Ao que parece também o Porto, à semelhança da capital teve o seu “Merca-Tudo”, a diferença é que Pantalião Gonçalves, ao contrário do lisboeta Afonso Alves, não teve a sua alcunha associada à toponímia local, porém, ao que tudo indica, logrou idêntica projecção social.
Nos trabalhos do Doutor Amândio Jorge Morais Barros encontramos referências a um Pantalião Gonçalves da Rocha, questiono-me se será o mesmo ou um homónimo. Os dados que pude apurar até ao momento traçam-lhe um final de vida abastado, alicerçado certamente nos lucros de anos de labuta na mercância. Suponho que deve ter casado duas vezes, do primeiro matrimónio seria filho Simão Bravo, mancebo solteiro em 1606. Do seu segundo casamento com a herdeira da quinta de Monte Só, em Roriz, cujo nome desconhecemos (filha de Fulano e de Maria de Sousa dona viúva senhora de Monte Só) teve Maria de Azevedo, cuja geração seguiu no apelido Azevedo.
Algum confrade poderá trazer mais achegas a este quadro?
Cumprimentos,
Rui Faria