Dúvida

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Dúvida

#265199 | filipeclix | 12 nov 2010 22:56

Boas a todos,

Gostaria que comentassem porque carga de água é que neste "país" não é possivel disponibilizar resgistos de óbitos, casamentos,baptismo entre outros depois de 1905, o que tanto se esconde?

A Razão que me deram no Arquivo Distrital do Porto, é que temos que respeitar +/- 100 anos... que ridiculo...

No Brasil já temos essa informação, pelo menos no Rio de Janeiro até 2005, não entendo a razão para que isto aconteça.


Obrigado

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RE: Dúvida

#265202 | FFTT | 12 nov 2010 23:14 | In reply to: #265199

Caro Filipe:

O que quer dizer com "disponibilizar registos"? Refere-se à digitalização e disponibilização online? O que acontece em Portugal é que os registos de nascimento, casamento e óbito só são "arquivados" ao fim de 100 anos, o que faz todo o sentido. Não estão escondidos, mas nas respectivas conservatórias do registo civil, disponíveis para consulta e reprodução.

FFTT

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RE: Dúvida

#265209 | filipeclix | 13 nov 2010 00:04 | In reply to: #265202

Caro FFTT, permita-me discordar mas respeitar sua opinião, julgo não fazer qualquer sentido, reflete um páis retrógrado e cheio de preconceitos.

Só quem estuda as origens da sua família e não só, é que percebe as grandes dificuldades com que esbarra neste páis demasiado burocrático sem que por isso tiremos quaisquer beneficios.

Deve concordar comigo que para quem estuda genealogia poderá no limite ter que se deslocar a uma conservatória que pode estar a uma distânçia de 600 Km, como se anda não bastasse pagar por esse serviço preço do ouro.

Mai ainda, vivemos no século XXI onde impera a tecnologia, ela está aí para nos servir, mas pelos vistos ainda há quem conviva bem com esta e muitas outras situações do século passado.
Cumprimentos,
Luís Carvalho Guimarães

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RE: Dúvida

#265212 | evieira | 13 nov 2010 01:12 | In reply to: #265209

Não percebo a sua revolta. O que é que tem a ver o facto de os registos mais recentes estarem ainda na conservatória com o país ser ou não ser "retrógada e preconceituoso"?
Se precisa de um registo que ainda esteja numa conservatória, vá lá e peça para ver os livros em pessoa. não paga nada assim. ou peça para lhe fazerem a pesquisa por telefone, se for fácil e eles não tiverem mais nada que fazer do que atender os passatempos das pessoas talvez até tenha sorte. peça que lhe transmitam os dados directamente por telefone ou que lhe enviem fotocópia Simples, paga os portes e o preço da fotocópia.

Salvo erro, estes registos mais recentes não podem ser disponibilizados a torto e a direito pois quando referentes a indivíduos ainda vivos entra em conta (e bem!) o direito à confidencialidade e privacidade de dados.

Cmpts
E.Simões

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RE: Dúvida

#265218 | FFTT | 13 nov 2010 02:38 | In reply to: #265209

Caro Filipe:

Não tem razão nenhuma no que diz. Está a sobrepor um interesse meramente secundário, que é o passatempo da pesquisa genealógica, a uma série de outros interesses, nomeadamente o direito à confidencialidade e privacidade de dados, como bem refere o confrade E. Simões, e outros direitos de personalidade. Um mero capricho não pode sobrepor-se a direitos fundamentais. Estas são características de um Estado de Direito Democrático e não de um "páis" retrógrado e cheio de preconceitos, como afirma. Não acredito que aquilo que pretende seja possível em algum país europeu.

Além do mais, não consigo perceber como isso possa ser um obstáculo a investigação genealógica. Estamos a falar dos últimos 100 anos e, por isso, das últimas gerações de uma família. Se não pode deslocar-se, peça cópias simples, ou não certificadas. Custam apenas 0,5€.

FFTT

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RE: Dúvida

#265232 | filipeclix | 13 nov 2010 15:21 | In reply to: #265212

Carpo E.Simões

Revolta foi a do 25 de Abril de 1974 e mesmo essa os tanques paravam nos sinais de trânsito.

O que pode ser caprichos e passatempos para voçês, pode ser profissional para outros, o caro amigo E.Vieira com todo o respeito deve ter muito dinheiro e tempo para os seus caprichos e passatempos, fico muito feliz, mas a realidade do nosso povo infelizmente é outra.

Não vejo diferença alguma entre a privacidade de um individuo vivo ou falecido, a não ser, falecido já não está cá para ver a sua anterior privacidade a ir pela água abaixo, enfim gostamos do faz de conta.

Não vou alimentar mais este tópico, vejo que foi um erro que assumo mas vai de encontro ao que esperava, viriam fundamentalistas do direito à privacidade que no meu entender não faz qualquer sentido no que diz respeito a este aspecto.

Cumprimento,
Luís Guimarães

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RE: Dúvida

#265234 | Marco | 13 nov 2010 16:44 | In reply to: #265218

Agora custam 1€, por página
Deve ser por causa da crise!
JAR

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RE: Dúvida

#265235 | CNT | 13 nov 2010 16:59 | In reply to: #265209

Senhor Luís: a maneira desabrida como fala da minha Nação, logo de mim, como se estivesse em sua casa ou inspiradíssimo num bar, obriga-me a dizer-lhe o seguinte:
Navega num mar de ignorância: pai e mãe de todas as teimosias e audácias. Mar este, extensível a muitos que por aqui, mediocremente, se pavoneiam, e fazem alarde, impudicamente, aos seus dotes de pretensiosa inteligência, sinal de que carecem dela e de juízo.
O país que cita, o maior e mais rico (potencial e geograficamente) da América Central e do Sul, na Tabela IDH, conforme a ONU, encontra-se no grupo do Desenvolvimento Humano Médio.
Portugal, como a Costa Rica, aparecem no do Elevado Desenvolvimento Humano.
Até podia estar a um milhão de quilómetros de distância! Esse é um problema seu!!! Quem não quer ser urso que não lhe vista a pele! É nas situações difíceis que as pessoas mostram o que valem e quem são. Nas fáceis, somos todos bons e capazes.
Termino, deixando-lhe esta ligação para accionar, como é óbvio, quando as galinhas tiverem dentes:
Memórias de Camilo, pág. 347, 3.º parágrafo.
Observação: Camilo Castelo Branco, se é que, por acaso, ouviu muito por alto alguém balbuciar, é tido por muitos como o maior romancista português e um dos escritores que mais contribuiu para valorizar - o que foi o idioma português. Também se dedicou à genealogia, para mal dos seus pecados.
Cumprimentos / CNT

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RE: Dúvida

#265237 | evieira | 13 nov 2010 17:08 | In reply to: #265232

"o caro amigo E.Vieira com todo o respeito deve ter muito dinheiro e tempo para os seus caprichos e passatempos"

Não sei para que é que o meu tempo e dinheiro são para aqui chamados, ou o que tem a ver o confrade com isso, pelo que lhe pedia que se abstivesse de comentários semelhantes futuramente. não contribui para uma discussão saudável.

Neste tópico já foi informado em como pedir documentos às conservatórias pagando o mínimo - não considero o preço das cópias e dos portes de envio excessivo para a maior parte das pessoas - pelo que não entendo a sua referência ao dinheiro. Em relação ao tempo aí é outra questão, não nego que para fazer genealogia (este "capricho") o tempo seja o mais necessário. No meu caso, só tenho hipótese de visitar arquivos distantes alguns dias por ano (nas férias), não sei se é a esta a "realidade do nosso povo" que se referia na sua mensagem, mas não me parece assim tanto tempo livre. Mesmo assim, para alguem que, quando começou com este "passatempo" não havia uma página digitalizada e à distância de um click, como há agora, não me queixo.
Pela sua mensagem concluo que o confrade faz "disto" a sua profissão. Dou-lhe os parabens, se eu tivesse condições para dedicar todo o meu tempo livre à pesquisa genealógica, para mim ou para outrem, acredite que o faria. Mas sendo assim, ainda entendo menos a sua revolta (sem tanques) - afinal de contas, é pago pelo seu tempo. Se as conservatórias tivessem todos os documentos digitalizados, ficava sem trabalho..

Cmpts
E.Simões

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RE: Dúvida

#265239 | filipeclix | 13 nov 2010 18:31 | In reply to: #265235

Caro CNT,
Pela sua inqualificável e insultuosa resposta, não irei sequer descer ao seu nível, guarde seu patriotismo para si e para sua casa, respeite os outros e não tente sentar-se num pedestal que não é concerteza o seu.O livre pensamento seja ele mediocre ou não é legitimo, já vi que lhe custa aceitar a liberdade de expressão. PROBLEMA SEU!!! Resolva esse problema consigo mesmo e deixe de menosprezar os outros.
Não gastarei mais do que cinco minutos com quem se esconde atrás de umas siglas.

Sou tão Português como voçê, por essa razão lhe confiro qualidades para duvidar sequer da minha identidade, porém não será por isso que deixarei de ter opiniões e a desenvolver pensamentos próprios.

Para terminar, não alimentarei este tópico deixando ao acaso qualquer intervenção sua ou de alguém.

Deixo-o só com esta frase brilhante que coaduna com sua intervenção.

Escuta e serás sábio. O começo da sabedoria é o silêncio.

Cálculo que com a sua elevação e sabedoria saberá quem proferiu esta frase.
"Pitágoras"

Cumprimentos
Luís Carvalho Guimarães

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RE: Dúvida

#265240 | filipeclix | 13 nov 2010 18:50 | In reply to: #265237

Caro E.Simões,

Realmente foi uma frase infeliz e a quente, por isso permita-me que lhe enderece as mais sinceras desculpas, quanto ao resto continuo com a mesma opinião.

Melhores cumprimentos,
Luís Carvalho Guimarães

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RE: Dúvida

#265317 | CNT | 15 nov 2010 18:01 | In reply to: #265239

Sr. Luís: se Pitágoras fosse vivo!
Quão orgulhoso estaria por tão alumiado e pitoresco admirador!
Ficaria, certamente, mesmo depois de estar ao morto, com a cara a vermelho e a quente, muito em corado, como se estivesse ao vivo. E, se pudesse, iria a correr muito ao tal bar, para beber logo uma ou duas ou mais canecas de cerveja bem a frio, muito a fresquinho para ficar em arrefecimento e a descorado.
Honrar o país e a sua imagem, não se resumo a andar embrulhado na bandeira portuguesa, fazendo dela um lençol, uma toalha, um trapo, dando berros de possesso, acompanhados de momices e esgares atrengados ou endemoninhados, quando a selecção joga na estranja; ou a escrever bacoquices raivosas a seu respeito.
Au revoirzinho, que tenho de apanhar o trem, ao vivo e em directo para casa.
Vou ver se não deixo a porta do escritório em aberto. Espero que fique bem em fechado.
Quanto às siglas, - também - servem para desmotivar aqueles que querem praticar a lei nova.
Como não gostam, às vezes, queixam-se. Alguns chamam-me nomes feios. Até chegam ao ponto, veja lá, de dizerem que não gastam muito tempo nem passam cartão à gente que se encobre com elas! Mas gastam e passam…
Há de tudo.
Ah! Abstenha-se de usar, gratuitamente, vocábulos despropositados que não são da sua lavra e que desconhece o significado.
Afectuosamente / CNT

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