Hino "A Portuguesa"
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Hino "A Portuguesa"
Caros Confrades
Em primeiro lugar peço que neste tópico não se derive para a velha questão Republica/Monarquia.
O titulo de um tópico recentemente aberto sugeriu-me este.
Aí vai.
Corre a tradição que numa primitiva versão de "A Portuguesa" se cantava "Contra os bretões marchar, marchar!!!"
Sempre ouvi isso e eu próprio já o afirmei.
Veio parar-me ás mãos, no entanto, a primeira edição desse Hino com capa azul e branca, a tal que foi distribuida pelas ruas em 1890.
E nesse texto é claro. "Contra os canhões, marchar, marchar!!. E nos jornais da época que transcreve o hino a mesma coisa. Noutras edições de " A Portuguesa" ainda anteriores a 1910 lê-se o mesmo.
Acredito que pela ruas numa versão popular se dissesse "Contra os bretões", mas nada sei em concreto
Alguem tem elementos que melhor fundamentem tal tradição?
Obrigado
Mário Marques
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RE: Hino "A Portuguesa"
Não haverá tradições sem algum fundo de verdade como não haverá fumo sem fogo.
"A Portuguesa" - poema - foi escrita ou reescrita no contexto da reação ao "Ultimatum", em que os maus da fita eram os ingleses, ou britânicos. Parece assim muito provável que "bretões" tenha sido uma má tradução de "britons" com a agravante de englobar os ingleses da Grã-Bretanha e o que nós hoje chamamos bretões, os franceses da pequena Bretanha.
Não me parece que o autor da letra de "A Portuguesa" cometesse erro tão básico mas já parece provável que em deturpação popular, até para identificar o "inimigo", se cantasse assim pelas ruas. Mas deve ser difícil encontrar um documento, isto é, um impresso com essa versão.
Achei contudo curioso que a primeira versão tivesse sido publicada com capa azul e branca. A versão que para aí corre é que, ainda antes de publicado, o poema era já verde rubro. Mais uma aldrabice dos seus correligionários.
A. Luciano
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RE: Hino "A Portuguesa"
Caro Mário Marques
O Hino que possuo, exactamente a primeira edição de 1890, eé "Contra os canhões marchar, marchar".
Julgo que a versão de "Contra os bretões" é popular e devida ao Ultimatum.
Melhores cumprimentos
Maria Benedita
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RE: Hino "A Portuguesa"
Caros Confrades,
Por mera curiosidade, estive a pesquisar na internet e efectivamente a informação que predomina (o que não significa que esteja correcta) é a de que numa versão primitiva se falava em bretões, entretanto substituída por canhões.
Os bretões, como foi dito e bem, eram os britânicos e a razão o Ultimatum.
Mas desde miúdo que ouço falar nessa versão primitiva, supostamente entoada no início de alguns jogos de futebol contra a selecção inglesa (mas isto já admito seja mito urbano...).
Cumprimentos,
João Pombo
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RE: Hino "A Portuguesa"
Caros Confrades e em especial A. Luciano
O que li sobre a génese de "A Portuguesa" é mais ou menos o seguinte:
Logo a seguir ao Ultimatum recebido em Lisboa a 11 de Janeiro de 1890 gerou-se uma grande onda patriótica e anti-britanica.
Todas as colectividades do Minho ao Algarve aprovaram longas moções contra a Inglaterra, negociantes cortaram as suas relações com os britanicos, fizeram-se subscripções publicas para compra de navios, etc
E nesse contexto e no ambito de uma tertúlia que se reunia na casa Neupath em Lisboa, Alfredo Keil, ao piano e quase á primeira e de "rajada" compõe uma marcha patriótica que entusiasma os demais.
É com a partitura pronta que keil convida Lopes de Mendonça a escrever a letra, o que acontece em poucos dias.
E a casa Neupath edita essa marcha e disitribui-a aos milhares por Lisboa e envia-a gratuitamente para todo o pais. Embora seja apontada a data de 13 de Fevereiro desse ano como a sua estreia em S. Carlos já encontrei a noticia de ter sido cantada em publico em Valença em 2 de Fevereiro.
E a marcha editada pela casa Neupath em 1890 tem a capa azul e branca. É essa que possuo e pode ver-se no catalogo digital da Biblioteca Nacional. É uma marcha patriótica que se tocava em todo o lado, fazia parte dos reportórios e chegou a ser ouvida pelo rei D. Carlos, suponho que na Praça do Campo Pequeno, Até na abertura de um café, nesse ano no Porto, se tocou A Portuguesa.
Ao entoar A Portuguesa são os revoltosos do 31 de Janeiro que lhe dão o carácter revolucionário e republicano.
Os meus cumprimentos
Mário Marques
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RE: Hino "A Portuguesa"
Caro Mário Marques
O que os franceses fizeram!!!
A partir de 1834 intervieram na Monarquia Portuguesa para a minar e sobretudo para enfraquecer a intervenção de Portugal no Mundo, que se queria como um Império de Cristo.
Depois foi o que se viu, até a Rainha era francesa, e se é verdade que o próprio Rei de Portugal, D. Carlos chegou a assistir à exibição do Hino contra os Bretões, ainda mais grave se torna.
Ainda mais grave se torna porque um Rei de uma nação como Portugal devia saber as origens que tiveram na base da formação do seu país. Devia saber quem esteve sempre ao nosso lado nos momentos mais difíceis, como a Revolução de 1385 e durante a Guerra da Restauração e as Invasões Napoleónicas.
Depois foi o que se viu, os franceses depois de terem enfraquecido a Monarquia Portuguesa, deixaram-na cair, porque só isso lhes interessava, para finalmente lançarem o seu regime republicano em Portugal.
Para os franceses tanto lhe fazia ser Monarquia ou Republica, desde que eles a dominassem e pusessem os portugueses a cantar contra os Britons, era isso que eles queriam!!!
Por isso os revoltosos do 31 de Janeiro continuam a cantar o Hino da Monarquia liberal, e lhes dão depois um carácter revolucionário e republicano!!!
Por isso Portugal é um país de contradições. Lança hinos contra os Britons, mas ao mesmo tempo faz celebrações para comemorar a Aliança mais velha do Mundo. Os portugueses perderam o carácter!!!
E assim, os franceses puseram-nos a marchar contra os canhões!!!
Tenho a certeza porém que que se os portugueses não tivessem feito a vontade aos franceses o Mundo hoje era todo cor de Rosa!!!
E como prova da mais velha Aliança do Mundo, uma pomba voaria desde Santa Comba até à Cornualha!!!
Poderia mesmo a Pombinha pousar em Quimber, porque nesse Mundo, os franceses já não teriam canhões!!!
A mais velha Aliança do Mundo venceria.
Os meus cumprimentos
Zé Maria
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RE: Hino "A Portuguesa"
Caro Zé Maria
Como dizia aí um cantor Briton, Briteiro, da Cornualha, de Santa Comba, de Coimbra ou da Baixa da Banheira, de nome Zeca Afonso:
"O que faz falta é animar a malta"
Bom sentido de humor Zá Maria
Os meus cumprimentos
Mário Marques
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RE: Hino "A Portuguesa"
Caro Mário Marques
Eu? Bom sentido de Humor!!!???
Bom sentido de humor seria se eu dissesse e defendesse que Cristóvão Colombo era um Tecelão, ou um Salvador Fernandes Zarco de Cuba, que ninguém conhece, então aí, sim, eu teria sentido de humor!!!
Agora quando digo e defendo que os Britons são celtas que partiram da Península Ibérica e nos primórdios se foram fixar nas Ilhas Britânicas, e que foram corridos depois pelos anglo-saxões e que se refugiaram depois na Bretanha, e que depois de se terem refugiado nesta parte da Gália, foram depois também perseguidos pelos franceses que acabaram com a Bretanha como país independente e que depois com a Revolução francesa acabou finalmente com as suas leis e impostos próprios.
Portanto isto não é humor, isto é massacre que tanto os anglo-saxões, como os franceses fizeram aos Britons!!!
Portanto não me espanta nada que a Quádrupla Aliança tenha posto os portugueses a cantar contra os Britons!!!
Porque os Britons tinham algo em comum com os portugueses, o Grall, numa só machadada a Revolução francesa, acabava com os Britons e ridicularizava os portugueses.
Não de Humor, mas de ridículos foi a figura que os portugueses faziam ao cantar o Hino contra os Bretões, como se eles fossem o perigo para Portugal!!!
Os Bretões eram celtas que partiram da região da Ibéria que hoje é Portugal e Galiza e se foram fixar primeiramente na nas Ilhas Britânicas, referidas por historiadores da Grécia Antiga como “Prettaniké”. E os Britons eram mesmo homens de Pedra (ou Brita), de Castro de Briteiros da tribo celta dos Columbus e veneravam a Pomba, Comba ou Colomba!!!
A Pomba que os celtas veneravam, era a mesma Pomba venerada por São Colomba , era a mesma Pomba venerada por Santa Colomba da Cornualha, Santa Colomba de Sens ou Santa Colomba de Córdoba ou Sancho Garcia III de Nájera que a passou a um seu descendente que depois no seu Testamento a Deus, deixou essa mesma Pomba aos Templários e estes ,depois de perseguidos pelos franceses a passaram à Ordem dos Hospitalários e à Ordem de Cristo em Portugal!!!
A mais Velha Aliança do Mundo!!!
Por causa da mais Velha Aliança do Mundo, e para que não houvesse um Hino à Pombinha puseram-nos os franceses a marchar contra os canhões!!!
Os meus cumprimentos
Zé Maria
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"A Portuguesa"
Caros Confrades
Privado da internet na última semana, por me ter esquecido de levar para fora a pen para o respectivo acesso, só agora tomei conhecimento deste V/tópico sobre "A Portuguesa".
Penso que terão conhecimento que Alfredo Keil a dedicou e ofereceu a sua Alteza o Príncipe D. Miguel II, de quem era dedicado amigo. D. Miguel II, para os legitimistas, recordo só para evitar equívicos e avô de sua Alteza Real o Senhor D. Duarte João, actual Duque de Bragança.
A conjuntura em que apareceu é que foi a mesma de que falam, surgida com a afronta do Ultimato inglês, e como reacção a ela, com o objectivo de expressar o sentimento patriótico nacional. Só um pouco mais tarde, ao ser associada e cantada em meios mais "revolucionários", maioritariamente republicanos, é que os monárquicos proibiram que fosse entoada em actos oficiais. Só uma vez implantada a República, saudada entusiasticamente nesse 5 de Outubro com a entoação de "A Portuguesa", é que a Assembleia Constituinte a 19-06-1911 a proclamou como hino oficial.
Mas, como sabem, dessa letra original apenas foi oficializado como hino a 1.ª estrofe e o refrão. As outras duas estrofes ficaram de fora e é precisamente a 3.ª aquela que se refere à afronta britânica, senão vejamos:
"(...) Saudai o sol que desponta
Sobre um ridente porvir;
Seja o eco de uma afronta
O sinal do ressurgir!
Raios dessa aurora forte
São como beijos de mãe
Que nos guardam, nos sustêm
Contra as injúrias da sorte!
Quanto à afirmação/questão inicial de serem os Bretões (da Grã Bretanha) o alvo e objecto da marcha patriótica, não nos deve espantar nada. Recordo-me de ter ouvido nas aulas de História (agora não o procurei na net), ainda no liceu, que na altura se fizeram subscrições públicas para renovar a marinha real com novas unidades que fossem "afundar a Grã-Bretanha". Claro que o desfecho foi o que sabemos, com muita diplomacia desse notável diplomata que foi Luís Augusto Pinto de Soveral, a deitar água na fervura dos ingleses e a tentar salvar algo do orgulho português tão mal tratado pela política imperial vitoriana.
Já agora, para finalizar, embora desviando-me um pouco do título em epígrafe, refiro que a Bretanha, la Bretagne, "cet grand bloc compact qui s'avance dans l'ocean, un vrai pays de mer", é para os ingleses que a "infestão", à semelhança do que fazem no Algarve, simplesmente Britany, " the little Britany" aonde eles abundam e tratam de comprar moradias para comerciar aos turistas (franceses, ou ... portugueses) que lhes apareçam e paguem os preços de aluguer pedidos...
Nem comprendo como é que os franceses, tão chauvinistas os suportam e aturam ... $$$, deve ser isto.
Melhores cumprimentos,
Filipe Menéndez
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RE: "A Portuguesa"
Caro JFMenendez
Nas dezenas de coisas que já li sobre a Portugueza nunca li nada sobre essa dedicatória. Mas o facto de nunca o ter lido e desconfiar da veracidade da mesma não quer dizer que não seja mesmo verdade.
O que lhe solicito e com o espirito totalmente aberto é que fundamente essa afirmação.
Na primeira edição impressa que possuo e pode-se ver reproduzida no catalogo digital da Biblioteca Nacional não há a menor referencia a D. Miguel
A ideia de eu abrir este tópico é que alguém fundamentasse a lenda de "Contra os bretões, marchar, marchar! que eu sempre ouvi falar mas nunca encontrei nenhum fundamento.
Os melhores cumprimentos
Mário Marques
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RE: Hino "A Portuguesa"
Caro José Maria
Convenhamos que os Ingleses já estavam por essa altura muito desvirtuados, e alinhados à Francesa.
A ascenção de gente do tipo de Cecil Rhodes, que vem aliás na linha preconizada e iniciada por Henrique VIII, é a prova que a Britânia se transformara em Ingland, e nada de bom se poderia já esperar.
Basta recordar a Quádrupla Aliânça, da qual a Inglaterra fez parte, que teve o despudôr de ingerir militarmente num Estado Soberano, como era Portugal, seu mais antigo aliado, depôr o seu Rei Legítimo, e colocar uma marionete francófona, no Trono de Portugal, para perceber que tudo mudara.
Digamos que a Mancha Negra alastrara por toda a Europa.
Recentemente começaram a descobrir que se enganaram, e que não são filhos de La Tene, mas sim dos Briteiros de Portugal.
Só que o mal está feito. E é impossível voltar atrás.
Não foram os Franceses que colocaram os Portugueses contra os Bretões.
Foram os Bretões que tal como os Portugueses, também não souberam preservar a Herança Ancestral.
Airmid
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RE: "A Portuguesa"
Caro Confrade
A nossa Marcha, passou a ser desde a traição Inglesa, ao tomar parte da Quádrupla Aliança, contra os Bretões da Grã Bretanha, que se julgavam filhos de La Têne, contra os Bretões Francófonos, que nem sabem de quem descendem.
Faz todo o sentido, que a homenagem fosse a Dom Miguel, pois era o Rei Legítimo dos Portugueses, e foi deposto por uma Máfia Apátrida, da qual a Britânia fez parte.
Bretões seriam assim todos os que nos trairam, ocuparam, humilharam e roubaram.
Melhores Cumprimentos
Airmid
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RE: "A Portuguesa"
Cara AIRMID
Coisas concretas por favor. Em que se baseiam?
Lendas e mitos são por vezes bonitos mas não teem suporte em factos reais.
No contexto em que foi escrita e cantada alguém se lembraria de um tal D. Miguel que vivia algures no Império Austriaco e era oficial austro-hungaro?
E se foi escrita em manhã de nevoeiro foi mas é em honra de D. Sebastião.
Quem afirma que " A Portuguesa" foi escrita em honra de D. Miguel na versão de "Contra os bretões...., e o provar terá a minha vénia e o meu respeito. Até o fazer terá o meu encolher de ombros e um sorriso
Os meus cumprimentos
Mário Marques
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RE: "A Portuguesa"
Prezado Mário Marques
Como bem imagina não lhe posso testemunhar a veracidade do que anteriromente escrevi sobre a presumível amizade entre Alfredo Keil e D. Miguel II. Mas lembrava-me de ter lido essa referência num livro insuspeito como é a "Nobreza de Portugal e do Brasil", obra superiormente dirigida e coordenada por Afonso Zúquete. Creio que o que lá está escrito não o foi feito sob qualquer impulso leviano, antes fruto de aturada e paciente pesquisa dos seus muitos colaboradores. Aliás, o artigo a que me refiro «Dom Miguel Primeiro e sua Descendência», mais precisamente ao 3.º parágrafo da p. 32, da edição que possuo, é da co-autoria de António Sérgio, Caetano Beirão, Pedro Batalha Reis, além do próprio Afonso Zúquete.
Mais recentemente surgiram, aqui na Net, vários artigos sobre Alfredo Keil, falando, entre outras coisas, das suas simpatias monárquicas e da apropriação da sua inspirada marcha patriótica pela República, que pelas razões por mim aqui ontem apontadas.
Mas atenção, que eu não disse que "A Portuguesa" (partitura e letra) foi escrita para D. Miguel II, mas sim a ele dedicada. Música e letra foram escritas no mesmo clima de desafronta nacional em que surgiram outras obras, como o célebre poema (de análise social) de Guerra Junqueiro - "Finis Patriae". Se é certo que o sentimento popular revestiu inicialmente um carácter estrictamente nacional, anti-britânico, o mesmo foi "cavalgado" e empolado no sentido de atacar os responsáveis políticos e, em última análise a própria instituição monárquica, pelas forças republicanas.
Quanto ao tal original dedicado a D. Miguel II não parece estar na posse de nenhuma instituição, ou personalidade, cujo facto seja publicamente conhecido, é tudo o que lhe posso dizer.
Ainda assim, tomo a liberdade de lhe deixar os seguintes endereços:
https://cagadosdepernasproar.wordpress.com/2010/09/27/2067/
http://centenario-republica.blogspot.com/2010/02/alfredo-keil-e-republica.html
e designadamente este:
http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocios.pt/viewtopic.php?p=771167&sid=41d5742bf166bdec59c50d5f4a83d595&js_link=1
de onde, com a devida vénia, tomei a liberdade de copiar o seguinte trecho:
"Colocada: 6/10/2010 1:44 Assunto:
"A Portuguesa, que hoje é um dos símbolos nacionais de Portugal (o seu hino nacional), nasceu como uma canção de cariz patriótico em resposta ao ultimato britânico para que as tropas portuguesas abandonassem as suas posições em África, no denominado "Mapa cor-de-rosa"."
"Em Portugal, a reacção popular contra os ingleses e contra o governo português, que permitiu esse género de humilhação, manifestou-se de várias formas. "A Portuguesa" foi composta em 1890, com letra de Henrique Lopes de Mendonça e música de Alfredo Keil, e foi utilizada desde cedo como símbolo patriótico mas também republicano. Aliás, em 31 de Janeiro de 1891, numa tentativa falhada de golpe de Estado que pretendia implantar a república em Portugal, esta canção já aparecia como a opção dos republicanos para hino nacional, o que aconteceu, efectivamente, quando, após a instauração da República a 5 de Outubro de 1910, a Assembleia Nacional Constituinte a consagrou como símbolo nacional em 19 de Junho de 1911."
"A Portuguesa, proibida pelo regime monárquico, que originalmente tinha uma letra um tanto ou quanto diferente (mesmo a música foi sofrendo algumas alterações) — onde hoje se diz "contra os canhões", dizia-se "contra os bretões", ou seja, os ingleses — veio substituir o Hymno da Carta, então o hino nacional desde Maio de 1834."
"Em 1956, existiam no entanto várias versões do hino, não só na linha melódica, mas também nas instrumentações, especialmente para banda, pelo que o governo nomeou uma comissão encarregada de estudar uma versão oficial de A Portuguesa. Essa comissão elaborou uma proposta que seria aprovada em Conselho de Ministros a 16 de Julho de 1957, mantendo-se o hino inalterado deste então."
"Fonte Wikipedia"
Melhores cumprimentos,
Filipe Menéndez
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RE: "A Portuguesa"
Caro JFMenendez
Desculpe lá a minha insistencia mas continuamos exactamente na mesma.
Quanto à personalidade de Alfredo Keil e ás suas simpatias monarquicas nada tenho a opor. A ideia que eu tenho dele é muito positiva. Gosto da sua pintura e da sua musica que por todos é sabido é vasta. Se se relacionava com D. Miguel também nada a opor. Até poderá ter-lhe enviado um exemplar com dedicatória, só que isso não torna " A Portuguesa" "dedicada" a D. Miguel.
A título de exemplo:
Possuo um exemplar de "A Sibila" da Agustina Bessa Luiz com uma dedicatória manuscrita à minha pessoa. Acha que se possa afirmar que essa obra literária foi dedicada a Mário Marques?
Como bem sabe, mas outros não saberão, dedicar uma obra a alguém é fazer imprimir essa dedicatória e as razões dessa deferência logo no inicio da obra.
Nos sites que me indicou, nada tenho a contrariar nos textos que me parecem fidedignos mas é num comentário de alguém não identificado, nem fundamentado, que se aponta o facto de "A Portuguesa" ter sido dedicada a D. Miguel.
Tenho muita pena que nestas coisas que envolvem D. Miguel e os seus descendentes rapidamente se transformem em mitos simples boatos.
Concordo igualmente, e já o afirmei que "A Portuguesa" quando foi escrita e composta não tinha como objectivo opor-se à monarquia.
Caro JFMenendez acredite que apreciei bastante esta sua intervenção, pelo tom moderado e pela sua fundamentação mas essa coisa da dedicatória continua boato.
Mas acredite que acharia interessantíssimo se isso fosse mesmo verdade, e por isso a queria bem fundamentada.
" E contra os bretões.... "o mesmo.
Gostava mesmo de perceber donde tinha vindo essa história que sempre ouvi, já repeti, mas da qual nunca encontrei fundamento algum.
Os meus melhores cumprimentos
Mário Marques
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RE: "A Portuguesa"
Caro Mário Marques
Tudo certo no que diz e afirma na sua última intervenção, com a qual estou inteiramente de acordo.
Quanto à dedicatória, no que respeita ao seu conteúdo semântico, não lhe posso precisar o que os autores citados queriam significar. Se era a marcha ou aquele exemplar preciso da partitura, o que teria sido enviado (com dedicatória) a D. Miguel II. Mas também não creio que qualquer dessas presumíveis acções esteja em contravenção com o facto que lhe esteve na génese, ou seja o da desafronta contra a humilhação imposta pela corte de St. James, ou melhor, pelo governo de Lord Salisbury (Robert Arthur Talbot-Gascoyne-Cecil, 3rd Marquess of Salisbury).
Tão pouco pretendia puxar "louros" para a então linha legitimista.
Creio que nunca neste Fórum, em qualquer tópico em que tenha participado, ou criado, ao longo destes últimos anos, advoguei juízo sobre uma outra linha dinástica. Não que não tenha opinião formada, tal como a tenho quanto à instituição e ao regime que melhor nos devia servir. Mas deploro, em absoluto, o que se passa em alguns tópicos deste nosso Espaço Genealógico, entre confrades que não têm a contenção devida e caiem amiúde na injúria pessoal e no achincalhamento impróprios de um meio que se pretende minimamente académico.
Desculpe-me o desabafo, que não tem nada a ver com este seu oportuno tópico, nem com nenhuma das intervenções nele expressas.
Os meus melhores cumprimentos,
Filipe Menéndez
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RE: "A Portuguesa"
Caro Filipe Menendez
Esta sua intervenção merece a minha vénia. Perfeita e exemplar que me leva a tentar responder ao mesmo nível.
O facto de ser a obra em si dedicada a D. Miguel levaria a uma interpretação que não me agradaria ter de aceitar, se é um exemplar enviado com dedicatória a interpretação é totalmente diversa.
Não simpatizo nada com a linha Legitimista e irrita-me a leitura "apressada" e pouco fundamentada que se faz de certos factos quando dessa leitura resulta a apologia dessa linha. Julguei que o confrade Filipe Menendez se inseria nessa linha e irritei-me um pouco e ganhei "calor". Peço desculpa.
O período dos finais da Monarquia interessa-me muito e principalmente o que se designa da "Pequena História" mas gosto de fundamentar e inserir bem essas histórias.
O periodo que decorre entre o Ultimatum e a Revolta do 31 de Janeiro e que corresponde ao nascimento de "A Portuguesa" pelo entusiasmo patriótico gerado bem deve ser recordado. Tanto Monárquicos como Republicanos podem entoar:
Levantai hoje de novo
O Esplendor de Portugal!
Os meus melhores cumprimentos
Mário Marques
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RE: Hino "A Portuguesa"
Cara AIRMID
"Foram os Bretões que tal como os Portugueses, também não souberam preservar a Herança Ancestral."
Está na hora dos Portugueses e Bretões honrarem a memória dos seus antepassados!!!
A AIRMID como Deusa Celta saberá, obviamente, que os Bretãos eram descendentes dos Celtas que partiram da região das Astúrias/Galiza na Península Ibérica. Portanto os Bretões eram "portugueses" que viveram antes de Cristo e veneravam o Sol (Lug) e o Açor (Astur) a Pomba e o Corvo entre muitas outras aves!!!
Os Bretões, tal como seus irmãos Lusitanos (Lugitanos de Lug) lutaram contra os invasores Romanos não lhe dando tréguas.
No entanto devido à sua falta de unidade política, a população celta começou por sofreu conquistas sucessivas. No século I, foram atacados pelos romanos. Estes, apesar da dominação realizada, protegeram os bretões de outros invasores através da construção da muralha de Adriano. Os romanos também não interferiram muito na cultura céltica, apesar de terem perseguido os druidas. O druidismo era forte na Bretanha e se constituía num perigo para o pensamento e a política dos romanos. No ano 61, por exemplo, foram massacrados os druidas de Anglesey e destruído esse grande santuário do druidismo. No entanto, em busca de aliados compreensivos nesta região longínqua do Império Romano, a romanização na região não foi profunda e foi permitido na Bretanha a manutenção da hierarquia céltica tradicional.
Mas, com o fim do Império Romano no século V, os bretões passaram a sofrer o ataque de outros povos que pretendiam conquistar a ilha: os escotos, pictos e saxões. É bom lembrar que os escotos (irlandeses) e pictos (escoceses) eram também povos de origem céltica, mas sempre estiveram em conflito com os bretões. No século VI, sob a chefia dos saxões conseguiram dominar a Bretanha.
Neste momento, os bretões passaram a difundir histórias sobre a existência de um rei perfeito, Artur, que um dia retornaria da Ilha de Avalon e retomaria o controlo da Bretanha, expulsando os invasores. Foi assim que surgiu o mito arturiano.
Com o domínio saxão, uma série de calamidades se abatem sobre o país, como a peste e a fome. O último rei bretão, Cadwallader,(dragão vermelho) refugia-se na Armórica, região da Bretanha francesa e recebe de um anjo um aviso para se dirigir a Roma, onde morre. A ressurreição dos bretões é prometida para um dia no futuro, graças à fé cristã!!!
Os Bretões têm afinidades genealógicas com os normandos e por isso mais tarde estão em consonância na formação (Ressurreição) do Reino de Portugal.
Os Bretões tem afinidades genealógicas com os normandos que chegaram à Sicília, e no mediterrâneo estabeleceram relações de amizade com o Condado de Sabóia.
Os Bretões não têm só afinidades genealógicas com os normandos e suábios, como também têm afinidade com os Plantagenetas.
E é assim que D. Matilde, uma filha de D. Afonso Henriques e de D. Mafalda de Sabóia vai casar no condado de Flandres, onde já estava uma tia da Casa de Sabóia. E é assim que D. Mafalda incentiva através dos contos Arturianos a genealogia dos Bretões. A filha de D. Afonso Henriques, foi também ela, que apoiou Chrétien e escrever a sua grande obra o Perceval, o Conto do Graal, quando este grande romancista trabalhou para o conde Felipe de Flandres. O romance final de Chrétien foi assim escrito por vontade de Matilde a filha do Rei que transportava Linhagem Sagrada.
Por D. Afonso Henriques transportar a Linhagem Sagrada é que mais tarde D. Filipa Plantageneta vem casar na Casa Real Portuguesa, com D. João I.
Os celtas Bretões tinham partido da Galiza e norte de Portugal, mas não tinham ainda esquecidas as suas raízes no tempo de João de Gant, duque de Lencastre altura em que este ainda reivindicava direito ao trono dos galegos. No dia 3 Abril 1367 a aliança atlântica do Rei Pedro I da Galiza derrotava à coligação mediterrânea de Henrique de Castela na Batalha de Nájera. O monarca dos galegos retomou assim o controlo do reino de Castela durante dois anos, até que 'O Bastardo' esfaqueou e matou à traição o Rei Pedro I, nos seus aposentos a 23 Março de 1369, usurpando novamente o trono castelhano. Assassinado o Rei Pedro I, os galegos decidiram proclamar seu rei Fernando I de Portugal, que reinou na Galiza entre os anos 1369-1371, até que os exércitos castelhanos finalmente acabaram por conquistar o Reino da Galiza. As filhas de Pedro I, Constança e Isabela, foram levadas a salvo e casadas respectivamente com João de Gant e com Edmundo de Langley, filhos do Rei Eduardo III Tudor de Inglaterra e irmãos do Príncipe de Gales, que tinham lutado junto às tropas galegas na Batalha de Nájera.
Graças a este casamento, o Reino da Galiza considerou João de Gant, Duque de Lencastre, como legítimo herdeiro da linhagem do Rei Pedro I. O Duque de Lancastre chegou a ser regente do Reino de Inglaterra e ajudou militarmente Portugal na Batalha de Aljubarrota, travada a 14 Agosto 1385, derrotando uma vez mais a coligação inimiga castelhano-francesa.
Depois da vitória em Aljubarrota, o Duque de Lencastre deixou a regência de Inglaterra e embarcou com destino à Galiza na sua qualidade de legítimo herdeiro da linhagem do Rei Pedro I. No dia 25 Julho 1386, dia de Santiago, Santo Padroeiro de Galiza, o Duque de Lencastre chegava ao porto da Corunha com a sua família, a princesa Constança, irmã de D. Filipa de Lencastre, e as outras suas filhas, à frente de um exército de 1500 lanças e arqueiros, sendo bem-vindos e aclamado com rei pela população. Os castelhanos correram imediatamente a aliar-se com os franceses uma vez mais para defrontar a renovada aliança galaico-britânica.(leia-se dos Bretões). A mais antiga aliança celta atlântica tinha saído vitoriosa nas decisivas batalhas de Nájera e Aljubarrota, e agora tudo estava disposto a ir em frente com a “Ressurreição” dos celtas Bretões do Rei Artur.
E assim os celtas "lugitanos e bretões" corriam com os castelhanos e franceses dos antigos territórios que foram dos seus antepassados celtas.
Logo no ano a seguir João de Gant, o Rei da Galiza, casava na cidade do Porto, a sua filha D. Filipa de Lencastre com D. João I, Rei de Portugal!!!
D. Filipa de Lencastre foi agraciada com a Ordem da Jarreteira, precedente de uma outra mais antiga a chamada da Ordem de Terraza, ou da Jarra de Acácias, fundada por Sancho de Nájera, que tinham como finalidade não só lutar pela emancipação da Mulher, como homenagear as mulheres celtas, tão reprimidas que foram pelo cristianismo!!!
E de D. Filipa e D. João I nasceram os infantes da Ínclita Geração que tinham o gene dos Bretões para a Ressurreição num dia Futuro!!!( no tempo do cristianismo).
E de facto, Henrique foi um dos filhos de D. João I e da princesa inglesa Filipa de Lencastre.
Terá sido na mesma cidade do Porto, então grande centro de cultura galega, que nasceu o Infante D .Henrique, a 4 de Março de 1394. Henrique é um mito, a começar não só por esta ascendência como também pelo dia do seu nascimento. É que a data coincidiu com uma Quarta-Feira de Cinzas, dia que se considerava, pela carga simbólica da Ressurreição de Cristo, pouco propício ao nascimento de uma criança.
E D. Henrique nascido em tempo que se comemorava a Ressurreição de Cristo, só poderia ter sido o Senhor da Ordem de Cristo!!!
Henrique, no seu Túmulo, tem gravado as Insígnias das duas Ordens, da Ordem de Cristo, e da Ordem da Jarreteira.
A empresa iniciada por D. Henrique, ao contrário do que reza a história, era tudo menos uma empresa voltada para os negócios, a sua empresa era Divina, onde até os escravos eram postos ao serviço de Deus e não dos homens!!!
E D. Henrique não poderia deixar de ignorar as suas origens celtas e britânica dos "britons", porque galega já o era, por naturalidade. E é a partir do Porto que dá início à sua missão Divina, para isso vai contar essencialmente e naturalmente com os celtas Bretões e os normandos (que se reivindicavam herdeiros do Rei Artur) e os flamengos que outrora tiveram como condessa uma princesa portuguesa que fomentava as histórias do Rei Artur, rei dos Bretões!!!
E foi assim, que as expedições de D. Henrique, que se realizaram através do Mundo, foram formadas essencialmente por portugueses, mas também por normandos, bretões e flamengos.
Duas Ilhas dominantes, uma no Mar do Norte outra no Mar Mediterrâneo, numa reinava o Açor e noutra a Pomba!!!
Açor e Pomba que tinham partido da Península Hispânica com os celtas, e à Hespanha voltaram séculos depois para fazerem a Paz!!!
Paz que um sucessor do Infante D. Henrique, levará a todo o Mundo!!!
Porque as mulheres de origem celta eram criadas tão livremente como os homens. E porque nunca se deram como vencidas, elas foram Pombas, Colombas, Columbas, Colomas ou Combas e acreditavam que os Espíritos um dia (no cristianismo) poderiam encarnar em corpos novos!!!
E o Espírito da Pomba celta, reencarnou em Cristóvão Colombo!!!
Quem seria o Senhor da Ordem de Cristo, em 1484 !!!???
Talvez um filho de Brites, talvez um filho de Dagda!!!
Está na hora dos Portugueses e Britons honrarem a memória dos seus antepassados!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: "A Portuguesa"
A bandeira de Portugal
Mudança da bandeiraBandeira Nacional, um acontecimento que ilustra, como iremos ver ao longo destas linhas, o facciosismo irracional e o fundamentalismo ideológico dos seus mentores.
As fontes oficiais remetem erroneamente para um pretenso simbolismo associado às cores adoptadas:
A Bandeira tem um significado republicano e nacionalista.
A comissão encarregada da sua criação explica a inclusão do verde por ser a cor da esperança e por estar ligada à revolta republicana de 31 de Janeiro de 1891. Segundo a mesma comissão, o vermelho é a cor combativa, quente, viril, por excelência.
É a cor da conquista e do riso. Uma cor cantante, ardente, alegre (…). Lembra o sangue e incita à vitória.
Ora, nada disto é verdade. As cores Bandeira que teoricamente decorreu de um concurso de ideias - o qual deveria ser plebiscitado e, posteriormente, aprovado na Assembleia Constituinte - foram as dos “patrocinadores do golpe revolucionário”: o Grande Oriente Lusitano e a Carbonária, cujos estandartes se elucidam nas figuras que se seguem.
Figura 1 - O estandarte do Grande Oriente Lusitano
A verdade é que esse concurso de ideias em que as propostas mais coerentes, provenientes de muitos republicanos, passavam pela natural manutenção das cores nacionais, o azul e o branco, foi pura e simplesmente ignorado eB&andeira imposta fazia tábua rasa do bom senso e das regras básicas da heráldica.
Figura 2 - A Bandeira da Carbonária
Na prática, a forma republicana de resolver a questão da Bandeirafoi semelhante àquela que eles usaram para resolver outras questões: as eleições para a Assembleia, com esquemas que fariam corar de vergonha a “Ignóbil Porcaria”; a censura prévia – que não existia formalmente porque o «bom povo republicano» empastelava – expressão revolucionária utilizada na altura -todos os órgãos de comunicação social que tivessem simpatias monárquicas, etc.
As alterações de regime na mudança das cores nacionais
Na Europa, sobretudo após os conflitos mundiais, foram vários os países que alteraram – na maior parte dos casos por razões exógenas – a sua forma de regime. Mas em nenhum dos casos – ou em quase nenhum, como iremos ver mais à frente – a mudança de regime determinou a alteração das cores ....
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RE: "A Portuguesa"
"Mas em nenhum dos casos – ou em quase nenhum, como iremos ver mais à frente – a mudança de regime determinou a alteração das cores ...."
É um facto, mas os antigos brasões foram frequentemente abandonados, o que para mim é bem pior. Entre manter as quinas, o escudo histórico e real, e manter o azul e branco, prefiro manter as quinas. Aliás, elas é que são o verdadeiro azul e branco! O azul e branco que nos importa realmente tem quase 900 anos e não os pouco mais de 150 da bandeira bipartida da monarquia liberal.
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