Corpo e Sangue de Cristo

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Corpo e Sangue de Cristo

#255904 | josemariaferreira | 03 giu 2010 13:11

D. Diogo, a Morte que abriu o caminho da Vida, proclamando, à face do mundo, a vitória do Ressuscitado.

Procissão de Corpo e Sangue de Cristo no ano de 1484 em Setúbal.

Foi de certamente a maior e mais importante procissão do Corpo e Sangue de Cristo em Portugal ou mesmo no Mundo. Estavam presentes e representadas todas as profissões e extractos sociais e profissões de Portugal e a presença do Rei e da sua corte a enobrecias ainda mais!!! Assim estavam representadas a grande maioria das profissões, os pescadores, os lavradores, os hortelões, os sapateiros, os ferreiros, os lenhadores, os pastores, marinheiros, pilotos, calafates, galeotes, etc, etc. etc. Mas de entre muitas corporações a dos barqueiros era a que sobressaia na procissão, todos os barqueiros escoltavam uma giganteca figura de S. Cristóvão com o menino ao Colo( neste caso seria um colão ou colon).Os Judeus também estavam representados pela sua corporação, assim como os mouros, os ciganos e outros extractos da população!!!

Nesse dia da procissão do Corpo e Sangue de Cristo, passou-se algo de estranho e sobrenatural que os homens nunca poderão explicar. O rei D. João II, era voz corrente entre o povo que iria ser assassinado brevemente, pelos seus opositores!!!

Nesse dia D. João II seguia na procissão acompanhado da Nobreza da sua corte, ao seu lado direito ia D. Diogo o Duque de Viseu e Beja e do seu lado esquerdo o Conde de Penamacor, atrás de si seguia outros nobres e fidalgos quase todos eles depois implicados na "segunda traição" ao Rei, a determinada altura ouve-se um enorme gemido como que alguém tivesse sido atingido por um golpe mortal, todos os fidalgos e cavaleiros do séquito do Rei, como que por acção sobrenatural ficaram paralisados os seus braços e deixaram cair os seus bastões que levavam nas mãos. D. João II lançou um olhar de Morte em sua volta e deixou também cair o seu. Os fidalgos ficaram atónicos e pálidos, e todos voltaram a baixaram-se e apanharam os bastões e o Rei também se baixou e levantaram-se todos e o Rei com um sorriso e tranquilo continuou em frente e todos o seguiram. O povo amontoou-se para ver o que se tinha passado e houve fidalgos que ficaram pensando que o Rei teria sido salvo de algum atentado por alguma acção milagrosa.
Depois da Procissão, todos os fidalgos foram para a ceia com o Rei, e todos adoravam o Infante D. Diogo, Duque de Viseu, acarinhando-o como se fosse o Imperador da Festa religiosa.
Este ritual maçónico do Rei e da sua Casa Real na Procissão do Sangue de Cristo, terá um simbolismo que irá marcar para sempre este dia e procissão em Setúbal !!!

Na procissão seguia um carro alegórico a S. Cristóvão com o menino Jesus ao Colo!!!

Todos os fidalgos e cavaleiros que estiveram juntos com D. João II na procissão do Corpo e Sangue de Cristo, passado pouco tempo estão todos conjurando contra D. João II e na noite tenebrosa de 28 para 29 de Agosto, quando fez 3 anos que D. Afonso V faleceu e D. João subiu ao Poder, as portas da cidade são encerradas e toda a população se levantou sobressaltada e nessa mesma noite na casa de Setúbal, onde se deu aquele ritual, apareceu o lintel substituído por outro com 4 cabeças, uma é a do Rei, e a outras são dos outros mentores que seguiram o Rei em Servir a Deus!!!

Ainda hoje lá se encontra com os seguintes dizeres: Se Deus está connosco, quem será contra Nós?

D. João II acabava assim com a vida terrena do seu primo e cunhado, e pretendente à mão da sua irmã a Princesa Joana!!! A sua irmã ficara sem Noivo!!!

Então, D. João II teve de mostrar ao Mundo o seu empenhamento no casamento de sua irmã Joana e propôs-lhe de novo casamento com Ricardo III de Inglaterra.

D. Joana, quando o irmão insistiu para que aceitasse a proposta, ter-lhe-á dito calmamente: “ Senhor, sede certo que esse Rei por que tanto trabalhais por me fazer casar não é vivo. Ele é já do outro mundo e não deste.”

Depois de morrer D. João foi considerado Santo, assim como a sua irmã Joana!!!

D. Diogo, Imperador de um Império do outro Mundo!!!

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RE: Corpo e Sangue de Cristo

#255956 | josemariaferreira | 04 giu 2010 15:35 | In reply to: #255904

Mas não era só D. Diogo que era do outro Mundo!!!

D. Fernando, Duque de Bragança também era do outro Mundo!!!

A prisão do homem mais importante do Reino, senhor de metade do país, levantou grande agitação que rapidamente se espalhou por todo o Reino. D.Fernando o grande duque de Bragança, que não cessava de acumular honrarias, estava detido e acusado de traição.

O prisioneiro era tratado com toda a deferência, as refeições eram lhe servidas com toda a pompa e o cerimonial que ele costumava rodear-se. Todos os dias se dizia missa no seu confortável cárcere [Palácio do Cadaval, em Évora]e tinha a liberdade de receber o confessor e de falar com os seus agentes e conselheiros.

O libelo acusatório compunha-se de 22 artigos, que foram lidos em voz ao alta, mostrando o duque grande surpresa, pois por certo muitos deles julgava bem secretos.

D.Fernando, assistiu a duas sessões ouvindo os homens de leis discutir o seu caso. Á terceira sessão já não quis comparecer apesar de ter sido mandado chamar pelo rei, mandando dizer, resumidamente que:

"estava com o seu confessor tratando de assuntos da alma e do outro Mundo, porque para os deste Mundo, ele[D. João II] que é juiz, que as julgue e as determine como quiser, porque a ida da minha pessoa não é necessária".

D.João II mandou de imediato evacuar a sala de tribunal e comovidíssimo disse aos magistrados que cumprissem com o seu dever, com justiça.

Ao voto de cada juiz, el-rei chorava com muitos soluços e muita tristeza, tendo o veredicto levado dois dias a elaborar.

Por fim a sentença:

"Que vistos merecimentos do processo, conformando-se no caso com as Leis do Reino e Imperiais e com a Aura e mui lealdade que aos Reis deste Reino de Portugal se devia sobre todos, acordaram que morresse morte natural e fosse na praça da cidade de Évora publicamente degolado e perdesse todos os seus bens, assim os patrimoniais, como os da Coroa, para o Fisco e Real Coroa de el-Rei."

Foi em pranto que D.João II, pôs seu passe a esta sentença.

Para muitos historiógrafos as atitudes de D.João II neste julgamento e na condenação são manifestações de hipocrisia, e que as lágrimas eram fingidas!!!

D. João II, D. Diogo, D. Fernando, três Homens do outro Mundo!!!

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RE: Corpo e Sangue de Cristo

#255982 | AIRMID | 05 giu 2010 01:47 | In reply to: #255956

Caro José Maria

Percebe-se claramente pelo texto, que os que habitavam Portugal nesse Tempo, se regiam por dois tipos de Regras, a Legislação Comum do Reino, e outras que desconhecemos, ligada aos seus Ancestrais.

Na Sentença propriamente dita, é evidente a incoerência.
Dom Fernando de Bragança é condenado a morrer de Morte Natural, ao mesmo tempo que é condenado a ser Degolado na Praça Pública, pelo que nunca se poderia considerar Natural a sua morte, se a mesma fosse inflingida pela Degolação.

A Degolação é assim Ritualista.
Aliás é claro na descrição da Degolação de Dom Fernando, escrita por Garcia de Resende, que ninguém poderá ser Degolado, daquela forma.

A Própria morte do Rei Dom João II, é um Ritual.
Resende ao mesmo tempo que descreve a agonia de um envenenado por Arsénico, revela que o Rei, antes da Morte, manda que o coloquem sobre uma Cruz, que fora para esse efeito colocada no chão do Quarto.

Temos portanto Três tipo de Morte:

Apunhalamento - Dom Diogo
Degolação - Dom Fernando de Bragança
Envenenamento - Dom João II

Suponho que esta sequência obedeça a um Ritual Secreto, a que creio poder chamar, Ritual de Família, já que todos os envolvidos pertenciam à mesma linhagem de milhares de anos.

A mesma a que pertencera Esus, ou Ysus ou Jesus ou Isetizeus, os Edomitas (Os Vermelhos: Louro Azuivados de Olhos Azuis ou Verdes).
E a mesma dos Abd, a que pertenceu Abu al Qasim Muhammad ibn Abd Allah ibn Abd Al- Muttalib ibn Hashim, conhecido por Maomé.

Os Kiasus, que incluem no seu nome, o nome de Deus - Kós ou Kas.
Foram os Kzars, os Kaisers os Keaser ou Ceaser.

Chamaram-lhes Phoenicius, Púnicos, Ousoos, Erithras, palavras que significam Vermelhos.

A sua Cidade Ancestral foi Dinhabah.

Mais tarde, fundaram Cartago, Tyro, Gades- A Sagrada, hoje conhecida por Cádiz.

É óbvio que os seus Reinos foram Impérios, e eles foram Imperadores.
Mas o seu Império interligava conceitos Físicos e Metafísicos, ou Espirituais.


Um dado é objectivo e incontestável:
Têm sido perseguidos e assassinados ao longo da História.

E seja o que for que motivou a decisão de oficializar a Descoberta da América, envolveu um sacríficio muito doloroso para todos os envolvidos.

Pelo que sou levada a concluir que o que estava em jogo, era da maior importância para o Império, e estava para além da Física.

Saudações

Airmid


Todas as Mortes acontecem ao Entardecer, quando as imagens se desfocam, e o que parece muitas vezes não é.

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RE: Corpo e Sangue de Cristo

#255987 | A. Luciano | 05 giu 2010 03:50 | In reply to: #255982

Cara Airmid,

Uma vez que Muhammad, se traduz em português por Maomé, parece de facto previsível que Maomé, pai de Quasim, filho de 'Abd Allah, neto de 'Abd al-Muttalib, bisneto de Hashim (e poderíamos continuar com 'Abdu Manaf, Qusayy, Kilab, Murrah, Ka'b, Lu'ayy, Ghalib e Fihr AKA Quraysh) seja de facto mais conhecido por Maomé.

É curioso que Maomé seja referido como pai de Quasim e não como pai de 'Abd Allah, um ano mais velho mas foi outra a questão que Maomé me fez recordar. Como saberá, Maomé foi influenciado - alguma coisa, muito ou muitíssimo conforme as versões - pelos contactos com um monge eremita que, segundo a lenda, logo o identificou como futuro profeta - talvez melhor mensageiro de Deus - quando a caravana em que seguia Maomé, ainda muito jovem, se deteve perto da "residência" do eremita.
Que esse monge era cristão não há dúvidas mas seria quase certamente um cristão nestoriano. Ora lembrei-me agora de ter lido há muito que os moçárabes (alguns?) eram igualmente nestorianos o que me leva a lamentar que pouco ou nada saiba sobre essas primitivas heresias.
Além de Quasim, que será um "fait-divers" há outro pormenor curioso relacionado com Marya, mãe de Ibrahim, o último filho de Maomé, que talvez merecesse alguma atenção.

A. Luciano

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De Mahomet a Mahound

#256013 | José-Manuel | 05 giu 2010 22:27 | In reply to: #255987

De Mahomet a Mahound

Olá,

Sobre os tópicos do confrade JMF "Portugal fundado por árabes cristãos", vejo eu que por uma Zaïda dos Omíadas quererem alguns fazer entrar na árvore genealógica dos Reis portugueses o último profeta divino e muçulmano aos 201 nomes!

Foi procurar tentar comprovar ou refutar a tese JMF pois nunca deixa referências das suas fontes, só quando muito apertado revela que é por inspiração divina se percebi bem quando diz que o que escreve é por Cristo? E sobre um bom Mohammed para outros mau Mahounde fiz uma recolha da sua vida na Wiki francófona, entre outras fontes, que levanta o véu do tabu que é Mahomet e sua complicada biografia:

Segundo certas fontes no tempo de Mahomet as famílias de classe alta mandavam as crianças viver com os beduínos no deserto para aprenderem o bom árabe e adquirirem robustez, para algumas Mahomet resta analfabeto toda a vida, provável esta a razão pela qual Mahomet foi para o deserto aos seis anos de idade, e vai-se perceber a seguir quando os beduínos o mandam de volta para a cidade quando ele tem o seu primeiro ataque, para alguns actualmente de epilepsia (1), quando diz que dois homens vestidos de branco o agarraram e lhe abriram o tórax, para outros místicos os homens de branco são dois anjos vindos santifica-lo, mas só aos 40 anos de idade (!) Mahomet começa a re ditar e revelar as profecias que lhe ditava o Arcanjo Gabriel há 23 anos, segundo a sua primeira mulher, uma viúva abastada … casada com Mahomet com doze anos de idade comerciante de camelos, é a viúva abastada matrona que o lança e impõe inicialmente Mahomet como sendo o vidente do Arcanjo Gabriel.

Antes de entrar em contacto com o suposto Arcanjo Gabriel, Mahomet pedia aos seus 38 seguidores, do que era então considerado pelos árabes de seita, que lhe cobrissem a cabeça com um véu par não lhe verem a sua expressão de paralisado com que ficava gemendo de dores durante o transe, e alguém se encarregava de escrever depois da "crise" passada, e em versos, porque aparentemente Mahomet não sabia escrever (!).

Dos vários casamentos de Mahomet (3) fico espantado com o seu último aos 50 anos com Aïcha de seis anos de idade, com a qual teve depois relações sexuais aos nove (2).

Para outros Mahomet é pejorativamente designado de Mahound pois no início houve forte oposição no mundo árabe aos versos do profeta Mahomet, que para mim se impôs mais como chefe militar estratega que profeta enquanto vivo, pois fundou 20 impérios terrestres e 1 espiritual (5), segundo Lamartine, e acho que sim, pois os maioritários que o aceitaram mais por interesse material do Califado que do espiritual.

Segundo a tradição muçulmana teria havido 124.000 profetas e 313 mensageiros (!) o primeiro entre todos seria Adão e o último Mahomet (4), ouf felizmente não haverão mais profetas… mas deixa espaço para o "mensageiro" confrade JMF meter lá nos trezentos e treze muitos "Colombos", piada sem má intenção…

Dos 201 nomes que deram ao autor do Alcorão (al-quran daquilo que ele não sabia fazer…nem escrever…) como por exemplo Al-Mustafâ ou Al-Mukhtâr que significa o eleito e Al-Amine todos derivados do vocábulo Mohammed, deixa espaço para muitas genealogias, todas improváveis, por o momento.

Caros, não pretendo discutir este tema, foi só para expressar a minha conclusão sobre a leitura que fiz, e término citando o pai das religiões monoteístas:

"Deus não precisa de ser adorado nem de intermediários e não brinca com a ignorância dos povos" / Zoroastro.

Cumprimentos,
José Manuel CH-GE

1) Selon Maxime Rodinson, [Mahomet] à une « constitution pathologique ». C'est ainsi qu'il explique l'épisode des anges venus "lui ouvrir le c½ur" quand il était enfant : Mahomet avait alors 6 ans et son père nourricier inquiet avait dit « Halima, j'ai peur que ce garçon n'ait eu une attaque, ramène le à sa famille, avant que cela ne se déclare » (…)

2) [Mahomet] âgé d'environ 50 ans, il épouse Aïcha fille d'Abu Bakr et âgée de 6 ans. Trois ans plus tard, il consomme le mariage ; elle a 9 ans (…)

3) Tabari signale que Mahomet aurait convoité cinq femmes et qu'il avait deux esclaves dont l'une « Maria fille de Siméon le Copte », lui donna un fils, Ibrahîm, qui mourut à l'âge de deux ans. « Il avait parfois en même temps onze femmes, parfois neuf et parfois dix. Quand il mourut, il laissa neuf veuves. » . Un peu plus loin, Tabari signale que selon d'autres traditions, Mahomet aurait épousé vingt femmes et qu'« il y a en outre cinq femmes que le prophète a convoitées, mais qu'il n'a pas épousées »

4) Selon la tradition musulmane il y aurait cent vingt-quatre mille prophètes et trois cent treize messagers, le premier d'entre eux étant Adam, le premier des humains, et le dernier, Mahomet, l'un comme l'autre étant considérés comme des prophètes messagers (…)

5) Alphonse de Lamartine écrit une Vie de Mahomet en 1854 [dis que Mahomet foi] « Philosophe, orateur, apôtre, législateur, guerrier, conquérant d’idées, restaurateur de dogmes, fondateur de vingt empires terrestres et d’un empire spirituel, voilà Mahomet. À toutes les échelles où l’on mesure la grandeur humaine, quel homme fut plus grand ? »

In Aspects de la psychologie de Mahomet http://fr.wikipedia.org/wiki/Aspects_de_la_psychologie_de_Mahomet
e Mahomet http://fr.wikipedia.org/wiki/Mahomet#Sur_la_premi.C3.A8re_partie_de_sa_vie

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RE: Corpo e Sangue de Cristo

#256186 | josemariaferreira | 08 giu 2010 12:06 | In reply to: #255982

Cara AIRMID


"A Degolação é assim Ritualista.

Aliás é claro na descrição da Degolação de Dom Fernando, escrita por Garcia de Resende, que ninguém poderá ser Degolado, daquela forma.

A Própria morte do Rei Dom João II, é um Ritual.
Resende ao mesmo tempo que descreve a agonia de um envenenado por Arsénico, revela que o Rei, antes da Morte, manda que o coloquem sobre uma Cruz, que fora para esse efeito colocada no chão do Quarto.

Suponho que esta sequência obedeça a um Ritual Secreto, a que creio poder chamar, Ritual de Família, já que todos os envolvidos pertenciam à mesma linhagem de milhares de anos."

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Em Portugal nenhuma causa criminal, ou civel deixa de ser julgada pelos Tribunaes, e tantos ha, que bastaria metade. Sem estes Tribunaes, nem a mesma Fazenda do Estado deixa de ser administrada. O que parece que he só do Rei, quer que a Justiça publica se administre. Em materias criminaes nenhuma causa he ahi julgada, nenhuma pena infligida, ou applicada só pelo Rei, os processos não se instituem por elle só, mas pelos Tribunaes. Em toda a Historia deste Reino só encontro huma causa criminal de alta traição, em que se desprezasse a formalidade do Processo, e o intermedio dos Tribunaes, em que o Rei quiz ser tudo até o executor; porque El-Rei D. João o segundo matou pela sua mão o Duque de Viseu, não o quiz entregar ao Algoz, como fez a D. Fernando segundo Duque de Bragança, mandando ao Verdugo que fizesse a execução vestido com bum capuz preto, e com a cabeça coberta, de sorte que nunca se soube quem foi. A causa, ou o caso do Duque de Viseu he unico em nossa Legislação, e Historia.
D. João II, D. Diogo, D. Fernando, três Homens do outro Mundo!!!

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D. FERNANDO DE BRAGANÇA

E a terceyra em que pubricamente se aviam de repreguntar as testemunhas em pessoa do duque,[D. Fernando, de Bragança] el-rey o mandou pera ysso chamar, e elle se escusou e nam quis vir, dizendo a Ruy de Pina que o foy chamar estas palavras: Dizey a el-rey meu senhor que eu me confessey e comunguey oje, e que agora estou com o padre Paulo meu confessor falando em cousas de MINHA ALMA E DO OUTRO MUNDO, e que estas pera que me chama sam do corpo e deste mundo e de seu reyno de que elle he juyz; que as julgue e determine como quiser, porque a yda de minha pessoa nam he necessária

Foy com muyta segurança atee o cadafalso que era defronte da capella de Nossa Senhora, e em chegando se pôs em joelhos e com os olhos na imagem se encomendou com muita devaçam a ella, e os religiosos dizendo-lhe palavras pera tal ora de muito esforço e grande confiança em Deos. Mas ele foy sempre tam esforçado, tam inteiro na fee, e tanto em seu inteiro acordo, que pareceo que pera sua salvaçam has nam avia mester. E porque a gente principal do reino acudio toda a el-rey era a praça tam chea de gente d' armas, que nam cabia nem pollas ruas, e a cidade toda em grande revolta, ho confortaram muyto que de vista e rumor tam espantoso não tomasse torvação nem escandalo; e elle respondeo: "EU NAM ME TORVO NEM ESCANDALIZO DO QUE ME DIZEIS, PORQUE SE HO POSSO OU DEVO DIZER JESU CHRISTO NOSSO SENHOR NAM MORREO MORTE TAM HONRRADA". E falando com o confessor perguntando-lhe se se lançaria, se sobio ao outro cadafalso mais alto donde todos o viam, e assentado nelle com os olhos em Nossa Senhora encomendando-lhe sua alma, chegou a elle por detras hum homem grande todo cuberto de doo que lhe nam viram o rosto, ho qual se affirma nam ser algoz e ser homem honrrado que estava pera o justiçarem, e por fazer esta justiça em tal pessoa foy perdoado; e com hũa toalha d' olanda que trazia na mão lhe cubrio hos olhos, e com muita honestidade o lançou de costas pedindo-lhe primeiro perdam; e acabado hum espantoso pregam que hum rey d' armas dezia e dous pregoeyros em alta voz davam, ho homem com hum grande e agudo cutello que tirou debayxo da loba perante todos lhe cortou a cabeça. E acabado de ho assi degolar se tornou aa casa donde o duque sayra por o mesmo corredor sem ninguem saber quem era. E o pregam dezia assi: “Justiça que manda fazer nosso senhor el-rey, manda degolar Dom Fernando duque que foy de Bragança por cometer e trautar trayçam e perdiçam de seus reinos e sua pessoa real”. E el-rey tinha mandado que tanto que o duque fosse morto tocassem ho sino de Sancto Antam; e estando el-rey com poucos ouvio tocar ho sino, e em no ouvindo levantou-se da cadeira e pos-se em joelhos e disse: “Rezemos polla alma do duque que agora acabou de padecer”, e ysto com hos olhos cheos de lagrimas; e assi em joelhos esteve hum espaço rezando por elle e chorando.

E certo ho duque recebeo a morte com tanta paciencia, tanto arrependimento e contriçam de seus peccados, tanto esforço, e em tudo tam achegado a Deos que muytos se maravilharam de tam sanctamente morrer, porque em sua vida nam era avido por tam devoto como na morte mostrou, antes por homem muito metido nas pompas e cousas DESTE MUNDO MAIS DO OUTRO MUNDO. Esteve assi o corpo do duque pubricamente no cadafalso aa vista de todos por espaço de hũa ora, e dali sem dobrarem sinos nem aver choro, ho cabido da See com a clerezia da cidade com suas cruzes e muitas tochas acesas o levaram honrradamente ao Moesteiro de Sam Domingos, onde foy soterrado na capella mayor. E na corte nam tomou pessoa algũa doo por elle, SALVO EL-REY QUE ESTEVE TRES DIAS ENCERRADO VESTIDO DE PANOS PRETOS COM CAPUZES CERRADOS E BARRETE REDONDO. 

E assim a 20 de Junho de 1483 D. João II acabava com a vida terrena de D. Fernando de Bragança, seu primo e cunhado, para este passar a ser um HOMEM DO OUTRO MUNDO, pois que, só um HOMEM DO OUTRO MUNDO, poderia mesmo depois de morto continuar a lutar em Espanha, pelo sangue de Portugal!!!

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D. DIOGO, DUQUE DE VISEU E BEJA

D. Diogo estivera em Castela como medianeiro das pazes, mas não obedecia às ordens dos reis católicos, fazia aquilo que queria, e lá se multiplicou em diversos contactos e conferencias desde Córdova, Cáceres e Albuquerque e muitas outras cidades.
Em Albuquerque de Cáceres, D. Diogo manteve contactos com os seus primos condes de Albuquerque, onde se discutem a sua herança sobre as ordens de Calatrava e Alcantara de que seu tio Sancho de Aragão, fora Grão-Mestre!!!. Albuquerque era a terra de sua avó D. Leonor, infanta de Aragão que se casou com D. Duarte, rei de Portugal, e também do seu tio, Henrique de Aragão, Duque de Villena que se casou com Beatriz Pimentel Conde de Benavente. As andanças com as Terçarias de Moura, não paravam, e a audácia de D. Diogo também não, e neste ano de 1482, conheceram novos contornos, D. João II manda regressar o Duque de Viseu, a Portugal para cumprir sua missão no Mundo, que para o efeito seria substituído nas Tercerias por seu irmão D. Manuel, que se deslocou para Moura a fim de ser entregue aos castelhanos.
Também esteve no desastre de Loja, onde se indispôs com Fernando de Aragão, o Católico e em vez de se mostrar condoído com a derrota, "no pareció causarle gran sentimiento el revés sufrido en Loja por D. Fernando" . Preocupou-se mais, foi com a morte de Rodrigo de las Casas, Mestre da Ordem de Calatrava.

Pela festa do Corpo e Sangue de Cristo de 1484 em Setúbal, foi a sua última aparição em publico.
Nesse dia D. João II seguia na procissão acompanhado da Nobreza da sua corte, ao seu lado direito ia D. Diogo, Duque de Viseu e Beja e do seu lado esquerdo o Conde de Penamacor, atrás de si seguia outros nobres e fidalgos quase todos eles depois implicados na "segunda traição" ao Rei, a determinada altura ouve-se um enorme gemido como que alguém tivesse sido atingido por um golpe mortal, todos os fidalgos e cavaleiros do séquito do Rei, como que por acção sobrenatural ficaram paralisados os seus braços e deixaram cair os seus bastões que levavam nas mãos. D. João II lançou um olhar de Morte em sua volta e deixou também cair o seu. Os fidalgos ficaram atónicos e pálidos, e todos voltaram a baixaram-se e apanharam os bastões e o Rei também se baixou e levantaram-se todos e o Rei com um sorriso e tranquilo continuou em frente e todos o seguiram. O povo amontoou-se para ver o que se tinha passado e houve fidalgos que ficaram pensando que o Rei teria sido salvo de algum atentado por alguma acção milagrosa.
Depois da Procissão, todos os fidalgos foram para a ceia com o Rei, e todos adoravam o Infante D. Diogo, Duque de Viseu, acarinhando-o como se fosse o Imperador da Festa religiosa.
Na procissão seguia um carro alegórico a S. Cristóvão com o menino Jesus ao Colo!!!
Este ritual maçónico do Rei e da sua Casa Real na Procissão do Sangue de Cristo, terá um simbolismo que irá marcar para sempre este dia e procissão em Setúbal !!!

Todos os fidalgos e cavaleiros que estiveram juntos com D. João II na procissão do Corpo e Sangue de Cristo, passado pouco tempo estão todos "conjurando" contra D. João II e na noite tenebrosa de 28 para 29 de Agosto, quando fazia precisamente 3 anos que havia falecido “El-rey Dom Afonso … que determinou de DEIXAR O MUNDO e se hir a Jerusalem meter em religiam; e com toda ha dissimulaçam que pôde ho pôs por obra”, as portas da cidade são encerradas e toda a população se levantou sobressaltada e nessa mesma noite na casa de Setúbal, onde se deu aquele ritual, apareceu o lintel substituído por outro com 4 cabeças, uma é a do Rei, e a outras são dos outros mentores que seguiram o Rei em Servir a Deus!!!
Ainda hoje lá se encontra com os seguintes dizeres: Se Deus está connosco, quem será contra Nós?

Passados 3 meses:

Chegou el-rey a Setuvel sesta-feira vinte [sete] dias do mes d' Agosto de mil e quatrocentos e oitenta e quatro. E o duque sabendo que el-rey vinha por terra nam no esperou em Setuvel e foy-se a Palmella onde estava apousentado elle e a senhora infanta sua mãy. E ao outro dia sabado mandou el-rey chamar o duque a Palmella, o qual dizem que veyo com muito pejo; e em se cerrando a noyte el-rey o chamou a sua guarda-roupa, que era nas casas que foram de Nuno da Cunha em que entam el-rey pousava, onde o duque entrou soo sem algũa pessoa entrar com elle; e sem se passarem muitas palavras el-rey per si o matou aas punhaladas, sendo a tudo presentes e pera isso escolheitos Dom Pedro d' Eça alcayde-mor de Moura, e Diogo d' Azambuja e Lopo Mendes do Rio. E esteve assi morto secretamente sem se ouvir rumor nem cousa algũa até que el-rey mandou cerrar as portas da villa e poer nellas grandes guardas e mandar muita gente por fora da villa guardar os caminhos e mandar em Setuvel preguoar grandes e temerosos preguões e fazer muytas e grandes deligencias pera se averem os outros todos da conjuraçam; que foy hũa noyte de muito grande terror e espanto e sobre tudo muyto grande tristeza, porque casi a todo Portugal tocava a desaventura daquelles que nisso eram culpados, por serem pessoas tam principaes. Foy o corpo do duque assi vestido como estava levado ante menham aa igreja principal da villa; em hum cadafalso cuberto de panos de doo jouve no meo da igreja descuberto aa vista de todo o povo até a tarde que o soterraram.
E de sua morte foy logo feito hum auto por o doutor Nuno Gonçalvez como juiz, e por Gil Fernandez escrivam da camara d' el-rey, em que el-rey verbalmente disse as cousas e rezões que tevera pera matar o duque, que logo foram escritas e per ellas logo perguntadas por testemunhas o dito Dom Vasco e Diogo Tinoco que com seus ditos approvaram e justificaram a morte do duque.

E assim a 29 de Agosto de 1484 D. João II acabava com a vida terrena de D. Diogo, seu primo e cunhado, e pretendente à mão da sua irmã a Princesa Joana!!!

Então, D. João II teve de mostrar ao Mundo o seu empenhamento no casamento de sua irmã Joana e propôs-lhe de novo casamento com Ricardo III de Inglaterra. No ano de 1485, em Alcobaça no dia 14 de Agosto, o conselho de estado discute, sobre o casamento de D. Joana irmã do rei com o rei de Inglaterra, Ricardo III.

D. Joana, quando o irmão insistiu para que aceitasse a proposta, ter-lhe-á dito calmamente: “ Senhor, sede certo que esse Rei por que tanto trabalhais por me fazer casar não é vivo. Ele é já do OUTRO MUNDO e não DESTE MUNDO”

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EL-REI DOM JOÃO II DE PORTUGAL

"Senhor, estas cousas sam sinaes da graça e salvaçam que Deos envia a ti e a teus reynos e por isso lhe damos e tu tambem dá muytas graças porque per estes milagres e revelações que aos teus se descubrem te deves agora d' aver polo mais bem aventurado rey do mundo pois sobre tam poderoso como es nesta vida Deos se alembrou de ti e TE QUER NA MORTE DAR OUTRO REYNO PARA SEMPRE, se neste proposito de seu serviço continuares".


E o cardeal de Portugal Dom Jorge da Costa, querendo grande mal a el-rey Dom Joam, e muyto grande bem a el-rey Dom Afonso, cuja feytura era quando lhe disseram como era morto el-rey Dom Joam, em Roma onde estava disse perante muitos: "Agora morreo o MELHOR REY DO MUNDO, filho do MELHOR HOMEM DO MUNDO". Foy el-rey tal que seus inmigos em vida e depois de morto, nam podiam deyxar de dizer bem delle e louvarem suas obras.

El-rey faleceo sem pay, nem mãy, sem filho nem filha, sem yrmão nem yrmaã e ainda com muito poucos, fora de Portugal no reyno do Algarve em Alvor muyto pequeno lugar. E sendo assi na morte tam soo, foy de todos tam sentido, tam chorado, com tamanhos doridos e pubricos prantos, que mais nam podera ser sendo muy acompanhado. E todo o reyno foy vestido de burel, almafega, e vaso, com tamanho nojo e tristeza, que ha cidade de Lisboa alem dos grandes e solemnes saymentos que polla sua alma fez, mandou apregoar que nenhum barbeiro fizesse barba nem cabello dahi a seis meses sob muy graves penas e assi se comprio muy inteiramente o que nunca se vio nem leo que por outro rey se fizesse. E tambem em outras cidades se fez ysso muito bem com muy grande sentimento, que aynda que el-rey fosse só de parentes o acompanhavam muitas e grandes vertudes, grandezas, e grande esforço, e muitas perfeyções que nelle avia.
E porque Nosso Senhor Jesu Christo sempre dá seus galardões e grandissimas merces e acostumadas misericordias conformes aos serviços que lhe fezeram, e aos corações, vontades, e tenções com que forem feytos, manifestamente ho quis agora manifestar naquesta morte d' el-rey como elle em sua vida per desejo, per devisa, per obras manifestava. E porque sempre seus pensamentos e cuidados eram em servir a Deos e comprir seus mandamentos com grande fervor de fee, esperança, e caridade e em amar muito seus povos, que pola ley e pollos seus dezia que derramaria seu sangue como pelicano por seus filhos, Jesu Christo Nosso Senhor verdadeyro pelicano lho quis altamente pagar naquesa mesma moeda; que pola grande devaçam e contriçam que el-rey tinha se lembrou tanto de sua alma a ora de sua morte que acabou tam santamente que he avido por santo. E pollo muyto grande bem que a seus povos queria, ficou a todos em geral hum tam grandissimo amor a sua alma, e sua memoria, sua vida, e seus feitos que pera sempre sera desejado, louvado, muyto bem quisto, e de muy honrrada fama.
Que desta maneira sabe Nosso Senhor pagar os serviços que lhe fazem; e a outros que o servem por cousas vaãs deste mundo, nele lhe daa prosperidades, senhorios, e riquezas, honrras, poderes e mandos, saude, muytos prazeres, e muita pompa mundana. E por ysso veja cada hum da maneira que o serve, que da sorte que servir daquessa lhe pagaraa. Porque daa aos que deve, perdoa a quem tem rezão, reparte muyto por muitos, daa sempre sem lhe mingoar, por conhecer bem a todos não pode ser enganado, aos bons daa galardão, aos maos castiguo e pena. Nam olha altos nem bayxos senam quem tem mais virtudes, o que ha-de dar daa logo sem muito ser requerido; faz pouco por aderencias nem emportunações. Como qualquer peccador brada por ele lhe acode; estaa c' os braços abertos pera todos recolher. Cheo de misericordia, de verdade, de justiça, de constancia, sem mudar-se de fazer bem e nam mal, de graça, consolaçam, de piadade, humildade, de saude, de conselho, de amor, de caridade, de castidade, e de paz, de verdadeyra esperança; e daa gloria pera sempre, e tambem pena eternal.

Deo gratias 

O homem que mata sem se conformar com os vossos ritos, é punido, neste e no OUTRO MUNDO!!!
A sua família, acabara por desaparecer e seu nome será riscado da Terra!!!

E assim, matando em conforme com os seus ritos, D. João II e a sua família encontraram as Índias, e seu nome será Eterno!!!

Saudações fraternas

Zé Maria

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RE: Corpo e Sangue de Cristo

#256312 | josemariaferreira | 10 giu 2010 21:44 | In reply to: #256186

"A causa, ou o caso do Duque de Viseu he unico em nossa Legislação, e Historia."


D. Diogo, a Morte que abriu o caminho da Vida, proclamando, à face do mundo, a vitória do Ressuscitado.


A lei tenho daquele, a cujo império
Obedece o visíbil e ínvisíbil
Aquele que criou todo o Hemisfério,
Tudo o que sente, o todo o insensíbil;
Que padeceu desonra e vitupério,
Sofrendo morte injusta e insofríbil,
E que do Céu à Terra, enfim desceu,
Por subir os mortais da Terra ao Céu.


Deste Deus-Homem, alto e infinito,
Os livros, que tu pedes não trazia,
Que bem posso escusar trazer escrito
Em papel o que na alma andar devia.
Se as armas queres ver, como tens dito,
Cumprido esse desejo te seria;
Como amigo as verás; porque eu me obrigo,
Que nunca as queiras ver como inimigo.

Luís de Camões

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RE: Corpo e Sangue de Cristo

#256476 | AIRMID | 14 giu 2010 03:33 | In reply to: #255904

Caro José Maria

"Este ritual macónico do Rei e da sua Casa Real, na Procissão do Sangue de Cristo, terá um simbolismo que irá marcar para sempre este dia e procissão em Setúbal."

Dom João II, O Príncipe Perfeito!

"Soberano Príncipe Rosa-Cruz, Cavaleiro da Águia e do Pelicano ou Perfeito Maçónico Livre".
Talvez não fosse exactamente este o Grau, no Século XV, mas seria seguramente parecido.

Dom Diogo, foi nomeado Imperador Rosacruz, em 1484, em substituição do falecido Albigense Christien Rosenkreutz.

Supõe-se que o Movimento Filosófico Rosacruz, remonte ao tempo dos Faraós Tutmosis III e Akhenaton, e visava perpectuar o conhecimento sobre o Universo e a Origem da Humanidade e o seu percurso, com base em Antigos Textos, que remontariam à época Pré-Diluviana, e que teriam chegado ao Egipto, ídos da Mesopotâmia.

Existe uma referência muito interessante acerca do sinuoso percurso destes Textos, que teriam passado pela Grécia, levados por Aethiopes, e que à Ilha onde primeiro se estabeleceram teria sido dado o nome de Ellopia Solis Serpentis Insula, ou Euboea, ou Oub-Aia que significaria A Ilha da Serpente.

Mais tarde, cerca de 46 d.C. a estes textos teriam sido acrescentados os escritos de Jesus, por um Mago Egipcio de Alexandria de nome Ormus, que criou entretanto a Sociedade Ormus para os proteger, da qual também fariam parte Árabes Sufis.

Teriam sido estes textos que a Sociedade Ormus dera a conhecer aos Cavaleiros Templários, ou dos quais, em alternativa, eles se teriam apropriado.

Mas há quem defenda que Ormuz nunca existiu, e que seria um anagrama de Artus.

O que tornaria toda a questão, bem mais interessante.

O Mago Ormuz ou Artus e os seus Discíplos, usavam uma Cruz Vermelha, como distintivo.

Mais tarde, vamos encontrar A Cruz de Cristo, a Cruz de Malta e a Cruz de Santiago em vermelho num fundo branco.

Mas o Rei D. Manuel usa em certa época, uma Cruz de Cristo, Vermelha e Verde.

Premonitório?

Saudações

Airmid

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RE: Corpo e Sangue de Cristo

#256504 | josemariaferreira | 14 giu 2010 14:01 | In reply to: #256476

Cara AIRMID

D. Afonso Henriques por inspiração Divina fundou uma Nação com base no sacrifício de Cristo, (simbolizado nas cinco Chagas de Cristo) e na condenação do material ou dinheiro (simbolizado nos 30 dinheiros porque Cristo foi vendido) no entanto o nosso primeiro Rei desde a primeira hora sempre teve o apoio de Judeus, para que se cumprisse com a profecia do advento do Messias, um Imperador saído da linhagem da Casa de David.

Abravanel, um judeu português da linhagem de David, pôs o seu dinheiro ( e sabedoria) ao serviço de Cristo: isto é, de um Messias esperado no fim do séc. XV, para o começo de uma Nova Era!!!

Isaac Abravanel e Moisés Latam obtinham, em 1477, o contrato das 200.000 coroas dos casamentos da casa real. Ya Abravanel teve, nos anos de 1477-1480,o contrato das moradias
da casa de D. Diogo, duque de Viseu. Alias seriam as dividas para com estes judeus, por parte do duque que levariam um descendente destes, cristão, Henrique Fernandes Abravanel, a receber de D. Manuel 800.000 reais, como herdeiro que era de Ya Abravanel, seu avó, e de Juda Abravanel, seu tio .
Samuel Abravanel e seu filho José, genro de Isaac Abravanel, participaram no comercio do açúcar da Madeira com a Europa. Pela carta de perdão de Benvinda, viúva daquele, sabemos que :

«por nossa parte (de D. João II) foy enbargada toda a fazenda, beens que se tratava e nomeava em nome de Yoge Abravanell e asy a que ficou em pose e cabeca de casall Bemvinda, sua (de Samuel) molher, o quall enbarguo Ihe asy foy posto por certas auções, rrazões que hii avia pera ello, s., por se dizer que o dito Yugee Abrabanell e Jaco
Abravanell, seus filhos, que ora sam lancados em Castella, eram herdeiros da dicta fazenda e allem de asy serem herdeiros aviam per ella seus casamentos e que por serem sabedores e partycipantes na treiçam do duque de Viseu, perdiam pera nos toda sua erança e tanbem que por o dicto Samuel Abravanell em sendo vyvo e ella, dicta Bemvinda, saberem parte da fazemda que aos dictos seus filhos pertencia e asy de alguüa fazemda de Isaque Abravanell e todo callaram e encobriram sem enbarquo dos pregóes pennas de perdimento de beens que forom postas a quem no nom descubrisse. E asy por se dizer que o dicto Isaque Abrabairell e os dictos seus filhos serem lancados em Castella, o dicto Samuell Abrabanell e ella, Bemvinda, sua molher, enviarom ouro, prata, joyas, dinheiros, cartas e rrecados aos sobredictos e rreceberam outros rrecados delles sem enbarguo de nossas defessas, penas que sobre ello eram postas. E ora ha dicta Bemvinda por sy e por seus filhos que ora neste rregnno tem, nos pidió por merce que ouvesemos piadade com elles e nos prouvese recebermos em servico huü milhãao de rreaes por todallas ditas suas fazendas allem de todo ho acuquar, dinheiros e cousas que nos atee agora teemos tomadas, ávidas e despesas do dicto Juge Abrabanell, asy na ilha da Madeira como em estes rregnnos e em quaesquer outras partes...»

Também o trato da vintena da Guiné coube a Juda Abravanel, durante os anos de 1482-83. Foram igualmente banqueiros do rei e da família real. Já referimos o caso de um Abravanel, credor do infante D. Fernando, morto em Fez. Pela carta de quitação de João Afonso, tesoureiro da casa de moeda de Lisboa, sabemos que Isaac Abravanel recebeu 200 mil reais, quantia que emprestara a D. Afonso V para pagamento de 1.500 ducados, em Roma. Mais tarde, surgiria como financiador da infanta D. Beatriz que Ihe pagaria a divida com a concessão do arrendamento das rendas da ordem de Cristo.
A ligação dos Abravanell com a casa de Bragança de Viseu fá-los-ia cair em desgraça junto a D. João II e fugir para Castela, terra dos seus antepassados. Entre as acusações feitas a Isaac Abravanel, encontravam-se as de financiar as conjuras contra o rei, por parte dos diques de Bragança e de Viseu.
Pelas sentenças de D. Gutierres Coutinho, de Isaac e de seu genro, José, filho de Samuel Abravanel, sabemos que o crédito para pagamento de homens e armas orçava os 20.000 cruzados de ouro, ou seja, 9.500.000 reais, além da possibilidade de movimentar cerca de 38 milhões de reais.A sua riqueza e privaticidade com a corte transpareciam na própria sentença de Isaac Abravanel:

«por o dito Reeo seer muito gramde servidor e amigo dos ditos dom Fernando e dom Joham, e de toda sua casa, e por seer homé mui rico, e muy afazemdado, e entemdido, e industrioso, avendo isso meesmo os sobre ditos mester dinheiro, que pera a dita maldade e traiçam aviam mester, lhe vieram a descobrir o dito trauto, traiçam e maldade, que contra nos tinham trautado e hordenado, mamdandolhe que sse viesse a nossa corte,e o que sentisse que contra elles se fazüa e dezia os avisasse e lho escprevesse...»

Retirado de: JUDEUS E CONVERSOS CASTELHANOS EM PORTUGAL
MARÍA JOSÉ P. FERRO TAVARES
Universidad de Nova de Lisboa

Sabe-se também pela sentença de Abravanel que este fugiu de Portugal e “foi lançado” para Castela por D. João II, precisamente na noite de 28 para 29 de Agosto de 1484, um sábado, de Lua de Quarto Crescente, quando Cristo renasceu para o Mundo!!!
Isaac Abravanel esteve sempre ao serviço de D. Diogo e serviu a sua causa, ele não fugiu de Portugal ele,
simplesmente o acompanhou “foi lançado”para Castela “ para melhor puder acompanhar o seu Messias, da sua linhagem da Casa de David, que segundo ele, teria já nascido e deveria aparecer sobre a face da terra no ano de 1503, pela Epifania!!!


As Profecias segundo Isaac Abravanel (Retirado Messianismo Judaico de: Carlos Ramalhete)


O Rabi Isaac Abravanel (1437-1508), político, exegeta e filósofo e foi “expulso de Portugal” em 1484 e da Espanha na expulsão colectiva de 1492, tentou em três livros (Ma'éné Ha-Yeshu'âh - As Fontes da Salvação - uma exegese do Livro de Daniel; Mashmy'a Yeshu'ah - O Mensageiro da Salvação - uma análise de todas as profecias de carácter messiânico do conjunto da Bíblia; e Yeshuot Meshicho - A Salvação de Seu Cristo - um comentário dos textos talmúdicos e dos midrashim relativos ao Messias) analisar os fundamentos da doutrina messiânica de Israel. Em seus livros filosóficos, o Rabi Abravanel também dedicou-se ao assunto, especialmente em sua obra Rosh Amanah (Os Princípios da Fé), onde ele dedica os capítulos 14 e 15 ao assunto.

Sua exegese é uma exegese-símbolo da maneira medieval de conceber o Mundo e o Messias. Ele tomou para si a tarefa de "revelar aos filhos de Judá o dia da Redenção; de anunciar a plena voz que a Salvação está próxima, que Israel não está abandonada, que a chegada do Messias é iminente e não poderá mais tardar". Para ele, o ser humano seria julgado imediatamente após a sua morte, devendo o Dia do Juízo ser entendido como um dia de punição, de execução do julgamento.

Sendo um homem político e estando especialmente marcado pela traumatizante experiência do Exílio, o Rabi Abravanel procurou provar que a data da chegada do Messias estava próxima. Ele reinterpretou as teses messiânicas à luz dos acontecimentos da época, dando assim à figura do Messias dimensões políticas.

Ele nunca fugiu à discussão com os cristãos, buscando provar que Jesus não poderia ter sido o Messias a partir de um raciocínio exposto em seu livro O Mensageiro da Salvação. Para ele, 22 condições seriam necessárias, das quais 14 seriam as fundamentais, para a vinda do Messias. Todas estas condições foram buscadas no exame dos textos proféticos, especialmente Isaías. Entre as condições citadas, podemos mencionar: vingança dos oprimidos e justiça dos perseguidores, reunião dos exilados, fertilidade da Terra de Israel, penitência do povo, retorno da profecia, fim do exílio e reconhecimento universal do monoteísmo. Como para ele Jesus não realizou nenhuma destas transformações essenciais à Era Messiânica, Ele não poderia ser qualificado de Redentor.

Para o Rabi Abravanel, o Messias seria aquele que viria para retirar o homem das condições artificiais de vida (hierarquia, gosto do luxo, concupiscência, atracção pelo artificial), pois a civilização seria a causa da corrupção. A determinação da personalidade ou da aparência física do Messias não tinha para ele, como aliás para o judaísmo em geral, nenhuma importância; ele só tratou deste assunto quando buscou responder ao cristianismo. Para ele, não seria uma reforma social que poderia efectuar a mudança necessária; o homem por si só não poderia libertar-se de toda esta fatal artificialidade. Para poder elevar o homem ao que ele poderia ser, Deus deu a Israel uma higiene de vida e uma Terra Santa. Mas mesmo assim Israel perverteu-se. Então Deus viria para tudo recomeçar, de acordo com sua abordagem alegórica milenarista da Criação.

Assim o Rabi Abravanel realizou um quadro com a sua interpretação da relação entre a história de Israel e o relato da Criação:
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 1o DIA: LUZ & TREVAS Perfeição (Luz): Adão e Set e Pecado (Trevas): Caim
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2o DIA: SEPARAÇÃO DAS ÁGUAS SUPERIORES E INFERIORES Abraão separa as crenças superiores das superstições
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3o DIA: TERRA FIRME FLORA Como a terra emerge da água, Israel sai do Egito Torá, a Árvore da Vida
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4o DIA LUZES 1o Templo: o Sol 2o Templo: a Lua
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5o DIA RÉPTEIS & AVES Desenvolvimento das nações
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6o DIA ANIMAIS HOMEM Animais: Reis das nações Homem: o Messias
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7o DIA SHABBAT Destruição do Universo e Reino Milenar de Deus
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Buscando responder à argumentação cristã que coloca como prova da vinda do Messias a chegada de Jesus exactamente no início do tempo messiânico, o Rabi Abravanel traçou uma distinção entre os períodos em que a vinda do Messias seria impossível, aqueles em que ela poderia realizar-se pelos méritos do povo e aquele em que ela seria inelutável. Quando, para ele, os sábios do Talmud falavam de "dois mil anos de tempo messiânico", eles referiam-se ao período a partir do qual o acontecimento pode produzir-se, pois antes desta data isto seria impensável. O fato desta era ter sido agitada por "falsos Messias" (Jesus, Maomé...), mostraria que teríamos realmente entrado na era das possibilidades, mas não das realizações.

Uma vez que o Messias, para o Rabi Abravanel, não teria ainda vindo durante este período, estaríamos chegando ao tempo em que sua vinda ocorreria de qualquer modo, e nos livros da Bíblia e do Talmud estaria escondida a data de sua chegada. Para ele, a data estava próxima. Não haveria porventura o povo de Israel descido ao nível de maior sofrimento de sua história (ele não imaginava o que esperaria seus pobres descendentes 450 anos depois...)? Assim também a queda de Constantinopla, a Reforma, as guerras entre os Estados Italianos; tudo isso parecia ser, ao Rabi, prova da chegada iminente do Messias.

Para ele, como aliás para todos os que ousaram ir contra as directrizes talmúdicas que interditam a busca astrológica da data da chegada do Messias, a razão que justificaria tal interdição seria o medo de tirar as esperanças do povo, uma vez que a data estaria distante quando da redacção do Talmud. Entretanto, julgava ele, o momento havia chegado, e além disso não era exactamente astrologia que ele usaria, mas sim uma exegese meticulosa de tudo o que foi dito quanto ao Messias!

Como a História de Israel (logo, em sua visão milenarista, do Mundo) dura por um tempo determinado, e por ela desenrolar-se segundo a Ordem da Providência, seria possível descobrir na Sagrada Escritura, analisando os fatos, a ordem que Deus determina para os acontecimentos. Encontrar esta ordem seria reconstruir o universo segundo a lei profunda que o organiza, e aplicar-se ao cálculo do Fim seria participar, em uma certa medida - a única ao alcance do homem, joguete de Deus - na sua elaboração. Esta exegese, por ser uma expressão do fervor da espera e da crença, seria quase uma oração, pensava ele. Ele chegou a afirmar, em sua obra As Fontes da Salvação, sua certeza de que o Messias já teria nascido antes do Exílio da Espanha.

Examinando novamente os mesmos versículos do Livro de Daniel que inspiraram seus antecessores na busca da data da chegada do Messias, o Rabi Abravanel concluiu que a expressão "um tempo" (Dn 7,25 e 12,7: "um tempo, tempos e metade de um tempo"), devendo corresponder a uma porção de tempo bem definida, poderia apenas dizer respeito à duração do Terceiro Templo, ou seja, 410 anos. O versículo fala de três tempos e meio, logo 1435 anos. Se aceitássemos o ano de 68 d.C. como sendo o da destruição do Segundo Templo, o ano da redenção seria 1503 d.C., trazendo assim o fim do Exílio.

Para comprovar seus cálculos, o Rabi Abravanel tratou de trazer a esta data todas as outras previsões numéricas de Daniel. Tomando Dn 8,14: "Até duas mil e trezentas tardes e manhãs. Então será feita justiça ao Santuário", ele concluiu que o declínio de Israel começara quando do cisma dos dois reinos, a primeira hora de uma longa noite que só teria fim na manhã da Libertação. E ela chegaria após 2300 anos ( o Rabi Abravanel considerava que o termo "dias" teria, aqui e sempre, o significado de "anos". Assim ele buscou refutar a exegese cristã que, conservando o valor literal da palavra "dias", aplica estes fatos à época de Antíoco IV. Ele, em acordo com Abraão Bar Chiyya e Gersônides, buscou mostrar a impossibilidade de defender tal ponto de vista.). Como o cisma ocorreu em 2964, seria em 5264, ou seja, em 1503 d. C., que a unificação dos Reinos mostraria o renascimento da Casa de David.

E, levando aos acontecimentos de então a interpretação que fazia, ele tomou o texto de Dn 12,11-12: "A contar do momento em que tiver sido abolido o sacrifício perpétuo e for instalada a abominação da desolação, haverá 1290 dias. Bem aventurado aquele que perseverar, chegando a 1335 dias.", e, buscando descobrir o segredo destas palavras "fechadas e reservadas" (Dn 12,9), ele adicionou o valor numérico da palavra yamim (dias) a 1290, chegando então a 1390. E é este o período que passou desde o que ele tomou pela supressão do sacrifício quotidiano, pouco antes da destruição do Segundo Templo, até a tomada de Constantinopla, que já vimos ter sido por ele encarada como sinal dos Tempos. Como após o cativeiro da Babilónia o Édito de Ciro anunciando o retorno fora promulgado 50 anos após sua destruição, seria 50 anos após a queda de Constantinopla que os sinais do retorno iriam se manifestar, ou seja, em 1503...

Como eram tempos difíceis para os judeus, tempos de morte, exílio e destruição, foi evidentemente essa a exegese feita para Dn 12,12: "Bem aventurado aquele que perseverar, chegando a 1335 dias.". Os sobreviventes veriam o Messias. E, para igualar esta cifra (1335) à cifra encontrada no primeiro cálculo (1435), bastava adicionar a 1335 o valor numérico de yamim (dias), que é cem, chegando assim a 1435.

E esta mesma data (1503, 1435 anos após 68 d. C.) foi encontrada por ele em outro texto, não mais bíblico, mas midráshico. Nos Pirqé de Rabi Eliezer (midrashim essencialmente ligados ao Bereshit - Gênese. Atribuídos ao Rabi Eliezer ben Hircanos, do século I depois de Cristo, foram indubitavelmente redigidos mais tarde, no século VIII ou IX), ele viu que os "quatro reinos" que simbolizam as nações teriam seu reino político durando por "um dia de Deus", logo, de acordo com o Salmo 90,4, mil anos. Esta opinião é completada por uma segunda, que precisa ser necessário deduzir deste tempo "dois terços de uma hora", o que perfaz, pelo código empregado, 56 anos. Mas o Rabi Abravanel entende que, se o texto só fala dos dias, o dia de Deus compreende o dia e a noite. É necessário, portanto, dobrar esta duração para obter um dia inteiro, ou seja, dois mil anos. Partindo-se da destruição do Templo pelo Rei Nabucodonosor, em 3319, obtemos assim 5319. Deduzindo-se os 56 anos, encontramos o ano de 5263, ou seja, 1503 d.C. Para ele esta data é a mais provável, ainda que ela pudesse corresponder ao princípio de um período que acabaria em 1531.

O mais impressionante, e a prova maior da fé que o Rabi Abravanel colocava em seus cálculos, é a data em que foram publicados seus trabalhos: 1496, 97 e 98, ou seja, sete anos antes da data crucial do fim do exílio. Tendo sido um líder político, sendo mundialmente respeitado por sua sabedoria e erudição, ele não poderia brincar com seus sofridos compatriotas.

É provável que os falsos-Messias aparecidos no princípio do século XVI tenham sido influenciados por seus escritos. Em 1502, Asher Lämmlein apresentou-se em Istria, perto de Veneza, como sendo o anunciador do redentor. De acordo com Joseph Hacohen (1496-1575), autor do ''Emeq Ha-Bakah (O Vale das Lágrimas), ele foi seguido não apenas pela massa, mas também por muitos chefes de comunidades. As aventuras de Davi Reubeni (circa 1524) e de Salomão Molko (morto em 1532), seu discípulo, agitaram a vida judaica na Itália, na Turquia e na palestina. Suas actividades messiânicas foram facilitadas pelas expectativas populares após o Exílio da Espanha.

Para ele, a vinda do Messias provocaria uma mudança geopolítica mundial, não provocada pelo homem (Dn 2,34: "sem intervenção de mão alguma"), mas sim pela intervenção divina directa.


O Messias seria um homem, ainda que dotado de poderes supra-naturais: todas as enormes transformações por ele provocadas seriam feitas sem violência. Sua irradiação espiritual faria com que os muçulmanos devolvessem a Terra Santa a Israel, enquanto Veneza e Génova colocariam suas frotas à disposição dos judeus para assegurar o seu retorno. Todos voltariam, até mesmo os convertidos.

O Messias seria um príncipe de paz, um juiz que elevaria o nível espiritual da humanidade. Ele seria auxiliado pelas mudanças decisivas provocadas por sua irradiação: supressão das lutas armadas, retorno da natureza ao seu estado primitivo e eliminação dos males de uma civilização artificial.

Os cristãos e os muçulmanos lutariam um contra o outro (para ele o cristianismo e o islamismo seriam os pés de ferro e argila da estátua do sonho de Nabucodonosor em Dn 2,32-35), e a estátua das "nações" seria pulverizada. Segundo ele, os animais monstruosos do sonho de Daniel (Dn 7,2-14) seriam Babilónia, Pérsia, Grécia e Roma; os dez chifres seriam os dez imperadores que governaram Roma antes da destruição do segundo Templo e o pequeno chifre seria o Bispo de Roma.

Para o Rabi Abravanel, a exegese cristã seria errónea, pois a expressão "dias" significaria anos, impossibilitando assim a aplicação da profecia aos tempos de Antíoco Epifanes; além disso, a interpretação diferente de quais seriam os reinos fez com que ele concluísse pela impossibilidade do "quinto reino", o do "Filho de Homem", ser o de Cristo, com o chifre pequeno representando o Anti-Cristo.

Clamava o Rabi ser esta interpretação não conforme aos textos, pois o "quinto reino" deveria estabelecer-se sobre a ruína do quarto, e o cristianismo é anterior à queda de Roma (para ele o quarto). Além disso, o último reino deveria ser exclusivo, e o Islã, a seu tempo, era numericamente maior que a cristandade, sendo que ele advogava estar próxima a vinda do Messias.

Além disso, para ele o texto fala de um Reino, logo de um governo temporal. Para ele todas as profecias diriam respeito a um restabelecimento temporal, não (apenas) espiritual.

Retirado Messianismo Judaico de: Carlos Ramalhete
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Foi numa noite de Quarto-Crescente, sábado, 28 de Agosto para 29 de Agosto, que Cristo desceu do Céu à Terra, e deu um grande Banho a todo o Mundo!!!

E como Abravanel previu, Ele apareceu pela Epifania no Novo Mundo!!!

E El-Rei D. Sebastião que viu e sentiu o seu Imperio, em sua homenagem, mandou cunhar uma moeda onde no seu reverso se observa, um peixe numa concha a flutuar sobre as águas do mar, no campo do lado direito em cima, a Lua em Quarto-Crescente e sete estrelas que formam a Ursa Menor ou Stella Polaris, e a divisa: SERENA CELSA FAVENT.
Associada às águas e à Lua em Quarto Crescente, a concha simboliza a concepção, o berço, daquele que nasce segunda vez,(ressuscitado) no caso do Peixe, simboliza Cristo.

Cristo renasceu há 525 anos, e todo o Mundo o ignorou!!!

Talvez por ser português!!!


Saudações fraternas

Zé Maria

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RE: Corpo e Sangue de Cristo

#256544 | AIRMID | 15 giu 2010 04:22 | In reply to: #256504

Caro José Maria

Ignorar não sei se ignoraram. Mas descartar é óbvio que descartaram!

Mas também, já não fazia falta, não é?!

A verdade é que a mudança na Geopolítica Mundial fora inequívoca! E o passaporte para a América fora uma Benção dos Céus!
Materialmente falando, claro!
Que eu bem me esforço para perceber onde entra o Espírito, mas a verdade é que só vejo Milhares de Cruzados e Milhões de Reais, e múltiplas Fazendas, Petrolíferas acidentadas ou nem por isso, e até uma Reserva Federal.
Pelo que deduzo que o Espírito, pouco dado a especulações financeiras, terá vagueado solitário, para outras paragens.

Convenhamos que Colombo foi bem mais vantajoso que Jesus.
Um Continente inteiro, assim da noite para o dia, dispensa bem as Frotas Veneziana Genovesa, e uma terra árida.

Dom João II, O Cavaleiro do Pelicano, O Perfeito, magnânimo como sempre, perdoa as traições e paga com juros, os bens supostamente confiscados pela coroa.

E Cristóvão Colombo, o Último Templário, o Último Rosencruz... é acorrentado e preso, e morre na miséria, às mãos do complôt maçónico.

Último Templário, ou Último Ordo Domus Sanctae Maria Theutonicorum?


Saudações

Airmid

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RE: Corpo e Sangue de Cristo

#256546 | AIRMID | 15 giu 2010 05:22 | In reply to: #256544

Esqueci-me de avisar que o P deve lêr-se R.

Airmid

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RE: Corpo e Sangue de Cristo

#256579 | josemariaferreira | 15 giu 2010 22:03 | In reply to: #256544

Cara AIRMID


Qual Ordo Domus Sanctae Maria Theutonicorum, qual carapuça, esse é para o Manuel Rosa!!!

Foi D. Diogo, o Ultimo Templário que renasceu numa noite de Lua de Quarto-Crescente, para vingar o outro Diogo, o Molay. Ambos influenciados pelo Quarto-Crescente!!!

Ou não fosse D. Diogo, o Grão-Mestre dos Templários, ou não fosse D. Diogo, o Príncipe da Paz de que falava Abranavel!!!

Ou não fosse D. Diogo, o homem mais poderoso em toda a Espanha, dominando não só as Ordens em Portugal, como a Ordens de Calatrava, Alcântara e Santiago, em Castela!!!

Ou não fosse D. Diogo, o Senhor todas as Ilhas que se acharam no Atlântico, incluindo uma que ia de Pólo a Pólo, (que por ser tão grande foi a mais fácil de descobrir)!!!

Ou não fosse D. Diogo, o Senhor das Canárias, de cuja Ilha Gomera, partiria mais tarde com três barcos cheios de castelhanos, sem ou menos, saberem para onde iam!!!

Para Abravanel, a vinda do Messias provocaria uma mudança geopolítica mundial, não provocada pelo homem (Dn 2,34: "sem intervenção de mão alguma"), mas sim pela intervenção divina directa.

Para Abravanel, o Messias seria um homem, ainda que dotado de poderes supra-naturais: todas as enormes transformações por ele provocadas seriam feitas sem violência. Sua irradiação espiritual faria com que os muçulmanos devolvessem a Terra Santa a Israel, enquanto Veneza e Génova colocariam suas frotas à disposição dos judeus para assegurar o seu retorno. Todos voltariam, até mesmo os convertidos.

Para Abravanel, o Messias seria um príncipe de paz, um juiz que elevaria o nível espiritual da humanidade. Ele seria auxiliado pelas mudanças decisivas provocadas por sua irradiação: supressão das lutas armadas, retorno da natureza ao seu estado primitivo e eliminação dos males de uma civilização artificial.

Não foi esse Príncipe da Paz, esse Juiz que elevaria o nível espiritual da humanidade, que D. Afonso V e o seu filho D. João II, enviaram para Espanha?


Vejamos o Discurso de Fernando de Talavera na Confirmação do Acordo das Pazes entre Portugal e Castela celebrado em 1479:

«Muchas saludes, muy alto Rey e Príncipe esclarecido, é muy cordiales encomiendas vos embian los muy altos é muy poderosos Rey e Reina de Castilla é de Leon, é de Aragon, é de Sicília nuestros soberanos señores, é voluntad que á tan claro Rey e Príncipe, tan conjuntos en deblo, tan confederados é aliados en verdadera paz é amistad son debidas. Quiziéram sus Altezas que fuésemos sus embaxadores é portadores dellas, como quier que muy pequenos en su muy alto consejo, pêro menos que otros familiares, é aceptos á su servicio: porque algumas coisas que Vuestra Alteza é serenidad nos mandaram exponer e comunicar, SON DE TAL CALIDAD E MISTÉRIO, QUE REQUIEREM MINISTROS DE SEMEJANTE PROFESSION. É aun por corresponder á la manera que vuestra muy excelente prudência tovo en las novíssimas embaxadas é mensagerias que á sus excelências fizo en estos dias: primeramente com el sabido Licenciado de Figueroa de vuestro muy alto consejo, E DESPUES MÁS FAMILIARMENTE COM EL DEVOTO RELIGIOSO PADRE ANTÓNIO VUESTRO CONFESSOR. Manera por cierto prudentíssima e muito proveichosa, porque esta via mas que qualquer otra seran confirmadas e perpectuadas vuestras bienaventuradas paces e muy dignas amistades en aquestos tiempos dignamente reformados. Cá por esta via mas que por otra se podiam certificar vuestras muy buenas voluntades é las suyas: refiriéndolas á aquelos que las conocen, como Dios cuyo és próprio asentar los corazones que segun el Profeta son dificiles de conocer e por cosa deste Mundo no diran sino verdades. Manera otrosi decente e muy Dina de sus reales excelências é vuestras: porque claramente demuestra, que no solamente sois príncipes científicos, e Reyes animosos, é muy proveidos en los exercícios é actos militares com a todos es notório, mas muy católicos é sublimados, en todo linage de heroycas é perfectas virtudes, quando ansi vos place elegir é destinar tales núncios é mensageros. EXEMPLO ES MUY SUFICIENTE, QUE JESU CRISTO NUESTRO REDEMPTOR, PARA SER ENTRE DIOS E LOS HOMENS PERFECTO MEDIADEIRO OVO DE SER HOME VERDADEIRO. É porque nos comezamos a testificar lo que de cierto sabemos: crea vuestra serenidad, que la voluntad de nuestrõs soberanos príncipes Rey e Reina nuestros señores, que por eso la décimos voluntad e no voluntades, porque en esto y en todo o bien son conformes, é tienen un querer e non querer(es) como muy esclarecidos conjugados en todo e por todo o deben tener, és muy determinada, muy entera, muy constante em la perfecta conservacion de las dichas paces, y en el cumprimiento de tudo lo que ellas capitulado, especialmente por el dicho devoto Padre, á quien sus Altezas, dan mucha fe por las razonas ya dichas. É no son sin causa vuestras muy ilustres voluntades é lá suya en esto son é deben ser conformes: como esta bienaventurada é concórdia sea á Nuestro Señor Dios muy apacible, que toda buena paz ama é apruebla, com aquel que es dicho della. El qual por facer paz verdadeira e perpetua con el LINAGEM HUMANAL, é paz entre sus santos angeles é los homes, é paz entre os homes de diversas condiciones, en la persona del fijo se vistio de nuestra Humanidade, y en ella recibio Muerte e Pasion, porque pudiésemos conseguir la paz del ciel, que es nuestra bienaventuranza, que sin la paz del suelo no se alcanza. E por eso quiso ser llamado príncípe de paz, é quiso ser nacer em tempo de paz, e que sus ángeles la anunciassem en su Santa Natividad, e lá dexó por herencia a sus muy amados discípulos, en su testamento e postrimera voluntad, e con ella lles mandó saludar la casa em que entrasen, é com ella les saludó el mesmo despues de la gloriosa resurreiçon: DANDO A ENTENDER, QUE ESTA ES VERDADEIRA SOLUTACION, E EL MAYOR BIEN QUE SE DEBE DESEJAR. É ansi la mando dar en el testamento viejo por bendicion principal á su pueblo. És otrosi la paz a Vuestras Serenissimas personas é a las suyas, causa de mucho descanso e consolacion, porque da oportunidad para toda buena governacion: como por el contrario la guerra é la discórdia son causa de mucha fadiga, y enojo é turbacion. Y es la paz necessária e muy provechosa á todos os estados de sus reynos é de los vuestros, cujo bien todo príncipe com mucho estúdio debe procurar, é anteponer al suyo: é aun oportuna e conferente Á TODA LA RELIGION CRISTIANA, y especialmente en estos tiempos peligrosos: y es mucho dañosa, e por consiguinte molesta é odiosa á los enemigos de la santa fé católica, propinquos é remotos. É por desto é de otras cosas que REQUIEREM AUDIENCIA MAS FAMILIAR E SECRETA, diré á Vuestra real Magestade é muy ilustre señoria: agora facemos fim muy humildemente, suplicando perdon eu lo que menos debidamente es dicho, é remitiendo al doctor dino colega en esta nuestra legacion, que como varon docto é prudente supla do que mi simpleza há fallecido.»

Depois que aquel religioso ovo fablado El Rey de Portogal, le respondió MUY BEN é les dixo: Que su intencion era de permanecer en la Paz asentada, considerando el FRUTO LOABLE que della se siguia.

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GUIMARANS.
Viseo, ese honrado fruto...........................
Nace de vivir en ley..................................
Que nos muestra como á vos...................
Que al Rey, en la paz ó guerra,...................
Respetemos en la tierra,.............................
Porque está en lugar de Dios,.......................
Los príncipes en el suelo...............................
Somos en toda ocasión,..............................
Lo que los ángeles son ..............................
Delante del Rey del cielo................................
Porque de aquel propio modo.........................
Se debe, por excelencia,...............................
A cuanto hiciere obediencia,...........................
Y darle gracias por todo. ................................

VISEO.
Si esta inferior jerarquía.....................
Es imitación, señor,...........................
De la esfera superior,.........................
Alto pensamiento os guía,....................
Yo voy, y le contaré ..............................
Vuestra humildad. .................................

CONDESTABLE.
Ide con Dios..........................................

Vase Viseu.

(Lope de Vega)

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Abravanel estava em consonância com Fernando de Talavera e Lope de Vega.Todos os três eram de opinião que o Duque de Viseu era um Príncipe de Paz entre os homens e Deus!!!

Afinal, falam tanto em Cristo e acorrentaram aquele que transportava Cristo!!!

Afinal, acorrentaram aquele que transportava Cristo e todos aqueles que o apoiaram, que o diga o próprio Fernando de Talavera que foi perseguido e viu a sua família ser presa e instaurado-lhe um processo pela Inquisição!!!

Afinal, os perseguidos, já naquela altura previam a maré negra sobre as terras do Novo Mundo!!!

Afinal, eles, os perseguidos, queriam que aquelas não fossem banhadas por marés negras do grude, eles queriam que na aliança de Deus com os homens, aquelas terras fossem banhadas por águas límpidas que fossem fonte da fertilidade da terra, a fonte da vida!!!

Afinal, eles já na altura sabiam que isso só seria possível pelo Quarto Crescente, quando a terra era imergida em água para renascer!!!

Talvez por isso, um Templário, pelo Quarto Crescente tenha imergido das águas e tenha renascido para o Mundo!!!

Um Mundo Novo!!!

Um Mundo Novo que lhe foi negado, por isso ainda hoje se encontra acorrentado!!!

Esperemos por uma Argha Noa!!!


Saudações

Zé Maria

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RE: Corpo e Sangue de Cristo

#256588 | AIRMID | 16 giu 2010 01:31 | In reply to: #256579

Caro José Maria

E daí?
Dom Diogo era o Príncipe da Paz!
ERA!
Os Muçulmanos devolveram a América.
Os Portugueses devolveram a América.

E os navios Portugueses levaram o Povo Escolhido à NovaTerra Prometida.

Mais uma vez!!!

E veja-se o magnífico resultado!!
A Paz Perpétua está à vista de todos!!!

Dom Diogo foi acorrentado e preso, nós ficámos reféns de Castela, e o Património Histórico Ancestral da América foi destruido, os Textos queimados para se poder falsear a História e os Tainos mortos.
E 500 anos depois, ainda temos que aturar as parvoíces do Establishment maçónico, que quer à viva força que se acredite que quem construiu Machu Picho, Tiwanaco etc, foram os Índios, que nem tinham picaretas, quanto mais máquinas automáticas.
Que quem descobriu a América foram os Vikings.
Que quem descobriu a Austrália foi um um Inglês qualquer, que viajava em Carvoeiros, mas que foi subitamente iluminado pelo Dom da Navegação, a pelos Mapas, roubados aos Portugueses!!!


Ora tenha a Santa paciência!!!

E poupe-me dos Templários, de Rodrigo Bórgia de Tomás de Torquemada e dos Habsburgos.

E porque havia Dom Diogo de vingar Jaques de Molay, se afinal, Clemente V os inocentou?
Se existe um diferendo, é com a França!

E nesse capítulo, nós fomos de novo muito abençoados, quando Napoleão, o Libertador, desceu do pedestal parisiense, e mandou arrasar Portugal.
Também foi para vingar o de Molay?

Que me lembre, fomos nós quem os acolheu, lhes deu Castelos e Comendas e trabalhou para eles.

E afinal onde é que andava o tal Povo Escolhiodo quando os Sarracenos, ou o que lhes queiram chamar, invadiram a Santa Terra, que não levantaram um dedo para a defender.

Foram os Cristão, que segundo consta, nem foram escolhidos por Deus, para coisa alguma, quem lutou e morreu para libertar a tal Santa Terra.

Saudações

Airmid

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RE: Corpo e Sangue de Cristo

#256810 | josemariaferreira | 18 giu 2010 18:24 | In reply to: #256588

Cara AIRMID

E daí?
Dom Diogo era o Príncipe da Paz!
ERA!

Se não fosse não teria sido apunhalado num Sábado, dia sagrado reservado ao descanso, no qual era proibido fazer qualquer esforço, inclusive o de se defender!!!


Sábado, na noite de 28 para 29 de Agosto de 1484, noite de Quarto Crescente ou Lua Molhada!!!

Mas que grande Banho que ele deu a todo o Mundo, maior que todos os banhos juntos que os essénios deram durante toda a sua vida no deserto!!!


Saudações fraternas

Zé Maria

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RE: Corpo e Sangue de Cristo

#256868 | josemariaferreira | 19 giu 2010 16:00 | In reply to: #256810

Cara AIRMID


D. Diogo, a Morte que abriu o caminho da Vida, proclamando, à face do Mundo, a vitória do Ressuscitado.

Mas que grande Banho que Ele deu a todo o Mundo, maior que todos os banhos juntos que os essénios deram durante toda a sua vida no deserto!!!


Os essénios verificaram que quando as terras eram mergulhadas (baptizadas) se dava a MORTE e SEPULTAMENTO dos seres vivos e que quando as terras voltavam a imergir das águas se dava o renascimento da vida ou RESSUREIÇÃO!!! Por isso eles se banhavam, por isso eles se baptizavam, ou não fosse S. João, o Baptista, um essénio!!!

Portanto o baptismo (do grego bapto) isto é; o banho ou mergulho das terras, simboliza ele próprio a MORTE, O SEPULTAMENTO E A RESSUREIÇÃO!!!

"El-rey Dom Afonso V que determinou de DEIXAR O MUNDO e se hir a Jerusalem meter em religiam; e com toda ha dissimulaçam que pôde ho pôs por obra"

D. Afonso V não esteve só em Jerusalém, esteve também no Egipto e sobretudo em Alexandria, a Grande Alexandria que muito ainda sabia!!!

E passados que foram 3 anos da sua morte, na noite de 28 para 29 de Agosto de 1484, numa noite de Quarto Crescente ou Lua Molhada, se deu um grande baptismo Universal que cobriu pela primeira vez os dois hemisférios!!!

Foi numa noite de festa de S. João da Degola(ção), http://pt.wikipedia.org/wiki/Festa_do_banho_29 uma festa muito popular em Portugal, onde se espera pela meia noite para se dar o banho. Um banho santo mantido e difundido pela devoção popular e aceite pelo cristianismo, no entanto sujeito a várias perseguições da Igreja, pelo menos desde o século IV e que prosseguiram pela Idade Média!!!

“…e sem se passarem muitas palavras el-rey per si o MATOU aas punhaladas, sendo a tudo presentes e pera isso escolheitos Dom Pedro d' Eça alcayde-mor de Moura, e Diogo d' Azambuja e Lopo Mendes do Rio. E esteve assi morto secretamente sem se ouvir rumor nem cousa algũa até que el-rey mandou cerrar as portas da villa e poer nellas grandes guardas e mandar muita gente por fora da villa guardar os caminhos e mandar em Setuvel preguoar grandes e temerosos preguões e fazer muytas e grandes deligencias pera se averem os outros todos da conjuraçam; que foy hũa noyte de muito grande terror e espanto e sobre tudo muyto grande tristeza, porque casi a todo Portugal tocava a desaventura daquelles que nisso eram culpados, por serem pessoas tam principaes. Foy o corpo do duque assi vestido como estava levado ante menham aa igreja principal da villa; em hum cadafalso cuberto de panos de doo jouve no meo da igreja descuberto aa vista de todo o povo até a tarde que o SOTERRARAM.”

Foi um ritual. Um Baptismo Universal, a partir de Portugal para todo o Mundo. Morreu e sepultou-se D. Diogo, que depois de baptizado, e ter imergido das águas, ressuscitou em Cristóvão Colon(bo)!!!


“...tendo em conta o sobrenome habitual dos seus maiores, diremos que VERDADEIRAMENTE foi COLOMBO, porquanto levou a graça do Espírito Santo àquele Novo Mundo que ele descobriu, mostrando, tal como no baptismo de S. João Baptista o Espírito Santo, em figura de pomba, mostrou quem era o Filho dilecto de Deus...”

“…e porque sobre as águas do Oceano, mediando-as, levou, como a pomba de Noé, o ramo de oliveira e o óleo do baptismo para a união e a paz daquela gente ...”

Estas são as palavras de Fernando Colon(bo), o filho do Homem que dizia ser enviado de Deus.


Saudações fraternas

Zé Maria

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RE: Corpo e Sangue de Cristo

#256913 | AIRMID | 20 giu 2010 05:51 | In reply to: #256868

Caro José Maria

Segundo tenho lido, foi Christian Rosenkreuz quem designou o seu sucessor, que corresponderia ao nome de código Fra R Sucessor patris CRC, cum Christo triumphant.

Sabe por acaso, quanto tempo depois da morte de CRC, tomou posse o seu sucassor?

Saudações

Airmid

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RE: Corpo e Sangue de Cristo Errata

#256914 | AIRMID | 20 giu 2010 05:52 | In reply to: #256913

Deve lêr-se: ...sucessor


Airmid

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RE: De Mahomet a Mahound

#256915 | AIRMID | 20 giu 2010 06:14 | In reply to: #256013

Caro José Manuel

Não é por nada... mas esse Maxime Rodinson não é lá muito entendendo no assunto!
Só pode ser francês....


"Lui ouvrir le coer" é uma força de expressão, que significa, "ensinar-lhe".

O miúdo, coitado, apenas disse que os Anjos o ensinaram.

Melhores Cumprimentos

Airmid

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RE: Corpo e Sangue de Cristo

#257001 | josemariaferreira | 21 giu 2010 16:48 | In reply to: #255982

Cara AIRMID


"Chamaram-lhes Phoenicius, Púnicos, Ousoos, Erithras, palavras que significam Vermelhos.

A sua Cidade Ancestral foi Dinhabah.

Mais tarde, fundaram Cartago, Tyro, Gades- A Sagrada, hoje conhecida por Cádiz.

É óbvio que os seus Reinos foram Impérios, e eles foram Imperadores.
Mas o seu Império interligava conceitos Físicos e Metafísicos, ou Espirituais."

-----------------------------------------------------------------------------------------------

Os Fenícios também eram Vermelhos, ou não descendessem eles de Edon. Fenícia a terra da Fénix, o pássaro de plumagem vermelho dourado que passado um determinado ciclo (era) se auto inflamava no seu ninho ficando reduzidas a cinzas, das quais nascia outra nova Fénix.

D. Diogo também seguiu o exemplo da Fénix, mas há ainda alguns espanhóis que andam desconfiados que Ele não "feneció", isto é, que ele poderia não ter sido morto por D. João II. No entanto, outros espanhóis, porem mais convictos afirmam e escrevem "...e ansi feneció aquel Duque, e todos aquellos que se dixo haber entendido aquela conjuracion..."

Mal sabem os espanhóis que Ele não "feneció" fez como a Fénix, renasceu de novo para o seu Império!!!


Saudações fraternas

Zé Maria

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RE: De Mahomet a Mahound (Maxime Rodinson)

#257012 | José-Manuel | 21 giu 2010 19:59 | In reply to: #256915

Diz a cara Airmid que: "Não é por nada... mas esse Maxime Rodinson não é lá muito entendendo no assunto! Só pode ser francês...."Lui ouvrir le coer" é uma força de expressão, que significa, "ensinar-lhe". O miúdo, coitado, apenas disse que os Anjos o ensinaram"

Sim e não, talvez seja parcial pois era um Marxista anti religiões membro do PC francês filho de judeus que escaparam ao pogrom original da Rússia para serem depois expulsos da França para Auschwitz onde desapareceram… há de que ter uma visão parcial das coisas neste quadro, mas para mim comunismo e Islão são a mesma coisa mascarada de maneira diferente, talvez por isso Saramago parecia ser condescendente com o Islão e odiava os católicos, ambas monoteístas.

Mas como vê isto de se ser historiador é muito político pois este Maxime era autodidacta e por ter estudado etiópiano antigo em Paris torna-se logo facilmente historiador, talvez por ser do partido…

Segundo o historiador Tabari, fonte credível da época (2) os dois homens vestidos de branco não abriram o coração a Maomé no deserto, mas sim despiram-no da cintura para cima depois de o terem agarrado e posto no chão ‼!
[Maomé aos seis anos de idade] "AURAIT ÉTÉ PRIS À PARTIE PAR DEUX HOMMES DE BLANC VÊTUS, QU'ILS L'AURAIENT COUCHÉ SUR LE SOL ET LUI AURAIENT OUVERT LE TORSE".

Isto de andarem a ver anjos por todo o lado e a crerem fazer engolir que Colombo era a reencarnação do Cristo já está a fazer chegar a mostarda ao nariz, estamos na idade média? Nem os próprios muçulmanos relatam esta passagem como sendo anjos na época, apesar disto tudo que se sabe sobre Maomé ter sido escrito 140 anos depois da sua morte, não há nada de antes ou durante a sua vida escrito, como qual a receita da máfia manipuladora é sempre a mesma, nisto Saramago tinha razão, que Deus é que vem sussurrar à orelha dos homens as suas vontades?

E eu digo como Zoroastro que "Deus não precisa de ser adorado nem de intermediários e não brinca com a ignorância dos povos".

Mas vem a propósito o Eurobarómetro artigo de hoje do Publico: "Portugueses são dos europeus menos interessados em ciência e tecnologia" (1) por isso não me admira que não tenhamos mais prémios Nobel, e que tenhamos que "engolir" a cultura do promotor da União Ibérica Saramago, e 50 % dos portugueses estão e acordo.

Lamento mas a mim é muito difícil fazerem-me engolir profecias au comer banhas da cobra, as três religiões monoteístas são o cancro da humanidade, todas elas a ouvirem e rezarem ao terceiro Cérebro, sim é esse o Deus que o homem inventou, e está situado nos neurónios das tripas… de cada um de nós, JEJUAR e fazer HARA-KIRI… pense nisto… se Saramago tivesse mais cultura tinha feito disto o seu segundo Nobel.

Cumprimentos,
José Manuel CH-GE

(1) http://www.publico.pt/Ci%C3%AAncias/portugueses-sao-dos-europeus-menos-interessados-em-ciencia-e-tecnologia_1442923

(2) Muhammad ben Jarîr ben Yazîd al-Imâm abû
Alors que Mahomet et l'un de ses frères de lait avaient la garde de quelques bêtes à proximité des habitations, Halîma et son mari Abû Kabshah auraient été alertés par leur fils de lait qu'il aurait été pris à partie par deux hommes de blanc vêtus, qu'ils l'auraient couché sur le sol et lui auraient ouvert le torse. Accourant sur les lieux, Halîma et son mari auraient trouvé leur enfant debout tout pâle. Le jeune Mahomet leur aurait donné la même version que celle du fils de lait. Selon la tradition musulmane, les deux hommes vêtus de blanc auraient été deux anges, envoyés pour purifier le c½ur de l'enfant, destiné à être prophète de l'islam, et pour apposer le sceau de la prophétie entre ses épaules.

Craignant pour la santé de l'enfant, Halîma se serait empressée de rendre l'enfant à sa mère Amina qui serait morte trois ans plus tard. Mahomet n'a alors que six ans.

… (Alors que Mahomet et l'un de ses frères de lait avaient la garde de quelques bêtes à proximité des habitations, Halîma et son mari Abû Kabshah auraient été alertés par leur fils de lait qu'il aurait été pris à partie par deux hommes de blanc vêtus, qu'ils l'auraient couché sur le sol et lui auraient ouvert le torse).

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RE: De Mahomet a Mahound (Maxime Rodinson)

#257017 | josemariaferreira | 21 giu 2010 22:55 | In reply to: #257012

Caro José Manuel de Geneve

"Isto de andarem a ver anjos por todo o lado e a crerem fazer engolir que Colombo era a reencarnação do Cristo já está a fazer chegar a mostarda ao nariz, estamos na idade média? Nem os próprios muçulmanos relatam esta passagem como sendo anjos na época, apesar disto tudo que se sabe sobre Maomé ter sido escrito 140 anos depois da sua morte, não há nada de antes ou durante a sua vida escrito, como qual a receita da máfia manipuladora é sempre a mesma, nisto Saramago tinha razão, que Deus é que vem sussurrar à orelha dos homens as suas vontades? "

Vamos lá a ver se a gente se entende!!! O que eu quero exaltar com o surgimento Cristóvão Colombo, que se tornou uma figura internacional, não é exaltar anjos ou demónios, nas sim vangloriar os portugueses do séc. XV.
Eles sim, é que eram religiosos, e sobretudo os cristãos que dominavam!!! E penso que eles tenham tido razão para serem tão ferverosos religiosos como foram, de tal maneira que quiseram levar a sua Fé a todo o Mundo!!! Imagine de um momento para o outro, no séc. XV, Portugal um país tão pequeno, ter um Mundo tão grande a seus pés!!! Acredito que muitos dos portugueses desse tempo, tivessem também eles acreditado que teriam sido escolhidos por Deus para alguma missão divina!!! D. João II afirmou mesmo em Setúbal que com imensidão dos novas terras descobertas, não íamos ter pessoal para as governar quanto mais para as colonizar!!! E lembro-lhe que no tempo de D. João II, devidos as diversas epidemias e guerra, o país estava praticamente despovoado, nem pessoas para trabalhar na agricultura tinhamos, quanto mais para colonizar e administrar um Novo Mundo que era um hemisfério!!!
E vai daí como religiosos que os portugueses eram pensaram fazer algo dignificante para agradecer a Deus, por essa bêncão que lhes ter propocionado um Mundo Novo!!! Eles eram mesmo muito religiosos e sobretudo cristãos praticantes do culto do Espírito Santo, que era o culto da família real e da nobreza que gravitava à sua volta, mas também havia os judeus e muçulmanos, Portugal nessa altura era um País multi-religioso.
O país tinha-se que agregar em volta de um grande objectivo para bem de todos, o culto do Espirito Santo, tinha em S. João Baptista o seu expoente máximo de devoção!!!
Porque não lançar ao Mundo um Filho do Homem que fosse capaz que alberguer todas essas sensibilidades religiosas e politicas para ao mesmo tempo harmonizar o Mundo que estava então sempre em bastantes convulsões. Era então frequente ouvir da boca do Rei D. João II dizer que tinhamos de prestar um serviço a Deus, inclusive até em Cortes!!!
E o seu pai D. Afonso V, segundo os cronistas não deixou o poder para se ir meter na religião??? E Resende diz mais, que ao morrer deixou obra feita não só com as suas cruzadas terrenas mas também celestiais!!!
E Cristóvão Colombo não foi mais que um ritual do culto do Espírito Santo, em que se queria através da sua personalidade humanista agradecer a Deus e exaltar S. João Baptista!!!

Se eles viam anjos não sei, nem você algum dia saberá!!! Eu só sei, que eles viam o mundo de outra maneira, onde pudesse haver jardins!!!

-Colón bautizó aquel lugar con el nombre de «Los Jardines» y prosiguió su navegación.

-Cristóbal Colon bautizo con su nombre a una de las islas que descubrió, la Isla de Guadalupe.

-Cristóbal Colón descubrió la isla de cuba, a la cual bautizo con el nombre de Juana.

-Colón bautizó San Salvador (12 octubre), no sin antes tener que sobreponerse a la inquietud de los tripulantes, lógicamente exacerbada al prolongarse el viaje más de lo previsto.

-Cristóbal Colón bautizó como Redonda en su segundo viaje.

- Cristóbal Colón bautizó la isla con el nombre de San Juan Bautista en honor del príncipe Juan, hijo de los Reyes Católicos (¿?) (os espanhóis são muito ingénuos)

-Colón tomó posesión de la isla y la bautizó con el nombre de San Juan Bautista.

-Cristóbal Colón en su segundo viaje, en 1493, bautizó al grupo de islas como ´´las once mil virgenes´´, en honor al día de Santa Úrsula y las 11mil virgens

-Colón bautizó a una isla con el título de Guadalupe en 1493, en el segundo viaje.

-Cuando Colón vino a Guadalupe en 1496 se bautizaron dos criados suyos.

-Cristóbal Colon a finales del 1495 bautizo y fondo La Vega Real, en el mismo corazón verde del Cacicazgo de Magua, en aquel Cerro Santo, un atardecer hermoso.

-Colón bautizó como San Salvador, una isla.

-Colón bautizó aquel lugar con el nombre de «Los Jardines» y prosiguió su navegación............................................

.................a ver anjos, onde os não havia!!!???

Saudações fraternas

Zé Maria

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RE: De Mahomet a Mahound (Maxime Rodinson)

#257023 | AIRMID | 22 giu 2010 02:53 | In reply to: #257017

Caro José Maria

Eles seguiam a Filosofia Hermética Rosacruciana, de que segundo se diz, faziam parte os Alquimistas.
Isabel de Aragão fora dicípula de Vilanueva, um famoso Alquimista.
´
O conhecido Milagre das Rosas é um exemplo, já que as Rosas representam o Espírito, em oposição aos pães, que não passam de alimento material.
A Rainha, seria assim a protagonista do ensino da Filosofia Espiritual dos Rosacruzes, já que era ela quem tinha o Dom da Transmutação da Matéria em Espírito.
Nessa época também o Reino de Aragão seguiria a Filosofia Rosacruz. Mas mais tarde toma um rumo diferente.

Com Fernando o Católico, Rodrigo Bórgia e Tomás de Torquemada, Aragão segue definitivamente o rumo materialista da Maçonaria. Mais tarde, após a morte de Dom João II, Portugal fará o mesmo, com D. Manuel I.

Eu diria que enquanto os Rosacruz escolheram A Távola Redonda do Destino, escrita em caracteres Pré- Rúnicos, e que passava o Conhecimento através das gerações; os Maçons escolheram as moedas de ouro, as pedras preciosas, a taça de Prata e Jaspe, os objectos religiosos de várias épocas, e doze Tábuas, escritas em caracteres pré-Rúnicos, que nuca souberam lêr.

Foi uma opção!
É por isso que os que escolheram as moedas de ouro, e as pedras preciosas, ainda hoje procuram em vão a Espada da Justiça, que A Dama do Lago enterou no fundo das águas.

Saudações

Airmid

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RE: De Mahomet a Mahound (Maxime Rodinson)

#257158 | josemariaferreira | 24 giu 2010 14:45 | In reply to: #257023

Caros AIRMID/José Manuel

Anjos, jardins e moedas de ouro !!!

Quando D. João II acabou com as Tercerias e mandou regressar D. Diogo a Portugal, nesses tempos não havia ídolos de causas vãs, mas havia já então um ídolo em quem o Mundo punha os seus olhos e aspirações, na sua Salvação. O povo suspirava por ele a todo o momento, e queria ver de perto o Homem a quem os astros vaticinaram desde o seu nascimento, que seria Rei. Em Setúbal, como o fora já em muitas outras localidades, o povo concentrava-se no Rocio dos Anjos esperando por D. Diogo. Mas não era só o povo que ansiava esperança por D. Diogo, entre ele, também estavam muitos nobres fidalgos e damas, entre os quais se destacam D. Álvaro de Ataíde, o dono do Paço em Alvor onde depois veio a morrer D. João II, assim como a poderosa dama da Ordem de Santiago, D. Catarina de Albuquerque que habitava no Paço de S. Julião, mesmo em frente do Rocio dos Anjos, mas do outro lado do Ribeiro de Algodeia. Chegado ao rocio dos Anjos, D. Álvaro de Ataíde abandonou o Mestre, e foi encostar-se á pequena ponte, que do Bonfim ao Largo, se lança sobre o Algodeia, pequeno riacho que da baixa de Palmela corre em direcção ao Sado, esperando a chegada do de D. Diogo,duque Viseu, que provavelmente por ali viria.

Durante aquela longa espera que parecia uma eternidade, surge um frade, um homem de simpática presença. Na fronte larga, espaçosa e despovoada de cabelos, que rivalizaria com a cor do marfim, viam-se-lhe profundos sulcos que as vigílias do espírito e as macerações do corpo ali tinham estampado. Seu rosto respeitável tinha alguma coisa de angélico, e os olhos brilhavam de um fulgor divino, como o que devia cintilar nos dos profetas da lei antiga. Uma densa barba cuja brancura os flocos de neve não imitariam, chegava-lhe até meio do peito, contrastando perfeitamente com o hábito e murça pretos que trazia vestidos. No lado esquerdo desta ultima via-se uma palma verde. Como distintivo da ordem a que pertencia, era-lhe cingida a cintura pelo cordão de esparto dos franciscanos. O frade italiano lançou um olhar pela multidão, que o contemplava muda e tranquila; e persignou-se. O povo repetiu o mesmo sinal fazendo três cruzes cada uma em distinto lugar e acabadas as quais beijou devotamente a unha do polegar com que as traçara.

Subiu ao púlpito e apontando para o campo inculto e pantanoso, que se lhe estendia ante a sua vista, exclamou:

Vedes vós aquele pedaço de terra inculta? Pois adverti que ainda há-de ser um paraíso de Deus e fecundo jardim de plantas e de frutos de virtudes e glorioso em santos frutos. Ali hão-de viver criaturas que, obras eminentes transformarão aquele lugar humilde em um céu admirável.»

E ao dizer estas palavras o rosto do ancião parecia estar iluminado pelo Espírito do Senhor.

Por algum tempo se conservou em êxtase, até que como acordando de súbito, desceu, deixando o bom povo setubalense absorto em imensas reflexões e comentários acerca da sua profecia.
Isto foi no ano de 1482 quando D. Diogo chegou a Setúbal vindo de Castela, onde estivera como refém cumprindo com as Tercerias!!!


No ano de 1488, D. João II a pedido de sua tia D. Justa Rodrigues, para se construir uma Igreja no local da profecia, realiza a cerimónia do lançamento da primeira pedra, tendo para o efeito o Rei mandado construir uma maqueta do futuro Convento e Igreja. Foi o próprio Rei a colocar a primeira Pedra e a lançar várias moedas de ouro nas fundações da Igreja e Convento de Jesus em Setúbal, a exemplo do que já fizera a sua irmã D. Joana, no Convento de Jesus de Aveiro!!!

El-Rei D. João II, a Rainha D. Leonor, D. Manuel Duque de Beja, os cavaleiros e donas começaram a sair das tendas cerca das dez horas, trajando todos as suas mais ricas galas.
D. João II tomara assento em uma cadeira de espaldar colocada sob um magnífico dossel; os nobres e mais gentes do seu séquito espalharam-se pelas bancadas; a rainha, a fundadora e damas da sua comitiva foram para o coro.
Por um movimento unânime todos se ajoelharam; começara a Missa, que fora celebrada D. Diogo Hortiz Calçadilha, bispo de Tanger.

Logo que ele acabou de consumir a hóstia, desceu os degraus do altar. Então os fidalgos dirigiram-se a uma pequena credencia que na igreja estava, tiraram de cima uma toalha, puseram-na ao pescoço do bispo e sobre ela colocaram uma pedra branca em que estava esculpida a palavra Jesu.

El-Rei levantou-se rapidamente e acompanhou o bispo descendo ambos as escadas que conduziam ao alicerce.
O rei, desceu para aquela cova para deitar as medalhas de ouro no alicerce e colocar a pedra fundamental.

D. João II subiu depois a escada e apareceu na igreja com as mãos ainda sujas do cimento com que pegara a pedra; um fidalgo correu a ele e ofereceu-lhe o tabardo que trazia vestido para que as limpasse, o que ele fez.
Acabado isto, tornaram a tomar os seus lugares e a missa continuou.

Tal como na profecia do frade italiano, também na cerimónia do lançamento da primeira Pedra da Igreja de Jesus, a multidão era imensa na ânsia de poder ver e contactar com D. Diogo, o ídolo nascido dos astros!!! Mas nesse ano D. Diogo já tinha morrido para a vida terrena, Ele tinha-se transformado em Cristóvão Colombo, um “Ytaliano” que acabara de se encontrar com El-Rei D. João II, para acertar pormenores da sua missão ao Novo Mundo, e agora também Ele escrevia profecias!!!

D. João II tal como Cristóvão Colombo sabiam que o melhor Ouro, é o Espiritual!!!

Foi uma opção Divina!!!

É por isso que os que escolheram as moedas de ouro, e as pedras preciosas, ainda hoje procuram em vão a Espada da Justiça, que A Dama do Lago enterrou no fundo das águas.



Saudações fraternas

Zé Maria

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RE: Corpo e Sangue de Cristo

#257266 | josemariaferreira | 25 giu 2010 22:51 | In reply to: #256913

Cara AIRMID


"Segundo tenho lido, foi Christian Rosenkreuz quem designou o seu sucessor, que corresponderia ao nome de código Fra R Sucessor patris CRC, cum Christo triumphant."

O Senhor D. Diogo teve mesmo um Bonfim em Setúbal. Foi o ínício de um Cristo Triunfante

Alfa e Omega que começa na Igreja de Jesus e através da Via Sacra acaba no Bonfim.


EL-REI DOM JOÃO II DE PORTUGAL
"Senhor, estas cousas sam sinaes da graça e salvaçam que Deos envia a ti e a teus reynos e por isso lhe damos e tu tambem dá muytas graças porque per estes milagres e revelações que aos teus se descubrem te deves agora d' aver polo mais bem aventurado rey do mundo pois sobre tam poderoso como es nesta vida Deos se alembrou de ti e TE QUER NA MORTE DAR OUTRO REYNO PARA SEMPRE, se neste proposito de seu serviço continuares".


E o cardeal de Portugal Dom Jorge da Costa, querendo grande mal a el-rey Dom Joam, e muyto grande bem a el-rey Dom Afonso, cuja feytura era quando lhe disseram como era morto el-rey Dom Joam, em Roma onde estava disse perante muitos: "Agora morreo o MELHOR REY DO MUNDO, filho do MELHOR HOMEM DO MUNDO". Foy el-rey tal que seus inmigos em vida e depois de morto, nam podiam deyxar de dizer bem delle e louvarem suas obras.

Dom Jorge da Costa um Y da Igreja de Jesus em Setúbal que a partir de Roma aconselhava o frade Savanorola!!!

Dom Jorge da Costa é ainda hoje uma incógnita, que só D. João sabia perfeitamente resolver!!!

Uma incógnita Y


Saudações fraternas

Zé Maria

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A, E, I, O, U, o que nos escondes tu?

#257314 | José-Manuel | 26 giu 2010 17:02 | In reply to: #257158

Caro José Maria Ferreira

A, E, I, O, U, o que nos escondes tu?

Diz o caro alvor-silves em :
http://alvor-silves.blogspot.com/search?updated-min=2010-01-01T00%3A00%3A00-08%3A00&updated-max=2011-01-01T00%3A00%3A00-08%3A00&max-results=14

[Portugal] … (nunca mais teve uma armada capaz de ser ofensiva, limitando-se a gerir com dificuldade a defesa dos já imensos territórios),
e eu digo-lhe que a tecnologia utilizada pelos portugueses no inicio da sua expansão territorial era mais avançada daquela que depois foi imposta por ingleses e franceses desde que Portugal foi anexado pela Espanha dos Habsburgos, onde se vê os portugueses a serem obrigados a comprar à Inglaterra canhões de bronze de carregar pela boca e não produzir os seus originais de carregar pela culatra mais rápidos em cadencia de tiro e certeiros que deram a supremacia das suas armadas de D. João II, como também se esconde o Papa português que fazia experiências com explosivos da qual viria a morrer no primeiro edifício que foi o Vaticano, no século XIII;

Pedro Julião/Pedro Hispano/ João XXI (morre 8 meses depois de ser eleito Papa morre vítima de desmoronamento das paredes do seu aposento, no dia 20 de Maio de 1277. Está sepultado na Catedral do Viterbo) http://portugaltemmuito.blogspot.com/2009/01/pedro-juliopedro-hispano-joo-xxi.html)

então não venham dizer que os portugueses obtiveram avanços pela mão dos orientais e árabes que não me convencem, "a filosofia do pão e circo" citada pelo alvor-silves é o modelo utilizado desde o Império Romano para que não se descubra a verdade;
que houveram vários retrocessos civilizacionais em que o homem regrediu a eras de sobrevivência nas cavernas,

onde como exemplo maior dou as laminas de pedra aos múltiplos gumes entre milímetros, que demoravam mais que uma década a aprenderem a ser feitas, e eram fabricadas pelos loiros de pele e olhos claros Neandertais que tinham 10% mais de capacidade craniana que os africanos, que herdaram o FoxP2 gene da fala dos Neandertais. Destes "homens das cavernas" que eram os Neandertais os africanos devêm ter herdado muito mais que a fala, e mais uma vez digo que é extremamente fácil de ver o que se passou basta lerem:

La planète des singes (O Planeta dos Macacos) romance francês escrito por Pierre Boulle publicado em 1963, um exemplo de crítica social por meio da distopia http://pt.wikipedia.org/wiki/La_plan%C3%A8te_des_singes

Distopia ou Antiutopia é o pensamento, a filosofia ou o processo discursivo baseado numa ficção cujo valor representa a antítese da utópica ou promove a vivência em uma "utopia negativa". São geralmente caracterizadas pelo totalitarismo, autoritarismo bem como um opressivo controle da sociedade. Nelas, caem-se as cortinas, e a sociedade mostra-se corruptível; as normas criadas para o bem comum mostram-se flexíveis. Assim, a tecnologia é usada como ferramenta de controle, seja do Estado, de instituições ou mesmo de corporações. http://pt.wikipedia.org/wiki/Distopia

O ADN arrasa todas as teorias e teses convencionadas, quem não estiver ao corrente arrisca-se a ser desacreditado, tudo tem que ser re escrito à sua luz, privilegiados são os que estão a ante ler a história que se vai ensinar nas escolas das gerações futuras. Sobre uma das provas do avanço tecnológico dos antigos e ainda não alcançada hoje é de ver os vasos ocos em diorite dos antigos egípcios neste site que é politicamente correcto;

Lathe Turned Stone - Robert Francis - Hard evidence of Old Kingdom or pre-dynastic stone turning from the Cairo museum.
Other pieces turned out of granite, porphory or basalt are fully hollowed with narrow undercut flared openings, and some even have long necks. Since we have yet to reproduce such pieces it is safe to say that the techniques or machinery they employed to produce these bowls has yet to be replicated. http://www.theglobaleducationproject.org/egypt/articles/hrdfact3.php

Quem eram originalmente os egípcios?
Nas suas próprias histórias os antigos egípcios atribuem a grandeza da sua civilização à inspiração e sabedoria de uma liderança espiritual que se estendeu durante dezenas de milhares de anos [antes do inicio das suas dinastias Faraónicas].
Vários dos documentos históricos que sobreviveram até aos nossos dias como a Pedra de Palermo, o Papiro de Turim e a História do Egipto de Manetho, referem-se às várias eras da civilização egípcia.

A primeira era foi a dos Neteru ou Nechru (22 Deuses), onde o Egipto foi governado por 22 Deuses durante milhares de anos. Este período terminou com o último Deus neter ou necher Horus.

A segunda foi a era dos Shemsu Hor (seguidores de Horus). Este período terminou com Menes / Narmer.

A terceira era é a época das dinastias dos Faraós. Este é o período que os egiptólogos estudam actualmente apoiando-se na arqueológica.

(…) Os egípcios não incluíam os sons de vogais (a, e, i , o, u ), na linguagem hieroglífica, aparentemente para manter em segredo a pronúncia real do poderoso estatuto mágico. Como não pudemos pronunciar palavras sem vogais, os egiptólogos têm adicionado as que entendem segundo às suas preferências e língua nacional.

Ler o resto em inglês aqui;
Who Were the Original Egyptians?
http://www.theglobaleducationproject.org/egypt/studyguide/2originalegyptians.php

A E I O U o que nos escondes tu?

Cumprimentos,
José Manuel CH-GE

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RE: A, E, I, O, U, o que nos escondes tu?

#257349 | AIRMID | 27 giu 2010 06:33 | In reply to: #257314

Caros JMF e JM CH_GE

A E I O U, o que nos escondes tu?

E de quem esconderam os Egypcios o som das palavras?

Dum lado a Filosofia, do outro a Estratégia de Poder.
Dum lada a Utopia do outro a Distopia.
Nunca existirá compatibilidade entre ambos.

O Alvor Silves, fez uma análise, quanto a mim brilhante, sobre a processo de Apagamento da Memória. Se retrocerder ainda mais no tempo, creio que poderemos finalmente compreender quem somos, uns e outros, e porque nos posicionamos sistemáticamente em pólos opostos.
Dum lado a Filosofia, do outro a Estratégia do Poder.
Dum lado a Utopia, do outro a Distopia.

Será o eterno comflito entre Neandertais e Africanos?
O eterno conflito entre construtores e usurpadores/destruidores?

Os Sápiens Africanos herdaram o FOXP2 Neandertal, por isso foi imprescindível aos Neandertais, esconder os sons das palavras.

Mas a Herança Genética não é uniformemente partilhada, por isso alguns herdaram o que outros pretendem descobrir.

Dum lado os Utopicos, Filosófico-Científicos e Pacifistas, do outro a Oligarquia Distópica, Autocrática, Totalitarista, que explora a estupidez colectiva, em benefício próprio.

Detêm o Poder pela força, mas falta-lhes um Código que não herdaram.
Manipularam a História, e tentaram apagar a Memória do Passado.
Óbviamente, não conseguiram. Porque houve quem tivesse herdado o código que permite colocar as vogais no respectivo sítio.

Dom Pedro deu as Terras de Sagres ao irmão, o Infante Dom Henrique, que construíu a sua "Escola" sobre as construções milenares aí existentes.

Plínio e Pompónio Mella, situam a Ilha da Eritea, no Mar do Poente, junto à Lusitânia, e Estevão e Dionísio, autores Gregos, afirmam que a Ilha de Eritea esteve muito perto do Cabo de São Vicente.

Diz-se que o Infante Dom Henrique, se instalou em Sagres para estudar os Ventos.
Quem sabe se não terá sido pela Rosa dos Ventos, de outras Eras...
Mas seria Rosa dos Ventos, ou Pêndulo de Foucaut?


Diz-se que Dom Afonso V, foi o Africano, Rei perdulário e inconsequente, que entregou as terras do Reino ao desbarato.
Será que foi Rei inconsequênte?
Então porque foi imprescindível entaipar os Painéis de São Vicente, e esconder em Pastrano, as Tapeçarias de Dom Afonso V?
Que revelam ambos, de tão importante, para que os Habsburgos os tenham escondido?

Dom Afonso V, viajou até Marrocos, Chipre, Damasco, Jerusalém e Egipto, antes de se retirar para o Convento, onde segundo se diz, envelhecido e com longos cabelos e barba branca, passou o resto dos seus dias a escrever.

Já o seu irmão Dom Fernando, viajara por Marrocos e Sicilia. Corsário...Presumiram os eruditos!
Talvez Pirata das Caraíbas!

E anteriormente Dom Pedro de Coimbra, que morreu em 1449 em Alfarrobeira e só foi sepultado em 1455, viajara durante 10 anos, pelos mesmos locais, acompanhado por 12 Cavaleiros.
Diz-se que viajou pelas Sete partidas....

Seriam 12 Cavaleiros ou 12 Sábios?

Felizmente que os Egípcios esconderam os sons das palavres!

Assim nunca ninguém percebeu, porque Dom João II disse ao Pai, que Deus lhe queria dar na Morte, outro Reino para sempre.
Nem porque D. Jorge da Costa se refere a Dom João II, pela sua morte, como o melhor Rei do Mundo, filho do melhor "Homem do Mundo", e Isabel a Católica, exclama "Morreu o Homem".

Cumprimentos

Airmid

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RE: A, E, I, O, U, o que nos escondes tu?

#257402 | AIRMID | 28 giu 2010 04:03 | In reply to: #257314

Caros JMF e JM CH-GE

Nefertum, faz parte da Segunda Era, a de Shemsu Hor.

Nefertum, significaria A Perfeição Absoluta, e na Cosmogónia de Heliópolis era encarado como uma manifestação do Deus Criador Atum ou Atom.
Era a Criança que saiu da Flor de Lótus, que surgiu no Monte Primordial.

No Império Novo, Nefertum formava com o Deus Ptah, o Pai, O Criador e a Deusa Sekhmet, a Mãe, A Tríade.

Mais tarde Nefertum, é por vezes substituido pelo Arquitecto da Pirâmide de Saccara: Imhotep, filho de Ptah e de uma mortal, Kheredu-Ankn, filha de Banebdjedet, Deus da Tríade Mendesiana.

Nefer, um Hieróglifo de origem complexa, é representado por um Coração estilizado em forma de Coração de Cordeiro, Crucificado.

Nefertum, é representado frequentemente com uma Cabeça de Leão, ou mesmo apenas um Leão, enquanto que noutras representações surge sob a forma de um Menino com uma Flor de Lótus na Cabeça, e um Colar de poderes curativos, o Menat.

Nefertum versus Imhotep, neto de Banebdjedet?

Nefertum - O Leão. O Menino de Colar, coroado por uma Flor de Lótus.

Banebdjedet, a Ba (Alma) de Osíris, representado por uma cabeça de Bode, forma com Hatmehit, a Deusa da Pesca, e o filho de ambos Har-Pa-Khered, a Tríade Mendesiana, do Culto seguido em Mendes, nome dado pelos Gregos a Djedet, famosa cidade do Baixo Egipto.

A E I O U o que nos escondes tu?

Nefer, a Palavra.
Nefer, o Hieróglifo. O Coração do Cordeiro, Cruxificado.

Nefertum, O Menino Coroado com a Flôr de Lótus.
Nefertum, O Leão.

XPo Ferens.

Curioso!

Cumprimentos

Airmid

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RE: A, E, I, O, U, o que nos escondes tu?

#257403 | AIRMID | 28 giu 2010 04:53 | In reply to: #257314

Caros JMF e JM CH-GE

A E I O U o que nos escondes tu?

O Túmulo de Nefer, em Saqqara, com cenas de Navegação e um Barco em Madeira.
Nefer, Director dos Coros Musicais, durante o Reinado de Niuserre, ou Izi, 6º Rei da 5ª Dinastia.

Nefer, Faraó por dois anos e um dia.
A escrita figurativa. O Coração de Cordeiro Crucificado, onde a Cruz representa o Esófago, e mais tarde a Traqueia.

Nefer, a Bondade e a Beleza interior e Exterior.

O FOXP2. O Gene da Fala. O Som. O Canto.
O Coração, a Traqueia, as Cordas Vocais.

Nefertiti, A Bela chegou.

O Crânio alongado de Nefertiti e de Akenaton.
O Crânio Neanderthal.

Quem eram os Antigos Egípcios?
E o que temiam eles, para esconder as vogais nos Hieróglifos?

Quem foram, na realidade os Neanderthais?

Cumprimentos

Airmid

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RE: A, E, I, O, U, o que nos escondes tu?

#257414 | José-Manuel | 28 giu 2010 11:46 | In reply to: #257403

Olá,

Cara Airmid penso não ser bom associar "Caros JMF e JM CH-GE" pois pode ferir suseptilidades e criar confusões neste tópico sobre Cristo misturado com Neandertais ...

Grato pelas suas mensagens e respondo parcialmente neste novo tópico que abri aqui:

"A Geometria de Centum Cellas" do arqt. Manuel João Calais
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=257412

Encontrei uma referencia que talvez interesse o confrade JMF, é sobre a Tilapia, peixe que Cristo multiplicou e é do Lago Moeris, pois os Egípcios foram os primeiros, que se saiba, a fazerem aquacultura deste peixe que eu como do Léman pois é excelente.

Cumprimentos,
José Manuel CH-GE

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RE: A, E, I, O, U, o que nos escondes tu?

#257421 | josemariaferreira | 28 giu 2010 15:26 | In reply to: #257414

Caro José Manuel

Obrigado José Manuel, de se ter lembrado de mim.

A degolação de Setúbal, a degolação dos inocentes e a sua fugida para Castela, segue dentro de momentos, é só eu ter tempo desponível para o fazer, porque agora me encontro a trabalhar!!!

Quanto ao peixe que se multiplicou a partir do Lago Moeris, e porque a História se repete ciclicamente, também houve um peixe que se multiplicou a partir de Setúbal, e até ouve um, que os pescadores de Setúbal apanharam nas suas redes e baptizaram-no de Senhor do Bonfim!!!

Senhor do Bonfim, o qual teve os seus ultimos dias, exposto na Igreja de S. Julião, aquela que tem no seu pórtico a papoila invertida que simboliza o sono e o esquecimento que se apodera dos homens depois da morte e antes do renascimento!!!

Morte e Renascimento de Cristo, Morte e Renascimento de D. Diogo que veio de novo a todo Mundo, hemisfério Oriental, e ao que lhe faltava vir, hemisfério Ocidental!!!

Por isso Cristóvão Colombo apontava para o Ocidente, o hemisfério que Cristo ainda não tinha ido!!!


Saudações

Zé Maria

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RE: A, E, I, O, U, o que nos escondes tu?

#257469 | josemariaferreira | 29 giu 2010 12:15 | In reply to: #257421

Caros Confrades


Brig-Poder, elevação.

Cetóbriga é a serra, a elevação de Deus!!!

Brig também pode ser briga, a luta pelo poder!!!

Brig é uma palavra de origem celta, muito usada pela tribo dos Paiones.

Paiones que partiram da Ibéria e chegaram à Anatólia!!!

Paiones que chegaram às Indias com Alexandre!!!

Paiones que regressaram a Panoyas sua terra de Origem!!!

D. Vataça era Paione, e tal como sua mãe, ela era também uma religiosa bizantina!!!

Quis Panoyas, aquela terra que tinha sido o berço dos seus antepassados!!!

D. Dinis e a Ordem de Santiago deram-lha por escambo Panoyas, e como era tão pouco e para não perder com a troca deram-lhes mais uns pedacinhos em Setúbal!!!

Setúbal onde depois esses pedacinhos no século XV encontram-se em posse dos seus descendentes, os Palhais, os Cabedos e D. Catarina de Albuquerque, Senhora de Panoyas!!!

Os Palhais ou Quebedos tinha naquela terra, um Paço ou melhor um Palácio que construíram no séc. XV e que depois de remodelado no séc. XIX, serviu ainda até há pouco tempo de Tribunal Judicial de Setúbal. Integrado no Paço ou Palácio de Palhais, e construído em terrenos que foram de D. Vataça encontram-se duas Igrejas, uma é a Igreja da Boa-Hora, ou dos Grilos que no seu frontal ostenta uma águia bicéfala, brasão de S. Agostinho que também era de D. Vataça que significa o voo da eloquência. Em Panoyas também esta Ordem de Santo Agostinho teve um Convento de Eremitas, junto do Paço de D. Vataça.

http://commondatastorage.googleapis.com/static.panoramio.com/photos/original/3490721.jpg
(ampliar para ver bem a águia bicéfala de D. Vataça)

Os Cabedos, os Quebedos ou Palhais, descendiam de D. Vataça. O Conde de Palhais era amigo íntimo de D. João II e também colaborou na luta contra Fernando de Aragão, tendo este depois morrido na prisão às ordens deste rei. Os Palhais, donde descendem os Cabedos eram aragoneses de Huesca e lá, eram considerados uma família mística que guardava muitos segredos ocultos!!!

Os Cabedos, que foram dos primeiros a se enterrarem no Convento de Jesus de Setúbal, mandado construir por D. João II em homenagem a uma profecia de um italiano que esperava ansiosamente por D. Diogo a ser Rei de Reis!!!

Frade Italiano que já fizera outra profecia, onde previa que por desígnios divinos o filho natural de D. João II, jamais iria reinar em Portugal. E D. João II acabou por fazer tudo o que este frade da corrente humanista vinda da Itália profetizava!!! E com muito desgosto, D. João II acabou por morrer, sem deixar o trono ao seu filho!!!

Num dos outros pedacinhos que D. Vataça recebeu em Setúbal levantava-se no séc. XV, um magnifico Paço, não menos grandioso que o dos Palhais. Era o Paço de S. Julião que albergava a Igreja principal da então vila de Setúbal!!!

Portanto no terrenos que foram de D. Vataça levantavam-se no séc. XV dois Paços com três Igrejas!!!

No séc. XV era D. Catarina de Albuquerque, viúva de D. Nuno da Cunha, Senhor de Panoyas, casada em segundas núpcias com D. Fernando Coutinho 4º Marechal dos (Exércitos celestiais de Portugal) que tinha o Paço de Julião em Setúbal. Depois passou a sua posse para os netos de D. João II, os Duques de Aveiro e na actualidade é o edifício do Governo Civil de Setúbal!!!

O Paço de S. Julião era de D. Catarina de Albuquerque, Senhora de Panoyas, casada com D. Fernando Coutinho, 4º marechal de Portugal, tio do conde de Marialva, aquele que morreu combatendo em Arzila, junto ao sangue derramado do qual foi armado cavaleiro D. João II, quando tinha apenas 16 anos. “Filho, Deus vos faça tam bom cavaleiro como este aqui jaz” disse-lhe o rei D. Afonso V, seu pai, porque El-rei sabia que ele(s) os Marialvas, tinham laços de sangue a D. Vataça. (mas que hoje as genealogias apagaram)

Paço de S. Julião em Setúbal que servia de aposentaria a D. João II sempre que estivesse a residir ou em visita à capital do Sado!!!

Paço de S. Julião onde D. João II apunhalou-o D. Diogo. D. Diogo que tinha o apoio de D. Gutierres Coutinho, um filho, do dono do Paço de S. Julião!!!

Igreja do Paço de S. Julião, a principal de Setúbal, que tem a papoila invertida, e onde esteve morto D. Diogo!!!

“Foy o corpo do duque assi vestido como estava levado ante menham aa igreja principal da villa; em hum cadafalso cuberto de panos de doo jouve no meo da igreja descuberto aa vista de todo o povo até a tarde que o soterraram.”

Depois seguiu-se a degolação de Setúbal:

E tal como Elias que degolou 450 sacerdotes do Deus Ball, ou Heródes que mandou degolar todos os meninos inocentes de Belém, também aqui o Rei de Portugal mandou degolar inocentes pelo São João, primeiro em Évora depois em Setúbal. E foi tal o pavor “que foy hũa noyte de muito grande terror e espanto e sobre tudo muyto grande tristeza, porque casi a todo Portugal tocava a desaventura daquelles que nisso eram culpados, por serem pessoas tam principaes.”

E tal como Nossa Senhora teve de fugir com o Menino Jesus para o Egipto, também aqui em Setúbal, terra do Deus Ball, os inocentes tiveram que fugir para Castela!!!

Para Castela, porque para Roma já fugira o Alpedrinha!!!

Foi esse o sacrifício que D. João lhes pediu!!! (e voltou-lhes a pedir mesmo depois de morto, no seu testamento!!!)

E por isso a última jornada de D. João II, foi em Panoyas, terra de D. Vataça, a qual deixou com brasão de um Cristo. Um Cristo a apontar para Oriente e para o Ocidente!!!

D. Vataça, junto do seu sangue, foi D. João II, armado cavaleiro!!!


Saudações fraternas

Zé Maria

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RE: A, E, I, O, U, o que nos escondes tu?

#257537 | AIRMID | 30 giu 2010 06:50 | In reply to: #257469

Caro José Maria

Brigo, também pode dizer respeito a Breogan I Brath, Rei dos Brigavantes, que fundou Bregantia.

Se virmos bem, a Águia Bicéfala, de Vataça de Lescaris, segura dois Ramos da Palmeira, que era a Árvore de Portugal, sobre os quais se erguem duas Serpentes Uraeus.

Saudações

Airmid

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RE: A, E, I, O, U, o que nos escondes tu?

#257567 | josemariaferreira | 30 giu 2010 16:50 | In reply to: #257537

Você é boa observadora!!!

Sobre Ramos de Palmeira associo agora melhor o que é dito sobre esta Igreja situada na margem sul, bem perto de Lisboa. De notar que foi nesta Igreja que D. João II e todos os seus filhos rezaram ao Divino Espírito Santo, depois de terem decidido a expansão da sua Fé pelo Mundo!!!

http://farm4.static.flickr.com/3238/2867897212_e9b95a3983_o.jpg
http://i.olhares.com/data/big/196/1961321.jpg

Reza a História que em dia de Ramos de 1148, quando os cristãos estavam celebrando esta festa religiosa, pela manhã apareceram os mouros vindos de Palmela e Sesimbra altura em que: “se achavam os cristãos na Igreja Matriz, nos ofícios Divinos, tendo-se já celebrado o triunfo de Cristo com os ramos e palmas bentas mas ainda com a procissão do dito triunfo, e tendo notícia deste rebate e invasão saíram logo os cavaleiros e pessoas distintas que podiam tomar armas, e o povo só armado com os ramos e palmas para seguirem a fortuna que Deus lhes quisesse dar, acompanhando os valorosos e invocando sempre por Maria Santíssima, Rainha dos Anjos, ficando a mais gente feminina e pueril na dita Igreja e adro com lágrimas e súplicas recorrendo a Maria santíssima. Eis que logo que saíram, avistaram aquela multidão de bárbaros e fazendo-lhes frente, principiando a pelejar com grande desbarato neles, reconheceram logo ou lhes pareceu que os cristãos tinham maiores forças ou estavam aparelhados com grande poder para este conflito, e com estes os rompessem, foi tal o horror e confusão que entrou nos mouros por verem a sua mortandade e maior poder dos cristãos, que cheios de pavor foram dando as costas para salvarem as vidas. Com toda a pressa fugiram para as fortalezas donde vieram.”

O Fundamento da festa de Ramos não será bem esta sobre a luta entre mouros e cristãos , mas prende-se sim com as diferentes maneiras de interpretar o Novo Testamento entre Cristãos e Judeus.

Assim enquanto para os Cristãos, só em nome de Cristo podemos ser salvos. Para o judaísmo, o Messias de Israel só pode ser alguém vitorioso, nunca um crucificado!!!

O ramo de Palmas assinala assim a vitória de Cristo para os cristãos e a vitória do Messias de Israel para os Judeus!!!

Agora numa águia bicéfala como a de D. Vataça, ela olha para os dois lados, e naturalmente terá dois ramos de Palmas. E como se poderá associar um Cristo que morreu crucificado, com um Messias triunfante???

D. Vataça e a sua prima Isabel, trabalharam para que num futuro escatológico, aparecesse um Homem que transportasse Cristo e ao mesmo tempo fosse um Messias triunfante!!!

E foi assim que apareceu Cristóvão Colombo aos olhos do Mundo como o nome de Salvador ou não fosse ele que Salvou os judeus e cristãos e lhes deu uma nova Pátria!!! Acenaram-lhes com ramos de Palma, mas depois prenderam-no!!!

Só que agora são os Cristãos e Judeus que simultaneamente o ignoram!!!

Ele ainda disse, "bem poderia ter dado esta terra aos Mouros"


Saudações

Zé Maria

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RE: Corpo e Sangue de Cristo

#257568 | josemariaferreira | 30 giu 2010 16:51 | In reply to: #256913

Cara AIRMID

Você é boa observadora!!!

Sobre Ramos de Palmeira associo agora melhor o que é dito sobre esta Igreja situada na margem sul, bem perto de Lisboa. De notar que foi nesta Igreja que D. João I e todos os seus filhos rezaram ao Divino Espírito Santo, depois de terem decidido a expansão da sua Fé pelo Mundo!!!

http://farm4.static.flickr.com/3238/2867897212_e9b95a3983_o.jpg
http://i.olhares.com/data/big/196/1961321.jpg

Reza a História que em dia de Ramos de 1148, quando os cristãos estavam celebrando esta festa religiosa, pela manhã apareceram os mouros vindos de Palmela e Sesimbra altura em que: “se achavam os cristãos na Igreja Matriz, nos ofícios Divinos, tendo-se já celebrado o triunfo de Cristo com os ramos e palmas bentas mas ainda com a procissão do dito triunfo, e tendo notícia deste rebate e invasão saíram logo os cavaleiros e pessoas distintas que podiam tomar armas, e o povo só armado com os ramos e palmas para seguirem a fortuna que Deus lhes quisesse dar, acompanhando os valorosos e invocando sempre por Maria Santíssima, Rainha dos Anjos, ficando a mais gente feminina e pueril na dita Igreja e adro com lágrimas e súplicas recorrendo a Maria santíssima. Eis que logo que saíram, avistaram aquela multidão de bárbaros e fazendo-lhes frente, principiando a pelejar com grande desbarato neles, reconheceram logo ou lhes pareceu que os cristãos tinham maiores forças ou estavam aparelhados com grande poder para este conflito, e com estes os rompessem, foi tal o horror e confusão que entrou nos mouros por verem a sua mortandade e maior poder dos cristãos, que cheios de pavor foram dando as costas para salvarem as vidas. Com toda a pressa fugiram para as fortalezas donde vieram.”

O Fundamento da festa de Ramos não será bem esta sobre a luta entre mouros e cristãos , mas prende-se sim com as diferentes maneiras de interpretar o Novo Testamento entre Cristãos e Judeus.

Assim enquanto para os Cristãos, só em nome de Cristo podemos ser salvos. Para o judaísmo, o Messias de Israel só pode ser alguém vitorioso, nunca um crucificado!!!

O ramo de Palmas assinala assim a vitória de Cristo para os cristãos e a vitória do Messias de Israel para os Judeus!!!

Agora numa águia bicéfala como a de D. Vataça, ela olha para os dois lados, e naturalmente terá dois ramos de Palmas. E como se poderá associar um Cristo que morreu crucificado, com um Messias triunfante???

D. Vataça e a sua prima Isabel, trabalharam para que num futuro escatológico, aparecesse um Homem que transportasse Cristo e ao mesmo tempo fosse um Messias triunfante!!!

E foi assim que apareceu Cristóvão Colombo aos olhos do Mundo como o nome de Salvador ou não fosse ele que Salvou os judeus e cristãos e lhes deu uma nova Pátria!!! Acenaram-lhes com ramos de Palma, mas depois prenderam-no!!!

Só que agora são os Cristãos e Judeus que simultaneamente o ignoram!!!

Ele ainda disse, "bem poderia ter dado esta terra aos Mouros"


Saudações

Zé Maria

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RE: Corpo e Sangue de Cristo

#257619 | AIRMID | 01 lug 2010 05:53 | In reply to: #257568

Caro José Maria

Pois! Se calhar.... era o que devia ter feito....

Quanto à Igreja, também foi engolida pelo terramoto de 1755, ou sofreu umas obras de modernização laicisante?

Saudações

Airmid

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RE: Corpo e Sangue de Cristo

#273800 | josemariaferreira | 01 apr 2011 17:22 | In reply to: #257619

Caros confrades

Imperante portucalis adelfonsus filius henrici comes

In Terra Portucalis

D. Jorge de Lencastre mandou aos juízes e oficiais concertar “corrrigir” entre os muitos grais, um gral muito especial, um cálice pediculado deixado pela D. Vataça à Igreja da Villa de Panoyas!!!

"...UM CALIZ QUE ESTÁ DESAPEGADO DO PEE O QUE CUMPPRIRÃO DA PROBRICAÇÃO DESTA VISITAÇÃO LOGO E SOB PENA DE MILL REAAIS A MITADE PARA A FABRICA DESTA IGREJA E A OUTRA METADE PARA OS CATIVOS."

Era o Santo Gral que depois de ter percorrido toda a Hespanha, através do Castelo de Alcazar chegou a Panoyas, a terra do culto das cabeças celtas!!! http://www.continuitas.org/texts/morais_genetica.pdf

Em Panoyas esteve o mesmo Cálice que Cristo usara na última ceia!!!

-E vinda a hora, sentou-se á mesa, e com ello os doze Apostólos.
-E disse-lhes: Com desejo desejei comer comvosco esta Pascoa, antes d'eu soffrer.
-Porque vos digo, que de nenhuma maneira comerei della daqui em diante, até que se cumpra no Reino de Déos.
-E depois de receber um cáliz, deo graças, o disse: Tomai este cáliz, e reparti-o entre vos mesmos.
-Porque vos digo, que não beberei de nenhuma maneira do fructo da videira, até que não cheguo o Reino de Déos.
-E tomando um pão, deo graças, e partio-o, с deo-lho, dizendo: Isto é o meu Corpo, que é dado por vos: fazei isto em memoria de mim.
-Thomou também da mesma sorte o cáliz, depois da cea, dizendo: Este cáliz é o Novo Testamento em meu sangue, que ó derramado por vos.


In Terra Portucalis esteve o Corpo e Sangue de Cristo!!!


Saudações fraternas

Zé Maria

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RE: Corpo e Sangue de Cristo

#273857 | josemariaferreira | 02 apr 2011 12:50 | In reply to: #273800

Caros confrades

A partir da Galiza, terra do Cálice, (Caliz ou Calis) nasceu Portugal para transportar o cálice a todo o Mundo!!! http://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_da_Galiza

"Imperante portucalis adelfonsus filius henrici comes", profetizou que da sua linhagem sairia um Imperador, que levaria o Sangue de Cristo a todo o Mundo!!!

"In Terra Portucalis" esteve o Sangue e o Cálice!!!

D. Jorge de Lencastre teria 12 anos quando Cristóvão Colombo, o Imperador Rosacruz regressou do Novo Mundo na Galega e foi recebido em Portugal pelo seu pai El-Rei D. João II de Portugal e pelo seu aio D. Diogo de Almeida, Prior do Crato, o mesmo que fora incumbido pelo Rei de o hospedar em Santarém!!!

O jovem príncipe D. Jorge estaria com o seu aio entre a nobreza que recebeu Cristóvão Colombo que estava a ser apoiado na sua missão por D. Álvaro de Portugal, em Castela.

O jovem príncipe D. Jorge não casou, (como era vontade de seu pai) com uma filha de um Rei, mas casou com uma filha de D. Álvaro de Portugal que estava em Castela na Corte dos Reis Católicos, a apoiar a missão de Cristóvão Colombo!!!

D. Jorge gostava muito de visitar Panoyas, a Terra do Pão, ou não tivesse sido lá a última jornada de seu pai!!! E quem melhor que D. Jorge para lhe dar continuidade!!!???

D. Jorge. em Panoyas Terra do Pão, mandou corrigir um velho gral, assim como mandou colocar sobre a porta principal da Igreja, um brasão "hábito" da sua Ordem de inspiração Rosacruz, ao mesmo tempo que em Setúbal construía o Convento de São João, que iria mais tarde receber as suas filhas e as netas de D. Álvaro Portugal e de Cristóvão Colombo!!!
(tudo juntinho ali em Setúbal, até parece Milagre!!!)
Setúbal onde ali mesmo, em nome de Deus, havia subido a Palmela, D. Diogo (Jacob) Infante de Portugal!!

Mas se Panoyas foi a última jornada para D. João II, D. Jorge, seu filho continuava essa jornada!!!

D. Jorge de Lencastre mandou aos juízes e oficiais concertar “corrrigir” entre os muitos grais, um gral muito especial, um cálice pediculado deixado pela D. Vataça à Igreja da Villa de Panoyas!!!

"...UM CALIZ QUE ESTÁ DESAPEGADO DO PEE O QUE CUMPRIRÃO DA PROBRICAÇÃO DESTA VISITAÇÃO LOGO E SOB PENA DE MILL REAAIS A MITADE PARA A FABRICA DESTA IGREJA E A OUTRA METADE PARA OS CATIVOS."

Era o Santo Gral que depois de ter percorrido toda a Hespanha, através do Castelo de Alcazar em Aragão, chegou a Panoyas, a terra do culto das cabeças celtas!!! http://www.continuitas.org/texts/morais_genetica.pdf (Ver página 42)

Em Panoyas esteve o mesmo Cálice que Cristo usara na última ceia!!!

-E vinda a hora, sentou-se á mesa, e com ello os doze Apostólos.
-E disse-lhes: Com desejo desejei comer comvosco esta Pascoa, antes d'eu soffrer.
-Porque vos digo, que de nenhuma maneira comerei della daqui em diante, até que se cumpra no Reino de Déos.
-E depois de receber um cáliz, deo graças, o disse: Tomai este cáliz, e reparti-o entre vos mesmos.
-Porque vos digo, que não beberei de nenhuma maneira do fructo da videira, até que não chegue o Reino de Déos.
-E tomando um pão, deo graças, e partio-o, e deo-lho, dizendo: Isto é o meu Corpo, que é dado por vos: fazei isto em memoria de mim.
-Thomou também da mesma sorte o cáliz, depois da cea, dizendo: Este cáliz é o Novo Testamento em meu sangue, que é derramado por vos.


In Panoyas, Terra Portucalis esteve o Corpo e Sangue de Cristo!!!

O Sangue de Cristo é PORTUGAL!!!

Os Normandos que fundaram Portugal não confundiram o Cálice, porque eles estiveram em Ourique e na Tomada de Lisboa, batalhando com a Espada do Rei Artur fortalecida pelo Etna na Ilha da Sicília!!!

Tinha o Calabrês da Sicília 7 anos!!!


Saudações fraternas

Zé Maria

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RE: Corpo e Sangue de Cristo

#282196 | josemariaferreira | 19 lug 2011 12:02 | In reply to: #273857

Caros confrades

D. Diego, Duque de Viseu foi acolhido, em Espanha quando apoiava a causa de seu tio Afonso V, na Casa do Marquês de Villena, um português radicado em Espanha, o qual era detentor de teorias sobre a Astrologia, o Tratado da Astrologia da sua autoria, assim como da Arbol Humana de São Raimundo Júlio!!!

Os ascendentes destes Pacheco tinham sido detentores da posse do Paço do Lumiar em Lisboa, o qual era então pertença de D. Diogo, Duque de Viseu e no qual irá nascer mais tarde o seu filho D. Diego Colón, gerado de D. Filipa Moniz, fidalga da sua Casa!!!

D. Afonso V numa aproximação aos Pachecos, assina um compromisso de casamento entre o seu sobrinho D. Diego e a filha do Marquês de Villena, D. Joana Pacheco!!!

D. Joana Pacheco era assim irmã de D. Diego Lopes Portocarreiro, o sucessor e herdeiro do Marquesado, que ficou muito famoso pela sua política de mecenato e apoio aos Iluminados, grupos de crentes cujas práticas foram declaradas heréticas pela Inquisição a partir de 1525, partidários de Cristóvão Colón e do Sangue de Portugal (SantoGral)!!!

D. Diego, Duque de Viseu não chega a casar com a sua irmã D. Joana Pacheco, porque é morto terrenamente por D. João II de Portugal, e passa a Espanha como Iluminado com o pseudónimo de Cristóvão Colón, levando pela sua mão o seu filho Diego, nascido no Paço do Lumiar!!!

Diego, filho do Duque de Viseu, foi depois pajem na Corte da sua prima Isabel a Católica. Quando o seu pai morreu foi o seu herdeiro universal, herdando assim todos os títulos e cargos que o seu pai detinha assim como no Morgadio!!!

Diego Colón, seguiu o exemplo do seu pai na sua missão do Novo Mundo estabelecendo-se em Santo Domingo, cidade fundada em honra da santidade de seu pai. Teve a oposição da Coroa espanhola que nunca cumpriu com as Capitulações da Santa Fé, e teve mesmo que regressar forçosamente a Espanha várias vezes, a última adoeceu e já não deu para assistir ao casamento da sua prima Isabel, Infanta de Portugal com Carlos V, que lhe irá depois conceder o Titulo de Duque de Verágua para si e sua família!!!

Na hora da sua morte D. Diego foi-se recolher precisamente à Casa, que antes já recolhera seu pai enquanto Duque de Viseu, precisamente a mesma Casa do Marquesado de Villena e foi no Palácio daquele português Iluminado que lutava em Espanha, pela nação de Cristo, que o filho de Cristóvão Colombo, o maior Iluminado de todos os tempos, escolheu para morrer!!!

D. Diego nasceu e morreu na sua Pátria, a sua Santa Casa, o Reino de Portugal ou de Sião!!!


Saudações fraternas

Zé Maria

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RE: Corpo e Sangue de Cristo

#288314 | josemariaferreira | 01 ott 2011 15:28 | In reply to: #282196

Caros confrades

D. Diego, Duque de Viseu foi acolhido, em Espanha quando apoiava a causa de seu tio Afonso V, na Casa do Marquês de Villena, um português radicado em Espanha, o qual era detentor de teorias sobre a Astrologia, o Tratado da Astrologia da sua autoria, assim como da Arbol Humana de São Raimundo Júlio!!!

Os ascendentes destes Pacheco tinham sido detentores da posse do Paço do Lumiar em Lisboa, o qual era então pertença de D. Diogo, Duque de Viseu e no qual irá nascer mais tarde o seu filho D. Diego Colón, gerado de D. Filipa Moniz, fidalga da sua Casa!!!

D. Afonso V numa aproximação aos Pachecos, assina um compromisso de casamento entre o seu sobrinho D. Diego e a filha do Marquês de Villena, D. Joana Pacheco!!!

D. Joana Pacheco era assim irmã de D. Diego Lopes Portocarreiro, o sucessor e herdeiro do Marquesado, que ficou muito famoso pela sua política de mecenato e apoio aos Iluminados, grupos de crentes cujas práticas foram declaradas heréticas pela Inquisição a partir de 1525, partidários de Cristóvão Colón e do Sangue de Portugal (SantoGral)!!!

D. Diego, Duque de Viseu não chega a casar com a sua irmã D. Joana Pacheco, porque é morto terrenamente por D. João II de Portugal, e passa a Espanha como Iluminado com o pseudónimo de Cristóvão Colón, levando pela sua mão o seu filho Diego, nascido no Paço do Lumiar!!!

Cristóvão Colombo andará 7 anos pela Espanha como Príncipe da Paz entre Cristãos, Mouros e Judeus, até que no final da sua missão, no verão de 1491 debaixo de um calor escaldante se encontra na Andaluzia, em plena Guerra de Granada, empenhado em levantar de raiz uma cidade da Santa Fé, a qual foi posta numa das suas portas a seguinte frase gravada na pedra!!!

'Rex Ferdinandus, Regina Elisabet, urben quan cemis, mínima constituere die adversus fides erecta est, ut conterat ostes. Hit censet dice, nomine Santa Fides”

E a cidade avançava a olhos vistos, e dela Cristóvão Colombo contemplava ao por-do-Sol a cidade de Alhambra que tinha os seus dias contados, até que na noite do dia 1º dia de Janeiro de 1492, o rei mouro fez saber aos Reis Católicos, que enviassem secretamente um mensageiro da Paz durante a noite, para que recebesse a cidade, só assim os seus súbitos vendo que os cristãos estavam apoderados dela, faria com que eles abaixassem as suas cabeças, caso contrário poderia causar grande escândalo e até algum perigo, vendo-os entrar durante o dia para receber a cidade. Portanto e assim o Príncipe da Paz é o escolhido para ir receber a cidade, durante a noite!!!

Á Luz do dia seguinte o Rei Boabdil com o Príncipe da Paz, e acompanhado de cinquenta ginetes, foi ao encontro do Rei e da Rainha para num gesto suplicante fazer a entrega das chaves da cidade de Alhambra. Na presença do Príncipe da Paz, o rei Boabdil entregou as chaves ao Rei Fernando, o Católico, que não lhe permitiu que o mouro lhe beijasse as mãos, por sua vez o Rei, passou-as para as mãos da Rainha Isabel, e esta para as mãos do Príncipe Juan, este depois confiou-as ao Conde de Tendilha, Inigno Lopez de Mendonça que estava acompanhado pelo Duque de Escalona e pelo Marquês de Villena e muitos outros fidalgos portugueses residentes em Castela, que em sua Casa já tinham acolhido o D. Diogo, Duque de Viseu e Beja, antes deste se ter transformado em Palomela (em Colombo) !!!

E Cristóvão Colombo também nunca poderia esquecer este dia 2 de Janeiro de 1492, aquele dia mais bem aventurado que nunca jamais em Espanha tinha havido!!!


Desta arte o Mouro pérfido despreza
O poder dos Cristãos, e não entende
Que está ajudado da Alta Fortaleza,
A quem o inferno horrífico se rende.
Co ela o Castelhano, e com destreza
De Marrocos o Rei comete e ofende.
O Português, [que estava no Real] que tudo estima em nada,
Se faz temer ao Reino de Granada.”

Luís de Camões –Lusíadas

O Português que estava no Real Acampamento da cidade da Santa Fé que viu o Rei Católico receber as chaves da cidade de Alambra, o Português que baptizou no Novo Mundo uma terra com o nome de Granada, o Português a quem uma tempestade maravilhosa revoltou as águas e levou-o ao Porto de Lisboa!!! Era de certeza um bom porto, um Porto Seguro!!!

Pois é, “El Português” que estava no Real, não era um Homem normal e como Príncipe da Paz, trabalhava de dia e noite!!!

Saudações fraternas

Zé Maria

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RE: Corpo e Sangue de Cristo

#288422 | josemariaferreira | 03 ott 2011 12:17 | In reply to: #288314

Caros confrades

Eu sou o "El Portugués" que na passagem do ano de 1491 para 1492 estava no Real Acampamento da Santa Fé, na Guerra de Granada, para iniciar no Mundo uma Nova Era, a Era do Espírito Santo a Santa Fé dos Portugueses!!! Fui enviado para a Guerra de Granada pelo Rei de Portugal D. João II, meu muito querido e amado primo, um Homem muito Sábio nestas coisas de Deus e de prever o Futuro...

D. João II de Portugal soube primeiro que todos qual o apelido que deveria usar eu, Cristóvão, a Pombinha ou a Palomela que voou de Palmela para ir pousar em El Real de Castela!!!

Guia-me do irreal ao Real

Da treva à Luz

Da morte à Imortalidade.

“…Christoval Colon nos Dom Joham per graça de Deos Rey de Portugal e dos Algarves daaquem e daallem mar em Africa Senhor de Guinee vos envyamos muyto saudar;…"


Colón a Linhagem de Portugal ou do Santo Graal!!!


Saudações fraternas


Zé Maria

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