinização progressiva, óbviamente impedem...
E depois, isso de Macarrão é típico da Ytalianada do Império.
Nós temos em vistas, uma Pasta muito mais fina, ao molho Carbonara!
Cumprimentos
Airmid
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RE: Portugal foi fundado por árabes cristãos!!!
AMBAS!
Caríssimo K.W. Ambas!
Ou julga que os "Filhos do Vento", são Puros Sangue, Franceses?????????????????????
Cumprimentos
Airmid
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RE: Portugal foi fundado por árabes cristãos!!!
curioso, nunca ouvi nada disso. Sempre pensei que o D. Afonso Henriques fosse um Cigano Budista....
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RE: Portugal foi fundado por árabes cristãos!!!
E os Húngaros, acaso não tiveram origens?
Seguindo Frei António Brandão, in Monarquia Lusitana, José Mattoso - A Época Sueva e Visigótica, in História de Portugal, e sobretudo o Project DFA - The Descent from Antiquity Project, e partindo de Pelágio, c 711 -734 d.c. e de Fávila, ou Favilac, Duque de Córdova, um nome germânico, o Dux de quem Pelágio descendia. percorre-se uma longa cadeia, que nos leva até Véricus Boiorix, do Clâ Celta, Baiovanii.
Pelágio significa "Aquele que vem do Mar", o que já é só por si sugestivo.
Mas seguindo o Project DFA, encontramos nos seus ascendentes directos, Reis Merovíngeos, como Chlodwigi, Clóvis de Colónia, um Merovíngeo e Chrodechild van Bourgondie, uma Burgundia. Prosseguimos com Ingonda uma Thuríngea, esposa de Segebert I, um Merovíngeo. Mas mais distante ainda encontramos Gosuinda, uma Sueva, e Atanagildo, um Merovíngeo, pais de Brunehaut, e até Véricus e aos Reis de Sicambri, Germanicos, Heleno V e Antenor II c. 384 a.C.
Os Merovíngeos, reclamavam-se descendentes dos Reis de Sicambrio, e segundo Gregório de Tours, Clóvis, quando foi baptizado, cerca de 496 d. C. foi denominado Sicamber pelo Bispo de Reims.
Os Sicambrios, descendiam por sua vez de uma tribo os Citas ou Cimérios, que viviam na Foz do Danúbio.
Mas estes Citas ou Cimérios, aparecem em épocas muito mais remotas ligados à Mesopotâmia.
Da sua língua, sobrevivem poucos termos, semelhantes aos termos Hurritas, um povo Indo-Germânico-Ariano, que se dedicava à criação de Cavalos de guerra, veloses como o Vento.
Da ligação destes criadores dos filhos do Vento, ao Antigo Egipto, à civilização Yemdet Nasr, talvez fale um dia.
Tal como de Ugarit, na Síria, onde foi encontrado o mais antigo alfabeto conhecido, a Flauta de Osso, e a mais antiga Melodia escrita, com cerca de 3 400 anos - O Hino de Ugarrit, dedicado à Deusa Lua.
Se valer a pena...
Cumprimentos
Airmid
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RE: Portugal foi fundado por árabes cristãos!!!
olhe Saba, Budista até poderia ser, já que o Budismo é uma forma de Filosofia, e os nossos Reis, felizmente, eram cultos!
Muito Cultos, mesmo!
Coisa que se os seus actuais súbditos, fazem questão de NÃO SER.
Mas Cigano, isso nunca!
Porque esses, foram expulsos da Índia, por manifesto oportunismo e mau comportamento.
O que é incompatível com a Filosofia Budista!
Airmid
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RE: Portugal foi fundado por árabes cristãos!!!
Caro José Maria
As piores Guerras são sempre as Fraticidas!
Não que fossem Irmãos, mas sempre eram Primos em segundo grau.
Saudações
Airmid
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RE: Portugal foi fundado por árabes cristãos!!!
Cara AIRMID
A primeira guerra fracticida em Portugal, foi entre irmãos, D. Sancho II e D. Afonso III. Durante o conflito, o primeiro foi contestado pela Igreja de Roma e excomungado, o segundo teve todo o apoio não só da Igreja de Roma como da maioria da nobreza de Portugal!!! Foi um guerra fraticida entre irmãos da mesma nação. Mas por fim sucedeu o inesperado, D. AfonsoIII, além de mandar a Bolonesa às ortigas, mandou também o Papa, fez a aliança com os antigos inimigos e casou com uma árabe, filha de Afonso, o Sábio, e neta do árabe Nuno Perez de Gusman, do qual nasceu depois a casa Medina Sidónia. Claro que D. Afonso III acabou também ele por ser excomungado pelo Papa!!!
E a razão do Papa, entendia-se perfeitamente, era exactamente por D. Afonso III voltar-se para a cristantante do Oriente, assim como para os árabes cristãos que gravitavam à volta do Imperio Bizantino!!!
Afonso, O Sábio, tinha sobretudo a sua ascendência no Oriente de influência grego-bizantina. Este Império cristão, relacionava-se muito com a cultura árabe que se espalhou rapidamente além dos limites da península arábica, para o Levante e o Iraque, região até então dominada pelo Império Bizantino, tornando Damasco a capital de todo o mundo Islâmico, e assim, aumentando mais tarde ainda mais suas conquistas para o ocidente e o oriente durante o califado dos Omíadas.
Num século apenas, a religião Islâmica estendeu-se à Península Ibérica, Norte da África e África Central, todo o Oriente Médio e Ásia Central, anunciando o surgimento de um Estado e uma Civilização Árabe-Islâmica, que compreendia muitos outros povos e nações não árabes.
Esta nova civilização foi capaz de alcançar significativas realizações que contribuíram definitivamente para o desenvolvimento humano em geral em variadas áreas da arte, filosofia, medicina, astronomia, matemática, física e navegação, além de prestar grandes serviços à humanidade como a preservação da cultura grega, romana e bizantina, conservando importantes escritos muitos deles traduzidos para a língua árabe, graças a isso não se perderam ou desapareceram para sempre, fato reconhecido por muitos historiadores e estudiosos ocidentais contemporâneos.
Também é facto marcante na história da civilização árabe islâmica a contribuição com a evolução da sociedade europeia principalmente na Idade Média, quando o continente vivia na obscuridade do pensamento. Mas a permanência do governo árabe na Espanha que durou por volta de 800 anos, e tornou a região um centro de radiação científica, possibilitando alcançar realizações científicas e contemporâneas, sendo factor importantíssimo para desencadear o renascimento da Europa.
Afonso, o Sábio tinha ascendência árabe através dos reis das Astúrias e também ele enquanto Rei de Castela, soube fazer essa aproximação entre a cultura árabe e os cristãos, ele próprio se voltou a ligar por laços de sangue aos árabes, quando se tornou amante de Maior Guillen de Guzman, uma neta do árabe Nuño Pérez de Guzman, el bueno, señor de Guzman, da qual nasceram três filhos. Destes três filhos, uma era Isabel, a Rabuda, que foi Rainha de Portugal e mãe do Rei D. Dinis!!!
Este árabe Nuno Perez de Gusman, tal como Afonso, o Sábio, também tinha a sua ascendência árabe nos reis das Astúrias, e obviamente em Pelágio!!!
http://www.geneall.net/H/per_page.php?id=18
http://www.geneall.net/H/per_page.php?id=28
http://www.geneall.net/H/per_page.php?id=23
http://www.geneall.net/H/per_page.php?id=51
http://www.geneall.net/H/per_page.php?id=70
http://www.geneall.net/H/per_page.php?id=101
http://www.geneall.net/H/per_page.php?id=155
http://www.geneall.net/H/per_page.php?id=143
http://www.geneall.net/H/per_page.php?id=8203
http://www.geneall.net/H/per_page.php?id=322
A guerra fraticida não foi propriamente entre cristãos e árabes, mas acima de tudo entre irmãos cristãos do Ocidente e do Oriente!!! E ainda hoje se nota o efeito de tal guerra fraticida que parece nunca mais acabar!!!
Mas Cristóvão Colombo disse: "A primeira Luz foi a de Oriente". Só que Roma quer apagar essa Luz!!!
A Luz que os Cristãos árabes trouxeram da Babilónia para a Espanha!!!
Saudações
Zé Maria
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RE: Portugal foi fundado por árabes cristãos!!!
Cara AIRMID
A primeira guerra fracticida em Portugal, foi entre irmãos, D. Sancho II e D. Afonso III. Durante o conflito, o primeiro foi contestado pela Igreja de Roma e excomungado, o segundo teve todo o apoio não só da Igreja de Roma como da maioria da nobreza de Portugal!!! Foi um guerra fraticida entre irmãos da mesma nação. Mas por fim sucedeu o inesperado, D. AfonsoIII, além de mandar a Bolonesa às ortigas, mandou também o Papa, fez a aliança com os antigos inimigos e casou com uma árabe, filha de Afonso, o Sábio, e neta do árabe Nuno Perez de Gusman, do qual nasceu depois a casa Medina Sidónia. Claro que D. Afonso III acabou também ele por ser excomungado pelo Papa!!!
E a razão do Papa, entendia-se perfeitamente, era exactamente por D. Afonso III voltar-se para a cristantante do Oriente, assim como para os árabes cristãos que gravitavam à volta do Imperio Bizantino!!!
Afonso, O Sábio, tinha sobretudo a sua ascendência no Oriente de influência grego-bizantina. Este Império cristão, relacionava-se muito com a cultura árabe que se espalhou rapidamente além dos limites da península arábica, para o Levante e o Iraque, região até então dominada pelo Império Bizantino, tornando Damasco a capital de todo o mundo Islâmico, e assim, aumentando mais tarde ainda mais suas conquistas para o ocidente e o oriente durante o califado dos Omíadas.
Num século apenas, a religião Islâmica estendeu-se à Península Ibérica, Norte da África e África Central, todo o Oriente Médio e Ásia Central, anunciando o surgimento de um Estado e uma Civilização Árabe-Islâmica, que compreendia muitos outros povos e nações não árabes.
Esta nova civilização foi capaz de alcançar significativas realizações que contribuíram definitivamente para o desenvolvimento humano em geral em variadas áreas da arte, filosofia, medicina, astronomia, matemática, física e navegação, além de prestar grandes serviços à humanidade como a preservação da cultura grega, romana e bizantina, conservando importantes escritos muitos deles traduzidos para a língua árabe, graças a isso não se perderam ou desapareceram para sempre, fato reconhecido por muitos historiadores e estudiosos ocidentais contemporâneos.
Também é facto marcante na história da civilização árabe islâmica a contribuição com a evolução da sociedade europeia principalmente na Idade Média, quando o continente vivia na obscuridade do pensamento. Mas a permanência do governo árabe na Espanha que durou por volta de 800 anos, e tornou a região um centro de radiação científica, possibilitando alcançar realizações científicas e contemporâneas, sendo factor importantíssimo para desencadear o renascimento da Europa.
Afonso, o Sábio tinha ascendência árabe através dos reis das Astúrias e também ele enquanto Rei de Castela, soube fazer essa aproximação entre a cultura árabe e os cristãos, ele próprio se voltou a ligar por laços de sangue aos árabes, quando se tornou amante de Maior Guillen de Guzman, uma neta do árabe Nuño Pérez de Guzman, el bueno, señor de Guzman, da qual nasceram três filhos. Destes três filhos, uma era Beatriz de Gusman, a Rabuda, que foi Rainha de Portugal e mãe do Rei D. Dinis!!!
Este árabe Nuno Perez de Gusman, tal como Afonso, o Sábio, também tinha a sua ascendência árabe nos reis das Astúrias, e obviamente em Pelágio!!!
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A guerra fraticida não foi propriamente entre cristãos e árabes, mas acima de tudo entre irmãos cristãos do Ocidente e do Oriente!!! E ainda hoje se nota o efeito de tal guerra fraticida que parece nunca mais acabar!!!
Mas Cristóvão Colombo disse: "A primeira Luz foi a de Oriente". Só que Roma quer apagar essa Luz!!!
A Luz que os Cristãos árabes trouxeram da Babilónia para a Hespanha!!!
"Vi descer do céu outro anjo, que tinha grande poder... e clamou fortemente, com grande voz, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilónia, e se tornou morada de demónios"; "E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo Meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas." Apoc. 18:1, 2,4.
E veio para Hespanha, fundar o Reino de Sião, o Reino de Cristo!!!
Saudações
Zé Maria
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Pirâmide do Sol da Bósnia
Olá,
Acabo de receber o jornal da Bosnian Pyramid of the Sun Foundation http://www.bosnianpyramidofthesun.com/ que se deve ao Dr. Semir Sam Osmanagich http://www.semirosmanagic.com/en/bosnian_pyramid.html
e pensei a este tópico do JMF:
… (Afinal, Portugal foi fundado por árabes cristãos de influência grego-bizantina, que viviam na Península Hispânica!!! D. Afonso Henriques era de pura raça árabe!!!)
Não gosto dessa sua "arabização" das origens de Portugal, e digo-lhe que está enganado em duas coisas, factos históricos:
1° não foram os árabes que traduziram as escrituras gregas por isso não pode atribuir a sua salvação da fogueira do Vaticano…
2° não foram da Pérsia ou Mesopotâmia que vieram todas as civilizações, pois esta Pirâmide da Bósnia pode ser a prova do contrário.
E para terminar pense como poderão dentro de três mil anos os historiadores fazerem referencia à UE, meterão tudo no mesmo saco como faz o JMF com a sua "pura raça árabe" ? e falarão de uma "pura raça europeia" ? Pois no Califado Árabe permaneceram as outras religiões e civilizações, só que pagavam tributos mais altos que os convertidos ao Islão, eu prefiro ficar com uma visão biográfica de D. Afonso Henriques do livro de Diogo Freitas do Amaral (ISBN; 972-25-1157-2), que comprei e li em 2000.
Cumprimentos,
José Manuel CH-GE
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RE: Pirâmide do Sol da Bósnia
A "pirâmide" da Bósnia é uma fraude que foi criada apenas para atrair turistas:
The great Bosnian pyramid scheme:
http://www.britarch.ac.uk/ba/ba92/feat3.shtml (artigo da Bristish Archaeology)
Na Science Magazine:
http://www.sciencemag.org/cgi/content/summary/313/5794/1718
Declaration from the european association of archaelogists:
http://www.e-a-a.org/statement.pdf
Em relação à biografia de D.Afonso Henriques, se está mesmo interessado a melhor é a recente da autoria de José Mattoso. A de Diogo Freitas do Amaral foi criticada por ser demasiado simplista.
Cmpts
E.Simões
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D. Afonso Henriques de José Mattoso
D. Afonso Henriques de José Mattoso
Olá,
Grato pela informação sobre "D. Afonso Henriques de José Mattoso" (1).
http://www.wook.pt/ficha/d-afonso-henriques/a/id/196811
Foi ver na net e encontrei uma entrevista com o autor, fico contente de ter aprendido que afinal é muito provavelmente uma lenda a "história" de Egas Moniz com a família de corda ao pescoço, pois sempre detestei esse acontecimento na história de Portugal:
... (Lenda de Egas Moniz inventada. A tradição de Egas Moniz como o grande auxiliar de Afonso Henriques resulta da lenda da sua grande fidelidade por se apresentar de corda ao pescoço diante do rei de Leão e Castela e assim oferecer a vida pelo seu rei. Creio que esta lenda foi inventada pelo trovador João Soares Coelho no tempo de Afonso III. Aparentemente esta história era confirmada pelos baixos-relevos do túmulo de Egas, em Paço de Sousa, que ainda hoje aí se podem ver. Tornou-se uma narrativa exemplar através da versão que dela deu Camões nos Lusíadas", afirmou Mattoso).
In «Afonso Henriques foi mais 'um caudilho' do que um grande general»
2007-06-17 Por Nuno Lopes/ LUSA http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=22316&op=all
Duma visão megalómana da história de Portugal com os "descobrimentos" marítimos passou-se depois do 25 de Abril de 74 a uma visão minimalista de quase "auto flagelação" em que os portugueses eram muito pobrezinhos e medíocres e as outras nações grandes e superiores em tudo, o que é de novo um exagero, vou ler este Afonso Henriques do José Mattoso que me parece credível pelo que argumenta na sua entrevista.
Mas quanto à tal "pirâmide" da Bósnia (Bosnian Pyramid of the Sun Foundation http://www.bosnianpyramidofthesun.com/) ainda é cedo para tirar conclusões definitivas, pois se as galarias subterrâneas que estão a ser desobstruídas podem ser postas em questão, já os cimentos que ligam as lajes circundantes são real prova de construção humana, a "pirâmide" ou melhor o monte foi scanado termicamente por satélite e prova igualmente que não pode ser somente um monte de formação geológica, mas o mais misterioso são as enormes esferas de pedra encontradas à volta deste fenómeno, ao qual a comunidade cientifica é por o momento maioritariamente céptica, claro que os bósnios vão aproveitar isto como recurso turístico, esperemos que seja verdadeiramente uma antiga civilização e não uma aldrabice, haja ou não uma pirâmide existem vestígios não négligeables a estudar.
Cumprimentos,
José Manuel CH-GE
(1) José Mattoso
Historiador português, nasceu em 1933, em Leiria. Doutorado em História Medieval pela Universidade de Lovaina (Bélgica) e com agregação em História Medieval feita na Universidade Nova de Lisboa, tornou-se em 1996 director do Instituto dos Arquivos Nacionais (Torre do Tombo), cargo que deixou em Janeiro de 1998, depois de reorganizar os serviços respectivos. Foi presidente do Instituto Português de Arquivos (1988-1990) e vice-reitor da Universidade Nova de Lisboa. Tem publicadas várias obras de investigação historiográfica, versando em particular a Idade Média, como A Nobreza Medieval Portuguesa - A Família e o Poder (1980, com edições posteriores revistas), Identificação de um País - Ensaio sobre as Origens de Portugal (1096-1325) (1985, com uma 2.a revista) e Fragmentos de uma Composição Medieval (1987). Entre 1992 e 1994 saiu uma História de Portugal elaborada sob a sua direcção. Foi galardoado com o Prémio de História Medieval Alfredo Pimenta (1985), o Prémio de Ensaio Pen Club (1986), o Prémio Pessoa (1987) e o Prémio Böhus-Szögyény de Genealogia (1991). É Grande Oficial da Ordem Militar de Santiago da Espada (1992).
http://www.wook.pt/authors/detail/id/2222
Direct link:
RE: D. Afonso Henriques de José Mattoso
Caros confrades
Segundo a Crónica Albeldense, Pelágio procurou refúgio nas Astúrias, fugindo de Vitiza, Rei dos Visigodos e não dos muçulmanos.
«Pelagio reinou em Cangas, dezoito anos, sendo expulso pelo rei Vitiza de Toledo, refugiou-se nas Astúrias».
Vitiza sucedeu a seu pai Égica, e após a sua morte foi escolhido como rei Rodrigo; por não ter sido consensual, foram os partidários do defunto rei Vitiza que, a pretexto de apoiar outro candidato (Áquila), solicitaram aos mouros de Marrocos ajuda o que ditou a invasão da Península Ibérica pelos muçulmanos.
Pelágio combateu sim, Vitizia rei dos visigodos e os muçulmanos vindos do norte de África, em apoio de Áquila.
A Monarquia Visigoda era electiva, não hereditária, mas os partidários de Áquila, filho de Vitiza, não aceitaram a sua eleição e abriu-se um período de guerra civil, solicitaram o apoio dos muçulmanos e Tariq ibn Ziyad com tropas quase unicamente constituídas por berberes,foi incumbido por Musa ibn-Nusair, governador do Norte de África, de defender a posição dos herdeiros do rei Vitiza.
Pelágio era de cultura grega-bizantina e lutando contra os visigodos e os mouros que vieram em seu auxílio acabou por se auto intitular Rei das Astúrias. Pelágio, porem acabou por se relacionar muito bem na Península como os árabes vindos do oriente onde esse relacionamento já perdurava havia séculos entre árabes e gregos. Entre estes árabes vindo do Oriente estavam os Omíadas, Abássidas e os Abádidas, que toleravam ou mesmo perfilhavam a religião cristã. Durante o domínio árabe destas dinastias, os altos cargos públicos só eram ocupados por pessoas comprovadamente competentes, mesmo que o não fossem muçulmanas, e é assim, que houve um grande número de Cristãos ocupando importantes cargos durante a dinastia Omíada. O objectivo dos Omíadas com essa atitude era fazer o Império prosperar pela competência administrativa, competência esta copiada, a exemplo do Império Bizantino, daí chamar os Cristãos ao governo.
No entanto Pelágio e os reis asturianos que lhe sucederam, apesar de relações amistosas e de aliança entre certos os árabes do Oriente, continuavam a combater sistematicamente os berberes, ou “moros” vindos de “Morrocos” do norte de África, os primeiros a invadir a Península em apoio de Áquila, que por esta razão se achavam com mais direitos que os árabes vindos do Médio Oriente. No entanto, os mouros pouco a pouco acabaram por ser empurrados para o interior da península, tendo de enfrentar constantemente os cristãos inconformados que se refugiaram ao Norte, acabando os mouros por ficarem com as terras mais pobres.
Pelágio não era Visigodo!!! Pelágio era um cristão de influência grega-bizantina, descendente dos paiones (de origem obcura) que deixaram a Hibéria havia milhares de anos, e que no Médio Oriente deram origem aos Israelitas (judeus) aos árabes (muçulmanos) e cristãos.
Pelágio foi o seu ponto de encontro na Península de Hiber, donde eles tinham partido havia milhares de anos!!!
Pelágio não era Visigodo, nem nunca poderia ser!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Pirâmide do Sol da Bósnia
Não preciso da Pirâmide da Bósnia, tenho a Grande Pirâmide de Gizé, e tenho Tiwanaco na Bolívia, e Machu Pichú, no México, e o ADN de TuT Anck Amom, para saber quem foi Dom Afonso Henriques.
É que da última Glaciação, só sobraram cerca de 5 000 pessoas, que se refugiaram no sul de Portugal, e daqui partiram depois para a Europa e para o Mundo.
Os Nasr são descendentes destes sobreviventes, que vieram do outro lado do Atlantico, tal como são os Egípcios, Os Assírios, os Hitititas, os Hurritas, etc.
Os Árabes a que o JMF se refere são os Abbad, da Mesopotâmia, descendentes dos Nasr, que voltaram mais tarde à Hispânia.
São os Ruivos de olhos verdes.
Tal como os Idumeus, que também eram ruivos de olhos verdes.
Tal como os descendentes do Príncipe Egípcio Aaron, que também eram ruivos do olhos verdes.
Miryam Al Imran, Grande Sacerdotiza do Templo de Séppora, filha de Hannah Al Imran e de Joachim Al Imran, (Aaron) (Achmethan) o Grande Sacerdote do Templo de El Elyan, em Séppora, descendentes do Príncipe Real Aaron, era loira de olhos verdes, e o seu filho e de Joseph II Phasael, o filho de Joseph Fasael O Idumedeu, Governador de Jerusalém, Esus Phasael, também era ruivo, e tinha os olhos verdes.
Exactamente como os Apfallach, Reis da Dácia, e Abdagases Amalek, Rei de Indoparthia, como os Nibelungos, como os Pendragon, como os Baiovarii, os Sicambri como Erik o Vermelho.
Exactamente como Dona Teresa de Leão e Eric o Terrível.
Exactamente como Abbad Al Mutamid e Dom Afonso Henriques.
Pelo que pode arrumar na prateleira das Teorias Ultrapassadas, todas as Biografias de Dom Afonso Henriques, O De Boulogne, e os Volumosos e dispendiosos Tomos da História de Portugal de José Mattoso, tal como toda a história bafienta, da Revolução Francesa, e da sua congénere a De Outubro, porque não passam de falsificações.
E não critique a Pirâmide do Sol na Bósnia, porque por muito que doa ao Establishment, ela é verdadeira.
Podem arrancar os olhos e os cabelos, e amaldiçoar os Céus e a Terra ( o que não recomendo, por motivos óbvios), que nada mudará a Verdade.
A Históra da Humanidade é muito anterior ao Dilúvio.
E se não fosse a estupida e tacanha arrogância dos políticos, nada disto teria sido escondido.
Airmid
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RE: Pirâmide do Sol da Bósnia
Caro Josá Manuel
O Caro JMF, só se refere a História Pós-Diluviana, e fala de Árabes, não de Muçulmanos. Mauris ou Mouros, da Nigéria e do Congo!
Óbviamente que Dom Afonso Henriques é um descendente do Atlantes Pré-Diluvianos!
Ou será que Mr Bruni, já reclamou para a França a origem dos tais Genes mais Antigos da Humanidade?
Querer, ele até era capaz de querer, como aquele Judeu Austríaco, de nome Hitler, quis, ou Kerensky, que afinal era Adler.
Mas a verdade, e que eles se entretiveram a assassinar os poucos descendentes da Raça mais antiga da Terra, que por lá tinham...
Agora... Azar o deles!
São todos Berbéres do Rift.
Podem dedicar-se à Pastorícia. Vai fazer-lhes bem, aos vivos, claro!
Pode ser que aprendam qualquer coisa de útil, com os animais!
Melhores Cumprimentos
Airmid
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"A Ásia foi civilizada por colonos europeus" (Colin Renfrew precursor da arqueologia)
"A Ásia foi civilizada por colonos europeus" (Colin Renfrew precursor da arqueologia),
e confirma actualmente o Dr Michael Puett historiador civilizações asiáticas da Universidade de Harvard (1)
Olá,
Vai demorar um bom bocado de tempo para que o establishment inclua nos seus manuais as novas recentes confirmações pelo ADN da história da humanidade antes dos tais doze mil anos, o que comercialmente é um grande problema, obriga a reeditar quase tudo, e muita boa gente que defende com unhas e dentes certas teses não poderiam de um dia para o outro serem brutalmente desacreditadas, o edifício poderia desmoronar-se totalmente não seriam só as torres de marfim a cair.
Com as novas tecnologias não serão somente dedos fossilizados ou fragmentos de tecelagens pré-históricas mas de mesma complexidade que as actuais que serão descobertos, é inevitável que se venha a desenterrar a fábrica destes tecidos e toda a civilização que os concebeu antes dos tais doze mil anos, que o establishment esconde, e é fácil porque são pequenos fragmentos, mas os megalíticos não se podem esconder e foram feitos para isso.
Há muito boa gente nestas cátedras da paleontologia e arqueologia que vão dar uma varridela na historiografia, é uma questão de mudança de gerações.
Para terminar queria só acrescentar que as tais 5 múmias de ocidentais de cabelos ruivos finamente vestidas encontradas no deserto da China:
(Les mystérieuses momies celtes du Xinjiang, 5 momies blanches retrouvées dans le désert du Taklamakan, dans l'ouest de la Chine.)
são mais numerosas;
… (Dans un désert du nord du Tibet ont été découvertes quelque 200 momies vieilles de 4 000 ans) e reforça o itinerário do ADN a partir da Península Ibérica;
(1) … (Comme l'a dit le Dr Michael Puett, historien des civilisations d'Asie de l'est à l'Université de Harvard, les momies du bassin du Tarim révèlent clairement un processus de diffusion culturelle depuis l'Europe, vers l'extérieur.
Tout cela renforce la thèse du pionnier de l'archéologie, Colin Renfrew, qui contesta l'idée précédemment admise que la culture préhistorique commença au Proche-Orient ou en Asie centrale, et fut «diffusée» seulement plus tard vers l'Europe «barbare». Ces nouvelles découvertes confirment que les préalables culturels à la civilisation sont beaucoup, beaucoup plus anciens en Europe qu'on le croyait, et suggèrent que loin que l'Europe ait été civilisée depuis l'extérieur, ce fut plutôt le reste du monde, incluant l'Asie, qui fut civilisé par les colons européens)
http://library.flawlesslogic.com/chine.htm
Momies Celtes en Chine désert du Taklamakan 1/6
http://www.dailymotion.com/video/xa191b_momies-celtes-en-chine-desert-du-ta_news
Cumprimentos,
José Manuel CH-GE
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Les momies du bassin de Tarim 1-3
Neste vidéo da Arte TV vê-se melhor a história das múmias de ocidentais de cabelos ruivos e olhos azuis e verdes, finamente vestidas encontradas no deserto de Tarim Norte do Tibet- China:
...(Les mystérieuses momies celtes du Xinjiang, 5 momies blanches retrouvées dans le désert du Taklamakan, dans l'ouest de la Chine.)
são mais numerosas)
… (Dans un désert du nord du Tibet ont été découvertes quelque 200 momies vieilles de 4 000 ans);
Les momies du bassin de Tarim 1-3
http://www.dailymotion.com/video/x729gy_les-momies-du-bassin-de-tarim-13_tech
Cumprimentos,
José Manuel CH-GE
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Portugal foi fundado por árabes cristãos!!!
Caros confrades
Na conquista e formação do Novo Reino em Cristo, D. Afonso Henriques teve não só o apoio de Judeus, mas também de árabes.
Alguns dos grandes vultos da cultura do território português, foram Árabes, e de certa maneira influenciaram as populações do território que se tornou Portugal.
Entre eles destacam-se: ABENADUN, ALMUTÂMIDE e IBN SARA OU ABDUL ABDULLAH MUHAMMAD IBN ABDULLAH IBN ASH-SHARIF, MAIS CONHECIDO POR AL IDRISSI, AL-MU´TAMID, IBN ´AMAR, IBN QASI, AX- XILBIA, MARYAM AL-ANSARI, IBN DARRAJ, ABU AL-ABDARI, IBN HABIB, IBN HARBUN, IBN BASSAM,
ABU-I-QASIM IBN AL-MILH, ABU BAKR IBN AL-MILH, ABD ALLAH IBN WAZIR, IBN SIDMIR, IBN BADRUN, IBN AT-TALLA, ABU-I-FALDL IBN AL-ALAM, IBN AL-ASILI, AR, RAXID IBN ABBAD, ABU-I-RABI SULAYMAN IBN ´ISA AL-KUTHAYYIR, AT-TULAYTULI, IBN AL-A´LAM AX-XANTAMARI, ABU-I-HASAN IBN SALI AX-XANTAMARI, IBN ÁBDUN e muitos outros que aqui não foram mencionados.
Foi AL IDRISSI que esteve como espião do Rei Rogério da Sicília ( cunhado de Raimundo de Saint-Gilles, o tio de D. Afonso Henriques), nas cidades da Costa Algarvia, para recolher informações para D. Afonso Henriques e os cruzados, tomarem as cidades de Faro,Tavira, Silves e Lagos.
Este grande cientista muçulmano, passou a sua juventude em Córdoba, na Andaluzia, onde realizou os seus estudos. Os seus maiores trabalhos científicos não foram no entanto realizados na Andaluzia, nem sequer em terras Islâmicas, mas sim numa corte profundamente impregnada pela cultura islâmica - A dos Reis Normandos da Sicília. E foi em Palermo que este grande sábio morreu, em 1166.
D. Afonso Henriques protegeu os Judeus e Muçulmanos que quiseram integrar o seu Reino fundado no amor de Cristo. Aos mouros que ficaram na região de Lisboa, depois da conquista, chegou mesmo a dar uma carta de segurança no ano de 1170, na qual proíbe que os mesmos sejam maltratados por cristãos ou judeus.
Muitos ficaram e influenciaram a etnia, não só da região saloia, mas em toda a região Sul que se estendia até Coimbra.
Ainda em 1484, tempo em que reinava D. João II, eram ainda mouros quase todos os proprietários de vinha no Zambujeiro, perto de Camarate. E no Algarve, os Cristãos de Silves queixavam-se de que três quartas partes das propriedades, pertenciam aos Mouros.
Exerciam a medicina. Muitos eram comerciantes. Podiam portanto considerar-se, uma camada superior da sociedade.
As suas culturas mantiveram-se em Portugal, apesar das contrariedades, e chegaram ao tempo de D. Afonso V e D. João II ainda estruturados em comunas. Em ambos os reinados existiam comunas de Judeus e Mouros, reconhecidas pelo Rei.
Havia comunas de Judeus em Abrantes, Alenquer, Alcácer do Sal, Algarve, Arruda, Avis, Beja, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Crato, Elvas Estremoz, Évora (muito numerosa), Faro, Guarda, Guimarães, Lagos, Lamego, Leiria, Lisboa (muito numerosa), Loulé, Miranda, Mogadouro, Montemor-o-Novo (muito numerosa), Moura, Olivença, Portalegre, Porto, Santarém, Serpa, Setúbal (muito numerosa), Silves, Tavira, Torres Vedras, Trancoso, Vila Flor e Vila Real.
Havia comunas de Mouros em Alcácer do Sal, Beja, Elvas, Évora, Faro, Lisboa, Loulé, Moura, Santarém, Setúbal, Sines e Tavira.
No reinado de D. Afonso V e de D. João II a projecção dos Judeus no território nacional, chegou a gerar descontentamento entre alguns Cristãos, que sentiam que a cristandade estava submetida à jurisdição judaica.
Neste tempo, ainda não era comum. os Judeus terem nomes não hebraicos.
Os arabes cristãos voltaram do Médio Oriente a partir do séc VII para ajudar a libertar a terra que tinha sido de seus antepassados, quando esta foi invadida pelos "moros de Morocos".
E foi assim que retornaram à Península vindos do Médio Oriente através de Ismael-ben-ABad, da Síria e seus descendentes Abu al-Qasim Muhammad ibn Abbad, Abbad II al-Mu'tadid, Muhammad ibn 'Abbad al-Mu'tamid, este ultimo nascido em Beja, considerado o Rei Poeta de Sevilha, cujo sangue e inspiração poética herdou depois D. Dinis!!!
Mas daqui da Ibéria também partiram depois os seus descendentes em socorro da Terra Santa. E foi assim que D. Henrique para lá partiu em companhia de seu tio D. Raimundo de S. Gilles e lá perto de Acre fundaram a grande cidadela de Tripoli toda fortificada à maneira templária de Portugal. E foi lá que nasceu o primo de D. Afonso Henriques que se chamou Afonso e que por ter sido baptizado no Rio Jordão, como foi Cristo por S. João Baptista, ficou por isso conhecido por Afonso Jordão.
O que não ficou conhecido na História de Portugal foi que Elvira e Teresa eram filhas de Zaida de Denia, por isso netas de Muhammad ibn 'Abbad al-Mu'tamid, o primeiro grande poeta português que foi degredado para Agahmat!!!
O que não ficou conhecido na História de Portugal é que Afonso Jordão era assim neto de um grande poeta português!!!
O que não ficou conhecido na História é que Afonso Jordão, o primo de D. Afonso Henriques, voltou a Tripoli e a Acre para libertar a terra que tinha sido de seus antepassados, a qual o seu pai Raimundo de S. Gilles teve o domínio, domínio esse, que ele, como herdeiro legitimo de seu pai, se achava com direito de continuar a exercer. Mas foi em tão má hora que acabou por falecer prematuramente possivelmente envenenado por Melisenda, mãe de Balduino III de Jerusalém.
Bertrand, um filho de Afonso Jordão, depois do seu pai ter sido assassinado, ainda tentou lutar contra os inimigos de seu pai, tendo conseguido ainda tomar o castelo de Araima no condado de Tripoli, mas o seu primo Raimundo, que era seu opositor, pediu ajuda ao Sultão Nur ad-Din, bem como ao governador de Damasco, Mu'in ad-Din Unur. Estes aliados muçulmanos retomaram Araima, que devolveram a Raimundo, e aprisionaram Bertrand e a sua família.
Bertrand esteve 11 anos em cativeiro e a sua irmã casou-se com al-Malik al-Adil Nur ad-Din Abu al-Qasim Mahmud Ibn 'Imad ad-Din Zangi mais conhecido por Nur-ad-Dina. Nur ad-Din que depois de ter conquistado o Egipto acreditava ter conseguido a união dos estados árabes, mas Saladino finalmente não desejava submeter-se à sua autoridade.
Nur ad-Din apercebeu-se que criara em Saladino um oponente perigoso. Os dois líderes reuniram os seus exércitos para o que parecia ser uma guerra inevitável. Entretanto Nur-ad –Din morreu sem concretizar o seu sonho de ver a Síria e Egipto e restantes estados árabes unidos.
O seu jovem filho As-Salih Ismail al-Malik tornou-se no seu herdeiro legítimo, com Saladino declarando-se seu vassalo, apesar provavelmente já desejar unificar a Síria e o Egipto sob o seu próprio governo. Assim casou-se com a viúva de Nur ad-Din, derrotou os outros pretendentes ao poder, arredou o jovem As-Salih Ismail al-Malik e assumiu o controlo da Síria em 1185, finalmente concretizando o sonho do seu antigo suserano.
Como vê os homens e também as mulheres de Acre tanto vinham da Síria para defenderem a Hespanha, como depois partiam da Espanha para defenderem a Síria. Hespanha e Síria ambas foram terras de seus antepassados, a primeira foi aquela onde partiram acerca de 16.000 anos e a outra e seus arredores onde chegaram e fundaram novas cidades e civilizações, como Petra, Tróia e Babilónia!!!
Como vê os homens de Beja são homens do sul que apoiados por hostes de cristãos e árabes lutavam na Terra Santa para que Cristo a partir daí lançasse o seu Império, foram derrotados por Saladino, mas para os Payones ou Nars havia outra Terra Santa, a primeira de onde saíram os seus antepassados, Hespanha!!!
E de Espanha sairá o homem que levantará o Reino de Sião/Portugal!!!
Segundo Joaquim de Fiore “a restauração da Arca de Sião seria feita pela Espanha". De facto, o abade Joaquim de Fiore afirmara que no Reino de Deus na Terra, a era do Espírito Santo, começaria com a vitória de Cristo contra o Anticristo, identificado por ele com Saladino, que acabara de invadir a Espanha no mesmo momento em que Jerusalém caía nas mãos dos árabes.
E Portugal foi invadido e tomado por Cristo!!!
"Deus queira que em Sevilha possa acabar meus dias e lá encontrar sepultura até ao Dia da Ressureição"
(Muhammad ibn 'Abbad al-Mu'tamid)
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Portugal foi fundado por árabes cristãos!!!
Caro José Maria
Mas o Poeta Nasrida Al Mu´Tamid, não ficou sepultado em Sevilha.
Muito menos lhe ergueram um Mausoléu na Serra de Mu, da terra onde nascera, nem um Sepulcro no Vale do Sargãn.
Tal como os Tainos das Caraíbas, os Ainos de Nagasaki no Japão, os Tai da Tailândia, os Uygurs ou Ligures da Bacia de Tarim ou de Turim, na China, os Nasr da Pérsia, os Pharaones do Egipto, os Kmer do Templo de Angkor do Cambodja, os Kshatri do Tibete, e os Konii de Portugal, de quem descendem, também Al Mu´Tamid, foi perseguido.
E preso e exilado, e morreu em Aghmat, no norte de África.
Aghmat, que foi em tempos uma cidade Nasr, é hoje um Local Arqueológico denominado Joumâa ou Youmâa Aghmat, na estrada de Ourika, a cerca de 30 Km de Marraqueche.
Segundo a Mitologia Berbere, Aghmat, foi povoada por Árabes Cristãos, e naquele tempo, todo o território do Norte de África, desde o Egipto ao Atlãntico, chamava-se Lybia.
De 788 a 958 D.C. até à invasão dos Almorávidas, os Mouros do Senegal, Aghmat foi governada pela Dinastia Idrisid, fundada por Idris ibn Abdalla, descendente de Ali ibn Abi Talid e de Fatimah, filha do Profeta Mu´Hammad.
Idrisi II, fundou a Capital em Basra Al Hamra (Basrah, a Vermelha), à semelhança de Basrah, ou Bassorah na Pérsia dos seua antepassados ruivos de olhos verdes, que haviam criado a Civilização Jemdet- Nasr, ou Yemdet-Nasr.
Durante a Dinastia Abbad, Basrah ou Bassorah foi um importante centro cultural, na Pérsia.
O Cientista Al-Haytham, que morreu no Cairo, nasceu em Basrah, tal como o Filósofo e escritor, Al Jaliz, e a Flósofa Sufi, Rábia Basri, ou Rábia Al- Adanlyya, que estabeleceu o Principio do Amor Divino.
Também Aghmat, durante a Dinastia Idrisid suplantou Bargawata e Maghrava, ambos localizados na Lybia, no Norte de África.
É desta Dinastia, que descende Al Idrisi, o famoso Cartógrafo, que viveu em Portugal, durante o Reinado de Dom Afonso Henriques, e na Sicilia, durante o Reinado de Rogério da Normandia, um Hautville, Nórdico, da região onde se falava o Nórdico Antigo, uma língua derivada do Ancestral Konii.
Recentemente, foi completada a descodificação do Genoma Neanderthal, e o cruzamento de dados, permitiu concluir que existe pelo menos 4% de ADN Neanderthal, no Homem Moderno.
Nalguns, não existirá qualquer vestígio, noutros a percentagem será muito mais elevada.
E eu fico à espera dos resultados da comparação do Genoma Neanderthal, com os portadores dos dois Genes Ancestrais, o mais antigos da Terra, que só existem nos Portugueses.
Mas seja qual for o resultado, só se cada um de nós o reconhecer como seu, poderá agir em conformidade.
Enquanto persistir o Estranho Embalo, que como o Canto das Sereias, tanto parece fascinar os Portugueses, o processo de destruição continuará.
Saudações
Airmid
Ao longo de 12 Milénios, os Konii e os seus descendentes, partiram e regressaram à Hibéria, várias vezes, para a defender.
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Dos Vedas aos Gāthās passando pelo Zoroastrismo que acabaram em Judeu Católicos e Muçulman
Dos Vedas aos Gāthās passando pelo Zoroastrismo que acabaram em Judeu Católicos e Muçulmanos
"Deus não precisa de ser adorado nem de intermediários e não brinca com a ignorância dos povos" / Zoroastro.
Tem que ser muito desmistificado o papel "civilizador" dos gregos e romanos que afinal na nossa era seria considerado de genocídio tipo nazi, pois destruíram civilizações e mataram milhares de pessoas para imporem o grego e o romano… deixando para a história, que eles vencedores escreveram, a ideia que foram civilizar os bárbaros selvagens Konii, Lusitanos, Persas, Egípcios etc.
Como o prova estes extractos da Wiki sobre a "acção civilizadora do Grande Alexandre" que fez queimar a Biblioteca do Palácio de Persépolis, depois vieram igualmente os grandes civilizadores cristãos e árabes fazer o mesmo, ao menos em Portugal ninguém se queixa ou diz mal destes "grandes civilizadores" à força de cortarem cabeças e queimarem bibliotecas…
A vanidade humana tem tendência a destruir e apropriar-se das vanidades dos seus precedores, e assim a história se vai repetindo, a quem é que Zarathushtra copiou os 21 Gāthās quando fez os Avesta do Zoroastrismo, aos Vedas certamente.
Esta de árabes cristãos a fundarem Portugal não faz sentido pois só houve um Rei cristão na Pérsia (Dinastia Lakhmides), de que eram eles persas afinal a origem do monoteísmo que inspirou a criação das outras três religiões Judia Católica e Muçulmana…
Cumprimentos,
José Manuel CH-GE
… (O zoroastrismo, também chamado de masdeísmo, mitraísmo ou parsismo, é uma religião monoteísta fundada na antiga Pérsia pelo profeta Zaratustra, a quem os gregos chamavam de Zoroastro. É considerada como a primeira manifestação de um monoteísmo ético. De acordo com os historiadores da religião, algumas das suas concepções religiosas, como a crença no paraíso, na ressurreição, no juízo final e na vinda de um messias, viriam a influenciar o judaísmo, o cristianismo e o islamismo);
… (A religião pré-zoroastriana
A religião do Irã antes do surgimento do zoroastrismo apresentava semelhanças com a da Índia Védica, dado que as populações que habitavam estes espaços descendiam de um mesmo povo, os arianos (ou indo-iranianos). Era uma religião politeísta, na qual o sacrifício dos animais e o consumo de uma bebida chamada haoma (em sânscrito: soma) desempenhavam nela um importante papel.
Tem seus fundamentos fixados no Avesta e admite a existência de duas divindades (dualismo), representando o Bem (Aúra-Masda) e o Mal (Arimã), de cuja luta venceria o Bem):
… (Zoroastre n'a jamais prétendu être un prophète, il s'est contenté de donner des directions de recherche spirituelle. Les zoroastriens considèrent que leur dieu n'a pas besoin d'adoration, pas besoin d'intermédiaires, ne joue pas de l'ignorance des peuples);
… (Principes et textes du zoroastrisme
Au début, la doctrine de Zoroastre s'est transmise oralement, comme d'autres. Puis lorsqu'un alphabet adéquat fut développé, l'Avesta, ensemble de textes sacrés, a été écrit. Mais, du texte initial, seul le quart est arrivé jusqu'à nous : les manuscrits ont été perdus ou détruits une première fois lors de l'invasion d'Alexandre le Grand qui fit brûler la bibliothèque du palais de Persépolis et une seconde fois lors de l'invasion arabe au VIIe siècle. Malgré tout l'équivalent d'un millier de pages sont parvenus jusqu'à notre époque. Les textes les plus sacrés sont dix-sept Gathas ou « hymnes sacrés » reconnus comme de Zoroastre lui-même, et témoignant de sa personnalité. Ils sont rédigés dans la langue la plus ancienne et la plus difficile à interpréter);
… (L'Avesta (en avestique avestā) est l'ensemble des textes sacrés de la religion mazdéenne et forme le livre sacré, le code sacerdotal des zoroastriens. Il est parfois connu en Occident sous l'appellation erronée de Zend Avesta. Il est rédigé en plusieurs états de l'iranien ancien, désignés sous le nom d'avestique. Les parties les plus anciennes, celles des gathas, sont dans une langue aussi archaïque que celle du Rig Veda (sanskrit védique), le « gathique », les autres en avestique tardif. Le tout est écrit dans l'alphabet avestique);
… (Du texte initial qui comptait 21 livres ou gathas (en avestique gāθā), des hymnes étant à la fois des traités et des poèmes, seul le quart, ce qui représente un millier de pages, a été transmis jusqu'à nous : les autres livres ont disparu ou ont été détruits à l'époque des conquêtes d'Alexandre lors de l'incendie de la bibliothèque de Persépolis et lors des invasions arabo-musulmanes au VIIe siècle).
In http://fr.wikipedia.org/wiki/Zoroastrisme
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RE: Portugal foi fundado por árabes cristãos!!!
Cara AIRMID
Você há tempos atrás, escreveu:
Mas o Poeta Nasrida Al Mu´Tamid, não ficou sepultado em Sevilha.
Muito menos lhe ergueram um Mausoléu na Serra de Mu, da terra onde nascera, nem um Sepulcro no Vale do Sargãn.
Aghmat, que foi em tempos uma cidade Nasr, é hoje um Local Arqueológico denominado Joumâa ou Youmâa Aghmat, na estrada de Ourika, a cerca de 30 Km de Marraqueche.
Durante a Dinastia Abbad, Basrah ou Bassorah foi um importante centro cultural, na Pérsia.
O Cientista Al-Haytham, que morreu no Cairo, nasceu em Basrah, tal como o Filósofo e escritor, Al Jaliz, e a Flósofa Sufi, Rábia Basri, ou Rábia Al- Adanlyya, que estabeleceu o Principio do Amor Divino.
Também Aghmat, durante a Dinastia Idrisid suplantou Bargawata e Maghrava, ambos localizados na Lybia, no Norte de África.
É desta Dinastia, que descende Al Idrisi, o famoso Cartógrafo, que viveu em Portugal, durante o Reinado de Dom Afonso Henriques, e na Sicilia, durante o Reinado de Rogério da Normandia, um Hautville, Nórdico, da região onde se falava o Nórdico Antigo, uma língua derivada do Ancestral Konii.
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Nos tempos em que D. Afonso Henriques começou a reconquista de Portugal era a sua tia Elvira, Rainha da Sicília. Elvira viveu em Palermo, numa corte profundamente impregnada pela cultura islâmica - A dos Reis Normandos da Sicília.
Elvira segundo as genealogias era irmã de Teresa (Taraisa) ambas filhas de uma árabe iemenita Zaida de Denia que mais tarde em Burgos recebeu o baptismo e passou a chamar-se de Isabel, e por ter vivido em Sevilha, onde segundo uns foi amante do Imperador e segundo outros foi sua mulher, ficou conhecida por Isabel de Sevilha.
Isabel de Sevilha ou Zaida de Denia era princesa nascida em Alicante, descendente de árabes cristãos vindos do Iémen e que se estabeleceram na Península, onde passou a haver uma grande comunidade.
Elvira de Castela, filha do Imperador Afonso VI e de Isabel de Sevilha ou Zaida de Dénia, nasceu em Toledo, tal como a mãe de D. Afonso Henriques, no meio de uma Corte impregnada também ela de cultura islâmica . O arabista González Palencia escreveu na sua “Historia de la España Musulmana” que a corte de Alfonso VI, casado com Zaida, parecia uma corte musulmana: «sabios e literatos muculmanos andavam ao lado do rei, a moeda se cunhava nos tipos semelhantes aos dos árabes, os cristãos vestiam a sua moda, e até os clérigos moçárabes de Toledo falavam familiarmente o árabe e conheciam muito pouco o latim, a julgar pelas anotacões marginais de muitos dos seus breviarios».
Elvira de Castela, Rainha de Sícilia como descendente de árabes iémenitas devia de se condoer pela situação dos seus compatriotas iéminitas que viviam no Al Garb agora subjugados ao jugo dos berberes vindos do Norte de África, aos quais se chamou de Almorávidas.
E nesta condição de observar a situação em que se encontram os árabes “ cristianizados” no Algarve que é enviado através da corte da Sícilia, um espião árabe chamado Idrissi!!!
O geógrafo Idrissi descreveu assim Silves, a antiga Xelb:
"Silves, esta cidade edificada numa planície, está rodeada de fortes muralhas. Os arredores estão cobertos de hortas e pomares. Bebe-se água de um rio que banha a povoação pelo Sul e move moinhos. O oceano fica apenas a três milhas
É bonita e nela se vêem elegantes edifícios e mercados bem fornecidos. A população é constituída por árabes do Iémen. Sabem dizer versos e em geral são eloquentes e hábeis”.
Como se pode constatar pelo relato de Idrissi a população de Silves era constituída por árabes do Iémen, portanto da linhagem de Elvira de Castela, Rainha da Sicília e de Taraisa ou Tareja de Castela mãe de D. Afonso Henriques!!!
Os iémenitas tinham sido convertidos ao cristianismo pelo apóstolo São Tomé no ano 52. No século X, o geógrafo árabe Abi Zaid Hassan comentou que a maioria dos habitantes das ilhas do Iémen eram cristãos. Estes árabes e outros do Médio Oriente eram descendentes dos Payones que tinham partido da Hispânia, havia milhares de anos.
Quando o explorador português Tristão da Cunha desembarcou nas ilhas do Iémen em 1503 tomou posse das mesmas para a Coroa de Portugal, entre as muitas ilhas, estavam a famosa Ilha de Sacotorá, e Ormuz. Compreender-se-á perfeitamente que os portugueses apenas estavam a tomar conta daquilo que fora de seus antepassados, e mal lá chegaram mandaram logo eregir um templo fortaleza a que puseram o nome de S. Tomé, no entanto a força do canhão mandada impor por D. Manuel I, parece que não foi suficiente para convencer muitos portugueses entre eles Afonso de Albuquerque, que via em D. Manuel uma contradição entre a vontade dos homens que sempre foram e se sentiram portugueses naquelas paragens e a vontade de um Rei em se intitular Senhor da Pérsia!!! D. Manuel não compreendeu os portugueses como mais tarde os não compreenderam os seus sucessores espanhóis que mandavam degolar “Os Homens de Panoyas” quando estes entregavam as fortalezas aos Persas.
Tratava -se de árabes cristãos vindos do Oriente para a Península e que agora retornavam ás suas bandas da Pérsia e foi com eles e os judeus que D. Afonso Henriques tinha fundado Portugal!!!
D. Afonso Henriques protegeu os Judeus e árabes que quiseram integrar o seu Reino fundado no Amor de Cristo. Aos árabes que ficaram na região de Lisboa, depois da conquista, chegou mesmo a dar uma carta de segurança no ano de 1170, na qual proíbe que os mesmos sejam maltratados por cristãos ou judeus.
Muitos ficaram e influenciaram a etnia, não só da região saloia, mas em toda a região Sul que se estendia até Coimbra.
Ainda em 1484, tempo em que reinava D. João II, eram ainda mouros quase todos os proprietários de vinha no Zambujeiro, perto de Camarate. E no Algarve, os Cristãos de Silves queixavam-se de que três quartas partes das propriedades, pertenciam aos "Mouros".
Exerciam a medicina. Muitos eram comerciantes. Podiam portanto considerar-se, uma camada superior da sociedade.
As suas culturas mantiveram-se em Portugal, apesar das contrariedades, e chegaram ao tempo de D. Afonso V e D. João II ainda estruturados em comunas. Em ambos os reinados existiam comunas de Judeus e Mouros, reconhecidas pelo Rei, onde eles administravam as suas próprias justiças e serviços da comunidade.
Havia comunas de Judeus em Abrantes, Alenquer, Alcácer do Sal, Algarve, Arruda, Avis, Beja, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Crato, Elvas Estremoz, Évora (muito numerosa), Faro, Guarda, Guimarães, Lagos, Lamego, Leiria, Lisboa (muito numerosa), Loulé, Miranda, Mogadouro, Montemor-o-Novo (muito numerosa), Moura, Olivença, Portalegre, Porto, Santarém, Serpa, Setúbal (muito numerosa), Silves, Tavira, Torres Vedras, Trancoso, Vila Flor e Vila Real.
Havia comunas de Mouros em Alcácer do Sal, Beja, Elvas, Évora, Faro, Lisboa, Loulé, Moura, Santarém, Setúbal, Sines e Tavira.
No reinado de D. Afonso V e de D. João II a projecção dos Judeus no território nacional, chegou a gerar descontentamento entre alguns Cristãos, que sentiam que a cristandade estava submetida à jurisdição judaica.
Neste tempo, ainda não era comum, os Judeus terem nomes não hebraicos.
No reinado de D. João II, era D. Diogo, Duque de Viseu e Beja, que tinha todos os direitos sobre os Judeus e Mouros, e era em D. Diogo que residia a esperança de honrar a profecia de D. Afonso Henriques, um Império em Cristo - O 5º Império.
Eles eram os Nars, os Homens- Pássaro!!!
Mas já há muita gente (entre os confrades) a achar que há pássaros a mais!!!
D. Manuel também achou, ou melhor não achou nada!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
P.S. Diga-me lá a terra da Serra do Mu onde nasceu Al Mu´Tamid? Eu sempre pensei que ele tivesse nascido na Casa dos Corvos em Beja. (que os franceses mandaram derrubar)
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RE: Portugal foi fundado por árabes cristãos!!! E quem eram os Arabes, antes do Islão invadir tudo?
Caro José Maria
Não sei onde nasceu ao certo Al Mutamid, mas sei que Bargawada e Maghrava, não são palavras Árabes.
São HINDÚS.
Foi exactamente quando encontrei topónimos Indús, no Norte de África, que olhei melhor para o Taj Mahal, e valorizei a corrente que defende que o Taj Mahal, é HINDÚ e não Mongol.
É o Tejo Mahalaya, e nunca foi nenhum Mausoléu.
Foi quando percebi a necessidade de atingirmos AGRA na Índia.
E como faz sentido a Tese de AlvorSilves, que defende que Dom João II, viveu alguns anos no Taj.
Digamos que a viagem tem sido longa, e foi sempre vista ao contrário.
Por isso, desconhecemos que existe uma razão poderosa, para que áquele pedaço de Terra junto ao Ganges, tenha sido dado o nome de: ÍNDIA.
Saudações
Airmid
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RE: Portugal foi fundado por árabes cristãos!!!
Cara AIRMID
Al Mutamid, poeta do "Al Andaluz" (parte da Península Ibérica ocupada pelos Árabes), nasceu em Beja em 1040 (sul de Portugal e antes da formação da nacionalidade portuguesa que se deu em 1145).Morreu em Marrocos em 1095. Considerado um dos maiores poetas árabes. A poesia árabe canta o amor, os feitos da guerra, os prazeres. A civilização árabe na Península Ibérica atingiu um desenvolvimento brilhante, nomeadamente na poesia e na
arquitectura e outras ciências. Al Mutamid foi rei de Sevilha, depois e ter sido califa de Silves.
Quando será que estarei
Livre de desdém tão fero
Cujos fortes esquadrões
Me dão guerra que não quero.
Desvio assim é injusto.
Juro pela luz altaneira
Que em suas tranças se divisa:
Não sou cobra traiçoeira
Das que mudam de camisa
Foi rei de Sevilha cujo território abrangia o Sul de Portugal. Em 1085 o rei Afonso VI de Leão e Castela, que ficou conhecido como o Imperador das duas religiões, conquista a cidade de Toledo a Al-Mu'tamid, cidade esta onde já lhe havia nascido as suas filhas Teresa e Elvira da sua amante Zaida, filha de Al-Mu'tamid, Rei de Sevilha, a perda desta cidade representou um duro golpe para os árabes. Al-Mu'tamid, pai da amante de Afonso VI pediu então, a Yusuf ibn Tashfin, emir dos Almorávidas do norte de África, ajuda na luta contra os homens de Afonso VI que tomaram a sua cidade. O emir aceitou e enviou as suas tropas, que derrotarram os cristãos em 1086 na Batalha de Zalaca. Contudo, quatro anos depois os cristãos voltaram a ser uma ameaça e al-Mu'tamid renovou o apelo; desta feita, ibn Tashfin não se limitaria a repelir os cristãos, mas também a conquistar os reinos de taifas que existiam na península. Al-Mu'tamid foi feito prisioneiro e desterrado para Aghmat, perto de Marráquexe, onde passaria o resto da sua vida dedicando-se à actividade poética. D. Afonso VI numa aproximação aos árabes cristãos casou-se com Zaida de Dénia filha de al-Mu'tamid e da sua amada I'timad, que depois passou a usar o nome de Isabel.
Al-Mu'tamid e a maior parte da sua família, incluindo a sua amante I´Tamide foram desterrados para Marrocos, onde morreu em 1095 e foi enterrado no cemitério local de Aghmat e a sua campa se tornaria local de peregrinação de poetas, bem como das massas populares que o viam como um marabuto(Santo). Ao tempo da sua morte, as suas netas que ficaram em Espanha, filhas de Zaida de Dénia e do Imperador Afonso VI, acabavam de casar. Elvira de Castela casava com Raimundo de S. Gilles e Teresa casava com o Conde D. Henrique.
Raimundo de S. Gilles era da Provença-Sabóia e já fora casado em 1º núpcias com Mafalda filha de Rogério I da Sicília, morreu em 1105 deixando viúva Elvira de Castela que voltou a casar com Rogério II da Sicília, que fora cunhado de seu marido Raimundo de S. Gilles!!! Elvira de Castela e Raimundo de S. Gilles tiveram um filho, Afonso Jordão, conde de Toulouse nascido em 1103 que casou com uma árabe, Faydide d' Uzès e tiveram Faydiva de Toulouse que casou com Umberto III Conde de Sabóia, irmão de Mafalda Rainha de Portugal, casada com D. Afonso Henriques.
Elvira de Castela, passou a Rainha de Sicília e seu marido Rogério II da Sicília empreenderam depois acções contra os Almorávidas na Península Ibérica como meio de reaver as terras que tinham sido de seu avô Al-Mu'tamid, Rei de Sevilha e dos poetas. O mesmo fez depois D. Afonso Henriques que conquistou ainda muitas das terras que foram de seu bisavô Al-Mu'tamid incluindo Beja, a sua terra Natal, onde ele tinha nascido em 1040 na famosa Casa dos Corvos.
Sobre Corvos versava Al-Mu'tamid olhando para Ourique!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Muhammad ibn 'Abbad al-Mu'tamid
Caro José Maria,
Com todo o respeito que me merecem os profetas, tenho de lhe fazer alguns reparos.
Começo por corrigir uma anterior informação minha de que al-Mu'tamid seria um Abássida e, por isso, descendente de Fihr. Foi erro de palmatória, confundir Abbad com Abbas e al-Mutalib era um Abádida, dinastia oriunda de uma família rica do interior sul do Iraque mas que nunca teve qualquer proeminência. Como saberá, antes da conquista muçulmana o território do actual Iraque estava bastante desorganizado e repartido entre os impérios persa, sassânida e romano, todos então em decadência. Assim a ascendência persa não seria de todo impossível, se eram Nasr - homens-pássaros, o que quer que isso seja - é estranho que não tenham adquirido visibilidade no Iraque e apenas venha a florescer por três curtas gerações em el-Andalus. Será que eram como os meus genes ruivos, que apenas se manifestaram na 4ª geração?
De resto acho que está endeusar excessivamente al-Mu'tamid. Seu pai foi triste exemplo de crueldade e ele de erros crassos de visão e de cobardia. Ao contrário do que disse, sem lhe retirar mérito como poeta, estaria muito longe do seu amante Ibn Ammar com quem manteve uma relação homosexual desde muito novo e que promoveu a vizir (1º ministro) muito acima das suas capacidades e que teve depois de destituir e prender. Também não abona a seu favor que tenha depois morto pessoalmente Ibn Ammar à machadada na própria cela.
O seu apelo aos Almorávidas é exemplo de erro crasso e de quem não tem o menor "sentido de Estado" e, como inevitável, acabou destituído pelos aliados que chamara à Península. Também na derrota não se portou bem, pois para salvar a vida - e só por isso pôde viver no desterro - ordenou aos seus filhos que entregassem as fortalezas aos Almorávidas que, pelo menos nessa ocasião, dificilmente as poderiam conquistar.
Se merece ficar na História, é por uma "boutade" quando, ameaçado pelo belicismo de Alfonso VI e também pelos seus aliados ex-aliados Almorávidas, comentou para o seu vizir: Agora há que escolher entre os porcos dos cristãos e os camelos dos berberes. Infelizmente, escolheu os últimos.
A. Luciano
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RE: Zaida de Sevilha
Caro José Maria,
Com todo o respeito que me merecem os profetas, tenho de lhe fazer alguns reparos.
Quando, a mero título examplificativo no tópico "Ascendência do 1º Rei de Portugal" sugeri à confrade Airmid que Isabel de Dénia poderia ser afinal Isabel de Sevilha, isto é Zaida, estava - obviamente, pensava eu - a praticar humor. Humor, já desde tempos gregos, pode consistir em tratar jocosamente assuntos sérios mas também tratar seriamente assuntos que o não são.
Explicando melhor:
Pode ter havido uma só Elvira de Castela mas se apenas houve uma só, esta não pode ser filha de Zaida por análise cronológica.
Zaida poderia ser de facto Isabel de Denia - foi mais uma revelação profética do confrade que Zaida era princesa de Denia - mas então não seria mãe de D. Teresa nem da Elvira que casou com Raymond de Toulouse.
Zaida é uma personagem extraordinária sob o ponto de vista histórico e genealógico. Uma das duas únicas entradas documentadas de sangue muçulmano na alta nobreza europeia e, praticamente a única na realeza, a ela se têm dedicado e continuam a dedicar os maiores genealogistas e medievalistas. Levi-Provençal, o maior historiador da Espanha Muçulmana, dedicou-lhe um livro e, que me lembre assim de repente, Salazar y Acha, um dos maiores genealogistas contemporâneos publicou recentemente um artigo chamado qualquer coisa como "Zaida revisitada". Não é assim aconselhável escrever sobre ela sem alguma pesquisa prévia.
Zaida morreu de parto em 1107. É assim quase impossível que tenha sido a mãe de D. Teresa, que nasceu por 1080. E se o tivesse sido, seria mãe de Elvira por 1082 e depois ficaria 21 anos sem ter filhos, tendo então 3 ou 4 entre 1103 e 1107. É de rejeitar liminarmente.
Por outro lado Zaida não é filha de al-Mu'Talib. Isso foi uma criação muito posterior de linhagistas europeus que faziam então al-Mu'Talib descendente do Profeta e forjaram assim uma das muitas fraudes tendentes a atribuir ascendência profética à alta nobreza e realeza europeia. Por crónicas árabes coevas há muito que se sabe que Zaida era nora de al-Mu'talib, casada com um seu filho sem descendência conhecida.
Nada se sabe de facto sobre a origem de Zaida e o actual "estado da arte" como pode ser visto na BD do Geneall, fá-la prima do marido, filha de um al-Abbad. Mas nada que eu conheça sustenta tal coisa que me parece mais um daqueles arranjos tipo: não pode ser filha daquele pai, então será dum parente para conservar a mesma linha de ascendência.
Já me habituei de há muito a não questionar as suas profecias, que como a grande maioria de outras, não ocorrem fluidamente mas em tempo próprio e, não raro, contém aparentes contradições mas, Zaida poder ser princesa de Denia, "caiu-me no goto". É que, estranhamente, pode-se construir uma hipótese coerente sobre essa possibilidade.
A. Luciano
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RE: Portugal foi fundado por árabes cristãos!!!
Caro José Maria,
Com todo o respeito que me merecem os profetas, tenho de lhe fazer alguns reparos.
É confuso este seu título. Árabes serão os originários da Arábia; em sentido alargado talvez se possa incluir o Iraque, Síria e Iémen, os primeiros territórios conquistados ou convertidos ao Islão e que tiveram importância especial, o Iemen, por ser a rota de acesso ao Índico e o Iraque por ter sido a capital e a Síria por ter fornecido os exércitos pois desde sempre vieram daí os melhores soldados. Creio ter sido esse o principal motivo que levou à mudança da capital de Kufa, na Arábia, para Bagdad, no Iraque, mais perto da Síria, causa de tão grande descontentamento que foi origem, ou pelo menos pretexto, de nada menos do que 14 grandes revoltas durante o primeiro século do Islão.
Claro que antes de Maomé, árabes seriam animistas ou talvez mais idólatras, alguns judeus e muitos cristãos. Mas que cristãos? E quantos se mantiveram cristãos?
Perca qualquer ideia que "bolsas" de cristãos receosos do Islão emergente teriam vindo para a Península. Em primeiro lugar o Islão dos primórdios foi muito tolerante para outras religiões e os muçulmanos vieram para a Península como conquistadores - aliás primeiro chamados por cristãos como aliados contra outros cristãos - e não como refugiados.
Por outro lado quando falamos de cristãos, falamos de quê?
É hoje dificíl realizar que houve um tempo em que quase todo o cristianismo era Ariano e negava a natureza divina de Cristo. Contra Ário, levantou-se Nestor, bispo de Constantinopla, que atribuía a Cristo uma natureza humana mas uma vontade divina, logo combatido por Eutichès que comparava a vontade divina de Cristo a um mar e a natureza humana a um rio que nele desaguava pelo que tudo se reduziria à vontade divina. Foram chamados monofisicistas e organizados por Tiago e por isso também chamados Jacobitas. Entretanto Roma, depois de Constantino, combateu todas essas heresias e de Concílio em Concílio, definiu-se o catolicismo no ocidente.
Assim as primeiras grandes divisões corresponderam aos grandes centros de poder, Bizâncio, a Grécia "lato sensu" e Roma. Mas hoje no Oriente, ainda existem cristãos nestorianos, jacobitas e até uma pequena sobrevivência ariana na actual Síria.
Sob o ponto de vista do ecumenismo cristão, será complicada para a generalidade dos protestantes a questão de Nossa Senhora mas doutrinalmente não põe tão grande problema como para um nestoriano, para quem Nossa Senhora é a mãe de Cristo mas não a mãe de Deus.
Sabe qual a grande diferença doutrinal entre ortodoxos e católicos? Para os primeiros o Espírito Santo provém apenas de Deus Pai enquanto que para os católicos, desde o Concílio que aprovou o Credo, "provém do Pai e do Filho" a tão célebre questão do "Filiosque" em latim. Mas tão grande ou maior diferença doutrinal existe entre católicos ocidentais e e cristãos orientais de obediência romana sem que isso implique cisão. De facto os católicos ocidentais, no Credo, dizem "consubstancial ao Pai" enquanto os orientais dizem "transubstancial" uma enorme diferença filosófica.
Pois agora, com o espírito mais aberto - espero eu - pergunte-se quais as grandes diferenças entre cristãos arianos que diziam que Cristo era um profeta enviado por Deus, de facto o maior dos Profetas, e islamitas que diziam exacta e precisamente o mesmo.
Lembre-se também que os cruzados atacaram Constantinopla e chacinaram cristãos - exactamente como os da 2ª cruzada fizeram em Lisboa - e que foram inimigos dos cristãos do oriente, de facto muitissimo piores para aqueles do que os muçulmanos.
Já em tempos por aqui me queixei de nada saber da realidade dos cristãos peninsulares sob domínio muçulmano. Cingindo-me a Portugal, suspeito que o norte seria mais "romano" por influência visigótica, enquanto o sul seria talvez nestoriano. Mas alguma diferença teria de forçosamente existir, pois recuso-me a acreditar - sem desrespeito às profecias do confrade - que o culto do Espírito Santo tenha sido trazido por D. Vataça e que até aí os habitantes de Portugal acreditassem que Maomé foi o último mensageiro, que Cristo "de novo virá em Sua glória" e que, de súbito, passassem em significativo número e expansão geográfica a acreditar que o Espírito Santo desceria à terra.
Agora que Portugal foi fundado por árabes cristãos, como diria a minha filha caçula, não cola.
A. Luciano
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RE: Muhammad ibn 'Abbad al-Mu'tamid
Caro Confrade A. Luciano
Afinal não sabe tudo!
Se não fosse tão precipitado em contrariar os outros, não teria confundido Abbad, com Abass, e Al-Mu´Tamid o poeta, com Al Mutalib, o tio, e sobretudo, teria percebido que os NASR, que eu refiro, vêm de um tempo em que a cultura ainda tinha uns laivos da grandeza do passado.
São os Nasr, do PERÌODO YEMDET- NASR, ou Jemdet-Nasr, da Suméria.
São esses, que são descritos como os Homens-Pássaro, partindo do significado da palavra Nasr.
Num tempo em que felizmente, ainda não tinham aparecido Povos Eleitos, com ou sem Sarça Ardente, nem Profetas de 5ª, com o sem Cavalo
Como é óbvio, reporto-me a um Passado muito mais remoto, que o do Islão, que se entreteve com a sua mentalidade arcaica e retrógrada, a destruir o que restava desse Passado, e que havia escapado à voracidade igualmente arcaica e retrógrada, do Grande Alexandre da Macedónia.
Quanto a mim, estão todos bem uns para os outros, incluindo Afonso VI.
Quanto à frase atribuida a Al-Mutamid, eu iria com cuidado.
Porque não tendo o ilustre confrade assistido ao diálogo entre Al Mutamid, e o dito Vizir, nem por suposto, a sua distinta filha, recordo-lhe, que quem costuma chamar PORCOS aos Cristãos, são os Judeus.
Os devotos do Islão, costumam apelidar os Cristãos de INFIÈIS.
Cumprimentos
Airmid
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RE: Zaida de Sevilha
Caro A. Luciano
Parece-me que há por aí muitos falsos profetas a venderem gato por lebre!!!
O casamento de Zaida ou Ximena filha do Rei de Sevilha com Afonso VI foi um casamento político e estratégico dos dois reis, com escrituras assinadas e tudo. Depois de Zaida ter dado um filho varão ao Imperador que seria seu herdeiro natural, acordou-se entre os reis Afonso VI e Al-Moamed-Ben-Abad rei de Sevilha o seu casamento de Zaida, filha deste com o Imperador. O jovem Sancho seria depois o seu herdeiro Universal!!!
Zaida, a amante do Imperador Afonso VI, foi baptizada antes do enlace e recebeu o nome cristão de Maria Isabel.
Este casamento previa que os reis dominariam depois todos os outros reinos taifas da Hespana. Assim o Rei de Sevilha dominaria os Reinos de Granada, Múrcia e Algeciras.
Afonso VI agora com o parentesco de genro de Al-Moamed-Ben-Abad ficaria com o domínio dos Reinos de Saragoça e de Dénia.
Mas para tal empresa precisavam do auxílio de forças estrangeiras e ambos combinaram pedir ajuda a Yusuf ben Texufin de Marrocos.
Yusuf ben Texufin acabado de chegar com as suas tropas a Hespanha não se pôs ao lado de Al-Moamed-Ben-Abad como o fizera da primeira vez em que lhe prestou auxílio por Toledo. Yusuf ben Texufin em vez de se juntar ao Rei de Sevilha, acabou por se aliar aos seus amigos e apoderou-se de todos os outros reinos taifas.
Desesperado Afonso VI por terem sido burlados por Yusuf ben Texufin envia contra ele um exército que foi derrotado cerca de Rueda em La Mancha, a partir daí começou uma guerra contra os Almorávidas.
Al-Moamed-Ben-Abad foi feito prisioneiro e enviado para Marrocos com muitos outros seus familiares, outros como Teresa e Elvira ficaram na corte de Afonso VI.
Terá sido profecia, ou foi esta a Verdade!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Portugal foi fundado por árabes cristãos!!!
Caro A. Luciano
Os Profetas têm a ver com o Futuro e a História com o Passado!!!
Zaida é o reflexo do embate de duas civilizações, a árabe e a cristã, ou melhor, do cisma entre o cristianismo primitivo e o cristianismo da Igreja católica romana.
Ela acabou por morrer como estrela. Ela tomou vários nomes consoante o lugar e a civilização que daí desse local, assim o impunha.
UNA LUCE PRIUS SEPTEMBRIS QUUM FORET IDUS SANCIA TRANSIVIT FERIA II HORA TERTIA ZAYDA REGINA DOLENS PEPERIT
Assim ela foi Jimena, Sevilha e Toledo. Ela foi Maria de Jimena, Isabel de Sevilha e Zaida de Toledo.
Se o seu casamento serviu de moeda de troca entre o seu pai e o Imperador para ambos dominarem a Espanha, muito antes também na tomada de Toledo, o fora. Assim em 1080 foi pactuada a Aliança entre Abbad III Al-Mu'tamid, Rei de Sevilha e Afonso VI.
Abbad III Al-Mu'tamid, Rei de Sevilha deu-lhe a sua filha Zaida nascida de uma sua ligação de uma Guzman de Jimena- Medina Sidónia, cedendo-lhe juntamente o Senhorio de terras por ele conquistadas ao Émir de Toledo, tais como Cuenca, Huete, Ocanha como prémio pelos serviços que Afonso VI lhe prestou para atacar o Émir de Toledo, inimigos de ambos. Só que Afonso VI, não respeitou o pacto realizado entre ambos e uma vez enfraquecido o rei de Toledo, conquistou a cidade para. E foi em Toledo nestes territórios que Zaida levou como “dote” que nasceram Teresa e Elvira, filhas do Imperador!!!
E assim Zaida de Toledo foi amante e “quasi mulher” do rei Afonso VI.
Mas a oposição de seu pai à tomada de Toledo por D. Afonso VI, fê-la voltar outra vez para Sevilha, onde ficou conhecida por Isabel de Sevilha, até à celebre batalha de Zalaca, onde participaram D. Henrique e D. Raimundo que lutaram ao lado de D. Afonso VI, contra as tropas Abbad III Al-Mu'tamid, Rei de Sevilha, auxiliadas por Yusuf ibn Tashfin de Marrocos. As tropas de Afonso VI foram vencidas e assim também foram vencidos D. Henrique e D. Raimundo de S. Gilles.
Mas devido à morte do herdeiro de Yusuf ibn Tashfin este, depois de ter vencido a Batalha de Zalaca teve de se retirar para Marrocos e as posições de Afonso VI não se alteraram, mantendo Afonso VI praticamente todos os seus domínios incluindo a cidade de Toledo que esteve na origem da Batalha.
Mas a vitória de Yusuf ibn Tashfin coligado ao Rei da Sevilha e outros, fez alertar Afonso VI para o perigo de uma nova incursão de Yusuf ibn Tashfin na Espanha e propõe um novo pacto de paz e amizade a Abbad III Al-Mu'tamid, Rei de Sevilha, pelo que este Rei se mostrou receptivo. D. Afonso manda-lhe depois uma embaixada de 500 cavaleiros, a Jimena-Medina de Sidónia, onde se encontrava o Rei de Sevilha, como prova do seu auxílio e da sua amizade.
E assim fez-se um verdadeiro pacto de amizade e família. Zaida de Sevilha casava com o Imperador. D. Teresa filha do Imperador e neta do rei de Sevilha casava D. Henrique, e Elvira também filha do Imperador e neta do Rei de Sevilha casava com D. Raimundo de S. Gilles (e assim seriam todos vencedores não havia vencidos nem derrotados da Batalha de Zalaca) e Yusuf ibn Tashfin o verdadeiro vencedor da batalha de Zalaca ficaria de fora, esse sim, seria o derrotado!!!
E assim Maria de Jimena, Isabel de Sevilha ou Zaida de Toledo foi Rainha!!!
E por isso consta no epitáfio:
H.R. Regina Elisabeth, uxor regis Adefonsi, filia Benabet Regis Sevillae, quae prius Zayda, fuit vocata
E por isso no mausoléu que Afonso VI mandou construir para si e para suas mulheres não se encontra nenhuma Ximena!!!
Sobre D. Vataça reencaminho-o para o link:
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=206831&fview=c#reply
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Caros confrades
Dona Vataça, a Senhora de Panoyas foi a propulsora da fundação da Casa Medina-Sidónia que mais tarde viria a receber Colombo em Huelva e Sevilha.
Com a finalidade da preparação da segunda vinda de Cristo, a Senhora de Panoyas quis exercer a sua acção na região donde os franciscanos de Joaquim de Fiori proclamavam que iria sair o Homem para reedificar a Casa de Sião.
Em conluio com D. Diego Lopez de Haro,( que venerava o Açor) Senhor da Biscaia, que também era Senhor de Huelva acordou que este lhe vendesse o Senhorio de Huelva por 25.000 mrs. Pouco tempo depois com a finalidade da respectiva formação da Casa Medina Sidónia "vendia" o respectivo Senhorio de Huelva por 30.000 mrs. a Alonso Perez de Gusmão, Senhor de São Lucar de Barrameda, um muçulmano do Magreb que ficou conhecido entre os cristãos por "o Bom" por ter no tempo de D. Afonso X, o Sábio, feito as pazes entre cristãos e muçulmanos, altura esta em que também se conquistou ou melhor acordou a entrega pelos muçulmanos dos territórios defendidos pelos Castelos de Mértola e Aljustrel, onde se situava precisamente Panoyas, terra que viria depois a ser de D. Vataça.
Por este "acto de insubordinação" foi o nosso Rei D. Sancho II e o seu primo, o Imperador Frederico II,(que veneravam o Açor) excomungados pela mesma Bula do Papa.
Como prémio pelos serviços prestados ao rei Sábio no ano de 1282 gratificou o marroquino com a Vila de Alcalá Medina. Com a entrega do Senhorio de Huelva por morte de D. Vataça, o filho de Alonso Perez de Gusmão formava assim a base da Casa Medina Sidónia. Portanto, o Bom “mouro” estava a ser ajudado por D. Afonso X, o Sábio e pela D. Vataça, a Senhora de Panoyas.
D. Vataça admirava muito o Rei Sábio, tanto ela, como a família do seu marido, à qual o Rei dedicou várias cantigas.
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Os ascendentes deste Alonso Perez de Guzman fundador da Casa de Medina e Sidónia, perto de Jimena, foi precisamente http://www.geneall.net/H/per_page.php?id=28 conde das Astúrias, a terra dos Astores ou Açores, donde descendia de Jimena Moniz de Guzman, dos mesmos Gusmões que descendeu depois a “Rainha Rabuda” filha de uma Guzman e do Rei Afonso, o Sábio, que casou com D. Afonso III e foi mãe de D. Dinis que casou com D. Isabel que teve como Aia D. Vataça (que veneravam o Açor)
É MESMO UMA PACTO DE FAMÍLIA!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Portugal foi fundado por árabes cristãos!!!
Caro A. Luciano
Os Profetas têm a ver com o Futuro e a História com o Passado!!!
Zaida é o reflexo do embate de duas civilizações, a árabe e a cristã, ou melhor, do cisma entre o cristianismo primitivo e o cristianismo da Igreja católica romana.
Ela acabou por morrer como estrela. Ela tomou vários nomes consoante o lugar e a civilização, que daí desse local, assim o impunha.
UNA LUCE PRIUS SEPTEMBRIS QUUM FORET IDUS SANCIA TRANSIVIT FERIA II HORA TERTIA ZAYDA REGINA DOLENS PEPERIT
Assim ela foi Jimena, Sevilha e Toledo. Ela foi Maria de Jimena, Isabel de Sevilha e Zaida de Toledo.
Se o seu casamento serviu de moeda de troca entre o seu pai e o Imperador para ambos dominarem a Espanha, muito antes também na tomada de Toledo, o fora. Assim em 1080 foi pactuada a Aliança entre Abbad III Al-Mu'tamid, Rei de Sevilha e Afonso VI.
Abbad III Al-Mu'tamid, Rei de Sevilha deu-lhe a sua filha Zaida nascida de uma sua ligação de uma Guzman de Jimena- Medina Sidónia, cedendo-lhe juntamente o Senhorio de terras por ele conquistadas ao Émir de Toledo, tais como Cuenca, Huete, Ocanha como prémio pelos serviços que Afonso VI lhe prestou para atacar o Émir de Toledo, inimigos de ambos. Só que Afonso VI, não respeitou o pacto realizado entre ambos e uma vez enfraquecido o rei de Toledo, conquistou a cidade para ele. E foi em Toledo nestes territórios que Zaida levou como “dote” que nasceram Teresa e Elvira, filhas do Imperador!!!
E assim Zaida de Toledo foi amante e “quasi mulher” do rei Afonso VI.
Mas a oposição de seu pai à tomada de Toledo por D. Afonso VI, fê-la voltar outra vez para Sevilha, onde ficou conhecida por Isabel de Sevilha, até à celebre batalha de Zalaca, onde participaram D. Henrique e D. Raimundo que lutaram ao lado de D. Afonso VI, contra as tropas Abbad III Al-Mu'tamid, Rei de Sevilha, auxiliadas por Yusuf ibn Tashfin de Marrocos. As tropas de Afonso VI foram vencidas e assim também foram vencidos D. Henrique e D. Raimundo de S. Gilles.
Mas devido à morte do herdeiro de Yusuf ibn Tashfin este, depois de ter vencido a Batalha de Zalaca teve de se retirar para Marrocos e as posições de Afonso VI não se alteraram, mantendo Afonso VI praticamente todos os seus domínios incluindo a cidade de Toledo que esteve na origem da Batalha.
Mas a vitória de Yusuf ibn Tashfin coligado ao Rei da Sevilha e outros, fez alertar Afonso VI para o perigo de uma nova incursão de Yusuf ibn Tashfin na Espanha e propõe um novo pacto de paz e amizade a Abbad III Al-Mu'tamid, Rei de Sevilha, pelo que este Rei se mostrou receptivo. D. Afonso manda-lhe depois uma embaixada de 500 cavaleiros, a Jimena-Medina de Sidónia, onde se encontrava o Rei de Sevilha, como prova do seu auxílio e da sua amizade.
E assim fez-se um verdadeiro pacto de amizade e família. Zaida de Sevilha casava com o Imperador. D. Teresa filha do Imperador e neta do rei de Sevilha casava D. Henrique, e Elvira também filha do Imperador e neta do Rei de Sevilha casava com D. Raimundo de S. Gilles (e assim seriam todos vencedores não havia vencidos nem derrotados da Batalha de Zalaca) e Yusuf ibn Tashfin o verdadeiro vencedor da batalha de Zalaca ficaria de fora, esse sim, seria o derrotado!!!
E assim Maria de Jimena, Isabel de Sevilha ou Zaida de Toledo foi Rainha!!!
E por isso consta no epitáfio:
H.R. Regina Elisabeth, uxor regis Adefonsi, filia Benabet Regis Sevillae, quae prius Zayda, fuit vocata
E por isso no mausoléu que Afonso VI mandou construir para si e para suas mulheres não se encontra nenhuma Ximena!!!
Sobre D. Vataça reencaminho-o para o link:
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=206831&fview=c#reply
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Caros confrades
Dona Vataça, a Senhora de Panoyas foi a propulsora da fundação da Casa Medina-Sidónia que mais tarde viria a receber Colombo em Huelva e Sevilha.
Com a finalidade da preparação da segunda vinda de Cristo, a Senhora de Panoyas quis exercer a sua acção na região donde os franciscanos de Joaquim de Fiori proclamavam que iria sair o Homem para reedificar a Casa de Sião.
Em conluio com D. Diego Lopez de Haro,( que venerava o Açor) Senhor da Biscaia, que também era Senhor de Huelva acordou que este lhe vendesse o Senhorio de Huelva por 25.000 mrs. Pouco tempo depois com a finalidade da respectiva formação da Casa Medina Sidónia "vendia" o respectivo Senhorio de Huelva por 30.000 mrs. a Alonso Perez de Gusmão, Senhor de São Lucar de Barrameda, um muçulmano do Magreb que ficou conhecido entre os cristãos por "o Bom" por ter no tempo de D. Afonso X, o Sábio, feito as pazes entre cristãos e muçulmanos, altura esta em que também se conquistou ou melhor acordou a entrega pelos muçulmanos dos territórios defendidos pelos Castelos de Mértola e Aljustrel, onde se situava precisamente Panoyas, terra que viria depois a ser de D. Vataça.
Por este "acto de insubordinação" foi o nosso Rei D. Sancho II e o seu primo, o Imperador Frederico II,(que veneravam o Açor) excomungados pela mesma Bula do Papa.
Como prémio pelos serviços prestados ao rei Sábio no ano de 1282 gratificou o marroquino com a Vila de Alcalá Medina. Com a entrega do Senhorio de Huelva por morte de D. Vataça, o filho de Alonso Perez de Gusmão formava assim a base da Casa Medina Sidónia. Portanto, o Bom “mouro” estava a ser ajudado por D. Afonso X, o Sábio e pela D. Vataça, a Senhora de Panoyas.
D. Vataça admirava muito o Rei Sábio, tanto ela, como a família do seu marido, à qual o Rei dedicou várias cantigas.
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Os ascendentes deste Alonso Perez de Guzman fundador da Casa de Medina e Sidónia, perto de Jimena, foi precisamente http://www.geneall.net/H/per_page.php?id=28 conde das Astúrias, a terra dos Astores ou Açores, donde descendia de Jimena Moniz de Guzman, dos mesmos Gusmões que descendeu depois a “Rainha Rabuda” filha de uma Guzman e do Rei Afonso, o Sábio, que casou com D. Afonso III e foi mãe de D. Dinis que casou com D. Isabel que teve como Aia D. Vataça (que veneravam o Açor)
É MESMO UMA PACTO DE FAMÍLIA!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Portugal foi fundado por árabes cristãos!!!
Caro José Maria
Parece que no que respeita à Ascendência de Dom Afonso Henriques, já tem todos os dados....
Percebo o quebra-cabeças do DNA de Colombo. Mas quem mandou o Prof Lorente acreditar no Genovês de Castela!!!
Saudações
Airmid
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RE: Portugal foi fundado por árabes cristãos!!!
Cara AIRMID
Não há Rainha sem Reino!!!
D. Teresa por vontade de seu pai foi Condessa!!!
Por vontade Divina (de sua mãe) foi Rainha!!!
A mãe do nosso primeiro rei, D. Afonso Henriques, é uma das personagens fundamentais da História do nosso país mas, apesar disso, da sua vida pouco se sabe.
Quando Sevilha foi conquistada por Afonso VI, Zaida de Sevilha foi convertida ao Catolicismo e foi acordado casar com o conquistador da sua cidade e passou a chamar-se Isabel de Sevilha, mas também ainda como Zaida de Toledo.
Com este casamento os Abadidas poderiam reivindicar a descida directa do Profeta Muhammad. Com esta união, o Profeta entrou na linhagem da Casa Real e da Nobreza europeias, assegurando-se de que a maioria de nobres europeus e todos os monarcas que actualmente governam na Europa, são descendentes do Profeta Muhammad.
Da Rainha Isabel de Sevilha teve Afonso VI, quatro filhos todos eles nascidos em Toledo: Teresa, Sancho, Elvira, Sancha
Teresa foi depois condessa, mas com a morte do príncipe herdeiro, o seu irmão, Sancho, na Batalha de Uclés e pouco depois com a morte do Imperador Afonso VI, seu pai, e com a subida ao trono de sua irmã Urraca, havia a necessidade de ser reconhecida pelo Papa não só como herdeira de seu pai, mas também como herdeira da sua mãe, a Rainha de Sevilha, a qual tinha todos o direitos de conquista sobre aquele mesmo Reino que se encontrava ocupado pelos Almorávidas desde o ano de 1096, altura em que venceram o seu avô Al Mutamid e o desterraram para Marrocos!!!
A sua irmã Urraca como não era filha da Rainha de Sevilha, nunca poderia assim reivindicar legalmente ou pela força das armas, qualquer direitos sob os territórios ocupados. Esse direito só o poderia ser exercido de facto por D. Teresa.
E foi assim que em 1116 o Papa Pascoal II reconheceu o título de Rainha a D. Teresa, o que motivou que aparecessem duas Rainhas sucessoras de Afonso VI. Urraca seria assim a sucessora de seu pai no trono dos reinos de Leão e Castela, e D. Teresa teria direito a ser condessa, mas submetida à sua irmã Urraca, mas sobre os territórios a Sul de Coimbra, isto é a Sul do condado Portucalense, teria D. Teresa sobre eles o seu direito de conquista e reinar sobre eles, não podendo reivindicar direitos sobre esses territórios os vizinhos príncipes cristãos!!!
Portanto, D. Teresa tinha todos os direitos de conquista sobre os territórios ocupados pelo Almorávidas, tanto no Reino de Sevilha e Badajoz, mas também no Reino de Toledo, que fora extorquido a seu avô Al Mutamid, pelo seu pai Afonso VI. Logo repondo a legalidade seria Teresa, também Rainha na Cidade de Toledo que a viu nascer, na qual tinha a sua mãe Isabel de Toledo muitos Senhorios, que depois lhe foram arrebatados por Afonso VI com quem se casara!!!
Esse conflito de Toledo, o qual deu origem a Batalha de Zalaca, entre Afonso VI e Al Mutamid , por este achar que o seu genro o traíra, ainda se reflectia em tempo do Conde D. Henrique e D. Raimundo!!!
Pelos fins de 1106 ou princípios de 1107 um tratado secreto se jurava entre Raimundo e Henrique nas mãos de Dalmacio Cevet, emissário de Hugo que ditará as condições desse pacto. Eram estas que os dois condes lealmente respeitariam e defenderiam a vida e liberdade um do outro: que Henrique depois da morte do sogro sustentaria fielmente o domínio de Raimundo, como seu único senhor, sobre todos os estados do mesmo rei, [isto é, os reinos de Leão e Castela] contra quem quer que fosse, correndo pronto a ajuda-lo a adquiri-los: que no caso de lhe caírem primeiramente nas mãos os tesouros de Toledo, ficaria com um terço, e ceder-lhe-ia dois: que Raimundo, pela sua parte, depois de falecer o rei, daria a Henrique Toledo com o seu distrito, [reposição de territórios que já tinham pertencido a Isabel de Toledo, mãe de D. Teresa, sogra do Conde D. Henrique] sob condição que por esse território, que assim lhe concedia, ficasse sujeito a ele Raimundo, e o tivesse como dependente dele, e que depois de o receber, lhe entregasse todas as terras de Leão e de Castela; [com a condição de D. Henrique restituir as terras que conquistara nos Reinos de Afonso VI] que se alguém lhes quisesse resistir, ou fazer-lhes injuria, que lhe fizessem ambos guerra, ou a começasse logo qualquer deles, até que o território fosse entregue a um ou a outro, e Raimundo désse a Henrique o que lhe prometera: que se Raimundo obtivesse primeiramente o tesouro de Toledo, guardaria para si duas partes, dando a outra a Henrique. Tal era a substancia do tratado. Parece, porém, que o conde Portucalense receava lhes fosse demasiado dificultoso assenhorearem-se da nova capital da monarquia, [Toledo] ou que esta tornasse a cair em poder dos sarracenos; por que se acrescentou ao pacto um como artigo adicional, em que Raimundo afiançava nas mãos do enviado de Cluni, que no caso de não poder dar Toledo a seu primo, [Henrique que era casado com D. Teresa uma filha da legitima herdeira do Reino de Toledo] lhe daria a Galiza, não faltando ele em ajuda-lo a apoderar-se de Leão e Castela, efectuando-se a nova condição logo que Raimundo estivesse pacifico senhor de tudo, e entregando-lhe Henrique as terras de Leão e Castela, que estivessem em seu poder, tanto que fosse metido de posse da Galiza
Portanto o conde D. Henrique para fazer valer os seus direitos sobre os territórios de Toledo, que foram doados pelo Al Mutamid Rei de Sevilha, à sua filha Isabel de Toledo, (também conhecida por Isabel de Sevilha) como dote, conquistara também ele D. Henrique como retaliação territórios ao seu sogro, o Rei Afonso VI, que serão depois usados como moeda de troca, no pacto negociado entre D. Henrique e Raimundo!!!
Portanto para fundar Portugal, o Conde D. Henrique era implacável: olho por olho, dente por dente!!!
O Conde D. Henrique defende assim a sua sogra a Rainha Isabel de Toledo contra o seu sogro Afonso VI e isso ficou bem patente, quando o conde D. Henrique vai a Toledo, e mesmo nos momentos finais antes da sua morte se indispôs com o Imperador!!!
De facto nota-se que desde o Conde D. Henrique passando por D. Afonso Henriques, D. Sancho I, D. Afonso II, D. Sancho III até ao reinado de D. Afonso III, (com Paio Peres Correia), estes reis nunca abdicaram de conquistar aqueles territórios que legitimamente lhe pertenciam tanto na conquista como para neles reinar, esses territórios tinham sido deixados pelos seus legítimos antecessores Al Mutamid, Rainha Isabel de Sevilha e Toledo e D. Teresa!!!
E assim os portugueses estiveram a lutar em Toledo (Zalaca) Badajoz, Sevilha, Cáceres, Jimena, Aiamonte, Évora, Beja, Moura, Silves e Tavira e muitos outros territórios do antigo Reino de Sevilha que de facto lhes estavam reservados por direito à sua conquista e reinado!!!
Se não fosse D. Teresa, aquela égua brava, filha da Rainha de Sevilha, não tinha nascido o Reino de Portugal, tinha-se ficado pelo Condado!!!
E tal como o cavalo de raça árabe, também D. Afonso Henriques, nasceu de Teresa, nasceu do vento-sul, por isso foi imbatível, e por isso foi Rei de reconhecido excelso domínio no reino de Portugal com inteiras honras de reino e a dignidade que só aos reis pertence, bem como todos os lugares que com o auxílio da graça celeste conquistou das mãos dos Sarracenos e nos quais não podem reivindicar direitos os vizinhos príncipes cristãos.
E assim o Reino de Portugal nasceu a Sul!!!
E assim se percebe melhor o quebra-cabeças do DNA de Colombo. É que Fernando, o Católico, e D. Afonso Henriques, ambos descendem do Profeta Muhammad!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Portugal foi fundado por árabes cristãos!!!
Caro José Maria
Percebe-se perfeitamente porque Portugal não foi nenhuma dádiva de Afonso Vi, a Dona Teresa e a Dom Henrique, como abusivamente nos querem fazer crêr, mas um Direito de Dona Teresa ao Património Materno, ou seja, da Rainha Isabel de Sevilha, que incluía os territórios de todo o Sul de Portugal.
Perecebe-se perfeitamente, porque foi de Direito, Dona Teresa, A 1ª Rainha de Portugal.
Já o quebra-cabeças do DNA de Colombo, quanto a mim, à medida que o tempo passa, vai agravando substancialmente as dores de algumas Ilustres e Doutoradas cabeças.
Não só porque o próprio Profeta Muhammad, faz parte da Ascendêndia dos Reis de Portugal, como porque também ele tem Ascendentes bem mais famosos, e muito mais difíceis de equacionar pelo poder vigente.
Mas a Verdade irá saber-se inevitávelmente.
Há sempre um lapso, que acaba por a pôr a nu.
Desta vez, foram as câmaras que filmaram inadvertidamente a sequência do DNA do Faraó Akhenaton, que revelam um Haplogrupo R1b, ou seja Caucasiano, mas mais do que isso, o R1b é o Haplogrupo Ancestral do Sudoeste da Europa.
Ou seja, Akhenaton é Lusitano.
E de nada serve ao Prof Lorente, elaborar um Relatório Inconclusivo, porque as evidências são demasiadas.
Cristóvão Colombo, é muito claro nas suas queixas, quando redige a Carta da Jamaica.
O que ele descreve são queixas típicas de Artrite.
Ora a Artrite Reumatóide, o LED, o Síndroma Lupus Like, a Púrpura de Henoch-Schonlein, a Dermatomiosote, a Polimiosite, a Glomerulonefrite, até a Psoríase e a Esclerose Múltipla, são Doenças Imunológicas, nestes casos por Deficiência do Factor 2 do Complemento (C2), sendo esta Deficiência do Factor 2, a mais comum na população branca.
Estima-se, segundo alguna autores, a forma Heterozigótica em 1% a 2%, e a Homozigótica em 1 por cada 10 000 indivíduos.
Agnello, descreveu a ocorrência de Doença Autoimune ou Linfomatosa, em 61% dos portadores Homozigóticos , e em 13% dos Heterozigóticos.
Parecendo que à primeira vista, nada disto se relaciona com Cristóvão Colombo, com a Rainha D. Leonor ou com o Rei Dom João II, gostaria de salientar o seguinte:
A Deficiência Congénita de C2, é ocasionada por uma alteração do Gene correspondente, no Braço Curto do Cromossoma 16.
A forma mais comum, o Tipo I, é uma Delecção de 18 Pares de Bases, no eixo 6, o que impede a sua síntese.
No Tipo II, muito mais raro, existem mutações isoladas nos eixos 5 ou 11, que ocasionam déficit de produção do Factor 2.
Sendo que, e aqui é que reside o cerne da questão, a umbicação do Gene entre os HLA-D e HLA-B do Sistema Major de Histocompatibilidade MHC, explica que em certas ocasiões se herde ligado ao MHC Tipo I : A25-B18-DR2.
Daí que, segundo alguns estudos, na Esclerose Múltipla, se encontre a presença do HLA A25-B18-DR2, aumentada quatro vezes.
Salientando que, o HLA A25-B18-DR2, é o famoso Alelo Luso, só presente nos Lusitanos e seus descendentes:
Aguardo a correcção do disparatado raciocínio, pelas Cátedras vigentes, como prontamente aconteceu, com o termo derivado do Persa: Azzurro.
Saudações
Airmid
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RE: Portugal foi fundado por árabes cristãos!!!
Cara Airmid,
Encontrei na sua mensagem assuntos de que nada sei e não irei agora estudar - a genética imunológica - pelo que só os poderei avaliar por comparação com outros assuntos que me sinto habilitado a compreender, se melhor explicados -e ainda outros sobre os quais me julgo já decentemente informado.
"Percebe-se perfeitamente porque Portugal não foi nenhuma dádiva de Afonso Vi, a Dona Teresa e a Dom Henrique, como abusivamente nos querem fazer crêr, mas um Direito de Dona Teresa ao Património Materno, ou seja, da Rainha Isabel de Sevilha, que incluía os territórios de todo o Sul de Portugal.
Perecebe-se perfeitamente, porque foi de Direito, Dona Teresa, A 1ª Rainha de Portugal."
Pois eu não percebo!
Toda a gente que é gente, faz Elvira de Toulouse irmã germana de D. Teresa e mais velha do que ela e nem é excepção São Payo que apenas admite em hipótese graciosa, que possam ter sido gémeas.
De qualquer forma eram irmãs e D. Teresa teria assim, de direito próprio, herdado o reino de Sevilha, incluindo o que depois seria o Sul de Portugal e tendo como bónus o condado Portucalense, enquanto Elvira leva apenas um modestíssimo dote - em termos comparativos - no casamento.
Poderia talvez Alfonso VI ter pensado que Elvira casava com um dos príncipes mais ricos e prestigiados da Europa e além de condessa de Toulouse, título que valia mais do que aluns reinos, seria também duquesa de Narbonne ou seja, de mais nada precisaria, enquanto haveria que compensar Teresa, casada com um obscurantíssimo Henrique.
Se me permite o devaneio, Alfonso VI teria "mutatis mutandis" tido o mesmo tipo de preocupações da minha sogra que sempre protegeu generosamente os filhos enquanto entendia que as filhas estariam bem sustentadas pelos maridos.
Mas, dizendo o mínimo, acho altamente improvável.
Lamento profundamente que o confrade José Maria Ferreira tenha abandonado Denia, sobretudo por uma mal contada história de antecedentes Toledanos com duas maternidades envolvidas. Quer dizer, Zaida nasce de pai muçulmano e mãe cristã, cresce muçulmana, converte-se ao cristianismo para dar duas filha a Alfonso VI, reverte ao islamismo para casar com Abu al-Fatah al-Ma'moun e finalmente reverte ao cristianismo para dar um herdeiro e mais duas filhas a Alfonso VI.
Para além da cronologia difícil - maternidades bem sucedidas depois dos quarenta seriam raridade - fica a coerência histórica seriamente comprometida; e, "the last but not the least" lá se vai a tradição/revelação de princesa de Denia que me era tão cara e de forma alguma é compensada pela mãe se ter revelado afinal uma Guzmán de Medina Sidonia.
Mais uma vez extraordinário este José Maria! Salazar y Castro fizera já Zaida antepassada dos Guzmán, o que posteriormente se provaria impossível mas agora ela seria bem filha de uma Guzmán Medina Sidonia. Ora os Guzmán foram Medina Sidonia cerca de três séculos depois e nem sequer dominaram Medina Sidónia antes disso. Ainda diz ele que não é profeta!
E quanto à genética colombina, vamos a factos:
1. Zaida não era filha de al-Mu'Talib mas nora. É o que dizem fontes muçulmanas, uma poesia coeva e crónicas um pouco mais tardias de Marrocos e só muitíssimo depois, fontes cristãs a dizem filha de al-Mu'Talib.
2. Al-Mutalib não era descendente do Profeta - pelo menos por linha conhecida - e aí concorrem duas fraudes: uma garantida e cristã para atribuir sangue profético à realeza europeia; outra possível pois imensos chefes muçulmanos da península se arrogaram dessa descendência com fins meramente políticos, porque a religião muçulmana proibia expressamente e penalizava pelo máximo qualquer ataque ou revolta contra um descendente do Profeta. Muito útil para qualquer chefe de taifa ou mesmo emir ainda que autoproclamado califa.
3. Ainda que Zaida fosse filha de al-Mu'Talib, ainda que este fosse descendente do Profeta, seria por sua filha Fátima, a Radiosa e, se não duvido que lá se chegará, não creio que a genética possa identificar uma linha que nem é agnática nem mitocondrial. De resto, quero crer que sangue Profético, teremos todos e parece-me - aqui nada sei - que passarão anos antes de poderem ser identificadas as mutações e sequências que permitam construir árvores de costados e numerá-las em Sosa-Stranowitz por meios genéticos.
A. Luciano
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RE: Portugal foi fundado por árabes cristãos!!!
Caro A. Luciano
Assim, você misturando tudo, nunca chegará a nenhuma conclusão. Comece pelos Açores!!!
A nossa primeira Rainha nasceu na "Casa Gusmão" dos Condes e Senhores de Astorga nas Astúrias, terra dos Astores e Açores!!!
"Casa Gusmão "onde foi casar o conde D.Henrique, onde foi feito Senhor de Astorga, para a linhagem dos reis de Portugal santificar!!!
O grã progenitor dos Reis primeiros.
Nós Úngaro o fazemos, porém nado
Crêem ser em Lotaríngia os estrangeiros.
Depois de ter com os Mouros superado,
Galegos e Leoneses cavaleiros,
A casa Santa passa o santo Henrique,
Por que o tronco dos Reis se santifique."
Casa Gusmão onde nascerá São Domingos de Gusmão, aquele que advogará, a vinda de Colombo para o Mundo evangelizar!!!
Foi essa "Casa Gusmão" dos Condes de Astorga, (terra de astores ou Açores) que originou a Casa Medina-Sidónia em reconhecimento a esses amores de Afonso VI e Zaida de Dénia, por de Afonso X, O Sábio e D. Vataça.
Zaida, Princesa de Dénia, ou Jimena, que depois foi Rainha Isabel de Sevilha!!!
Rainha Isabel de Sevilha que teve quatro filhos: Teresa, Elvira, Sancha e Sancho!!!
Sancho, Rei de Medina que o seria herdeiro do Trono Imperial!!!
"REX ADEFONSUS IN OMNI REGNO HESPANIEA SANCIUS FILIUS EJUS IN MEDINA”
Portanto o irmão de D. Teresa, (a Brava) era Rei de Medina!!!
Medina era a mesma Casa Ducal, que nunca mais chegou a Real, senão em Portugal!!!
No início com D. Teresa (de Gusmão), no meio com D. Beatriz de Gusmão http://www.geneall.net/H/per_page.php?id=322 e no final com Luísa de Gusmão http://www.geneall.net/H/per_page.php?id=3860 para a independência de Portugal, segurar !!!
Os meus cumprimentos
Zé Maria
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RE: Portugal foi fundado por árabes cristãos!!!
Caro Confrade A. Luciano
Lamento, mas não pode!
Os Estudos Genéticos, são o únicos conclusivos. Os únicos, que poderão fornecer todas as respostas.
Todo o resto, será sempre pura especulação, por mais sonante que seja o nome do autor.
Ou parece-lhe que foi por acaso, que se impediu o estudo do DNA de "Dom Afonso Henriques", e de "Dom Sebastião", e o Prof. Lorente elaborou um Relatório Inconclusivo sobre o DNA de "Cristóvão Colombo", ou o Dr Zahi Hawass, não divulgou que Haplogrupo do Faraó Akhenaton é Caucasiano, e o Ancestral do Sudoeste da Europa: O R1b?
Esse tipo de cépticismo, em pleno século XXI, desculpe-me, mas soa terrivelmente retrógrado.
Está a esquecer-se que o Corpo de Al Mutamid, pode sempre ser analisado?
E que temos o Y de Akhenaton?
E que temos ainda, dois dados da maior relevância?
!- Os Lusitanos são portadores de dois Genes HLA únicos, estando um associado ás Mutações do C2, origem de várias Doenças Imunológicas: o A25-B18-DR2, e sendo o outro, o mais antigo da Humanidade, o A26-B38-DR13, cuja origem se desconhece.
2- Os Lusitanos são os únicos seres Humanos que NÂO possuem o Alelo HDL do Paleolítico Africano. Ou seja, NÂO DESCENDEM DOS SÁPIENS DO RIFT de Africa.
Fui clara?
Cumprimentos
Airmid
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RE: Portugal foi fundado por árabes cristãos!!!
Não tem nenhum sentido essa sua afirmação! Portugal é o país com as fronteiras mais antigas da Europa e foi fundado por muitos povos diferentes e lá mesmo na sua origem contam-se suevos, alanos, bárbaros, visigodos, celtas e iberos, cartagineses e não esquecer que Viriato era um Celtibero.
Muito antes de Cristo aquando da dispersão dos povos semitas Hebreus e outros, motivada pelas deportações da Babilónia muitos desses povos fugiram e dispersaram para a Península Ibérica, que foi chamada por vários nomes: Se farad pelos Hebreus, Lusitânia pelos Romanos, e Ibéria e El Andaluz pelos Árabes. É uma zona muito antiga e habitada por povos multiculturais, é difícil afirmar que o Povo originário daqui é o povo de raça X ou Y
É evidente que também temos Árabes e muitos! Mas foi o povo que mais tardiamente habitou a Península pois muito antes deles todos os povos que atrás citei já aqui haviam estado. A partir da queda de Roma mais ou menos pelo séc. IV a sec V instalaram-se os Árabes, e por toda a Península até ao sul de França e norte de Espanha. Em Portugal por exemplo no Algarve predominavam os Magrebinos do Magrebe que migraram para aqui e chamaram ao Algrebhe que deu origem ao nome Algarve na cidade de Silves por ex: predominavam o Iemenitas que eram os Árabes mais cultos e sábios da época. Todo o Alentejo até Lisboa e de Sintra até Santarém tinham influências Árabes. Mas convêm lembrar que Árabes e Judeus viviam nesse tempo "paredes meias" quero dizer partilhavam um espaço Vila ou cidade em comum. Por ex: o antigo Bairro de Alfama que todos dizem ser Árabe (significa Antigo Bairro Judeu) e ali viviam Judeus e Muçulmanos coabitando pacificamente até porque seus costumes eram muito próximos: não comiam carne de Porco não bebiam álcool etc. e NUNCA se esqueçam disto: são filhos de Abraão todos eles, tanto Judeus como Árabes tem a mesma origem. Só muito "recentemente" após o reconhecimento do estado de Israel se deu esta luta entre irmãos e/ou primos Palestinos e Judeus
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RE: Portugal foi fundado por árabes cristãos!!!
Caro Senhor e anómimo confrade
Compreendo-o perfeitamente onde quer chegar. Uma coisa são os povos que por aqui passaram e fazem do povo português, uma miscelânea de raças.
Outra coisa é a fundação do Reino de Portugal e a sua Monarquia. Essa é que se deve a sua fundação aos árabes cristãos. Você saberá muito bem que foi do Oriente que vieram os primeiros cristãos chegados à Península Ibérica, e esses cristãos eram arabizados, isto é tinham sofrido influencias de povos árabes com quem contactaram durante vários séculos desde a pregação por aquelas bandas de S. Tomé!!! Cristãos arabizados tal e qual como agora os palestinianos são judeus arabizados!!!
O que está em causa é a Fundação da Monarquia, essa foi seguramente fundada essencialmente por cristãos árabes, entre outros evidentemente. Ela era uma Monarquia Sagrada, termo este que tem a sua raiz etimológica do árabe SSAQR que quer dizer Sagrado!!!
O grã progenitor dos Reis primeiros.
Nós Úngaro o fazemos, porém nado
Crêem ser em Lotaríngia os estrangeiros.
Depois de ter com os Mouros superado,
Galegos e Leoneses cavaleiros,
A casa Santa passa o santo Henrique,
Por que o tronco dos Reis se santifique."
E D. Afonso Henriques e o seu pai D. Henrique foram Santos, nunca reconhecidos pela Igreja Romana!!!
Talvez por eles terem lutados pela União dos filhos de Abraão!!!
Com os meus melhores cumprimentos
Zé Maria
P.S. A Monarquia era tão Sagrada que D. Afonso Henriques até fundou uma Ordem da Asa-SSAQR!!!
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RE: Portugal foi fundado por árabes cristãos!!!
Caro Senhor e anónimo confrade
Compreendo-o perfeitamente onde quer chegar. Uma coisa são os povos que por aqui passaram e fazem do povo português, uma miscelânea de raças.
Outra coisa é a fundação do Reino de Portugal e a sua Monarquia. Essa é que se deve a sua fundação aos árabes cristãos. Você saberá muito bem que foi do Oriente que vieram os primeiros cristãos chegados à Península Ibérica, e esses cristãos eram arabizados, isto é tinham sofrido influencias de povos árabes com quem contactaram durante vários séculos desde a pregação por aquelas bandas de S. Tomé!!! Cristãos arabizados tal e qual como agora os palestinianos são judeus arabizados!!!
O que está em causa é a Fundação da Monarquia, essa foi seguramente fundada essencialmente por cristãos árabes, entre outros evidentemente. Ela era uma Monarquia Sagrada, termo este que tem a sua raiz etimológica do árabe SSAQR que quer dizer Sagrado!!!
O grã progenitor dos Reis primeiros.
Nós Úngaro o fazemos, porém nado
Crêem ser em Lotaríngia os estrangeiros.
Depois de ter com os Mouros superado,
Galegos e Leoneses cavaleiros,
A casa Santa passa o santo Henrique,
Por que o tronco dos Reis se santifique."
E D. Afonso Henriques e o seu pai D. Henrique foram Santos, nunca reconhecidos pela Igreja Romana!!!
Talvez por eles terem lutados pela União dos filhos de Abraão!!!
Com os meus melhores cumprimentos
Zé Maria
P.S. A Monarquia era tão Sagrada que D. Afonso Henriques até fundou uma Ordem da Asa-SSAQR!!!
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RE: Portugal foi fundado por árabes cristãos ???
Meu caro aqui quebro o anonimato pois meu nome é: Pedro Marques Mendes de Lisboa e aqui lhe deixo alguns excertos que tenho por autênticos, sobre a origem da casa real Portuguesa, sendo que eu não sou defensor de Brasões e nem tãopouco de linhagens e/ou sangue azul, posto que o Deus altíssimo o mesmo de abraão Isaac e Jacó (chamado mais tarde e pelo próprio Deus de Israel) não nos fez diferentes ou classificou em escalões: assim aqui lhe deixo:
a história POrtuguesa mais veraz e mais trabalhada
A FUNDAÇÃO DA MONARCHIA PORTUGUEZA
..............e venceram:
Que pelo rei e patria combatendo
Nunca foram vencidos portugueses
GARRETT. _Romanc_.
I
INTRODUCÇÃO
A independencia de Portugal dura ha sete seculos. O braço leonez não pôde
suffoca-la ao nascer, e os arabes tiveram que ceder os territorios do sul á
energia dos cavalleiros e peões do conde D. Henrique, e ao esforço dos
primeiros reis da dynastia affonsina.
As fraquezas do formoso rei D. Fernando, os planos da rainha D. Leonor
Telles, as ambições desleaes de alguns fidalgos e prelados, e as armas de
D. João I de Castella não conseguiram sujeitar os portuguezes á dominação
estrangeira. O povo não quiz ser castelhano.
Bem lhe andaram a dizer que mais valia ser provincia de uma grande
monarchia do que reino independente, mas pequeno e fraco. O povo quiz antes
ficar pequeno em sua casa, do que ir ser grande na casa alheia.
Com um mancebo por chefe combateu contra os castelhanos, conteve os
naturaes que propendiam para o dominio estrangeiro, e depois de ter vencido
as hostes inimigas, poz a corôa portugueza na cabeça do mestre de Aviz.
Este principe era bastardo e clerigo. Que importava isso? A nação adoptou-o
por seu filho legitimo; e elle proprio em Aljubarrota, escreveu com a
espada nas costas dos castelhanos a sua carta de legitimação. O papa
dispensou nos votos ecclesiasticos, e deu-lhe licença para casar. E ficou
tão bom rei como se filho legitimo tivera nascido, e tão bem casado como se
nunca houvera sido clerigo.
Reis, como aquelle, houve poucos. Filhos, como elle teve, raras vezes
nascem nos paços dos soberanos. Nobre raça foi aquella dynastia de Aviz!
Abençoada posteridade de D. João I e de D. Filippa de Alencastro! Esta
familia nasceu na batalha de Aljubarrota, e extinguiu-se na de
Alcacerquivir. Começou a 14 de agosto de 1385, e acabou a 4 de agosto de
1578. Fundou-a um mancebo de vinte e sete annos! Sacrificou-a um moço de
vinte e quatro!
Nunca entrei na admiravel egreja de Santa Maria da Batalha, que me não
sentisse melhorado pelo ar patriotico que se respira sob aquellas
venerandas abobodas. Qual será o portuguez que passe com indifferença
diante do tumulo de D. João I e de sua virtuosa mulher? N'aquella
atmosphera de patriotismo, de coragem, e de dedicação pela causa popular,
n'aquelle recinto onde a memoria recorda exemplos de todas as virtudes
publicas e particulares, os fracos animam-se, confortam-se os tibios, e as
almas generosas exaltam-se, extasiam-se e fortalecem-se mais ainda.
Junto d'aquelles marmores mudamente eloquentes, vi eu um dos homens de mais
nobre e elevado coração entre os que n'esta terra já houve, chorar sobre as
nossas calamidades civis, e ouvi-lhe derramar em jorros de inspiração
poetica a saudade d'esses tempos gloriosos, e o amor da patria a que foi
fiel até á morte![1] Triste morte por vergonha nossa!
Ali na capella chamada do Fundador jazem tambem os illustres filhos do
mestre de Aviz. Quem não rogará a Deus pelo descanço eterno de taes
principes? Até os estrangeiros curvam a cabeça diante do monumento que
encerra os despojos mortaes do infante D. Henrique, porque as descobertas e
viagens, que elle dirigiu e favoreceu, aproveitaram á humanidade inteira.
E D. Fernando, o santo, o triste principe captivo que Portugal deixou
morrer em poder dos mouros para salvar a honra da patria, como se não fôra
irmão de El-Rei? E D. Pedro, o malfadado duque de Coimbra, a victima de
Alfarrobeira, de cuja regencia abençoada anda a memoria entre nós na
tradicção agradecida? Esclarecidos principes!
Os portuguezes quizeram sobreviver á familia real. Não poderam. O povo
ainda fez muito em favor de D. Antonio, prior do Crato, mas este principe
não era para tomar sobre os seus hombros a empreza do mestre de Aviz. Só se
parecia com elle em ser bastardo e clerigo.
Os tempos eram outros; lamentavel o estado do reino; o povo descorçoado e
pobre; a alta nobreza e o clero mais ricos de ambição que de virtudes; o
rei de Castella muito poderoso, astuto e munificente; o cardeal rei caduco
e tonto.
Quem venceu então os portuguezes não foi o duque de Alva. A batalha chamada
de Alcantara foi um insignificante feito de armas. Vencidos já elles
estavam pelo concurso de mil circumstancias desgraçadas. Até o duque de
Bragança D. João, que não quizéra em 1579 ser rei do Brazil, recebeu em
1581 nas cortes de Thomar o tosão de oiro contra o costume dos seus
passados que nunca tinham aceitado ordem nacional ou estrangeira. Este era
por sua mulher, a infanta D. Catharina, o legitimo herdeiro da corôa. O
povo não podia resistir só.
Todos julgaram que Portugal acabára. Enganaram-se. A enfermidade de
Alcacerquivir teve uma convalescença de sessenta annos, mas o doente
recobrou as forças, e quando menos o esperavam, voltou á sua invencivel
teima de ser independente e livre.
Eu não sei, se os duques, marquezes e condes antes queriam ser grandes da
Hespanha do que pertencer á côrte portugueza. Não sei, se os capitães e
generaes preferiam commandar em Italia ou em Flandres, se os homens de
estado sacrificavam a idéa nacional á grandeza da monarchia, e se o alto
clero dava mais valor á mitra de Toledo que á de Braga.
Talvez que assim fosse pelo que mais tarde se viu, quando o novo rei teve
de mandar cortar a cabeça a um duque, a um marquez e a um conde, e metter
em uma masmorra um grande prelado. O que eu sei é que o povo não queria ser
castelhano, e tanto fez que depois de vinte e oito annos de trabalhos
conseguiu que o deixassem ser portuguez e livre.
Dos fidalgos alguns ficaram em Castella, onde serviam. Padres tambem houve
que se fizeram castelhanos. O povo esse, não. Em Braga havia um homem,
cujos bens eram todos em Galliza. Pois deixou-os confiscar, mas veiu para
Braga, e morreu portuguez. Bom povo!
Já as pazes estavam feitas com Castella e ainda os castelhanos nos andavam
a mostrar os dentes. E assim fizeram sempre, até que com o exercito francez
vieram para repartirem esta terra em 1807, Mas o povo cá estava com os
mesmos dotes do tempo passado, e com a mesma mania de independencia e de
liberdade.
Por mais que lhe fallassem do grande genio e do poder immenso de Napoleão
I, por mais que lhe mostrassem os granadeiros de Marengo e de Austrelitz e
por mais que lhe dissessem que os vinham proteger, o povo teimava. Bem
amigos de Camões são os portuguezes. O general Junot promettia um Camões
para a Beira. Pois nem com isso ganhou os animos dos beirões.
Contentaram-se com o seu Braz Garcia de Mascarenhas[2], e não quizeram o
Camões francez.
Nunca este bom povo portuguez faltou aos seus principes em prol da patria,
qualquer que fosse a conjunctura, e por grande que parecesse o poder dos
adversarios. Lealdade, perseverança, coragem, dedicação e desinteresse eram
qualidades antigas dos portuguezes. Nem virtudes se lhes chamava. O nosso
povo era assim. Fazia o seu dever. Do arado á bésta, ao mosquete ou á
escopeta havia a distancia do comprimento do braço. Louvado Deus! O braço
ainda é o mesmo! E a distancia tambem!
No empenho de reconstituir a independencia portugueza, vieram os inglezes
ajudar-nos, e aproveitar as nossas boas disposições contra a França. Cá
ficaram por fim a governar como se o reino fosse d'elles. O povo não os
podia supportar. Em uma linda manhã do mez de agosto de 1820, ergueu-se de
mau humor, e mandou os inglezes para Inglaterra. Fez bem. Lá é o logar
d'elles.
Pois ainda cá voltaram em 1826, mas foram-se embora sem fazerem cousa
alguma, porque para vencer o Silveira bastaram as tropas portuguezas. O
caso foi que d'ahi ficou sempre aos realistas a idéa de dizerem que as
instituições liberaes tinham sido sustentadas pelas bayonetas estrangeiras.
Deus perdoe a quem lhes poz nas mãos esta pedra para quebrarem a cabeça aos
liberaes.
Os inglezes vieram outra vez em 1847 de braço dado com os castelhanos.
Ninguem sabe quem os chamou, ou quem o sabe, não o quer dizer. Melhor é que
nunca o diga. Bem farto de malquerenças anda o mundo. Não precisa que lhe
acrescentem o numero dos odios.
E a todos esses attentados directos e indirectos resistiu constantemente o
povo portuguez. Vigorosa nacionalidade é aquella que nem o poder de
visinhos ambiciosos, nem os erros ou deslealdades dos naturaes poderam
ainda destruir. Curiosa historia a da fundação d'este pequeno estado que
desde o seculo XII até aos nossos dias tem sabido annullar, mais pela
energia do caracter popular do que por outros meios, multiplicados
elementos de destruição e de morte.
Este estudo é talvez mais proveitoso hoje do que nunca o foi, porque depois
de termos circumnavegado o globo, e arvorado a nossa bandeira em tantas
partes do mundo, parece que caminhâmos agora para uma situação tão critica
e arriscada, como aquella em que inscrevemos o nome portuguez no livro de
oiro dos povos livres e independentes. Ao menos assim o dizem os politicos,
e póde ser que o perigo venha á força de chamarem por elle. Tem-se visto.
O conhecimento do modo pelo qual nos constituimos em nacionalidade
distincta e forte, poderá convencer-nos de que só depende de nós mesmos a
sustentação d'este heroico feito de nossos maiores. Já não é pouco.
As nações que têem perdido a independencia, sofrem na historia a accusação
de a não terem sabido defender ou de já não serem dignas de a possuir. Fóra
d'esta triste alternativa as nações ou não morrem ou ressurgem.
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RE: Portugal foi fundado por árabes cristãos ???
Caro Pedro Marques Mendes
Do que colocou na sua mensagem o que interessa para a Fundação da Monarquia Portuguesa, resume-se ao primeiro parágrafo.
“A independencia de Portugal dura ha sete seculos. O braço leonez não pôde
suffoca-la ao nascer, e os arabes tiveram que ceder os territorios do sul á
energia dos cavalleiros e peões do conde D. Henrique, e ao esforço dos
primeiros reis da dynastia affonsina.”
Os árabes aqui terão sido os Almorávidas, e não se deve confundir árabes com mouros, os "moros" eram de "moroccos " e os árabes eram uma civilização superior então à dos cristãos. Dos mouros do Norte de África se serviam os árabes e também os cristãos para formarem os seus exércitos!!!
E donde vieram esses árabes? Da Síria, da Jordânia, do Iémen da Pérsia, enfim, do Médio e Extremo Oriente!!!
E era daí que eram oriundos os antecessores de D. Afonso Henriques. D. Teresa, a mãe de D. Afonso Henriques era filha de uma árabe chamada Zaida filha do Rei de Sevilha!!!
Zaida que depois foi baptizada com o nome cristão de Isabel ficou conhecida por Isabel de Sevilha!!!
Portanto D. Teresa por morte de sua mãe teria direito ao Trono do Reino de Sevilha, e é nesse sentido que o seu marido D. Henrique faz diversos ataques aos territórios do Reino de Sevilha ocupados pelos Almorávidas ( mouros de Marrocos)incluindo um ataque á própria cidade de Sevilha!!!
E também não era por acaso que no tempo de seu filho, D. Afonso Henriques, o Rei Almorávida de Sevilha vinha atacar os territórios sob a sua administração, porque o rei Almorávida sabia que o vencendo no seu território, evitava que D. Afonso Henriques o fosse combater nos territórios de Sevilha, a quem lhe era reconhecido o seu poder de conquista e reinado, sobre todos os outros príncipes cristãos, pelo próprio Papa.
Assim aconteceu no ano 1147 quando El Rey D. Afonso Henriques, no glorioso sucesso que obteve em Santarém contra um sem número de bárbaros Almorávidas, capitaneados por Albojame El Rey de Sevilha, instituíra a Ordem da Aza, para escrever com aquelas penas as memórias do seu agradecimento, e voar com aquela Aza em gloriosos triunfos.
Ou não tivesse D. Afonso Henriques sido gerado pelo Vento do Sul!!! (tal como um cavalo de raça árabe)
Os meus cumprimentos
Zé Maria
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RE: Portugal foi fundado por árabes cristãos ?? Ainda sobre a Origem de Portugal -Borgonha ( França)
O CONDE BORGONHEZ ( Bourgogne - France)
O conde D. Henrique não se entreteve por muito tempo nos cuidados do
governo. Em 1103 estava na Palestina, d'onde o encontrâmos de volta dois
annos depois, e na côrte do sogro em 1106.
Não se sabe quaes foram os motivos que resolveram D. Henrique a deixar o
seu governo, e a separar-se da esposa com quem havia pouco se casára, para
se associar ao empenho dos cruzados, em resgatar o tumulo do Redemptor.
As causas d'esta determinação deviam ser poderosas: nós não as conhecemos.
Dos hespanhoes só alguns cavalleiros isolados foram ás primeiras cruzadas.
Que melhor e mais santa guerra podia achar na Palestina, quem tinha á porta
de casa os inimigos da cruz? O proprio pontifice Paschoal II veiu a
prohibir aos cavalleiros hespanhoes, que se alistassem entre os cruzados, e
em Italia obrigavam-os a embarcar de novo para Hespanha.
O conde D. Henrique obedeceu talvez á idéa geral de sacrificar todos os
interesses ás crenças e deveres religiosos, e porventura a instigações e
convite dos seus parentes de França, de cujo auxilio elle porventura
contava tirar proveito mais tarde. Suppõem-se que o conde partira na armada
genoveza que em 1104 prestou auxilio ao conde de Flandres Balduino na
conquista de Ptolemaida.
De volta do oriente o conde borgonhez entregou-se inteiramente á governação
dos seus estados, empenhando-se devéras em fortalecer o proprio poder,
acrescentando o territorio nas guerras contra os arabes, a preparando-se
para acabar com qualquer especie de supremacia estrangeira.
Estes intuitos deviam mais do que uma vez occasionar guerra no norte com os
leoneses, e no sul com os musulmanos. Para aquella a base de operações era
Guimarães, côrte e residencia do D. Henrique e de D. Tareja. Para a guerra
do sul a base de operações era Coimbra.
De Coimbra deviam partir as expedições destinadas a libertar de novo os
territorios do sul, e ali sabia-se, melhor do que em qualquer outra parte,
a occasião em que mais desprevenidos andavam os infieis, e em que se podia
contar com um triumpho menos disputado.
Em Guimarães agitavam-se questões de natureza mais complicada; questões
diplomaticas de successão ao throno de Affonso VI, de allianças
estrangeiras, de independencia do territorio separado da monarchia de Leão,
e de tudo quanto podia favorecer os planos ambiciosos de Henrique de
Borgonha.
Os dois primos Raymundo e Henrique fizeram entre si, em 1106 ou no começo
de 1107, um tratado secreto ácerca da repartição dos estados do sogro,
então ainda vivo; porém, Deus que muitas vezes zomba dos melhores calculos
dos homens, permittiu que Raymundo morresse em 1107, sem herdar de Affonso
VI, que todavia lhe não sobreviveu muito tempo.
O convenio entre os dois condes tinha por fim evitar que a coroa de Affonso
VI passasse para o infante D. Sancho filho de Zaida Ibn-Abed, que alguns
tratavam como esposa do imperador. A filha do emir de Sevilha não podia ser
mulher de Affonso VI, então casado com a rainha D. Constança, mas o amor de
pae para com o infante, seu unico filho varão, inspirava receios aos
maridos das duas princezas Urraca e Tareja.
Este temor não agitava sómente os animos de Raymundo e de Henrique: tambem
lá de longe o celebre Hugo, abbade de Cluni, e parente dos condes, meditava
n'este caso, e entrava no trama, se o não promovera elle proprio. É certo
que o tratado foi jurado pelos dois primos e concunhados nas mãos de
Dalmacio Veget, agente de Hugo.
O imperador morreu em Toledo no mez de junho de 1109, pouco depois de ter
perdido seu filho e herdeiro D. Sancho, que elle mandára com o conde Gomes
de Cabra a soccorrer o castello de Uclés.
O tratado entre os dois primos não teve execução. Urraca, viuva de
Raymundo, succedeu, segundo o testamento de Affonso VI, na corôa de Leão e
de Castella, e deixando em Galliza seu filho D. Affonso entregue á tutela
dos condes de Trava, casou em segundas nupcias com Affonso I rei de Aragão.
Este segundo casamento foi celebrado mais a exigencias dos barões
castelhanos e leonezes, do que por vontade de D. Urraca. Queriam um homem
para commanda-los, e que fosse pelo seu esforço e valentia digno de tal
encargo. Affonso de Aragão era já então nomeado como batalhador. Por essa
qualidade o escolheram.
Mas a pobre rainha não pôde accommodar-se ao caracter aspero e violento do
aragonez, D'ahi provieram muitas occasiões de guerra e de desordem e d'ahi
tambem começou a surgir a possibilidade de Portugal vir a ser um estado
independente, e separado para sempre da corôa leoneza.
Entretanto o conde Henrique não estava ocioso. Apenas soube da morte do
sogro com quem já andava mal avindo, partiu para França a reunir ali os
meios necessarios para se apoderar dos estados de Affonso VI, ou para
colher o maior proveito possivel das alterações e dificuldades, que
necessariamente deviam seguir a morte do imperador.
Esta viagem não teve bom exito. D. Henrique foi preso em França por motivos
que a historia se esqueceu de registrar, fugiu da prisão, e recolheu a
Portugal pelo Aragão cujo rei já separado de D. Urraca se alliou facilmente
com elle.
Desde o seu regresso de França, que foi em 1111, o conde Henrique mudou de
politica, provavelmente porque a falta do auxilio esperado lhe impunha a
obrigação de ser mais circumspecto, e de certo tambem porque a morte de
Raymundo, e o casamento de D. Urraca tinham dado aos negocios da peninsula
uma direcção muito differente.
A rainha D. Urraca pouco depois de casada, separou-se do segundo marido
Affonso[NT] rei de Aragão, e passou o resto de seus dias em reconciliações
e separações successivas, sempre precedidas, acompanhadas e seguidas dos
disturbios e agitações que resultam das discordias internas das familias
soberanas, a cujo exemplo se compõem os costumes dos povos.
Esta situação das monarchias leoneza, castelhana e aragoneza, que o
casamento de D. Urraca e de D. Affonso tinha unido, e que o caracter dos
dois conjuges separava a cada instante, aggravava-se com desintelligencias
repetidas entre Castella e Galliza. Os fidalgos gallegos, sob a direcção do
conde de Trava, tutor do joven filho de Raymundo, complicaram frequentes
vezes as difficuldades da corôa de Leão e Castella, querendo realisar a
separação decretada no testamento do imperador em proveito do principe
Affonso Raymundes.
D. Henrique soube valer-se habilmente das desavenças alheias, alliando-se
ora com D. Urraca, ora com D. Affonso de Aragão, e mesmo com os magnates de
Galliza. Desinteressado dessas questões, o seu principal fim era
prolonga-las, collocando-se do lado de quem menos probabilidades tinha de
resistir ao poder do outro. Assim, o vencedor de hoje podia facilmente ser
o vencido de ámanhã, e nenhum dos belligerantes ficaria nunca tão poderoso,
que se lembrasse de attentar contra a soberania de Henrique.
Entretanto brotavam e florescíam na terra portucalense os elementos de
independencia, que mais tarde deviam produzir a formação da nacionalidade
portugueza. A cada guerra civil a alliança de Henrique era solicitada com
empenho e ninguem ousava regatear-lhe as concessões, ou pôr cobro ás
demasias do seu poder. A sua supremacia era incontestavel, reconheciam
agora uns, logo outros, e a final todos.
N'aquellas epochas de preponderancia feudal e militar, a politica sagaz de
D. Henrique não dependia só da sua ambição e do seu espirito elevado. Era
indispensavel que os cavalleiros portuguezes seguissem de boa vontade as
modificações da politica do conde borgonhez e de D. Tareja, e que
sacrificassem a um principio geral as affeições e os interesses que
podessem liga-los a D. Urraca, a D. Affonso, ou aos fidalgos gallegos.
Essa necessidade reconhecida por todos dominava o animo dos portuguezes.
Unia-os o desejo da propria independencia, sentimento especial da nossa
raça, que o decurso de tantos seculos ainda não pôde destruir, nem a
unidade da civilisação moderna conseguiu modificar. Os portuguezes do
começo do seculo XII seguiram o conde Henrique em todas as suas mudanças
politicas e diplomaticas com tal confiança e tenacidade, que ambas se podem
enumerar entre as causas mais energicas da independencia de Portugal.
Sem esta união intima entre o chefe do estado e os seus magnates, a gente
portugueza ter-se-ía dividido nos differentes bandos em que frequentemente
se separava a familia hespanhola, e d'essa divisão resultaria o
enfraquecimento do poder material e da força moral de D. Henrique, bem como
a impossibilidade de resistir aos esforços do monarcha de Leão, quando este
principe tentasse encorporar de novo nos seus dominios a terra portugueza.
O desejo de possuir a maior porção possivel dos estados de Affonso VI
prevalecia sobre qualquer outro pensamento no animo do conde de Portugal.
Por isso talvez não acudiu a Santarem e ás outras terras do sul, que os
arabes tomaram de novo, e apenas pôde empregar-se em socegar os habitantes
de Coimbra, que irritados pelo procedimento de Munio Barroso e de Ebraldo
chegaram a recusar a D. Henrique a entrada na cidade.
O conde andava então inteiramente entregue á idéa de se aproveitar das
dissensões entre sua cunhada D. Urraca e Affonso[NT] I de Aragão,
servindo-se para esse fim de allianças contraídas e desfeitas segundo a
malicia dos seus intuitos lhe aconselhava.
O conde D. Henrique morreu em Astorga no 1.^o de maio de 1114, transformado
já de simples governador do districto de Braga em soberano quasi
independente. Não era rei, posto que D. Tareja usasse ás vezes o titulo de
rainha, não era principe, nem infante, mas desde a morte do sogro, era
senhor na rigorosa accepção da palavra quanto ao facto, embora o direito
publico da epocha o sujeitasse ao rei de Leão.
Os portuguezes devem venerar a memoria do principe borgonhez, porque desde
a sua volta do Oriente não teve em vista senão a independencia d'esta terra
e soube empregar em tão nobre empenho grande sagacidade, invencivel
firmeza, e consummada prudencia.
Quando os restos mortaes do conde D. Henrique entraram na sé de Braga a
repousar no tumulo onde inda jazem, as bases da independencia portugueza
estavam lançadas, e por mão de mestre.
Este foi o verdadeiro fundador da nossa nacionalidade. Os portuguezes
chamados a intervir nas guerras civis de Hespanha ora a favor de D.
Affonso, ora a favor de D. Urraca, ora a favor do principe de Galliza
foram-se separando insensivelmente de cada uma d'essas parcialidades, e
adquirindo as qualidades de povo independente.
A monarchia appareceu mais tarde. Era a consequencia necessaria da
existencia da nação, e dos costumes e tradições d'aquelle tempo.
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RE: Portugal foi fundado por árabes cristãos ?? Ainda sobre a Origem de Portugal -Borgonha ( França)
Caro Pedro Marques Mendes
Agora foi um pouco melhor, já anda a raiar a Verdade, mas ainda tem muita palha!!!
"Os dois primos Raymundo e Henrique fizeram entre si, em 1106 ou no começo
de 1107, um tratado secreto ácerca da repartição dos estados do sogro,
então ainda vivo; porém, Deus que muitas vezes zomba dos melhores calculos
dos homens, permittiu que Raymundo morresse em 1107, sem herdar de Affonso
VI, que todavia lhe não sobreviveu muito tempo."
Ao contrário da Historiografia oficial, Raimundo e D. Henrique não são primos!!! Foi tudo fabricado pela Inquisiçao!!!
Henrique tinha o Dom de Santo, e Raimundo não!!!
Assim como São Domingos de Gusmão!!!
Santo Domingo de Guzmán que é a capital da República Dominicana. Santo Domingo a primeira cidade fundada na América, no dia 04 de Agosto de 1496 por Bartolomeu Colombo.
São Domingo onde na parte colonial da cidade, se situa o Farol de Colombo – onde se encontram os restos mortais de Cristóvão Colombo!!!
Comprende-se perfeitamente porque foi que D. Henrique tenha deixado D. Teresa e tenha voado na AZA SAQR para Oriente, foi lá que brilhou a primeira Luz. Era lá que ele tinha o seu "capital"!!!
É que o Santo Henrique era sim, primo do Quzman!!! (ou descendesse São Domingos também da AZA)
Os meus melhores cumprimentos
Zé Maria
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RE: Portugal foi fundado por árabes cristãos ?? Ainda sobre a Origem de Portugal -Borgonha ( França)
Caro Pedro Marques Mendes
Agora foi um pouco melhor, já anda a raiar a Verdade, mas ainda tem muita palha!!!
"Os dois primos Raymundo e Henrique fizeram entre si, em 1106 ou no começo
de 1107, um tratado secreto ácerca da repartição dos estados do sogro,
então ainda vivo; porém, Deus que muitas vezes zomba dos melhores calculos
dos homens, permittiu que Raymundo morresse em 1107, sem herdar de Affonso
VI, que todavia lhe não sobreviveu muito tempo."
Ao contrário da Historiografia oficial, Raimundo e D. Henrique não são primos!!! Foi tudo fabricado pela Inquisiçao!!!
Henrique tinha o Dom de Santo, e Raimundo não!!!
Assim como São Domingos de Gusmão!!!
Santo Domingo de Guzmán que é a capital da República Dominicana. Santo Domingo a primeira cidade fundada na América, no dia 04 de Agosto de 1496 por Bartolomeu Colombo.
São Domingo onde na parte colonial da cidade, se situa o Farol de Colombo, onde se encontram os restos mortais de Cristóvão Colombo!!!
Comprende-se perfeitamente porque foi que D. Henrique tenha deixado D. Teresa e tenha voado na AZA SAQR para Oriente, foi lá que brilhou a primeira Luz. Era lá que ele tinha o seu "capital"!!!
É que o Santo Henrique era sim, primo do Quzman!!! (ou não descendesse São Domingos também da AZA)
Os meus melhores cumprimentos
Zé Maria
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Toutânkhamon tem os genes da Ibéria Ocidental ! ?
...(e NUNCA se esqueçam disto: são filhos de Abraão todos eles, tanto Judeus como Árabes tem a mesma origem. Só muito "recentemente" após o reconhecimento do estado de Israel se deu esta luta entre irmãos e/ou primos Palestinos e Judeus) [http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=261427#lista / pedroeme]
Olá,
Mas o Pedro ainda não viu que isto anda tudo "cego" de megalomania bem portuguesa? Diz bem que se tem tendência a esquecer que todos somos filhos de Abraão, mas esquecessem-se ou não querem saber de quem é filho Moisés, por isso lhe sugiro de ler:
"Les Secrets de la Bible" de Roger Sabbah
http://www.amazon.fr/Secrets-Bible-Roger-Sabbah/dp/2848550295
Que não deve ter dificuldade de encontrar em França.
Cumprimentos,
José Manuel CH-GE
Toutânkhamon tem os genes da Ibéria Ocidental:
http://www.youtube.com/watch?v=bNmZQJsRjrc&feature=related )
17 marcadores STR visíveis no vídeo são os seguintes:
DYS 19-14 (? Não está claro)
385a DYS – 11
385b DYS – 14
DYS 389i – 13
389ii DYS – 30
DYS 390-24
DYS 391-11
DYS 392-13
DYS 393-13
DYS 437-14 (? Não está claro)
DYS 438-12
DYS 439-10
DYS 448-19
DYS 456-15
DYS 458-16
DYS 635-23
YGATAH4 – 11
E aproveito também para dizer que foi Aÿ regente do reino de Toutânkhamon que expulsou os judeus, segundo este artigo da Wiki, aliás os expulsos são interpretados por uns como sendo um exército de homens, e não um êxodo dum povo, segundo descrição nos relatos da época:
Aÿ (-1327 à -1323)
Article détaillé : Aÿ.
http://fr.wikipedia.org/wiki/Pharaon_de_l%27Exode
Selon Messod et Roger Sabbah, ce serait Aÿ, qui aurait ordonné la déportation des monothéïstes fidèles au dieu unique Aton. Ceux-ci, très nombreux, seraient l'origine du peuple Hébreu. Il n'y a pas d'autre trace de déportation dans l'histoire de l'Égypte.
Aÿ était un général du pharaon Amenhotep IV, connu plus tard sous le nom d'Akhénaton. Après la mort de celui-ci, Ay serait devenu régent durant le règne du jeune Toutânkhamon, puis pharaon à la mort de ce dernier. Aÿ qui s'est attaché à rétablir le culte d'Amon, remplacé pour un temps par « l'hérésie amarnienne », aurait décidé de chasser les récalcitrants hors d'Égypte. Les mots « chassés d'Égypte » figurent au chapitre 12 de l'Exode, verset 39. Les faits ainsi relatés se seraient déroulés vers les années -1340, soit un siècle avant le règne de Ramsès II. Cette hypothèse cependant ne repose pour l'instant que sur peu de preuves solides.
Direct link:
RE: Toutânkhamon tem os genes da Ibéria Ocidental ! ?
Caro José Manuel (Geneve-Suíça)
Se eu bem entendo o sentido do Mundo, primeiramente o Amor foi Lusitano, só depois foi Egípcio, Grego ou Romano!!!
E como o Alfa é o Principio e o Ómega é o Fim, voltou Amor de novo á Lusitânia ( Portugal) para se espalhar de Novo por todo o Mundo!!!
Ah!!! Assim já compreendo melhor porque razão Tutankhamon tem os genes da Ibéria Ocidental !!!
E Cristóvão Colombo que genes teria ele??? Aqui no Geneal de Portugal tem-nos italianos!!!
Ai!!! Se São Domingos de Gusmão, soubesse, voltava de novo na AZA SAGRADA, para não o confundirem jamais com o pai de um tecelão!!!
Saudações fraternas (et bons bains aux Les Bains de Lavey)
Zé Maria
Direct link:
RE: Pirâmide do Sol da Bósnia
Caro Confrade
Será desta que as minhas duvidas de ser loura de olhos verdes acabou.
Meu avo, pai de minha mae, tinha os olhos cinzentos, assim com minha mae. Os unicos na familia, todos os outros eram muito escuros e olhos castanhos escuros.
Do lado do meu pai ele era de olhos azuis assim com toda a familia da mae dele , que eram espanhois.E louros
Eu tenho os olhos verdes e sou loura. O meu ar e todo nordico.
MManuel
Direct link:
RE: Portugal foi fundado por árabes cristãos!!!
Cara AIRMID
"Percebe-se perfeitamente porque Portugal não foi nenhuma dádiva de Afonso VI, a Dona Teresa e a Dom Henrique, como abusivamente nos querem fazer crer, mas um Direito de Dona Teresa ao Património Materno, ou seja, da Rainha Isabel de Sevilha, que incluía os territórios de todo o Sul de Portugal.
Percebe-se perfeitamente, porque foi de Direito, Dona Teresa, A 1ª Rainha de Portugal"
Mas D. Teresa aliou-se aos Trava que apoiavam o Rei Afonso da Galiza a Imperador da Espanha, as suas tropas e as do galego Fernão de Trava tentaram no ano de 1128 apoderar-se do domínio do condado portucalense, tendo sido derrotados pelas tropas partidárias de D. Afonso Henriques.
E assim D. Afonso Henriques em desacordo com a linha política que sua mãe seguia de apoio aos Trava, ao Rei da Galiza, aos franceses de Borgonha, e ao Papa, no ano de 1129 autoproclama-se Príncipe de Portugal.
E assim no ano de 1130 D. Afonso Henriques invade a Galiza para combater os galegos e leoneses partidários da causa de sua mãe, dos Trava, do Rei Afonso da Galiza, dos franceses e do Papa!!! Mas nesse mesmo ano faleceu a sua mãe.
D. Afonso Henriques volta a pedir apoios para a sua causa aos normandos da Sicília, a Aragão e aos moçárabes e mouros do Al Garb, descontentes com os Almorávidas!!!
A partir da costa do Al Garb D. Afonso Henriques com tropas mouras e moçárabes e cristãos tentam conquistar os territórios que pertenciam ao Reino de Sevilha da sua avó Zayd Ibn-Abed e do seu bisavô Al Mutaid, tendo as tropas de D. Afonso Henriques se encontrado com as tropas Almorávidas lideradas por Ali Ibn Yusuf e mais quatro Emires, na região de Panoyas , tendo aí então se travado a celebre batalha de Ourique, onde D. Afonso Henriques vingou o seu tio Sancho morto na Batalha de Úcles pelas tropas almorávidas de Ali Ibn Yusuf.
A Vitória sobre as tropas de Ali Ibn Yusuf foi de tal modo, que D. Afonso Henriques mesmo ali nos campos se autoproclamou Rei de Portugal. E em honra de Sancho, profetizou que de sua linhagem nasceria um Imperador Divino e baptizou a localidade de Panoyas!!!
D. Afonso Henriques agora com Rei de Portugal tenta arranjar apoios para a sua causa, em 1140 reúne-se com os seus primos Afonso de Jordão e os moçárabes da Sicília.
O seu tio Rogério Rei da Sicília moçarabe disponibilizou-se não só tropas com outro apoio logístico, o grande geógrafo al- Idrissi tinha já empreendido uma grande expedição secreta em toda a Andaluzia a mando de Rogério Rei da Sicília casado com Elvira , tia de D. Afonso Henriques e irmã de Sancho, morto na Batalha de Uclés. A partir das suas viagens e seus estudos elaborou um compendio e planisfério, obras estas incorporadas no livro intitulado de Kitab Rudjar, isto é o Livro de Rogério, obra que não deixaria de ser utilizada nas campanhas que os cristãos e moçárabes iriam depois empreender contra as tropas Almorávidas.
Os árabes cristãos ou moçárabes do al Garb apoiam D. Afonso Henriques para que retome os territórios do Reino de Sevilha do seu antepassado Al Mutamid, entre estes apoiantes estavam Sidray b. Wazir Rei da Província de Alcácer, da qual faziam parte Évora, Beja Alcácer e Badajoz e Ibn Qasi Rei de Aljustrel Mértola, Silves e Tavira.
Ibn Qasi conquista assim com o apoio D. Afonso Henriques (Ibn Emerik) grande quantidades de territórios no Al Garb nos quais se incluía Aljustrel Mértola Silves e Tavira, territórios que tinham pertencido anteriormente a Al- Mutamid, Rei de Sevilha, bisavô de D. Afonso Henriques.
Entretanto os Almôadas que vinham em apoio dos Almorávidas tomaram Badajoz a Sidray b. Wazir outro aliado de D. Afonso Henriques. Ibn Qasir troca embaixadas e presentes com D. Afonso Henriques e recusa-se ir a Salé prestar vassalagem ao califa almóada. Ibn Qasi aliado de Ibn Emerik (Afonso Henriques) foi depois assassinado no seu palácio no Castelo de Silves, possivelmente a mando dos Almôadas.
Os territórios que estiveram sob o domínio de Qasi e Wazir pouco a pouco vão passando para o domínio de Afonso Henriques, aliado que foi de ambos!!!
Qasi e Wazir ao fim e ao cabo trabalhavam ambos para que D. Afonso Henriques reconquistasse os territórios do antigo Reino de Sevilha que pertenceram a Al Mutamid, mas não era só uma guerra para recuperação dos territórios que firmaram alianças entre Ibn Erik, Ibn Qasi e Ibn Wazir, também entre eles haviam uma guerra religiosa em comum: a Vinda do Messias!!!
O que é D. Afonso Henrique tinha em comum com estes lideres??? Além de serem todos árabes, todos eles eram pela vinda do Messias!!!!
Wazir era um crente na vinda do Messias!!! Anunciado por Deus para a fim dos tempos, isto é para a terceira e ultima Era, a Era do Espírito Santo!!! O que D. Afonso Henrique faz em Ourique é prometer aos árabes o Messias, que da sua linhagem nascerá um Messias, porque a a sua linhagem também era árabe através dos avôs Afonso VI e Al Mutamid e descendiria também ele de Moamé, além de descender também de Cristo pela linhagem de Madalena!!!
Qasi também apoiava a vinda do Messias que deveria nascer a partir do ano 500 da Hégira cerca de 1107 ( altura em que nasceu D. Afonso Henrique)
Oito anos passados da Batalha de Ourique, D. Afonso Henriques dispunha a sua Marinha de Guerra apoiada pelos normandos do seu tio o Rei Rogério da Sicília, sobretudo no sul da Península, em Sevilha, Cacela e Silves, mas também no norte de África, Ceuta e Mahdia, não eram poupadas pelos ataques dos normandos e moçárabes da Sicília. D. Afonso Henriques para combater os Almoadas que vinham em apoio dos Almorávidas, firmava alianças com outros árabes cristãos, entre eles estavam Ibn Wazir e Ibn Qasi. Os territórios que pertenceram ao Reino de Sevilha da sua avó Zayd Ibn- Abed e ao seu bisavô Al Mutamid nascido em Beja, estavam assim a ferro e fogo, porque D. Afonso Henriques e outros árabes seus aliados se rebelavam contra o poder Almorávida que anteriormente a protesto de vir auxiliar Al-Mutamid lhe haviam confiscado os seus territórios e o desterraram para Marrocos!!!
Rogério da Sicília e D. Afonso Henriques encabeçam simultaneamente não só uma grande luta contra os Almorávidas e os Almoadas que lhe vinham em socorro, como também travam uma grande luta no interior da Igreja de Roma para que esta reconheça a independência e legitimação de seus reinos!!! Finalmente Roma reconhece Rogério como Rei da Sicília, e por fim D. Afonso Henriques como único e legítimo a conquistar todos aqueles territórios a sul da Península, que pertenciam por direito.
Dois reinos nasceram assim irmanados na mesma luta: O Reino de Portugal e o Reino da Sicília!!!
O Reino da Sicília com os seus Açores e o de Portugal com as suas Quinas!!!
D. Afonso Henriques, Ibn Erik era tanto árabe como o eram Sidray b Wazir ou Ibn Qasi!!!
Eles eram todos cristãos árabes (moçárabes) e que com o apoiou dos normandos e da Sicília moçárabe fundaram Portugal!!!
Portugal1139, Sicília1130 Inglaterra 1066, Três Reinos que fizeram a diferença!!!
Era o Tri, que ligava Triana às Ilhas Britanicas !!!
Era o Tri que ligava o Cãpo na Sicília, com o Campo em Portugal e o Kemp nas Ilhas Britanicas!!!
Era a Vitória ou o Triunfo do Messias!!!
E Ele Triunfou em Panoyas do Campo de Ourique!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Portugal foi fundado por árabes cristãos!!!
O Kemp
Cristóvão foi rejeitado, o Mundo não O quer,
Recusa com orgulho Colombo reconhecer;
Mas, eis que Cristo veio de novo glorioso do Celeste Lar,
Para logo com Poder aqui reinar!!!
O Mundo ao recusá-Lo, já Cristóvão Colombo era Vencedor!!!
Era a Vitória ou o Triunfo do Messias ou do Salvador!!!
E Ele Triunfou em Panoyas do Campo de Ourique!!!
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RE: Portugal foi fundado por árabes cristãos!!!
Portugal non foi fundado por ''árabes cristaos''nin por ''lusitanos''.Portugal foi fundado por galegos.De Dona Elvira Menendes,o condado de Portugal pasou a través da súa filla ó seu neto o rei Don Afonso,avó materno do 1º rei de Portugal.
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RE: Portugal foi fundado por árabes cristãos!!!
Ao anónimo galego BREO
D. Teresa não era galega com muitos historiadores afirmavam. Ela nasceu em Toledo filha do Imperador e de uma mãe árabe e foi criada numa corte impregnada de cultura árabe. Ela era uma árabe. O pai por lhe ter dado em dote de casamento um condado na Galiza, não implica obviamente que ela fosse galega!!!
http://thor.genserv.com/sub/look-gen/strub/fam_51.htm#6
Como árabe também foi Egas Moniz, o aio que criou e educou o seu filho D. Afonso Henriques.
D. Afonso Henriques fundou o Reino de Portugal na base das três religiões: judeus, muçulmanos e cristãos, e assim os portugueses tanto poderiam ser galegos, como bretões, como normandos, como flamengos, ou até iemenitas ou sicilianos!!!
Foi um país humanista que D. Afonso Henriques quis fundar para que os reprimidos e escravos de toda a Espanha e do Mundo para cá se pudessem refugiar!!!
Claro que teve o apoio dos Normandos, porque Rogério, o normando, com a espada ESCALIBUR, para isso, o seu contributo quis dar!!!
Saudações fraternas (entre galegos de lá e de cá do Rio Minho)
Zé Maria
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RE: Portugal foi fundado por árabes cristãos!!!
Caro anónimo galego
Claro que D. Afonso Henriques teve o apoio dos Normandos, porque Rogério, o normando, com a espada ESCALIBUR, para isso, o seu contributo quis dar!!!
Não era só o Rei Artur que voltava à Sicília, a sua irmã Morgana também voltava sempre pronta a entregar a Espada a outro cavaleiro que quisesses honrar o Rei Artur lutando pela linhagem sagrada. E foi assim que ela no século XII apareceu a Rogério normando, então Conde da Calábria. Estava este normando numa das praias do seu condado na Calábria quando sentiu um cheiro a flor de laranjeira e ouviu uma música de guerra e escravos a queixarem-se que partiam para o mar. Então Rogério perguntou a um Eremita qual a origem daquela musica, ao que o eremita respondeu que os sons vinham da Sicília, onde os cristãos e sarracenos estavam sofrendo e chorando a sua escravidão. Quando Rogério ouviu estas palavras ele quis logo conquistar a Sicília, mas como ele não tinha navios disponíveis para se fazer ao mar, sentou-se sozinho e triste á beira-mar. De repente ele viu uma fada que vinha do mar num carro encantado puxado por sete cavalos brancos. Era a fada Morgana, irmã do Rei Artur, a mesma que tinha cozido a bainha da Espada Excalibur, e a fada ofereceu-se para o levar até à Sicília. Mas o Conde Rogério recusou a sua ajuda e disse-lhe: "vou lutar nesta guerra como o meu cavalo e com os meus navios, e não em um carro encantado!
Decepcionada, a Fada atirou três pedras ao mar, e então a Sicília parecia tão perto aos olhos de Rogério que até poderia tocar-lhe com as mãos. Mas ele recusou-se mais uma vez e disse-lhe: "Sicília ser-me-á dada por Cristo, e não por uma fada do encantada! Quando a Fada Morgana ouviu a palavra Cristo, desapareceu instantaneamente e como ela a visão mágica da Sicília, ali tão perto. Rogério acabou por partir da Calábria com os seus navios em direcção á Sicília e em nome de Cristo, venceu e conquistou aquela terra Divina, a terra do Tri!!! (o Reino da Trinacria )
E Rogério, o normando que havia partido do mar do Norte, das bandas da Bretanha do Rei Artur, voltou tal como Artur à Sicília para apagar de novo o vulcão Etna, e se intitulou Rei da Sicília!!! Reis da Sicília que fundaram Portugal, porque entre a Sicília e a Bretanha, havia um Porto, muito especial para defender a linhagem do Rei Artur!!!
E assim na Galiza, D. Afonso Henriques tinha um Condado com um Porto, um porto donde partiam e chegavam Galés!!!
Gal és!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Portugal foi fundado por árabes cristãos!!!
Caros confrades
E assim na Galiza, D. Afonso Henriques tinha um Condado com um Porto, um porto donde partiam e chegavam Galés!!!
Galés cheias de escravos, cristãos e sarracenos que estavam sofrendo e chorando a sua escravidão e a queixarem-se que partiam para o mar!!!
D. Afonso Henriques condoeu-se por eles e um país quis fundar, onde eles em Paz todos pudessem morar!!!
Esse país chamou-se depois Portugal!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Portugal foi fundado por árabes cristãos!!!
Caros confrades
Claro que D. Afonso Henriques teve o apoio dos Normandos, porque Rogério, o normando, com a espada ESCALIBUR, para isso, o seu contributo quis dar!!!
Claro que D. Afonso Henriques teve o apoio dos Normandos, porque Rogério, o normando, com a espada ESCALIBUR, para isso, o seu contributo quis dar!!!
Não era só o Rei Artur que voltava à Sicília, a sua irmã Morgana também voltava sempre pronta a entregar a Espada a outro cavaleiro que quisesses honrar o Rei Artur lutando pela linhagem sagrada. E foi assim que ela no século XII apareceu a Rogério normando, então Conde da Calábria. Estava este normando numa das praias do seu condado na Calábria quando sentiu um cheiro a flor de laranjeira e ouviu uma música de guerra e escravos a queixarem-se que partiam para o mar. Então Rogério perguntou a um Eremita qual a origem daquela musica, ao que o eremita respondeu que os sons vinham da Sicília, onde os cristãos e sarracenos estavam sofrendo e chorando a sua escravidão. Quando Rogério ouviu estas palavras ele quis logo conquistar a Sicília, mas como ele não tinha navios disponíveis para se fazer ao mar, sentou-se sozinho e triste á beira-mar. De repente ele viu uma fada que vinha do mar num carro encantado puxado por sete cavalos brancos. Era a fada Morgana, irmã do Rei Artur, a mesma que tinha cozido a bainha da Espada Excalibur, e a fada ofereceu-se para o levar até à Sicília. Mas o Conde Rogério recusou a sua ajuda e disse-lhe: "vou lutar nesta guerra como o meu cavalo e com os meus navios, e não em um carro encantado!
Decepcionada, a Fada atirou três pedras ao mar, e então a Sicília parecia tão perto aos olhos de Rogério que até poderia tocar-lhe com as mãos. Mas ele recusou-se mais uma vez e disse-lhe: "Sicília ser-me-á dada por Cristo, e não por uma fada encantada! Quando a Fada Morgana ouviu a palavra Cristo, desapareceu instantaneamente e como ela a visão mágica da Sicília, ali tão perto. Rogério acabou por partir da Calábria com os seus navios em direcção á Sicília e em nome de Cristo, venceu e conquistou aquela terra Divina, a terra do Tri!!! (o Reino da Trinacria )
E Rogério, o normando que havia partido do mar do Norte, das bandas da Bretanha do Rei Artur, voltou tal como Artur à Sicília para apagar de novo o vulcão Etna, e se intitulou Rei da Sicília!!! Reis da Sicília que fundaram Portugal, porque entre a Sicília e a Bretanha, havia um Porto, muito especial para defender a linhagem do Rei Artur!!!
Rogério, conde da Calábria passou depois a Espada a seu filho Rogério II que foi Rei da Sicília e tio de D. Afonso Henriques e tal como Carlos Magno também ele deu a Espada ao seu sobrinho D. Afonso Henriques, não para enfrentar os sarracenos não pela retaguarda mas para os enfrentar de frente na Batalha de Ourique!!!
Rogério II, Rei da Sicília e conde da Calábria que teve ao seu serviço um tabelião que foi pai de Joaquim Calabrês que era um menino com 7 anos pela Batalha de Ourique!!!
7 anos tinha o menino Calabrês pela Batalha de Ourique, mas que número divino, cresceu e foi educado na corte do Rei da Sicília ou Reino da Trinacria, que era tio de D. Afonso Henriques!!!
Joaquim Calabrês foi depois em 1159 em peregrinação à Terra Santa, onde aprofundou a sua Fé, entregando-se a um intenso misticismo, aparentemente em resultado de ter presenciado um grande acontecimento, talvez calamidade, talvez uma epidemia, e porque não a Batalha de Ourique!!! Passou então a Quaresma desse ano em contemplação no Monte Tabor, onde se diz ter recebido, tal como Afonso Henriques, uma visão e inspiração divina que terá guiado o resto da sua vida!!!!
Joaquim Calabrês passa depois a defender dois fins históricos: um situado além da história (a eterna Bem Aventurança) e outro localizado dentro do tempo histórico (o Estado do Espírito Santo). Joaquim Calabrês como foi educado no Reino da Trinacria, defendeu dois princípios: o número três é a chave (mistério ou dogma da Santíssima Trindade) e o princípio do progresso. Segundo este abade, o caminho dos homens na Terra teria que obedecer a um progresso, que decorria de uma tripartição. A História estaria dividida em três eras sucessivas ou três estados: o do Pai, o do Filho e o do Espírito Santo!!!
Trinitária: a história é obra do Espírito através do Pai e do Filho, até a revelação final do Espírito.
Progressiva: a história é o desenvolvimento temporal do aumento do saber, cuja plenitude coincide com o tempo do fim, quando será aberto "o livro dos segredos do mundo".
Joaquim Calabrês, o menino que foi educado na corte dos Reis Normandos da Sicília, tio de D. Afonso Henriques, passou depois a defender a vinda do Messias ou Salvador, este seu ideal messianico ficou conhecido mais tarde por Joaquinismo, e era assim, a esperança na vinda de um Messias ou Salvador, que havia de livrar a Cristandade de todos os inimigos internos e estabelecer um Reino Universal de paz e justiça !!!
Messias, Salvador ou um Imperador Divino, tal e qual como D. Afonso Henriques já defendera na Batalha de Ourique!!!
Então foi Joaquim Calabrês que seguiu a Doutrina de D. Afonso Henriques e de Rogério da Sicília aliados na Batalha de Ourique, a qual tinha a sua origem mais profunda nas raízes Lusitanas e que muito antes de ser advogada por D. Afonso Henriques, Rogério da Sicília ou Joaquim Calabrês já a tinha sido advogada por São Romão de Panoyas, o primeiro Santo Lusitano!!!
O Salvador do Mundo ou São Salvador de Panoyas!!!
E assim a ESPADA do Rei Artur ficou nas mãos de D. Afonso Henriques, até que um dia, da Sicília chegou à Villa de Panoyas “D. Bataça, Princeza Constantinopolitana, ajudada dos Cavalleiros da ESPADA” para fortalecer a ESPADA!!!
E assim a fortalecida ESPADA chegou a D. João II de Portugal que a passou a um Almirante da sua nação que transportava Cristo, e a levou ao Novo Mundo!!!
“…terra que virão coberta a ribeira de homens nus, que fazião gestos , e ademães do maior assombro , crendo que as caravelas erão animais com asas. Fez-se o Almirante levar á terra n'huma barca armada, segurando a ESPADA na mão..”
E assim o Almirante com a ESPADA fortalecida até parava tempestades!!!
"...poncta de nuvens, que ia cada vez mais abaixando-se. Repentinamente confundiram- se as duas ponctas, e sobre a superfície do mar vio-se passear uma massa enorme de agua e nuvens em forma de X, com um estridor e sibilo tâo medonho que teria regelado o coração mais valente; avançava- se precipitadamente para a esquadra. Era a tromba-marinha; ai das náos que se achassem em sua passagem! Colombo sahio de seu quarto. Os marinheiros haviam pregados seus olhos no Almirante, aguardando as suas ordens. Colombo de pé sobre a ponte, revestido do habito franciscano, com os brancos cabellos agitados pelo vento, com um ar magestoso e tranquillo encarava o terrível phenomeno. Logo mandou arvorar o estandarte da expedição e accender nos pharóes os cirios bentos ; cingio a ESPADA e, abrindo o livro dos Evangelhos, leu alguns versículos de S. João. Mas aquella tromba-marinha com uma velocidade espantosa avançava cada vez mais para a esquadra. Colombo então, puxando da ESPADA, em nome de Jesus Christo mandou á procella retirar-se e delineou no ar o SIGNAL DA CRUZ.
Áquelle Nome Santíssimo, com aquelle poderoso signal, a tromba parou, mudou direcção, e desappareceo nos longes do oceano..."
"...O abade Joaquim Calabrês disse que haveria de sair da Espanha quem iria reedificar a casa do Monte Sião [...] Para a execução da empresa das Índias não me aproveitou razão nem matemática nem mapa-múndi; cumpriu-se com o que disse Isaías..."
(Carta de Cristóvão Colombo aos Reis-1501)
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Portugal foi fundado por árabes cristãos!!!
Caros confrades
Portugal foi fundado por cristãos árabes, vindos do Oriente!!! Colombo disse que a primeira luz tinha vindo do Oriente!!!
Não foi só Egas Moniz, o aio de D. Afonso Henriques, que era árabe descendente das famílias mais nobres vindas do Oriente que se estabeleceram em Córdoba árabe!!!
Gonçalo Mendes da Maia também descendia destas famílias árabes mais nobres da cidade de Córboda, os Umayyade , vindas do Oriente para Espanha!!!
Os Umayyade de Córboda foram depois em Portugal os Maias!!!
E Gonçalo Mendes da Maia, teve como irmãos: D. Paio e D. Soeiro Mendes da Maia
Paio Mendes da Maia, o qual no ano de 1105, Afonso VI considerado o Imperador das duas religiões na Espanha, lhe deu o governo dos territórios de Santarém, Lisboa e Sintra que tinham sido conquistados aos Mouros. D. Henrique e a sua esposa deram-lhe a terra de Santo Tirso, dando-a ele mais tarde ao Mosteiro de Santo Tirso. Soeiro Mendes foi barão de larga influência e da maior confiança dos governantes do país, nos inícios da nossa nacionalidade, tendo falecido cerca de 1130.
Mas desse ilustre tronco genealógico dos Maias (Umayyade) eis nos chegado o nosso herói, Gonçalo Mendes da Maia, o Lidador, companheiro fiel e denodado do conde D. Henrique, o homem vindo do Oriente (Constantinopla)e chegado à Lusitânia através da Provença/Aragão, começa a dar corpo a este reino que hoje é o nosso, e do seu filho, o que veio a ser o primeiro rei de Portugal. Com eles esteve em sangrentas batalhas e em ferozes combates, fazendo jorrar o sangue do inimigo muçulmano à força e à rijeza do ferro da sua espada.
Gonçalo Mendes da Maia foi o herói entre todos os heróis, passou a sua vida em lides constantes, (daí o cognome que lhe foi atribuído - O Lidador- pelos seus contemporâneos e pela posteridade), sempre como vencedor, nunca como vencido. Sendo fronteiro em Beja fazia razias frequentes em terras moiramas, ficando sempre vitorioso por mais desiguais que fossem as forças, acontecendo muitas vezes atacar e vencer tropas mouriscas dez vezes superiores em número aos efectivos portugueses .
Em 4 de Abril de 1170 o velho árabe cristão Gonçalo Mendes da Maia (com cerca de 95 anos) defrontou-se perto de Beja com outro rei árabe mas de religião muçulmana, chamado Almoleimar, que tinha fama de ficar sempre vencedor em todos os combates. Os dois exércitos, o dos cristãos comandado por Gonçalo Mendes da Maia e o dos muçulmanos (mouros) comandado por Almoleima lutaram em afincada e difícil batalha, que durou muitas horas, até que a vitória se declarou pelos cristãos (portugueses), ficando mortos em campo muitos mouros e entre eles o famoso rei muçulmano, circunstância que enalteceu ainda mais a glória do vencedor e a linhagem destas famílias que tinham vindo do Oriente (Damasco).
São destas famílias deste ilustre tronco genealógico de depois nasceu Dona Constança Gil, dama da Rainha D. Beatriz de Gusmán, filha do Rei Afonso X, o Sábio e de Maior Guillen de Guzman da Casa Medina e Sidónia de Huelva do “mouro el Bueno” (fundada com o apoio de D. Vataça e do rei Afonso X)
D. Vataça vinda do Oriente vem depois casar em Portugal com D. Martim Anes, precisamente o filho de Dona Constança Gil (Da Casa dos Maia), e tal como a sogra irá ser dama de companhia da futura Rainha de Portugal, Isabel de Aragão, filha da Rainha da Sicília e Pedro de Aragão!!!
Portugal fundado por árabes cristãos vindos do Oriente!!!
Constantinopla, (Bizâncio-Grécia) Sicília, Sabóia, Provença, Aragão, Andaluzia e Portugal. (A Estrada que desde Constantino não passava por Roma)
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Portugal foi fundado por árabes cristãos!!!
Caros confrades
Caros confrades
A Espada de Viriato, a Espada de Artur e a Espada do Lidador (Gonçalo Mendes da Maia)
Gaisus, Excalibur e Damasco.....
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"PAGENS! que arreiem o meu ginete murzello; e vós dae-me o meu lorigão de malha de ferro, e a minha boa espada de Damasco. — Senhores cavalleiros, hoje contam-se noventa e cinco annos que recebi o baptismo, oitenta que visto armas, setenta que sou cavalleiro, e quero celebrar tal dia fazendo uma entrada por terras da frontaria dos mouros."
Isto dizia na salla de armas do Castello de Beja Gonçalo Mendes da Maia, a quem pelas muitas batalhas que pelejara, e por seu valor invencível, chamavam o Lidador. D. Afonso Henriques, depois do infeliz successo de Badajoz, e feitas pazes com elrei de Leão, o nomeara Fronteiro da cidade de Beja, de pouco conquistada aos mouros. Os quatro Viegas [árabes Umayyade de Damasco-Córboda-SantoTirso], filhos do bom velho Egas Moniz, estavam com elle, e outros muitos cavalleiros afamados, entre os quaes Ligel de Flandres, e Mem Moniz, tio dos quatro Viegas.
...............................
Segundo as crónicas Gonçalo Mendes da Maia terá avançado para o sul cerca de 10 léguas além de Beja na frontaria dos mouros!!!
Ora dez léguas para o Sul terá atingido exactamente Panoyas!!! E compreender-se-á bem qual era intenção do veterano árabe Umayyade com ascendência na Damasco bizantina!!!
Havia precisamente 31 anos que em Panoyas se travara a célebre Batalha de Ourique, onde ele e muitos outros cavaleiros lutaram ao lado de D. Afonso Henriques. Assim Gonçalo Mendes da Maia queria no dia do seu 95º aniversário, homenagear não só a célebre Batalha na qual saiu vitorioso em companhia de D. Afonso Henriques, mas sobretudo homenagear Panoyas terra de origem de seus ancestrais, (paiones) pela qual ele e os seus avôs Umayyade vieram empenhadamente de Damasco para defendê-la!!!
E segundo reza a história, o herói entre os nossos heróis, chegado de Damasco (via Córdoba-S.Tirso) descendente dos paiones da tribo de Edom, teria morrido em Panoyas, não muito longe do local onde se travou a Batalha, assim como do cemitério de Panoyas onde jaziam muitos dos seus ascendentes que ainda conservavam gravado na pedra das suas campas muitos dos nomes que se chamavam ainda os da cidade de Damasco!!!
Os paiones terão saído de Panoyas havia milhares de anos atrás, eram celtas arianos e terão atingido a Índia e em Petra, se dividiram em Edomitas e Israelitas!!!
Os paiones terão atingido a Índia, mas nunca a conseguiram ultrapassar, nem mesmo com Alexandre, então voltaram ao príncipio de onde tinham partido – Panoyas- para daí atingirem a Índias pelo Ocidente!!!
Da Índia trouxeram o Pavão, ave que passaram a adorar, (tal como adoravam Dionísio) e que passou a ser usada no brasão da sua linhagem, mas também trouxeram o aço!!!
Foi com o aço que os paiones trouxeram da Índia e que temperavam em Damasco, que foi feita a Espada do Lidador!!!
Gonçalo Mendes da Maia, como Damasceno que era só poderia usar a sua espada feita de aço de Damasco, que fazia dela uma espada muito leve e ligeiramente curva e ultra tenaz, muito superior às dos sarracenos!!!
Uma coisa que me intrigava era ver nos manuscritos antigos da minha terra, várias vezes referências a panos de Damasco e toalhas da Flandres!!!
Hoje já não me intriga nada, eles os naturais da minha terra, ao longos dos tempos mesmo muito antes de Viriato, seguiam uma Estrada que ao contrário de todas as outras não iam dar a Roma.
E Gonçalo Mendes da Maia quis ir morrer a Panoyas para colocar sobre a campa dum seu ancestral, a sua Espada de Damasco, a sua Espada Mágica uma das maiores conquistas dos paiones!!!
A Espada Mágica do Lidador já tinha lutado na Batalha de Ourique, em companhia de Gaisus e Excalibur, não para ser temperada no sangue, mas para libertar os escravos!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Portugal foi fundado por árabes cristãos!!!
Caros confrades
A História de Portugal que nos contaram durante 500 anos tramou Pinto da Costa e o seu Dragão!!!
Costuma o povo dizer e com razão: “ não cuspas para o ar porque te pode cair em cima”.
Mas não tramou só o Pinto da Costa, tramou todos aqueles que fizeram as suas teses de mestrado ou doutoramento, tendo como base na formação de Portugal, a dinastia de Borgonha!!!
A dinastia de Borgonha foi sim em Castela e nunca em Portugal.
D. Henrique era húngaro e chegou a Portugal pela mão de Raimundo da Provença ou Raimundo de S. Gilles!!!
E em provençal Santa Magali é Santa Marinha!!!
E assim a devoção a Santa Marinha foi introduzida em Portugal, sobretudo no Minho e a norte do Douro, por D. Henrique e D. Teresa, ou mesmo a sua nora D. Mafalda, os quais doaram muitas terras a árabes cristãos vindos do Oriente, da região da Ásia Menor, Anatólia!!! (Via Córdoba)
E foi com base nesta devoção a Santa Magali e ao seu dragão que apareceu o Dragão no brasão da cidade do Porto e na actualidade, no principal Clube desta mesma cidade, dirigido pelo mediático Pinto da Costa, o qual apregoa aos quatro vento e perante as câmaras da televisão, o seu "combate aos mouros" referindo-se aos habitantes do sul de Portugal!!!
Só que a história de Portugal que lhe contaram, tramou-o!!! Afinal os mouros são do norte, como eu sempre tenho defendido e foi a partir do norte de Portugal que conquistaram o sul!!!
O Dragão que o Pinto da Costa tanto defende para dar nome ao “seu” Estádio, foi trazido ao norte, por esses mesmos "mouros" que Pinto da Costa diz "combater".
O Mundo prega-nos cada partida!!! Ainda quero ver o Dragão a ser retirado do novo Estádio, assim como ainda quero ver retirarem dos compêndios de História de Portugal, a genealogia de D. Henrique que o dá como da Casa de Borgonha!!!
Porque tudo isto é ignorância, tudo isto é uma vergonha!!!
Afinal os árabes "mouros" que fundaram Portugal vieram do Norte!!!
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Afinal Os Mouros Estão No Norte
Geneticamente os habitantes do Norte de Portugal são muito mais próximos dos habitantes do Norte de África (Mouros) do que os do Centro e Sul de Portugal.
Segundo um estudo genético apresentado na publicação internacional Annals of Human Genetics Vol.64 Nº6 o Haplogrupo U6 que é mais comum no Norte de África encontra-se presente de uma forma mais marcada nos habitantes do Norte de Portugal sendo até descrita como restrita a esta região.
"Admitting that U6 sequences could have been at least partially introduced by Berber people during the Muslim rule of Iberia, it is strange to find them restricted to North Portugal. As a matter of fact, most historical sources document a deeper influence of Berber (as well as Arab) people in Central and particularly South Iberia (as judged from toponyms and general cultural aænities), compared to North Iberia where the Muslim presence is recorded to have been more ephemeral and consequently to have made less cultural and demographic impact."
Tradução:
Admitindo que as sequências U6 podem ter sido pelo menos parcialmente introduzidas pelos povos Berberes durante a ocupação Muçulmana da Península Ibérica, é estranho encontrá-las restritas ao Norte de Portugal. A maioria das fontes históricas documentam uma influência mais profunda do povo Berber (assim como Árabe) no Centro e Sul da Península Ibérica (como depreendido da toponímia e interacções culturais gerais),comparativamente ao Norte da Ibéria onde a presença Muçulmana é registada como sendo mais efémera e consequentemente ter feito um impacto cultural e demográfico menor.
Outro texto baseado neste estudo pode ser encontrado no U.S. National Library of Medicine
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11281213
"The geographical distributions of both haplogroups were quite different, with U6 being restricted to North Portugal whereas L was widespread all over the country. This seems to point to different population movements as the main contributors for the two haplogroup introductions. We hypothesise that the recent Black African slave trade could have been the mediator of most of the L sequence inputs, while the population movement associated with the Muslim rule of Iberia has predominantly introduced U6 lineages."
Tradução:
As distribuições geográficas de ambos os haplogrupos foram muito diferentes, com o U6 restrito ao Norte de Portugal enquanto o L foi espalhado por todo o país. Isto parece apontar a diferentes movimentos populacionais como os principais contribuidores para as duas introduções de haplogrupos. Pomos a hipótese que o tráfico de escravos Africanos Negros pode ter sido o mediador da maioria das introduçoes da sequência L, enquanto o movimento populacional associado à ocupação Muçulmana da Península Ibérica introduziu predominantemente as linhagens U6.
Os autores deste trabalho foram Pereira L, Prata MJ, Amorim A. do Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto, Portugal.
Do que li a publicação também teoriza que terá havido uma vaga de ocupação da Península Ibérica vinda do Norte de África anterior à última que deu lugar à reconquista cristã.
Quero acrescentar que pessoalmente não tenho qualquer "fobia" com Norte-Africanos ao contrário de certas pessoas de certo clube que para elas chamar Mouro a alguém do Sul constitui uma ofensa.
Este texto visa apenas expor mais uma mentira dessa gente.
Texto e tradução por Roberto Rodrigues.
Autores: L. Pereira, M. J. Prata e A. Amorim
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E assim a Águia mesmo sendo derrotada no Dragão que sopra fumo e fogo pelas ventas, transformar-se-á em pomba e ficará invicta, isto é Virgem, e vencerá eternamente o Porto!!!
Porque os "mouros" vieram do Norte!!!
Saudações fraternas ( a partir do sul, para todo o Portugal)
Zé Maria
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RE: Portugal foi fundado por árabes cristãos!!!
Caros confrades
E porque "mouros" vieram do Norte!!!
Foram os árabes os primeiros a chamar-lhe Burtuqal, porque era o Porto do Cálice (Sagrado)!!! (purtucaliz)
E porque os árabes vieram do Norte, da Terra do Cálice (Galizia) precisavam atingir Panoyas, porque era essa a sua Terra de Origem (Ourique), onde o povo guardou o caliz ou calix!!!
Portugal fundado em Panoyas (Ourique) por árabes cristãos que se confundiam com os Templários (e que baralhavam o Papa em Roma)!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Portugal foi fundado por árabes cristãos!!!
Caros confrades
E porque os "mouros" vieram do Norte!!!
Foram os árabes os primeiros a chamar-lhe Burtuqal, porque era o Porto do Cálice (Sagrado)!!! (purtucaliz)
E porque os árabes vieram do Norte, da Terra do Cálice (Galizia) precisavam atingir Panoyas, porque era essa a sua Terra de Origem (Ourique), onde o povo guardou o caliz ou calix!!!
Portugal fundado em Panoyas (Ourique) por árabes cristãos que se confundiam com os Templários (e que baralhavam o Papa em Roma)!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Portugal foi fundado por árabes cristãos!!!
Caros confrades
Calix era a essência do gene celta. Celtas (paiones) que partiram aqui da Península e atingiram a Anatólia (Ásia Menor)!!!
E os descendentes desses celtas milhares de anos mais tarde, depois já arabizados voltaram de novo à Península, e trouxeram o calix (qali) para formarem Portugal, uma Nação em Cristo!!!
E porque a sua origem (origene) era Panoyas é que aqueles árabes que Portavam esse gene partiram em 1139 do Norte (qaliza) e chegaram à sua Terra (ou campo) de origem: Ourique!!!
Por isso o povo em Panoyas sempre venerou à maneira celta, não só o Cálice como as Cabeças!!!
O povo e os Reis de Portugal!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Portugal foi fundado por árabes cristãos!!!
Caros confrades
Estes árabes cristãos vindos de Ararat/Anatólia que chegaram à Península e fundaram Burtuqal-Portugal diziam " Balmallah /bismillah," tal e qual como Nóe quando lançou a Pomba em nome de Deus!!!
Noé lançou a Pombinha à procura de Terra Firme, dizendo "bismillah"!!!
Também D. João II de Portugal lançou a Pombinha em Palmela à procura de Terra Firme dizendo:" “Balmallah!!!
A Pombinha e Deus são Uno, CONFUNDEM-SE UM COM O OUTRO!!!
A Pomba é o Espírito de Deus!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Portugal foi fundado por árabes cristãos!!!
Caros confrades
Palomela=Pombinha em nome de Deus!!!
Estes árabes cristãos eram Senhores poderosos mas também havia entre eles muitos cristãos escravos principalmente na Sicília, Ilhas Baleares e Andaluzia, pela sua causa muito se condoeram o Rei Rogério da Sicília, Raimundo de S. Gilles e outros Senhores poderosos da Sabóia, Provença, Aragão!!!
É dentro deste espírito Humanista que chegaram à Hespanha Raimundo de S. Gilles, Marquês da Provença e o seu sobrinho o Conde D. Henrique de descendência real húngara, que lutaram sob a bandeira de Marselha da Provença!!! Provença dos trovadores que cantavam:
«Bien seguro seit de mi amor,
no vos camiaré por un emperador».
La mia señor se va privado,
dexa a mi desconortado.
Queque la vi fuera del huerto,
por poco non fui muerto.
Por verdat quisieram' adormir,
mas una palomela vi;
tan blanca era como la nieu del puerto,
volando viene por medio del huerto,
un cascabiello dorado
trai al pie atado.
Raimundo de S. Gilles era filho de um Pôncio. Pôncios cuja ascendência tinha a sua origem no Oriente, no País do Ponto, eram paiones que se confundiam com os Arménios. Estes Pôncios assim chamados por serem do Ponto, deixaram as margens do Mar e emigraram para Ocidente se fixando principalmente no sul da Península Itálica, na região do Sâmnio, Calábria e Sicília, eram sobretudo Pastores nos Apeninos e desciam com os seus rebanhos à Campânia. Travaram ferozes batalhas contra os imperialistas da cidade de Roma, mas foi Pôncio Pilatos que vendo que os não podia vencer os Romanos se juntou a eles e lançou-lhes uma guerra celestial!!!
Passado um milénio, Raimundo de S. Gilles continuava honrando os seus antepassados numa luta contra Roma e a escravidão a que eram submetidos tanto árabes e cristãos nos territórios (re)conquistados pelos "cristãos"!!!
Casaram ambos com filhas do Imperador Afonso VI e duma princesa árabe, filha de Al Mutaid e duma escrava de Dénia e Baleares!!!
Em aliança com Rogério da Sicília decidiram fundar um País onde reinasse o Espírito de Cristo, onde os escravos passassem a viver em Liberdade, esse país foi Portugal. D. Henrique morreu sem que visse o seu sonho concretizado, mas foi o seu filho D. Afonso Henriques que fundou o Reino de Portugal, contra a vontade de Senhores poderosos, de Castela, França e Roma!!!
Os escravos quer eles fossem cristãos, árabes ou judeus passaram a partir daí a ter o seu território no Mundo onde poderiam viver em paz e harmonia com os Senhores das terras conquistadas!!!
A Espada do Rei Artur soube ser honrada por Rogério, o Normando, que da Calábria se enternecia com os cantares dos escravos cristãos e árabes que vinham da Sicília!!!
Mas D. Afonso Henriques na Batalha de Panoyas do Campo de Ourique continuava a cantar em Provençal a cantiga que o seu pai aprendera quando estivera num Convento de Húngaros da Provença!!!
«Bien seguro seit de mi amor,
no vos camiaré por un emperador».
La mia señor se va privado,
dexa a mi desconortado.
Queque la vi fuera del huerto,
por poco non fui muerto.
Por verdat quisieram' adormir,
mas una palomela vi;
tan blanca era como la nieu del puerto,
volando viene por medio del huerto,
un cascabiello dorado
trai al pie atado.
Estes árabes cristãos vindos de Damasco/ Ararat/Anatólia que chegaram à Península e fundaram Burtuqal-Portugal diziam " Balmallah /bismillah," tal e qual como Nóe quando lançou a Pomba em nome de Deus!!!
Noé lançou a Pombinha à procura de Terra Firme, dizendo "bismillah"!!!
Também D. João II de Portugal bem seguro de seu Amor na vinda de um Imperador, na noite da comemoração da Degolação de São João Batista, do ano de 1484 , lançou uma Palomela (Pombinha) à procura de Terra Firme dizendo:" “Balmallah!!!
S. João Baptista que repousa na Grande Mesquita de Damasco, era não só muito venerado pelos cristãos árabes que fundaram Portugal, como mais tarde por D. João II, Cristóvão Colombo e Fernão de Magalhães (e D. Jorge de Lencastre que edificou mosteiros em sua memória!!!)
D. Fernando de Colón, filho de Cristóvão Colombo também não se esqueceu do Santo jónio devoto do seu pai, assim como de Nóe que lançou a Pomba à procura de Terra Firme!!!
“…Considerado esto, me moví a creer que así como la mayor parte de sus cosas fueron obradas por algún misterio, así aquello que toca a la variedad de tal nombre y apellido no fue sin misterio. Muchos nombres podríamos traer por ejemplo, que no sin causa oculta fueron puestos para indicio del efecto que había de suceder, como aquello que toca al que fue pronosticado, la maravilla y novedad de lo que hizo; porque si miramos al común apellido o sobrenombre de sus mayores, diremos que verdaderamente fue Colombo, o Palomo, en cuanto trajo la gracia del Espíritu Santo a aquel Nuevo Mundo que él descubrió, mostrando, según que en bautismo de SAN JUAN BAUTISTA, EL ESPÍRITU SANTO en figura de PALOMA mostró que era el hijo amado de Dios, que allí no se conocía; y porque sobre las aguas del Océano también llevó, como la PALOMA DE NOÉ, oliva, y el óleo del Bautismo, por la unión y paz que aquellas gentes con la Iglesia habían de tener, pues estaban encerrados en el arca de las tinieblas y confusión; por consiguiente, le vino....”
Paloma, Palomela
Palmela, (Balmallah) em nome de Deus, a 29 de Agosto de 1484!!!
Em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo!!!
Era do Pai e do Filho já eram passados, começava a Era do Espírito Santo!!!
O 5º. IMPÉRIO OU O IMPÉRIO DE CRISTO!!!
Saudações fraternas ( em Terra Firme)
Zé Maria
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RE: Portugal foi fundado por árabes cristãos!!!
Belo confronto histórico, basado em teorias ou fatos históricos. Afinal, o que mais importa: ter sido D. Affonso o grande guerreiro ou relacionar sua bravura com suas origens? É sempre bom saber a verdade de nossas histórias, mas, sendo de origem árabe, cristão árabe, ou austríaca, ou hungara, ou visigodo, ou franceses, ou até mesmo africana, não importa, pois todos estes povos são de força, dignos e de guerra.
Com meus melhores cumprimentos
Marco Valente.
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RE: Portugal foi fundado por árabes cristãos!!!
Sou do Brasil e temos nossa família imperial. D. Luis de Orleans e Bragança, o que seria o imperador do Brasil, é de descendencia, da parte dos Orleans, de Hugo Capeto, rei da França ( 940-996 dc).
Marco Aurélio Valente
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RE: Toutânkhamon tem os genes da Ibéria Ocidental ! ?
Caros confrades
A Luz que os Cristãos árabes trouxeram da Babilónia para a Hespanha!!!
"Vi descer do céu outro anjo, que tinha grande poder... e clamou fortemente, com grande voz, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilónia, e se tornou morada de demónios"; "E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo Meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas." Apoc. 18:1, 2,4.
E a Irmandade da Babilónia veio para Hespanha, fundar o Reino de Sião, o Reino de Cristo!!!
E voltaram a construir uma Torre para chegar ao Céu!!!
A Torre de Ourique, a Torre que agradou a Deus e que os homens jamais derrubarão!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Toutânkhamon tem os genes da Ibéria Ocidental ! ?
Caros confrades
http://www.flickr.com/photos/samuel_santos/4789944632/
A tradição árabe dos Omíadas, ascendentes de D. Afonso Henriques, mantém que a cabeça de João foi enterrada na Mesquita dos Omíadas, em Damasco. E onde foi enterrado D. Diogo, Duque de Viseu e Beja, irmão da Rainha D. Leonor e do Rei D. Manuel, apunhalado pelo Rei D. João II, na noite de 28 para 29 de Agosto de 1484???
Saudações finais
Zé Maria
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