elementos sobre os descendentes do cronista João de Barros falecido em Pombal
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elementos sobre os descendentes do cronista João de Barros falecido em Pombal
JOÃO DE BARROS , cronista nascido em Viseu em 1496 ( ? ) e falecido em Pombal em 1570 ( ?)
na Quinta da Ribeira de Alitém , que teria sido de sua mulher D. Maria de Almeida .
Procuro alguém que tenha elementos genealógicos dos seus descendentes , até princípios de 1760.
Agradeço contacto < iberolider@gmail.com>
João Roberto Magalhães Queiroz - Darque - Viana do Castelo
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RE: elementos sobre os descendentes do cronista JOÃO DE BARROS falecido em Pombal
Caro João Magalhaes Queiroz
Sera que ja consultou: http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=143351 ?
Por outro lado a pagina da respetiva freguesia tem indicações interessantes : http://www.freguesia-santiagodelitem.pt/kop9.php
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: elementos sobre os descendentes do cronista JOÃO DE BARROS falecido em Pombal
Caro Confrade;
Os m/ cumprimentos;
Seguem estas mensagens, se estiver interessado, deverá consultar o tópico !,
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RE: Fernão Álvares de Almeida- ascendência 14-01-2003, 05:54
Autor: Miguel Mora [responder para o fórum] Caro Artur Camisão Soares
Apesar de ter começado a navegar nestas águas há muito pouco tempo, já levo muitos anos de entusiasmo por assuntos de carácter histórico e genealógico, os últimos dos quais têm sido dedicados à tentativa de reconstituição de toda a descendência de um ilustre filho de Pombal, chamado Joege Botelho, que no ano de 1551 instituiu o morgadio da capela de Nossa Senhora da Piedade, na igreja de São Martinho daquela então vila.
Nesta vasta empreitada, muito mais do que coleccionar nomes e datas, interessa-me obter uma visão tão completa quanto possível sobre esta gente, suas alianças familiares, aquisição e transmissão de património - nomeadamente, a sucessão dos vínculos -, principais lugares onde se implantaram, etc. Este último ponto implica necessariamente a consulta das ditas "informações paroquiais" - quando existem -, que penso serem documentos de bastante valor e utilidade. As mais conhecidas são, obviamente, as de 1758, que constituem o famoso "Dicionário Geográfico" do Convento das Necessidades, hoje na Torre do Tombo. No entanto, as que em 1721 foram enviadas à Academia Real da História revestem-se de grande interesse para os genealogistas, tanto por serem as mais antigas como por nelas se fazer menção dos letreiros e epitáfios existentes em igrejas e capelas, e bem assim de todos os livros de assentos guardados nos diferentes cartórios paroquiais -o que permite avaliar o cuidado tido na sua conservação. Infelizmente, a grande maioria terá desaparecido, mas ainda se conservam no A.U.C. (os duplicados) da maior parte das que diziam respeito à diocese de Coimbra, que então também englobava a de Aveiro.
À de Santiago de Litém (freguesia pertencente ao antigo termo da vila de Pombal), em particular, atribuo excepcional importância, não só pelo facto de à mesma estar intimamente ligado o tema do meu estudo mas, sobretudo, por nela ser descrito, além do o próprio epitáfio, o letreiro da capela que instituiu Fernão Álvares de Almeida, objecto deste tópico. O único senão resulta da difícil leitura do documento, provocada pela circunstância de a tinta estar muito sumida - não terão, portanto, valido de muito os bons ofícios do Vigário, por sinal detentor de uma escrita particularmente esmerada.
Feito este reparo, irei de seguida copiar os passos mais relevantes de uma transcrição que fiz há alguns anos mas não voltei a confrontar com o original, pelo que é possível que uma ou outra grafia não corresponda exactamente ao original, o que, todavia, em nada altera o conteúdo. Alerto ainda para o facto de ter procurado fazer uma transcrição "fotográfica", isto é, sem ter aplicado quaisquer regras de transcrição documental (habitualmente utilizo as do Padre Avelino de Jesus Costa).
Assim, e depois desta longa introdução, o melhor será dar a voz a Frei António Fernandes Bernardes:
"(...) Na ditta frg.ª ha tres capellas (...) A outra capela se chama a capella de S. Lour.co. Esta cappella foi instituida por pessoa particular e desta capella o instituidor se chamava Fernam dAlvares dAlmeyda (...)
Na ditta capella de S. Lourenco está hum letreyro de letra gotica, o qual nam pude ler todo mas li a sumura, e dis desta sorte: Esta capella minha he de Fernam dAlvares dAlmeyda. Esta gloria haia a minha alma. Feyta no anno de mil e Bc e Lji.
Na quinta de S. Lourenco esta huma campa de huma sepultura que tem hum letreyro de letra gotica, que dis desta sorte: Esta sepultura he de Fernam dAlvares dAlmeyda fidalgo que foy da caza de sua Magestade, Mestre de Principes, cuias almas estam na gloria. Amen. (...)
Certifico eu Frey Ant.º Frz Bern.des Vig.ro da Igr.ª de S. Tiago de Litem q. eu na frg.ª me informey dos interrogatorios incluzos na ordem q. se me mandou, e nam achey outra clareza mais do q. a que remmetto, e declaro q. na q.ta de S. Lourenco na Cappella da ditta quinta está hum letreyro de letra gotica, o qual todo nam pude ler, e dou p.ª q. se averigoe a verdade, e passei esta informação, o q. tudo juro in verbo sacerdotis, e por verdade me asigney.
Litem. 7 de Mayo de 1721.
O Vig.ro Fr. Ant.º Frz Ber.des"
(A.U.C., Informações Paroquiais de 1721, Santiago de Litém)
Como acaba de ver, eu não estava a fantasiar. Embora possa existir um erro em relação à data de instituição da capela - mais propriamente, no que se refere às centenas -, a importância deste documento é indiscutível. Quem estiver interessado, deverá confrontá-lo com a cópia que se encontra no Códice n.º 148 (item n.º 31) do Fundo Geral da B.N.L., habitualmente designado por "Igrejas do Bispado de Coimbra".
O Fernão Álvares de Almeida ali referido não pode deixar de ser o mesmo que foi "vedor da casa do Rey D. João 1º, e Ayo dos Infantes seus f.os" (Felgueiras Gayo, Título de Almeidas, § 1.º, n.º 7), e ainda pai de Diogo Fernandes de Almeida, alcaide-mor de Abrantes, e avô paterno do 1.º Conde do mesmo título - mas agora com um fortíssimo vínculo a uma terra algo afastada da região desde sempre associada a esta ilustre família.
Convém ainda precisar alguns dados sobre a quinta de São Lourenço. Esta ancestral propriedade, que num tombo de 1508 é designada por "granja do alitem", constituía um dos principais prazos da comenda de São Martinho de Pombal, da Ordem de Cristo. Do mesmo manuscrito (I.A.N./T.T., Ordem de Cristo/Convento de Tomar, n.º 308), consta ainda que "esta granja traz ora emprazada diogo dalmeida scrivam do almazem de lixbooa", por prazo de duas vidas feito por el Rei, em que ele e sua mulher Catarina Coelho seriam a primeira e o que sobrevivesse poderia nomear a segunda, "por foro de doze dobras douro das de castella e duas galinhas e huuã duzia dovos" - este foro, elevadíssimo para os padrões da época, mostra bem a relevância desta propriedade. Na margem do fólio, está escrito em letra mais moderna o seguinte : "trala agora Jº de barros feytor da casa da India genrro deste dº dalmeida p(er) aforam.to novo q lhe fez el Rey dom Jº nosso sõr p(er) cõta propria pensão se(m) mais acrecentam.to e(m) tres p.as de q elle e sua molher são a prim.ra".
Na verdade, a antiga quinta de São Lourenço da Ribeira de Litém é há muito afamada por nela ter residido e falecido o célebre escritor João de Barros(ANTÓNIO BAIÃO, "Documentos inéditos sobre João de Barros, Coimbra, 1917; Idem, "A quinta de João de Barros" in "Boletim da Academia das Ciências de Lisboa", nova série, vol. IV, 1932, pp. 105-108), considerado por muitos o Tito Lívio português, que a viria a vincular a fábrica da capela de Santo António dos Claros, que mandara edificar e onde viria a ser primeiramente sepultado. A propriedade manter-se-ia na posse dos seus descendentes pelo menos até ao Visconde do Amparo, que foi o último administrador do morgadio, mas pelo final do séc. XIX haveria de passar para a posse da Casa de Tarouca.
Concluindo, creio que a divulgação desta memória paroquial, que julgo estar inédita, abre novos horizontes à história e genealogia destes primitivos Almeidas, e lança, desde logo, um enorme desafio: o de se estabelecer o mais do que certo parentesco entre Fernão Álvares de Almeida e Diogo de Almeida, ligação essa que os genealogistas mais consultados parecem fazer questão de ignorar.
Esperando ter dado um contributo positivo para a discussão deste fascinante tema, despeço-me com os melhores cumprimentos
Miguel Mora
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Ana Simões
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RE: elementos sobre os descendentes do cronista JOÃO DE BARROS falecido em Pombal
Confrade;
Segue outra mensagem, como poderá ver a mãe de Pascoal José de Melo, ainda era
parente do Historiador João de Barros, o "Grande " {também gostava de saber onde
foram arranjar este "grande"??}...
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RE: Pascoal de Melo, ascendência 20-11-2007, 21:49
Autor: henrdias [responder para o fórum] Caros Confrades,
o nosso confrade e meu primo Nuno Melo Martins, fez-me chegar um extenso artigo acerca do Doutor Pascoal José de Melo (1738-1798) da autoria de Manuel Augusto Dias.
Desse artigo que julgo retirado da wikipedia, ou do Jornal Serras de Ansião, coloco aqui apenas alguns enxertos referentes à sua biografia, relações familiares e parentesco
«Cónego, jurisconsulto e professor. Foi um dos mais importantes jurisconsultos portugueses, fundador da Jurisprudência Pátria e da História do Direito Civil Português. Entre os importantes cargos e títulos, destacamos os seguintes: Deputado da Bula da Cruzada; Deputado da Assembleia da Ordem de Malta; Provisor do Grão-Priorado do Crato; Desembargador dos Agravos da Casa da Suplicação; Cónego Doutoral das Sés da Guarda, de Faro e de Braga; Deputado da Mesa da Comissão Geral do Exame e Censura dos Livros; Deputado da Casa do Infantado; Deputado do Conselho Geral do Santo Ofício; Conselheiro de D. Maria I; Sócio da Academia Real das Ciências de Lisboa; e Professor de Direito Pátrio na Universidade de Coimbra»
1738 Nasce em Ansião, no dia 6 de Abril
1757 Com apenas 19 anos de idade, conclui o doutoramento na Faculdade de Leis
1772-90 Professor de Direito Pátrio na Universidade de Coimbra
1783 É Deputado da Bula da Cruzada e da Assembleia da Ordem de Malta
1785 É Provisor do Grão Priorado do Crato e Desembargador da Casa da Suplicação
1787 É Deputado da Mesa da Comissão Geral do Exame e Censura dos Livros
1792 É Deputado da Casa do Infantado
1793 Deputado do Santo Ofício e Conselheiro de D. Maria I
1798 Morre em Lisboa, no dia 24 de Setembro, com 60 anos
Pascoal José de Melo Freire dos Reis teve a sua origem numa ilustre família ansianense. Foi o mais ilustre filho do oficial ansianense Belchior dos Reis [que se distinguiu na Guerra da Sucessão de Espanha, em que Portugal se envolveu; a participação militar portuguesa inicia-se em 1704, e Belchior dos Reis terá sido um dos oficiais que integrou o exército português. No fim da Guerra, terá regressado a Ansião, ao cultivo das terras e constituído família] e de Faustina Freire de Melo [a mãe de Pascoal José de Melo era parente de João de Barros, o grande historiador que «viveu e morreu no vizinho concelho de Pombal, onde escreveu algumas das Decadas, na Quinta de Ribeira de Alitem, próximo da povoação que hoje se chama S. Tiago de Litem» (Vítor António Duarte Faveiro, Pascoal de Mello Freire e a formação do Direito Público Nacional, Ansião, 1968, p. 34)], nasceu no Domingo de Páscoa (6 de Abril) de 1738, e daí a razão de lhe porem o nome de Pascoal (cf. Dicionário Bibliográfico Português, vol. XVII, p. 143).
O seu irmão mais velho, Marcos Freire de Melo e Reis formou-se em leis pela Universidade de Coimbra e foi Capitão-Mor das Cinco Vilas (este cargo militar deve-o a seu pai, já que, quando da Guerra da Sucessão, Belchior dos Reis nunca pediu qualquer remuneração pelos seus serviços militares, optando antes pela compensação em seu filho, com a atribuição deste cargo), que, então, pertenciam à Casa do Infantado, e incluíam Chão de Couce (sede da Ouvidoria), Aguda, Avelar, Maçãs de D. Maria, Pousaflores e ainda as povoações de Mouta Bela e Ameixeira. Foi, também, Procurador, na mesma Comarca, da Casa e Estado do Infantado (cf. Vítor Faveiro, op. cit., pp. 33 e 34).
Importante pela influência que exerceu na educação e acompanhamento dos estudos preparatórios de admissão à Universidade de Pascoal José de Melo, foi o outro seu irmão mais velho, chamado Luís de Melo. Trata-se de um eclesiástico que chegou a ser Cónego da Sé Catedral de Coimbra. Dadas as capacidades de inteligência que muito cedo se manifestaram no jovem Pascoal, seu pai destinou-lhe a Universidade, para seguir a carreira da Jurisprudência (cf. Francisco Stockler, Elogio Histórico de Pascoal José de Melo, que foi recitado, em 1799, pelo seu autor na Academia das Ciências e impresso em Lisboa, no mesmo ano. Na p. 5, refere que «A carreira da jurisprudência foi a que ele (Belchior dos Reis) julgou convir-lhe de preferência a todas, atendendo à perspicácia de entendimento de que o Sr. Pascoal José de Melo era dotado, e que constitui a base do carácter sisudo e austero de um magistrado público destinado a representar o soberano no exercício das gravíssimas funções do poder judicial». Conclui o seu doutoramento na Faculdade de Leis com apenas 19 anos de idade A partir dos 12 anos vai, pois, para Coimbra, sendo entregue aos cuidados de seu irmão Luís que se responsabiliza pelos estudos preparatórios que antecedem a entrada na Universidade. Aos 13 anos de idade, inicia os seus estudos na Universidade (cf. Júlio de Lemos Macedo, Através do paiz, notas e criticas d'um provinciano, Imprensa Civilização, Porto, 1892, p.174). Revela-se um estudante brilhante, e, no dia 13 de Maio de 1757, com apenas 19 anos de idade, doutorou-se na Faculdade de Leis, o que, naturalmente, foi considerado um feito notável e raro.
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...Uma das suas reimpressões, em latim, a cargo da própria Universidade de Coimbra, uma vez que se destinava a Compêndio de Direito Pátrio, em 1815, foi motivo de polémica. O encarregado da reimpressão foi Joaquim Inácio de Freitas que se socorreu de Francisco Freire de Melo (de quem daremos nota biográfica na próxima edição) que era sobrinho de Pascoal José de Melo, e que se queixava de desleixo e incúria da parte da Academia da Ciências aquando da impressão das obras de seu tio.
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O Jornal do Comércio, n.º 4 626, de 3 de Abril de 1869, insere um artigo da autoria de José Maria António Nogueira, que se refere à morte e sepultura do nosso ilustre patrício, e que transcrevemos, a partir do Dicionário Bibliográfico, vol. XVII, p. 142 e seguintes (em português actual, excepto a certidão de óbito, para facilitar a sua leitura): «Melo Freire acabou os seus dias na freguesia de S. Jorge, de Lisboa, para onde viera morar em 1796, tendo em sua companhia seu sobrinho Francisco Freire da Silva e Melo, e mais dez pessoas de família, todas com a denominação de criadas, segundo consta do rol das desobrigas daquela freguesia e ano, que examinámos. Nos anos de 1797 e 1798 também aparece vivendo em companhia de Melo Freire outro seu sobrinho, José de Melo Freire da Fonseca. A contar de 1798 não há mais desobrigas desta família na freguesia de S. Jorge, o que leva a crer que mudou de residência, após o falecimento de Melo Freire, ocorrido a 24 de Setembro do dito ano. Não será de mais que ponhamos aqui a certidão de óbito do notável jurisconsulto, não só por ser documento que ainda não vimos publicado, mas porque precisa de uma rectificação que talvez possa aproveitar de futuro. “Aos 24 dias do mez de setembro de 1798 annos, falleceu da vida presente, n'esta freguezia de S. Jorge, o illustrissimo e reverendissimo desembargador Paschoal de Mello Freire dos Reis, filho de Belchior dos Reis e de D. Faustina Freire de Mello, natural da villa de Ancião, bispado de Coimbra; recebeu sómente os sacramentos da penitencia e extrema uncção, e não recebeu o Sagrado Viatico por não dar logar para isso a molestia. Foi sepultado sem testamento n'esta igreja de S. Jorge. De que fiz este assento, dito mez e era ut supra. = O prior, Antonio José Rodrigues (Livro III dos obitos a folhas 184 verso)”.
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Nos finais do século XIX, Júlio de Lemos Macedo (op. cit., p. 177) escrevia que em Ansião já não vivia qualquer parente conhecido de Melo Freire, apenas em Almofala de Cima, ainda pertencente à Comarca de Ansião, vivia um seu sobrinho. É ainda o mesmo autor que nos informa que «Pascoal José de Melo Freire mandou construir em Ansião um bom edifício de vivenda que não chegou a ver concluído. Esse edifício, em estado de ruína, foi vendido por José de Melo Freire, de Almofala de Cima, filho de Bernardo Freire de Melo, capitão-mor das extintas ordenanças, um primeiro e outro segundo sobrinho do eminente jurisconsulto, ao pai de quem escreve estas linhas, José Luís de Macedo, que o fez reconstruir, aproveitando-lhe as paredes e a cantaria, e que do mesmo faz sua casa de habitação». Segundo o que conseguimos averiguar, esta casa ainda hoje existe, precisamente na Rua da Vila que ostenta o seu nome». [in Manuel Augusto Dias, Ansianenses Ilustres 1, Ansião, 2002]
Cumprimentos,
H. Dias
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Os m/ cumprimentos
Ana Simões
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RE: elementos sobre os descendentes do cronista JOÃO DE BARROS falecido em Pombal
Caro Confrade;
Mais umas linhas escritas sobre João Barros.
al de Melo, ascendência 12-01-2008, 18:10
Autor: henrdias [responder para o fórum] Caros confrades e primo Nuno Martins,
excelente link que aqui nos deixas-te, pois ajuda-nos a consolidar melhor as informações que temos acerca do notável jurisconsulto.
Ao verificar esse documento, voltei a ler que a mãe de Pascoal José de Melo era parente de João de Barros, o grande historiador que viveu e morreu no vizinho concelho de Pombal, e diz inclusive "ligado por estreitos vínculos".
Ao analisar a BD do Geneall verifico que já se pode encontrar lá o "nosso" Pascoal:
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=1020951
Bem como "o grande" João de Barros:
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=143351
Mas depois pelo caminho, há um sinuoso labirinto onde eu me perco, não chegando a nenhuma conclusão.
E é aqui, que ajuda dos estimados confrades é sempre bem-vinda...
A explicação desta ligação (segundo uma nota de rodapé do referido documento) encontra-se em:
"Hist. Juris Civil, Lusitan. §. LXXXV."
Será que alguém sabe onde se poderá consultar esta obra? Ou melhor, será que algum confrade tem acesso a esta obra, e poderá dar-nos aqui uma ajudinha?
É que o interesse nesta história aumenta porque o apelido Barros consta na minha ascendência, e na de vários confrades com raízes nas Cinco Vilas. E isso constitui naturalmente uma motivação para a pesquisa.
Entretanto reparei que a BD do Geneall tem algumas "gralhas" que deveriam ser corrigidas, p. ex. a data de nascimento de Pascoal de Melo é 6 de Abril, e não 6 de Maio. E o seu irmão Marcos Freire de Melo e Reis (id=1020935), está em duplicado com (id=1023401), bem como a sua mulher, Ana Maria Joaquina da Graça (id=1023402) com (id=1020936).
Curiosamente, a filha Ana Joaquina Freire de Melo (id=1001128) não está duplicada e aparece como filha destes dois casais gémeos.
Fica pois a sugestão para a eliminação de (id=1023401) e (id=1023402), uma vez que (id=1020935) já tem ascendentes na BD.
Bem, e por hoje é tudo,
com os melhores cumprimentos,
Henrique Dias
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RE: Pascoal de Melo, ascendência
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26/02/2012
Ana Simões
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RE: elementos sobre os descendentes do cronista JOÃO DE BARROS falecido em Pombal
28.02.2012
Presado Ricardo Charters d'Azevedo
Gratissimo pelas informações que me deu .
O João de Barros , dos oito filhos que teve de sua mulher Dª Maria de Almeida , dois deles
o Diogo e o João vieram , ( vi na Geneall ). para aqui para o Norte , para a Freg. de Martim
de Barcelos . Não descobri até agora descendência deles .
A sua irmã Inês ( é provável que haja relação com a vinda deles ? ! ) veio a casar em Barcelos
com Gaspar Machado Carmona , da Casa do Apoio .
Teriam os Carmona alguma Casa ou Quinta em Martim ? . Estou a investigar .
O meu interesse nos descendentes de João de Barros é porque o meu Bisavô materno era de Pombal ,era
Barros . Cheguei até seus antepassados Barros à data de 1740 . Falta completar o resto que
é o mais complexo . Mas o meu primo José Mattoso , que tem o mesmo interesse, visto os nossos
avós Barros serem comuns , encarregou-se desse período que falta , e embora não seja da idade média
é a matéria dele.
Mudando de assunto, o Ricardo é da família da Maria Nazareth Pombal , Marquesa de Pombal ?
Há uma ligação de família entre ela e nós . A Avó dela era minha Tia Bisavó - Maria Perpetua de Melo
que era daqui de Viana .
O meu Tio Bisavô , Gaspar Vianna que não teve filhos , era padrinho dela, e a quem doou
a sua casa em Lisboa ,o Palacio do Vianna.
Eu conheci pessoalmente a Maria Nazareth , nas visitas que nos fazia a Viana a casa dos meus Avós e
mais tarde de minha tia Maria Rita , e era uma verdadeira simpatia .Recordo-me que lhe andei a mostrar
o Alto Minho , até Melgaço que ela adorou . Foi um prazer tê-la conhecido .
Cumprimentos do
João Roberto Magalhães Queiroz
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RE: elementos sobre os descendentes do cronista JOÃO DE BARROS falecido em Pombal
Caro João Roberto Magalhães Queiroz
Onde é que descobriu que eu sou parente de uma Maria Nazareth Pombal, Marquesa de Pombal?
Agradeço imenso em ter descoberto mais um parente... mas eu não conheço qualquer ligação.
Veja em www.familiasdeleiria.com os meus parentescos. Ela não consta lá
Sou se é parente de uns primos meus... mas não estou a ver quais...
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: elementos sobre os descendentes do cronista JOÃO DE BARROS falecido em Pombal
Para que conste;
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História do descobrimento e conquista da Índia pelos portugueses, Fernão Lopes de Castanheda, 1551
Foi em Coimbra que se estamparam oito dos dez livros que Fernão Lopes de Castanheda tinha programado para a História do Descobrimento e Conquista da Índia pelos Portugueses, que ele desejou que fosse a primeira a celebrar historiograficamente o esforço português. O primeiro volume saiu em 1551. Os volumes II e III apareceram em 1552, o IV e o V em 1553, o VI em 1554 e o VIII em 1561. O VII foi publicado sem lugar nem data. Depois da publicação do oitavo volume, a rainha D. Catarina, cedendo à pressão de alguns nobres a quem não agradava a objectividade de Castanheda, proibiu a impressão dos restantes volumes, o IX e o X. A sua obra, válida ainda pelas vastas informações geográficas e etnográficas, foi amplamente traduzida e lida na Europa de então.[10]
** Décadas da Ásia, João de Barros, 1552 **
Escrito por João de Barros, seguindo uma proposta de Dom Manuel I) de uma história que narrasse os feitos dos portugueses na Índia e assim chamadas por, à semelhança da história liviana, agruparem os acontecimentos por livro em períodos de dez anos. A primeira década saiu em 1552, a segunda em 1553 e a terceira foi impressa em 1563. A quarta década, inacabada, foi completada por João Baptista Lavanha e publicada em Madrid em 1615, muito depois da sua morte. As "Décadas" conheceram pouco interesse durante a sua vida. É conhecida apenas uma tradução italiana em Veneza, em 1563. Dom João III, entusiasmado com o seu conteúdo, pediu-lhe que redigisse uma crónica relativa aos acontecimentos do reinado de Dom Manuel - o que João de Barros não pode realizar, tendo a crónica em causa sido redigida por Damião de Góis. Enquanto historiador e linguista, as suas "Décadas" são um precioso manancial de informações sobre a história dos portugueses na Ásia e o início da historiografia moderna em Portugal e no Mundo.
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Ana Simões
03/03/2012
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