Família Caldeira-Pedido de ajuda-Um ramo na Capitania do Espírito Santo nos séculos XVI E XVII.
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Família Caldeira-Pedido de ajuda-Um ramo na Capitania do Espírito Santo nos séculos XVI E XVII.
Família Caldeira
Prezados confrades, sou iniciante nesse imenso banco de dados e, troca de informações genealógicas na página GeneALL. Sou da cidade de Vitória, Estado do Espírito Santo, Brasil e, pertenço à família Caldeira. Em buscas realizadas com o material de pesquisa que disponho, consegui as seguintes referências, que por sinal, já devem ser conhecidas por todos. No livro Armorial Lusitano, é citado Gonçalo Rodrigues, que vivia na Vila da Sertã, nos reinados de D. Fernando e de D. João I, como o iniciador da família Caldeira, tendo participado na batalha de Aljubarrota e, realizado os demais feitos narrados no texto e, já amplamente conhecidos. Felgueiras Gayo, em Nobiliário de Famílias de Portugal, vol. III, já cita Gomes Peres Caldeira, valido do Rei D. Pedro, se passou a Portugal, onde o rei D. João I, fez Mercês de Campo Mayor e Ouguella entre outros lugares. Outros autores, afirmam de que se trata de antigo apelido português, que já existia antes da batalha de Aljubarrota (1385), e vem de Gonçalo Rodrigues. (Carrafa, Vol. XIX, pág.64; Baena, XXXVII). Outros dados sobre a família Caldeira são: com baronia de Caldeirões; de Elvas; das Ilhas; de Santarém, oriundos do Anuário Genealógico Latino de Salvador de Moya e constantes na: (Biblioteca Nacional de Lisboa, bibliografia nº559, azul, que tem as cotas de todos os apelidos, com subsídio da Biblioteca Nacional da Ajuda), assim como de Ovidos, Mourão e Alegrete e Vila Verde. Muitos são os locais de onde podem, ter emigrado este ramo da família Caldeira, para a Capitania do Espírito Santo. Sendo assim, vislumbrando os vários fóruns sobre a família Caldeira na página GeneALL e, com a permissão dos confrades interlocutores, gostaria de pedir uma ajuda, pois muitos pesquisadores, como pode ser verificado consultando os respectivos fóruns, já possuem a genealogia da família Caldeira, desde os seus primórdios e, talvez possam conseguir alguma informação, sobre o ramo desta família, do qual eu descendo, aqui em Vitória, Espírito Santo, Brasil. Os dados que disponho, remontam a pessoas nascidas no segundo quartel do século XVI, e pode ser que os Senhores, possam achar algum ancestral em comum, nas suas árvores genealógicas, através destes nomes, ou pelo menos, me indicarem um caminho a seguir, pois não disponho do local de origem em Portugal, da referida família capixaba e, somente das informações que passo a narrar:
No fascículo Banhos (resumo dos processos de casamentos do Bispado do Rio de Janeiro do século XVII), de autoria de Dalmiro da Motta Buys de Barros, n º 20, consta o seguinte:
Ano de 1679:
-Antonio Pinto Pestana, natural da Capitania do Espírito Santo, de idade de 28 anos, portanto nascido em 1651, filho de Jerônimo Fernandes de Abreu casado com Maria Pinto; neto paterno de Gaspar de Abreu casado com Beatriz Pinto; bisneto, por este, de Cecília de Abreu casada com Fulano..., que era filha de Manuel de Abreu e de Maria Amadora (Amadori?). Primo da oradora no 4º grau de consangüinidade. Obs: Maria Pinto era irmã de Beatriz Pinto. O casal Manuel de Abreu e Maria Amadora, devem ter nascido por volta de 1540?
-Beatriz Rangel, natural da Capitania do Espírito Santo, de idade de 19 anos, portanto nascida em 1660, filha do Capitão António Pinto Caldeira; neta paterna de Catarina Pereira casada com Fulano Caldeira; bisneta, por esta, de Bárbara Amadora casada com Fulano..., que era filha de Manuel de Abreu e de Maria Amadora.
Nota: A contraente se declara filha de pais nobres que tinham engenho de fazer açúcar, porém que nada mais possuem e são muito pobres. Testemunhas: 1ª – Gonçalo Ferreira de Queirós, Vereador mais velho na Câmara. Morador na Vila de Vitória, de idade 64 anos.
2ª – Antônio Vieira Monteiro. Morador desta Vila de Vitória e da República dela, de idade 78 anos. Casado com Cecília Pereira uma parenta dos contraentes em 3º grau. Declara que os contraentes são filhos de pais nobres e da “governança” da dita Capitania (ambos os contraentes, devem descender por bastardia do donatário da Capitania do Espírito Santo, Vasco Fernandes Coutinho e de seu filho legitimado Vasco Fernandes Coutinho Filho). São muitas as ligações, porém ainda não confirmadas oficialmente. Como exemplo, podemos citar: “O Alferes Belchior Rangel de Sousa, nasceu na Capitania do Espírito Santo cerca de 1670, com quase certeza parente de Baltazar Rangel de Sousa, da dita capitania, nascido por volta de 1629 e morto em 1685. Baltazar se disse segundo neto do donatário Vasco Fernandes Coutinho e filho dos capixabas Julião Rangel de Sousa e Leonor Caldeira, que nasceu por volta de 1610, filha do Capitão Mateus Pinto Caldeira, que nasceu por volta de 1580 e, de Florentina Pinto e, foi casado com Ângela de Mendonça, filha de Francisco de Sousa Coutinho e Ascença de Mendonça (Arquivo e pesquisa dos genealogistas Marco Polo T. Dutra P. Silva e Gilson do Couto Caldwel Nazareth).
3ª – Capitão Pero Gonçalves dos Banhos. Morador na dita Capitania, de 46 anos de idade. Parente do 3º para o 4º grau da contraente.
4ª – Sargento-mor Manuel Faleiro Cabeça. Cavaleiro do Hábito de Cristo. Morador na dita Capitania, de idade 46 anos. Parente por afinidade do contraente, do 4º para o 5º grau.
A naturalidade dos Caldeiras do Espírito Santo, até então é desconhecida. A ligação dos Caldeiras com os Pestanas, Rangeis e Coutinhos no Espírito Santo, se estendem até os tempos atuais, sendo que a única informação sobre naturalidade que levantei, extrai do Anuário Genealógico Latino de Salvador de Moya(1949) que informa que Baltazar Rangel de Sousa provém do “Morgado de Beire, couto e bailiado de Leça”.
Antecipadamente agradeço a atenção dispensada.
Cordiais saudações, Marcus Benatti A. Rangel Pimentel
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RE: Família Caldeira-Pedido de ajuda-Um ramo na Capitania do Espírito Santo nos séculos XVI E XVII.
Eu conheci um senhor de nome Milton Caldeira que morava em Vila Velha ES. Não dá para pesquisar a partir dos teus avòs e ir para traz até encontrar a Freguesia donde vieram em Portugal ??
Com a Freguesia pode verificar junto aos Mormons se existe um microfilme ...
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RE: Família Caldeira-Pedido de ajuda-Um ramo na Capitania do Espírito Santo nos séculos XVI E XVII.
Marcus,
vejo que voce tem acesso às principais fontes genealógicas conforme descrição sua. Porém creio que sua pesquisa deve começar de seu pai, avô, etc..., sempre seguindo os "Caldeira", que é seu objetivo. Não existe certeza "a priori" de que estes "Caldeiras" que voce citou sejam seus parentes, mesmo em uma cidade pequena como Vitória.
Aqui no Rio de Janeiro existem vários ramos de Caldeira, que não são necessariamente parentes.
Como pode-se ver nos vários tópicos dos Caldeira aqui no Genea, quando se chega ao final dos registros paroquiais fica muito difícil continuar a pesquisa. Mais difícil ainda ligá-las ao Gonçalo Rodrigues.
Uma curiosidade: onde voce pesquisou todos estes livros?
Fernando Caldeira.
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RE: Família Caldeira-Pedido de ajuda-Um ramo na Capitania do Espírito Santo nos séculos XVI E XVII.
Resposta Família Caldeira
Bom dia,
Prezado Fernando Caldeira, obrigado por ter se interessado pelo meu pedido, o que me motivou a pedir ajuda no fórum-Família Caldeira, foi justamente encontrar você e outros que já possuem pesquisas avançadas que remontam ao século XVI e XVII e até bem antes desse período, vislumbrando a possibilidade de coincidências genealógicas entre os ancestrais pesquisados por todos os confrades. Em resposta, a sua assertiva, já possuo a árvore genealógica, ligando a minha pessoa ao citado casal do pedido de ajuda, a saber; Antonio Pinto Pestana c. c Beatriz Rangel, esta filha do Capitão Antonio Pinto Caldeira, estando esta a sua disposição para qualquer esclarecimento. Venho realizando esta pesquisa desde 1985 e, já levantei na quase totalidade os ramos genealógicos pelo lado paterno, de onde descendo dos Caldeiras, Pestanas, Rangeis e Coutinhos, dentre outros, de meus ancestrais até o século XVI, existindo entretanto lacunas, a família Caldeira é uma delas, que em razão da falta de fontes primárias e outras, não se desenvolveram. A Igreja Católica já adotava desde a Idade Média registros de nascimento, casamento e óbito, porém, com certeza a regulamentação só se efetivou a partir do Concílio de Trento entre 1545-1563, como você afirmou e, para seguir adiante temos que laçar mão de livros e relatos genealógicos de fontes particulares e familiares, hoje ainda existentes. No Estado do Espírito Santo o livro mais antigo de batizados começa em 1832, ( os anteriores sumiram, apesar de serem citados como referência por muitos autores e, não se tem notícia de nenhum incêndio nas Igrejas que os guardavam), o que nos remete a pessoas nascidas no último quartel do século XVIII, os de casamentos e óbitos são mais recentes. Existe por pesquisadores locais, ligados ao Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo e da página Genealogia Capixaba, embrião do Instituto Genealógico Capixaba, dos quais faço parte, uma busca intensa neste sentido. Tenho certidões de Cartórios de 1º Ofício a partir de 1891 e, desses para trás de assentos eclesiásticos até 1832. Outra fonte importante de pesquisa, pode ser encontrada nos Inventários e Testamentos dos Cartórios de Órfãos e Sucessões e, que aqui em Vitória, atualmente estão sob a guarda do Arquivo do Tribunal de Justiça do ES e, podem datar de até 1770, pelo menos alguns que pesquisei. Subsidiariamente existem livros de autores capixabas desde o século XIX, que citam fatos e pessoas desde os primórdios da capitania, com importantes informações genealógicas. O Arquivo Público do Espírito Santo, também possui documentação a partir de 1780, assim como, requeri e recebi documentação do Arquivo Histórico do Exército/RJ, Fé –de- Ofício de alguns ancestrais e, do Arquivo Público Nacional e Biblioteca Nacional. Recebi também, dos primos e confrades do Colégio Brasileiro de Genealogia, Marco Pólo Teixeira Dutra Phenee e Gilson do Couto Caldwel Nazareth, relatórios com informações sobre diversas famílias capixabas, fruto de longas pesquisas no Arquivo da Cúria Metropolitana do Rio de Janeiro e de Niterói e Cartórios de Campos, através de habilitação de genere, dos Livros de Banhos, com processos de casamento, justificações de batismo, e outros (alguns já publicados), Inventários e Testamentos, de moradores do Espírito Santo, que lá os fizeram. Existe uma relação muito profunda entre os povoadores do Espírito Santo, de Campos, Niterói, Rio de Janeiro e Santos/SP, principalmente nos séculos XVII E XVIII, sendo o que se descortina, nos citados documentos. Nestes anos de pesquisas, adquiri e colecionei muitos livros sobre genealogia e história, sendo alguns deles os que citei no pedido de ajuda, estando todos a sua disposição, caso desejar algum tipo de informação. Infelizmente nos livros mais famosos as linhas de sucessão das linhagens citadas são as dos primogênitos que pela legislação da época, eram os que herdavam o título de nobreza e as propriedades, não dando estes autores, na maioria das vezes, seqüência as linhagens dos outros irmãos, o que dificulta as nossas pesquisas, pois nossos ancestrais na maioria das vezes são os segundões da pequena e média nobreza, como no caso em tela, sendo necessário apelarmos para manuscritos genealógicos particulares e outros escritos.
Caro Fernando, sobre os nossos Caldeiras, o que disponho é o que informei anteriormente, ou seja:
1- Julião Rangel de Sousa c. c Leonor Caldeira (nascidos no Espírito Santo, por volta de 1600 ou menos, em razão do nascimento de seu filho Baltazar Rangel de Sousa ter ocorrido em torno de 1629, sendo Leonor possivelmente filha do Capitão Mateus Pinto Caldeira, nascido por volta de 1570). Beatriz Rangel nasceu em 1660, c. c Antonio Pinto Pestana, nasceu em 1651(livro de Banhos nº1). Pelo nascimento de Beatriz Rangel, seu pai o Capitão Antonio Pinto Caldeira, teve ter nascido por volta de 1630, podendo ser irmão de Baltazar, filho de Leonor Caldeira e neto materno do Capitão Mateus Pinto Caldeira. No livro de Banhos nº3, aparece o casamento do Capitão Antonio Garcia Santiago com D. Maria Faleira (sendo ela parente do casal Antonio Pinto Pestana e Beatriz Rangel), aparece como testemunha o Capitão Mateus Pinto Caldeira, parente da suplicante, com 47 anos de idade em 1687, ou seja, nasceu em 1640, outro provável irmão de Baltazar e Antonio, isto suscitando que os filhos do casal, eram batizados com os sobrenomes Caldeira e Rangel.
Prezado Fernando, eu pretendia “escanear” e remeter para você todos os dados disponíveis, mais não consegui, vou pedir a minha filha que o faça posteriormente. Porém você pode consultar os seguintes sites de Marco Pólo Teixeira Dutra Phenee, www.marcopolo.pro.br, que contem várias genealogias, inclusive esta do Espírito Santo, no título Abreu e Rangel de Macedo, além de outros Estados, inclusive do Rio de Janeiro e, a de Marcos José Neto Andrade, meu primo, onde vai encontrar uma grande pesquisa desses sobrenomes, www.guia.heu.nom.br/genealogias/arvores_genealogias.htm (é mais fácil digitar o nome Marcos José Neto Andrade). Para finalizar, esta longa resposta, quero lembra-lo, que no fórum já existente denominado de “Tudo sobre a família Caldeira”, do qual você faz parte e, me motivou a escrever o pedido de ajuda, existe uma pessoa de nome Pedro Caldeira, que diz já ter finalizado sua árvore, que remonta a 1380. Agradeço também a RLBA, que respondeu ao meu pedido.
Atenciosamente, envio minhas cordiais saudações, Vitória/ES.
Marcus Benatti Antonini Rangel Pimentel
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RE: Família Caldeira-Pedido de ajuda-Um ramo na Capitania do Espírito Santo nos séculos XVI E XVII.
Prezado Marcus,
gostei muito de sua resposta, pois é bom saber de outro Caldeira que insiste em encontrar este elo perdido, que é a ligação dos nossos Caldeira comos anteriores.
Agora apenas uma rápida resposta para esclarecer alguns enganos: sobre o Pedro Caldeira já foi esclarecido o engano neste tópico :
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=235848 .
Quanto ao fernando Caldeira deste referido tópico não sou eu. No Genea me chamo FeCaldeira ou Trancoso anteriormente.
Os maiores especialistas do forum em Caldeiras que eu conheço são dois primos meus de sétima geração: O José Caldeira ( JCaldeira), que mora em Lisboa e é Secretário Geral da Associação Portuguesa de Genealogia e o Rui, que podem ser encontrados nos forums sobre a familia Caldeira,
Agradeço os documentos que vai me remeter, e com calma, responderei ,
abraços,
Fernando Caldeira.
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RE: Família Caldeira-Pedido de ajuda-Um ramo na Capitania do Espírito Santo nos séculos XVI E XVII.
Bom dia,
Prezado Fernando Caldeira, obrigado por ter se interessado pelo meu pedido, o que me motivou a pedir ajuda no fórum-Família Caldeira, foi justamente encontrar você e outros que já possuem pesquisas avançadas que remontam ao século XVI e XVII e até bem antes desse período, vislumbrando a possibilidade de coincidências genealógicas entre os ancestrais pesquisados por todos os confrades. Em resposta, a sua assertiva, já possuo a árvore genealógica, ligando a minha pessoa ao citado casal do pedido de ajuda, a saber; Antonio Pinto Pestana c. c Beatriz Rangel, esta filha do Capitão Antonio Pinto Caldeira, estando esta a sua disposição para qualquer esclarecimento. Venho realizando esta pesquisa desde 1985 e, já levantei na quase totalidade os ramos genealógicos pelo lado paterno, de onde descendo dos Caldeiras, Pestanas, Rangeis e Coutinhos, dentre outros, de meus ancestrais até o século XVI, existindo entretanto lacunas, a família Caldeira é uma delas, que em razão da falta de fontes primárias e outras, não se desenvolveram. A Igreja Católica já adotava desde a Idade Média registros de nascimento, casamento e óbito, porém, com certeza a regulamentação só se efetivou a partir do Concílio de Trento entre 1545-1563, como você afirmou e, para seguir adiante temos que laçar mão de livros e relatos genealógicos de fontes particulares e familiares, hoje ainda existentes. No Estado do Espírito Santo o livro mais antigo de batizados começa em 1832, ( os anteriores sumiram, apesar de serem citados como referência por muitos autores e, não se tem notícia de nenhum incêndio nas Igrejas que os guardavam), o que nos remete a pessoas nascidas no último quartel do século XVIII, os de casamentos e óbitos são mais recentes. Existe por pesquisadores locais, ligados ao Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo e da página Genealogia Capixaba, embrião do Instituto Genealógico Capixaba, dos quais faço parte, uma busca intensa neste sentido. Tenho certidões de Cartórios de 1º Ofício a partir de 1891 e, desses para trás de assentos eclesiásticos até 1832. Outra fonte importante de pesquisa, pode ser encontrada nos Inventários e Testamentos dos Cartórios de Órfãos e Sucessões e, que aqui em Vitória, atualmente estão sob a guarda do Arquivo do Tribunal de Justiça do ES e, podem datar de até 1770, pelo menos alguns que pesquisei. Subsidiariamente existem livros de autores capixabas desde o século XIX, que citam fatos e pessoas desde os primórdios da capitania, com importantes informações genealógicas. O Arquivo Público do Espírito Santo, também possui documentação a partir de 1780, assim como, requeri e recebi documentação do Arquivo Histórico do Exército/RJ, Fé –de- Ofício de alguns ancestrais e, do Arquivo Público Nacional e Biblioteca Nacional. Recebi também, dos primos e confrades do Colégio Brasileiro de Genealogia, Marco Pólo Teixeira Dutra Phenee e Gilson do Couto Caldwel Nazareth, relatórios com informações sobre diversas famílias capixabas, fruto de longas pesquisas no Arquivo da Cúria Metropolitana do Rio de Janeiro e de Niterói e Cartórios de Campos, através de habilitação de genere, dos Livros de Banhos, com processos de casamento, justificações de batismo, e outros (alguns já publicados), Inventários e Testamentos, de moradores do Espírito Santo, que lá os fizeram. Existe uma relação muito profunda entre os povoadores do Espírito Santo, de Campos, Niterói, Rio de Janeiro e Santos/SP, principalmente nos séculos XVII E XVIII, sendo o que se descortina, nos citados documentos. Nestes anos de pesquisas, adquiri e colecionei muitos livros sobre genealogia e história, sendo alguns deles os que citei no pedido de ajuda, estando todos a sua disposição, caso desejar algum tipo de informação. Infelizmente nos livros mais famosos as linhas de sucessão das linhagens citadas são as dos primogênitos que pela legislação da época, eram os que herdavam o título de nobreza e as propriedades, não dando estes autores, na maioria das vezes, seqüência as linhagens dos outros irmãos, o que dificulta as nossas pesquisas, pois nossos ancestrais na maioria das vezes são os segundões da pequena e média nobreza, como no caso em tela, sendo necessário apelarmos para manuscritos genealógicos particulares e outros escritos.
Caro Fernando, sobre os nossos Caldeiras, o que disponho é o que informei anteriormente, ou seja:
1- Julião Rangel de Sousa c. c Leonor Caldeira (nascidos no Espírito Santo, por volta de 1600 ou menos, em razão do nascimento de seu filho Baltazar Rangel de Sousa ter ocorrido em torno de 1629, sendo Leonor possivelmente filha do Capitão Mateus Pinto Caldeira, nascido por volta de 1570). Beatriz Rangel nasceu em 1660, c. c Antonio Pinto Pestana, nasceu em 1651(livro de Banhos nº1). Pelo nascimento de Beatriz Rangel, seu pai o Capitão Antonio Pinto Caldeira, teve ter nascido por volta de 1630, podendo ser irmão de Baltazar, filho de Leonor Caldeira e neto materno do Capitão Mateus Pinto Caldeira. No livro de Banhos nº3, aparece o casamento do Capitão Antonio Garcia Santiago com D. Maria Faleira (sendo ela parente do casal Antonio Pinto Pestana e Beatriz Rangel), aparece como testemunha o Capitão Mateus Pinto Caldeira, parente da suplicante, com 47 anos de idade em 1687, ou seja, nasceu em 1640, outro provável irmão de Baltazar e Antonio, isto suscitando que os filhos do casal, eram batizados com os sobrenomes Caldeira e Rangel.
Prezado Fernando, eu pretendia “escanear” e remeter para você todos os dados disponíveis, mais não consegui, vou pedir a minha filha que o faça posteriormente. Porém você pode consultar os seguintes sites de Marco Pólo Teixeira Dutra Phenee, www.marcopolo.pro.br, que contem várias genealogias, inclusive esta do Espírito Santo, no título Abreu e Rangel de Macedo, além de outros Estados, inclusive do Rio de Janeiro e, a de Marcos José Neto Andrade, meu primo, onde vai encontrar uma grande pesquisa desses sobrenomes, www.guia.heu.nom.br/genealogias/arvores_genealogias.htm (é mais fácil digitar o nome Marcos José Neto Andrade). Para finalizar, esta longa resposta, quero lembra-lo, que no fórum já existente denominado de “Tudo sobre a família Caldeira”, do qual você faz parte e, me motivou a escrever o pedido de ajuda, existe uma pessoa de nome Pedro Caldeira, que diz já ter finalizado sua árvore, que remonta a 1380. Agradeço também a RLBA, que respondeu ao meu pedido.
Atenciosamente, envio minhas cordiais saudações, Vitória/ES.
Marcus Benatti Antonini Rangel Pimentel
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