Qual o paradeiro dos Paroquiais de Ninho do Açor (CB) e Barroca (Fundão) ??
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Qual o paradeiro dos Paroquiais de Ninho do Açor (CB) e Barroca (Fundão) ??
Nas minhas pesquisas genealógicas tenho-me infelizmente deparado com estas duas freguesias e os seus grandes hiatos de registos paroquiais aparentemente desaparecidos:
Ninho do Açor
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Registos paroquiais existentes em Castelo Branco:
Registo de Baptismos 1860/1905
Registo de Casamentos 1840/1905
Registos de Óbitos 1860/1905
Microfilmes (1609 - 1807).
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Registos paroquiais existentes em Lisboa:
Registo de Baptismos 1754/1807 (portanto existe um hiato de 53 anos entre 1807 e 1860!)
Registo de Casamentos 1712/1805 (portanto existe um hiato de 35 anos entre 1805 e 1840!)
Registo de Óbitos 1712/1807 (portanto existe um hiato de 53 anos entre 1807 e 1860!)
Registos Mistos 1609/1753
Barroca
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Registos paroquiais existentes em Castelo Branco:
Registo de Baptismos 1849/1899
Registo de Casamentos 1860/1904
Registos de Óbitos 1840/1904
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Registos paroquiais existentes em Lisboa:
Registo de Baptismos 1746/1849
Registo de Casamentos 1749/1822 (portanto existe um hiato de 38 anos entre 1822 e 1860!)
Registo de Óbitos 1743/1812
Registos Mistos 1686/1746
Aos caros confrades que andam nestas lides da genealogia à muito mais tempo que eu pergunto se porventura já se depararam com os livros em falta classificados incorrectamente noutras freguesias (à semelhança do que já se escreveu neste fórum àcerca de Janeiro de Baixo, por exemplo).
Muito obrigado por qualquer informação que ajude no paradeiro destes livros.
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RE: Qual o paradeiro dos Paroquiais de Ninho do Açor (CB) e Barroca (Fundão) ??
Boa tarde
No que diz respeito a Ninho do Açor, mantenho a resposta que lhe já dei (mas que não sei se chegou a ler) no tópico que abriu há pouco tempo indagando sobre o paradeiro dos livros desta paróquia.
Já no que diz respeito a Barroca, sugiro-lhe que dê uma vista de olhos nos livros paroquias de Aldeia de São Francisco de Assis (concelho do Fundão), uma vez que estas paróquias terão estado anexas até 1895.
Boa sorte
Mário César navarro
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RE: Qual o paradeiro dos Paroquiais de Ninho do Açor (CB) e Barroca (Fundão) ??
Boa tarde.
Antes de mais obrigado pela sua resposta.
Eu tinha lido a resposta ao outro tópico sim. Andei a investigar os registos da paróquia de Tinalhas mas infelizmente não continham os assentos que procuro. Como entretanto o mesmo se passa também com a freguesia da Barroca aproveitei para renovar a questão também para a freguesia do Ninho. Quem sabe alguém já passou pelo mesmo mas conseguiu contornar o problema de algum modo...
Relativamente à Barroca, já pesquisei na freguesia de Silvares, na esperança de os encontrar lá (São Martinho, que actualmente pertence à Barroca, terá pertencido também a Silvares, segundo apurei), mas nada... O ARQCB também informou que não estavam na extinta freguesia do Bodelhão.
Vou então ver se porventura os registos que procuro estão na paróquia da Aldeia de São Francisco de Assis.
Com os melhores cumprimentos,
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RE: Qual o paradeiro dos Paroquiais de Ninho do Açor (CB) e Barroca (Fundão) ??
Boa noite
Queria apenas corrigir algo que escrevi na minha mensagem anterior.
A paróquia da Aldeia de São Francisco de Assis faz parte do concelho da Covilhã, e não do concelho do Fundão como por engano eu afirmei.
Boa sorte
Mário César Navarro
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RE: Qual o paradeiro dos Paroquiais de Ninho do Açor (CB) e Barroca (Fundão) ??
Caro hmartins
Os assentos que procura da Freguesia da Barroca(Fundão) é provável que estejam em Coimbra,pois a Barroca fazia parte da Paróquia de Dornelas.
Os melhores cumprimentos
João Barroca - Fundão
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RE: Qual o paradeiro dos Paroquiais de Ninho do Açor (CB) e Barroca (Fundão) ??
Caro hmartins:
Dado que a Barroca pertenceu á freguesia de Dornelas talvez encontre aqui o que pretende.
http://etombo.com/paroquia/dornelasdozezere.html
Os meus cumprimentos
F. Dias
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RE: Qual o paradeiro dos Paroquiais de Ninho do Açor (CB) e Barroca (Fundão) ??
Obrigado a ambos pela ideia de Dornelas. Estive a ver os registos de casamento entre 1829 e 1859 e infelizmente não encontrei nada.
Já agora deixo aqui a informação dos 2 casais que procuro, pode ser que alguém tenha algo:
1)
Bernardino Ladeira (natural de Silvares) com Anna Joaquina (natural de São Martinho), casaram antes de 17 Set 1858, e ficaram a viver em São Martinho.
Ele filho de José Ladeira (natural de São Martinho) e de Antónia Braz (natural de Silvares).
Ela filha de Jão Francisco Theodoro (natural de São Martinho) e Rosalia Joaquina (natural de Ourondo).
2)
António Solipa (natural de São Martinho) com Maria Gomes (natural de São Martinho), casaram antes de 2 Jan 1858, e ficaram a viver em São Martinho.
Ele filho de Manuel Solipa (natural do Castelejo) e Antónia Ladeira (natural de São Martinho).
Ela filha de José Gomes (natural de Barroca) e Theresa Lucas (natural de Barroca).
Obrigado.
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RE: Qual o paradeiro dos Paroquiais de Ninho do Açor (CB) e Barroca (Fundão) ??
Caro hmartins:
Dos registos de Ninho de Açor nada sei, mas quanto à Barroca posso dar alguma informação e esclarecer alguma confusão que se começa a instalar neste tópico.
Em primeiro lugar, o hiato anterior a 1860: infelizmente deve ser um hiato, puro e simples. Não sei porquê, mas trata-se de um irritante "clássico" nos registos portugueses. É incontável o número de freguesias, por todo o país, em que há todos os livros a partir da reforma de 1860 (livros em duplicado, um livro por ano, etc.), há livros para datas muito mais antigas, mas há um hiato de 20, 30, 40, 50 anos imediatamente anterior a 1860. Infelizmente, Ninho de Açor é mais um caso desses e, a confirmar-se, com consequências bem mais graves que na Barroca (como solução de último recurso, tente os óbitos a partir de 1860, que dão os nomes dos cônjuges e as filiações, e preste muita atenção aos registos dos anos de 1860 e 1861 que provavelmente darão nos casamentos os avós dos noivos)
Regressando ao caso da Barroca, excluindo os óbitos cuja importância é menor, faltam os casamentos de 1822 a 1860. Trata-se mesmo assim de um mal menor, pois os baptismos da época incluem os avós e permitem suprir em grande medida a falta dos registos de casamento.
Para trás do hiato de 1822 a cobertura dos registos de casamento e baptismo da Barroca é, creio, total até 1686, data de fundação da paróquia. Todos esses registos estão na Torre do Tombo. Antes de 1686 a Barroca pertencia a Dornelas do Zêzere, freguesia que tem óptimos registos paroquiais desde meados do século XVI, que estão em Coimbra e que como já sabe estão todos na internet à sua disposição.
Mais informação importante: a região a que pertence a Barroca conheceu muitas alterações na divisão entre freguesias ao longo dos séculos. Antes do início do século XIX, aproximadamente, São Martinho pertencia a Silvares - como lhe disseram - e o Alqueidão a Dornelas, por exemplo.
A freguesia do Bodelhão não está extinta, longe disso! Mudou sim de nome, em meados do século XX, para Aldeia de São Francisco de Assis. O Bodelhão pertenceu (também) à freguesia de Dornelas até meados do século XVIII, tornando-se depois freguesia independente. Neste caso existe um hiato gigantesco, de cerca de 100 anos, até aos registos a partir de 1860 que se encontram no Arquivo de Castelo Branco. Por sua vez, na actual freguesia do Bodelhão/ASFA existe um lugar da Barroca Grande, de povoamento recente - penso que ligado à exploração da Minas da Panasqueira - e que não é a "sua" Barroca.
Como deduzirá de toda esta descrição, estas são localidades onde tenho ascedentes. Estarei atento ao avanço das suas pesquisas.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Qual o paradeiro dos Paroquiais de Ninho do Açor (CB) e Barroca (Fundão) ??
Caro Rui Pereira,
muito obrigado pelos óptimos esclarecimentos!
Com os melhores cumprimentos,
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RE: Qual o paradeiro dos Paroquiais de Ninho do Açor (CB) e Barroca (Fundão) ??
Caro Confrade hmartins,
Nada a acrescentar à esclarecedora informação do confrade Rui Pereira, meu principal orientador na pesquisa genealógica.
Uma outra fonte de informação para a Barroca que poderá consultar, na passagem do século XIX/XX, são os registos dos cartório Notarial de Silvares-Barroca, já extinto, de 1885-1900. São 19 livros que se encontram no ADCB. Ainda não os consultei, mas poderão ter informação interessante como já descobri em outros registos notariais.
Para o Nicho do Açor, a obra do confrade Manuel da Silva Rolão - Famílias da Beira Baixa, Raizes e Ramos - tem informação sobre as famílias Costa, Pires e Gonçalves, do Ninho do Açor. O autor teve a gentileza de me oferecer a referida obra, que entretanto a emprestei a uma pesquisadora da zona do Rosmaninhal/Idanha-a-Nova. Logo que a tenha disponível, posso fazer uma consulta, se lhe interessar.
Como não poderia deixar de ser, de acordo com a informação que foi deixando neste nosso fórum, certamente seremos parentes, pois um dos meus 5ºs avôs é Paulo Francisco Ladeira, de São Martinho.
1. Paulo Francisco Ladeira cc Maria Antunes Jerónimo (Gerónimo), de Silvares, filha de José Francisco Lucas e de Ana Antunes Jerónimo, em 18.02.1784, em Silvares;
2. Manuel Francisco Ladeira, São Martinho;
3. Maria Gonçalves, São Martinho, que casam em 28.01.1754, em Silvares, Fundão, filha de Manuel Fernandes e de Isabel Gonçalves, da Barroca;
4. Manuel Francisco Ladeira, São Martinho
5. Maria Francisca.
É o que tenho, pois é um ramo que ainda não aprofundei.
Cumprimentos,
José Fernandes Rodríguez
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RE: Qual o paradeiro dos Paroquiais de Ninho do Açor (CB) e Barroca (Fundão) ??
Caro José.
Obrigado também pela sua resposta.
No meu (ainda recém nascido) caso não tenho tido nenhum orientador nem foi ninguém que me incutiu o "bichinho" da genealogia. De qualquer forma, posso dizer que este mesmo fórum tem sido, com as ajudas que todos aqui me têm prestado, o maior orientador para o meu progresso nesta materia.
Relativamente à minha ascendência directa proveniente do Ninho do Açor ainda tenho pouco, mas do pouco que tenho nada me liga a Costas, Pires ou Gonçalves. Sei contudo, que os Costas estão ligados por outros ramos a ascendentes meus, isto porque um dos avós do padre João da Costa Andrade, mais propriamente o Manoel Rodrigues [Bartholomeu] é meu 5º avô (natural do lugar do Mourelo, S.V.Beira). Porventura a obra do confrade Manuel da Silva Rolão "Famílias da Beira Baixa, Raizes e Ramos", terá alguma referência aos ascendentes deste padre natural do Ninho do Açor, e assim alguma informação mais àcerca deste meu 5º avô, mas desconheço.
Relativamente aos meus ascendentes directos provenientes do Ninho do Açor tenho a seguinte informação:
-> Joaquim dos Santos, natural do Ninho do Açor, casou com Rosa Maria (que vou denominar "Junior"), natural do Ninho do Açor, a 9 Jan 1893. Ele terá nascido por volta de 1857, ela nasceu a 15 Ago 1864.
-> Ele é filho de Domingos José, natural do Ninho do Açor e de Bárbara Maria, natural do Freixial do Campo.
-> Ela é filha de João Marcelino, natural do lugar do Tripeiro, SVB, e de Rosa Maria (que vou denominar "Senior"), natural do Ninho do Açor, tendo casado a 11 Out 1843. Rosa Maria Senior é filha de Pedro José e Maria da Conceição, ambos naturais do Ninho do Açor.
-> Dado que Joaquim dos Santos e Rosa Maria Junior eram familiares em 2º grau de consanguinidade, desconfio que Domingos José seja, à semelhança de Rosa Maria Senior, filho de Pedro José e Maria da Conceição.
É tudo o que consegui obter da parte respeitante ao Ninho do Açor.
Com os melhores cumprimentos,
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RE: Qual o paradeiro dos Paroquiais de Ninho do Açor (CB) e Barroca (Fundão) ??
Caro H (?)martins,
Não tenho o prazer de conhecer pessoalmente o confrade Rui Pereira, mas quando referi a sua ajuda e orientação, referia-me de igual modo ao enorme apoio que me tem dado ao longo dos anos na minha pesquisa, à exemplo do que tem recebido desde que entro no fórum. De igual modo, o gosto da genealogia nasceu em mim de forma quase espontânea, quando senti a "necessidade" de conhecer o meu passado familiar. Na maior parte dos casos, nomeadamente na genealogia familiar e regional, as razões são diversas e de âmbito muitas vezes subjectivo.
Logo que tenha ao meu dispor a obra do confrade Manuel Rolão posso ver o que lá existe. Entretanto, poderá se quiser questionar o referido confrade, que certamente lhe dará essas e outras indicações. Veja os tópicos da obra.
Em relação ao Ninho do Açor não tenho nada. Do Açor, Castelejo tenho alguns ascendentes.
Cumprimentos,
José Fernandes Rodríguez
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