"Família Bahia da Rocha, freguesia de São Paio de Eira Vedra, Concelho de Vieira

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"Família Bahia da Rocha, freguesia de São Paio de Eira Vedra, Concelho de Vieira

#265053 | FelipedeVasconcelos | 09 nov 2010 16:25

Caros amigos,
Procuro informações de quem possa ter sido o Sargento Mor Francisco Bahia da Rocha, da freguesia de São Paio de Eira Vedra, Concelho de Vieira, Comarca de Guimarães, Arcebispado de Braga. Nos meados do Século XVIII.

Meu antepassado José Bahia da Rocha, era português, e já se encontrava no Brasil em 1757 em Pitanguí-MG, ele era natural da freguesia de São Paio de Eira Vedra, Concelho de Vieira, Comarca de Guimarães, Arcebispado de Braga. Declarou no seu testamento em 7 de Agosto de 1781, que era filho natural do Sargento-Mór Francisco Bahia da Rocha e de Senhorinha Soares, da mesma localidade em Portugal.

Agradeço a todos
Felipe de Vasconcelos
Brasil

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RE: "Família Bahia da Rocha, freguesia de São Paio de Eira Vedra, Concelho de Vieira

#265063 | ruifaria3 | 09 nov 2010 19:07 | In reply to: #265053

Caro Filipe de Vasconcelos

O Licenciado Francisco Bahia da Rocha, capitão-mor do concelho de Vieira, foi bacharel em cânones pela Universidade de Coimbra, natural de Guilhofrei (Santiago), Vila Boa de Roda, concelho extinto. Era filho de Domingos Soares Bahia, natural de Vieira do Minho, Mosteiro (São João Baptista), nascido no lugar de Cima de Vila e de sua mulher Maria Vieira da Rocha, uns dizem nascida no lugar da Cuqueira, Vieira do Minho, Mosteiro (São João Baptista) outros dizem vinda do lugar do Telhado freguesia de Eira Vedra (São Paio). NFP de Felgueiras Gaio, tít.: Vieiras § 43, n.º 16, fl. 199 em Quinta da Cuqueira. Filha de Pedro Vieira da Rocha, doutor pela Universidade de Coimbra e sargento-mor do concelho de Vieira onde advogou. Existem neste fórum tópicos sobre estas casas do concelho de Vieira, é só pesquisar.
Cumprimentos,
Rui Faria

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RE: "Família Bahia da Rocha, freguesia de São Paio de Eira Vedra, Concelho de Vieira

#265138 | FelipedeVasconcelos | 11 nov 2010 19:18 | In reply to: #265063

Caro Rui Faria,

Agradeço imensamente a sua ajuda, e peço desculpas por ter demorado a lhe responder. estava fazendo a pesquisa que me recomendou. Encontrei no Felgueiras Gaio a referências sobre as pessoas acima, porém, não conseguí localizar as informações sobre os nascimentos de Domingos Soares Bahia como a maioria de suas preciosas informações.
Poderia me fornecer o lugar ou bibliografia de onde as tenha encontrado? Agradeço muito.
Encontrei um tópico sobre a casa da cuqueira mais não se refere a dados dessas pessoas.
Transcrevo abaixo a parte do Felgueiras Gaio:

N 16 MARIANA VIEIRA filha de Pedro Vieira da Rocha N 15 foi H. da Casa de seu pai. Casou com Domingos Soares Bahia que foi ouvidor do dito Concelho de Vieira, e da Governança dele
17 Francisco Vieira da Rocha
17 Maria Teresa de Jesus freira reformada de S. Francisco de Guimarães

N 17 FRANCISCO VIEIRA DA ROCHA fº. de Mariana Vieira N 16 foi advogado, e Sargento Mor do dito Concelho, e sujeito de grande engenho e habilidade, foi Sr. da quinta da Cuqueira onde viveu. Casou com D. Inácia Pinto Coelho filha de Francisco Pinto Coelho irmão de João Pinto Coelho Sr. da Casa de Simães, e Donatário de Felgueiras
18 Catarina Bahia Vieira

Cumprimentos do Felipe de Vasconcelos

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RE: "Família Bahia da Rocha, freguesia de São Paio de Eira Vedra, Concelho de Vieira

#265144 | ruifaria3 | 11 nov 2010 21:32 | In reply to: #265138

Caro Filipe de Vasconcelos,
Um dos documentos de onde poderá retirar alguma informações é o processo de inquirição degenere do padre Francisco José da Rocha de Sousa Pinto, filho do capitão Luís da Rocha e Sousa e de sua mulher Dona Tomásia Maria da Rocha Pinto. Deste processo poderá solicitar digitalização ao Arquivo Distrital de Braga, à guarda do qual se encontra com o número de processo 29467, Pasta 1208 de 22 de Maio de 1734.
O casamento de Dona Tomásia Maria com o capitão-mor da Ribeira do Soaz Luís da Rocha tem por detrás uma história novelesca, motivo de grande escândalo para a época caso fosse do conhecimento público. O seu casamento, como a maioria dos casamentos de pessoas da sua qualidade, foi contratado entre as casas mais ricas da região. Contudo, Tomásia já não era casta, estava prenhe de um mancebo de Rossas, facto que a família da noiva conseguiu esconder de todos!
Casados por procuração, o noivo só consumou o matrimónio após Tomásia parir a criança, o que aconteceu cerca de quatro meses depois da cerimónia. Nascida a criança, foi entregue nas mãos do pai que a deixou em sua casa ao cuidado das tias solteiras.
Neste entretanto a família da noiva, multiplicava-se em estratégias para afastar o capitão Luís da Rocha dos intentos de consumar o matrimónio. Conseguiram afastá-lo da proximidade de Tomásia, com a desculpa de que esta se encontrava acometida de uma doença misteriosa.
Não sabemos se alguma vez o dito capitão teve conhecimento do engano, o certo é que o fruto desta relação fez-se homem e deixou descendência; mas mesmo em adulto temos dúvidas se algum dia teve conhecimento de quem foi sua mãe. Sabemos tudo isto porque no segredo das inquirições e sobre o juramento dos santos evangelhos, alguns dos envolvidos na trama o declararam. O irónico de tudo isto é que o mancebo espoliador da honra de Dona Tomásia, o capitão Francisco Teles de Azevedo, era amigo do marido enganado, assiste inclusive como testemunha à cerimónia de casamento realiza a 07-Abr-1715. (Mosteiro de S. João de Vieira, casados, fl. 6 verso)
Dona Maria Tomásia da Rocha Pinto era filha do Doutor Francisco Bahia da Rocha, sargento-mor do concelho de Vieira e de sua mulher Dona Inácia Maria Pinto, moradores que foram na Quinta e casa da Cuqueira. Neta paterna de Domingos Soares Bahia e de sua mulher Mariana Vieira ou Machado. Dona Maria Tomásia era irmã inteira do padre José Bahia da Rocha, com processo de Inquirição também à guarda do Arquivo Distrital de Braga, a quem pode pedir digitalização, com o número de processo 19688, Pasta 859 de 01-Dez-1715.
O Licenciado Pedro Vieira da Rocha, filho do padre André Vieira, natural de São Paio de Eira Vedra, foi casar à casa de Passos em Rossas, com Madalena Vieira filha do capitão Gregório Vieira, cerimónia realizada a 20-Jul-1641, fl. 50, n.º 4.
Cumprimentos,
Rui Faria

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#265252 | FelipedeVasconcelos | 13 nov 2010 22:11 | In reply to: #265144

Caro Rui Faria,

Realmente é muito impressionante essa história. Agradeço mais uma vez a sua ajuda, sem a qual eu agui do Brasil jamais conseguiria. Os Bahia da Rocha de Pitanguí, nas Minas, apesar de terem se casado nas melhores famílias não tiveram muita sorte nas primeiras duas gerações, somente quando largaram de vez a mineração do ouro e entraram para o serviço público e principalmente para a política é que se sobressaíram.
Envio as primeiras gerações acso possa interessar futuramente.
Cumprimentos
Felipe de Vasconcelos

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Os Bahia da Rocha de Pitanguí-MG


1- José Bahia da Rocha, português, natural da freguesia de São Paio de Eira Vedra, Concelho de Vieira, Comarca de Guimarães, Arcebispado de Braga. Declarou em seu testamento que era filho ilegítimo do Sargento-Mór Francisco Bahia da Rocha e de Senhorinha Soares. Era minerador e residente em Pitanguí-MG no século XVIII, trabalhava com seu sogro o Capitão Manuel da Mota Botelho (Um dos cinco homens mais abastados da capitania de Minas Gerais) e seus genros na procura de ouro, tendo em 27 de Abril de 1752 Carta de Concessão para minerar no Córrego do Brumado e a concessão de todas as terras e águas do Córrego Caximbó, que já há anos possuía por Carta de Data e a vinha explorando. Em 1765 José Bahia da Rocha é acusado por Manuel Gonçalves Domingues em um processo de compra de escravos.

Teve quatro filhos de seu casamento com D. Joana da Cruz Paes:
F1- José Bahia da Rocha, que foi casado com D. Maria dos Santos, que segue adiante no n° 2:
F2- Joaquim José da Rocha, casado com D. Maria da Silva e estava ausente da Vila de Pitanguí em 1803, na data da morte de sua mãe.
F3- João Manuel Bahia casado com D. Ana Márcia do Canto, com mais de quarenta anos em 1803.
F4- Francisco, solteiro (ausente) e com mais de trinta anos na data da morte do pai e também na data da morte da mãe, estando nessa última servindo como Soldado Pago em Santa Catarina no então Estado do Rio Grande. Sem mais notícia.

José Bahia da Rocha faleceu a 7 de Agosto de 1781, em Pitanguí-MG. Seu Testamento é datado de 1781 e seu Arrolamento de Bens (Inventário) de 1788, sete anos após seu falecimento, se encontram no Arquivo Judiciário de Pitanguí-MG.

Na divisão de bens deixados por seu falecimento, todos os seus filhos deixam a totalidade da herança para sua mãe, Joana da Cruz Paes para quitar as muitas dívidas contraídas pelo casal em vida de seu pai, certamente dinheiro gasto nas lavras auríferas do córrego do Brumado e do Caxinbó ambos em Pitanguí-MG. Essa divisão de bens foi feita em um lugar chamado Capela dos Motas, propriedade da família Mota Botelho, do pai de D. Joana da cruz Paes, em Pitaguí-MG

FONTES:
- Inventário de José Bahia da Rocha, 1788. Arquivo Judiciário de Pitanguí-MG.
- Inventário de Joana da Cruz Paes, 1803. Arquivo Judiciário de Pitanguí-MG.
- Testamento de José Bahia da Rocha, 1781.Arquivo Judiciário de Pitanguí-MG.
- Achrises Gonçalves. Livro do Índice de Documentos existentes no Arquivo Judicário de Pitanguí-MG.
- Instituto Cultural Maria de Castro Nogueira, Itaúna-MG. Cujo presidente é o Dr. Guaracy de Castro Nogueira (2009).

D. Joana da Cruz Paes, seu Inventário foi feito em 15 de Novembro de 1803, consta que era viúva de dois maridos, sendo o primeiro, Custódio Pereira Guimarães com quem teve um filho de nome Manuel Pereira de Araújo, que foi seu inventariante. O segundo foi José Bahia da Rocha. Faleceu 22 anos depois de seu segundo marido, o português José Bahia da Rocha, com quem teve quatro filhos.
De acordo com um Libelo Cível que se encontra no Arquivo Judiciário de Pitanguí-MG, datado de 1783, diz que Joana da Cruz Paes já era viúva nesta data, portanto seu segundo marido faleceu em 1781, data de seu testamento, tendo o inventário desse mesmo marido sido feito em 1788.
Consta no Arquivo Judiciário de Pitanguí uma Ação de Despejo datada de 1783, em nome de Joana da Cruz Paes casada que foi com o falecido José Bahia da Rocha.

Joana da Cruz Paes faleceu a 10 de Agosto de 1803 em Pitanguí-MG.

FONTES:
-Inventário de Joana da Cruz Paes, 1803, Arquivo Judiciário de Pitanguí-MG.
-Inventário de José Bahia da Rocha , 1788, Arquivo Judiciário de Pitanguí-MG.

DADOS SOBRE D. JOANA DA CRUZ PAES:

D. Joana da Cruz Paes era filha de:

Capitão Manoel da Mota Botelho, nascido na Ilha de São Miguel, nos Açores, Portugal e faleceu em Pitanguí-MG.
Foi casado com D. Catarina Paes Leite, com quem teve ao menos 7 filhos que constam em um documento de emancipação que se encontra no Arquivo Judiciário de Pitanguí-MG.
Em 1722 Manoel da Mota Botelho já estava estabelecido em Pitanguí-MG, possuindo 16 escravos nessa data, como consta da "Lista dos Escravos Pertencentes aos Moradores Desta Vila." O Capitão Manoel da Mota Botelho tinha uma fazenda em Irajá na cidade do Rio de Janeiro (1736), a fazenda era produtora de aguardente. O inventário e avaliação da fazenda em Irajá- RJ foi feito por carta precatória do Juiz de Pitanguí-MG para o Juiz do Rio de Janeiro. O administrador da fazenda era Antônio da Mota Botelho, irmão do Capitão Manoel da Mota Botelho.
Em 16 de Maio de 1752 lhe é concedido Carta de Data para minerar no Rio São João junto com seus filhos Miguel, Antônio, Romão e Manoel, em divisa coma Data de seu genro José Bahia da Rocha, também português.
No "DE GENERE" de seu neto Miguel de Faria Morato Filho, lemos: "Manoel da Mota Botelho, natural da Ilha de São Miguel do lugar da Maya Freguesia do Espírito Santo, Bispado de Angra. Sua mulher Catharina Paes, natural da cidade, bispado de São Paulo."

FONTES:
- Arquivo Eclesiástico da Cúria da Arquidiocese de Mariana, MG. "DE GENERE VITA ET MORIBUS" do Padre Miguel de Faria Morato Filho-Ano - 1751.
- Inventário de Catarina Paes, 1742, Arquivo Judiciário de Pitanguí-MG.
- Sílvio Gabriel Diniz. Pesquisando a História de Pitanguí. Belo Horizonte, 1965.

DADOS DE D. CATARINA PAES LEITE:

Nascida em São Paulo e falecida em 1736 em Pitanguí-MG.
Achei somente citado uma vez o sobrenome “Leite” no seu inventário, ao longo de todo o texto, que aliás estava difícil de ler, é escrito Catarina Paes somente.
Após seu casamento passaram um tempo morando em Santo Antônio da Roça Grande (um povoado á margem do Rio das Velhas, a pequena distância de Sabará-MG), depois mudaram-se para a cidade do Rio de Janeiro, onde na Freguesia de Irajá, possuíam uma fazenda de nome Fazenda da Cruz. Depois de alguns anos, Manoel da Mota Botelho mudou-se novamente para Minas Gerais, radicando-se definitivamente em Pitangui. Deixou como administrador da fazenda de Irajá o seu irmão Antônio da Mota Botelho.
Teve os seguintes filhos com o Capitão Manoel da Mota Botelho:
1- Miguel da Mota Botelho
2- Antônio da Mota Botelho
3- Joana da Cruz Paes, que segue nessa genealogia.
4- Romão da Mota Paes
5- Manoel da Mota Paes Botelho
6- Antônia Paes Botelho
7- Fernando da Mota
Há um documento no Arquivo Judiciário de Pitanguí-MG datado de 1742, seis anos após a morte de Catarina Paes Leite, em que seus filhos pedem ao Juíz dos Órfãos de Pitanguí a emancipação de seu pai.

FONTES:
- Inventário de Catarina Paes, 1742, Arquivo Judiciário de Pitanguí-MG.
- Arquivo Eclesiástico da Cúria da Arquidiocese de Mariana, MG. "DE GENERE VITA ET MORIBUS" do Padre Miguel de Faria Morato Filho-Ano - 1751.


2- José Bahia da Rocha, nasceu em 1746 em Pitangui-MG e faleceu em 14 de Janeiro de 1801 com 55 anos de idade em Pitanguí-MG.

Consta no Inventário de sua mãe Joana da Cruz Paes, que seu filho José Bahia da Rocha se encontrava viúvo, morador de Pitanguí-MG cidade onde nasceu, estava demente e seu curador era seu meio-irmão Manuel Pereira de Araújo (filho do primeiro casamento de Joana da Cruz Paes com Custódio Pereira Guimarães). Sobreviveu oito anos ao falecimento de sua mulher. Tinha sérios problemas de alcoolismo como foi relatado por seu curador no Inventário. Sabemos a data de seu nascimento por estar com 35 anos no documento de inventário de seu pai.

Teve com sua mulher D. Maria dos Santos Gomes pelo menos dois filhos:
F1- Jacinto Bahia da Rocha, nascido em 1778, casado que foi com Clara Maria Vieira.
F2- Manuel Bahia da Rocha, nascido em 1789, casado com d. Genoveva Maria Clara. Que segue adiante no n° 3:

FONTES:
- Inventário de Jacinto Bahia da Rocha, 1857. Arquivo do Judiciário de pitanguí-MG.
-Inventário de Joana da Cruz Paes, 1803, Arquivo Judiciário de Pitanguí-MG.
-Inventário de José Bahia da Rocha (PAI) , 1788, Arquivo Judiciário de Pitanguí-MG.
-Inventário de José Bahia da Rocha, 1801, Arquivo Judiciário de Pitanguí-MG.

D. Maria dos Santos Gomes, faleceu a 1 de Setembro de 1785 em Pitanguí-MG, encontrei seu inventário no Arquivo Judiciário de Pitanguí, porém, só existe a página de rosto e o verso, o resto desapareceu, portanto não havia ostras informações além das que aqui cito.

FONTES:
- Inventário de Maria dos Santos Gomes, 1785. Arquivo do Judiciário de PitanguíMG.


3- Manuel Bahia da Rocha, nasceu em 1789 em Pitanguí-MG e faleceu a 17 de Novembro de 1855 em Pitanguí-MG.
Também chamado de Manoel Bahia da Anunciação. Foi Capitão, alcançando depois o posto de Tenente.

Teve com sua mulher D. Genoveva Maria Clara os seguintes filhos legítimos:
F1- Manoel Bahia da Rocha (Filho), casado.
F2- Ana Maria do Espirito Santo, solteira.
F3- Maria Clara da circuncisão, solteira
F4- Clara Maria da Silva (mesmo nome da sua avó materna), casada com João Rodrigues de Freitas Mourão.
F5-Francisco Bahia da Rocha, que segue adiante no n° 4:
F6- Miguel Raimundo da Rocha Bahia.

Teve o Tenente Manoel Bahia da Rocha também os seguintes filhos naturais (não é citado o nome da mãe):
F7- Manoel Bahia da Rocha (outro filho com o mesmo nome do irmão).
F8- Maria casada com Miguel Rodrigues Lobeira.

FONTES:
- Cartório de Registro Civil de Pitanguí-MG
- Inventário de José Corrêa e Melo. Arquivo do Judiciário de Pitanguí-MG.
- Inventário de Manuel Bahia da Rocha, 1856, Arquivo Judiciário de Pitanguí-MG

D. Genoveva Maria Clara, nascida em 1802 em Pitanguí-MG e falecida em 1859 em Pitanguí-MG.
Tinha nove anos quando faleceu sua mãe Clara Maria da Silva. Era a segunda filha do segundo casamento de seu pai.
Em 1859 o Capitão Manuel Bahia da Rocha, seu marido, é testemunha no testamento de D. Genoveva Maria Clara em Pitanguí-MG.

FONTES:
- Inventário de José Corrêa e Melo. Arquivo do Judiciário de Pitanguí-MG.
- Inventário de Clara Maria da Silva. Arquivo do Judiciário de Pitanguí-MG.

DADOS SOBRE D. GENOVEVA MARIA CLARA:

D. Genoveva Maria Clara era filha de:

Capitão José Corrêa e Melo, natural de Pitanguí-MG e falecido a 21 de Janeiro de 1820 em Pitanguí-MG.
Morador no termo de Bom Jardim. Seu inventário encontra-se no arquivo do Judiciário de Pitanguí-MG. Foi casado três vezes: a primeira com Maria Pascoal dos Santos, a segunda com Lauriana Maria Clara (também era denominada por Clara Maria da Silva) e a terceira com Teresa Maria de Jesus, sendo que somente não teve filhos com sua terceira e última mulher.
Fazia parte da Irmandade de Nossa Senhora do Monte Carmelo e pediu para que seu corpo fosse envolto no hábito da referida Ordem e velado na Capela de Santa Rita para depois ser sepultado na Matriz da então Vila de Pitanguí.
O Alferes Jacinto Bahia da Rocha ficou como tutor das sobrinhas do falecido José Corrêa de Melo que por sua vez era sogro de seu irmão Manuel Bahia da Anunciação Rocha.

Do seu Primeiro casamento com d. Maria Páscoa dos Santos, teve sete filhos:
1- Ana Jesuína, casada com Antônio José de Freitas
2- Laurina, casada com Dionísio Moreira
3- Doroteia, casada com o João de Sousa de Macedo (Porta-Estandarte)
4- Catarina, casada com Antônio de Pádua em São João del Rei
5- José Caetano Corrêa
6- Demétrio.
7- Antônio, casado com Ana Bahia, já era falecido na morte do pai.

Do seu Segundo casamento com d. Lauriana Maria Clara (Clara Maria da Silva), houve cinco filhos:
8- Clementino
9- Genoveva, Casada com Manuel Bahia da Anunciação (Bahia da Rocha), que seguem nessa genealogia...
10- Maria, (ilegível), solteira
11- Demétrio (outro), casado.
12- Clara, casada com o Tenente José Máximo Pereira, já era falecida na morte do pai.

Do seu Terceiro casamento com d. Teresa Maria de Jesus, não houve sucessão.

No seu testamento diz ser natural de Pitanguí e filho do Capitão José da Cunha e Melo e de d. Maria Pimentel de Faria, dos quais ainda não encontrei nenhuma notícia.

FONTES:
- Inventário de José Corrêa e Melo, 1820. Arquivo Judiciário de Pitanguí-MG.
- Testamento de José Corrêa e Melo, 1820. Arquivo Judiciário de Pitanguí-MG.

DADOS DE D. CLARA MARIA DA SILVA:

Faleceu a 9 de Julho de 1811 em Pitanguí-MG. Também é denominada por Lauriana Maria Clara no seu inventário e também no inventário de José Corrêa e Melo. Foi segunda esposa de seu marido e faleceu antes dele.
Não tenho nenhuma notícia de sua ascendência.

FONTES:
- Inventário de Clara Maria da Silva, esposa de José Corrêa de Melo, 1811, sede. Arquivo do Judiciário de Pitanguí-MG.


4- Francisco Bahia da Rocha, nasceu em 1826 em Pitanguí-MG e faleceu a 28 de Novembro de 1912 em Pitanguí-MG. Político de maior influência da Cidade de Pitanguí e região, fundador do Partido Gonçalvista. Fundador da Santa Casa de Misericórdia de Pitanguí-MG. Apelidado de "Major Bahia", por ser Major da Guarda Nacional. Seu nome foi dado a uma das ruas mais importantes de Pitanguí-MG.

Em 1857 foi testemunha no testamento de d. Indelécia Maria Barbosa, mãe de sua primeira mulher, feito em Pitanguí-MG.
Em 29 de Dezembro de 1889 fundou a Conferência de Nossa Senhora do Pilar, principal instituição de caridade de Pitangui-MG, sendo seu primeiro tesoureiro.
Em 1890 fazia parte da Irmandade da santa Casa de Misericórdia de Pitanguí-MG.
Em 1896 também foi um dos fundadores do partido político denominado de as “Gonçalvistas” que pertencia a seu genro o Dr. José Gonçalves de Sousa.
Foi Sepultado dentro da antiga Matriz de Nossa Senhora do Pilar em Pitanguí-MG, que se incendiou em 1912.

Casou duas vezes: a primeira com D. Carolina Corrêa de Lacerda e Mesquita, falecida a 23 de Abril de 1855, filha ilegítima do Capitão Alexandre Corrêa de Lacerda e Mesquita e Indelécia Maria Barbosa, a segunda vez com D. Rita Maria de Jesus Lopes, de quem não obtive mais notícia.

Do seu primeiro casamento com D. Carolina Corrêa de Lacerda houve dois filhos::
F1- Francisco Bahia da Rocha, que foi médico. Sem mais notícia.
F2- Maria Carolina, casada com Antônio Alves Filgueiras de Campos.

Do segundo casamento com D. Rita Maria de Jesus Lopes, teve sete filhos:
3- Américo Bahia da Rocha, casado com d. Virgínia Mascarenhas
4- Francisca Bahia da Rocha, casada com Francisco Gabriel de Castro Vasconcelos, o "Chicuruta", 5º proprietário da Fazenda da Taquara e da Fazenda do Capão da Madeira, Filho do Coronel da Guarda Nacional Francisco Gabriel da Cunha e Castro Vasconcelos e de D. Joana Helena de Sá e Castro, sobrinho do 1º Visconde de Ponte da Barca e de Bernardo Pereira de Vasconcelos, Ministro de D. Pedro I (IV em Portugal).
5- Genoveva Bahia da Rocha, casada com Francisco Bahia de Vasconcelos.
6- Rita Bahia da Rocha casada com (?) Orsini
7- Sabina Bahia da Rocha, casada com Antônio Mourão Lopes Cançado
8- Cecília Bahia da Rocha, casada com José Gonçalves de Sousa.
9- Maria Bahia da Rocha.

D. Rita Maria de Jesus Lopes, sua segunda esposa, já era falecida na data da morte de seu marido que faleceu com 86 anos ás 08 horas da manhã, segundo seu registro de óbito.

FONTE:
- Cartório de Registro Civil de Pitanguí-MG. Livro de Óbito de 1911 a 1916.
- José Messias Fernandes. Notabilis Persona. Vol. 1. Gráfica e Editora Sigma, Jornal O Tangará, Pitanguí.

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#265407 | ruifaria3 | 16 nov 2010 21:26 | In reply to: #265252

Caro Filipe de Vasconcelos,
Consultados dados dispersos que disponho, descobri que Domingos Soares Baía é nascido no Casal de Cima de Vila, freguesia de Mosteiro de São João de Vieira, filho de Francisco Baltazar e de sua mulher Ana Soares, moradores no dito lugar. Foi baptizado a 20-Abr-1640, sendo padrinhos Domingos mancebo solteiro e Maria Simões moradora em Cima de Vila. (Misto 1, Mosteiro de Vieira, fl. 99 v, n.º1).
Tendo em conta a média de idades ao casamento na época, Domingos Soares casou ainda jovem, contava então com 22 anos. Perante este cenário será contraproducente construir em volta de Domingos um percurso migratório que o levasse à Baía antes do casamento, tendo adoptado daí o apelido.
Outro indicador importante refere-se ao facto de ao casamento, realizado a 14-Jun-1662 (Misto 2, fl. 132, n.º 2), se ter unido a uma casa rica e prestigiada, facto que pronuncia uma capacidade económica familiar acima da média. Desconhecemos quais os verdadeiros níveis de riqueza da casa de Cima de Vila; contudo, como tantas outras propriedades da região, esta deveria ser aforado a um grande senhor. Este facto, por si só não é garante de riqueza, muito pelo contrário, por vezes eram mais os encargos que os lucros. É provável de Francisco Baltazar e Ana Soares fossem lavradores honrados, e que diversificassem a actividade agrícola com outros investimentos, que poderia passar mesmo pela mercância. O certo é que para tornar realidade o casamento de seu filho, Francisco Baltazar deve ter investido uma maquia considerável, uma vez que não vislumbramos capacidade económica neste jovem de 22 anos para se auto dotar.
Ao casamento também não é nomeado com o apelido Baía, este parece ter surgido depois.
No seu percurso ascendente Domingos deve ter desenvolvido vários negócios, desde o arrendamento dos dízimos da Igreja ou mesmo o comércio de longo curso até à Baía, onde poderia ter-se fixado, explicando-se desta forma a origem do apelido. Contudo, tudo isto não passa de especulação pura uma vez que não encontramos documentos que o comprovem. O certo é que o casamento e os investimentos realizados o tornaram num homem rico. Arrendou o ofício de escrivão do Concelho de Vila Boa da Roda, onde residiu e nasceu seu filho Francisco da Rocha Baía, e serviu durante muitos anos como ouvidor do Concelho de Vieira. Ainda era vivo no ano de 1713.
Conheço-lhe também dois filhos ilegítimos que em adultos fixaram residência na área geográfica de Guimarães, são eles Filipe Soares Baía e Catarina Soares Baía.
Relativamente à ascendência dos pais de Domingos Soares, uma vez que não existem casamentos em São João de Vieira antes de 1640, desconhecemo-la.
No campo da especulação um casal candidato à filiação de Francisco Baltazar serão Baltazar Francisco e sua mulher Madalena Francisca moradores em Cima de Vila. Já para Ana Soares temos como pais possíveis João Soares juiz dos órfãos e sua mulher Ana Rebelo ou Baltazar Gonçalves e sua mulher Maria Soares.
Esperemos que algum confrade tenha mais conhecimentos sobre a linhagem e os queira partilhar connosco.
Cumprimentos,
Rui Faria

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#293474 | vitoriobahia | 27 dic 2011 11:21 | In reply to: #265252

BOM DIA !!!
MEU NOME - JOSE VITORIO BAHIA natural de Bambui-MG residente BELO HORIZONTE
Estive pesquisando minhas origens ..cheguei a conclusao

MEU PAI - JOÃO BAHIA DA ROCHA FILHO - nascido e falecido em Bambui
AVO - JOAO BAHIA DA ROCHA - nascido em PITANGUI falecido em BAMBUI
BISAVO - MANUEL BAHIA DA ROCHA - pINTANGUI - Meu bisavo e avó eram tabulas

Gostaria de saber alguma coisa .. com RUI FARIA - FELIPE DE VASCONCELOS

Poderiam contactar-me ?

vitoriobahia@gmail.com

jvitorio@uai.com.br

aTENCIOSAMENTE
Agradecimentos ..

JOSE VITORIO BAHIA

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#321805 | lacardoso | 23 gen 2013 23:20 | In reply to: #265252

Caro Filipe de Vasconcelos

Não sei se já terá conhecimento ou se será este o seu Francisco Bahia da Rocha mas encontrei no Familysearch, Braga, Vieira do Minho, Mosteiro um livro de testamentos 1719-1764 onde nas imagens 31 e 32 consta o testamento do Licenciado Francisco Bahia da Rocha.

Com os meus cumprimentos,
Lúcia Cardoso

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#325295 | Luiz Vasconcelos | 13 mar 2013 17:19 | In reply to: #265252

Caro Felipe de Vasconcelos,
sobre a descêndência do Major Bahia, de Pitangui, devo acrescentar-lhe algumas correções:
a) a 1a. esposa se chamava Carolina Corrêa de Lacerda (sem o "Mesquita" que era o apelido de seu pai. Após o casamento passou a se chamar Carolina Bahia de Lacerda. Faleceu no dia23/abr/1855;
b) o dr. Bahia (Francisco Bahia da Rocha Filho), o 1o. filho do 1o. casamento, foi o único que estudou. Foi médico em Pitangui e Curvelo, onde veio a falecer. Nesta última cidade foi importante político;
c) a 2a. filha, do 2o. casamento, Genoveva (Sá Veva) faleceu solteira;
d) Francisca (d. Chiquinha) foi a 3a. filha;
e) Rita Bahia Orsini (4a. filha) foi casada com os r. Luiz Orsini de Castro e residiu em Pará de Minas;
f) a filha caçula (7a.), Maria Bahia de Vasconcellos (Cota) foi casada com o sr. Theodoro Teixeira Barbosa de Vasconcellos (Durico), neto do Visconde de Caeté, considerado o 1o. governador de Minas Gerais.

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"Família Bahia da Rocha, freguesia de São Paio de Eira Vedra, Concelho de Vieira

#433591 | regmbpaiva | 07 mag 2021 15:40 | In reply to: #265053

Por gentileza, alguém pode me ajudar?

Procuro informações de Francisco Tiburcio Bahia da Rocha casado com Custódia Cândida de Lacerda, cujo filho também chamado Francisco Tiburcio Bahia da Rocha casou-se com Maria Madalena de Castro Capanema.

Muitissimo obrigada a quem puder ajudar. Com os melhores cumprimentos;

Regina Marcia Bahia Paiva

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