«1000» - Obrigado, confrades!
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«1000» - Obrigado, confrades!
Caros confrades,
Quando dei início à investigação da minha árvore genealógica, apenas queria conhecer os meus ascendentes directos e achava interessante se conseguisse chegar ao meu 5.º/6.º avô. As expectativas não eram, como se pode ver, muitas.
Hoje, atingi a interessante marca de 1000 registos só da minha parte paterna e todos baseados e documentados em assentos paroquiais.
Por isso agradeço a todos que de certa forma, quando entrei com o «pé esquerdo» num determinado arquivo distrital, me disseram «não desista!» e me foram ajudando e colaborando nesta investigação.
A todos do fórum o meu muito obrigado pelas explicações.
Permitam-me apenas destacar dois confrades: Luís Projecto que me deu o «pontapé-de-saída» e os «truques todos!» e o AL.CUNHA que partilha quase diariamente comigo as suas investigações.
O meu muito obrigado.
Cumprimentos a todos, PP.
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RE: «1000» - Obrigado, confrades!
PP parabéns pela conquista. Faço votos que este número já esteja muito maior.
Eu tenho avançado muito morosamente em minhas pesquisas, em parte por ter passado muito tempo sem foco, apenas colecionando todo tipo de informação que me chegava.
Tenho pesquisado nos arquivos paroquiais e já encontrei alguns registros que parecem ser de antepassados meus, porém tenho dúvidas de como validá-los.
Por exemplo, tenho o registro de nascimento/batismo de uma pessoa (A) e procuro dos seus pais. Ao encontrar um registro, por exemplo do pai de A (B) com pais (que são avós paternos de A) e data de nascimento compatíveis (aproximadamente -26anos), como saberei que é o correto e que não há outro sem pesquisar até 64 anos antes do nascimento de A?
Grato,
Ricardo
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RE: «1000» - Obrigado, confrades!
Caro Ricardo,
De facto o número já duplicou...
Quando encontra um assento de batismo de uma determinada pessoa, deve procurar primeiro o assento de casamento. Assim tem mais possibilidades de obter mais dados. Pelo menos foi assim que me explicaram e até deu frutos... Não comece por procurar o assento de batismo do pai de (A), mas sim o assento de casamento dos pais de (A). A não ser que no assento tenha a idade dos pais quando (A) nasceu.
A sua dúvida é a mesma que eu tive ao princípio. E se houver outro casal com o mesmíssimos nomes...
Se reparar com atenção vai acabar por constatar que não existem assim tanto nomes iguais entre casais nas freguesias. E se os há, os lugares onde nasceram muitas vezes indicam logo se estamos ou não no caminho certo.
Se tem um assento de batismo de (A) em que tem os pais (B) e (C) e os avós paternos (B1 e B2) e os avós maternos (C1 e C2), já viu qual é a probabilidade de encontrar numa freguesia do século XIX e acertar 6 nomes precisamente iguais?! E se tiver a sorte, que não é difícil de encontrar no assento, de constar a naturalidade ou o lugar onde vivem cada um dos indivíduos, passam a ser 12 nomes e lugares! Se ler as memórias paroquiais de 1758, e atentar no levantamento do número de indivíduos que habitavam numa determinada freguesia e lugar, vai ver que, tirando as grandes cidades, é muito difícil encontrar os mesmos nomes. E nos casos em que os há já detectei que os padres até colocavam uma alcunha ou um nome para distingui-los. Tenho um parente que começou a assinar o apelido Sobrinho, porque tinha um tio com o mesmo nome e até casaram no mesmo ano!
Relativamente ao seu exemplo: Se encontra um assento de (A), pode reparar que tem lá pelo menos os pais e a sua naturalidade, ou seja, pelo menos 4 dados. Se tiver os avós, podem ser até 12 dados... Então ao procurar o assento de casamento pode tentar cruzar informações.
Porém, eu não deixo de ler os livros inteiros de uma determinada freguesia para ficar descansado, embora muitas vezes já reparei que não justifica, pois com a experiência vamos «sentindo» o que é válido e o que não é. Mas, ainda assim, leio tudo.
Comece sobretudo, pelas datas mais recentes, sem saltos...
Cumprimentos, PP.
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Obrigado PP.
Caro PP,
Obrigado pela ajuda que é de suma importância nesta fascinante pesquisa. As vezes andar em círculos pode ser desanimador. E não desanimar é uma das principais regras nesta fascinante atividade.
Um grande abraço,
Ricardo
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RE: Obrigado PP.
Caro Ricardo,
Se tiver alguma procura complicada ou alguma hesitação, diga, que ajudarei como puder.
Comece por pedir uma cópia na Loja do Cidadão do assento de batismo/nascimento dos seus pais e vai ver que não é difícil. E se tiver dúvidas, diga! Também me ajudaram. A partir de uma dada altura quando desaparecem os avós dos assentos de batismo ou só consta o nome do pai do batizado é que as coisas se podem complicar... Mas até lá, isto é mais fácil do que parece.
Aqui fica o site das Memórias Paroquiais: http://www.fcsh.unl.pt/memorias/atlas/apresentacao.html
A título de exemplo e para começar a fazer uma ideia, a freguesia que investigo com mais profundidade é Penafiel.
Penafiel é a 2.ª cidade mais antiga do distrito do Porto e veja que em 1758 tinha apenas 1772 pessoas maiores de idade e 199 menores de idade. Nem 2000 pessoas! E no lugar que me interessa e que ainda hoje pertence à família, viviam 9 pessoas. Até sei quem são...Simples, não é?!
Um método que utilizo é procurar assentos de irmãos de (A) que ajudam a corroborar e a medir da precisão com que o padre escrevia os nomes e os lugares dos pais de (A). Vou andado para trás e quando vejo que não encontro mais filhos, comparo a data de nascimento do primeiro com a data de casamento.
Boa sorte! E boas pesquisas.
Cumprimentos, PP.
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