Inquirições de genere

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Inquirições de genere

#269425 | seabraemilia | 28 gen 2011 20:07

Caros Confrades:

Pelo que percebi, as inquirições de genere são o mesmo que os "expedientes de limpieza de sangre" espanhóis, mas não sei se, aqui em Portugal, eram obrigatórios para todas as profissões ou apenas para o clero.
Ajudem-me, por favor, a perceber o que li na Revista da Sociedade Martins Sarmento e que anexo

" Em 01-03-1791 – na casa de Manuel António de Miranda, na rua de São Domingos, ele de uma parte, e da outra parte os beneficiados Luís Inácio de Barros Lima e seu irmão João António de Barros Lima e juntamente seu pai Manuel de Barros da Costa, moradores na Rua Travessa das Dominicas , e Manuel José Mendes Pereira da Rua Nova de São Sebastião.
Encontramos em São Paio, Guimarães, o casal Manuel Barros da Costa, que foi escrivão de notas, e Antónia Josefa Rosário de Lima, com nove filhos baptizados, entre eles Luís Inácio de Barros Lima (n. 11-03-1764) e João António de Barros Lima (n. 20-11-1769). Tratando-se das mesma pessoas, estamos perante um caso de renúncia de benefício em favor do casamento."

De que benefício abdica o senhor Manuel Barros da Costa em favor do casamento? Ele era padre?

Agradeço toda a vossa ajuda

Atentamente

Maria Emília seabra

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RE: Inquirições de genere

#269499 | MJNFVC | 30 gen 2011 12:08 | In reply to: #269425

No curto excerto de texto transcrito, apenas Luís I. B. L. e João A. B. L. - e não seu pai Manuel B. C. - são referidos como "beneficiados", do que se deduz serem sacerdotes. Convinha conhecer o texto completo, mas a priori não parece que Manuel B. C., o pai, "escrivão de notas", fosse sacerdote...

Benefício eclesiástico é qualquer cargo atribuído a um membro do clero secular que conceda rendimentos a quem o desempenhe e que passa a ter a denominação de beneficiado.

Os ordenados de ordens sacras podiam renunciar aos benefícios a favor dos colaterais com especial licença escrita do arcebispo, obtida mediante requerimento e que apenas lhes seria concedida se provassem ter outros rendimentos de que se pudessem sustentar. Se algum renunciasse doutro modo, tal acto seria nulo e passível de sanção penal.

Cumprimentos,

M. J. Craigie

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RE: Inquirições de genere

#269524 | seabraemilia | 30 gen 2011 18:41 | In reply to: #269499

Car@ Confrade, MJ Craigie:

Muito obrigada pela sua explicação tão clara. Também me parecia que eram os filhos os sacerdotes e não o pasi, mas agora tenho uma opinião mais fundamentada.
Vou tentar consultar o Arquivo de Braga para ver se descubro estas inquirições de genere do meu tetravô e tetratio.

Atentamente,

Maria Emília Seabra

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RE: Inquirições de genere

#270335 | AlvesRF | 10 feb 2011 01:47 | In reply to: #269524

Boa noite,

No ADB tem:

Habilitação de genere de:
Luis Inacio Barros Lima, filho de Manuel Barros Costa e de Antonia Josefa Lima, do lugar de São Paio, Guimarães. A IG data de 1780-01-25.
Como observações tem os irmãos:
Joao Barros Costa, IG data de 1785-03-09.
Jose Pedro Barros, IG data de 1779-01-03.

Espero ter ajudado.

Com os melhores cumprimentos,
Rui

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RE: Inquirições de genere

#270341 | mafs | 10 feb 2011 10:23 | In reply to: #270335

caro confrade

ja existe as inquiricoes de genere do ADB on line?

obrigado

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RE: Inquirições de genere

#270352 | AlvesRF | 10 feb 2011 13:12 | In reply to: #270341

Existem sim aqui:
http://epl.di.uminho.pt/~jcr/PROJS/inquiricoes/novo_pgsql/igenere/

Não carregue no botão "Informação". O resto penso funcionar perfeitamente.

Cumprimentos,
Rui

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RE: Inquirições de genere

#270362 | seabraemilia | 10 feb 2011 16:25 | In reply to: #270335

Obrigada, Rui Alves. Como descobriu? Gostava que me ensinassem para não estar sempre a incomodar.
Cumprimentos

Maria Emília seabra

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RE: Inquirições de genere

#270388 | MontDias | 10 feb 2011 21:57 | In reply to: #269524

Atenção que o termo beneficiado não é garantia de que alguém fosse sacerdote. O beneficiado era, de certeza, um clérigo, mas podia não ter ordens maiores de subdiácono, diácono ou presbítero. Poderia ser um clérigo "in minoribus": simples tonsurado, ostiário, exorcista, leitor ou acólito.
Até à reforma do II Concílio do Vaticano todas estes ministérios eram considerados ordens e conferiam entrada no Clero, com todos os deveres e direitos que isso conferia, sendo que só de subdiácono em diante se estava obrigado ao celibato.


Com os melhores cumprimentos,
Tiago Monteiro Dias.

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RE: Inquirições de genere

#270395 | ruifaria3 | 10 feb 2011 23:21 | In reply to: #270388

Caro Tiago Monteiro Dias,

A sua contribuição é de facto importante, confesso que desconhecia essa possibilidade. É bem provável que Luís Inácio se ficasse pelas ordens menores.

Cumprimentos
Rui Faria

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RE: Inquirições de genere

#270412 | AlvesRF | 11 feb 2011 11:19 | In reply to: #270362

Cara Maria Seabra,

Através do link que disponibilizei na mensagem anterior, pode se consultar os Inquirições de Genere do ADB. Basta fazer um registo, e depois, para efectuar o login, é no canto superior direito da página. Na pesquisa foi só por a freguesia e pelos nomes encontrei os Párocos que pretendia.

Cumprimentos,
Rui

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RE: Inquirições de genere

#270453 | seabraemilia | 11 feb 2011 20:17 | In reply to: #270388

Obrigada, Tiago Monteiro Dias pelo seu esclarecimento. Fico com uma melhor impressão do meu tetravô...

Atentamente,
Maria Emília Seabra

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RE: Inquirições de genere

#270454 | seabraemilia | 11 feb 2011 20:35 | In reply to: #270412

Caro confrade

Fiz direitinho o que me disse: registei-me e, depois de fazer o Login fui a pesquisar, escrevi o nome e os nomes dos pais ,o distrito, concelho e freguesia e disseram-me que não havia resultados.O que se terá passado?

Atentamente,

Maria Emília Seabra

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RE: Inquirições de genere

#270470 | AlvesRF | 12 feb 2011 01:27 | In reply to: #270454

Boa noite,

De facto não funciona bem com a pesquisa por nomes. Requer por exemplo nomes com iniciais maiúsculas. No entanto, o meu conselho é não refinar a pesquisa, seleccione a freguesia, peça para ordenar por data e depois como por freguesia não aparem muitos inquiridos, é ver um a um.
Lembrei-me agora de outro problema. Só um nome nas caixas de pesquisa(exemplo: "Francisco") também não me costuma funcionar. Ou seja pelo menos dois nomes e com maiúsculas e já deve estar bem.

Cumprimentos,
Rui Alves

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RE: Inquirições de genere

#270475 | Samuel C O Castro | 12 feb 2011 10:23 | In reply to: #270454

Prezada Maria Emília,

Na pesquisa avançada, entre em "Alfabética", marque "contendo as palavras" e digite o sobrenome em Maiúscula e deixe por ordenar por ascendente. Aparecerão todos com esse sobrenome. No caso de Castro, ali contém 510 elementos que têm Processos de IG no ADB.

Boa sorte nas pesquisas. Abraço fraterno.

Samuel de Castro

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RE: Inquirições de genere

#270489 | ruifaria3 | 12 feb 2011 16:40 | In reply to: #270453

Cara Maria Emília Seabra,
Não compreendo como este facto possa ter alterado a impressão que tinha acerca do seu tetravô... Ao que tudo indica teve a dignidade suficiente de não tomar ordens maiores optando pelo casamento. Os padres que, por imposições familiares ou outras, concluíam a formação eclesiástica, sem qualquer vocação para tal, viam-se subjugados às necessidades naturais, não se cansando de desonrar jovens donzelas.

Vejamos o exemplo do bisavô de seu tetravô, o reverendo abade de São Cipriano de Refontoura Manuel de Barros da Costa.

Desonrou a jovem Águeda, solteira, do lugar das Cartas, São Cipriano de Refontoura. Do fruto desta relação nasceu Jacinto de Barros Costa, certamente criado com a protecção paterna. Neste caso existiam múltiplas opções ou “modalidades”. Sendo provada a fama da relação e caso Ângela não se deitasse com mais do que um homem, poderia recorrer à justiça para lhe ressarcirem a honra e a criação de Jacinto. Geralmente o caso não ia além da denúncia perante as justiças, pois as partes chegavam a acordo. Tal situação resultava sobretudo porque se temiam os fins duvidosos das causas e as custas elevadas dos processos. O acordo era materializado pelas chamadas quitações de honra e virgindade ou pelas quitações de criação. As primeiras ficavam-se sobretudo pelos montantes em dinheiro, que pagavam a honra, desistindo as lesadas das denúncias. Os segundos estipulavam os termos da criação do fruto da relação. Também aqui as cláusulas variavam, contudo, neste caso, é provável que se estipulasse o número de anos em que Jacinto ficaria com a mãe e a idade com que passaria a residir na casa do pai. Era frequente o período de residência com a mãe limitar-se ao período da amamentação, sobretudo se as condições de vida desta fossem difíceis e o fosso social que a separava do abade fosse significativo, como creio ser o caso.
Outra curiosidade é que em troca destes “auxílios”, as lesadas em seu nome e dos frutos da relação renunciavam geralmente a entrar na herança de seus companheiros. Ainda assim, parece-me que Jacinto da Costa Barros usufruiu de uma parte da herança de seu pai.
Jacinto de Barros Costa casou em Refontoura a 30 de Abril de 1730 com Rosário Maria Francisca, nascida na Casa de Agra da freguesia de Santa Maria da Pedreira, filha de Domingos Francisco e de Maria de Carvalho, lavradores honrados.
Deste matrimónio nasceram entre outros, Manuel Barros da Costa, escrivão, casado na Igreja Colegiada de São Martinho de Cedofeita a 04-Ago-1757 com Dona Antónia Josefa do Rosário, moradora na Rua da Estrada da freguesia de Cedofeita, natural da freguesia de Afama, Lisboa, filha legítima do ferreiro, depois arqueiro na Guarda Real Alberto Barbosa Soares, natural da freguesia de Benfica, Lisboa, e de sua mulher Dona Mariana Teresa de Jesus, natural da freguesia do Salvador de Alfama onde se receberam a 26-Jan-1727. Neta paterna de António Barbosa ferreiro e de sua mulher Maria Soares moradores em Benfica; ele tinha um sobrinho clérigo de missa que era capelão e cantor na Sé chamado António Barbosa, ela tinha um parente clérigo de missa chamado João Soares. Neto materno de Diogo dos Reis, natural da freguesia de Santos-O-Velho, Lisboa e de Dona Maria Teresa, natural de Torres Vedras e residentes em São Salvador de Alfama.

Peço-lhe que não ajuíze mal o abade Manuel da Costa Barros, eram apenas vítimas do seu tempo… Sobre ele escreveu Diogo Barbosa Machado, na Bibliotheca Lusitana: Volume 3, «natural da augusta Cidade de Braga Abade de S. Cipriaõ de Refoutoura e muito douto na Theologia Moral. Falleceo na sua Abbadia a 11 de Junho de 1720. Publicou. Breve Summa dos casos reservados do Arcebispado ...»
Parte destes dados estão contidos nas Inquirições nomeadas neste tópico.
Cumprimentos,
Rui Faria

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RE: Inquirições de genere

#270496 | seabraemilia | 12 feb 2011 18:18 | In reply to: #270489

Caro Rui Faria:

Agora é que não percebo nada! Onde foi descobrir estas histórias da minha família? Pelos vistos eram todos padres, uns mais dignos do que outros... Afinal o pai do LUIS iNACIO também era padre, e que bela peça...e achavam-se fidalgos...
Bem sei que eram fruto do seu tempo e que não podem ser julgados pelos critérios actuais...

Muito grata por toda a sua ajuda

Maria Emília Seabra

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RE: Inquirições de genere

#270500 | carlos luiz | 12 feb 2011 18:57 | In reply to: #270489

França 12/02/2011

Exmo Senhor
Rui Faria
Peço desculpa de entrar neste tópico, sem ser convidado, mas os vossos dados são inportantes para as minhas buscas
Tenho andado á anos para saber onde devo procirar as inquiriçôes de génere de um padre familiar do concelho da Sertã distrito Castelo Branco, desconheço onde posso pesquisar este padre João Simão Fernandes, filho de Catarina Smiôa e de ??. Diz no óbito de sua mãe Catarina em 6/3/1660 que era licenciado Padre, portanto ter nascido antes desta data de 1660, mais tarde encontra-se numa Igreja do Marmeleiro da Sertã nos anos de 1693 a 1996 a fazer baptizados e óbitos, é tudo o que sei sobre este Padre que gostava de saber o nome do seu pai para continuar a genealogia!
Cumprimentos
Carlos Luiz

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RE: Inquirições de genere

#270513 | ruifaria3 | 12 feb 2011 21:48 | In reply to: #270496

Cara Maria Emília Seabra
Peço uma vez mais desculpas pela minha falta de clareza…
O pai de Luís Inácio não era padre mas sim escrivão.
Recapitulando: Luís Inácio (1), foi clérigo e depois casou; seu pai, Manuel Barros da Costa (2), não era clérigo mas escrivão; seu avô, Jacinto da Costa Barros (3), não era padre e seu bisavô Manuel Barros da Costa (4) era clérigo, abade de Refontoura. Quatro gerações e dois padres.
A sua primeira mensagem deixou-me curioso e senti necessidade de confirmar se Luís Inácio de Barros Lima casado com Luísa Rosa Meneses Alpoim Silva, era de facto o beneficiado referido na indicação que lhe passei inicialmente. Nos baptismos de José e António, são padrinhos os tios paternos João Pedro de Barros e Dona Francisca, o que permite fazer a ligação entre as gerações, mesmo sem os nascimentos referirem os avós.
Numa rápida passagem ao ADB foi-me possível consultar o processo de genere de Luís Inácio e daí retirei os restantes dados genealógicos. Concluo que a ascendência de Luís Inácio não é vimaranense, como tal não poderei adiantar-lhe muito mais.
Noto apenas que se pretender a ascendência do abade Manuel Barros da Costa, existem em Lisboa, na Torre do Tombo, dois processos de Familiar do Santo Ofício de indivíduos de nome Manuel de Barros Costa. Qualquer deles com fortes possibilidades de corresponder ao abade (Diligência de habilitação de Manuel de Barros da Costa, Tribunal do Santo Ofício, Conselho Geral, Habilitações Incompletas, doc. 3884 - Diligência de habilitação de Manuel de Barros e Costa). Caso resida perto de Lisboa e consiga consultá-los poderá avançar ainda mais.
Relativamente à esposa de Luís Inácio de Barros Lima, Dona Luísa Rosa Meneses Alpoim Silva, suponho tratar-se de uma natural de Guimarães. Caso pretenda autorizo-a a pedir o meu e-mail ao moderador.
Cumprimentos,
Rui Faria

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RE: Inquirições de genere

#270514 | ruifaria3 | 12 feb 2011 21:56 | In reply to: #270500

Caro Luíz
Não serei certamente a pessoa mais indicada para dar resposta às suas dúvidas.
Desconheço onde se poderão encontrar as inquirições de Castelo Branco. Talvez no arquivo? Ou na posse da hierarquia eclesiástica. Esperemos que algum outro confrade conhecedor da zona o possa esclarecer.
Cumprimentos
Rui Faria

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RE: Inquirições de genere

#270520 | Incognitus | 12 feb 2011 23:30 | In reply to: #270500

Caro Carlos Luiz,

Em primeiro lugar, penso que a Sertã no Séc. XVII pertencia à Diocese da Guarda; logo, terá que procurar no arquivo Diocesano da Guarda.
Contudo tem uma pista, que talvez conduza por um caminho mais fácil. Diz que ele era "licenciado", portanto Universidade de Coimbra, tente entrar em contacto com o Confrade Pedro França, aqui no fórum, é a pessoa indicada para ajudar no arquivo da Universidade de Coimbra.

Cumprimentos
José

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RE: Inquirições de genere

#270553 | seabraemilia | 13 feb 2011 16:04 | In reply to: #270475

Caro Samuel de Castro,

Obrigada pela sua achega. Vou tentar assim. Talvez consiga.

Com os meus melhores cumprimentos,

Maria Emília Seabra

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RE: Inquirições de genere

#270557 | seabraemilia | 13 feb 2011 16:29 | In reply to: #270513

Caro Sr Rui Faria

Não sei como lhe agradecer todas as informações que me tem dado. Não moro em Lisboa, mas tenho lá familiares e vou pedir-lhes para consultarem o doc 3884 na Torre do Tombo.
Como me deu autorização, pedi o seu endereço de email ao moderador do forum. Quando o tiver contacto consigo se não for muita maçada. Mais uma vez muito obrigada.
Atentamente,

Maria Emília Seabra

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RE: Inquirições de genere

#270559 | carlos luiz | 13 feb 2011 16:43 | In reply to: #270520

Caro José

Muito obrigado por ter respondido, eu dizia ' licenciado' pois foi alguem que me fez esta transcrição rápida, pois que eu não consigo faze-la, caso haja alguem que me possa fazer este favor de me trancrever as primeiras linha agradecia muito, para saber enfim o nome exacto deste padre, de filho de Catarina Simoa, falecida em 6/3/1660 si era licenciado devia ter ao menos 25 anos, no livro de Leitura de Bachareis-Indice de Processos, começa nos anos de 1640, si era Licenciado em Coimbra, foi antes desta data!
Num livro dos padres da Igreja do Marmeleiro -Sertã diz chamar-se João Simao Fernandes, aparece nos anos de 1693/96!
Queria colar aqui o assento de óbito de Catarina Simao, onde diz que era mãe do padre?????????, mas sei como fazer!
cumprimentos Carlos

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RE: Inquirições de genere

#270563 | carlos luiz | 13 feb 2011 16:57 | In reply to: #270514

Caro Rui Faria
Muito agredecido pela gentileza deter respondido, gostava de meter aqui num tópico o óbito de Catarina Simôa falecida em 6/3/1660 no Nesperal-Sernache de Bomjardim-Sertã, onde parece dizer ser mãe do Licenciado Vicente ou Simão Fernandes, não sei ao certo, se consegui-se meter aqui o assnto talvez alguem me pode-se ajudar!
Cumprimentos carlos

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RE: Inquirições de genere

#270638 | seabraemilia | 14 feb 2011 16:03 | In reply to: #270475

Caro Samuel de Castro

Segui os seus conselhos e consegui encontrar as inquirições de génere que procurava. Como diz a canção "...há sempre um amigo que te ajuda a chegar..."
Muito obrigada,
Maria Emília Seabra

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RE: Inquirições de genere

#270640 | Samuel C O Castro | 14 feb 2011 16:40 | In reply to: #270638

Prezada Maria Emília,

Que bom que tenhas encontrado dados da IGs que procuravas junto ao ADB.

Outra dica, quando procurares por nome completo, NÃO coloque: e, de, das, dos, entre o nome e apelido(s).

Ótimas pesquisas. Abraço fraterno.

Samuel de Castro

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RE: Inquirições de genere

#273389 | seabraemilia | 26 mar 2011 20:02 | In reply to: #270640

Caro Samuel de Castro

Encontre o que precisava, mas é uma coisa muito resumida. Presumo que agora, com os dados que encontre online, deva ir a Braga pesquisar. É esse o passo seguinte?

Obrigada

Maria Emília Seabra

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RE: Inquirições de genere

#273394 | Samuel C O Castro | 26 mar 2011 20:43 | In reply to: #273389

Prezada Maria Emília,

Sim, com os dados resumidos, contendo o número do Processo, local e data, deverás pesquisar os dados complementares, diretamente no Processo, junto ao Arq. Distr. de Braga.

Boa sorte nas buscas. Abraço fraterno.

Samuel de Castro

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RE: Inquirições de genere

#273411 | seabraemilia | 27 mar 2011 10:39 | In reply to: #273394

Caro Samuel de Castro,

Bem me parecia... Obrigada pela ajuda.

Com os meus melhores cumprimentos

Maria Emília Seabra

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