No dia 11 de Março 2012, em Vale do Paraiso (Azambuja) - Colon e a sua identidade portuguesa

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No dia 11 de Março 2012, em Vale do Paraiso (Azambuja) - Colon e a sua identidade portuguesa

#298362 | chartri | 27 feb 2012 01:32

Meus caros
Gostaria de anunciar... uma boa nova (:)))] que recentemente chegou à minha caixa de correio.
Mas em mensagem anterior enganei-me nas datas. Agora coloco tudo correto... ça arrive...
Assim aqui vai para os confrades

Na celebração dos 519 anos da estadia de Cristóvão Colombo, em Vale do Paraíso, com D. João III, os Engª Mattos e Silva, António e José, apresentam "novas" da sua identidade portuguesa.
Trata-se de uma palestra que terá lugar no dia

11 de Março de 2012, pelas 15h00

na "Casa Colombo" em Vale Paraíso (Azambuja)


Este evento é organizado pela Junta de Freguesia de Vale do Paraíso e o apoio da Câmara Municipal da Azambuja

Espero que possam estar presentes e numerosos
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo

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RE: , No dia 11 de Março 2012, em Vale do Paraiso (Azambuja) - Colon e a sua identidade portuguesa

#298376 | Decarvalho | 27 feb 2012 11:57 | In reply to: #298362

Caro confrade Ricardo Charters d'Azevedo

Não colocou tudo correcto como pretendia. Mas certamente que todos os confrades saberão que o encontro em Vale do Paraíso foi entre o Rei D. João II o navegador que regressava das Antilhas (a quem o Rei chamava Cristovam Colon, e que era conhecido por Don Cristóbal Colon em Castela).

cumprimentos
Carlos Calado

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RE: , No dia 11 de Março 2012, em Vale do Paraiso (Azambuja) - Colon e a sua identidade portuguesa

#298380 | chartri | 27 feb 2012 12:56 | In reply to: #298376

Caro Carlos Calado
Claro, ontem não estava nos meus dias felizes. Como estou a escrever um livro, o D. João III está mais na minha mente, pelo que cometi mais esse erro. Claro que tem razão...
Sabe, "no melhor pano cai a nodoa".

O recente 3º volume da História de Portugal do Borges Coelho "A largada das naus", conta a seguinte :

"A 4 de Março de 1493 Colombo, que regressava da América, reconheceu a serra de Sintra. Atracou em Cascais, a seguir no Restelo. Escreveu ao rei de Portugal: não vinha da Guiné mas das índias. No dia 5 Bartolomeu Dias, patrão da nau grande, surta no Restelo, veio à caravela de Colombo com um batel armado. Ordenou-lhe que viesse dar conta da vagem. Não sairia senão pela força das armas. No dia 7 a caravela foi visitada por «infinitíssima gente».
A 9, por convite do rei de Portugal, Colombo partiu de Sacavém para Vale do Paraíso, junto do mosteiro de Nossa Senhora das Virtudes, nove léguas a norte de Lisboa. Rui de Pina diz que Colombo veio ver o rei, não tanto por lhe aprazer, mas para o magoar. Pedira-lhe navios para demandar a índia pelo Ocidente, não o quisera fazer.
D. João II mandou-o sentar e mostrou «grande prazer» por a viagem ter chegado a bom termo. Colombo mostrou-lhe os índios e as amostras de riqueza. Andavam nus. Não tinham ferro, aço, armas nem era gente para isso. Acreditavam que as forças e o bem estão no céu e que ele, Colombo, vinha do céu. Quando viu que a gente das novas terras não era negra de cabelo revolto como a de Guiné, o rei ficou triste. Parecia-lhe que era a da índia. Colombo enaltecia as grandezas da terra e censurava-o. Alguns conselheiros ofereceram-se para o matar. O rei repreendeu-os.
Segundo todos afirmam, Cristóvão Colombo, genovês de nação, era homem esperto, eloquente, bom latino, e mui glorioso em seus negócios. Lia por Marco Polo. Por este mar ocidental se podia navegar até Cipango ou Japão. A nação genovesa era uma das potências de Itália que mais navegava. A continuação de navegar e a prática dos homens do mar em Portugal levaram-no a aventurar-se.
D. João encarregou D. Diogo Ortiz, bispo de Ceuta, mestre Rodrigo e mestre Josepe, aos quais confiava as coisas de cosmogra-fia e os seus descobrimentos, de ouvirem aquele homem falador e glorioso. Atribuíram as suas palavras a vaidade. Que se baseava em Marco Polo e não em Jerónimo Cardano. Mas Cardano, considera ainda João de Barros, embora «médico milanês, barão certo, douto e engenhoso», era «neste negócio mal informado».
No regresso de Nossa Senhora das Virtudes, Colombo foi ao mosteiro de Santo António, em Vila Franca, visitar a rainha. Beijou-lhe as mãos. Com ela estavam o duque de Beja e o marquês de Vila Real. A 13 de Março içou as velas para Sevilha, a 14 estava sobre a barra de Faro, a 15 na barra do rio de Saltes, donde partira."

Interessante, este texto !

Ele apresenta como fonte : O Cristobal Colón, Textos y Documentos Completos. Nuevas Cartas, ed de Consuelo Varela e Juan Gil, 5.a ed., Madrid, Alianza Editorial, 1995, p. 91.

Igualmente discutível esta fonte ...

Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo

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RE: , No dia 11 de Março 2012, em Vale do Paraiso (Azambuja) - Colon e a sua identidade portuguesa

#298382 | tmacedo | 27 feb 2012 14:19 | In reply to: #298376

Caro Carlos Calado,

Espero que não entre nas "inverdades" rosarianas. Diz que "era conhecido por Don Cristóbal Colon em Castela". Como sabe, antes das Capitulações de Santa Fé, durante cerca de 8/9 anos não é tratado por DON nem por COLON. Até essa data era referido por COLOMO, como bem sabe, sem o DON.

Cumprimentos,
António Taveira

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No dia 11 de Março 2012, em Vale do Paraiso (Azambuja) - Colon e a sua identidade portuguesa

#298400 | chartri | 27 feb 2012 16:49 | In reply to: #298382

Caro Antonio Taveira
Olhe que todos nós andamos por nós e não necessitamos de candeias para nos apontar o caminho. Já somos crescidos... Ha muitas inverdades, mas o que me choca é ver confrades preocupados em descobrir documentos sobre um assunto que era segredo... naturalmente que não ha, nem haverão quaisquer documentos,,,

Assim a "approche" (fica sempre bem um termo estrangeiro...) Mattos e Silva é mais viável e coerente. Não lhe pergunto se concorda, pois já sei qual a sua resposta, mas muitos confrades concordarão comigo.

NÃO HÀ DOCUMENTOS pois que era um segredo... como dizia o outro... o que é que não entendeu... qual das 3 palavras não compreendeu

Cumprimentos amigos
Ricardo Charters d'Azevedo

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RE: No dia 11 de Março 2012, em Vale do Paraiso (Azambuja) - Colon e a sua identidade portuguesa

#298411 | tmacedo | 27 feb 2012 17:59 | In reply to: #298400

Caro Ricardo Charters,

O confrade Carlos Calado disse que Cristovão Colombo "era conhecido por Don Cristóbal Colon em Castela".

Ora, tais referências só aparecem depois das Capitulações de Santa Fé. Antes disso, durante cerca de 8/9 anos, não é tratado por DON nem por COLON. Até essa data era referido por COLOMO sem o DON. Vivendo pobremente a vender estampas, segundo ele próprio dizia. Ainda há poucos dias o confrade Coelho nos referiu, com as datas respectivas, todas essas vezes em que era conhecido como COLOMO. Há de facto um novo-riquismo [evidente na alteração do nome] e um engrandecimento [com direito ao uso de DON] pelas mercês que lhe foram concedidas.

Quanto ao seu grito angustiado "NÃO HÀ DOCUMENTOS", bem o percebo. Mas não entro em enfabulações. Mas olhe que ainda um dia escarrapacho o ADSC que se recusa a ler. Mas olhe que HÁ DOCUMENTOS. São escassos mas permitem concluir que CC e Sancho Pedrosa são pessoas distintas :
1.º DOCUMENTO: CC morreu em 1506 [Muitos e vários documentos o confirmam]
2.º DOCUMENTO: Sancho de Pedrosa morre indo para a Índia com Jorge de Aguiar em 1508
Mas gostava que interptretasse a morte de Sancho Pedrosa 2 anos depois da de CC. A sua nomeação para Melinde (2 anos depois de CC morrer). Acha que foi "a alma penada" de CC que veio receber as tenças de fidalgo de Sancho Pedrosa de 1506 a 1508 ? Julga tal era possível no reinado de D. Manuel ? Brincamos, só pode ser.

Cumprimentos amigos,
António Taveira

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RE: C.C. filho do tecelão Domenico Colombo

#298447 | tmacedo | 28 feb 2012 10:47 | In reply to: #298362

http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=298444

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RE: C.C. filho do tecelão Domenico Colombo

#298512 | chartri | 28 feb 2012 21:41 | In reply to: #298447

Caro António Taveira
Agora não percebi
Terá que ir a Vale do Paraiso (Azambuja) no dia 11 de Março 2012....

Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo

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RE: C.C. filho do tecelão Domenico Colombo

#298513 | tmacedo | 28 feb 2012 21:55 | In reply to: #298512

Caro Ricardo Charters,

Como podia perceber se ainda não há que perceber! Terá que esperar que eu explique http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=298444

Cumprimentos,
António Taveira

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Cristóvão Colombo ou o espião ao serviço de Portugal que passou por Vale do Paraíso

#300153 | chartri | 18 mar 2012 17:24 | In reply to: #298513

Cristóvão Colombo ou o espião ao serviço de Portugal que passou por Vale do Paraíso

Cristóvão Colombo, o navegador que descobriu a América, não nasceu em Génova, Itália, como alguns especialistas defendem, mas na vila alentejana de Cuba por volta de 1450. Sancho Anes da Silva, seu nome verdadeiro, seria filho da Infanta D. Leonor de Portugal (futura Imperatriz do Sacro Império Romano-Germânico) e de D. João Meneses da Silva (futuro Beato Amadeu). Era ainda um espião ao serviço de D.João II, Rei de Portugal, com quem se encontrou no Vale do Paraíso, Azambuja,“no termo de Santarém”, no dia 11 de Março de 1493.

É pelo menos esta a teoria sobre a identidade de Cristóvão Colombo que é defendida por dois investigadores, engenheiros de profissão, José e António Mattos e Silva, que apresentaram na Casa Colombo, no Vale do Paraíso, Azambuja, uma conferência intitulada “Colon: finalmente descoberta a sua verdadeira identidade?”. A palestra integrou-se na celebração dos 519 anos da histórica audiência de D. João II com Cristóvão Colombo no local.

A 3 de Agosto de 1492 a expedição de Colon zarpa de Espanha com três caravelas. A 12 de Outubro chega ao continente americano e Colon inicia a viagem de regresso à Europa em Janeiro de 1493. Passa nos Açores e em Março de 1493 chega a Lisboa “com o pretexto de ter sofrido um temporal que o teria desviado da rota”. Após a entrevista com D.João II, no Vale do Paraíso, Colon regressa a Lisboa, mas não sem antes visitar a Rainha D. Leonor que se encontrava no Convento de Santo António da Castanheira, em Vila Franca de Xira. Embarca em Lisboa com destino a Palos, onde chegou dois dias depois. Dirige-se, por terra, para Barcelona, para uma entrevista com os Reis Católicos.

Os dois investigadores acreditam que o agente secreto ao serviço de Portugal, estava assim a ganhar tempo para que a Bula Inter Coetera (que localizava, a 100 léguas a Poente de Cabo Verde, o meridiano de separação dos territórios sob jurisdição de Portugal e Espanha), promulgada pelo Papa Alexandre VI, fosse publicada (sê-lo-ia a 3 de Maio de 1493) antes do Vaticano saber o resultado da primeira viagem de Colon.

* Notícia completa na edição semanal de O MIRANTE.

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RE: Cristóvão Colombo ou o espião ao serviço de Portugal que passou por Vale do Paraíso

#300156 | HRC1947 | 18 mar 2012 17:50 | In reply to: #300153

Confrades;

Para que conste;


http://ebicuba.drealentejo.pt/ebicuba/jornal/jornal08/pagina-personalidades/cristovao_colon.htm

Cumptºs
Ana Simões

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RE: Cristóvão Colombo ou o espião ao serviço de Portugal que passou por Vale do Paraíso

#300157 | tmacedo | 18 mar 2012 17:55 | In reply to: #300153

Caro Ricardo Charters,

E é logo em resposta à minha mensagem que é colocado o seu "flyer" - já é sina.

Um abraço,
António Taveira

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